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Doença Etiologia Epidemiologia Sinais Clínicos Patogenia Diagnóstico Prevenção Tuberculose Micobactérias do complexo M. tuberculosis: Mycobacterium bovis, Mycobacterium tuberculosis, Mycobacterium africanum, Mycobacterium microti. Bacilos da tuberculose de origem bovina e humana são conhecidos como BAAR (bacilos álcool- ácido resistentes). Sem cápsula, emas a parede é extra resistente. - Espécies: bovinos, bubalinos, suínos, caprinos, ovinos, equinos, cães, gatos e humanos (caráter zoonótico). Silvestres: reservatórios (Apesar de serem reservatórios, alguns animais já apresentam já a doença). - Transmissão: por via aerossol, e oro-fecal através de secreções respiratórias, leite, colostro, sêmen, fezes e urina contaminados, as portas de entrada podem ser o trato respiratório, digestivo e através da mucosa e de pele lesada - Fatores de risco: Desmatamento e presença de animais silvestres Densidade populacional dos animais Leite e derivados não pasteurizados, aquisição de animais sem quarentena, participação dos animais em exposições e contato direto ou indireto com rebanhos infectados. Os sinais clínicos demoram a aparecer, a tuberculose é de evolução crônica, quando apresenta já esta em caso grave. Emagreciment o Hipertrofia ganglionar Dispneia Tosse seca Dificuldade na marcha e exercícios Cansaço Problemas de pele em casos mais graves Necropsia: Granulomas hepáticos, pulmonares, em linfonodos mediastinicos, pleura, baço, útero e em outros órgãos. Dependendo da porta de entrada existe cursos da doença diferentes: Via respiratória: Infecção e fagocitose no parênquima pulmonar, mas elas conseguem sobreviver dentro dos macrófagos e consequentemente transporta as bactérias por sistema linfático ate os linfonodos mediastinicos que são os linfonodos satélites. Quando se estabelece no parênquima do órgão e o linfonodo satélite da área, é chamado de complexo completo e forma granulomas nos dois atingidos. Via digestória: linfonodos da orofaringe e posteriormente nos mesentéricos, não consegue fazer o complexo completo, pois no intestino há uma constante substituição das células mucosa, e ela não consegue fazer grânulos nesse órgão, só nos linfonodos. Generalizada: adquire com a imunidade baixa por qualquer via, ocorre o rompimento de vasos nos linfonodos ou grânulos e se dissemina por via hematófaga, e isso causa granulomas em vários órgãos. Via mucosa lesionada: granulomas no local da lesão Diretos: isolamento do agente, detecção de DNA (PCR), histopatológicos (catarro, lavado traqueobrônquico fragmentos de regiões muito manipuladas e fezes devem passar por um processo de desinfecção inicial, com produtos assépticos pode ser urina e pleura, mas, além disso, os fragmentos de linfonodos e de órgãos (pulmão principalmente) além de líquidos cavitários). Indiretos: ELISA (para pesquisa de interferon gama) e resposta ao agente: tuberculinização (A partir de 3 a 8 semanas faz-se o teste de tuberculização, causa uma hipersensibilização no lugar da aplicação por já existir anticorpos para esse patógeno. Antes das 3 semanas, é muito pouca a chance de ocorrer a sensibilização. Para fazer um novo teste deve-se esperar cerca de 60 a 90 dias de dessensibilização.) Evitar a aquisição de animais positivos Quarentena Evitar contato com animais infectados ou animais silvestres Evitar o consumo de Leite e derivados não pasteurizados Colocar menos animais por piquete (densidade populacional) Higiene da propriedade e de materiais utilizados nos animais Paratuberculose Mycobacterium avium subsp. Paratuberculosis (MAP) - Espécies: principalmente ruminantes domésticos (bovinos, bubalinos, caprinos e ovinos),e raramente equinos, carnívoros e aves e humanos (caráter zoonótico), Há várias espécies de animais selvagens que são naturalmente infectados, embora sem manifestação clínica. É uma doença de alcance mundial, animais jovens são mais suscetíveis à infecção; - Transmissão: a principal via de transmissão é a oro- fecal, ou seja, pela ingestão de colostro, leite ou água contaminados por fezes de animais infectados, com ou sem sinais clínicos aparentes. A transmissão também pode ocorrer verticalmente (mãe-filhote) e por sêmen pode acontecer, mas é raro. - Fatores de risco: superlotação, manejo nutricional deficiente, e criação dos recém- nascidos junto com os adultos. Morbidade alta, mortalidade baixa e a letalidade são altas. No 1º e 2º estágios (infecção silenciosa e subclínica) os animais são assintomáticos Emagrecimento progressivo Edema submandibular Diminuição na produção leiteira Diarreia continua ou intermitente (3º estagio) e crônica intratável (4º estagio) Desidratação Morte Não ocorre o crescimento de linfonodos mediastinos nem da cabeça , o que ocorre na tuberculose Necropsia: Aspecto cerebroide da mucosa intestinal, calcificação da parede da aorta, dilatação de vasos linfáticos. Após a ingestão o MAP é fagocitado pelas células M e tonsilas, essas células M vão transportar o agente através da barreira epitelial até os linfonodos. Nos linfonodos ocorre a multiplicação e impede a junção [fagolisossomo + lisossomo]. Para impedir a propagação forma-se granulomas atípicos, geralmente na parte medial e distal do intestino delgado. O MAP não produz toxinas, mas gera inflamação exacerbada que causa o espessamento do tecido intestinal prejudicando a absorção de nutrientes, a vascularização do intestino e a drenagem linfática. Quatro estágios: 1. Infecção silenciosa 2. Doença subclínica 3. Doença clínica 4. Doença clínica avançada Fezes: cultivo PCR, coloração das fezes com ziehl nieelsen, baciloscopia. Isolamento bacteriano com meio específico Final do íleo, linfonodos: histopatológicos com coloração de ziehl nieelsen Sempre associar com a clinica Imunodifusão em gel de agarose Elisa (só detecta na segunda fase) Diferencial: salmonelose, E. coli, Cocidiose, Helmintose gastrintestinais e lentiviroses, Diarréia Viral Bovina Higiene geral das instalações Separação de bezerros de animais adultos Não permitir alimentação dos filhotes com colostro/leite contaminado Coleta de amostras fecais para cultura periodicament e Sacrifício dos animais positivos Quarentena Vacinação
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