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V2-AVALIAÇÃO-FORMATIVA

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MANUAL DO PROGRAMA 
DA AVALIAÇÃO FORMATIVA 
E PROJETO ENADE 
PROGRAMA DA AVALIAÇÃO 
FORMATIVA 
APERFEIÇOAMENTO DE CONHECIMENTOS SISTÊMICOS 
O PASSADO: AVALIAÇÃO POR AVALIAR! 
Segundo PEREIRA e LIBLIK (2008), a avaliação escolar é nos dias de 
hoje, um ponto de conflito entre professores, pais e alunos, pois ao mesmo 
tempo que se reconhece sua importância, não se consegue adequá-la ao 
sistema de ensino para que se torne um instrumento justo e represente a 
realidade da aprendizagem. Muitas vezes na escola, a avaliação é considerada 
como a finalidade da aprendizagem. Serve então, de motivação única, 
desenvolvendo no aluno uma espécie de reflexo condicionado (só se esforça em 
função dos testes, esquecendo geralmente, logo em seguida as noções que 
decorou) e levando o professor a adotar uma estratégia “inversa”: a 
aprendizagem é concebida e programada, tendo em vista a avaliação, em vez 
de se dar o inverso. 
Uma educação entendida como processo de seleção e de exclusão, 
assim como é conduzida na maior parte do processo de ensino e aprendizagem, 
restringe as possibilidades de se ter acesso ao conhecimento e acarreta 
consequências diretas sobre o currículo e sua implementação. Contrariamente 
se a educação é entendida como um processo de acesso democrático ao 
conhecimento e à ascensão das pessoas seu enfoque se transforma para uma 
educação significativa e que se perpetua para toda a vida. 
A avaliação deve por excelência, servir para promover o indivíduo e não 
o excluir de maneira preconceituosa. Este é um dos grandes desafios para a 
educação atual, romper os paradigmas arraigados na pedagogia vigente, com 
vistas a uma educação emancipadora e libertária. 
De acordo com as atuais propostas curriculares, bem como a legislação 
escolar vigente, é de suma importância que a avaliação seja contínua, formativa 
e personalizada, tornando-se elemento do processo de ensino – aprendizagem 
e que nos permita conhecer o resultado de nossas ações didáticas, buscando 
aperfeiçoá-las. Porém, na prática, a teoria não se faz realidade, o aprendizado 
se mostra com altos índices de reprovação, as avaliações são ainda 
classificatórias e discriminatórias. Faz-se necessário uma reflexão profunda da 
prática avaliativa das escolas, embasada pelo diálogo entre professores 
(educadores) e pesquisadores sobre a problemática da avaliação, no intuito de 
aperfeiçoar as práticas vigentes, abrindo caminho para uma “avaliação 
libertadora”. 
O chamado “fenômeno avaliação” é hoje um fenômeno indefinido. 
Professores e alunos que usam o termo atribuem-lhe diferentes significados, 
relacionados, principalmente, aos elementos constituintes da prática avaliativa 
tradicional: prova, nota, conceito, boletim, recuperação, reprovação 
(HOFFMANN, 1999). A avaliação não deve ser entendida como simples 
exercícios, testes ou provas, mas como um processo amplo de aprendizagens, 
indissociáveis do envolvimento global, das responsabilidades do professor e do 
aluno. “A avaliação formativa deve criar uma situação de progresso, e 
reconhecer onde e em que é que o aluno tem dificuldades e ajudá-lo a superá-
las.” (LANDSHEERE,1980). 
A ideia de refletir sobre a avaliação formativa parte do princípio de que a 
avaliação pode e deve fornecer meios de aperfeiçoamento ao professor, ao 
aluno e ao grupo respectivamente, indicando a relevância do conhecimento que 
o aluno construiu ao longo de sua 
escolarização. Em muitos casos o 
sistema educacional apoia-se na 
avaliação classificatória com a 
pretensão de verificar a aprendizagem 
através de notas e de qualificações. 
Dessa forma, a avaliação exclui, uma vez que pressupõe que os alunos 
aprendem de forma linear, o que não necessariamente condiz com a realidade. 
Durante o processo avaliativo é preciso adotar uma visão mais ampla, é 
primordial a construção de um cenário que contemple as respostas: 
1. O professor sabe como o aluno aprende? 
2. Conhece e entende a dimensão epistemológica (aquela que parte do 
conhecimento) dos processos avaliativos? 
3. O mercado de trabalho, da formação profissional do aluno, é levado em 
consideração no processo avaliativo? 
Segundo Bloom (1976) sabemos que cada tipo de avaliação corresponde a 
determinadas decisões. A avaliação formativa está a serviço das decisões 
pedagógicas, tem como função facilitar o processo ensino/aprendizagem; a 
avaliação diagnóstica de etapa está a serviço das decisões de progressão 
(aprovação/reprovação); a avaliação certificadora está a serviço das 
validações das decisões; a avaliação normativa de grupo oferece referências 
sobre o nível dos alunos, esclarece e prepara escolhas curriculares; a 
avaliação externa informa ao conjunto dos cidadãos sobre a situação do 
sistema escolar e prepara decisões políticas de regulação do sistema. 
A avaliação escolar não é um ato acabado, uma constatação final, devendo 
constituir-se num momento de reflexão, que leve o professor a se questionar se 
os alunos aprenderam bem e consequentemente se ele trabalhou de forma 
eficaz e para que trabalhou, devendo buscar ensinar melhor, ou seja, ajustar as 
atividades às necessidades e objetivos da disciplina com que trabalha. 
Segundo estudiosos, a avaliação formativa contribui para que os alunos 
aprendam, porque os ajuda a desenvolver as estratégias necessárias colocando 
ênfase no processo de ensino e aprendizagem, tornando-os participantes desse 
processo. 
A avaliação formativa possibilita a construção de habilidades de autoavaliação e 
avaliação por colegas ajudando os alunos a compreenderem sua própria 
aprendizagem. Alunos que constroem ativamente sua compreensão sobre novos 
conceitos (e não meramente absorvem informações) desenvolvem estratégias 
que os capacitam a situar novas ideias em contexto mais amplo, têm a 
oportunidade de julgar a qualidade do seu próprio trabalho e do trabalho dos 
colegas, a partir de objetivos de aprendizagem bem definidos e critérios 
adequados de avaliação, e estão, ao mesmo tempo, construindo capacidades 
que facilitarão a aprendizagem permanente. 
 
