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Saúde Ocupacional e do Trabalhador

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Sáude Ocupacional e do
Trabalhador
Introdução 
Sabemos que no Brasil as atividades produtivas são
organizadas de diversas formas, cada um com um grau
tecnológico e de gestão, sendo incorporadas em todos os
setores econômicos, por exemplo, na agroindútria,
mineração, construção civil, indústruia, setor de serviços e
outros. 
Por isso podemos ver que há distintas formas de processos
produtivos indo desde o trabalho manual, artesanal, ou
aqueles que necessitam de um grau maior de tecnológia,
como á produção de robôs, independente das formas a um
vínculo entre o trabalhador com o empregador podendo ser
trabalho formal com carteira assinada e outros contratos, etc. 
Também entra neste contexto situações de trabalhos ilegais,
por exemplo, trabalho escravo e infantil, que vão contra as
leis e devem ser combatidos entrando na avaliação dos
impactos sobre a saúde e a qualidade de vida dos
trabalhadores e suas famílias.
De acordo com as estimativas do Instituto
Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE)
No ano de 2015 os trabalhadores brasileiros eram cerca de
105 milhões de pessoas, dos quais, 43 milhões (41%)
estavam respaldados pelo Seguro Acidente de Trabalho
(SAT) da Previdência Social, tendo grande diferenças entres
as regiões do país. Com isso podemos observar que no
Brasil há diferentes tipos de vínculos trabalhistas os quais
acabam influenciando nas condições de vida, de trabalho e
de saúde dos trabalhadores e suas famílias. 
Assim a Saúde Ocupacional é responsável por gerar
inúmeros benefícios tanto para o empregador quanto para o
empregado, através da implementação de ações que visam
realização de exames específicos, sensibilizações,
capacitações, criação e divulgação de indicadores, afim de
evitar ou reduzir as doenças decorrentes do trabalho. Ou
seja, estas ações vão garantir o bem-estar e a saúde do
trabalhador e um ambiente de trabalho agradável para o
exercício das tarefas contribuindo para um bom
funcionamento da empresa, pois o trabalhador se sentindo
bem irá realizar um serviço mais eficiente.
Lei n° 8.080 / 1990, capitulo I, Art 6°. 
Nesta Lei está inserido no campo de atiação do Sistema Único de
Saúde (SUS) a Saúde do Trabalhador, tendo assim as seguintes
diretrizes:
3 ° Entende-se por saúde do trabalhador, para fins desta lei, um
conjunto de atividades que se destina, através das ações de
vigilância epidemiológica e vigilância sanitária, á promoção e
proteção da saúde dos trabalhadores, assim como visa á
recuperação e proteção da saúde dos trabalhadores submetidas
aos riscos e agravos advindas das condições de trabalho,
abrangendo: 
I - Assistência ao trabalhor vitíma de acidentes de trabalho ou
portador de doenças profissional e do trabalho;
II - Participação, no âmbito de competência do SUS, em estudos,
pesquisas, avaliação e controle dos riscos e agravos potenciais á
saúde existentes no processo de trabalho; 
III - Participação, no âmbito de competência do SUS, da
normatização, fiscalização e controle das ações e condições de
produção, extração das ações e condições de produção,
extração, armazenamento, transporte, distribuição e manuseio de
substâncias de produção, de maquinas e de equipamentos que
apresentam riscos á saúde do trabalhador;
IV - Avaliação do impacto que as tecnológias provocam á saúde; 
V - Informação ao trabalhador e á sua respectiva entidade
sindical e ás empresas sobre os riscos de acidentes de trabalho,
doenças profissional e do trabalho, bem como resultados de
fiscalizações, avaliações ambientais e exames de saúde, de
comissão, periódicas e de demissão, respeitandos os preceitos
da ética profissionais. 
 
Dessa forma, a saúde do trabalhador é á ligação que existe
entre a produção, o trabalho e a saúde, dentro do campo da
saúde pública. Ou seja, o trabalho é um elemento relevante
entre saúde e a doença, na qual os trabalhadores estão
implicados como sujeitos essenciais para a conquista de
melhorias nas condições de trabalho e saúde.

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