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Resumo Anatomia Odontológica (parte 3)

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dasd 
Vascularização Arterial e Venosa da Face 
Sistema circulatório: formado pelo coração, vasos sanguíneos, vasos linfáticos. 
 
Caminho da carótida (maior irrigação da cabeça e pescoço) 
• Saindo do VE do coração pela artéria Aorta (porção ascendente da Aorta) 
• Artéria se curva e forma o arco da Aorta (Porção descendente da Aorta – membros inferiores) 
• No arco da Aorta há o tronco Braquiocefálico que se divide em Artéria carótida comum do lado direito e artéria 
subclávia do lado direito 
• No arco da Aorta sai a Artéria carótida comum do lado esquerdo e também a A. subclávia esquerda (diretamente 
da Aorta, sem divisão) 
• Outras artérias também irrigam a cabeça: artérias vertebrais 
• A única diferença da Carótida esquerda e direita é a origem 
 
Diferenças entre artérias e veias 
• Termos numéricos: há mais veias do que artérias 
• Pressão: a pressão nas artérias é sempre maior que das veias 
• Superficialidade: as veias são mais superficiais que as artérias 
 
Carótida interna e externa 
• Aproximadamente na altura da cartilagem tireóidea a carótida comum se divide em carótida interna e externa 
• Diferença 
o Carótida interna: não emite nenhum ramo no pescoço, continua um trajeto ascendente, entra pelo crânio 
por meio do canal carótico, dentro do ramo se ramifica 
o Carótida externa: se distribui para a face, cabeça e pescoço 
• Bifurcação: bulbo carotídeo 
 
Artéria Carótida Externa 
dasd 
• A. Tireóidea superior (ramo colateral que vai para a gl. tireoidea) 
• A. Lingual 
• A. Facial (trajeto tortuoso) 
• A. Occipital 
• A. Auricular posterior 
• A. Faríngea ascendente 
• A. Temporal Superficial (irrigação no frontal, parietal...) – Irriga o couro cabeludo e não o m. temporal 
• A. Maxilar 
Carótida externa 
• Limite superior é a artéria maxilar 
• Ramos no seu corpo: ramos colaterais 
• Últimos dois ramos da artéria: ramos terminais 
 
Artéria Facial 
• Origem: carótida externa 
• Levando sangue para tecido mole 
• Passa pela parte medial do ângulo da mandíbula 
• Aspecto tortuoso 
• Na borda anterior do musculo masseter essa artéria cruza, ficando superficial e sobe em direção ao nariz 
dasd 
• Irrigação Arterial da Porção Anterior da face, mas principalmente para os tecidos moles (lábio superior e inferior, 
músculos da mimica, bochecha , orbicular da boca..) 
• Anastomoses com Artérias Contralaterais (microcirculação ou circulação colateral) 
• Ramos 
o Artéria submentual 
o Artéria Labial Inferior 
o Artéria Labial Superior 
o Pequenos ramos na porção lateral do nariz 
o Artéria Angular (onde termina) 
 
Artéria Maxilar 
• Leva sangue para o Osso, dentes (todos), músculos da mastigação 
• Artéria mais volumosa 
• Ramo terminal da Carótida externa 
• Irriga a Maxila e a Mandíbula 
• Apresenta Ramos colaterais (9) e Ramos terminais (2) 
• Trajeto na fossa infratemporal, passando medialmente ao côndilo 
• Ramos Colaterais 
o Artéria Meníngea Média 
▪ Atravessa o forame espinhoso e entra no crânio, irrigando parte das meninges 
▪ Irriga região extra-crâniana 
o Artéria Alveolar Inferior 
▪ Ramo descendente 
▪ Entra na mandíbula pelo forame da mandíbula, percorrendo o canal Mandíbular 
▪ Irriga o osso da mandíbula 
▪ Emite outros ramos: ramos dentais, que levam sangue a polpa, e ramos peridentais 
▪ Na altura do pré-molar inferior, ela se bifurca e sai da mandíbula pelo forame mentual 
• Assim se chama artéria mentual 
▪ Realiza anastomoses com artérias submentuais 
• Ramos Musculares/Colaterais 
o Rr. Pterigóideos medial e lateral 
o A. Massetérica 
o A. Temporal Profunda Posterior 
o A. Temporal Profunda Anterior 
dasd 
 
 
• Ramos colaterais 
o Artéria Alveolar Superior Posterior 
▪ Passa pelos forames alveolares 
▪ Leva sangue arterial para a polpa e para o periodonto dos molares e pré-molares superiores 
▪ Como chega o sangue a polpa? Sangue saí do VE do coração pega o Bronquio Braquiocefálico, 
depois a artéria carótida comum, artéria carótica externa, artéria maxilar, artéria alveolar 
superior posterior, chega a polpa dos dentes superiores 
o Artéria Infra-Orbital 
▪ Passa pelo sulco, canal e fissura orbital superior e vai para o soalho da orbita 
▪ Libera os ramos: artéria alveolar superior anterior que leva sangue para os caninos e incisivos 
superiores 
• Ou seja a Artéria alveolar superior anterior é um ramo da Artéria Infra-Orbital 
• Ramos terminais 
o Artéria palatina descendente 
▪ Passa por dentro de um canal palatino e se divide em artéria palatina maior e menor 
▪ A. Palatina maior: irrigação do palato duro 
▪ A. Palatina menor: irrigação do palato mole 
dasd 
o Artéria Esfeno palatina 
▪ Saí da fossa pterigopalatina em direção a cavidade nasal (acompanha septo nasal) 
▪ Atravessa a maxila e sai pelo forame incisivo 
▪ Irrigação de boa parte do nariz e de parte do palato duro 
 
 
Vascularização Arterial da Face 
• Há intensa vascularização colateral, ramos do lado direito se comunicam com o esquerdo 
• Pode ter união de ramos da carótida externa com a Interna (irrigação abundante – microcirculação) 
• Procedimentos Cirúrgicos: incisão com elevada quantidade de sangue e rápida cicatrização (por causa da passagem 
de células de defesa, sangue...) 
 
dasd 
VASCULARIZAÇÃO ARTERIAL E VENOSA DA FACE PARTE II 
• Sangue de todo o corpo direto para o coração 
• Quando ele chega no coração, o sangue entra na pequena circulação pulmonar 
• Características que diferem veias de artérias 
o Estrutura histológica dos vasos (veias mais delgadas, artérias mais grossas) 
• Variação anatômica mais complexa que as artérias 
 