Entre os principais objetivos que se pretende atingir com a avaliação formativa, 
pode-se apontar: a promoção de desempenho de alto nível e a adoção de 
tratamento equânime dos resultados da avaliação dos alunos. 
Cabe esclarecer que, no contexto brasileiro, entende-se por tratamento 
equânime desses resultados a necessidade de planejar o que será feito com 
eles, para que não se mantenha o caráter classificatório, que costuma penalizar 
os que apresentam desempenho mais frágil e os menos favorecidos 
economicamente. Como já foi mencionado, a avaliação está a serviço da 
aprendizagem. 
 A avaliação formativa pode contribuir com a mudança do cenário educacional e 
profissional. 
Por fim, cabe ressaltar que o processo avaliativo se presta também a 
investigação da performance docente: os resultados obtidos por meio de 
avaliações corretamente construídas e aplicadas pode nos indicar se o professor 
obteve sucesso ao ensinar; se este conseguiu, de maneiras distintas, transmitir 
aos seus alunos que, de mesmo modo, aprendem de maneiras diversas, 
determinado conteúdo. Assim, é importante que o processo avaliativo seja 
utilizado não apenas como instrumento de categorização dos alunos, mas 
também como um instrumento de investigação constante da prática docente que 
precisa passar por processos de renovação e reciclagem constantemente, de 
modo a atender o aluno da atualidade. 
 
 
 
 
Sempre em busca de inovar e apresentar o melhor ensino aos estudantes, as 
instituições de ensino têm pensado em maneiras mais atuais de avaliar o 
processo de ensino-aprendizagem de seus alunos, e assim surgiu a avaliação 
formativa. 
Trata-se de uma estratégia que foge à maneira tradicional de medir o 
desempenho escolar dos alunos, fazendo uma espécie de acompanhamento 
mais aprofundado e individual. 
Por ser um modelobastante novo e inovador é comum que coordenadores, 
professores e diretores apresentem dúvidas em relação a ele. 
 
