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Cystoisospora e eimeria agente agressor: protozoários intestinais Protozoários: Protozoologia: estudo dos protozoários Habitat: espécies de vida livre: mares, lagos, águas estagnadas, esgotos (água e alimento) - em associação com animais ou vegetais: mutualistas, comensais ou como parasitos - 65000 conhecidos –10000 parasitas - são eucariontes, unicelulares, sem parede celular - membrana lipoproteica (permeabilidade) - organelas (muitas e diferenciadas) - nutrição, excreção, respiração, locomoção e reprodução - tamanho: 1,0 µm a 200 µm - morfologia: *vegetativa: trofozoítos, bradizoítos, taquizoítos, merozoítos, esporozoítos (forma ativa) *cisto ou oocisto- forma de resistência no ambiente *reprodutiva – gametas (macrogametas femininas e microgametas masculinas). Locomoção: diferencia os protozoários: - pseudópodes (também nutrição) cilio* flagelos (com ou sem membrana ondulante) Classificação dos protozoários (locomoção) Filo Sarcomastigophora Subfilo Sarcodina - pseudópodes Subfilo Mastigophora - flagelados e hemoflagelados Filo Apicomplexa - deslizamento (microtúbulos) Filo Ciliophora - cílios Filo protista sub-filo: sporozoa classe: coccídea família: eimeriidae Eimeriaspp. E..tenella, E..necatrix, E..brunetti, E. . máxima, E..mitis, E..acervulina: Galinhas E..zuerni, E. . bovis, E..alabamensis: Bovinos E..crandallis, E.. ovinoidalis, E..bakuensis: Ovinos E. .arloingi, E.. ninakohlyakimovae: Caprinos E.. debliecki: Suínos E.. flavescens, E. intestinalis, E.stiedae (fígado): Coelhos Eimeria Localização: células epiteliais de intestino Distribuição: mundial Identificação: - Coproparasitológico: Oocisto - Raspado ou cortes histopatológicos Eimeria spp.: Oocistos Esféricos, elípticos ou ovais. 15 a 50μm. Casca refrátil: Brilha! Oocistos Esporogonia Eimeria spp.: Oocistos (Ambiental) - Oocisto não esporulado - Esporulação: Massa protoplasmática se divide em 4 esporoblastos e posteriormente em esporocistos. No interior de cada esporocisto há 2 esporozoítos. Oocistoesporulado é a Fase infectante Infecção e Esquizogonia -Assexuada Infecção: Ingestão oocisto esporulado. - Liberação dos esporozoítos (ativados bile e tripsina) - Penetração na célula epitelial intestinal: trofozoíto - Fissão binária trofozoíto: estrutura esquizonte - Dentro de cada esquizonte: Inúmeros merozoítos Gametogonia e formação oocisto- fase sexuada - Merozoítos liberados originam gametócitos masculinos (microgametócitos) e femininos (macrogametócitos) - Microgametas flagelados rompem a célula hospedeira, penetra no macrogameta, fusionam o núcleo e originam zigoto - Zigoto=oocisto não esporulado, que será eliminado pelas fezes Eimeria spp.: Cicloevolutivo Filo Protista sub-filo: sporozoa classe: coccídea família: eimeriidae Cystoisospora spp. Cystoisospora suis: Suínos Cystoisospora canis e C. ohioensis: Cães Cystoisospora felis e C. rivolta: Gatos - Ciclo semelhante Eimeria spp., mas difereem: *1 oocisto esporulado: 2 esporocistos: cada esporocisto com 4 esporozoítos. - Estágio extra-intestinais: Baço, fígado e linfonodos em suínos podem re- invadir a mucosa intestinal e causar sinais clínicos. - Roedores: Reservatórios (oocistos de cães e gatos). Cystoisospora spp Ciclo evolutivo: Roedor: Reservatório Aspectos gerais sobre Eimeria e Cystoisospora Epidemiologia - Hospedeiro-específicas. - Manejo de granjas de aves e suínos e currais: Camas oferecem condições ótimas para esporulação. - Fatores de risco: *Superlotação. *Temperatura. *Umidade - Imunidade adquirida. Patologia - Alterações em mucosa intestinal: densidade parasitária X localização intestinal. - Ruptura das células com esquizontes ou gamontes: Recuperação lenta *Alteração morfológica da microvilosidade *Diminuição absorção intestinal. - Infecção intensa: Na ruptura das células há hemorragia. Coccidiose em aves - Coccidiose cecal (E.tenella): Pintinhos 3 a 7semanas - Diarréia com sangue, apatia, penas caídas - Infecção subclínica: Diminuição produtividade - Coccidiose do intestino delgado (E. necatrix, E.brunetti, E. acervulina, E. máxima, E. mitis) - Aves adultas - Infecções subclínicas: Mais comuns Diagnóstico - Exame pós-morte - Alteração anátomo – patológicas - Coproparasitológico: *Efeitos patogênicos ocorrem pré-produção de oocistos. *Sem correlação entre quantidade de oocisto e severidade da infecção. Tratamento - sulfonamidas Controle - Manejo: *Cama limpa *Bebedores e comedores altos *Boa ventilação - Anticoccídeos na ração. Coccidiose em bovinos - Distribuição mundial - Bovinos jovens (<1 ano) - Fezes sanguinolentas. - Enterite e diarreia. - Superlotação. - Alimentos sem higiene
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