Veia temporal Superficial (mais de um ramo) 
dasd 
 
 
Veia maxilar (se une ao temporal superficial) 
dasd 
 
Veia retro mandibular (formada pelo temporal superficial + maxilar) 
dasd 
 
 
Plexo Venoso Pterigóideo (rede de vasos) 
Região onde há o processo pteridgóide do osso esfenoide, região infratemporal 
Há os músculos pterigóideo medial e lateral, bucinador, músculos da mastigação, da mandibular... 
dasd 
 
Ramo Posterior da Veia Retromandibular 
Ramo Anterior da Veia Retromandibular 
Veia Jugular Externa 
• Veia Occipital se une ao ramo posterior da veia retromandibular 
• Há duas veias jugulares: a interna e a externa 
 
Veia Jugular interna 
• Tem o início no forame Jugular, e trás a maior quantidade de sangue venoso da cavidade craniana 
• Veias da face drenam para a veia jugular interna 
dasd 
 
 
Veia alveolar inferior (vem da mandíbula) 
 
 
Região Anterior da Face 
Veia facial 
Começa perto do ângulo medial do olho 
Veia profunda da face: comunicação com o plexo venoso pterigoideo 
dasd 
 
Veia facial comum 
• Desemboca na Veia Jugular Interna 
• Veia subclávia vem dos membros superiores 
• Veia Braquiocefálica direita: Veia jugular externa + Veia Jugular Interna + Veia subclávia direita 
• Veia Braquiocefálica esquerda: Veia jugular externa + Veia subclávia 
• Veia Cava Superior: Veia Braquicefálica direita + Veia Braquiocefálica esquerda 
o Essa vai direto para o Átrio Esquerdo 
 
 
dasd 
 
 
Veia Infraorbital e Veias Oftálmicas 
dasd 
 
 
Considerações importantes sobre as veias 
• Há uma maior variação anatômica 
• Ausência de válvulas nas veias da face 
• Fluxo sanguíneo retrógrado 
• Pode ocorrer infecções a distancia 
o Triângulo perigoso da face (espinha causar infecções cerebrais, etc..) 
 
Anatomia das Glândulas Salivares 
• São glândulas anexas do Sistema Digestório 
• Produção de saliva 
o Umedecer e lubrificar o alimento para deglutição 
o Amilase (ptialina) – início da digestão (carboidratos) 
o Auxilia na sensação de tato 
o Autóclise (limpeza) 
o Imunoglobulinas 
o Eletrólitos – tampão salivar 
• Divisão 
o Glândulas Salivares Maiores (sempre pares) 
▪ Parótida 
▪ Submandibular 
▪ Sublingual 
o Glândulas salivares menores 
• Produção Salivar 
o Qualidade/dia: 800ml a 1500 ml/dia 
o Fluxo salivar - REPOUSO: 0,3 – 0,5 ml/min 
- SECRETANTE (alimentação): 1ml/min 
 
Glândula Parótida 
• 25% produçãosalivar 
• Envolta por uma cápsula fibrosa (fáscia parotídea): isola a glândula dos tecidos ao redor 
• Ocupa a região lateral da face à frente e abaixo da orelha, abaixo do arco zigomático e superficialmente ao 
masseter 
• Maior glândula em tamanho 
• Doenças 
o Cachumba 
o Parotidite bacteriana (pacientes com fluxo de saliva diminuído) 
 
dasd 
• Ducto Parotídeo: 
o Passa superficialmente ao masseter 
o Fura o musculo bucinador (2º molar) e cai na boca 
o 4 a 6 cm de comprimento 
o 5 mm de diâmetro 
o Emerge da face anterior 
o 1,5 cm INF arco zigomático 
o As vezes encontra-se glândula parótida acessória 
 
• Nervo: VII Par de nervos cranianos – Nervo facial 
o Esse nervo passa pela glândula mas não o inerva 
 
• INERVAÇÃO SENSITIVA (o que faz sentir DOR) 
o N. auricular magno 
o N. Auriculotemporal 
 
• INERVAÇÃO PARASSIMPÁTICA (quem faz produzir saliva) 
o N. Glossofaríngeo (IX par de nervos cranianos) 
 
 
Glândula Submandibular 
• 2º maior glândula salivar 
• Formato de noz 
• Produção 60-65% saliva 
• Glândula encapsulada 
• Saliva mais viscosa (pegajosa) 
 
• Ducto submandibular 
o Leva a saliva produzida ao soalho da boca 
o 5 cm COMPRIMENTO 
o Trajeto anterior e tortuoso 
o Local comum formação de cálculo (cálculo salivar ou sialolitíase) 
o Abre-se na boca na Carúncula sublingual 
 
• Maior parte da glândula se localizada inferiormente ao músculo Milohiódeo (na fóvea submandibular) 
o Formato de letra “C” 
 
• Inervação sensitiva (dor) 
o N. Lingual 
 
• Inervação parassimpática (produção de saliva) 
o N. corda do Tímpano (VII) 
▪ Ramo do nervo facial 
dasd 
 
 
Glândula Sublingual 
• Menor das glândulas salivares maiores 
• Não apresenta cápsula 
• 10% produção saliva 
• Massa em forma de ferradura ao redor do frênulo lingual 
• Saliva ainda mais viscosa 
• Ductos de Rivinus 
o Não apresenta ducto único 
o 20 a 30 ductos individuais 
o Ducto sublingual maior – abertura no assoalho da boca 
o Entupimento dos ductos, formando um aumento de volume: RÂNULA 
• Localização 
o Assoalho da boca 
o Superiormente ao M. Milohiódeo 
o Medialmente ao corpo da mandíbula 
o Encaixa-se na fóvea sublingual 
• INERVAÇÃO 
o Igual da gl. Submandibular 
o Inervada pelo nervo FACIAL: N. CORDA DO TÍMPANO (VII) 
 
Glândulas Salivares Menores 
• Camada submucosa das regiões bucal, labial, no palato mole e partes laterais do palato duro e no assoalho da boca 
• Inervação: facial 
o Mesma das gl. Submandibular e sublingual 
• Saliva super viscosa 
 
