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371383860-Psicologia-Cognitiva-NP1

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Psicologia Cognitiva – NP1 
-Ciência: provada empiricamente e pode ser replicada. Processo longo de 
estudos e experimentos. 
-Terapia cognitiva: mais testada/avaliada no mundo. Considerada padrão para 
85% dos transtornos psiquiátricos (mais eficaz). 
-Tudo depende dos significados que a pessoa atribui. Não podemos colocar 
nossas crenças, pontos de vista ou interpretações sobre as do paciente, pois 
para ele aquilo é importante, real e significativo. O mundo não é do jeito que é, 
e sim o que o paciente vê. 
 
-Terapia cognitiva é uma teoria breve (a curto prazo): foca os problemas e se 
encerra quando eles acabam. Não necessariamente durará poucos dias. 
Inicialmente foca na redução de sintoma. 
-Abordagem estruturada: as sessões são estruturadas, há um roteiro a ser 
seguido. Não é aleatório, existe um plano. 
-É diretiva: orientada em problema e direcionada a um foco. É feita uma 
verificação de humor e ponte com a sessão anterior. 
-É presente: trabalha com o atual. Se aconteceu no passado, trabalha em como 
isto afeta o presente. 
-Tem prazo limitado: vai acabar quando os problemas forem resolvidos e as 
metas alcançadas. Na medida que trabalha a causa, reduz o sintoma. 
 
-Trata uma variedade de sintomas psiquiátricos. 
-É fundamentada na racionalidade teórica subjacente: afeto, comportamentos 
determinados pela percepção. 
-O sentimento não é derivado do acontecimento, mas sim da interpretação que 
a pessoa teve do acontecimento. De outro modo não haveria escolha, seria igual 
para todos, o que não é real. 
-Base da teoria: humor e comportamento são derivados do nosso pensamento. 
-A pessoa só fica triste quando percebe e interpreta que determinada situação a 
deixa triste. 
-Cognições baseiam esquemas desenvolvidos a partir de experiências 
anteriores. 
-A teoria ajuda a pensar e agir de forma mais realística/adaptativa (se adaptar 
melhor ao contexto). Com isso, os problemas e sintomas são reduzidos. 
 
Primeiras etapas cognitivo-comportamentais 
-Década de 1960. 
-1970: primeiros textos importantes (pesquisas em universidades) sobre 
“modificações cognitivo-comportamentais”. 
-No período intermediário ocorre um interesse pela cognição, portanto, uma 
aplicação para a teoria cognitiva. 
-Mahoney (1977) observou a Psicologia geral passando pela revolução cognitiva 
(cérebro como um computador), mesmo foco teórico sendo aplicado na 
Psicologia clínica. 
-Diferentes teóricos/profissionais introduziram interesses/perspectivas. Um 
contribuindo com o outro na teoria nova (chamou atenção do mundo e ganhou 
força). 
-Gerou um grande número de modelos para mudar cognição é comportamento. 
A Psicologia comportamental mudava o comportamento pelo próprio 
comportamento, mas isto começou a apresentar lacunas. Vários teóricos 
diferentes, várias linhas de TCC (teoria cognitvo-comportamental) diferentes. 
 
3 premissas fundamentais para que a teoria seja TCC 
1. Cognição afeta comportamento: é a reafirmação do modelo 
mediacional básico – uso da cognição para mediar acontecimento e 
sentimento (Mahoney, 1974). O aumento de evidências de avaliações 
cognitivas de eventos afeta a resposta. Essa mudança tem valor clínico. 
É preciso avaliar a cognição/pensamento para resposta clínica. 
2. Cognição pode ser monitorada e alterada: inconsciente não existe, 
podemos acessar a atividade cognitiva. Cognição é conhecida e 
acessada. Avaliação da cognição é o prelúdio, início, para alteração. 
3. Mudança comportamental e cognitiva desejada é efetuada pela 
mudança cognitiva: adoção do modelo mediacional. Aceita 
contingências de reforço explícito que altera comportamento (eventos 
externos). 
 
-Os modelos iniciais: modificavam comportamentos e cognições, almejando 
uma mudança comportamental. 
-Os modelos contemporâneos: TCC concentram tratamento de cognições, 
mudança comportamental vem depois, como uma consequência automática. 
 
O que constitui uma TCC? 
-Abordagens ideia ocorrência processos internos (cognição), eventos cognitivos 
podem mediar mudança cognitiva. Mudanças fisiológicas emocionais também 
são indicadores, particularmente quando perturbação (fisiológica, emocional), 
manifestação importante problema enfocado na terapia (transtorno ansioso, 
psicofisiológicas). 
 
