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RELATÓRIO PROPED CRIANÇA

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ENFERMAGEM 
 
 
 
 
 
PROPEDÊUTICA E PROCESSO DE CUIDAR NA 
SAÚDE DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE 
 
 
 
 
 
RELATÓRIO DE AULAS PRÁTICAS 
 
 
 
 
 
Vanessa Thaís Campos 
RA 2095697 
Pólo Jacareí 
 
 
 
 
Docente: Prof. Msc. Andreara de Almeida e Silva 
2021 
 
INTRODUÇÃO 
 
Na disciplina de Propedêutica e Processo de Cuidar na Saúde da Criança 
e do Adolescente é introduzida a prática dos procedimentos para assistência de 
enfermagem da criança e do adolescente. 
São apresentados todos os passos para consulta de enfermagem, 
enfatizada a importância da Sistematização da Assistência de Enfermagem, SAE, 
e demais procedimentos de puericultura e de tratamento e diagnóstico na 
consulta de rotina e para a criança hospitalizada. 
A criança e o adolescente têm toda uma dinâmica emocional e 
comportamental própria. Sua anatomia e fisiologia diferem da anatomia e 
fisiologia do adulto. Exatamente por estas diferenças, a criança não deve ser 
olhada como um adulto em miniatura. A conduta do profissional deve ser sempre 
individualizada e obedecer protocolos que são desenvolvidos respeitando a 
realidade física, emocional e social de cada faixa etária. 
 
 
 
RESULTADOS E DISCUSSÃO 
 
ROTEIRO 01 - REFLEXOS NEUROLÓGICOS DO RECÉM NASCIDO 
 
A presença dos reflexos primitivos no recém nascido permite a avaliação 
do desenvolvimento neurológico do bebê. São movimentos reativos a 
determinados estímulos externos. Alguns destes reflexos tendem a desaparecer 
com o passar do tempo e outros são substituídos por movimentos voluntários e 
conscientes. A maioria deles desaparece em torno do sexto mês. (UNICAMP, s.d) 
A avaliação dos reflexos primários é realizada no consultório de 
enfermagem pelo profissional qualificado. É sempre importante explicar ao familiar 
ou acompanhante todos os procedimentos a serem realizados. (WONG, 2014) 
Principais reflexos primários a serem avaliados: 
1. Reflexo da Preensão Palmar. 
2. Reflexo de Busca/ Voracidade. 
3. Reflexo da Sucção. 
4. Reflexo de Babinski. 
5. Reflexo de Moro. 
6. Reflexo de Marcha. 
7. Reflexo de Galant. 
8. Reflexo de Fuga à Asfixia. (WONG, 2014) 
 
ROTEIRO 2 - BANHO DO RECÉM NASCIDO 
 
O banho do bebê é um momento de contato e de troca de carinho entre a 
criança e o cuidador. Porém a hora do banho pode ser também de grande 
estresse para o bebê. Quando o bebê tem sua roupinha retirada, sente-se 
desprotegido e pode chorar muito. Alguns cuidados devem ser observados, como 
a temperatura adequada da água, a duração do banho e a segurança no 
processo. (UFES, 2021) 
A técnica da contenção utiliza uma toalha em que o bebê é enrolado 
durante a primeira parte do banho deixando somente a cabecinha exposta para 
ser limpa. Os olhinhos devem ser limpos com algodão umedecido em água limpa, 
não usando o mesmo algodão para ambos os olhos. Após lavar a cabecinha, 
enxaguar e enxugar bem para evitar perda de calor e consequente hipotermia. 
Somente, então, a contenção é desfeita e o restante do corpinho é colocado na 
água para ser banhado. 
 
ROTEIRO 3 - MEDIDAS ANTROPOMÉTRICAS, SSVV E EXAME FÍSICO DA 
CRIANÇA 
 
A Sistematização da Assistência de Enfermagem (SAE) é importante 
ferramenta para atendimento adequado, avaliação e tomada de decisão na 
consulta de enfermagem. A primeira etapa da SAE, a Coleta de Dados, inclui a 
anamnese e o conhecimento do histórico do paciente e o exame físico. Através 
destes dados, é possível avaliar as condições de crescimento e de 
desenvolvimento motor e neurológico da criança. (WONG, 2014) 
Segundo recomendação do Ministério da Saúde, devem ser realizadas 
sete consultas de rotina no primeiro ano de vida do bebê e duas no segundo ano. 
A partir dos dois anos de idade, as consultas devem ser anuais. Nestes 
encontros, fazem parte da consulta orientações sobre amamentação, calendário 
de vacinação, promoção de saúde e prevenção de doenças e agravos. Em caso 
de necessidade, as consultas podem ser mais frequentes. (BRASIL, 2012) 
 