Fisiologia das glândula salivares 
• 2 tipos de secreção protéica: 
o Secreção serosa (líquida) 
▪ Rica em Ptialina – amidos 
▪ Gl. Parótida 
 
o Secreção Mucosa (viscosa) 
▪ Rica em Mucina – lubrificação e proteção das superfícies 
• Tipos de excreção 
o Parótida – Serosa 
o Submandibular e sublingual – mista 
o Glds salivares menores – mucosa 
• pH – entre 6 e 7 (faixa favorável para digestão da ptialina) 
 
Sialopenia (produção de pouca saliva) e Sialorreia (produção de muita saliva) 
Fatores que afetam produção salivar 
dasd 
 
 
Cavidade Nasal – Seios Paranasais 
Órgãos do sistema respiratório 
• Contração de Músculos Torácicos => pressão negativa nos pulmões 
• Órgãos tubulares: nariz, cavidade nasal, faringe, laringe, traquéia, brônquios, árvore bronquial – alvéolos 
pulmonares 
 
Nariz (órgão do sistema respiratório) 
É uma projeção externa da cavidade nasal, formado por osso e cartilagem 
• Parte mais anterior: dorso 
• Aberturas do nariz: narinas 
• Divisão do nariz (lado esquerdo e direito): septo nasal 
• Pelos na abertura do nariz com função de filtragem: vibrissas 
 
Cavidade Nasal 
Aquilo que está posteriormente ao nariz, posteriormente a abertura piriforme 
• Dividida em duas câmaras pelo septo nasal, que é formado por osso (vômer e etmoide) e cartilagem (septal): lado 
direito e lado esquerdo 
• Comunica-se posteriormente com a parte nasal da faringe 
• Comunica-se anteriormente com o nariz 
• Conchas Nasais (3) 
o Concha nasal média e superior: etmoide 
o Concha nasal inferior: osso a parte 
• Meatos Nasais (espaços criados pelas conchas nasais) 
o Meato nasal inferior (entre a concha nasal inferior e o soalho da cavidade nasal) 
o Meato nasal médio (entre a concha nasal média e a inferior) 
o Meato nasal superior (entre a concha nasal superior e a média) 
• Presença de um epitélio com células produtoras de MUCO 
dasd 
 
 
• Óstios dos seios paranasais (aberturas/todos se comunicam com a cavidade nasal) 
o Exemplo: Óstio maxilar 
▪ Drenagem para o meato maxilar médio 
 
 
• Receptores olfatórios 
 
Relação com a lagrima (função secundária) 
dasd 
Cavidade nasal recebe secreção das glândulas lacrimais 
Lágrima função de lubrificar o globo ocular 
• Lágrima está constantemente sendo produzido e recolhida pelos pontos lacrimais 
• Vai para os canalículos lacrimais, drenam para o saco lacrimal, percorre o ducto nasolacrimal, que vai para 
o meato nasal inferior 
 
Seios faciais 
Generalidades 
Nomenclatura 
• Presentes nos ossos pneumáticos e todos se comunicam com a cavidade nasal 
• Seio Frontal 
• Seio Etmoidal (CÉLULAS – MAIS DE UMA CAVIDADE) 
o Células etmoidais anteriores e posteriores 
• Seio Maxilar 
• Seio esfenoidal 
 
dasd 
• Nesses seios há a presença de um epitélio com células produtoras de MUCO que circula nos seios nasais e vai para 
a faringe 
o Circulação é importante para filtrar (impurezas retidas) e aquecer 
 
Funções dos seios paranasais 
• Umidificar e aquecer o ar inspirado 
• Regular a pressão intranasal 
• Aumentar a área receptores (olfação) 
• Diminuir o peso do esqueleto facial (ossos ocos) 
• Absorção de choques 
• Contribuir no crescimento facial 
• Ressonância da voz 
 
Desenvolvimento 
• Desenvolvimento relacionado com a função nasal, ou seja, com o fluxo nasal (fluxo de ar) 
• Potencial de crescimento durante toda a vida 
• Variedade de tamanho 
• Volume de 15 a 30 ml (seio maxilar) 
 
 
Drenagem dos seios paranasais 
• Seio FRONTAL, MAXILAR e CÉLULAS ETMOIDAIS ANTERIORES => Meato Nasal Médio 
• Seio ESFENOIDAL, CÉLULAS ETMOIDAIS POSTEIORES => Meato Nasal Superior 
• Ducto nasolacrimal => Meato Nasal inferior 
 
Seios MAXILAR 
Limites 
• Superior: cavidade orbitária 
• Inferior: processo Alveolar da maxila 
• Medial: Cavidade nasal 
• Lateral: face lateral da maxila, processo zigomático alveolar, parede lateral do seio maxilar 
• Anterior: parede anterior do seio maxilar 
• Posterior: processo pterigoide do osso esfenoide 
dasd 
 
Cárie: possibilidade de gerar uma infecção bacteriana no seio (sinusite) 
 
Características do Epitélio 
• Mucoperiósteo / 1mm espessura / colocaração rósea 
• Epitélio colunar ciliado pseudo-estratificado 
• Lâmina própria de tecido frouxo e elástico 
o Ar entra em contato com o muco e os cílios 
 
 
Óstium do Seio maxilar 
• Função: drena para a cavidade nasal (meato médio) 
• Desvio do septo nasal, entupimento do Ostium: Sinusite 
• Pode haver um ostium acessório (10% dos pacientes) 
 
 
Sinusite Maxilar 
• Definição: processo inflamatório do seio maxilar 
• Pode oferecer dor de dente 
• Incidência 
o 14% adultos jovens 
o 4,6% consultas médicas 
 
Etiologia e Fatores Predisponentes: 
o Obstrução do ostium, Desvio de septo 
o Função ciliar alterada 
dasd 
o Secreções viscosas no interior do seio 
o Pacientes imunodeficientes 
o Contaminação por bactérias da boca 
 
Casos Clínicos – Seios Paranasais 
• Sinusite odontogênica: extração dentária que resulta na comunicação entre o seio maxilar e a cavidade 
bucal 
• Durante a extração, como fecha a comunicação bucosinusal? Entender a anatomia do paciente, realizar 
incisão da gengiva e, posterior, sutura oclusiva 
• Caso essa comunicação permaneça? Ocorre a formação de um epitélio (situação crônica). Primeiro trata a 
sinusite e depois a cirurgia. Radiografia Radiopaca = branca, sinusite, secreção 
o 1º Incisão circular, 2º Incisão relaxante, descolar a gengiva 
o Radiolúcido = preto, ar 
• Casoa raiz permaneça no seio maxilar? Incisão, corte do osso, lavagem e retirada da raiz 
 
