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Diagnóstico por Imagem Ossos e fraturas

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Maria Eduarda de Azeredo Amaral 
SISTEMA ÓSSEO 
Remodelamento ósseo: osteócitos, osteoblastos, 
osteoclastos; 
 Interação via proteínas, citocinas; 
Regiões do osso: 
• Partes rígidas – medial; 
• Partes esponjosas – distal; 
OSSOS LONGOS 
• Epífise, metáfise e diáfise; 
Periósteo: membrana que envolve; exceção – espaços 
articulares; 
Cortical: região formada de osso compacto, envolve 
canal medular; 
 
INCIDÊNCIA RADIOGRÁFICA 
Termo de posicionamento que descreve a direção ou 
trajetória dos raios; 
TERMOS DE INCIDÊNCIA 
• Posteroanterior: RX penetra pela região posterior; 
• Anteroposterior: RX penetra pela região anterior; 
• Oblíqua; 
• Oblíqua AP: lado anterior do paciente que se 
encontra mais próximo do filme (usa-se direita ou 
esquerda como referência) 
• Oblíqua PA: lado posterior está mais próximo do 
filme (usa-se direita ou esquerda) 
• Incidência médiolateral e lateromedial 
FRATURAS 
Classificação: 
• Localização; 
• Extensão; 
• Direção; 
• Posição; 
• Número de linhas de fraturas; 
• Fragmentos ósseos resultantes; 
Inicialmente, usa-se a descrição em fratura completa 
ou incompleta. 
Fratura incompleta: segmento cortical intacto; 
Fratura completa: solução de continuidade de todo o 
diâmetro ósseo; 
• Fratura simples → 1 linha de fratura c/ 2 
segmentos ósseos; 
• Cominuta (cominutiva) → 2/+ linhas de fraturas c/ 
pelo menos 3 segmentos ósseos; 
 
Fratura fechada: pele intacta; 
Fratura aberta: lesão de pele associada com ou sem 
lesão óssea; 
FRATURAS EM CRIANÇAS 
Diferenças nas propriedades biomecânicas do osso na 
criança em relação a o adulto; 
Fraturas incompletas > 
GALHO-VERDE 
Forças angulares → tensão do lado convexo do osso e 
compressão no lado côncavo; 
São fraturas incompletas (afetam apenas uma cortical); 
Acometem o esqueleto imaturo (periósteo é mais 
espesso); 
Quebra de galho verde e arqueamento do mesmo; 
Maria Eduarda de Azeredo Amaral 
 
 
A imagem parece uma fratura em Torus, por isso a necessidade de 
mais de uma incidência. Na segunda, observa-se a curvatura 
ocasionada pelo trauma; 
TORUS 
• Conhecidas como fraturas de fivela; 
• São fraturas incompletas do eixo de um osso longo; 
• Saliência na cortical óssea; 
• Fraturas por forças compressivas; 
 
FRATURAS DE LINHA EPIFISÁRIA 
• São mais comuns em crianças; 
• Comum em casos de traumatismo do joelho 
durante práticas esportivas em crianças e 
adolescentes; 
• 5-15% → fêmur distal (maioria do tipo II) 
Classificadas de acordo com Salter-Harris; 
 
TIPO I 
• Fratura na placa epifisária, com separação 
completa entre epífise e metáfise; 
• Linha de fratura na fise de crescimento; 
• Bom prognóstico; 
• Não costuma atrapalhar o crescimento ou causar 
deformidade; 
• RX: separação do centro de ossificação epifisário; 
 
TIPO II 
• É a mais comum; 
• Bom prognóstico; 
Percorre linha fisária e parte da metáfise – onde existe 
fragmento metafisário que permanece ligado à epífise. 
Não costuma atrapalhar o crescimento ou causar 
deformidade; 
 
TIPO III 
Fratura atravessa epífise e compromete parcialmente 
a placa epifisária; 
Estende-se para a superfície articular; 
Intervenção cirúrgica; 
Maria Eduarda de Azeredo Amaral 
 
TIPO IV 
• Fratura atravessa epífise, placa epifisária e 
metáfise; 
• Intervenção cirúrgica; 
• Comum no côndilo lateral do úmero em crianças < 
10 anos; 
• Orientação vertical; 
 
TIPO V 
• Compressão da placa epifisária; 
• Rara; 
• Impactação da cartilagem; 
• Pouco visível no RX → diagnóstico mais tardio 
(encurtamento ósseo e deformidades); 
 
