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Desenvolvimento Pré-natal

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O período pré-natal (“anterior ao nascimento”) é o 
tempo decorrido entre a concepção (a união entre um 
ovo — ovócito — e um espermatozoide) e o 
nascimento. Esse período é dividido em dois estágios: 
o período embrionário, que abrange as oito primeiras 
semanas, e o período fetal, correspondente às 30 
semanas restantes. O período embrionário é 
excepcionalmente agitado. No final desse período, 
todos os órgãos principais já estão formados e o 
embrião, a forma inicial do corpo, tem uma aparência 
nitidamente humana. No período fetal mais longo, os 
órgãos do feto crescem e se tornam mais complexos. 
A derivação do plano corporal básico do adulto pode 
ser descrito como um tubo dentro de um tubo. Esse 
plano básico se torna evidente por volta do 2
o
 mês do 
desenvolvimento. A parede externa do corpo perfaz o 
tubo externo, e o tubo interno — nessa visão em corte 
através do abdome — é o tubo digestório. Esses dois 
tubos são separados por uma cavidade serosa. No 
abdome, essa cavidade se chama cavidade peritoneal. 
1. Pele. A pele possui duas camadas: uma camada 
externa, chamada epiderme, e uma interna coriácea, 
chamada derme. 
 2. Parede corporal externa. A parede corporal 
externa consiste basicamente nos músculos do tronco. 
Na direção dorsal, ela também contém a coluna 
vertebral em que se encontra a medula espinal. As 
costelas estão conectadas a cada vértebra óssea na 
região torácica da parede do tronco. 
3. Cavidade corporal e tubo interno. O tubo interno 
consiste nas estruturas respiratórias e digestórias. Esse 
corte através do abdome mostra a cavidade peritoneal, 
revestida pelas serosas visceral e parietal, envolvendo 
o tubo digestório (estômago, intestinos etc.). O tubo 
digestório possui uma parede muscular, sendo 
revestido internamente por uma camada de células. 
4. Rins e gônadas. Os rins estão situados mais ao 
fundo, diretamente a partir da parede corporal dorsal, 
na região lombar do dorso, posterior à serosa parietal. 
As gônadas (testículos ou ovários) originam-se em 
uma posição similar, mas migram para outras regiões 
do corpo durante o período fetal. 
 5. Membros. Os membros consistem principalmente 
em osso, músculo e pele. 
Na região torácica, o plano corporal é similar. As 
estruturas respiratórias formam o tubo interno. As 
cavidades corporais no tórax são a cavidade pleural, 
em volta dos pulmões, e a cavidade pericárdica, em 
volta do coração. As serosas parietal e visceral 
revestem essas cavidades também. 
Estágios do desenvolvimento pré-natal 
 
Plano corporal básico 
 
Plano corporal básico 
 
 
 
Todo mês, um dos dois ovários de uma mulher fértil 
libera um ovo imaturo, chamado ovócito. Essa célula 
geralmente é conduzida para a tuba uterina, que 
proporciona uma rota direta para o útero. A fertilização 
de um ovócito por um espermatozoide ocorre no terço 
lateral da tuba uterina. O ovócito fertilizado, que agora 
se chama zigoto (“união”), é levado na direção do 
útero. Ao longo do caminho, ele se divide 
repetidamente, produzindo duas células, depois quatro 
células, oito células e assim por diante. Como não há 
muito tempo para o crescimento celular entre as 
divisões, as células resultantes ficam cada vez 
menores. Essa primeira sequência da divisão, chamada 
clivagem, proporciona o grande número de células 
necessárias para criar o embrião. 
Em aproximadamente 72 horas após a fertilização, a 
clivagem gerou um agrupamento sólido de 12 a 16 
células, chamado mórula. Durante o quarto dia, a 
mórula em seu estágio atual — consistindo agora em 
60 células, aproximadamente — entra no útero. Ela 
necessita de líquido, que se concentra em uma 
cavidade central. Essa nova estrutura cheia de líquido 
se chama blastocisto. Dois tipos distintos de células 
são evidentes no estágio de blastocisto: um 
agrupamento de células em um lado da cavidade 
blastocística, chamado massa celular interna, e a 
camada de células que circunda a cavidade, chamada 
trofoblasto. A massa celular interna formará o embrião 
e o trofoblasto ajudará a formar a placenta — a 
estrutura que transfere os nutrientes da mãe para o feto. 
O estágio de blastocisto dura aproximadamente três 
dias, ou seja, do 4º ao 7º dia. Na maior parte desse 
tempo, o blastocisto flutua livremente na cavidade 
uterina, mas no 6º dia ele começa a se entocar na 
parede uterina. Esse processo, conhecido como 
implantação, dura cerca de uma semana. Na 
implantação, a camada de trofoblasto se corrói para 
dentro até o blastocisto inteiro se incorporar à parede 
uterina. Em algumas gestações, a massa celular interna 
de um único blastocisto se divide em duas durante os 
primeiros estágios de clivagem da 1º ou 2º semana. 
Isso produz gêmeos idênticos, também chamados 
gêmeos monozigóticos (monozigótico = proveniente 
de um zigoto). 
Período embrionário 
 