3 principais classes de TCC 
1. Habilidade de enfrentamento 
Externa, perceber o externo de forma diferente. Habilidade para enfrentar o 
ambiente externo. 
2. Resolução de problemas 
Técnica de reestruturação cognitiva e habilidade de enfrentamento. Maneira 
prática de resolver o problema. 
3. Reestruturação cognitiva 
Mudança resulta de perturbação que cria no pensamento, altera, modifica. 
Reforma no pensamento. 
 
-Todas voltadas para diferentes graus, modificações cognitivas, não 
comportamental. 
 
-Principal diferença entre terapia comportamental e cognitiva: considerar 
cognição. 
-Fatores favoráveis para o desenvolvimento da TCC: 
1. Abordagem não mediacional insuficiente para explicar comportamento 
humano, abordagem da época (exemplo: uma pessoa com TOC pode ter um 
comportamento adequado e ainda assim estar sofrendo). 
2. Continuidade da rejeição perspectiva alternativa mais forte: modelo 
psicodinâmico personalidade terapia. Psicanálise não era suficiente para 
explicar. 
3. Problemas, como por exemplo o TOC, tornava intervenções não cognitivas 
irrelevantes. 
4. Conceitos mediacionais estudados/desenvolvidos Psicologia experimental. 
Apoio laboratórios. 
5. Identificar modelo TCC: aumento do número de profissionais, pesquisadores. 
6. Estudos considerando... 
 
-Karl Popper criou 10 axiomas da terapia cognitiva (qualquer TCC): 
1. Estruturas de cognição com significado. Usar o significado (interpretação 
pessoal sobre determinado contexto) que tem, com o do ambiente. 
2. Função de atribuir significados é controlar sistemas psicológicos 
(comportamental, emocional, atenção, memória). Adaptar ao contexto. 
Significado ativa estratégias para adaptação. 
3. Influências entre sistemas cognitivos e outros são interativos. 
4. Cada categoria de significado tem implicações que são traduzidas em padrões 
específicos de emoções, atenção, memória e comportamento. 
5. Todo significado é dado por nós, mesmo que seja universal, não é a realidade. 
Quando é distorcido, são mal adaptativos. 
6. Indivíduo predisposto a ter distorções cognitivas, vulnerabilidades cognitivas. 
Vulnerabilidades cognitivas específicas predispõem síndromes específicos. 
 
De acordo com onde é a distorção, maior a probabilidade de desenvolver uma 
patologia naquela distorção. 
7. Psicopatologia é uma distorção em um, dois ou três da tríade. Significados 
mal adaptativos construídos. Cada síndrome de significados mal adaptativos tem 
características associadas aos componentes da tríade cognitiva. 
8. Dois níveis de significado: público (objetivo, evento) e privado (implicações, 
“domínio pessoal”). 
9. Três níveis de cognição: pré-consciente (pensamentos automáticos – primeira 
avaliação, impressão, são rápidos, breves, ligados à tríade), consciente e nível 
meta-cognitivo (respostas “racionais”, adaptativas). 
A (evento), B (pensamento), C (emoção)  pensamento determina a emoção. 
Pensamentos baseados nas crenças, baseadas nas experiências da vida. 
10. Esquemas que temos evoluem para facilitar a adaptação ao ambiente. 
 
Modelo cognitivo 
-Pressuposto que emoções e comportamento são influenciados, não 
determinados pela percepção de eventos. Não é a situação, mas a interpretação. 
-Resposta emocional intermediada pela percepção da situação. 
-Parte focada nas informações (nível consciente) e tendo pensamentos 
avaliativos rápidos. 
-Pensamentos automáticos (PAs). Sem deliberação de raciocínio. São rápidos, 
superficiais, vagos e podem ser distorcidos. Mais cientes da emoção. 
 