 
Generalidades do Sistema Nervoso Central 
Sistema Nervoso 
Funções 
• Captação de estímulos 
o Ambiente frio, colocar mão na chapa quente, escuridão 
• Interpretação dos estímulos 
• Resposta ao estímulo 
o Começar a tremer, retirar a mão da chapa, dilatar a pupila 
 
Divisão Funcional e Anatômica do Sistema nervoso 
• Central (SNC) 
o Formado por encéfalo e medula espinal 
o Função de interpretação dos estímulos 
• Periférico (SNP) 
o Formado por nervos e gânglios nervosos 
o Função de captação de estímulos para levar ao cérebro e promover a resposta ao estímulo 
 
SNP pode ser: 
• Sistema Aferente 
o Envia informação dos receptores ao SNC 
o Colocou sal na língua e começou a salivar 
• Sistema Eferente 
o Envia ordens do SNC para músculos e glândulas 
o Pode ser dividido em: 
▪ Somático 
• Envia ordens do SNC para músculos esqueléticos 
• Sob o comando do indivíduo 
▪ Autônomo 
• Envia ordens do SNC para musculatura lisa, cardíaca e glândulas 
• Foge do comando do indivíduo 
• Água na boca 
• Apresenta (acelerador e freio): 
o Parte Simpática 
▪ Catecolaminas (adrenalina) 
dasd 
▪ Reação de luta e fuga 
o Parte Parassimpática 
▪ Relaxamento 
Terminologia 
Núcleo => corpos/massa de neurônios e dendritos localizados dentro do SNC (dentro do cérebro) 
Gânglio => mesma coisa do que núcleo, só que os corpos de neurônios se localizam fora do SNC 
Trato ou fascículo => feixe de axônios e dendritos (fibras nervosas = nervos) localizados dentro do SNC 
Nervos => feixe de axônios e dendritos (fibras nervosas) localizados fora do SNC 
 
SISTEMA NERVOSO CENTRAL 
Divisão 
• Encéfalo (Parte do SNC contido na cavidade craniana/neurocrânio) 
o Tronco encefálico 
▪ Mesencéfalo 
▪ Ponte 
▪ Bulbo 
o Diencéfalo 
▪ Tálamo 
▪ Hipotálamo 
▪ Epitálamo 
o Hemisférios Cerebrais ou telencéfalo (corresponde ao cérebro 
o Cerebelo 
• Medula Espinhal 
o Corresponde a parte pós forame magno, começa depois do bulbo 
o Vai emitindo nervos (sistema periférico) 
 
 
Sistema Nervoso Central (substâncias) 
Cérebro 
• Substância Cinzenta 
o Localizada externamente, sendo chamada de córtex 
o Presença de vários corpos celulares 
• Substância Branca 
dasd 
o Feixes de axônios (tratos e fascículos) 
▪ Revestido pela bainha de mielina (proteína de característica esbranquiçada) 
 
Medula 
• Substância Cinzenta 
o Localizada na parte interna 
• Substância Branca 
o Localizada na parte externa 
 
Cerebelo 
• Com muita substância cinzenta, diferente do telencéfalo 
• Apresenta grande quantidade de neurônios (metade dos do telencéfalo estão no cerebelo) 
 
Sistema nervoso central (medula espinhal) 
• Estrutura cilíndrica – 31 segmentos 
• 31 pares de nervos espinhais (entre cada segmento sai o nervo) 
o 8 Cervicais 12 Toráxicas 5Lombares 5Sacrais 1Coccicigio 
• Continuação do encéfalo (bulbo) 
• Início: forame magno 
• Término: L2 (segunda vértebra lombar) 
• 42 a 45 cm de comprimento 
• Parte final: Cone medular terminal ou cauda equina 
• Da medula partem nervos 
o Nervos podem ser sensitivos (aferente) ou motores (eferente) 
o Uma parte do nervo contrai o músculo, outra leva sinal de temperatura, etc.. 
dasd 
 
 
Dermátomos 
• Área da pele que é inervado por um determinado nervo sensitivo 
• Nervos são todos sensitivos e motores (oferece sensibildade ou movimentação de uma região) 
 
 
Sistema Nervoso Central (aula 2) 
• O encefálo e a Medula apresenta um envoltório (tecidos especializados que envolvem/protege todo o SNC) 
• Esses envoltórios são chamados de Meninge 
 
Envoltórios Medulares (meninges) 
Três meninges que envolvem o SNC (medula + encefálo): 
• DURA-MÁTER: mais externa, espessura de uma folha de papel 
• ARACNÓIDE: mais medial/interno. Apresenta esse nome pois dela parte alguns filamentos que lembram 
teia de aranha (espaço subaracnóideo) 
• PIA-MÁTER: fica em contato direto com a medula ou o encefálo (SNC). É a mais fina de todas. Filamentos 
da aracnóide chegam até ela, conectando as duas meninges. 
dasd 
 
 
Líquido Cerébro-espinhal ou Líquido Cefaloraquidiano ou Licor 
• Líquido que circula ao redor de todo o SNC, e em alguns lugares no interior da medula ou encefálo 
• Localiza-se no espaço sub-aracnóideo (entre os filamentos) e também no canal central 
• Líquido transparente/cristalino 
 
Meningite 
• Processo inflamatório ou infeccioso das meninges 
• Pode ser causado por bactéria ou vírus 
• Exame: punção lombar (aspiração do licor, para verificação de pus, vírus, bactéria) 
• Sintomas: cefaleia, rigidez de nuca, desorientação, dificuldade de fala vômitos por conta de aumento da 
pressão intracraniana 
 
Anatomia do Envoltório Medular 
dasd 
• Espaço subdural: entre a dura-máter e a aracnoide. Abaixo da dura-máter 
• Espaço Epidural: entre a dura-máter e o osso da vertebra. Acima da dura-máter 
 
Medula Espinhal 
• Substância branca: axônios mielínicos de neurônios sensitivos (S) e motores (M). Na porção periférica 
• Substância cinzenta: corpos de neurônios, axônios e dendritos amielínicos. Na porção central. Se 
organiza na forma de H 
 
