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MÉTODOS ADEQUADOS DE SOLUÇÕES DE CONFLITOS - ARA0151 Semana Aula: 3 O acesso à justiça como fundamento dos métodos adequados de resolução de conflitos Tema 2. POLÍTICA JUDICIÁRIA NACIONAL DE TRATAMENTO ADEQUADO DE CONFLITOS Objetivos - Compreender como os métodos adequados de solução de conflitos contribuem para aprimorar o acesso à justiça; - Identificar as perspectivas do acesso à justiça na contemporaneidade. Tópicos 2.1 O ACESSO À JUSTIÇA COMO FUNDAMENTO DOS MÉTODOS ADEQUADOS DE RESOLUÇÃO DE CONFLITOS Procedimentos de Ensino-Aprendizagem O professor deve iniciar a aula indagando os alunos sobre as dúvidas que porventura tenham permanecido sobre a aula anterior e sobre o material sugerido no Aprenda + da aula 2. Para dar início ao tema da aula, sugere-se o roteiro abaixo: Situação-problema: Nathaly Campitelli Roque destaca que quando se estuda o acesso à justiça, está sendo investigada a efetividade social do Direito, se suas prescrições são de fato implementadas e observadas pelos destinatários das normas jurídicas, se os destinatários identificam seu entendimento de justa decisão como a decisão jurídica e se é possível efetivar o que foi prometido nas diversas Declarações de Direitos e por quais meios (ROQUE, N. C. O que quer dizer acesso à justiça? Disponível em http://genjuridico.com.br/2018/06/15/o-que-quer-dizer-acesso-justica/ Acesso em 16 jan. 2021.). Hodiernamente, compreende-se, inclusive, que esses meios não se restringem ao Poder Judiciário. Nesse contexto, indaga-se: como os métodos adequados de solução de conflitos contribuem para aprimorar o acesso à justiça na contemporaneidade? Metodologia: O professor deve solicitar que os alunos acessem o texto "O que quer dizer o acesso à justiça" de Nathaly Campitelli Roque, disponível em http://genjuridico.com.br/2018/06/15/o-que-quer-dizer-acesso-justica/promover, fixando um tempo para leitura. Após, o docente deve realizar um brainstorming sobre o significado do acesso à justiça. As respostas serão colocadas no quadro. Feito isso, para enfrentar a pergunta formulada, deve-se correlacionar o conhecimento obtido nas aulas sobre os métodos de solução de conflito com as concepções de acesso à justiça. Atividade verificadora da aprendizagem: Retomar a situação-problema apresentada no início da aula e solicitar aos alunos que reflitam sobre os avanços do cenário virtual na solução de conflitos, fortalecendo-se as interações entre a tecnologia e a solução de conflitos. A partir de então, o professor deve pedir que os alunos identifiquem aspectos positivos e entraves da solução online de conflitos, refletindo: como os entraves apontados poderiam ser superados para a plena realização do acesso à justiça? Estudo de caso: A arbitragem é um dos métodos adequados de solução de conflitos. No julgamento da Sentença Estrangeira (SE) nº 5.206 os ministros do Supremo Tribunal Federal decidiram na quarta-feira (12/12) que os mecanismos previstos pela Lei da Arbitragem (9.307/96) são constitucionais. Identifique as razões que levaram os ministros do Supremo Tribunal Federal, por maioria, a definir o entendimento de que a lei da arbitragem (Lei nº 9.307/1996) não violaria o acesso à justiça. Recursos Didáticos Sala de aula equipada com quadro branco, projetor multimídia, caixa de som, acervo bibliográfico no ambiente virtual. Leitura Específica Leia o artigo de: ROQUE, N. C. O que quer dizer acesso à justiça? Disponível em http://genjuridico.com.br/2018/06/15/o-que-quer-dizer-acesso-justica/ Acesso em 16 jan. 2021. Leia o artigo de: CAPPELLETTI, Mauro. Os métodos alternativos de solução de conflitos no quadro do movimento universal de acesso à justiça. Disponível em https://edisciplinas.usp.br/pluginfile.php/3079670/mod_resource/content/1/2.1.%20Capp elletti%2C%20Os%20metodos%20alternativos.pdf. Acesso em 16 jan. 2021. Leia o artigo de: LIMA, Leandro André Francisco; FERNANDES, Francisco Benedito. Meios Alternativos de Resolução de Controvérsias (ADR / ODR) e Mitigação da Litigância na Perspectiva do novo Código de Processo Civil: um Caminho mais curto rumo à ordem jurídica justa?. Revista de Formas Consensuais de Solução de Conflitos, vol. 2, n. 1, p. 22-40, jan.