 
 2ª semana: o embrião em duas camadas 
Aproximadamente nove dias após a fertilização, a 
massa celular interna se dividiu em duas camadas de 
células, o epiblasto e o hipoblasto. As extensões dessas 
camadas de células formam dois sacos preenchidos 
com líquido, semelhantes a dois balões se tocando, 
com o epiblasto e o hipoblasto na área de contato. 
Juntos, o epiblasto e o hipoblasto compõem o disco 
embrionário bilaminar, que vai dar origem ao corpo 
inteiro. O saco formado por uma extensão do epiblasto 
é o saco amniótico, cuja membrana externa se chama 
âmnio, e a cavidade interna do saco amniótico é 
preenchida com líquido amniótico, que é uma proteção 
contra o choque físico tanto para o embrião em 
desenvolvimento quanto para o feto, e ele permanece 
até o momento do nascimento. Você pode ter ouvido a 
expressão: “A bolsa da mãe rompeu imediatamente 
antes do nascimento”. Isso se refere à ruptura do saco 
amniótico e à liberação do seu líquido amniótico 
quando o corpo da mulher dá início ao trabalho de 
parto, processo em que o feto maduro é expelido do 
útero. 
O saco vitelino, formado por uma extensão do 
hipoblasto, abriga uma quantidade muito pequena de 
vitelo, a qual é insignificante como fonte de alimento. 
O saco vitelino humano é importante porque é a partir 
de uma porção dele que é formado o tubo digestório. 
Além disso, o tecido em volta do saco vitelino produz 
as primeiras células e vasos sanguíneos. 
 
 
 
 
 
 
 
 3ª semana: o embrião em três camadas 
A linha primitiva e as três camadas germinativas 
Durante a 3ª semana, o embrião passa de um disco de 
duas camadas para um disco de três camadas 
(trilaminar). Esse processo, chamado gastrulação, 
forma as três camadas germinativas primárias — 
ectoderma, mesoderma e endoderma — a partir das 
quais todos os tecidos do corpo se desenvolvem. A 
camada germinativa começa a se formar no 14º e 15º 
dias, quando surge um sulco chamado linha primitiva 
na superfície dorsal do epiblasto. 
As células do epiblasto migram em direção a essa 
linha. No 14º e 15º dias, as primeiras células que 
migram pela linha primitiva deslocam as células do 
hipoblasto subjacente e se transformam no endoderma. 
Depois, começando no 16º dia, as células do epiblasto 
que chegam formam uma nova camada entre o 
epiblasto e o endoderma, chamada mesoderma. As 
células do epiblasto que permanecem na superfície 
dorsal do embrião compõem o ectoderma. Desse 
modo, as três camadas germinativas primárias do 
corpo são estabelecidas, todas elas derivadas das 
células do epiblasto. 
Ectoderma (“pele externa”; em azul): forma a camada 
externa da pele (epiderme), o cérebro e a medula 
espinal. 
Mesoderma (“pele média”; em vermelho): forma 
músculo, osso e tecidos conjuntivos. 
 Endoderma (“pele interna”; em amarelo): forma o 
revestimento interior do tubo interno (revestimento 
epitelial). 
As três camadas germinativas diferem quanto à 
estrutura de seus tecidos. Um tecido é um conjunto de 
células similares que desempenham uma função 
comum.O ectoderma e o endoderma são tecidos 
epiteliais, ou epitélios — camadas de células bem 
unidas. O mesoderma, por outro lado, é um tecido 
mesenquimatoso. Um mesênquima é qualquer tecido 
embrionário com células estreladas que não se ligam 
umas às outras. Assim, as células mesenquimatosas 
ficam livres para migrar amplamente dentro do 
embrião. 
 