10 princípios da terapia cognitiva de Beck 
1. TC baseia formulação contínua desenvolvimento paciente e seus 
problemas emtermos cognitivos; descobre os encadeadores; levanta 
hipóteses sobre o que iniciou a distorção (eventos-chave); no primeiro 
encontro já começa a levantar hipóteses e com o passar deles, faz um 
refinamento para ver se é real ou não. 
2. Aliança terapêutica segura; respeito, declarações empáticas, atenção, 
cuidado, não desmerecer a queixa do paciente; resumir periodicamente o 
que estamos entendendo da história, pensamentos, sentimentos; pedir 
retorno no fim da sessão; certificar se o paciente se sentiu entendido em 
relação à sessão. 
3. TC enfatiza a colaboração e participação do paciente. Encorajar trabalho 
em equipe; decidem juntos o conteúdo da sessão, frequência, tarefas de 
casa; no início o terapeuta é mais ativo. 
4. TC orientada em meta e focalizada em problemas. Enumerar problemas 
e estabelecer metas específicas. Paciente sentir que investimento no 
terapeuta é válido. Onde está e onde quer chegar. Ajuda o paciente a 
avaliar pensamentos que interferem na meta (busca evidências). Atento 
aos obstáculos, alguns precisam de orientação para começar. 
5. TC enfatiza o presente. Foco problemas atuais. Resolução, avaliação 
mais realista, tendência de reduzir sintomas. Aqui e agora, independente 
de diagnóstico. Volta ao passado em 3 circunstâncias: se o paciente 
quiser, se o trabalho no presente não estiver resolvendo ou quando o 
paciente ajuda a entender onde originou e como afeta hoje. 
6. TC educativa. Ensina paciente a ser terapeuta, prevenção de recaída, não 
ficando dependente do terapeuta. Explica distorção, explica todo o 
método, o transtorno e os processos cognitivos. 
7. Tem tempo limitado. 1º alívio de sintomas e depois as causas, para 
melhora efetiva. 
8. Sessão estruturada. Humor, revisão a semana, montar junto a agenda, 
feedback da sessão anterior, revisão da tarefa de casa, resumos 
frequentes, feedback no fim da sessão. 
9. Identificar, avaliar e responder pensamento e crenças disfuncionais para 
que o comportamento melhore. Como identificar e corrigir PA. 
10. Gama de técnicas para mudar comportamento, humor e pensamento. 
Altera em maior ou menor escala a cognição. Pode usar outras técnicas 
(comportamental, Gestalt) – flexibilidade da teoria. Escolha da técnica 
deve ser baseada na formulação de caso. 
 
As crenças centrais 
-Começam na infância com crenças sobre si, sobre os outros e o mundo. 
-As crenças centrais são os entendimentos mais fundamentais/profundos que as 
pessoas não articulam, não questionam. 
-O mundo é como acreditamos que é, quem discorda está errado. 
-São verdades absolutas, exatamente como as coisas “são”. 
-São globais (valem para o mundo todo), rígidas e super generalizadas. 
Dificilmente podemos convencer a pessoa do contrário. 
-Pensamentos automáticos são específicos da situação. Nível mais superficial. 
-O nível consciente é baseado nas crenças centrais. O nível pré-consciente são 
as avaliações que fazemos, ligadas as crenças centrais. 
-A mente é como um filtro, que só aceita coisas que a pessoa acredita. Os 
pensamentos distorcidos são derivados de alguma crença. 
-2 Níveis de crenças centrais: desamparo (certeza irracional e inconsciente, 
sem articulação, que é incompetente e sempre será um fracassado, está ligado 
a falta de habilidades de lidar com o mundo) e desamor (certeza irracional e 
inconsciente, sem articulação, que será rejeitada, que não tem força suficiente, 
está ligado a falta de afeto com ela mesma). 
-Exemplos de desamparo: sou inadequado; ineficiente; incompetente; eu não 
consigo sigo me proteger; sou fraco, descuidado; vítima; vulnerável; fraco; sem 
recursos; inferior; fracasso; perdedor; não sou bom o suficiente; não sou igual 
aos outros. 
-Exemplos de desamor (desvalor): sou diferente; indesejável; feio; monótono; 
não tenho nada a oferecer; não sou amado; sou negligenciado; sempre serei 
rejeitado; abandonado; não sou bom o suficiente para ser amado; sou diferente; 
imperfeito; sempre estarei sozinho; não tenho valor; sou inaceitável; sou mau; 
louco; derrotado; sou um nada mesmo; sou um lixo; sou cruel; perigoso; 
venenoso; maligno; não mereço viver. 
-Você não vê o mundo como ele é, mas sim como você é. 
-Desamor é ligado a afetividade. 
 