1. O que é a avaliação formativa? 
A avaliação formativa é um conjunto de práticas que utiliza diferentes métodos 
avaliativos para medir de maneira profunda e individual o processo de 
ensino-aprendizado dos alunos. 
Ela é uma alternativa viável, contrapondo-se à maneira mais tradicional de 
avaliação. As provas tradicionais são muito voltadas à reprodução do conteúdo 
aprendido, sendo unilaterais e não dando brechas para que os alunos 
 
apresentem aos professores 
feedbacks sobre suas aulas, 
atribuindo a eles pouco 
protagonismo no processo de 
absorção do conhecimento. 
A avaliação formativa vem, justamente, para quebrar esse paradigma e dar aos 
alunos o papel de coautores no desenvolvimento de sua aprendizagem. 
2. Quais são as características da avaliação formativa? 
A avaliação formativa foge ao tradicional, trazendo o aluno para o centro de 
sua própria formação, como mencionado anteriormente. Além disso, uma outra 
característica marcante desse processo é a autoavaliação. 
Trata-se de uma via de mão dupla, o que significa que os professores devem 
sempre dar feedbacks atualizados do desenvolvimento dos alunos, assim como 
os alunos também precisam informar aos professores questões pertinentes à 
didática e ao ensino, o que tem funcionado e o que não está dando tão certo. 
Para que essa seja uma prática eficiente, as partes envolvidas precisam estar 
devidamente engajadas em participar, o que pode ser um verdadeiro desafio 
para os professores, que devem trazer temas sempre muito cativantes para 
prender a atenção dos alunos. 
A avaliação formativa é formada por várias maneiras de avaliar o 
desenvolvimento das crianças e jovens. Isso significa que os professores 
deverão pensar em diferentes modos de avaliar, como trabalhos, seminários e, 
quem sabe a própria prova tradicional, mas de uma maneira mais engajada e 
contextualizada, contando sempre com a opinião e o aval das pessoas mais 
importantes – os alunos. 
3. Quais os instrumentos utilizados na avaliação formativa? 
Este tipo de avaliação adota vários tipos de métodos, sempre de maneira 
engajada, oferecendo ao aluno ser coautor da construção do próprio 
conhecimento e, portanto, utiliza algumas ferramentas, como as seguintes: 
• autoavaliação; 
• testes tradicionais; 
• simulados; 
• seminários; 
• trabalhos em grupo. 
Vale lembrar que esse tipo de avaliação visa formar e informar os alunos a 
respeito de seu desenvolvimento como estudantes capazes de passarem em 
qualquer exame e cidadãos cientes de seu lugar no mundo. 
Portanto, os métodos avaliativos que constituem uma avaliação formativa podem 
ser abertos ao método didático do professor, mas é imprescindível que a 
autoavaliação esteja presente sempre. 
Nesse método você deve estabelecer uma relação de intimidade entre alunos e 
professores, que devem possuir um diálogo bem aberto, pois sempre que o 
professor pensar em aplicar uma prova ou qualquer outro tipo de avaliação que 
vise medir o conhecimento, deve discutir isso com os alunos antecipadamente. 
Isso é fundamental para que os alunos se sintam realmente parte ativa de seu 
processo de ensino e aprendizagem e fiquem à vontade para posteriormente 
falarem sobre os pontos positivos e sobre suas dificuldades. 
4. Qual a importância da avaliação formativa? 
A avaliação formativa é de extrema importância para o contexto de 
aprendizagem dentro de uma instituição. Ela pode ser a solução para não deixar 
os alunos ficarem desmotivados ou ainda restabelecer o ânimo daqueles que 
já se encontram saturados do método de ensino tradicional de apenas ouvir o 
conhecimento. Ao adotar esse processo, a instituição de ensino passa a 
mensagem a pais e alunos a respeito de seus valores morais e éticos, como 
autonomia, responsabilidade, capacidade de gestão e autoconhecimento. 
Além disso, demonstra que professores e dirigentes desta instituição enxergam 
seus alunos muito além de apenas números; estes são para sua escola seres 
humanos em formação evolutiva, que têm muito a contribuir para a 
instituição e para si mesmos. 
 