 Notocorda 
Em uma extremidade da linha primitiva existe uma 
intumescência chamada nó primitivo. As células do 
epiblasto que se movem pelo nó primitivo migram 
diretamente na direção anterior. Essas células 
mesodérmicas, junto com algumas células do 
endoderma subjacente, formam um bastonete chamado 
notocorda. A notocorda define o eixo corporal (a linha 
média que divide o lado esquerdo e o lado direito do 
corpo), estende-se por todo o comprimento do corpo e 
é o lugar da futura coluna vertebral. A notocorda 
aparece no 16º dia e por volta do 18º dia alcança a 
futura região da cabeça. 
 Neurulação 
À medida que a notocorda se desenvolve, ela sinaliza 
para que o ectoderma sobrejacente comece a formar a 
medula espinal e o encéfalo, um evento chamado 
neurulação. Especificamente, o ectoderma na linha 
média dorsal se espessa em uma placa neural e depois 
começa a dobrar para dentro como um sulco neural. 
Esse sulco se aprofunda até um tubo neural oco ser 
pinçado para dentro do corpo. O fechamento do tubo 
neural começa no final da 3ª semana, na região que 
será o pescoço, e depois prossegue para as direções 
craniana (na direção da cabeça ou coroa) e caudal (na 
direção da cauda). O fechamento completo ocorre no 
final da 4ª semana. A porção craniana desse tubo 
neural se transforma no encéfalo e o resto passa a ser a 
medula espinal. As células da crista neural são puxadas 
para dentro do corpo junto com o tubo neural 
invaginado. As células da crista neural são originárias 
das células ectodérmicas nas cristas laterais (pregas 
neurais) da placa neural e situam-se na posição 
imediatamente externa ao tubo neural fechado. A crista 
neural forma as células nervosas sensoriais e algumas 
outras estruturas importantes. 
A capacidade de um grupo de células influenciar a 
direção do desenvolvimento de outras células chama-
se indução. A influência da notocorda na formação do 
tubo neural é um exemplo de indução. Na verdade, a 
notocorda inicia uma reação em cadeia de induções 
que continuam por todo o desenvolvimento. O 
distúrbio de qualquer um desses processos indutivos 
pode resultar em anomalias do desenvolvimento. 
 
 
 
 
 
 
 
