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ANATOMIA MÉDICO TOPOGRÁFICA 
CLASSIFICAÇÃO POR ZONAS 
Zona 1: Região dos grandes vasos. 
Conduta quando apresenta hematoma: todos devem ser 
explorados. 
Zona 2: Região topográfica dos rins e flancos. 
Conduta quando apresenta hematomas: explorar 
somente quando o hematoma for crescente e/ou pulsátil, 
se o hematoma estiver estável não se deve explorar. 
Zona 3: Região da bexiga, pelve menor. 
Conduta quando apresentar hematomas: 
empacotamento (gaze) pois é uma região com muitas 
varizes e acarreta grandes sangramentos. 
 
MANOBRAS 
Manobra de Pringles: trauma grave no fígado e é 
realizada para conter o sangramento profundo. Deve-se 
clampear o hilo hepático através do forame de Wislow, 
desclampeando a cada 20/60/90 minutos (a depender da 
técnica – Pringles contínuo ou intermitente). 
Sangramento será contido se ele estiver localizado na 
veia porta ou na artéria hepática. 
Manobra de Kocher: é uma manobra cirúrgica que 
consiste na rotação medial do duodeno, realizando um 
descolamento da parede posterior, ou seja, liberando 
esse órgão do retroperitônio. 
Manobra de Mattox: Inicia com a mobilização da 
porção mais baixa do colón descendente, puxando a 
porção esquerda para linha média. A incisão é realizada 
no peritônio esquerdo desde a face lateral do colón 
sigmoide e se estendendo em direção cefálica mediante 
incisão do ligamento esplenorrenal e das inserções 
esplenofrênicas. Ainda, é realizada uma dissecção 
romba entre o baço, o pâncreas, e o mesentério anterior. 
Por fim, as vísceras citadas são deslocadas para direita 
expondo afinal o rim esquerdo, a glândula suprarrenal, 
o ureter esquerdo, os vasos renais e a aorta (do tronco 
celíaco a bifurcação para as artérias ilíacas). 
Manobra de Cattell-Braasch: libera o lado direito 
(delgado, cólon) em direção ao quadrante superior 
esquerdo. Permite melhor visualização do 
retroperitônio inframesocólico (aorta infra-renal, VCI, 
artérias e veias renais, vasos ilíacos, terceira e quarta 
parte do duodeno e vasos mesentéricos superiores). 
MESENTÉRIO E OMENTO 
O mesentério é formado pelas dobras do peritônio que 
suspendem os órgãos da parede abdominal posterior. 
Tecido conjuntivo de sustentação e preenchimento. 
Exemplos: mesentério (ID), mesocólon, mesoapêndice, 
mesovário, etc. 
O omento é formado por duas camadas de peritônio que 
se fundiram. Pode ser subdividido em omento maior e 
menor. 
Omento menor: parte da curvatura menos do estômago 
e é formado por dois ligamentos: hepatoduodenal e 
hepatogástrico. 
Grande epíplo ou omento maior: e origina da 
primeira parte do duodeno e da curvatura maior do 
estômago → envolve o intestino, bloqueia os processos 
inflamatórios – defesa imunológica –, absorção e 
produção de líquidos. 
Plastrão: ação do epíplo de bloqueio do processo 
inflamatório. 
RETROCAVIDADE DOS EPÍPLOS OU BOLSA 
OMENTAL 
A bolsa omental é um espaço oco que permite a 
visualização da parede posterior do estômago e 
pâncreas (entre a curvatura maior e cólon transverso). 
 
Forame de Wislow: comunicação entre cavidade 
abdominal e retrocavidade dos epíplos, abaixo do hilo. 
Limites: raiz inferior do ligamento hepatoduodenal 
(contendo a tríade portal) e o lobo caudado do fígado. 
 