 
Substância Cinzenta 
Vista anterior 
 
 
Prolongamento dos cornos formam os nervos espinhais (3) 
• Há um par de nervos espinhais para cada segmento da medula (cada vértebra) 
• Cada nervo espinhal apresenta uma raiz dorsal (1) e uma raiz ventral - barriga (4) 
• Nervo espinhal é a junção da raiz dorsal com a raiz ventral 
dasd 
 
 
Características das raízes 
• A raiz dorsal (posterior): apresenta um Gânglio (acúmulo de corpos celulares) e é exclusivamente 
sensitiva 
• A raiz ventral (anterior): é exclusivamente motora 
• Nervo espinhal: união das duas raízes, é sensitiva e motor 
 
Nos Nervos (Sistema nervoso Periférico) há a possibilidade de ter: 
• Nervos sensitivos: responsáveis pela sensibilidade (dor, pressão, temperatura) ou sensibilidade especial 
(visão, olfato, audição). Leva uma informação ao SNC (aferente) 
• Nervos motores: leva ordem ao músculos, glândulas (eferente) 
Disco intervertebral 
• Disco de cartilagem 
• Função: deixar um espaço entre as vértebras, permitindo a saída do nervo espinhais 
• Hérnia de disco: quando o disco fica escapando comprimindo o nervo espinhal, ou uma das suas raízes 
o Caso comprima a raiz posterior (sensitiva): pessoa perde a sensibilidade, causando 
formigamento ou dores 
o Caso comprima a raiz ventral (motora): pessoa perde a movimentação de determinada região 
 
Anatomia 
1- Gânglio Espinhal 
2- Raíz Posterior (sensitiva) 
3- Nervo Espinhal 
4- Raíz Anterior (motora) 
5- Fissura Mediana Anterior (sulco bem profundo chama-se fissura) 
6- Sulco Mediano Posterior 
7- Canal Central (circula o licor) 
dasd 
 
Dermátomos 
Importante para entender a região dormente e procurar lesões 
Significado: área de pele (cutânea) inervada por um determinado nervo periférico. Pode ser nervo espinhal 
ou craniano 
 
Encefálo 
Dura-máter: revestimento mais externo 
Licor: função principal de defesa, proteção mecânica (suspenção), possui células de defesa (leucócitos), 
coletor de detritos oriundos do metabolismo celular. Depois esse líquido cai na corrente sanguínea. 
 
Anatomia 
1. Tronco encefálico (conexão entre encefálo e medula) 
1.1 Mesencéfalo 
1.2 Ponte 
1.3 Bulbo 
 
2. Diencéfalo 
2.1 Tálamo 
2.2 Hipotálamo 
2.3 Epitálamo 
 
3. Hemisférios Cerebrais 
 
4. Cerebelo (muita substância cinzenta) 
• Função de equilíbrio, acomodação do globo ocular, cruzamento de algumas acomodações sensoriais 
 
5. Corpo caloso (une os hemisférios cerebrais) 
dasd 
 
 
Sistema Nervoso Central (parte 3) 
Tronco encefálico 
• Faz conexões com: 
o Cerebelo 
o Telencefalo 
o Diencefalo 
o Medula espinhal 
• Qualquer coisa que passa para a medula, passa pelo tronco encefálico 
• No tronco há origem de nervos cranianos (SNP) 
• Dividido em três partes: 
o Mesencéfalo 
o Ponte 
o Bulbo 
• Sulco bulbocontínuo: sulco formado entre a ponte e o bulbodasd 
 
Mesencéfalo 
• Localizado entre a ponte e o diencéfalo 
• Aqueduto do mesencéfalo: canal que atravessa o mesencéfalo, por onde circula o Lícor 
(líquido cérebro espinhal) 
o Descendo forma um ventrículo cerebral 
o Licor transita em volta da medula, mas também pelo canal central 
 
Vista posterior do Tronco Encefálico 
• Mesencefálo (parte mais superior do tronco) 
o Pedúnculo cerebral: conecta o tronco encefálico com o telencéfalo, localiza-se mais 
lateralmente 
 
o Colículos superiores: 4 projeções arredondas, eles são responsáveis pelos 
movimentos reflexos visuais, alguns movimentos do globo ocular e de acomodação 
do globo ocular 
dasd 
 
 
o Colículos inferiores: relação com movimentos reflexos auditivos (desvio) 
 
• Mesencéfalo conecta-se com o telencéfalo (hemisférios cerebrais) 
• Corpo Pineal: estrutura entre os colículos superiores, formato de pinha, não faz parte do 
mesencéfalo, faz parte do Diencéfalo (epitálamo) 
dasd 
 
• Ventrículos Cerebrais: espaço aumentado por onde o licor passa, são câmaras bem 
delimitadas onde fica um líquido circulante 
o Por dentro desses ventrículos também circula artérias e veias 
o IV ventrículo cerebral 
o III ventrículo: fica na transição do diencéfalo com o mesencéfalo 
 
 
Vista anterior do Tronco Encefálico (olhando de frente) 
dasd 
 
 
Ponte 
• Região intermediária do tronco encefálico 
o Localizada cranialmente ao bulbo e ventralmente ao cerebelo, inferiormente ao 
mesencéfalo 
• Faz a conexão Medula - Encéfalo 
• Passa vários tratos e núcleos 
o Tratos: feixes de axônios dentro do SNC 
• Presença de Núcleos pneumotáxico e do V PC, VI PC, VII PC e VIII PC 
o Núcleo: acúmulo de corpos celulares no SNC 
• São núcleos do NERVO TRIGÊMIO (responsável pela sensibilidade de quase toda a boca: 
palato, bochecha, dente...) 
o Nervo apresenta origem na ponte 
• Também há a presença do NERVO FACIAL (inervação dos músculos da mímica facial, do 
ventre posterior do digástrico, estiloioIdeo 
• Presença do pedúculo CEREBELAR (comunicação da ponte com o cerebelo) 
dasd 
 
Ponte e suas conexões (tratos) 
• Fibras (tratos) Transversais: fazem a conexão da ponte com o cerebelo (pedúculo 
cerebelar médio) 
• Fibras (tratos) Longitudinais: fazem a conexão medula e bulbo com o encéfalo 
 
Trigêmio 
• Via ascendente: leva a dor ao córtex cerebral 
• Via descendente: leva dor ao corpo, através da medula, contração dos membros 
involuntariamente (arco-reflexo) 
dasd 
 