Atitudes, regras e suposições 
-Crença tem 3 níveis: central, intermediária (cria regras e sistemas baseadas 
no nível central – atitudes, regras e suposições) e pensamentos automáticos 
(situação – pensamentos automáticos – reações). 
-Crenças centrais influenciam classe intermediária das crenças (atitudes, regras 
e suposições). 
Exemplo: 
Atitude: “ eu devo ser perfeito em tudo que faço”. 
Regras/expectativas: “eu devo trabalhar o mais arduamente que puder o tempo 
todo”. 
Suposição: “se eu trabalhar o mais arduamente que puder, posso ser capaz de 
fazer algumas coisas que os outros fazem facilmente”. 
 
Como as crenças surgem? 
-Pessoa desde o nascimento tenta extrair expectativas do mundo e cria crenças 
a partir das expectativas. E organiza de forma a se adaptar da melhor forma 
possível. Interação do mundo varia de pessoa para pessoa – precisão, 
funcionalidade. 
 
Diretriz da teoria 
-Pensamento principal característica. 
-Emoção, comportamento, contexto considerados. 
-Foco nas crenças, atitudes, cognições. 
 
Primeiros passos da terapia 
-Ensinar importância do pensamento. 
-Mostrar crenças, esquemas que provocam emoções. 
-Para reduzir/eliminar é necessário mudar a maneira de pensar. 
 
-Antes os pacientes acreditam que crenças causam o problema, não o evento. 
Acusam a todos, menos o seu processo cognitivo (não porque acredita em algo 
que seja necessariamente verdade). Não acusam o próprio PA, pois estão num 
nível que a pessoa não articula, não sabe, não presta atenção. E são distorcidos, 
mas não vê porque passam rápido. 
-Ver quão válidos são os PAs do paciente. 
-Percebe a situação e responde emocionalmente. Por isso a pessoa atribui ao 
evento, mas é o pensamento em relação à situação que determina a resposta 
emocional. 
-Crença central: globais, rígidas e centralizadas. Mas não são imutáveis. 
 
-O tempo todo trabalhamos no modelo: situação  pensamentos automáticos  
crenças. 
-Interações com o mundo variam com a precisão. 
 
Primeiros passos na terapia cognitiva 
-Ensinar paciente a importância dos pensamentos: pensamento afeta emoção e 
depois o comportamento. 
-Mostrar que as crenças, filosofias e esquemas desenvolvidas durante a vida 
podem estar provocando as emoções intensas. Geralmente o paciente irá culpar 
coisas externas, vamos ajudá-lo a entender que grande parte da 
responsabilidade está nele. 
-Para reduzir/eliminar é necessário mudar a maneira de pensar: o responsável 
nunca é a situação em si, mas sim a percepção que tem sobre ela. 
-Antes pacientes empregar técnicas cognitivas efetivamente, é necessário 
acreditar no sistema crenças <--> problemas. 
-Paciente vai culpar genética, experiências traumáticas da infância, maltrato dos 
pais, má sorte, maldade alheia, sociedade... Acusam a tudo e a todos, menos 
seu processo cognitivo. Isso porque o pensamento automático é tão rápido que 
as pessoas nem percebem, operam apenas no nível consciente. 
-Percebem apenas a situação (objetiva, concreta) e a resposta emocional 
(intensamente sentida, palpável). 
-Difícil convencer paciente que a “vozinha fraca” dentro da cabeça possa ser 
culpada. 
-Entre A e C, há a letra B: pensamento (como interpreta). C: emoção, 
comportamento e fisiologia  reação. 
A: evento – situação, gatilho ambiental, estímulo – qualquer coisa que inicia o 
processo de reação. 
B: cognições – crenças, atitudes, suposições. Representa cérebro, processa 
informação bruta (A), organiza em padrões, esquemas, temáticas, histórias. 
C: reação – emoções, comportamento. 
 
-Acontecimentos de fora não têm poder sobre nós. 
-Se não percebemos o evento, não reagimos a ele. Não reagimos ao que o 
cérebro não processa. 
-Se nãosomos capazes identificar objeto, ele não poderá nos fazer rir, chorar, 
fugir, dançar. 
-O mundo externo não tem poder sobre nós, não infiltra o cérebro e não cria 
sentimentos. 
-Comportamento humano normal teoricamente depende da pessoa 
compreender a natureza, o ambiente social, físico em que está situado. 
 