1. Medidas Antropométricas: Peso, Estatura, Perímetro Cefálico, Perímetro 
Torácico e Perímetro Abdominal 
São dados importantes para acompanhamento do crescimento e 
desenvolvimento. Para medição do peso e da estatura são utilizados instrumentos 
próprios para cada idade. Há valores de referência diferentes para os diferentes 
gêneros, masculino e feminino. (BRASIL, 2013) 
As medidas são 
registradas em gráficos que 
correlacionam os valores 
destas medidas e a idade, 
seja em meses ou em anos. 
Nos gráficos há curvas que 
indicam intervalo de 
crescimento e 
desenvolvimento 
adequados, intervalos que 
indicam risco e outros que 
indicam uma anormalidade 
instalada. Os pontos que 
definem as curvas podem 
ser descritas por percentis 
ou escores z. (BRASIL, 
2012) 
 
 
2. Avaliação dos Sinais Vitais (SSVV): Frequência Cardíaca, Frequência 
Respiratória e Pressão Arterial 
Os valores de referência para o bebê e a criança são diferentes dos valores 
de referência para adultos. O recém nascido tem frequência cardíaca entre 70 e 
170 batimentos por minuto e frequência respiratória de até 60 respirações por 
minutos. É importante estar atento à idade da criança para usar os valores de 
referência corretos para cada faixa etária. (BRASIL, 2012) 
Para medição da pressão arterial, deve ser utilizado manguito adequado à 
circunferência do braço da criança. Com exceção a casos de emergência e 
internação, a pressão arterial deve ser medida a partir dos três anos de idade. 
(BRASIL, 2012) 
 
3. Exame físico 
O exame físico da criança, assim como no adulto, é feito em sequência 
céfalo podálico. Porém, há situações em que esta ordem pode ser alterada. 
Crianças tendem a ficar estressadas durante o exame, pois neste momento são 
muito manipuladas, tem suas roupas retiradas, o ambiente é estranho e, além 
disso, muitas vezes estão sentindo dor ou algum desconforto durante a consulta. 
Desta forma, se o profissional achar conveniente pode realizar inicialmente as 
auscultas, para que, com a criança mais calma, sejam mais audíveis os 
batimentos cardíacos e os sonspulmonares, murmúrios vesiculares e ruídos 
adventícios. 
Segue-se então o exame físico cefalopodal: 
Avaliação neurológica, avaliação da pele, cabeça e pescoço, face (olhos, 
ouvidos, nariz, boca), tórax, pulmões, coração, abdome, genitais, região anal, 
membros superiores e inferiores. 
É preciso dar atenção especial para as fontanelas. Elas são duas: a 
posterior, Lambdoide, e a anterior, Bregmática. Em estado normal elas se 
apresentam planas. Caso estejam abauladas ou deprimidas, indicam 
anormalidades, como hidrocefalia ou desidratação. Pequenas deformações no 
crânio são comuns decorrentes do parto e somem naturalmente. (BRASIL, 2012) 
Os cuidados com o coto umbilical também são importantes e os pais e 
cuidadores devem ser orientados quanto a estes cuidados. Após a queda do coto, 
o profissional deve avaliar a possível presença de vermelhidão, edema ou 
secreção. Em caso positivo, a criança deve ser encaminhada rapidamente para 
atendimento de emergência. (BRASIL, 2012) 
 
ROTEIRO 4 - MEDICAÇÃO EM PEDIATRIA 
 
O profissional de enfermagem compartilha com o médico a 
responsabilidade pela administração dos medicamentos prescritos, não só pela 
técnica e preparação da medicação prescrita mas também pela própria 
prescrição. Por este motivo, o enfermeiro deve estar atento à prescrição, às 
interações medicamentosas, à posologia, às contraindicações e aos efeitos 
colaterais. Caso o enfermeiro perceba algo fora do comum em algum aspecto, 
deve confirmar com médico responsável a prescrição antes da administração da 
medicação. (WONG, 2014) 
Como em todo procedimento feito na criança, o profissional deve explicar 
aos pais e cuidadores como será feita a medicação. O profissional pode solicitar 
ajuda aos pais e cuidadores para conter a criança quando necessário. A criança 
deve ser preparada também, pois muitas vezes os procedimentos são dolorosos e 
desconfortáveis. (WONG, 2014) 
Atenção especial deve ser dada aos volumes de medicação aplicados via 
intramuscular em pediatria. O Parecer do COREN-SP 039/2012 define estes 
volumes máximos, tendo em vista a musculatura do bebê, criança e adolescente 
nas diversas idades. (COREN-SP, 2012) 
 