 Começa a diferenciação do mesoderma 
No meio da 3ª semana, o mesoderma situa-se 
lateralmente à notocorda, em ambos os lados do corpo, 
e estende-se da posição craniana para a posição caudal 
(da cabeça para a cauda). No final dessa semana, o 
mesoderma dividiu-se em três regiões. Os somitos e o 
mesoderma intermediário são segmentados e formam 
as estruturas segmentadas do tubo externo. O 
mesoderma da placa lateral não é segmentado e está 
associado com o desenvolvimento dos órgãos do tubo 
interno. 
1. Somitos. O mesoderma mais próximo da notocorda 
começa como mesoderma paraxial. Começando na 
posição craniana e avançando na direção caudal, o 
mesoderma paraxial divide-se em uma série de blocos 
chamados somitos. Os somitos são visíveis na 
superfície como uma fileira de saliências 
subectodérmicas em cada lado do dorso. Os somitos 
são os primeiros segmentos corporais e cerca de 40 
pares desenvolvem-se no final da 4ª semana. 
2. Mesoderma intermediário. Ele começa como uma 
faixa contínua de tecido imediatamente lateral ao 
mesoderma paraxial. Influenciado pela segmentação 
dos somitos, o mesoderma intermediário divide-se em 
segmentos esféricos em uma sequência cranial-para-
caudal. Cada segmento do mesoderma intermediário 
conecta-se a um somito. 
3. Placa lateral. Essa parte mais lateral do mesoderma 
permanece sem segmentação. A placa lateral começa 
como uma camada, mas logo se divide em duas. Um 
espaço em forma de cunha forma-se entre essas duas 
camadas. Esse espaço chama-se celoma (“cavidade”). 
As duas divisões resultantes da placa lateral são o 
mesoderma somático, próximo ao ectoderma, e o 
mesoderma esplâncnico, próximo ao endoderma. O 
celoma que se interpõe entre o mesoderma esplâncnico 
e o somático vai originar as cavidades serosas da 
cavidade corporal ventral, ou seja, as cavidades 
peritoneal, pericárdica e pleural. 
Quando comparamos os cortes transversais de um 
embrião na 3ª semana com o plano corporal de um 
adulto, começamos a enxergar algumas semelhanças. 
O ectoderma transforma-se na epiderme da pele; o 
tubo neural transforma-se na medula espinal e o 
endoderma no revestimento do tubo digestório. A 
principal diferença entre o embrião de três semanas e o 
corpo de um adulto é que o embrião ainda é um disco 
plano. O formato corporal tridimensional e cilíndrico 
forma-se durante a 4ª semana. 
 4ª semana: o corpo toma forma 
Dobramento 
O embrião toma uma forma cilíndrica quando seus 
lados dobram medialmente, erguendo o saco vitelino e 
provocando a sua protrusão na cavidade amniótica. Ao 
mesmo tempo, as regiões da cabeça e cauda dobram-se 
embaixo. O disco embrionário forma um bojo 
ascendente porque está crescendo muito mais rápido 
do que o saco vitelino abaixo dele. Sua dobra lateral é 
provocada pelo rápido crescimento dos somitos. A 
dobra na cabeça e na cauda é provocada pela expansão 
do cérebro e pelo alongamento da medula espinal. 
Em consequência dessas dobras, o embrião adquire 
uma forma de girino por volta do 24º dia. À medida 
que o embrião se torna cilíndrico, ele confina uma 
parte tubular do saco vitelino, chamada intestino 
primitivo (futuras estruturas do tubo digestório e do 
aparelho respiratório). Esse tubo é revestido pelo 
endoderma. O embrião permanece preso ao saco 
vitelino abaixo por meio de um ducto localizado no 
futuro umbigo. Esse ducto passa a fazer parte do 
cordão umbilical. 
Derivados das camadas germinativas 
No 28º dia, o plano corporal humano básico foi 
alcançado. A comparação do corte transversal do 
tronco de um embrião com um mês de idade com o 
corte transversal do corpo de um adulto vai ajudá-lo a 
compreender os derivados adultos das camadas 
germinativas. 
Derivados do ectoderma 
O ectoderma transforma-se em encéfalo, medula 
espinal e epiderme da pele. A epiderme primordial, por 
sua vez, produz o pelo, as unhas dos dedos das mãos e 
dos pés, as glândulas sudoríferas e as glândulas oleosas 
da pele. As células da crista neural, a partir do 
ectoderma, originam as células nervosas sensoriais. 
Além disso, grande parte da crista neural decompõe-se 
em um tecido mesenquimatoso, que vagueia 
livremente pelo corpo embrionário. Esses derivados da 
crista neural produzem estruturas tão variadas quanto 
às células produtoras de pigmento na pele 
(melanócitos) e os ossos da face. 
Derivados do endoderma 
O endoderma transforma-se no revestimento epitelial 
interno do tubo intestinal e seus derivados: os tubos 
respiratórios, os órgãos digestórios e a bexiga urinária. 
Ele também origina as células secretórias das 
glândulas que se desenvolvem a partir do epitélio de 
revestimento do intestino: a tireoide, o timo e as 
glândulas parótidas da faringe; além do fígado e do 
pâncreas a partir do trato digestório. 
Derivados do mesoderma e da notocorda 
O mesoderma tem um destino complexo, então você 
pode começar pela análise de duas partes básicas: a 
notocorda; as porções segmentadas, os somitos e o 
mesoderma intermediário; e os mesodermas não 
segmentados da placa lateral, somático e esplâncnico. 
Notocorda. A notocorda origina uma parte importante 
da coluna vertebral, os núcleos elásticos dos discos 
entre as vértebras. Esses centros esféricos, cada um 
deles chamado núcleo pulposo, proporcionam à coluna 
alguma recuperação enquanto caminhamos. 
Mesodermasegmentado. Cada um dos somitos 
divide-se em três partes. Uma parte é o esclerótomo. 
Suas células migram na direção medial, reúnem-se em 
torno da notocorda e do tubo neural e produzem as 
vértebras e a costela no nível associado. A parte mais 
lateral de cada somito é um dermátomo. Suas células 
migram na direção externa até ficarem bem abaixo do 
ectoderma, onde formam a derme da pele na parte 
dorsal do corpo. A terceira parte de cada somito é o 
miótomo, que fica para trás depois que o esclerótomo e 
o dermátomo migram. Cada miótomo cresce na 
direção ventral até abranger toda a altura dorsal-ventral 
do tronco. Os miótomos transformam-se na 
musculatura segmentada da parede corporal do tronco. 
Além disso, as partes ventrais dos miótomos 
transformam-se nos botões dos membros e formam os 
músculos desses membros. 
O mesoderma intermediário, lateral a cada somito, 
forma os rins e as gônadas. O mesoderma 
intermediário situa-se na mesma posição relativa dos 
rins adultos, fora da cavidade peritoneal, ou na posição 
retroperitoneal. 
Mesoderma não segmentado. O mesoderma 
esplâncnico e somático da placa lateral estão separados 
pela cavidade corporal do celoma. Até agora, o 
mesoderma esplâncnico circunda o revestimento do 
tubo intestinal derivado do endoderma. O mesoderma 
esplâncnico origina a parede inteira dos tubos 
digestório e respiratório, exceto o revestimento 
epitelial interno; isto é, ele forma a musculatura, os 
tecidos conjuntivos e as serosas viscerais escorregadias 
das estruturas digestória e respiratória. O mesoderma 
esplâncnico também origina o coração e a maioria dos 
vasos sanguíneos. O mesoderma somático, 
imediatamente externo ao celoma, produz a serosa 
parietal e a camada dérmica da pele na região ventral 
do corpo. Suas células migram e formam os membros, 
além de produzirem ossos, ligamentos e derme de cada 
um dos membros. 
 
