Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Psicodiagnóstico 03/03 Sinais e sintomas • Existem algumas formas de diferenciar sinais e sintomas na literatura psicopatologica. Ao que parece, fala-se em sintomas quando é possivel atribuir-lhe uma significação clinica. Definição do problema • De maneira geral, o problema identificado quando são reconhecidas alterações nos padrões de comportamento comum, de natureza quantitativa ou qualitativa. • Investigação clínica > descobrir algo X construção de um diagnóstico Alterações quantitativas • Verifica-se diminuição ou exagero em um comportamento usual. (ex: atividade motora, atividade de pensamento, humor... sua capacidade de atenção é diminuida, pode ser efeitos de medicamentos, descobrir o que está por trás disso) • Nesses casos, é preciso observar a proporcionalidade dessas alterações de algum evento da vida, assim como a persistência. (não é um problema uma reação normal, dependendo do contexto, do momento. (Ex: depressão pós luto, é normal, e nem sempre devemos considerar como transtorno depressivo) • Hiper atenta ou hipo-atento; (Critérios clínicos, portanto: intensidade e persistencia do sintoma) • Observação: quando esses criterios são utilizados para avaliar padrões de desenvolvimento, é sempre importante estar atento às normas e costumes locais e familiares (Também estar atento ao protecionismo) Alterações qualitativas • Manifestações de cunho estranho, bizarro, esquisito. Não se trata de um exagero ou diminuição, mas da aparição de uma nova manifestação. Ex: delirios, alucinações, é uma nova configuração e não aumento ou diminuição de um comportamento. • Nas manifestações de cunho qualitativo, por mais graves que pareçam é preciso atentar ao conteudo cultural q possa estar envolvido. • Sensopercepção: experiencia de perceber os estimulos que são colocados pra gente. Ex: falar que está vendo um elefante na sala. Não é algo que aumenta ou diminui, mas está produzindo algo ali, não é algo compartilhado, ninguém tá acompanhando. • Obs: Um sintoma único não tem valor diagnóstico em si. É preciso fazer a avaliação, portanto, observando a forma como as manifestações se inserem na vida do sujeito avaliado. Não basta quebrar cada função isoladamente, mas é fundamental entender o conjunto do sujeito e os impactos que isso tem na vida dele. Psicodiagnóstico X Psicopatologia • Psicodiagnóstico: identificação de forças e fraquezas no funcionamento psicológico; Podemos até utilizar as referencias da psicopatologia mas a preocupação é identificar como aquilo provoca de ruim no sujeito, como melhorar etc. • Psicopatologia: identificação de diferenças individuais com foco na existencia ou não de psicopatologia. Interessada na discussão patológica, identificar os transtornos na pessoa avaliada. • Psicodiagnóstico: embora tenha um dominio proprio, o seu foco na existencia ou não de psicopatologia torna essencial a manuntenção de canais de comunicação com outras áreas • Quem trabalha com psicodiagnóstico, precisa estar familiarizado com os sistemas de classificação nosológica, já que a nomenclatura é util na comunicação entre profissionais. (estar atento à versão mais atual) Voltando ao problema (feito por melissa freitas) • Cabe ao psicólogo que vai conduzir o processo psicodiagnóstico fazer todo esse levantamento inicial e, a partir de seu raciocínio clínico, definir o problema que vai conduzir seu processo. • Exemplo: a criança que é levada pelos pais, encaminhada pela escola, com uma suspeita de “atraso mental”. Não consegue acompanhar os colegas em atividades simples da escola. O problema que será tomado como base para o processo certamente não será se a criança tem ou não atraso mental (termo amplo e sem definição operacional) O que fazer: • Oferecer escuta, buscando os tipos de atividades que estão sendo referidas; • Operacionalizar seu problema. • Em vez de: investigar uma hipotese de atraso mental (?) • Podemos colocar como problema: em quais áreas do raciocínio a criança apresenta comprometimentos? • Colocado esse problema, o psicólogo poderá elaborar suas hipóteses, que também serão embasadas no material colhido nas primeiras sessões. Passo a passo • Queixa: atraso mental • 1º entrevista e observações • Problema: áreas do raciocínio • Entrevistas • Hipóteses: raciocinio atrasado • Concentração • Laços afetivos com figuras masculinas
Compartilhar