ROTEIRO 5 - PUNÇÃO VENOSA PERIFÉRICA EM PEDIATRIA 
 
Com o objetivo de coletar sangue e também administrar medicamentos e 
outras infusões, pode ser de utilização pontual ou duradoura, necessitando 
fixação ou não. A punção venosa periférica em crianças e bebês não é somente 
um procedimento, é também um processo em que vários fatores são levados em 
conta, como por exemplo as condições emocionais da criança e do cuidador, além 
das condições técnicas da infusão, da rede venosa do paciente e sua condição de 
saúde. (SAÚDE, 2014) 
Uma das etapas do processo é o preparo da criança e da família. É sempre 
importante explicar o procedimento a ser realizado, utilizando linguagem acessível 
e clara, transmitindo segurança aos envolvidos. (FIOCRUZ, 2021) 
Uma técnica bastante eficaz e utilizada principalmente em crianças é a 
técnica da distração. A técnica consiste em auxiliar o paciente a focar em algo 
agradável para ele durante algum procedimento doloroso. Pode ser utilizado um 
tablet para a criança assistir a um desenho animado ou vídeo interessante, pode 
ser um jogo eletrônico, pode ser um profissional vestido de palhaço fazendo 
bolhas de sabão. (MAGA et al, 2020) 
Para bebês, pode ser utilizada a amamentação para acalmar a criança e 
também a técnica de contenção descrita no roteiro 2 sobre o banho do bebê. 
(FIOCRUZ, 2021) 
Para seleção do vaso a ser puncionado leva-se em consideração a idade 
da criança e o local que propicie maior segurança e durabilidade do acesso, 
evitando que este se solte e uma nova punção seja realizada. (FIOCRUZ, 2021) 
Após a assepsia da pele no local a ser puncionado, a canulação é 
realizada. Procede-se a fixação do cateter. Deve ser realizada a avaliação do 
local da punção no mínimo a cada quatro horas, investigando-se possíveis sinais 
de infecção. (FIOCRUZ, 2021) 
Considerando-se o sofrimento do paciente durante todo o processo de 
punção venosa periférica, há a opção de implantação de uma outra técnica: o 
PICC, cateter central de inserção periférica. O procedimento é seguro, com menor 
risco de infecção e está sendo preferencialmente utilizado à punção venosa. 
(EBSERH, 2021) 
 
ROTEIRO 6 - INSERÇÃO DE SONDA NASOENTÉRICA EM PEDIATRIA 
 
A sondagem nasoentérica objetiva a chegada de alimentação ou 
medicação via sonda até o duodeno do paciente. É um procedimento privativo ao 
enfermeiro. A sonda é inserida pelo nariz, por isso é recomendável observar a 
narina antes da inserção para verificar presença de desvio de septo e escolher a 
melhor narina para realizar a inserção. (EBSERH, 2018) 
A sondagem é contraindicada em casos de lesões, tumores e varizes no 
esôfago, traumas de face e crânio. Não deve ser administrada alimentação antes 
de confirmação da posição da sonda através de exame de Raio X. (EBSERH, 
2018) 
 
ROTEIRO 7 - INSERÇÃO DE SONDA NASOGÁSTRICA EM PEDIATRIA 
 
A sonda nasogástrica é utilizada para lavagem gástrica, coleta de suco 
gástrico para exame e alívio de distensões abdominais. Assim como a sondagem 
nasoentérica, a sondagem nasogástrica também é procedimento privativo ao 
enfermeiro e possui as mesmas contra indicações. A sonda nasogástrica deve 
chegar até o estômago e sua posição pode ser confirmada pela aspiração de 
conteúdo gástrico ao final da inserção. (EBSERH, 2018) 
 
ROTEIRO 8 - BOLSA DE COLETA DE URINA NA PEDIATRIA 
 
Consiste no posicionamento de bolsa coletora pediátrica para exames de 
análise de urina. É importante higienizar os genitais da criança antes do 
procedimento e posicionar corretamente a bolsa. Após a criança urinar no coletor, 
retirar imediatamente e acondicionar o conteúdo em frasco próprio. Etiquetar o 
frasco com a identificação do paciente e do profissional responsável pela coleta. 
 
