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Antropologia da Educação III 2020

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Antropologia e Educação
Prof. Ms. Dayana Barbosa de Quadros
Mestre em Desenvolvimento Social, Graduada em Ciências Sociais.
Cultura e Sociedade
Pensamos, muitas vezes, que o resto do mundo é ou deveria ser como nós, que nossos deuses
são os únicos e verdadeiros, que nossos costumes são os mais razoáveis, que nossas instituições são as mais adequadas.
Eurocentrismo: modelo de humanidade concebido como universal apenas o homem branco europeu. Visão de mundo eurocêntrica.
O Etnocentrismo é a perspectiva em que se coloca determinada etnia no centro. Cada povo
acha que é o principal, que sua língua e seus costumes são os normais. 
O etnocentrismo é comum a todas as culturas e é um grande dificultador na compreensão de outras culturas.
O Eu é feito de outros – o indivíduo depende das relações que estabelece com os outros. Nossos ritos e símbolos expressam nossas diferenças. Eles são uma forma de nos reconhecermos e de nos diferenciarmos daqueles que compartilham de nossos valores e costumes.
Nossa profissão, nossa posição política e nosso padrão estético são expressões de que nos valemos para nos identificar com o grupo de pessoas e de valores e nos diferenciar de outros.
O multiculturalismo na educação merece um olhar antropológico e um viés crítico, pois a sensibilidade para a pluralidade nos espaços de formação humana tem que acontecer com a redução de preconceitos e discriminações.
Imperativo transcultural: as pessoas têm direito a serem iguais sempre que a diferença as tornar inferiores; contudo, têm também direito a serem diferentes sempre que a igualdade colocar em risco suas identidades.
Cultura e educação
A escola é uma instituição educativa, não a única, que media entre a família e a sociedade, e que ao distribuir cultura e gerar conhecimento, junto com outras entidades, vai construindo o sujeito social.
A cultura não se transmite geneticamente. O modo de ler o mundo, o sistema de normas e valores de cada comunidade, para serem transmitidos de uma geração a outra, requererem um esforço pessoal e coletivo.
Na coletividade de estrutura social simples, a tarefa de transmitir esse modo peculiar de entender a realidade e as normas de convivência era encomendada a família; nas sociedades complexas, essa função passou a ser compartilhada com os sistemas educativos criados pelo Estado, a fim de repassar de maneira equitativa e eficaz aqueles conhecimentos que se consideram significativos para o desenvolvimento e bem-estar social.
O sociólogo francês Jean-Claude Forquin identifica e discute cinco acepções diferentes do termo cultura: 1) tradicional; 2) descritiva; 3) identitária; 4) universalista-unitária; 5) filosófica.
1. Tradicional: “conjunto das disposições e das qualidades do espírito ‘cultivado’.” 
2. Descritiva: todas as manifestações de um povo, desde os aspectos mais sofisticados aos mais banais, os mais requintados pensamentos e os mais folclóricos, os mais elevados ideais e as mais elementares ideias do senso comum. Nesse sentido, não há povo nem indivíduo sem cultura. 
3. Identitária: “um patrimônio de conhecimentos e competências, de instituições, de valores e de símbolos, constituído ao longo de gerações e característico de uma comunidade humana particular”
(FORQUIN, 1993, p. 12). 
4. Universalista-unitária:[...] à ideia de que o essencial daquilo que a educação transmite (ou do que deveria transmitir) sempre, e por toda a parte, transcende necessariamente as fronteiras entre os grupos humanos e os particularismos mentais e advém de uma memória comum e de um destino comum a toda a humanidade. (FORQUIN,1993, p. 12).
5. Filosófica: “antes de tudo, um estado especificamente humano”, ou seja, “aquilo pelo qual o homem distancia-se da natureza e distingue-se especificamente da animalidade”. (FORQUIN, 1993, p. 12).
Cultura e currículo
O que é educação e, em particular, o currículo, senão uma forma institucionalizada de transmitir a cultura de uma sociedade? A educação e o currículo são vistos como profundamente envolvidos com o processo cultural.
Educação e diversidade
O ponto crucial do debate sobre diversidade é a percepção, a reflexão e a atuação sobre os mecanismos sociais que transformam as diferenças em desigualdade.
O resgate dos direitos humanos e a valorização da diferença são formas de desconstruir a desigualdade. Esta é a base que fundamenta a prática da diversidade como valor. (CANDAU, 1996, p.22)
A Igualdade na diferença: valorizar a humanidade que provém de todo e qualquer indivíduo, base da ideia de direitos humanos. 
A Diferença na igualdade: as peculiaridades das pessoas devem ser reconhecidas, na medida em que impliquem em adaptações para que sua participação social seja efetivada. Essa ideia está na base do surgimento do conceito de diversidade. (LOURO, 1997, p. 45)
Educação antirracista;
Educação indígena;
Educação e Gênero;
Referências
AUAD, Daniela. Educar meninas e meninos. Relações de gênero na escola. São Paulo: Contexto,2006.
CANDAU, Vera Maria, (1996). Formação continuada de professores: tendências atuais. In: REALI, Aline Maria de Medeiros Rodrigues, MIZUKAMI, Maria da Graça Nicoletti (Orgs). São Carlos: Editora da UFSCar, 2003
D’ANGELIS, Wilmar da Rocha, (1999). Educação Escolar Indígena: um projeto étnico ou um projeto étnico-político? Texto apresentado no 12º COLE, UNICAMP, 1999.
Referências
DINIZ, Margareth e VASCONCELOS, Renata Nunes (orgs) o que produz o silenciamento das mulheres no magistério? Belo Horizonte: Formato, 2004. (Série educador em formação).
FRANCO. Maria Laura P. B. Análise do Conteúdo. 2. ed. Série Pesquisa. Editora Contexto. Liber Livro, 2. ed. 2007.
LOURO, Guacira Lopes. Gênero, sexualidade e educação: Uma perspectiva pós-estruturalista. Petrópolis: Vozes, 1997.
Referências
MELIÁ, Bartomeu. Educação indígena na escola: educação indígena e interculturalidade. CadernosCedes, nº 49, 2000.
ROSENDO, Ailton Salgado. Educação escolar indígena: ranços e avanços. Dissertação de Mestrado em Educação/UFGD. Universidade Federal da Grande Dourados, 1998. 
EVANS-Pritchard, E. E. Antropologia Social. Lisboa: ed. 70, 1972.
FORQUIN, Jean-Claude. Escola e cultura: as bases sociais e epistemológicas do conhecimento
escolar. Porto Alegre: Artes Médicas, 1993.

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