Identificando os pensamentos automáticos 
-Modelo cognitivo afirma que a interpretação da situação, frequentemente 
expressa em pensamentos automáticos, influência respostas emocionais, 
fisiológicas e comportamentais. 
-Evidentemente, determinados eventos são quase universalmente aflitivos. 
-Pessoas com problemas psicológicos vão intensificar, distorcer ou interpretar 
erroneamente situações neutras ou positivas. Deste modo, seus pensamentos 
automáticos são tendenciosos. 
-Examinando, corrigindo erros de pensamento, muitas vezes os pacientes 
sentem-se melhor. 
-Não existe emoção que não mude se você mudar a forma de pensar. 
-Maior parte do tempo não somos cientes dos pensamentos automáticos. Com 
um pouco de treinamento, trazemos facilmente pensamentos automáticos para 
a consciência. 
-Reavaliação dos pensamentos é comum, pessoas aflitas podem não engajar 
nesse exame crítico. 
-TC ensina ferramentas para avaliar pensamento de forma estrutural, 
especialmente quando aflitas. 
 
Pensamentos automáticos 
-São assim chamados porque ocorrem rapidamente, estão presentes a 
sensação e a emoção. 
-Devemos explicar para o paciente que a “vozinha fraca” pode estar causando 
aquele estado. 
-Embora PAs pareçam surgir espontaneamente, eles tornam bastante 
previsíveis (vêm das crenças centrais e a crença ainda não foi alterada), depois 
crenças subjacentes identificadas. 
-Terapeuta cognitivo interessado em identificar os pensamentos disfuncionais, 
distorcem a realidade, emocionalmente aflitivos e/ou inferem na habilidade para 
atingir a meta. 
-Os pensamentos automáticos podem vir de forma abreviada. Exemplo: 
“droga!”. 
-Pensamento de forma verbal, visual ou ambas. Forma visual: cria uma 
cena/imagem na mente. 
-Identificar os PAs: quando perceber o humor mudando (mais fácil de se 
identificar), se perguntar o que está passando pelo pensamento e anotar (todos 
os pensamentos, mesmo que pareçam não ter relação entre si). 
-Passo inicial mais básico: quando eu perceber meu humor mudando, 
alterando, negativando, vou perguntar a mim mesmo: quais pensamentos estou 
tendo agora? Qual o conteúdo dos meus pensamentos? O que está passando 
pela minha cabeça agora? Devemos anotar para trazer à consciência, assim 
saberemos se o pensamento está ou não interferindo no humor. 
-O humor altera com o pensamento automático. 
-Antes de tudo, o paciente precisa entender o esquema cognitivo (o que são 
pensamentos automáticos, humor e comportamento derivados dos PAs, podem 
vir em forma abreviada, verbal ou visual). Se ele não acredita ou não faz sentido 
para ele, ele não irá se engajar nesse exercício. 
-Após avaliar a validade e utilidade dos PAs e respondê-los adaptativamente 
(atribuímos significados às coisas para nós adaptarmos), em geral, produz 
mudança de afeto. 
-PAs coexistem com fluxo mais manifesto de pensamentos, surgem 
espontaneamente e não são embasados em reflexão, deliberação, por isso há 
chances de estarem distorcidos. 
-Temos que trabalhar onde a crença não está sendo funcional para a pessoa, 
não colocar nossas crenças nela. 
-Pessoas estão mais cientes da emoção associada, porém com treinamento 
podem tornar-se cientes pensamentos. 
-Pensamentos relevantes de problemas pessoais estão associados a emoções 
específicas, dependendo do conteúdo e do significado. 
-São breves, fugazes, forma abreviada, forma verbal ou visual. 
-As pessoas aceitam com frequência PAs como verdades, sem reflexão e 
avaliação. 
 
Durante a sessão (método): 
1. Se percebe mudança de humor do paciente durante a sessão, perguntar 
o que ele está pensando naquele momento. Identificar PA durante a 
sessão. 
2. Levantar PAs sobre situação problema entre sessões. 
-Vital estar alerta aos indivíduos aos indícios verbais e não verbais – obter 
cognições quentes. 
-Em geral, os pensamentos mais carregados de afeto são mais importantes de 
serem trabalhados. 
-Identificar PA na hora, oportunidade de testar e responder PAs imediatamente, 
facilitando o trabalho no resto da sessão. 
 