 
 
 
 
 
 5ª a 8ª semanas: o segundo mês do 
desenvolvimento embrionário 
No início do 2º mês, o embrião tem apenas meio 
centímetro de comprimento. Por volta do 28º dia, 
aparecem as estruturas iniciais dos membros, na forma 
de botões de membro. Os botões dos membros 
superiores aparecem um pouco antes do que os botões 
dos membros inferiores. Considere o 2º mês como o 
período em que o corpo se torna menos parecido com 
um girino e começa a assumir uma forma 
reconhecidamente humana. Os membros evoluem dos 
botões rudimentares para extremidades plenamente 
formadas, com dedos das mãos e dos pés. A cabeça 
aumenta rapidamente e ocupa quase a metade do 
volume do corpo inteiro. 
Surgem os olhos, orelhas e nariz, com a face 
adquirindo uma aparência humana à medida que o 
período embrionário se aproxima do encerramento. A 
cauda protuberante do embrião com um mês de vida 
desaparece no final da 8ª semana. Todos os órgãos 
principais já existem no final do 2º mês, pelo menos 
em sua forma rudimentar. Os erros de 
desenvolvimento durante esse período podem provocar 
má-formações graves. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Período fetal 
O período fetal vai da 9ª à 38ª semana. É um período 
de maturação e crescimento rápido das estruturas 
corporais que se estabeleceram no embrião. No 
entanto, o período fetal é mais do que apenas um 
período de crescimento. Durante a primeira metade 
desse período, as células ainda estão se diferenciando 
nos tipos celulares específicos para formar os 
diferentes tecidos do corpo e concluir os detalhes mais 
minuciosos da estrutura corporal. Os partos normais 
ocorrem normalmente 38 semanas após a concepção. 
Um parto prematuro é aquele que ocorre antes do 
tempo. Os bebês que nascem até a 30ª semana (7 
meses) geralmente sobrevivem sem exigir medidas de 
salvamento. A tecnologia médica pode salvar muitos 
fetos nascidos prematuramente, algumas vezes com 22 
semanas (no 6º mês). No entanto, os pulmões dos 
bebês prematuros não são plenamente funcionais e 
pode ocorrer a morte decorrente de dificuldade 
respiratória. Entre esses bebês prematuros que 
sobrevivem, as taxas de problemas visuais e de 
retardamento mental são elevadas.

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