ROTEIRO 9 - SONDAGEM VESICAL NA PEDIATRIA 
 
O procedimento consiste na introdução de uma sonda pelo canal da uretra 
até a bexiga. É um procedimento estérile privativo ao enfermeiro. Tem como 
objetivo o alívio em casos de retenção urinária, coleta de material para exame 
laboratorial de urina, mensurar o débito urinário e situações de pré e pós 
operatório. (CAMPINAS, 2015) 
A sondagem vesical pode ser de alívio ou de demora. A sonda vesical de 
alívio é colocada e retirada após o esvaziamento da bexiga. A sonda vesical de 
demora é instalada e permanece durante o tempo necessário ao tratamento. 
Constitui uma técnica de grande risco de infecção tanto no adulto quanto na 
criança. Quanto menos tempo a sonda permanecer no paciente, melhor. 
 
ROTEIRO 10 - OXIGENOTERAPIA 
 
A oxigenoterapia consiste na administração de oxigênio em casos de 
hipóxia. Pode ser utilizado em diversas concentrações e aplicados por cateteres 
nasais, máscaras, tendas, capacetes. Diversos métodos são utilizados e em 
todos eles o ar é aquecido e umidificado. (WONG, 2014) 
Os capacetes são indicados para recém nascidos. Bebês maiores e 
crianças já podem utilizar os cateteres nasais. O uso das máscaras por crianças é 
mais difícil, pois o ajuste delas ao rosto das crianças nem sempre é ideal, mesmo 
que tenhamos acesso a vários tamanhos de máscara. O desajuste da máscara 
propicia a saída da umidade do ar, o que molha a roupa da criança e causa 
hipotermia. (WONG, 2014) 
 
 
 
 
ROTEIRO 11 - ASPIRAÇÃO DE VIA AÉREA SUPERIOR 
 
Procedimento estéril, a aspiração tem objetivo de remover as secreções 
das vias aéreas, mantendo-as pérvias e melhorando o conforto respiratório do 
paciente. Indicado quando a criança não consegue por si só expulsar secreções, 
vômito ou mesmo sangue presentes nas vias aéreas inferiores, superiores e tubo 
oro e nasotraqueal. Ao executar o procedimento, é preciso ter cuidado para não 
causar lesões nas mucosas e fazer intervalos entre as aspirações para não 
cansar o paciente. (EBSERH, 2016) 
 
ROTEIRO 12 - SUPORTE BÁSICO DE VIDA EM PEDIATRIA PARA 
PROFISSIONAIS DE SAÚDE 
 
Em pediatria, deve-se iniciar procedimento de reanimação quando a 
frequência cardíaca estiver menor que 60 bpm, pois a FC do bebê até 3 meses é 
de 100 a 220 bpm. (WONG, 2014) 
Além da execução correta do procedimento, é importante ressaltar a 
responsabilidade de prestação de socorro dos profissionais de saúde, em 
especial dos profissionais de enfermagem. No Parecer 020/2013 do COREN-SP, 
este tema é tratado e traz a decisão da obrigatoriedade de prestação de socorro 
pelos profissionais não somente em seu ambiente de trabalho mas também em 
ambientes externos, como vias públicas, estabelecimentos comerciais, etc., com 
respaldo no Código de Ética dos Profissionais de Enfermagem, artigo 26, e 
também no Código Penal Basileiro em seu artigo 135. (COREN-SP, 2013) 
O citado parecer ainda esclarece: 
 
Há que se observar ainda, o fato de que simplesmente pedir socorro à 
autoridade pública (SAMU, Corpo de Bombeiros), não esquivaria o 
profissional da obrigação da prestação de assistência imediata, tendo em 
vista ser este um dever relativo à profissão. (COREN-SP, 2013) 
 
A prática de omissão de socorro é crime passível de prisão e multa. Como 
punição, o COFEN prevê multa, suspensão do exercício profissional e até a 
cassação do direito do exercício profissional. (COREN-SP, 2013) 
 