RELEMBRANDO VASCULARIZAÇÃO 
AORTA ABDOMINAL 
1. Frênicas inferiores 
2. Tronco celíaco 
• Gástrica esquerda 
• Hepática comum 
✓ Hepática própria → hilo hepático 
✓ Gástrica direita 
✓ Gastroduodenal 
▪ Gastromental direita 
▪ Pancreático duodenal superior 
• Esplênica 
✓ Gastromental esquerda 
✓ Gástricas curtas 
✓ Gástricas posteriores 
✓ Pancreáticas tributárias (dorsal, magna, 
inferior e caudal) 
3. Mesentérica superior 
4. Renais 
5. Gonadais 
6. Mesentérica inferior 
7. Ilíaca 
(descrição de 3 e 6 posteriormente) 
 
ESÔFAGO 
Tamanho: 25cm de comprimento, com diâmetro de 
2cm. 
Constrições: cervical (causada pela parte cricofaríngea 
do músculo constritor inferior da faringe), 
broncoaórtica (cruzamento do arco da aorta e brônquio 
principal esquerdo) e diafragmática (onde atravessa o 
hiato esofágico do diafragma). 
Musculatura: músculos estriados voluntário no seu 1/3 
superior, músculo liso no 1/3 inferior e ambos no terço 
médio. 
Relação com o diafragma: atravessa o hiato esofágico 
no diafragma no nível de TX. O esôfago está fixado nele 
pelo ligamento frenicoesofágico – permite o movimento 
independente do diafragma e do esôfago durante a 
respiração e deglutição. 
Relação com o estômago: Termina entrando no óstio 
cárdico do estômago à esquerda da linha mediana no 
nível da 7ª cartilagem costal esquerda e TXI, além de 
atravessar a extremidade do processo xifoide. 
Inervação: circundada pelo plexo nervoso esofágico 
(formado pelo nervo vago direito e esquerdo) 
distalmente e pelos troncos simpáticos torácicos 
Linha Z: representa a junção gástrico-esofágica, em 
que há mudança abrupta da túnica mucosa esofágica 
para a túnica mucosa gástrica. Imediatamente acima 
dessa linha há o esfíncter esofágico inferior que evita o 
refluxo gástrico. 
Irrigação da parte abdominal: artéria gástrica 
esquerda e artéria frênica inferior esquerda. 
Drenagem venosa: veia gástrica esquerda → sistema 
venoso porta; veias esofágicas → veia ázigo → sistema 
venoso sistêmico. 
ÓRGÃO SUPRAMESACÓLICOS 
ESTÔMAGO 
 
Ele acumula alimento proveniente do esôfago, 
realizando digestão química e mecânica, além da 
passagem para o duodeno. O suco gástrico converte a 
massa de alimento em uma mistura semilíquida, o 
quimo. Capacidade de 2-3L de alimento! 
Órgão intraperitoneal! 
Localização: localizado em epigástrico e HD, ocupa 
QSD e QSE, entre o duodeno e o esófago. 
Partes do estômago: 
1) Cárdia: é a parte que circunda o óstio cárdico. Em 
decúbito dorsal está geralmente situado 
posteriormente à 6ª cartilagem costal esquerda, no 
nível de TXI. 
2) Fundo gástrico: faz relação com a cúpula esquerda 
do diafragma e é limitado inferiormente na altura do 
óstio cárdico. Em decúbito dorsal, está situado 
posteriormente à costela 6 esquerda, no plano da 
LMC; 
3) Corpo gástrico: entre o fundo e o antro pilórico; 
4) Parte pilórica: antro pilórico → canal pilórico → 
piloro (região esfincteriana do óstio pilórico). 
Localiza-se no plano transpilórico: corta a 8ª 
cartilagem costal e a vértebra L1 (em posição 
ortostática varia de LII a LIV). 
Há esvaziamento do estômago quando a pressão 
intragástrica supera a resistência do piloro. 
Curvaturas: 
• Curvatura menor 
• Curvatura maior: segue inferiormente à esquerda 
da junção do 5º espaço intercostal e LMC, indo para 
a direita, passando profundamente à 9ª ou a 10ª 
cartilagem esquerda, seguindo medialmente até 
encontrar o antro pilórico. 
Interior: recoberta por uma camada de muco que 
protege contra o ácido gástrico. É formada por estrias 
longitudinais denominadas pregas gástricas. As pregas 
gástricas diminuem e desaparecem quando o estômago 
está distendido. 
Relações: é coberto por peritônio, saindo o omento 
maior da curvatura menor e o omento maior da 
curvatura maior 
• Anterior: lobo esquerdo do fígado, diafragma e 
parede abdominal anterior. 
• Posterior: bolsa omental e o pâncreas. 
• Superior: esôfago e diafragma. 
• Inferir: cólon transverso, pâncreas, rim esquerdo. 
• Lateral: baço 
Esqueletopia: altura de T10 – T12/L1; 7ª a 11ª costelas 
Irrigação: 
• Curvatura menor: artérias gástricas D e E. 
• Curvatura maior: arteiras gastromentais D e E 
• Fundo: gástricas curtas e posteriores. 
 