EXAMES DE FRATURAS 
RADIOLOGIA SIMPLES: 
Dois planos distintos em projeções de 90° 
comparando; 
• PA e perfil; 
Aspecto da fratura: 
• Linha radiotransparente; 
• Podendo ser esclerótica em fraturas compressivas; 
TC: 
• Elimina superposição de imagens; 
RM: 
• Melhor contraste entre osso, medula, líquidos, 
gordura e vasos; 
• Detecção da fratura; 
• Importante para fraturas ocultas; 
CONSOLIDAÇÃO DE FRATURAS 
Inicia-se logo após o evento, com formação de um 
hematoma e coágulos que realizam a hemostasia no 
sitio da fratura. 
Em cerca de 1-2 semanas, há formação de fibroblastos 
e tecido de granulação, que removem o hematoma até 
a formação da “ponte” óssea que demora de 4 a 16 
semanas para se formar. 
Achado mais precoce do reparo: 10-14 dias; 
Radiolucência das superfícies ósseas com foco da 
fratura; 
Borramento das margens de oposição; 
 
COMPLICAÇÕES 
Consolidação viciosa: união defeituosa entre 
fragmentos ósseos; 
Associada geralmente a importantes deformidades 
angulares ou rotatórias; 
Em adolescentes e adultos necessita de intervenção 
cirúrgica; 
Maria Eduarda de Azeredo Amaral 
Falha na consolidação: pode ser um retardo ou uma 
ausência de consolidação. 
• Retardo na consolidação é caracterizado pela 
lentificação da união óssea, o que não significa que 
haverá́ a consolidação e, sim, que ela ocorrerá em 
um ritmo mais lento. 
• Ausência de união é uma falha completa no 
processo de consolidação, é mais frequente em 
adultos. Podendo ser: 
 Hipertrófica: calo ósseo exuberante com 
grande potencial para a consolidação e 
geralmente resultam de uma inadequada 
fixação da fratura. 
 Atrófica: deficiência vascular maior; calo ósseo 
menos exuberante e com menor potencial 
para consolidação. 
LESÕES DE COLUNA CERVICAL 
Escolha do método é essencial para progredir com 
avaliação, conduta e prognóstico; 
Paciente de alto risco: politraumatismos, alcoolizados, 
nível de consciência reduzida, traumas graves; 
 TC como primeiro exame; 
• Avalia-se coluna, crânio, tórax, abdome e 
bacia; 
TC ou RM: indicados em todos os casos de pacientes de 
alto risco em pacientes com radiografia inconclusiva ou 
rebaixamento de consciência; 
 
EXAMES 
Radiografias devem ser feitas com a MENOR 
mobilização do paciente; 
 PA e AP → obrigatórias; 
Pacientes de baixo risco: conscientes, orientador, sem 
dor cervical ou déficit neurológico; 
A coluna é subdivida em: Cervical, torácico, lombar; 
CERVICAL 
Subdivisão em superior e inferior; 
Cervical superior: Côndilos occipitais, áxis e atlas 
(crânio-cervical); 
Cervical superior: C3-T1 
CERVICAL SUPERIOR 
 Mortalidade no local do acidente; 
Associação c/ lesão do segmento superior da medula 
ou bulbo → comprometimento de centros de ativação 
respiratório e cardíaco; 
Luxações e subluxações: podem ocorrer entre a base 
do crânio (côndilos occipitais) e a primeira vértebra 
cervical (atlas), entre o atlas e a segunda vertebra 
cervical (áxis) ou ainda simultaneamente em ambos. 
ATLAS: 
• Fratura dos arcos anterior e posterior da C1; 
• Força sobre vértice da cabeça no momento em que 
a cervical está neutra; 
ÁXIS: 
Espondilólise traumática típica → fratura do 
enforcado; 
Hiperextensão abrupta e forçada da cabeça com 
impacto violento do occipital contra processo 
espinhoso e arco posterior de C2 → fraturas de istmos 
vertebrais; 
 
CERVICAL INFERIOR 
• Hiperflexão; 
• Politraumatismos por acidentes automobilísticos; 
Maria Eduarda de Azeredo Amaral 
Trabalhadores braçais de enxadas, pás, objetos 
suscetíveis a hiperflexão brusca; 
Processo espinhoso de C7 ou seus vizinhos; 
 
Fratura em gota de lágrima: secundária à combinação 
de duas forças no momento do trauma; 
Frequente nos mergulhos em água rasa; 
Carga axial e hiperflexão ocorrem simultaneamente 
por impacto da cabeça ao solo com o pescoço em 
posição flexionada. 
TORÁCICA, TORACOLOMBAR E LOMBAR 
Flexão, rotação e anatomia dessas regiões produzem 
menos lesões em comparação com a lesão cervical; 
• T2 – T11 
• T12 – L1 
• L2 – art. lombossacral 
 
FRATURA OSTEOPORÓTICA COMPRESSIVA 
 
Fratura explosiva: fraturas nas quais ocorre 
comprometimento da coluna anterior, média e 
posterior da vértebral; 
FRATURA DO PROCESSO TRANSVERSO 
• Pontos de ligação de músculos e ligamentos; 
• Lesões menores; 
• Causadas por trauma direto ou avulsãoresultante 
da contração muscular; 
 
FRATURAS DAS INTERFACETÁRIAS: 
Facetas articulares: são pequenas articulações que 
conectam as vértebras na parte posterior da coluna; 
Proporcionam estabilidade rotacional;

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