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CASO 1
ESCOLA E VIOLÊNCIA: O QUE FAZER A PARTIR DA PSICOPEDAGOGIA
1. Esboce algumas ideias que caracterizam a relação escola-sociedade-indivíduo em torno do fenômeno da violência desde a perspectiva da Psicopedagogia.
A violência é um fenômeno social que pode ocorrer tanto na escola, como na comunidade, como em ambiente familiar, como no trabalho ou qualquer outro local, ou seja, é uma manifestação das pessoas que podem estar relacionadas ou ligadas a diversos fatores. A escola, ao mesmo tempo em que é vítima, possui papel fundamental no processo de formação dos indivíduos e deve compreender as suas diferenças, o multiculturalismo, todas as influências externas à escola, para que assim promova um ambiente de aprendizado, de troca de experiências e desenvolvimento pessoal e assim possa colaborar para a diminuição da violência. A Psicopedagogia é a área responsável por solucionar problemas do contexto educativo e lidar com toda essa complexidade, considerando em suas ações de intervenção, o ambiente escolar, familiar, social, econômico e as questões intrínsecas, cognitivas, orgânicas e emocionais dos indivíduos. 
2. Com base nos modelos teóricos aprendidos, identifique qual ou quais serviriam mais para entender a reação de Ana. Argumente. 
A maneira como os profissionais propõem sua atuação no contexto educacional é de suma importância. O objetivo é priorizar as relações interpessoais no ambiente escolar, sendo assim, orientar os alunos a serem autênticos na tomada de decisão e prevenção desse fenômeno crescente, de forma que possamos compreender as possíveis causas e consequências para os envolvidos. Carl Rogers (1902-1987) desenvolveu uma teoria humanista, na qual entendia o ser humano como responsável pelo seu crescimento pessoal, capaz de se desenvolver e se aceitar. Barbosa e Barros (2016) apud Rogers (1997) corroboram afirmando que a facilitação no modo de trabalhar com a equipe educacional é muito importante para o psicólogo, e deve-se buscar compreender três aspectos fundamentais, como: congruência, consideração positiva incondicional e compreensão empática. De modo que entendemos que a congruência é um termo utilizado quando se refere ao grau de exatidão entre a experiência da comunicação e a tomada de consciência, ou seja, o equilíbrio, o estado de coerência interna e autenticidade do indivíduo, levando-o a aceitar os sentimentos, experiências e atitudes do outro. Sendo assim, a consideração positiva incondicional é maneira que a pessoa aceita a totalidade do outro, em sua maneira incondicional. E a compressão empática é a forma que percebemos os sentimentos e pensamentos do outro. É preciso propor a experiência de novas vivências para compreender de fato tais aspectos. O professor, sendo o primeiro meio de acesso do aluno à sociedade extrafamiliar, pode identificar possíveis comportamentos que sinalizam o Bullying, a fim de auxiliar na prevenção ao tema abordado. A abordagem de Carl Rogers dá ênfase nesta meta, visando facilitar o relacionamento dos alunos, de forma que um possa aceitar o outro de maneira integral, difundindo os valores humanistas
3. Problematize sobre a violência como um dos debates atuais entre Psicopedagogia e a Sociedade.
Nos primeiros anos de vida escolar iniciamos nosso convívio social, porém em algum momento da nossa vida presenciamos, ou mesmo ouvimos determinados tipos de insultos, tratados como “brincadeiras inocentes”, ou seja, apenas “provocações” de colegas. Sabemos hoje que o Bullying não é um fator raro, já perpassa há muito tempo, porém sempre retorna com uma nova roupagem e não advém somente em sala de aula, transpõe extramuros, se revelando como padrão de comportamentos aprendidos, em geral, no seio familiar. O Bullying é um fenômeno repetitivo do comportamento que prioriza a desigualdade de poder sobre o outro, se traduz em prejudicar a pessoa mais fraca e tentar desestruturar a igualdade em sua tomada de decisão, sendo assim, limita a dinâmica da vítima em vários aspectos: físico, mental, social ou emocional (Habber, 2012). Os estudos apontam que as vítimas que sofreram Bullying, podem desenvolver o dobro de transtornos nesses aspectos citados, contrapondo a uma crianças que nunca sofreu algum tipo de maus-tratos, sejam eles físicos, sociais ou psicológicos por colegas. As pesquisas revelaram dados alarmantes, de modo que tal violência se propaga, sendo assim pode quadriplicar as chances de as vítimas desenvolverem mais sintomas. Geralmente, as vítimas de violência apresentam algumas características: são mais frágeis fisicamente, com aparência física desvalorizada, possuem algum tipo de deficiência, são inseguras, submissas, apresentam baixa estima, baixa autoconfiança, autoimagem negativa, se isolam, são pouco respeitadas e impopulares (Silva; Salles, 2010). Esses indivíduos possuem ao menos uma dessas características.