-jun. 2016. Disponível em https://www.indexlaw.org/index.php/revistasolucoesconflitos/article/view/1122/1115. Leia: Supremo Tribunal Federal julga constitucional a Lei de Arbitragem (republicação). Disponível em http://www.stf.jus.br/portal/cms/verNoticiaDetalhe.asp?idConteudo=58198. Acesso em 16 jan. 2021. Aprenda + Assista aos vídeos: Asap Brasil - 4º Painel - Acesso à Justiça? disponível em http://www.tvmpf.mpf.gov.br/videos/219 Painel IV do Lançamento no Brasil da Academics Stand Against Poverty (Asap), plataforma internacional de acadêmicos para reflexões sobre o combate à pobreza. Clique STJ - Seminário Acesso à Justiça (21/05/2018). Disponível em https://www.youtube.com/watch?v=DRFDg8KpnWQ. Acesso em 16 jan. 2021. Seminário digital ?A Pandemia e o acesso à Justiça: impactos, transformações e novos desafios?. Disponível em https://www.youtube.com/watch?v=k2vJ0Q-Pqts. Acesso em 16 jan. 2021. Leia: MENDES, Aluisio Gonçalves de Castro ; SILVA, Larissa Clare Pochmann da. Acesso à Justiça: uma releitura da obra de Mauro Cappelletti e Bryant Garth, a partir do Brasil, após 40 anos. Revista Quaestio Iuris, v. 8, p. 1827-1858, 2015. Disponível em https://www.e-publicacoes.uerj.br/index.php/quaestioiuris/article/view/19385/14138. Acesso em 16 jan. 2021. PINHO, Humberto Dalla Bernardina de. A releitura do princípio do acesso à justiça e o necessário redimensionamento da intervenção judicial na resolução dos conflitos na contemporaneidade. R. EMERJ, Rio de Janeiro, v. 21, n. 3, t. 1, p. 241-271, set.-dez., 2019. Disponível em https://www.emerj.tjrj.jus.br/revistaemerj_online/edicoes/revista_v21_n3/tomo1/revista_ v21_n3_tomo1_241.pdf. Acesso em 16 jan. 2021. SADEK, Maria Tereza Ainda. Acesso à justiça: um direito e seus obstáculos. Revista da USP, n. 101, p. 55-66, mar.-mai. 2014. Disponível em https://www.revistas.usp.br/revusp/article/view/87814/90736. Acesso em 16 jan. 2021. SADEK, Maria Tereza Ainda. Acesso à justiça: visão da sociedade. Justitia, vol. 65, p. 271-279, jan.-jun. 2008. Disponível em https://core.ac.uk/download/pdf/16015815.pdf . Acesso em 16 jan. 2021. SPENGLER, Fabiana Marion; BEDIN, Gilmar Antonio. Acesso à justiça, Direitos Humanos e Mediação. Disponível em https://bibliodigital.unijui.edu.br:8443/xmlui/bitstream/handle/123456789/1771/Acesso% 20a%20Justi%C3%A7a%20Direitos%20Humanos%20%20Media%C3%A7%C3%A3o.p df?sequence=1. Acesso em 16 jan. 2021. ______; NETO, Theobaldo Spengler. O acesso à justiça como ?direito humano básico? e a crise da jurisdição no Brasil. Scientia Iuris, v. 15, n. 2, p. 53-74, dez. 2011. Disponível em http://www.uel.br/revistas/uel/index.php/iuris/article/view/8501/9315 Acesso em 16 jan. 2021. Atividade Autônoma Aura - AAA Olá, seja bem-vindo! Sabemos que você quer aprender mais, por isso, selecionamos duas questões que revisitam o tema/tópico ministrado nesta aula. Você deve resolvê-las, completando, assim, sua jornada de aprendizagem do dia. Acesse o Plano de Aula da disciplina e encontre-as no campo Aprenda+ 1) A leitura contemporânea do acesso à justiça não significa apenas acesso ao Judiciário, mas sim acesso a uma ordem jurídica justa. Consequentemente, o Poder Judiciário não é o único cenário para a solução de conflitos, reconhecendo-se que outros meios podem ser adequados. Pode-se, então, afirmar que a concepção de acesso à justiça contemporânea: a) incentiva a perpétua da crise do Poder Judiciário. b) incentiva a litigiosidade exacerbada. c) reconhece a impossibilidade de se prestar uma justiça célere. d) deslegitima as formas de solução de conflitos. e) incentiva a utilização dos métodos de solução de conflitos. 02) O acesso à justiça não é uma preocupação recente, mas sua concepção foi se modificando ao longo da história. Pode-seapontar como perspectivas do acesso à justiça na contemporaneidade, EXCETO: a) o desenvolvimento das formas de solução online de solução de conflitos; b) a constante interface entre as garantias constitucionais e a solução de conflitos; c) a formação dos futuros profissionais a partir de uma cultura cooperativa e colaborativa; d) a ênfase a uma solução multiportas de conflitos; e) a afirmação do Poder Judiciário enquanto único espaço de solução de conflitos.
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