Avaliando pensamentos automáticos (PAs) 
-Pacientes têm milhares de pensamentos durante o dia. Alguns disfuncionais, 
outros não. Visando eficácia, o terapeuta seleciona apenas um ou alguns 
pensamentos chaves para a sessão. 
-Temos que pensar no significado que o pensamento tem. 
-Depois de descoberto o pensamento automático, temos que: 
 1. Focalizar: quanto crédito você dá a esse pensamento? (Pode pedir para 
classificar). Como esse pensamento fez você se sentir? (Humor). O que fez após 
ter tido esse pensamento? (Comportamento). 
 2. Descubra mais sobre a situação associada: o que ocorreu logo antes de 
pensar isso? Quando isso aconteceu? Onde você estava? Conte-me mais sobre 
a situação. 
 3. Explore quão típico o PA é: com que frequência você tem esse 
pensamento? Em que situações? Quanto esse tipo de pensamento incomoda 
você? 
 4. Identifique outros pensamentos/imagens automáticos nessa mesma 
situação: alguma coisa a mais passou na sua cabeça? Quaisquer imagens ou 
figuras? 
 5. Fazer resolução de problemas sobre a situação, associados com PA: 
quais coisas poderia fazer sobre isso? Como lidou esse tipo de coisa antes? Que 
gostaria de poder fazer? 
 6. Passe para outro tópico. 
 
-Como o terapeuta escolhe entre essas opções? Pergunta a si mesmo: 
 1. O que eu quero alcançar nessa sessão? Trabalhar com esse pensamento 
nos ajuda a atingir as metas terapêuticas que tenho para a sessão? 
-Decide junto com o paciente qual pensamento é mais aflitivo e trabalha com 
esse primeiro. 
 2. O que o paciente colocou no roteiro? Se focalizarmos, teremos tempo 
para chegar a outras preocupações deles? Ele colaborará para avaliar esse 
pensamento? 
 3. Esse é um pensamento importante de ser focalizado? Ele parece 
significativamente distorcido/disfuncional? Quão típico ou central ele é? 
Focalizá-lo ajudará o paciente em outras situações? Explorá-lo ajudará a 
conceituar melhor o paciente? 
 
Questionando para avaliar um PA 
-Tendo separado um PA, determinado o que é importante/aflitivo e identificando 
reações acompanhantes, o terapeuta pode decidir ajudar o paciente a avaliá-lo. 
-Não desafia diretamente o PA, por duas razões: 
 1. Não sabe antecipadamente se PA é distorcido (não falamos isso para o 
paciente). 
 2. Desafio direto viola princípio da terapia cognitiva. Empirismo colaborativo: 
paciente e terapeuta juntos examinam, testam validade/utilidade e desenvolvem 
resposta mais adaptativa. 
 
-Primeiro passo para avaliar algo: verificar se é real pelas evidências. “Vamos 
avaliar esse pensamento seu”? Pedir para o paciente anotar as evidências de 
que seu pensamento é verdadeiro. 
 
Pensamento: ela vai me deixar. 
1- Quais as evidências que seu pensamento automático é verdadeiro? 
Exemplo: não manda mais tantas mensagens, visualiza e não responde 
na hora, não está tão carinhosa comigo nos últimos meses, está brigando 
mais comigo. 
-Fazemos um resumo periódico: “deixa eu ver se entendi... você acredita que 
sua namorada irá te deixar, já que... (evidências), certo? Algo mais”? 
2- Em seguida, pedimos as evidências contrárias. Quais as evidências 
contrárias? O que parece ser mais razoável de acontecer? Exemplo: ela tem 
relatado pressão no trabalho, ela não falou em término, já tivemos outras 
conversas, não cancelou a viagem que nós temos. Com isso, a aflição 
diminui, chegou ao foco da sessão, reduz sintoma. 
3- Método para trabalhar o pensamento automático: 
a) O que de pior poderia acontecer se fosse verdade? 
b) O que de melhor poderia acontecer? 
c) Poderiasuperar isso? 
d) Qual seria o mais realista? 
 