 
Bulbo (medula oblonga) 
• Extensão intracraniana da medula 
• Começa exatamente a partir do forame magno (acima) 
• Porção inferior do tronco encefálico (3cm) 
• Limite superior: sulco bulbo-pontino 
• No bulbo há inúmeros tratos ascendentes (aferente) e descendentes (eferente) 
 
Face Anterior 
• Olivas bulbares: lateralmente, são corpos de neurônios que formam núcleos 
• Pirâmide: presente na face anterior do bulbo, estrutura alongada, nela passam tratos 
motores originados no córtex (casca) cerebral 
• Decussação das pirâmides: local onde ocorre o cruzamento dos tratos motores (lesão no 
lado esquerdo do encéfalo afeta lado direito do corpo) 
 
Cerebelo 
• Localização: 
o Posteriormente ao tronco encefálico 
o Posteroinferiormente aos hemisférios cerebrais 
dasd 
• Há uma meninge (dura-máter) que separa o cerebelo dos hemisférios cerebrais (não há 
contato direto) 
• 50% do total de neurônios encefálicos se encontram no cerebelo 
• Apresenta 2 hemisférios cerebelares (lado direito e esquerdo) 
 
• Conexões 
o Realiza conexões fortíssimas com o tronco encefálico (mesencéfalo, ponte* e 
bulbo) 
o Maior conexão com a ponte, no pedúnculo cerebelar médio 
o Conexão com a o bulbo, com o pedúnculo cerebelar inferior 
o Conexão com o Mesencéfalo com o pedúnculo cerebelar superior 
 
• Função do Cerebelo 
o Manutenção do Equilíbrio 
▪ Controle dos músculos posturais (dorso, tórax, ombro, membros inferiores, 
membros superiores, abdômen) para manter o corpo ereto (equilíbrio) 
▪ Controle de alguns movimentos oculares 
o Coordenação de movimentos 
▪ Chega várias ordens vindas do tronco encefálico, informações visuais, 
ouvido, músculos... 
o Doença que afeta o cerebelo pode afetar o equilíbrio e queda frequente 
 
Diencéfalo 
• Localizada mais centralmente 
• Dividida em: 
o Tálamo 
o Hipotálamo (comunica-se com a glândula hipófise) 
o Epitálamo (forma a glândula pineal) 
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Tálamo 
• São 2 massas ovóides de tecido nervoso com 3 cm 
• Função: 
o Retransmissão de estímulos sensoriais 
o Atividade motora 
o Expressão emocional 
o Integração de informação sensorial 
Hipotálamo 
• Pequena porção do diencéfalo 
• Localiza-se ântero-inferiormente ao tálamo 
• Controla sistema nervoso autônomo (subdivisão do SNP) 
o Batimentos cardíacos 
o Peristaltismo 
o Contração da bexiga 
o Centro da fome 
o Controla temperatura 
o Recebe impulsos sensoriais viscerais 
o Raiva/agressão 
Epitálamo 
• Forma o corpo pineal (que produz a melatonina) 
o Melatonina dita os ciclos circadianos 
• Superiormente ao mesencéfalo 
 
Telencéfalo 
dasd 
• Hemisférios cerebrais 
• Substância 
o Substância Cinzenta (Córtex Cerebral: dor e movimentação) 
o Substância Branca (na parte central) 
 
• Corpo estriado 
• Divido em dois hemisférios cerebrais: direito e esquerdo 
o São separados por uma prega de dura-máter que se chama foice cerebral 
o Se conectam no corpo estriado ou corpo caloso 
 
• A separação do lado direito e esquerdo se chama: Fissura Longitudinal 
• Giros: estruturas arredondadas, com curvaturas 
• Sulcos: entre os giros 
• Fissuras: são os sulcos mais profundos presentes em todo o telencéfalo 
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Lobos (divisão em regiões do telencéfalo) 
• Parietal 
• Frontal 
• Temporal 
• Occipital 
• Insular (abaixo do temporal) 
 
 
Córtex Cerebral 
• Partes do córtex responsável por determinada função (sensorial ou motora) 
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Nervos Cranianos 
• Feixe de axônio presente no SNP 
• 12 pares de nervos craniano (lado direito e esquerdo) 
o Números romanos, representam a região por onde sai do crânio 
 
Origem no encéfalo 
• 10 pares de origem real em núcleos troncoencefálicos (ponte*, bulbo*, mesencéfalo) 
▪ O olfatório e o óptico não tem relação com o troncoencefálico 
▪ Números romanos (sequência que saem do crânio) 
 
Origem aparentes encefálicas 
▪ Local onde ele se exterioriza do encefálo 
▪ Nervo Trigêmio: origem na ponte encefálica 
 
Origem aparentes cranial 
▪ Local onde o nervo se exterioriza da cavidade craniana 
o Nervo óptico: sai pelo canal óptico 
o Nervo vestíbulo-coclear (8 par): sai pelo poro acústico interno 
 
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Classificação dos nervos cranianos 
 
• Sensitivos: nervo aferente (leva para o SNC). Ex: nervo olfatório, nervo óptico (dor, temperatura, 
pressão, sensibilidade especial) 
• Motores: nervo eferente (sai do SNC). Ex: nervo hipoglosso 
• Mistos (sensitivos/motores/autônomos): Ex. Nervo trigêmeo (V par de nervos cranianos) 
 
Nervos Cranianos 
Nervo Olfatório (I) 
• Nervo exclusivamente sensitivo (olfato) 
• Vários filetes (nervos) atravessam a região do osso etmoide (lâmina cribiforme = origem) 
• Levam o estimulo nervoso até uma região chamado de bulbo olfatório (núcleo) 
• Do bulbo olfatório sai um feixe de axônios (trato olfatório) 
• Será levado para uma área olfatória no córtex cerebral (lobo piriforme) onde será interpretado, 
localizado no telencéfalo 
o Anosmia = perda do olfato 
▪ Lesão na lâmina cribiforme, covid, medicamento 
 
 
 
Nervo Óptico (II) 
• Exclusivamente sensitivo (visão) 
dasd 
• Catarata: embaçamento do cristalino 
• Na retina existem células especiais chamadas de Cones e Bastonetes, que captam a luz e transformam 
a luz em um estimulo elétrico, que percorre o nervo óptico 
• ORIGEM= canal óptico 
 