4. Qual tipo de intervenção Psicopedagógica seria de maior utilidade de acordo a situação proposta. Esboce brevemente algumas ações de transformação.
Para a compreensão da violência na escola e para a criação de possíveis intervenções psicopedagógicos é necessário antes identificar os motivos pelo qual aquele comportamento está sendo apresentado naquele momento, naquele local, se possui ligação ou está associado a um determinado contexto, se está sendo criado a partir da escola ou por motivo externo. A família do indivíduo possui relevância no 	tratamento da violência, afinal é lá que os indivíduos fazem os primeiros contatos com a sociedade, aprendem a participar de grupos, enraízam a sua personalidade e constroem valores e que principalmente são mais influenciados. A psicopedagogia busca tratar a violência a partir do debate, da participação dos indivíduos, do incentivo a autonomia, da ressignificação de conceitos e com o envolvimento dos familiares, com o estudo do contexto atual possa se formar uma concepção aceitável por todos os envolvidos.
Referências:
Barbosa, R. A. D; Barros, B. P. D. (2016). A Abordagem Rogeriana Como Uma Possibilidade De Intervenção, Prevenção E Combate Ao Bullying. Capa. V. 11, N. 1.
Haber, Joel. (2012). Seu Filho X Bullying: Ajude Seu Filho A Combater Provocações, Insultos E Agressões Para Sempre / Joel Haber E Jenna Glatzer; [Tradução Renata Marcondes]. –Barueri, SP: Novo Século Editora.
Silva, J. M. A. De P; Salles, L. M. F. (2010). A Violência Na Escola: Abordagens Teóricas E Propostas De Prevenção. Educar Em Revista, Curitiba, N. Especial 2, P. 217-232.
CASO 2
EDUCAÇÃO E TECNOLOGIA
1. Estas nos servem para entender este novo panorama educacional marcado pela emergência das TICs? Argumente.
Segundo a Teoria Comportamental o método da descoberta é o principal para transmitir o conteúdo; sendo a descoberta também fundamental para memorizar. Dentre as intenções e finalidades do uso das TICs na educação é a grande descoberta e apropriação de informações de maneira abrangente e rápida. 
2. Como as TICs transformaram o papel do psicólogo educativo na escola. 
Meios, recursos e características do modelo vão modificando em paralelo o papel do orientados neste modelo, toda vez que esta figura é também susceptível de ser reconvertida. Este orientador psicopedagogo então:
_realiza sobretudo atividades de consulta, incorporando a sua função o uso de novos tecnologias aplicadas a orientação;
_a relação toma um aspecto mais transversal que em outros modelos, pois nesta ocasião o uso da tecnologia costuma se ver como um elemento que encurta a distância psicológica entre as gerações;
_pode-se utilizar com caráter preventivo e evolutivo.
3. O arquétipo educador-educando é transformado nestas novas circunstâncias? Fundamente sua resposta com exemplos concretos de sua prática.
Os resultados mostram a relevância dos recursos pedagógicos, em especial as TICs, como um diferencial no ensino, pois otimizam o tempo das atividades em sala de aula, favorecendo assim a troca de experiências, ampliando a conexão entre educador e educando em relação ao conhecimento.
4. A partir de sua opinião ou experiência (caso a teve) assinalemetas e desafios sobre o método de intervenção psicopedagógica de inspiração mista-tecnológica.