Conceituação cognitiva 
-Fornece estrutura para o entendimento do paciente pelo terapeuta. 
-Terapeuta faz perguntas a si mesmo: qual o diagnóstico desse paciente? Quais 
os problemas atuais, como se desenvolveram e como são mantidos? Que 
pensamentos/crenças disfuncionais estão associados aos problemas? Quais 
reações (emocionais, fisiológicas e comportamentais) estão associadas ao 
pensamento? 
-Então o terapeuta levanta hipóteses sobre como o paciente desenvolveu uma 
desordem psicológica particular: que aprendizagens/experiências antigas 
contribuem para problemas hoje? Quais suas crenças subjacentes (atitudes, 
expectativas, regras) e pensamentos? Como enfrentou as crenças antes? Que 
mecanismos cognitivos, afetivos e comportamentais positivos e negativos ele 
desenvolveu para enfrentar suas crenças disfuncionais (terapeuta minimiza os 
negativos e amplia os positivos)? Como ele via a si mesmo, outros, mundo 
pessoal, futuro (tríade cognitiva)? Que estressores contribuíram para seus 
problemas psicológicos ou interferiram na habilidade de resolver problemas? 
-Atitude: reação. Comportamento: ação. 
-Crenças centrais são desenvolvidas na infância e se solidificam até a fase 
adulta. 
-Terapeuta começa a construir uma conceituação cognitiva durante o primeiro 
contato e refina até a última sessão. 
-Essa formulação/entendimento do quadro ajuda a planejar a terapia eficiente e 
efetiva. 
-Pensamentos automáticos parecem surgir automaticamente, são rápidos e 
breves. 
-Pouco ciente pensamento, mais ciente da emoção. 
-Identificando PAs, pode avaliar a validade deles. 
-Se interpretação errônea, a corrige e melhora o humor. 
-Se racionaliza e reflete em cima do pensamento automático, as emoções e 
comportamento melhoram adaptativamente  modelo cognitivo. 
-Pensamentos automáticos tendem a ficar mais previsíveis, pois têm um núcleo 
em comum: as crenças. 
 
As crenças 
-Começando na infância, as pessoas desenvolvem determinadas crenças de si 
mesmas, outras pessoas e mundos. 
-Crenças centrais: entendimentos mais fundamentais e profundos, pessoas não 
articulam (é porque é). 
-Ideias consideradas verdades absolutas, exatamente do modo como as coisas 
são. 
-São globais, rígidas e supergeneralizadas. 
-São o nível mais fundamental da crença. 
-PAs, palavras ou imagens reais passam pela cabeça da pessoa, são específicos 
da situação. Nível mais superficial da cognição. 
-Crenças centrais  crenças intermediárias  PAs. 
 
-Trajetória usual no tratamento envolve ênfase inicial dos PAs. Princípio da 
ação: identificar os pensamentos automáticos, pois eles mantêm a emoção e o 
comportamento. Mais a emoção, pois pode não ter comportamento e ainda 
assim sofrer. 
-Terapeuta ensina o paciente a identificar, avaliar e modificar pensamentos 
(produzir alívio de sintoma). 
-Então, crenças por trás dos pensamentos disfuncionais e passam muitas 
situações, tornam-se foco do tratamento. Quando ele estiver com o humor 
estável, passa para as crenças. 
-Crenças intermediárias/centrais são avaliadas em muitos modos, modificadas 
para que conclusões/percepções de eventos mudem. 
-Modificação profunda das crenças centrais fundamentais torna pacientes 
menos propensos a recaídas. 
-O paciente depressivo tem distorções nos 3 pontos da tríade cognitiva: selfie, 
mundo e futuro. 
 
Obtendo PAs 
-Primeiro método para identificar PAs durante a sessão. Ensinar o paciente a 
fazer RPD (registro de pensamentos automáticos). 
Exemplo: terapeuta: acabei de perceber uma mudança nos seus olhos. O que 
passou pela sua cabeça? 
-Descrever a situação (A), perguntar a emoção (C), faz resumo periódico, 
perguntar o que passou pela cabeça, imagem ou pensamento (B), perguntar 
outros pensamentos (pode ser um, podem ser vários, o primeiro nem sempre é 
o mais carregado de afeto), mostra o modelo de tabela (RPD – registro dos 
pensamentos disfuncionais) para o paciente e explica como preencher, 
preenchem juntos até o paciente se sentir capacitado a fazer sozinho, 
trabalharemos o pensamento mais aflitivo, pergunta quanto ele acredita naquele 
pensamento (porcentagem), questiona para avaliar PA: 
1. Quais as evidências que o pensamento é verdadeiro? 
2. Quais as evidências contrárias? 
3. O que de pior poderia acontecer? (Ver as perspectivas do pior e melhor). 
-O que de melhor poderia acontecer? 
-Você poderia superar isso? 
-Qual é o pensamento automático mais realista? 
4. Qual o efeito de sua crença no seu humor? 
5. O que você poderia fazer em relação a isso? (Tira o paciente do lugar da 
queixa e o coloca no lugar da ação). 
6. O que você diria a um amigo se ele estivesse na mesma situação que 
você? Onde isso se aplica a você? (As resoluções podem não funcionar 
para o outro, mas sim para ele, pois partiram dele). 
 