Caminho: 
• O nervo óptico sai do globo ocular e entra dentro da cavidade craniana pelo canal óptico 
• Os dois nervos ópticos se encontram em uma estrutura em forma de X (quiasma óptico) 
• Após o quiasmahá o trato óptico que já faz parte do SNC, ocorre uma sinapse no tálamo (núcleo 
geniculado) 
• Leva estimulo até uma região do telencéfalo na região do lobo Occipital (córtex visual), onde será 
interpretado 
o Amaurose= perda parcial ou total da visão 
▪ Dano na região occipital, no nervo ou no próprio globo ocular 
 
Nervo Oculomotor (III) 
• Totalmente eferente 
• Nervo motor e parassimpático 
• ORIGEM encefálica: Tronco encefálico 
• ORIGEM cranial: Fissura orbital 
 
Na parte do SISTEMA EFERENTE SOMÁTICO 
• Motor para os músculos extrínsecos do olho (nervo eferente) 
• 1º FUNÇÃO: Promove a movimentação do globo ocular 
o Músculos extrínsecos do olho: reto superior, reto inferior, reto lateral, reto medial, obliquo 
superior, oblíquo inferior, elevador da pálpebra superior 
• 2º FUNÇÃO: Inerva 4 músculos que movimentam o globo ocular + o músculo da pálpebra 
o Reto superior, reto inferior, reto medial, oblíquo inferior 
dasd 
 
Na parte parassimpática (SISTEMA EFERENTE AUTÔNOMO): 
• Fibras parassimpáticas aos músculos intrínsecos do olho (ciliar e esfíncter da íris) 
o Fazem com que a pupila fique mais aberta/dilatada ou mais fechada/constricta 
• Midríase = dilatação das pupilas 
• Miose = constrição das pupilas (situação de muita luz) 
• Oftalmoplegia: paralisia do músculo que movimenta o olho 
 
Nervo Troclear (IV) 
• Exclusivamente motor (para o m. oblíquo superior do olho) 
• Nervo eferente 
• ORIGEM encefálica: Tronco encefálico 
• ORIGEM cranial: Fissura orbital 
• Oftalmoplegia: paralisia dos músculos extrínsecos do olho 
 
Nervo Trigêmeo (V) 
• Nervo misto: sensitivo (aferente) / motor (eferente) 
o Parte sensitiva: boca, dentes, língua, olfato 
• ORIGEM ENCEFÁLICA: Tronco encefálico (ponte) 
• Presença do Gânglio Trigeminal, por onde imerge 3 nervos (ramo oftálmico, maxilar e mandibular) 
dasd 
 
• TRÊS ORIGENS CRANIAL 
o Fissura Orbital Superior: nervo oftálmico 
o Forame Redondo: nervo maxilar 
o Forame oval: nervo mandibular 
dasd 
 
 
• Nervo Oftálmico: exclusivamente sensitivo (só aferente) 
• Nervo Maxilar: exclusivamente sensitivo (só aferente) 
• Nervo Mandibular: é mista (sensitiva e motora) 
 
 
Nervo Abducente (VI) 
• Outro nervo envolvido na movimentação do globo ocular 
• É um nervo eferente 
• É um nervo exclusivamente motor (para o m. reto lateral do olho) 
• Oftalmoplegia 
• Passa pela fissura orbital superior 
• ORIGEM encefálica: Tronco encefálico 
dasd 
• ORIGEM cranial: Fissura orbital 
 
Nervo abducente, troclear e Oculomotor 
• Os três tem passam na fissura orbital superior 
• São os nervos que promovem a movimentação do globo ocular 
• Ambos promovem oftalmoplegia 
Nervo Facial (VII) 
• Origem encefálica: tronco encefálico (transição da ponte para o bulbo) 
• Origem cranial: forame Estilomastóideo 
• Nervo Misto: Sensitivo/Motor/Autônomo (gustação) 
o Sensitivo: pressão, dor, temperatura 
o Motor: faz a movimentação de alguns músculos (mímica facial, estiloioideo) 
o Eferente Autônomo: Parassimpática (gls salivares: submandibular e a sublingual) 
 
• Fibras motoras 
o Sai do crânio pelo forame Estilomastóideo, passa pela gld Parótidea (plexo parotídeo) e se direciona 
aos músculos da expressão facial, ventre posterior do m. digástrico e para o m. estilo-hioídeo 
dasd 
 
• Paralisia facial= paralisia dos músculos da expressão facial 
o Causas: 
▪ AVC 
▪ Paralisia facial de Bell (idiopática): pode ter relação viral (herpes vírus), pode ser reversível 
 
• Fibras sensitivas 
o Oferece uma sensibilidade: gustação dos 2/3 anteriores da língua; sensibilidade geral (dor, pressão 
e temperatura) de parte da orelha externa e propriocepção dos músculos faciais 
o Ageusia= redução ou perda do paladar, COVID 
 
• Fibras autônomas 
o Estimular a produção de saliva das Glândulas Submandibular e Sublingual 
o Produção de lagrima na Glândula lacrimal 
 
dasd 
 
Nervo Vestibulococlear (VIII) 
• Nervo sensitivo (aferente) 
• Função: audição e equilíbrio 
• O nervo manda sinal do Órgão espiral da cóclea (gânglio espiral) para o SNC 
o Labirintite: distúrbio na cóclea (equilíbrio) 
• Sinapse no bulbo 
• Tálamo e área auditiva d córtex cerebral 
 
 
Nervo Glossofaríngeo (IX) 
• Nervo Sensitivo/motor/autônomo 
• Função: gustação e deglutição 
• ORIGEM APARENTE CRANIAL: Forame Jugular 
• ORIGEM ENCEFÁLICA: Tronco encefálico (bulbo) 
dasd 
 
• Fibras sensitivas 
o Sensibilidade geral no terço posterior da língua - Base da língua (sensibilidade e gustação - 
paladar), tonsilas e mucosa da faringe 
 
• Fibras motoras 
o Inerva alguns mm. da faringe e estilofaringeo 
 
• Fibras autônomas 
o Glândula parótida produzir saliva 
 
 
Nervo Vago (X) 
• Nervo misto: Sensitivo (gustação, sensibilidade geral – dor pressão e temperatura) /Motor/Autônomo 
• Não fica restrito só a região da cabeça e pescoço, espalha ao tórax, abdômen, pelve 
• ORIGEM ENCEFÁLICA: Núcleo motor no bulbo 
• ORIGEM CRANIAL: Forame jugular, saí junto com o Glossofaríngeo 
dasd 
 