 
 
A CONSTRUÇÃO DO 
ENTENDIMENTO AMPLO 
PARA AVALIAÇÃO 
É uma prática corriqueira no Brasil que as instituições educacionais angariem 
várias matrículas quando são referência em aprovação no Enem e demais 
vestibulares, mas tão essencial quanto passar em testes é deixar claro que seu 
principal objetivo é formar cidadãos empáticos e conscientes de seus 
deveres e direitos sociais. 
A importância desse processo é grandiosa também para os professores que 
serão verdadeiramente avaliados pelos alunos. Eles poderão observar quais 
as práticas didáticas funcionam e o que precisam melhorar e aprimorar, além de 
entender os desafios individuais dos alunos e pensar em estratégias que atuem 
de maneira específica. 
É importante ressaltar que a avaliação formativa não é uma tarefa fácil e exige 
de professores, alunos e de coordenadores tempo e empenho, já que é uma 
estratégia para ser pensada fora da caixa, mas certamente oferece muitos bons 
frutos a todos que participarem desse processo de construção mútua de 
conhecimento. 
Nós do Centro Universitário FAVENI acreditamos em uma avaliação 
formativa que visa muito além de apenas classificar alunos baseando-se 
somente em valores numéricos atribuídos através de testes. Acreditamos 
no crescimento global de nossos alunos e em sua transformação em 
cidadãos sabedores da sua importância para o futuro e para a construção 
de uma sociedade justa, digna e igualitária. 
 
 
 
COMO ENTENDER A CONSTRUÇÃO DAS PERGUNTAS E RESPOSTAS NO 
PROCESSO DE CONSTRUÇÃO E ENTENDIMENTO DO ENUNCIADO. 
 As questões elaboradas pelo ENADE apresentam um padrão bastante 
típico. Ao longo dos anos em que tal exame foi aplicado, observa-se que, entre 
os objetivos principais desta prova, não está apenas averiguar o conteúdo 
programático de determinado curso, mas sim, conhecer a capacidade dos 
estudantes de: 
• Ler e entender um texto em sua totalidade; 
• Estar atento a todos os detalhes; 
• Interpretar diferentes representações simbólicas, gráficas e numéricas de 
um mesmo conceito; 
• Organizar, interpretar e sintetizar informações para tomada de decisões; 
• Relacionar o conteúdo aprendido em seu curso com a realidade da 
sociedade em que vivemos; 
• Conhecer a inovação tecnológica na qual vivemos atualmente; 
• Conhecer os processos de globalização e de política internacional em que 
vivemos; 
• Compreender a importância de fazer escolhas éticas e de suas 
consequências para a vida; 
• Conhecer a importância da preservação ambiental para toda a 
humanidade; e 
• Buscar soluções viáveis e inovadoras na resolução de situações-
problema. 
A partir da lista dos objetivos acima descrita, podemos concluir que, claramente, 
as respostas para as questões do ENADE não estarão descritas nos livro-textos 
utilizados nas disciplinas que você cursou; elas exigirão que você aluno, consiga: 
• Entender o enunciado em sua totalidade e o que a questão está pedindo; 
• Relacione seus conhecimentos a vida na atualidade 
• Desenvolva seu raciocínio de maneira interdisciplinar, utilizando os 
conhecimentos obtidos em disciplinas separadas, de maneira conjunta, 
assim como acontece na vida real; e 
• Demonstre seu entendimento de valores tais como a ética, a igualdade, a 
justiça social, a solidariedade, a tolerância, o bem-estar de todos os Seres 
(humanos e não humanos). 
 
A primeira parte da questão é o enunciado e ele se apresenta geralmente na 
forma de um texto cujo conteúdo é fundamental para a resposta da questão. 
Porém, os enunciados podem trazer também tabelas, gráficos, fotos ou figuras 
que necessitam ser interpretadas para o completo entendimento da questão. 
Todo o enunciado apresenta uma fonte, ou seja, a origem de onde foi retirado o 
texto, figura,gráfico, tabela, etc. 
Em seguida, a questão apresenta um comando sobre o que deseja que você 
faça. 
EXEMPLO 1 
A partir da leitura do texto, avalie as asserções a seguir e a relação proposta 
entre elas. 
EXEMPLO 2 
A partir da leitura do texto, avalie as asserções a seguir e a relação proposta 
entre elas e indique qual é a resposta correta. 
EXEMPLO 3 
Diante da situação apresentada, assinale qual é a estratégia mercadológica 
indicada para a empresa resolver o problema. 
 