Drenagem: veias gástricas direita e esquerda → veia 
porta; veias gástricas curtas, posteriores e veias 
gastromentais esquerdas → veia esplênica (+VMS) → 
veia porta; veia gastromental direita → VMS 
 
Inervação: a inervação parassimpática provém dos 
troncos vagais anterior e posterior; a inervação 
simpática do estômago é proveniente dos segmentos T6 
a T9da medula espinal. 
Anatomia: incisura cardíaca, incisura angular, 
curvatura maior e menor, fundo, corpo, antro, piloro, 
canal pilórico. Dimensão: pode medir até 25 cm. 
VESÍCULA BILIAR 
Tamanho: 7 a 10cm 
Localização: fossa biliar na face visceral do fígado no 
HD no QSD; 
Relações: 
• Superior: fígado 
• Posterior: veia porta 
• Inferior: duodeno e cólon transverso. 
Esqueletopia: 10ª costela ou L1. 
Irrigação: artéria cística e veia cística. 
Anatomia: colo, corpo (anterior à parte superior do 
duodeno e toca a parte visceral do fígado, o colo 
transverso e parte superior do duodeno), fundo. 
O ducto cístico se une ao ducto hepático comum. 
FÍGADO 
Órgão intraperitoneal! 
Localização: QSD e QSE, epigástrico, hipocôndrio 
direito (maior parte) e hipocôndrio esquerdo. 
Função: com exceção da gordura, todos os nutrientes 
absorvidos pelo sistema digestório são levados primeiro 
ao fígado pelo sistema venoso porta. Realiza também 
atividades metabólicas, armazena glicogênio e secreta 
bile. 
Relações: 
• Anterior: costelas e parede abdominal. 
• Posterior: estômago, rim e glândula suprarrenal D, 
esôfago, duodeno, flexura cólica direita e cólon 
transverso (flexura hepática), omento menor, 
vesícula biliar. 
• Superior: diafragma. 
Esqueletopia: costelas 7 a 11. 
Irrigação: hepática própria (hepática direita e 
esquerda) 
Drenagem: veia porta (entra no fígado conduzindo 
quase todos os nutrientes absorvidos no sistema 
digestório – VMS + esplênica) → veia hepática (v. 
hepática direita, esquerda e intermediária) → VCI 
Inervação: os nervos do fígado são derivados do plexo 
hepático (o maior derivado do plexo celíaco) 
Anatomia: 
Lobos: direito, esquerdo, caudado (posterior e superior) 
– forma o processo papilar a esquerda e o processo 
caudado a direita – e quadrado (posterior) e inferior). 
O hilo hepático divide o lobo quadrado do lobo 
caudado. O que divide o lobo direito do esquerdo é o 
ligamento falciforme. 
Ligamentos: coronário, triangular direito e esquerdo, 
falciforme, redondo (remanescente da veia umbilical), 
venoso, hepatoduodenal, hepatogástrico. 
O ligamento venoso prende a veia cava inferior. 
Todos os ligamentos do fígado são formados por 
tecido conjuntivo, exceto o ligamento redondo, que é 
uma veia obliterada. 
Faces: diafragmática convexa (superior e um tanto 
posterior) e visceral (posteroinferior) – separadas pela 
margem inferior aguda. 
O fígado é recoberto por peritônio, exceto na área nua 
do fígado, na fossa da vesícula biliar e no hilo hepático 
(veia porta, artéria hepática, vasos linfáticos, plexo 
nervoso hepático e ductos hepáticos) 
Recessos: hepatorrenal (bolsa de Morison – situada 
entre a parte direita da face visceral do fígado e o rim e 
a glândula suprarrenal direita → o líquido que drena da 
bolsa omental para esse recesso) e subfrênico 
(separados em recesso direito e esquerdo pelo ligamento 
falciforme. 
Fissuras: fissura sagital direta e fissura sagital esquerda 
(umbilical), unidas pela porta do fígado transversal, 
formando a letra H. 
Tríade portal: ducto colédoco, veia porta (nutrição 
funcional) e artéria hepática própria. 
Segmentação cirúrgica ou segmentação portal: 
A veia porta é dividida em unidades funcionais 
independentes entre si. Logo, se houver a retirada de 
uma delas, o fígado segue seu funcionamento. 
A linha paralela ao segmento IV leva em consideração 
a vesícula biliar e a veia cava, divido o fígado, de acordo 
com a segmentação cirúrgica, em lado direito e 
esquerdo → fissura portal principal/linha de cantlie. 
1-Lobo caudado (segmento I) 
2-Lobo póstero-lateral esquerdo (II) 
3-Lobo ântero-lateral esquerdo. (III) 
4-Lobo medial esquerdo (IV) 
5-Lobo anteromedial direito (V) 
6-Lobo ântero-lateral direito (VI) 
7-Lobo póstero-lateral direito (VII) 
8-Lobo póstero-medial direito. (VIII) 
 
