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SINAIS VITAIS Flávia Coura - FWB Experiência desagradável associada a dano tecidual ou potencial, com componentes sensoriais, emocionais, cognitivos e sociais. Causa mais comum para procura dos cuidados de saúde Ativa respostas involuntárias, psicológicas e motoras somáticas Fenômeno subjetivo e individual INFLUÊNCIAS - Experiências pregressas - Ansiedade - Cultura - Idade - Sexo - Genética - Expectativas sobre o alívio Podem aumentar ou diminuir a percepção e tolerância, e afetar as respostas FISIOPATOLOGIA 1. TRANSDUÇÃO: transformação de informações químicas em impulsos elétricos. células lesadas liberam substâncias específicas para a estimulação dos nociceptores. 2. TRANSMISSÃO: estímulos gerados no SNP são encaminhados até o encéfalo. O córtex cerebral, identificada a localização e a gravidade da lesão. Assim que a mensagem é recebida, os nociceptores são avisados para que não enviem mais impulsos 3. PERCEPÇÃO: experiência de desconforto e sensação da dor. Ocorre quando uma quantidade suficiente de informações chegam ao encéfalo 4. MODULAÇÃO: substâncias neuroquímicas inibidoras da dor (opióides endógenos, GABA, etc.) são liberadas para que a sensação álgica diminua DOR SENSORIAL: resposta fisiológica perante à um estímulo. DOR PSICOLÓGICA: vários fatores modulam a percepção, severidade e grau do estímulo. COMPONENTES FATORES PRECIPITANTES: desencadeiam a sensação da dor FATORES AGRAVANTES: intensificam a sensação da dor X SINAIS VITAIS - DOR Flávia Coura - FWB CARACTERÍSTICAS SEMIOLÓGICAS INTENSIDADE: classificação da dor. Uso de escalas, adaptadas de acordo com capacidade cognitiva, visual e psicomotora do paciente LOCALIZAÇÃO: região onde a dor é sentida QUALIDADE: descrição, pelas palavras do paciente. Experiência sensorial e grau de sofrimento INÍCIO: quando surgiu? Súbito ou gradual? Momentos ou circunstâncias que dor fica mais aparente? DURAÇÃO: há quanto tempo existe? Intervalo de tempo, qual período se manifesta mais FATORES DE ALÍVIO FATORES DE AGRAVO EFEITOS DA DOR: autocuidado, sono, alimentação, etc. AVALIAÇÃO FÍSICA DA DOR: avaliação das estruturas que tem relação com local da dor. TI P O S TEMPO AGUDA CRÔNICA SÍTIO DE ORIGEM SUPERFICIAL OU CUTÂNEA PROFUNDA VISCERAL REFERIDA Dor miofascial. Estímulo é em um ponto, mas causa é em outro IRRADIADA FISIOPATOLOGIA FANTASMA NOCICEPTIVA NEUROPÁTICA PSICOGÊNICA MISTA Estimulação dos receptores da dor em casos de lesões Consequência direta de uma lesão ou doença. Mesmo a origem solucionada, pode persistir até por meses. Gerada por mecanismos psíquicos, sem achados clínicos relevantes. Relacionadas com eventos negativos Nociceptiva + neuropática PADRÃO EVOLUTIVO: como a dor evoluiu, do início até o momento atual SINAIS VITAIS - DOR Flávia Coura - FWB ENFERMAGEM Avaliar, ouvir, investigar características, realizar exame físico e utilizar escalas. INTERVENÇÕES NÃO FARMACOLÓGICAS - Calor e frio - Repouso - Massagem - Relaxamento - Acupuntura - Exercícios - Distração - meditação INTERVENÇÕES FARMACOLÓGICAS - DOR FRACA: não-opióides + adjuvantes s/n - DOR MODERADA: opióides fracos + não-opióides s/n + adjuvantes s/n - DOR FORTE: analgésicos opióides fortes + não-opióides s/n + adjuvantes s/n ESCALAS - Observar indicadores não-verbais - Verificar/determinar impacto da dor sobre a qualidade de vida do paciente - Oferecer alívio através de medicamentos prescritos - Explicar possíveis complicações - Implementar métodos não farmacológicos
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