A questão então, pode apresentar asserções (afirmativas) que podem ou não 
ser verdadeiras; podem ou não dependerem uma da outra como causa ou 
justificativa, como por exemplo: 
 
EXEMPLO 1 – (A asserção I depende da asserção II como justificativa) 
I. Uma forma de diminuir o tráfico de animais realizado pelas comunidades 
vulneráveis é investir na criação de fontes de renda estáveis. 
PORQUE (JUSTIFICATIVA DA PRIMEIRA ASSERÇÃO) 
II. A principal atividade econômica das comunidades ribeirinhas é a venda de 
animais silvestres para turistas. 
 
EXEMPLO 2 (As asserções são independentes) 
I. Os percentuais mínimos, estabelecidos constitucionalmente, que os entes 
federados devem vincular para serem aplicados na MDE são: 18% pelo governo 
federal, 25% por estados e Distrito Federal e 30% por municípios. 
II. Os municípios devem atuar na Educação Infantil e, com prioridade, no Ensino 
Fundamental, podendo oferecer outros níveis apenas quando estiverem 
atendidas, na plenitude, as necessidades de sua área de competência. 
III. A não aplicação pelo município do percentual mínimo obrigatório resultante 
da receita de impostos em MDE pode acarretar a intervenção do Estado, a 
rejeição das contas pelo Tribunal de Contas, a impossibilidade de celebração de 
convênios com o estado e a União e a perda de assistência financeira tanto pelo 
Estado quanto pela União. 
IV. O Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e 
Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb), de natureza contábil, é 
constituído por 20% de recursos distribuídos aos estados e seus municípios, 
proporcionalmente ao número de escolas públicas existentes em cada um deles. 
 
Em seguida, mais um comando do que a questão deseja que o aluno faça: 
 
EXEMPLO 1 
A respeito dessas asserções, assinale a opção correta. 
 
EXEMPLO 2 
É correto apenas o que se afirma em: 
 
EXEMPLO 3 
Considerando os textos apresentados, assinale a alternativa correta. 
 
E por fim, são apresentadas as alternativas, para que você escolha a correta: 
EXEMPLO 1 
a) As asserções I e II são proposições verdadeiras, e a II é uma justificativa 
correta da I. 
b) As asserções I e II são proposições verdadeiras, mas a II não é uma 
justificativa correta da I. 
c) A asserção I é uma proposição verdadeira, e a II é uma proposição falsa. 
d) A asserção I é uma proposição falsa, e a II é uma proposição verdadeira. 
e) As asserções I e II são proposições falsas. 
 
EXEMPLO 2: 
a) I e II. 
b) I e IV. 
c) III e IV. 
d) I, II e III. 
e) II, III e IV. 
 
EXEMPLO 3: 
a) As CN e a EA têm como objeto de conhecimento os fenômenos naturais 
e as intervenções humanas, sendo a metodologia e a abordagem 
pedagógica o que difere as duas áreas. 
b) A reflexão epistemológica fundamenta o ensino-aprendizagem das CN, 
enquanto a EA fundamenta-se em uma proposta interventiva, que impacta 
diretamente os fenômenos naturais. 
c) A EA discute as consequências sociais e políticas das intervenções 
humanas no meio ambiente, enquanto as CN se ocupam das discussões 
acerca dos fenômenos naturais que provocam as desigualdades. 
d) A função social do ensino-aprendizagem de CN deve considerar a relação 
com a EA e valorizar a construção e reconstrução das interpretações a 
respeito dos fenômenos naturais e das intervenções humanas. 
e) O currículo das CN deve contextualizar temáticas relativas à EA, como 
aquecimento global, poluição ambiental, produção e tratamento de 
resíduos minerais e orgânicos, produção e consumo de energia, ecologia 
e sustentabilidade, pois a omissão da discussão sobre tais temas gera a 
apropriação equivocada de conceitos.} 
 
 
 
 
 
 
 