ROTEIRO 13 - OVACE - OBSTRUÇÃO DE VIAS AÉREAS POR CORPO 
ESTRANHO 
 
O engasgo ocorre quando um corpo 
estranho obstrui a via respiratória por falha na 
epiglote durante a deglutição ou qualquer outro 
motivo. Normalmente, por si só, o corpo toma 
providências para o expelir, principalmente através 
da tosse. A obstrução pode ser leve e a tosse é 
capaz de expelir o agente causador do engasgo. 
Porém, em caso de obstrução grave, pode causar 
asfixia e levar a óbito. Por este motivo, o engasgo 
é considerado emergência e a ação imediata pode 
salvar uma vida! (BRASIL, 2017) 
Através da Lei 13.722 de 2018, ficou determinada a obrigatoriedade de 
profissionais da educação básica da rede pública e da educação básica e 
recreação infantil da rede privada serem capacitados em noções de primeiros 
socorros. (BRASIL, 2018) 
A manobra para desengasgo, conhecida como manobra de Heimlich, é 
ensinada no curso de noções de primeiros socorros. A lei acima citada foi 
decretada após a repercussão do caso do menino Lucas que sofreu um engasgo 
em uma excursão da sua escola e não foi socorrido por falta de capacitação de 
seus professores, resultando em óbito. A lei ganhou seu nome e um rosto para 
representar a sua importância. (CORREIO BRAZILIENSE, 2021) 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
 
BRASIL. Ministério da Saúde. Biblioteca Virtual em Saúde. Engasgo . Disponível 
em <https://bvsms.saude.gov.br/engasgo/>. Brasília: Ministério da Saúde, 2017. 
Acesso em: 26 de outubro de 2021. 
 
BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de 
Ações Programáticas Estratégicas. Atenção à Saúde do Recém-Nascido. Guia 
para os Profissionais de Saúde. Intervenções Comuns, Icterícia e Infecções. 
Volume 2. 2º edição atualizada. Brasília: Ministério da Saúde, 2014. 
 
BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de 
Atenção Básica. Saúde da criança: crescimento e desenvolvimento . 
Disponível em 
<https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/saude_crianca_crescimento_desenv 
olvimento.pdf>. Brasília: Ministério da Saúde, 2012. Acesso em: 26 de outubro de 
2021. 
BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Protocolos de 
Intervenção para o SAMU 192 - Serviço de Atendimento Móvel de Urgência . 
Brasília: Ministério da Saúde, 2016. 
COFEN. Conselho Federal de Enfermagem. Código de Ética dos Profissionais 
de Enfermagem. Disponível em 
<http://www.cofen.gov.br/wp-content/uploads/2012/03/resolucao_311_anexo.pdf>. 
Rio de Janeiro, 2007. Acesso em: 27 de outubro de 2021. 
 
COREN-SP. Conselho Regional de Enfermagem de São Paulo. Parecer 
COREN-SP 020/2013 – CT PRCI n° 100.694. Tickets: 291.199; 290.019; 
288.047; 284.944; 280.153. Disponível em: 
<https://portal.coren-sp.gov.br/wp-content/uploads/2013/07/parecer_coren_sp_201 
3_20.pdf>. São Paulo, 2013. Acessoem: 27 de outubro de 2021. 
 
COREN-SP. Conselho Regional de Enfermagem de São Paulo. Parecer 
COREN-SP 039/2012 – CT PRCI n° 100.075/2012. Tickets: 279.184, 279.501, 
282.818, 286.187, 288.539, 292.646, 292.881, 299.947. Disponível em: 
<https://portal.coren-sp.gov.br/sites/default/files/parecer_coren_sp_2012_39.pdf>. 
São Paulo, 2012. Acesso em: 27 de outubro de 2021. 
 
CORREIO BRAZILIENSE. Seção Eu Estudante. Educação Básica. Campanha do 
MPT Alerta para Prevenção de Acidentes nas Escolas . Disponível em 
<https://www.correiobraziliense.com.br/euestudante/educacao-basica/2021/10/495 
2921-campanha-do-mpt-alerta-para-prevencao-de-acidentes-nas-escolas.html>. 
2021. Acesso em: 27 de outubro de 2021. 
 
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Rio de Janeiro. Hospital Universitário Gaffrée e Guinle. Procedimento Operacional 
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