Triângulo de Callot: formado pela base inferior do 
fígado, ducto hepático comum e ducto cístico, utilizado 
para localizar a artéria cística. 
Dimensões: LD não deve passar de 15 cm e LE não 
deve passar de 10 cm. 
PÂNCREAS 
Glândula mista que produz, exocrinamente, o suco 
pancreático. 
Localização: retroperitoneal, epigástrio, HD e uma 
porção da região umbilical. 
Relações: 
• Anterior: estômago, bolsa omental, artéria 
mesentérica superior e mesocólon transverso. 
• Posterior: aorta, cava inferior, rins e suas artérias. 
• Posterior ao corpo: rins, glândulas suprarrenais, 
artérias e veias renais. 
• Superior: artéria esplênica. 
• Lateral: baço. 
• Medial: duodeno. 
Esqueletopia: transversalmente aos corpos das 
vértebras L1 e L2. 
Irrigação: 
Cabeça, colo e processo uncinado: pancreatoduodenais 
superior e inferior, além de ramo da mesentérica. 
Corpo e cauda: artérias pancreáticas (dorsal, magna, 
inferior e caudal) e artéria esplênica. 
Drenagem: Veias pancreáticas. 
Inervação: derivada do nervo vago e esplânico 
abdominopélvico. 
Anatomia: cabeça (processo uncinado) que está 
apoiada sobre a VCI, artéria e veias renais D e veia renal 
esquerda; colo (localizado sobre os vasos mesentéricos 
superiores); corpo e cauda (intimamente relacionada ao 
hilo hepático e flexura E do cólon). 
• Cabeça: intimamente relacionada ao duodeno. 
• Processo uncinado: posterior aos vasos 
mesentéricos superiores. 
• Colo: posteriormente ao colo há a formação da veia 
porta. 
• Corpo e cauda: localizam-se abaixo do tronco 
celíaco, acima da flexura duodenojejunal. A cauda 
é intraperitoneal. 
Dimensão: tamanho médio de 20 cm. 
Ductos: 
• Pancreático principal: se inicia na cauda e atravessa 
o parênquima pancreático até a cabeça do pâncreas 
e se anastomosa com o ducto colédoco, formando a 
ampola de vate, que então se abre na papila maior; 
• Pancreático acessório – papila menor do duodeno. 
OBS: segmentação anatomocirúrgica: divide-se em dois 
segmentos, direito (cefalocervical) e esquerdo 
(corporocaudal), separados pela paucivascular. 
DUODENO 
Tamanho: 25cm. Parte mais curta, mais larga e mais 
fixa do intestino delgado 
Localização: QSD, 1ª porção (superior) é 
intraperitoneal, a 2ª,3ª e 4ª são retroperitoneais. Inicia 
após o esfíncter pilórico e vai até a flexura 
duodenojejunal (ligamento de Treitz). 
Partes do duodeno: 
1) Parte superior: curta ( 5cm), situada 
anterolateralmente ao corpo de L1. Superposta pelo 
fígado e vesícula biliar. A parte proximal possui o 
ligamento hepatoduodenal. 
2) Parte descendente: mais longa (7 a 10cm), desce 
ao longo das faces direitas das vértebras L1 a L3. 
Curva-se ao redor da cabeça do pâncreas, à direita 
da VCI. Papila maior (ampola de water): ducto 
colédoco e ducto pancreático principal. Papila 
menor: ducto pancreático acessório 
3) Parte horizontal: 6-8cm, cruza a vértebra L3. 
Passa sobre a VCI e a aorta. É cruzada pela artéria 
e veias mesentéricas superiores. Superiormente a 
ela está a cabeça do pâncreas. Posteriormente está o 
músculo psoas maior direito, VCI, aorta e vasos 