PARA VOCÊ ENTENDER O ENADE 
1. O que é ENADE? 
O Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes (Enade) é uma prova 
escrita, aplicada anualmente, usada para avaliação dos cursos de ensino 
superior brasileiros, integrando a Lei Federal Nº 10.861/2004 que institui o 
Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior (SINAES). 
2. Quem aplica o ENADE? 
A aplicação da prova é de responsabilidade do INEP, que é vinculado ao 
Ministério da Educação (MEC). O Enade avalia o rendimento dos concluintes 
dos cursos de graduação, em relação aos conteúdos programáticos, habilidades 
e competências adquiridas em sua formação. 
3. Quais são os objetivos do ENADE? 
O Enade tem como metas mensurar e acompanhar o aprendizado e a 
performance dos alunos em cada curso durante o ensino superior. O exame 
leva em consideração alguns fatores, como: 
• os conteúdos programáticos estabelecidos no currículo das graduações; 
• as necessidades do mercado de trabalho; 
• o patamar mínimo de qualidade de um curso; 
• o nível mínimo de qualidade exigido pelo MEC. 
Esses aspectos mostram que a avaliação tem um foco direcionado para verificar 
o rendimento de cada curso em uma instituição de ensino superior. Isso 
significa que o aluno deve levar o teste muito a sério. 
4. Como é a prova ENADE? 
A prova tem 40 questões e é dividida em duas partes. A primeira é denominada 
de Formação Geral e apresenta 10 questões (duas discursivas e 8 objetivas). 
Ela é aplicada para verificar o perfil ético e o conhecimento dos alunos sobre 
diversos temas importantes para os brasileiros. 
https://blog.faro.edu.br/mulheres-na-engenharia-reconhecimento-e-espaco-no-mercado-so-crescem/
São analisados o envolvimento com os aspectos sociais e os Direitos 
Humanos. Além disso, é verificado o rendimento na leitura e na escrita. 
A segunda parte da prova é o Componente Específico, que tem 30 questões 
(3 discursivas e 27 objetivas). Nessa fase, os estudantes devem comprovar que 
conhecem bastante o conteúdo apresentado durante a graduação. Também 
precisam mostrar que adquiriram as habilidades ideais para exercer a profissão 
escolhida. 
5. Como fazer o ENADE? 
Para auxiliar nossos estudantes e prepará-los da melhor forma para este exame, 
cada disciplina cursada oferece, ao seu final, três questões tipo ENADE: duas 
de conhecimento específico da disciplina em questão e uma de 
conhecimento geral. 
Para responder as questões é preciso ler o enunciado e as alternativas 
propostas com muita atenção. É preciso entender em detalhes o que está 
descrito na questão e o que ela está pedindo. Os resultados do Enade são 
importantes para dar um feedback as universidades sobre quão bem-sucedidas 
elas estão sendo em seu propósito. Claro que, quando uma universidade 
obtém bons resultados na avaliação, isso impacta positivamente na sua 
imagem no mercado, tornando-a mais atrativa aos futuros estudantes. Por 
outro lado, trata-se de uma oportunidade de vital importância para o aluno, que 
está prestes a iniciar sua vida profissional. O ENADE costuma funcionar como 
um indicativo de seu desempenho durante a vida universitária, ou seja, é a 
coroação dos seus esforços como estudante, por isso, empenhe-se ao máximo 
e dedique-se a realizar uma boa prova: preste atenção, leia com cuidado e se 
atente aos detalhes. Você é um vencedor e merece um bom resultado como 
prêmio por toda sua dedicação ao longo de sua formação acadêmica. 
6. Dicas para fazer o ENADE. 
• Entenda o objetivo 
Antes de tudo, entenda o que é o Enade, como ele é realizado e seus 
principais objetivos. 
 
https://blog.faro.edu.br/saiba-quais-sao-as-melhores-graduacoes-para-tentar-concursos-publico%e2%80%8bs/
• Conheça o conteúdo 
Entenda com seus professores e colegas quais conteúdos podem estar 
em avaliação.Assim, você já vai mais preparado para a prova. 
 
• Esteja atualizado 
Além do conteúdo programático, é importante estar a par do que acontece 
no Brasil e no mundo. Portanto, leia todas as notícias e revise os principais 
acontecimentos. 
 