-RPD começa com 3 colunas: 
A B C 
 
 
-Depois que o paciente aprendeu, acrescenta mais 2: 
A B C Resposta 
mais 
adaptativa 
Resultado 
(de trabalho 
com 
pensamento) 
 
 
-Paciente começa a resolver problemas com mais autonomia. Mais funcional, 
humor estável. Mas ainda deve-se trabalhar as crenças centrais. 
 
-Psicologia cognitiva foi criada para focar na depressão. 
-Pesquisas revelam que tratamento com TC e medicação é mais eficaz e rápido. 
Melhora o quadro. 
-TC com premissa de comportamento/emoção, forma como pessoa estrutura o 
mundo de acordo com suas cognições. 
 
Depressão: transtorno do humor 
-Principais sintomas: tristeza, perda de interesse/prazer (nível de serotonina 
baixo), sensação de vazio, apatia, falta de energia. 
-Associado a isso, podem surgir sentimento de culpa, pensamentos negativos 
(fardo para a família). 
-O pensamento automático vem em forma de dúvida e temos que colocar em 
afirmativa para pegar o real sentido. 
-Indivíduos deprimidos podem tornar-se irritados, ansiosos, excessivamente 
críticos consigo mesmos. 
-Sintomas somáticos podem incluir: insônia, perda de peso, concentração 
reduzida, retardo psicomotor, baixa libido. 
-Aumento da desesperança pode levar a pensamentos suicidas. 
-Pesquisas revelam tratamento com terapia cognitiva e medicação. Mais eficaz 
e mais rápido para melhora/remissão do quadro. 
-Para prevenção de recaída, a terapia cognitiva é mais eficaz com tratamento 
medicamentoso. 
 
Modelo cognitivo da depressão 
-Terapia cognitiva tem a premissa de comportamento/emoção determinados, 
grande parte, pela forma como a pessoa estrutura o mundo de acordo com suas 
cognições. 
 
-O modelo cognitivo Beck pressupõe 2 elementos básicos para a 
depressão: 
1. Tríade cognitiva: tendência a possui uma visão negativa de si mesmo 
(inadequada, doente, incapaz, carente, fraca...). 
-Visão negativa do mundo/presente: não percebe valor das atividades 
realizadas, relações estabelecidas, vê mundo fazendo exigências exageradas 
de si, obstáculos insuperáveis de atingir metas). 
-Visão negativa de futuro: não acredita que situação possa melhorar, mudar e 
evita fazer planos. 
2. Distorções cognitivas: erros sistemáticos na forma de perceber e processar 
informações. 
-Beck: na depressão, essas distorções caracterizam forma absolutista, 
moralista, invariante, irreversível. Beck começou a investigar o conteúdo dessas 
distorções. Conclusões: 
a) Inferência arbitrária: sem evidência para sustentar; tirar conclusões sem 
base para sustentar a ideia; conclusões tiradas sem evidências reais. 
b) Abstração seletiva: abstração de detalhe do contexto global sem considerar 
outros fatores; pegar só a parte que interessa. 
c) Supergeneralização: estabelecer regras/conclusões gerais baseadas em um 
ou mais incidentes isolados. Aplicação de conceito indiscriminadamente a 
situações relacionadas ou não; pegar um fato isolado e supergeneraliza. 
d) Maximização e minimização: difícil avaliar significado e magnitude do evento 
(negativo maior e positivo menor). Dificuldadesde avaliar graus da situação. 
e) Personalização: relaciona eventos externos a si, mesmo sem base de 
estabelecer relações. 
f) Classificação dicotômica: pensar termos mais extremos. Tudo ou nada. 
Pensamento polarizado. 
 
Estrutura das sessões 
-Nas primeiras sessões, realiza avaliação de caso: conceituação cognitiva. 
-Ensina paciente a observar os PAs, identificar e corrigi-los. Diminui os sintomas, 
pois PA é mantenedor deles. 
-Utiliza-se situações trazidas pelo paciente e entre sessões. 
-RPD: dois estágios. Coluna de 1 a 3 (pacientes iniciantes), outras colunas 
somente depois de familiarizado. 
-Após identificar PA, fazer as 6 perguntas. 
 
Técnicas comportamentais 
-Agendamento de tarefas: anota diariamente o que fará durante o dia. De 
preferência de hora em hora. 
-Domínio e prazer: eventos com pouca gratificação resulta em pensamentos 
negativos. Domínio – sentimento de realização. Prazer - sentimentos 
agradáveis associados a atividade.

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