O uso das tecnologias digitais com adolescentes não somente atua no caráter motivacional, mas também nos aspectos cognitivos, além de auxiliar nos vínculos afetivos construídos entre paciente e terapeuta ao longo do tratamento. Estes vínculos, quanto melhor organizados, maiores serão as chances de o paciente permanecer envolvido com o tratamento, pois realizará atividades prazerosas e lidando com as suas dificuldades de uma maneira muito específica e gratificante13. Ao mesmo tempo, as tecnologias digitais se tornam cada vez mais desafiadoras, em vista do processo de mutação acelerado pelo qual passam os recursos tecnológicos, demandando que pacientes e terapeutas busquem desenvolver novas habilidades frente às inovações que surgem a cada dia. O psicopedagogo tem um leque imenso de opções de softwares, jogos, programas e aplicativos que possibilitam uma intervenção psicopedagógica mais bem elaborada e adaptada à juventude atual, à sua metodologia de trabalho e com resultados eficazes na prática interventiva psicopedagógica1. Por fim, fica claro o quanto é importante investir na formação contínua nas tecnologias digitais, de modo que “o psicopedagogo possa e saiba se utilizar cada vez mais do instrumento de informática para construir com a criança [e o adolescente] sua consciência como alguém real, capaz de lidar com o virtual, sem nele se perder”13. Desta forma, os recursos das tecnologias digitais podem ter papel significativo enquanto instrumentos de prevenção e tratamento dos problemas de aprendizagem.
Referências:
Oliveira VB, Org (1996). Informática Em Psicopedagogia. São Paulo: Editora SENAC.
Pereira JS (2010). Formação De Educador Nas Tecnologias Digitais: Tecendo Possibilidades. Rev. Novas Tecnologias Educacionais 8(2):10 p.
CASO 3
EDUCANDO NO CENTRO, MAS NÃO SOLITARIAMENTE
I. Identifique com qual teoria da aprendizagem se associa a situação anterior. Argumente.
A Teoria da Aprendizagem Cognitivista colocou a crianças como sujeitos plenamente ativos na construção de seu conhecimento e não unicamente como sujeitos receptivos e passivos, sendo cada criança uma pensadora criativa e crítica.
1. Como compreender desde a comunidade de aprendizagem tal concepção de educando-educador?
A proposta de transformação de escolas em Comunidades de Aprendizagem tem por base teórico-metodológica a aprendizagem dialógica, oferecendo elementos importantes para a construção de alternativas de relações mais dialógicas entre escolas, familiares e estudantes. A aprendizagem dialógica se apresenta como recurso tanto para o trabalho em sala de aula, como para as relações de organização e funcionamento da escola para garantir a aprendizagem máxima, para todos os estudantes e participantes (Mello et al., 2012).
2. Como abordaria um plano de ensino-aprendizagem com base na unidade afetiva-cognitiva?
_Faça um objetivo mensurável que possa ser claro e que resulte numa ação do aluno.
_Pesquise exaustivamente sobre o assunto.
_O conteúdo precisa ser consistente.
_Seja destemido, alterne nas estratégias.
_Nunca use uma só estratégia na alua.
_Tudo deve estar organizado para a aula.
_Faça um checklist para ver se tudo que precisa está a sua mão.
_Os recursos são essenciais para dinamizar uma aula.
_Avalie o que o aluno tem retido da aula.
_Confira se ele aprendeu com perguntas intencionais.
3. Elabore uma proposta de sistema de ações gerais (ou plano de ação) seguindo um modelo de intervenção de programas.
OBJETIVOS GERAIS 
• Promover a atuação conjunta dos profissionais da escola nos diferentes turnos. 
• Desenvolver ações coletivas no sentido de superação dos problemas. 
• Garantir uma educação de qualidade, como um direito inalienável do educando. 
• Promover o diálogo aberto escola-família. na solução dos problemas com vistas as sugestões no intercâmbio das relações. 
• Contribuir para uma ação articulada de todos os envolvidos com a realidade da escola. 
• Acompanhar o processo de ensino-aprendizagem atuando junto ao corpo docente, alunos e pais no sentido de analisar os resultados da aprendizagem com vistas a sua melhoria. 