• Faça simulados 
Para ir bem preparado, realize simulados oferecidos pela sua faculdade. 
Assim, você já vai conhecendo a dinâmica da prova e tem mais chances 
de realizá-la no tempo. 
 
• Seja objetivo 
Durante a avaliação, seja claro e objetivo nas suas respostas. Para 
facilitar, comece pelas questões discursivas. 
 
• No dia da prova 
Para um bom desempenho, no dia anterior, faça atividades leves, se 
alimente bem e tenha uma noite tranquila de sono. No dia, chegue com 
antecedência ao local de prova, leve água e alimentos leves como 
barrinhas de cereais e frutas. 
Abaixo, veja alguns exemplos de questão ENADE e em azul, seus detalhes: 
 
Questão 1 (NUMERAÇÃO DA QUESTÃO) 
Leia o texto a seguir. (COMANDO PARA LEITURA DO TEXTO DA QUESTÃO) 
“As principais ‘fornecedoras’ de animais para o tráfico são as pequenas 
populações ribeirinhas, em que há um elevado grau de pobreza. A falta de 
capacidade financeira, em épocas de estiagem, por exemplo, leva essa 
população a recorrer a outras formas de renda, como a venda de espécies 
disponíveis em sua região. Isso ocorre muito em assentamentos. Sem suporte, 
algumas pessoas recorrem ao tráfico como um meio de sobrevivência”, afirma o 
coronel Angelo Rabelo, oficial da reserva da Polícia Militar Ambiental, e 
coordenador do Curso de Estratégias para Conservação da Natureza, um 
programa de capacitação de oficiais. Além da comercialização por intermédio de 
traficantes, a venda de animais também acontece em estradas pelo país, 
principalmente na Região Nordeste. “É comum a venda de tartaruguinhas e 
jiboias, levadas por turistas como ‘lembranças’. Ainda assim, isso é minoria. O 
maior volume de animais é destinado ao tráfico. Os traficantes usam o 
conhecimento empírico dessas populações para aliciar essas pessoas. Os 
animais são, em geral, encomendados, e o valor pago é muito baixo”, diz Raulff 
Ferraz Lima, coordenador executivo da Rede Nacional de Combate ao Tráfico 
de Animais Silvestres (Renctas). (TEXTO DA QUESTÃO) 
Fonte: DUARTE, Nathália. Saiba qual é a rota do tráfico de animais silvestres no 
Brasil. G1, 07 out. 2010. Disponível em: 
<http://g1.globo.com/brasil/noticia/2010/10/saiba-qual-e-rota-do-trafico-de-
animais-silvestres-no-brasil.html>. Acesso em: 21 jun. 2018. (ORIGEM DO 
TEXTO DA QUESTÃO) 
A partir da leitura do texto, avalie as asserções a seguir e a relação proposta 
entre elas. (COMANDO PARA, A PARTIR DO QUE FOI LIDO NO TEXTO, O 
ESTUDANTE AVALIE A PRIMEIRA AFIRMATIVA (ASSERÇÃO 1) E 
VERIFIQUE SE ELA É VERDADEIRA POR CAUSA (PORQUE) DA SEGUNDA 
AFIRMATIVA (ASSERÇÃO 2) E ENTÃO, ESCOLHA ENTRE AS 
ALTERNATIVAS PROPOSTAS ABAIXO, A VERDADEIRA. 
I. Uma forma de diminuir o tráfico de animais realizado pelas comunidades 
vulneráveis é investir na criação de fontes de renda estáveis. (ASSERÇÃO 1 – 
DE ACORDO COM O TEXTO, ESSA É UMA AFIRMAÇÃO VERDADEIRA: “A 
falta de capacidade financeira, em épocas de estiagem, por exemplo, leva 
essa população a recorrer a outras formas de renda, como a venda de espécies 
disponíveis em sua região.”) 
PORQUE (JUSTIFICATIVA DA PRIMEIRA ASSERÇÃO) 
II. A principal atividade econômica das comunidades ribeirinhas é a venda de 
animais silvestres para turistas. (ASSERÇÃO 2 – DE ACORDO COM O TEXTO, 
ESTA ASSERÇÃO ESTÁ ERRADA, POIS A VENDA DE ANIMAIS SILVESTRES 
NÃO É A PRINCIPAL ATIVIDADE DAS COMUNIDADES RIBEIRINHAS E SIM 
UMA OUTRA FORMA DE RENDA: “A falta de capacidade financeira, em épocas 
de estiagem, por exemplo, leva essa população a recorrer a outras formas de 
renda, como a venda de espécies disponíveis em sua região.”)) 
A respeito dessas asserções, assinale a opção correta. (COMANDO PARA 
ESCOLHER A ALTERNATIVA CORRETA) 
f) As asserções I e II são proposições verdadeiras, e a II é uma justificativa 
correta da I. (Esta alternativa está errada, pois, como vimos acima a 
asserção II está incorreta) 
g) As asserções I e II são proposições verdadeiras, mas a II não é uma 
justificativa correta da I. (Esta alternativa está errada, pois, como vimos 
acima a asserção II está incorreta) 
h) A asserção I é uma proposição verdadeira, e a II é uma proposição falsa. 
(Esta é a alternativa correta pois, como vimos acima a asserção I é 
verdadeira e a asserção II é falsa) 
i) A asserção I é uma proposição falsa, e a II é uma proposição verdadeira. 
(Esta alternativa está incorreta, pois, como vimos acima, a asserção I está 
correta e a II é falsa) 
j) As asserções I e II são proposições falsas. (E Esta alternativa está 
incorreta, pois, como vimos acima, a asserção I está correta e a II é falsa) 
 
