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Celulite infecciosa e Erisipela

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1 Laís Flauzino | CLÍNICA MÉDICA I | 5°P MEDICINA 
1M1 – INFECTOLOGIA 
CELULITE: 
Celulite infecciosa – invasão microbiana dentro da nossa 
pele – é mais profunda. 
Também conhecida como celulite bacteriana. 
Acontece quando bactérias conseguem entrar na pele, 
infectando as camadas mais profundas e causando 
sintomas como vermelhidão intensa na pele, dor e 
inchaço, acontecendo principalmente nos membros 
inferiores. 
 
 
A celulite é uma infecção aguda da pele que se estende 
mais profundamente que a erisipela e envolve os tecidos 
subcutâneos. 
Pode ser causada tanto pelo estreptococo como 
estafilococo, embora este último seja o mais frequente. 
 
 
Causa: 
Trauma prévio ou lesão de pele subjascete. 
 
A celulite é uma doença grave devido a possibilidade da 
evolução para sepse. 
A que acomete MMII pode evoluir para tromboflebite 
(comum em idoso). 
 
ERISIPELA: 
É um processo infeccioso da pele, que pode atingir a 
gordura do tecido celular, causado por uma bactéria que se 
propaga pelos vasos linfáticos. 
Pode ocorrer em pessoas de qualquer idade, mas é mais 
comum nos diabéticos, obesos e nos portadores de 
deficiência da circulação das veias dos MMII. 
 
 
Agente etiológico erisipela: estreptococo. 
A erisipele ocorre porque uma bactéria (estreptococo) 
penetra na pele; a porta de entrada quase sempre é uma 
micose entre os dedos (as famosas frieiras), mas qualquer 
ferimento pode desencadear. 
A pele mais favorável é a das pernas inchadas, 
principalmente nos pacientes diabéticos, obesos e idosos. 
 
 
Celulite – edema. 
Erisipela as bordas são mais perceptíveis, lesão mais 
superficial. 
 
 
Erisipela pode virar celulite. 
 
PREDISPOSIÇÃO: 
 
2 Laís Flauzino | CLÍNICA MÉDICA I | 5°P MEDICINA 
Alterações de drenagem linfática e insuficiência venosa 
estão relacionadas à maior incidência de celulite, além de 
formas mais graves da doença. 
O processo inflamatório decorrente de um episódio inicial 
de celulite, erisipela ou linfangite pode determinar uma 
obstrução da drenagem linfática e aumentar a 
predisposição para novos episódios. 
 
 
Varizes em membros 
 
TRATAMENTO FARMACOLÓGICO: 
Antibiotico – 72 horas se não mudar nada tem algo errado. 
 
Erisipela: 
• Pacientes com sepse grave ou alguma outra condição 
clínica que implique maior gravidade devem ser 
internados e receber tratamento parenteral. 
• Ceftriaxona (1 ou 2 g IV a cada 24 horas) ou cefazolina 
(1 a 2 g IV a cada 8 horas) são excelentes opções. 
• Considerando que a maior parte dos casos é causada 
por estreptococos beta-hemolíticos, essa cobertura 
está adequada. 
• A cefazolina teria a vantagem de cobrir também 
estafilococos de comunidade. 
• Pacientes com quadro sem necessidade de internação 
ou com condição de alta podem receber tratamento 
oral com amoxicilina 500mg VO a cada 8 horas ou 
eritromicina 250mg VO a cada 6 horas. 
• Em casos de alergia, as opções são cefalexina, 
clindamicina ou linezolida. 
• O tempo de tratamento normalmente é de 5 a 10 dias, 
com base na resposta clínica. 
 
Celulite: 
• Secreção ou exsudato de característica purulenta, 
mesmo na ausência de um abscesso drenável, sugere 
infecção por estafilococos. 
• Estudos mostram que, nesses casos, a presença de 
estreptococos beta-hemolíticos ocorre em menos de 
3% dos casos. 
• Sendo assim, para pacientes com necessidade de 
hospitalização, uma boa opção seria a oxacilina (2g IV a 
cada 4 horas). 
• Em casos não purulentos, as opções de antibiótico são 
as mesas, com uma maior tendência de se sugerir 
cefazolina (2g IV a cada 8 horas) em virtude da 
cobertura também do estreptococo como tratamento 
parenteral, ou a combinação de oxacilina com 
ceftriaxona, ou mesmo com a possibilidade de usar 
apenas oxacilina e observar a evolução do quadro. 
• Para pacientes com condição de tratamento domiciliar, 
cefalexina e clindamicina são boas opções. 
• O tempo de tratamento é de 5 a 10 dias, com base na 
resposta clínica. 
 
Antibiótico atrapalha anticoncepcional 
 
CELULITE: 
Ocorre por invasão direta para o tecido celular subcutâneo 
ou infecção preexistente da superfície tegumentar – 
causando celulite, linfagite e linfadenite. 
Estas infecções se manifestam com: dor no local, eritema e 
edema de limites mal definidos e calor local. 
A febre é expressiva. 
Há presença de secreção purulenta ou processo supurativo 
local – possibilita diagnóstico microbiológico com 
segurança. 
Tratado de infectologia veronesi 5ed 
 
CELULITE E ERISIPELA: 
São infecções cutâneas que se desenvolvem quando uma 
bactéria ultrapassa a barreira da pele. 
Idosos são acometidos tanto por erisipelas quanto por 
celulites. 
Erisipelas ocorrem mais em crianças, enquanto as celulites 
acometem mais adultos. 
Microbiologia: 
• Erisipelas – causadas por estreptococos beta-
hemolíticos. 
• Celulites – causadas por estreptococos beta-
hemolíticos, estafilococos e bacilos gram-negativos. 
• A resposta clínica a betalactâmicos chega a 96% dos 
casos mesmo sem identificação do patógeno. 
• Outros agentes são capazes de provocar essas 
infecções, incluindo mordidas de cachorro e gato. 
• Pacientes imunocomprometidos podem ter quadro 
clínico gerado por Pseudomonas aeruginosa ou até 
mesmo Cryptococcus neoformans. 
Quadro clínico: 
https://www.medicinanet.com.br/conteudos/revisoes/5433
/celulite_e_erisipela.htm

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