testiculares ou ováricos direitos. 
4) Parte ascendente: 5cm, começa à esquerda de L3 
e segue superiormente até a margem superior de L2. 
Segue superiormente ao longo do lado esquerdo da 
aorta até alcançar a margem inferior do pâncreas. Se 
une ao jejuno na flexura duodenojejunal, sustentada 
pela inserção do músculo suspensor do duodeno 
(Treitz) 
Ampola (bulbo duodenal): primeiros 2cm, tem 
mesentério e são móveis (intraperitoneal). 
Esqueletopia: L1 a L3 
Parte superior: L1 
Parte descendente: L1-L3 
Parte horizontal: L3 
Parte ascendente: L3-L2 
Irrigação: pancreatoduodenais superior – duodeno 
proximal – e inferior (ramo da AMS) – duodeno distal. 
Drenagem: veias duodenais → veia porta (diretamente 
e indiretamente) 
Inervação: nervos duodenais, que derivam do nervo 
vago e dos nervos esplâncnicos maior e menor.Anatomia: 
Divide-se em quatro porções: superior ou bulbo 
(ligamento hepatoduodenal), descendente (papila maior 
e papila menor), horizontal e ascendente (flexura 
duodenojejunal / ligamento de Treitz). 
BAÇO 
Órgão intraperitoneal! 
Localização: parte superolateral do QSE ou 
Hipocôndrio Esquerdo. 
Função: participa do sistema linfático e no período pré-
natal é um órgão hematopoiético (formador de sangue), 
mas após o nascimento, realiza basicamente a 
destruição de hemácias antigas. Armazena hemácias e 
plaquetas. 
É revestido por uma fina camada fibroelástica em toda 
a sua extensão, exceto no hilo esplênico, por onde 
entram e saem os ramos esplênicos da artéria e veia 
esplênicas. 
Relações: 
• Posterior: parte esquerda do diafragma que separa 
a pleura do pulmão e das costelas IX a XI (recesso 
costodiafragmático). 
• Inferior: flexura cólica esquerda. 
• Medial: rim esquerdo, pâncreas, estômago. 
Dimensões: 12x7 
Só é palpável na parede anterolateral do abdômen 
quando está aumentado. 
Esqueletopia: costelas 9 a 11. 
Irrigação: artéria esplênica (maior ramo do tronco 
celíaco) e veia esplênica. 
Inervação: nervos esplênicos derivados do plexo 
celíaco. 
Anatomia: Forma semilunar com convexidade voltada 
lateralmente e concavidade voltada medialmente. 
Margens: superior e anterior agudar; inferior é 
arredondada 
Extremidades: anterior e posterior. 
Faces: diafragmática e visceral. 
Face visceral – subdivisões: gástrica, renal, cólica e 
pancreática. Encontra-se também o hilo esplênico, 
pedículo esplênico e cauda do pâncreas em contato. 
É peritonizado, exceto no hilo renal. 
Ligamentos: esplenorrenal, frênico-esplênico e gastro- 
esplênico. 
ÓRGÃOS INFRAMESACÓLICOS 
JEJUNO E ÍLEO 
Anatomia: o jejuno inicia na flexura duodenojejunal – 
onde o sistema digestório volta a ser intraperitoneal – e 
o íleo termina na junção ileocecal. 
Dimensão (juntos): 6 a 7 metros. 
Localização: eles podem chegar aos quatro quadrantes, 
mas o jejuno está, em sua maior parte, no QSE e, o íleo, 
no QID. 
Mesentério: prega de peritônio que fixa o jejuno e o 
íleo à parede posterior do abdome. Seu comprimento 
médio é de 20cm. 
Entre as duas camadas do mesentério estão os vasos 
mesentéricos superiores, linfonodos, gordura e nervos 
autonômicos. 
 