Questão 2 (NUMERAÇÃO DA QUESTÃO) 
 
Leia o texto a seguir. (COMANDO PARA LEITURA DO TEXTO DA QUESTÃO) 
Aprovado pela Lei n. 13.005/2014, o Plano Nacional de Educação (PNE) para o 
decênio 2014-2024 constitui-se em instrumento de planejamento governamental 
que cumpre uma das prescrições da Constituição Federal de 1988 (art. 165, 
parágrafo 49). O PNE visa à realização de 20 metas. A essas metas são 
vinculadas 253 estratégias, que devem ser cumpridas em sua vigência. Entre 
essas metas, estão a meta 15 — que trata da garantia, em regime de 
colaboração entre a União, os estados, o Distrito Federal e os municípios, no 
prazo de um ano de vigência desse PNE, da política nacional de formação dos 
profissionais da educação — e a meta 20 — que trata da ampliação do 
investimento público em educação pública. (TEXTO DA QUESTÃO) 
Disponível em: <http://WWW.planalto.gov.br>. Acesso em: 22 mai. 2017 
(adaptado). (ORIGEM DO TEXTO DA QUESTÃO) 
 
Nesse contexto, o PNE também estabelece: (COMANDO PARA ESCOLHER A 
ALTERNATIVA CORRETA) 
 
a) a implementação de programa de concessão de bolsas de estudos a 
professores de idiomas das escolas públicas de educação básica para 
realizarem estudos de imersão e aperfeiçoamento. (Alternativa incorreta, 
pois o PNE não versa sobre a concessão de bolsa de estudos). 
b) a universalização da oferta e das matrículas em cursos de formação inicial 
e continuada de profissionais que atuam na educação formal. (Alternativa 
incorreta pois o PNE trata do planejamento governamental sobre a 
educação no país e não versa sobre a universalização da oferta de 
matrículas em cursos de formação inicial e continuada de profissionais) 
c) a implementação de programas de formação de profissionais da 
educação para as escolas do campo e de comunidades indígenas e 
quilombolas e para a educação especial.(Alternativa incorreta pois o PNE 
não versa sobre c) a implementação de programas de formação de 
profissionais da educação para as escolas do campo e de comunidades 
indígenas e quilombolas) 
d) a formação em nível superior dos profissionais da educação básica, em 
cursos de licenciatura na área em que atuam. (Alternativa correta pois 
este é o conteúdo do PNE: a formação em nível superior dos profissionais 
da educação básica, em cursos de licenciatura na área em que atuam) 
e) a implementação de cursos e programas para assegurar formação 
específica em nível médio, nas respectivas áreas de atuação, aos 
docentes (Alternativa incorreta pois o PNE não versa sobre a formação 
específica em nível médio.

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