• Fibras Motoras 
o Músculos da faringe e laringe, vias respiratórias, pulmões, órgãos dos sistemas digestório, 
urinário e genital 
• Fibras Sensitivas 
o Orelha, faringe, laringe, vísceras torácicas, abdominais e pélvicas 
• Fibras autônomas 
o Vísceras torácicas, abdominais e pélvicas 
 
Estímulo Vagal: Pode fazer uma bradicardia fazendo massagem no pescoço e olhos (regiões onde o nervo vago 
passa) 
 
Nervo Acessório (XI) 
• Nervo exclusivamente motor 
• ORIGEM ENCEFÁLICA: Troncoencefálo (bulbo) e espinal 
• ORIGEM CRANIAL: Forame jugular 
• Vai para Músculos da faringe e laringe, ECM (esternocleideomastóideo) e trapézio 
dasd 
 
Nervo Hipoglosso (XII) 
• Exclusivamente Motor (eferente) 
• Inerva músculos da língua 
• ORIGEM ENCEFÁLICA: No trocoencefálico - Núcleo motor no bulbo 
• ORIGEM CRANIAL: Canal do Hipoglosso 
 
• Fibras motoras 
o Músculos da Língua 
o Alça do hipoglosso: mm. infra e gênio-hioídeos 
• Glossoplegia= paralisia parcial ou total da língua 
 
 
 
 
 
 
Nervo Trigêmio (V – PAR DE NERVOS CRANIANOS) 
• Origem Encefálica: Tronco encefálico 
• Forma um gânglio por onde parte 3 raízes de nervos 
o V par 1º divisão: nervo oftálmica 
dasd 
o V par 2º divisão: nervo maxilar 
o V par 3º divisão: nervo mandibular 
 
Gânglio Trigeminal 
1. Nervo Oftálmico (sai pela fissura orbital superior) 
2. Forame redondo (por onde o nervo maxilar sai) 
3. Nervo Maxilar 
4. Forame oval (por onde o nervo mandibular sai) 
5. Nervo Mandibular 
 
Divisões do Nervo trigêmio (nervo misto = fibras aferentes e eferentes) 
• Oftálmico: sensitivo (primeiro dermátomo) 
• Maxilar: sensitivo (segundo dermátomo) 
dasd 
• Mandibular: sensitivo e motor (terceiro dermátomo) 
 
Dermátomo (área de pele que é inervada pelo trigemio) 
 
 
Nervo Maxilar 
• Saí do crânio pelo forame redondo 
• Emite um ramo que vai para a dura-matér = N. Meníngeo 
• Emite um outro ramo = N. Zigomático (que se subdivide em:) 
o N. zigomaticotemporal 
o N. zigomaticofacial (passa pelo forame zigomático) 
 
Nervos palatinos (ramo do nervo maxilar) 
• É bilateral 
• Começa na fossa pterigopalatina 
• Divide-se em: N. PALATINO MAIOR e N. PALATINO MENOR 
o Eles saem, respectivamente, pelo forame palatino MAIOR e MENOR 
 
• Nervo Palatino Menor 
o Vai para a mucosa do palato mole e úvula 
• Nervo Palatino Maior 
o Vai para o palato e mucosa do palato na região de molares e pré-molares 
dasd 
 
 
• Nervo Nasopalatino 
o Inerva a mucosa do palato de canino a canino (pré-maxila) 
o Tem esse nome pois acompanha parte do septo nasal 
 
 
Nervos Alveolares 
o Na maxila os nervos que vão para os dentes são chamados de nervos alveolares 
dasd 
 
 
• N. alveolar posterosuperior 
o Inerva molares superiores (polpa, periodonto e osso alveolar, gengiva vestibular) 
o Extração se siso: inerva o N. alveolar posterosuperior e palatino maior 
 
 
Nervo Infraorbitário 
• Nervo alveolar mediosuperior 
o Inerva o periodonto, polpa dos pré-molaressuperiores 
o Não inerva a parte da gengiva vestibular 
o Variações anatômicas 
dasd 
 
• Nervo alveolar anterosuperior 
o Se origina no canal infraorbital 
o Faz a inervação da polpa/periodonto/osso alveolar do canino, incisivo lateral e 
central superiores 
 
• Ramo terminal do Infraorbitário 
o Vai para a pálpebra, nariz, lábio superior e faz a inervação da gengiva vestibular dos 
incisivos, caninos e pré-molares superiores 
dasd 
 
 
Nervo Mandibular 
• 3º divisão do nervo trigêmeo 
 
Nervo Auriculotemporal 
• Inerva a ATM 
• Origem cranial: forame oval 
 
Nervo Meníngeo 
• Inervação da dura-máter 
 
 
Nervo MANDIBULAR – Ramos Motores 
dasd 
• N. masseterino 
• Nn. Temporais profundos 
• Nn. Pterigóideos 
o Medial 
o Lateral 
 
 
Nervo MANDIBULAR – Ramos Sensitivos 
1- Nervo mandibular 
3- Nervo Bucal 
4- Nervo Alveolar Inferior 
6- Nervo Lingual 
dasd 
 
 
Nervo bucal 
• Inervação sensitiva da bochecha e da gengiva vestibular dos molares inferiores 
 
 
Nervo Lingual 
• Inervação da gengiva lingual de todos os dentes inferiores + 2/3 anteriores da língua 
+ soalho da boca 
• Nervo sensitivo 
• Ramo do nervo facial pega carona (nervo corda do tímpano = nervo facial) 
dasd 
o Esse faz a condução de fibras parassimpáticas do VII PC (facial) às glândulas 
submandibular e sublingual (produção de saliva) 
• Caso ocorra o corte: perda da produção da saliva e da sensibilidade da lingua 
 
 
Nervo alveolar inferior 
• Penetra a mandíbula pelo forame da mandíbula 
• Inerva a polpa e periodonto dos molares e pré-molares inferiores 
• Ele termina no forame mentual, que o nervo alveolar inferior se divide em dois: 
o Nervo Mentual: inerva gengiva vestibular dos incisivos, caninos e pré-molares; 
inervação sensitiva do lábio inferior e da pele do mento 
o Nervo Incisivo: inerva a polpa dos incisivos e caninos inferiores 
dasd 
 
 
Nervo auricular magno 
Inervação no ramo/ângulo da mandíbula 
Nervo cervical (espinhal) 
dasd

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