Irrigação: artéria mesentérica superior (MAS) → 
artérias jejunais e ileais. Esses ramos formam os arcos 
artérias, que dão origem a artérias retas, denominadas 
vasos retos. 
 
Drenagem: veia mesentérica superior + veia esplênica 
→ veia porta. 
Inervação: plexo nervoso periarterial (circunda a 
AMS), plexo mesentérico superior 
INTESTINO GROSSO 
Função: absorção da água do quimo, convertendo-o em 
fezes semissólidas. 
Partes: ceco, apêndice vermiforme, parte ascendente, 
transversa, descendente e sigmóide do colo, reto e canal 
anal. 
Quais as diferenças anatômicas para o intestino 
delgado? 
• Apêndices omentais do colo; 
• Tênias: (1) mesocólica, à qual se fixa os mesocolos 
transverso e sigmóide; (2) omental, à qual se fixam 
os apêndices omentais; e (3) tênia livre, à qual não 
estão fixados mesocolos nem apêndices omentais. 
• Saculações (entre as pregas semilunares; 
• Maior calibre. 
 
Quais os ramos da artéria mesentérica superior? 
1. Artéria pancreático duodenal inferior 
2. Artéria cólica média 
3. Artérias intestinais (jejunais e ileais) 
4. Artéria cólica direita 
5. Artéria ileocólica → artéria apendicular e artéria 
cecal posterior. 
Quais os ramos da artéria mesentérica inferior? 
1. Artéria cólica esquerda 
2. Artéria sigmóide 
3. Artéria retal superior 
CECO E APÊNDICE VERMIFORME 
O ceco é a primeira parte do intestino grosso. 
Dimensão do ceco: 7,5 cm. 
Localização do ceco: fossa ilíaca. 
Quase totalmente intraperitoneal. 
O óstio ileal projeta-se entre os lábios ileocólico e 
ileocecal (superior e inferior), que formam a crista 
denominada frênulo do óstio ileal. 
O óstio é geralmente fechado por contração tônica, 
apresentando-se como uma papila ileal, que impede 
refluxos para o íleo. 
 
 
Dimensão do apêndice: 6 a 10 cm 
Localização: face posteromedial do ceco. 
O apêndice possui o mesoapêndice, um mesentério 
triangular curto originado na face posterior do 
mesentério. 
Irrigação do ceco: artéria íleo cólica (ramo da AMS) 
Irrigação do apêndice: artéria apendicular 
Drenagem do apêndice e ceco: veia ileocólica → VMS 
+ esplênica → veia porta 
Inervação do ceco e apêndice vermiforme: plexo 
mesentérico superior. 
 
COLO 
 
Partes: ascendente, transversa, descendente e 
sigmóide. 
Esqueletopia: LI (colo transverso) a SIII (colo 
sigmóide) – há muitas variações anatômicas. 
Colo ascendente: segunda parte do IG, que vai do ceco 
até a flexura direita do colo (flexura hepática). É 
retroperitoneal. 
Lateralmente ao colo ascendente há um sulco vertical 
profundo denominado sulco paracólico direito. 
Irrigação do colo ascendente: artérias ileocólica e 
cólica direita (ramos da MAS). 
Drenagem do colo ascendente: veias cólica direita e 
ileocólica → VMS 
Inervação do colo ascendente: plexo mesentérico 
superior 
Colo transverso: terceira parte do IG, que vai da 
flexura hepática a flexura esplênica. 
Irrigação: artéria cólica média (ramo da AMS). Podem 
também receber sangue das artérias cólicas direita e 
esquerda por meio de anastomoses. 
Drenagem: veia cólica média → VMS 
Inervação: plexo mesentérico superior 
Colo descendente: quarta parte do IG retroperitoneal. 
Passa anteriormente a margem lateral do rim esquerdo. 
Como o colon ascendente, possui em sua face lateral um 
sulco paracólico. 
Colo sigmóide: tem forma de S e une o colo 
descendente ao reto. Estende-se da fossa ilíaca até S3, 
onde se une ao reto. 
O fim das tênias do cólon indica a junção retossigmóide. 
Irrigação do colo descendente e sigmóide: artérias 
cólica esquerda e sigmóidea (ramos da AMI). 
Drenagem: veia sigmóidea, retossigmóide e veia cólica 
esquerda → VMI → veia esplênica 
Inervação: nervos esplâncnicos lombares, plexo 
mesentérico superior e plexos periarteriais (simpática); 
nervos esplâncnicos pélvicos (parassimpática) 
 
RETO E CANAL ANAL 
O reto é a parte final do IG, ele é retroperitoneal e 
contínuo com o sigmóide ao nível de SII. 
O reto é contínuo inferiormente com o canal anal 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
RELAÇÕES DO DUODENO

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