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1 Controle de Sintomas DOR I N TRO DU ÇÃ O ► Tratamento farmacológico e não farmacológico da dor ➢ Tratamento dos sintomas => agrupamento (cluster de sintomas) descrito pelo paciente. ➢ Sintomas físicos e psicológicos concomitantes – angústia, tristeza, falta de ar, cansaço (controlar ou melhorar a falta de ar => diminuir o cansaço => amenizar as sensações de angústia e tristeza). ➢ Agrupamento de dor, depressão e fadiga – câncer avançado e coquexia => redução na capacidade física e impacto no prognóstico. ➢ Qualidade de vida – avaliar riscos e benefícios de opções de tratamento (diferença de sobrevida pequena ou inexistente). ➢ Medidas na qualidade de vida: • Identificar ou priorizar problemas; • Estabelecer melhor comunicação com o paciente; • Monitorar alterações no padrão evolução da doença; • Permitir o compartilhamento das decisões clínicas. ➢ Estratégias de cuidados paliativos com foco na qualidade de vida: • Desejos respeitados; • Autonomia preservada. Avaliação de Sintomas D OR ➢ Avaliação da Dor: • Responsável maior número de afastamento no trabalho e piora na qualidade de vida. • Em contexto de Cuidados Paliativos – importância e prevalência maiores. ➢ Dor • IASP (Associação Internacional para o Estudo da Dor) 2020; • “uma experiência sensitiva e emocional desagradável associada, ou semelhante aquela associada, a uma lesão tecidual real ou potencial” 2 Definição de dor revisada de IASP (2020) ➢ Dor Total • Cicely Saunders, 1967; • Influência dos fatores físicos, psíquicos, sociais e espirituais na percepção da dor pelo paciente => efeitos na qualidade de vida. • Valorizar e entender essas dimensões => Estratégias para o controle adequado da dor. • “É uma combinação de elementos físicos, psicológicos, sociais e espirituais que atuam sobre a pessoa na sua totalidade; direi que na ‘dor total’ há o estímulo das vias sensitivas, há a tempestade emocional e a leitura afetiva desta tempestade, que traduz, para o eu auto consciente, o estímulo neuronal como sofrimento, há a perturbação social do corte das relações familiares, profissionais, lúdicas, amorosas e outras e há, finalmente, finalmente uma necessidade espiritual de segurança, de sentido, de auto confiança. Tudo isto é a dor total”. Cicely Saunders. ➢ Tipos de Dor: • Quanto ao tempo de instalação: Dor aguda: até 1 mês após a lesão Dor subaguda: entre 1 mês e 3 meses Dor crônica: após 3 meses da lesão • Quanto a etiologia: Nociceptiva: mediada por nociceptores/ vias sistema nervoso sensitivo – íntegro / dor somática (ossos e tecidos moles) e dor visceral (órgãos internos). • Quanto a etiologia: Mista: características associadas de outras síndromes. ➢ Anamnese da Dor: • Localização • Instalação • Tipo • Irradiação • Sintomas associados: náuseas, vômitos, dispneia, sudorese, parestesia, febre, posição preferencial, fácies, agitação psicomotora, ansiedade. • Temporalidade • Fatores de melhora ou piora • Intensidade: leve, moderada ou forte ➢ Caracterização: • Definição Cuidados Paliativos, 2017, OMS: A abordagem paliativa deve “Prevenir e Aliviar Sofrimento, por meio da identificação precoce, avaliação correta e tratamento da dor e de outros problemas, sejam eles Físicos, Psíquicos, Sociais e Espirituais” • História clínica da dor e exame físico acurado – caracterização adequada da dor e tratamento individualizado. ➢ Tipos de Dor: • Quanto a etiologia: Miofascial: dor muscular referida a distância do músculo acometido/ hiperalgesia, alodínea, bandas de tensão/ comum em dores crônicas. ➢ Escalas: • Intensidade da dor = quanto maior o seu grau – pior qualidade de vida e impacto em atividades diárias. • Autoavaliação = padrão ouro – estimar a intensidade e instrumento para guiar melhor dose analgésica (parâmetro da evolução do tratamento). • Unidimensionais Escala visual analógica (EVA) Escala categórica verbal: dor leve, moderada e forte Escala das Faces 3 ➢ Escalas: • Multidimensionais Questionário McGILL da Dor: avalia a parte sensitiva, afetiva e descrita da dor/ lista de palavras/ classifica intensidade da dor/ fatores de melhora-piora/ evolução da dor/ impacto da analgesia. Proposta de Questionário de Dor McGILL ➢ Escalas: • Multidimensionais Questionário breve de dor: história da dor/ intensidade/ localização/ tipo/ escalas numéricas de intensidade/ porcentagem de alívio pós-analgesia/ interferência da dor em humor/ qualidade de vida e funcionalidade/ representação gráfica do corpo humano para representação. Inventário breve de dor Inventário breve de dor - continuação ➢ Situações especiais • Demência (PAINAD) 4 • UTI - Escala BPS • UTI (CPOT): expressão facial/ movimentação/ tensão muscular e vocalização/ acoplamento com a ventilação.
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