OBJETIVOS ESPECÍFICOS ÁREA DE ATENDIMENTO AO CORPO DOCENTE: 
• Subsidiar o corpo docente na elaboração e implementação do planejamento anual, propondo alternativas metodológicas a partir de reflexões coletivas. 
• Promover encontros e reuniões com temas relevantes identificados a partir da observação e análise da realidade escolar que efetivem a proposta pedagógica da escola - reunião pedagógica. 
• Estimular o uso dos recursos tecnológicos disponíveis na escola. 
• Apoiar e subsidiar a elaboração e implementação de projetos desenvolvidos. 
• Analisar e refletir sobre o sistema de avaliação promovendo ações de melhoria no processo ensino aprendizagem. 
• Elaborar um conselho de classe que forneça dados e informações relevantes no processo de ensino e aprendizagem, bem como colher dados e informações significativas que subsidiem o trabalho com o educando. 
• Acompanhar os professores da sala de apoio pedagógico e da Sala de Recursos, dando suporte aos mesmos. 
ÁREA DE ATENDIMENTO AOS ALUNOS 
• Proporcionar meios de interação com as tecnologias existentes na escola. 
• Colher dados e pesquisas que auxiliem o trabalho junto ao educando. 
• Acompanhar e apoiar os alunos no desenvolvimento de projetos e ações educativas. 
• Observar de forma sistemática e assistemática o desempenho do aluno, com a finalidade de agir de forma preventiva. 
• Promover dinâmicas de grupo para socialização e desenvolvimento de valores. 
• Acompanhar o rendimento escolar com vistas à sua melhoria e registrar em fichas próprias o desempenho da turma e individual, bem como comportamentos inadequados, tendo como premissa reverter os casos de baixo rendimento e analisar e promover a integração do aluno. 
• Proporcionar momentos de reflexões que melhorem o relacionamento aluno-aluno e aluno-professor e propiciar condições de acesso e permanência na escola. 
• Acompanhar e garantir o desenvolvimento do aluno na Sala de Apoio e Sala de Recursos. 
ÁREA DE ATENDIMENTO À FAMÍLIA 
• Promover palestras e encontros com temas de interesse educativo. 
• Orientar a família sobre os procedimentos dos pais na melhoria do rendimento escolar do aluno. 
• Informar sobre a frequência e o rendimento escolar, bem como analisar os dados com vistas à sua melhoria. 
• Promover ações culturais que aproximem a família da escola. 
• Estimular o diálogo aberto na solução de problemas, com vistas a sugestões no intercambio das relações. 
• Colher dados e pesquisas para melhoria e aprofundamento de questões relativas ao processo ensino aprendizagem. 
ESTRATÉGIAS 
• Reuniões Pedagógicas previstas no calendário para estudo e reflexões com os temas: Diretrizes curriculares, avaliação, metodologias etc. 
• Reunião quinzenal entre a equipe pedagógica. 
• Conselho de Classe. 
• Acompanhamento da hora atividade. 
• Parada pedagógica (para tratar temas emergenciais). 
• Elaboração de gráficos do rendimento escolar. 
• Reunião de pais por bimestre com enfoque na melhoria do rendimento escolar. 
• Palestra para pais com o tema: “O papel da família na aprendizagem do aluno”. 
• Palestra com toda a comunidade escolar - família, professores, funcionários da secretaria e de serviços gerais.
• Apoio técnico nas campanhas promovidas pela Secretaria de Educação Regional
• Coleta de dados para caracterização da comunidade para subsidiar as ações em 2021/2022 
• Atendimento e entrevistas com alunos e pais sempre que necessário 
• Observação sistemática e assistemática de atitudes e comportamento dos alunos para as intervenções necessárias. 
• Encontros periódicos com os professores da Sala de Apoio e Sala de Recursos para avaliação e consequente melhoria das atividades
Referências
Mello, R.R.; Braga, F.M.; Gabassa, V. (2012). Comunidades De Aprendizagem: Outra Escola É Possível. São Carlos, Ed. Ufscar, 176.