Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Capítulo 5 Aplicações: bissetrizes, projeção ortogonal e áreas Neste capítulo, vamos determinar as bissetrizes de duas retas, a proje- ção ortogonal de um vetor sobre uma reta e usaremos vetores para determinar a área de triângulos e paralelogramos. 1. Bissetrizes de duas retas concorrentes Figura 1: Bissetrizes s e s 0 das retas r e r 0 . Sejam r e r 0 duas retas concor- rentes no plano. Dizemos que uma reta s é bissetriz de r e r 0 quando os ângulos entre r e s e entre r 0 e s são iguais. Proposição 1 Se s e s0 são as bissetrizes das retas concorrentes r e r0, então s [ s0 = {P | d(P, r) = d(P, r0)} Prova. (=)) Suponhamos que s é uma bissetriz das retas r e r0 que se cortam 97 98 1.. BISSETRIZES DE DUAS RETAS CONCORRENTES no ponto O. Seja P 2 s um ponto arbitrário. A reta perpendicular a r que passa por P intersecta r no ponto Q e a reta perpendicular a r 0 que passa por P intersecta r 0 no ponto Q 0 , como na figura 1. Consideremos os triângulos retângulos 4PQO e 4PQ0O. Sendo s bissetriz de r e r 0 , os ângulos [POQ e \POQ0 têm a mesma medida e, como os ângulos [PQO e \PQ0O são retos, concluímos que os ângulos [OPQ e \OPQ0 têm a mesma medida. Portanto, os triângulos 4PQO e 4PQ0O são congruentes, pois têm o lado OP em comum. Em particular, as medidas d(P, r) = |PQ| e d(P, r0) = |PQ0| são iguais. Como P 2 s foi escolhido arbitrariamente, concluímos que os pontos de s são equidistantes de r e r 0 . ((=) Provaremos agora que se P é um ponto equidistante de r e r0, então a reta s que passa pelos pontos O e P é uma bissetriz de r e r 0 . Usando ainda a figura 1, a nossa hipótese equivale a |PQ| = |PQ0|. Como os triângulos 4PQO e 4PQ0O têm o lado OP em comum, obtemos, pelo teorema de Pitágoras, que os lados OQ e OQ 0 têm a mesma medida e, portanto, os triângulos retângulos 4PQO e 4PQ0O são congruentes. Logo os ângulos [QOP e \Q0OP têm a mesma medida. Isto é, a reta s é uma bissetriz de r e r 0 . ⌅ Pela proposição anterior, as bissetrizes s e s 0 de duas retas concorrentes r : ax+ by = c e r0 : a0x+ b0y = c0 são caracterizadas da seguinte maneira: P = (x, y) 2 s [ s0 () d(P, r) = d(P, r0) () |ax+ by � c|p a2 + b2 = |a0x+ b0y � c0|p (a0)2 + (b0)2 . Ou seja: P = (x, y) 2 s [ s0 () ax+ by � cp a2 + b2 = ± a 0x+ b0y � c0p (a0)2 + (b0)2 . Tomando nesta identidade o sinal positivo, obtemos a equação de uma das bissetrizes e, tomando o sinal negativo, obtemos a equação da outra bissetriz. J. Delgado - K. Frensel - L. Crissaff Geometria Analítica e Cálculo Vetorial CAPÍTULO 5. APLICAÇÕES: BISSETRIZES, PROJEÇÃO ORTOGONAL E ÁREAS 99 Exemplo 1 Determinar as bissetrizes das retas r : 2x+ y = 1 e r0 : 3x+ 2y = 2. Solução. Sejam s e s 0 as bissetrizes de r e r 0 . Então: P = (x, y) 2 s [ s0 () 2x+ y � 1p 22 + 12 = ±3x+ 2y � 2p 32 + 22 () 2x+ y � 1p 5 = ±3x+ 2y � 2p 13 () 2x+ y � 1 = ± r 5 13 (3x+ 2y � 2) . Assim, 8 >>>< >>>: s : 2x+ y � 1 = r 5 13 (3x+ 2y � 2) s 0 : 2x+ y � 1 = � r 5 13 (3x+ 2y � 2) , Figura 2: Exemplo 1. ou seja, 8 >>>>>< >>>>>: s : 2� 3 r 5 13 ! x+ 1� 2 r 5 13 ! y = 1� 2 r 5 13 s 0 : 2 + 3 r 5 13 ! x+ 1 + 2 r 5 13 ! y = 1 + 2 r 5 13 são as equações das bissetrizes procuradas. ⇤ Geometria Analítica e Cálculo Vetorial GGM-IME-UFF 100 1.. BISSETRIZES DE DUAS RETAS CONCORRENTES Bissetriz de um ângulo Sejam O, P e Q pontos não colineares do plano. Vejamos como usar a linguagem vetorial para determinar a bissetriz do ângulo [POQ. Figura 3: Bissectando o ângulo \POQ. Sejam �! u = ��! OP e �! v = ��! OQ . Começamos observando que k�!u k ·�!v e k�!v k ·�!u são múltiplos positivos de �! v e �! u , respectivamente, que têm a mesma norma: k k�!u k ·�!v k = k�!u k · k�!v k = k�!v k · k�!u k = k k�!v k ·�!u k . Sejam P 0 , Q 0 e R pontos do plano tais que: k�!v k�!u = ��! OP 0 , k�!u k�!v = ���! OQ 0 e ��! OP 0 + ���! OQ 0 = ��! OR . Como os segmentos OP 0 e OQ 0 são congruentes, o paralelogramo OP 0 RQ 0 é um losango. Assim, o segmento OR, que é uma diagonal do losango OP 0 RQ 0 , bissecta o ângulo \P 0OQ0 = [POQ. Logo a semirreta {O + t��!OR , t � 0} é a bissetriz do ângulo [POQ. Exemplo 2 Determine a equação cartesiana da reta r que contém a bissetriz do ângulo [POQ, onde P = (1, 1), O = (1,�1) e Q = (2, 1). Solução. Sejam �! u = ��! OP = (0, 2) e �!v = ��!OQ = (1, 2). J. Delgado - K. Frensel - L. Crissaff Geometria Analítica e Cálculo Vetorial CAPÍTULO 5. APLICAÇÕES: BISSETRIZES, PROJEÇÃO ORTOGONAL E ÁREAS 101 Temos k�!u k = 2 e k�!v k = p 5. Pelo visto acima, o vetor �! w 0 = k�!v k�!u + k�!u k�!v = p 5(0, 2) + 2(1, 2) = ⇣ 2, 2 ⇣ 2 + p 5 ⌘⌘ = 2 ⇣ 1, 2 + p 5 ⌘ é paralelo à reta r. Portanto, o vetor �! w = ⇣ 2 + p 5,�1 ⌘ é um vetor normal a r e a equação de r é da forma ⇣ 2 + p 5 ⌘ x� y = c. Figura 4: Reta r bissectando o ângulo \POQ. Como O = (1,�1) 2 r, temos: c = ⇣ 2 + p 5 ⌘ ⇥ 1� (�1) = 3 + p 5 , e, portanto, r : ⇣ 2 + p 5 ⌘ x� y = 3 + p 5 , é a equação procurada. ⇤ 2. Projeção ortogonal de um vetor sobre uma reta Definição 1 A projeção ortogonal do vetor �! w sobre a reta r é o vetor �! w 0 = Proj r (�!w ) paralelo a r tal que �! w � �! w 0 é perpendicular a r. Figura 5: Projetando ~w sobre a reta r. Seja �! u 6= �!0 um vetor paralelo à reta r. Então �! w 0 é múltiplo de �! u , isto Geometria Analítica e Cálculo Vetorial GGM-IME-UFF 102 2.. PROJEÇÃO ORTOGONAL DE UM VETOR SOBRE UMA RETA é, �! w 0 = ��!u , para algum número � 2 R. Além disso, como �!w � �! w 0 ? �!u , temos: h�!w � �! w 0 , �! u i = 0 () h�!w ,�!u i � h �! w 0 , �! u i = 0 () h�!w ,�!u i = h �! w 0 , �! u i () h�!w ,�!u i = h��!u ,�!u i () h�!w ,�!u i = �h�!u ,�!u i () � = h �!w ,�!u i h�!u ,�!u i () � = h �!w ,�!u i k�!u k2 . Portanto, Proj r (�!w ) = �!w 0 = h �!w ,�!u i k�!u k2 �! u Observação 1 Note que a projeção ortogonal do vetor �! w sobre a reta r depende apenas da direção da reta. Como a direção da reta é dada por qualquer vetor �! u paralelo a ela, definimos a projeção ortogonal do vetor �! w sobre o vetor �! u como sendo a projeção de �! w sobre qualquer reta r paralela a �! u , ou seja, Proj�! u (�!w ) = Proj r (�!w ) = h �!w ,�!u i k�!u k2 �! u Exemplo 3 Sejam A = (1, 1), B = (2, 3), C = (�4, 1) e D = (�2, 1) pontos do plano. Determine a projeção ortogonal do vetor ��! CD sobre a reta r que passa pelos pontos A e B. Solução. Sejam os vetores �! w = ��! CD = (2, 0) e �!u = ��!AB = (1, 2). Então, como k�!u k2 = 12 + 22 = 5: Proj r (�!w ) = h ��! CD , ��! AB i k��!AB k2 ��! AB = h(2, 0), (1, 2)i 5 (1, 2) = 2⇥ 1 + 0⇥ 2 5 (1, 2) = 2 5 (1, 2) = ⇣ 2 5 , 4 5 ⌘ . ⇤ J. Delgado - K. Frensel - L. Crissaff Geometria Analítica e Cálculo Vetorial CAPÍTULO 5. APLICAÇÕES: BISSETRIZES, PROJEÇÃO ORTOGONAL E ÁREAS 103 Exemplo 4 Determine os valores m 2 R de modo que a projeção ortogonal do vetor �! w = (m+ 1,m� 1) sobre o vetor �!u = (m, 1�m) seja um vetor unitário. Solução. Temos kProj�! u (�!w )k = ���� h�!w ,�!u i k�!u k2 �! u ���� = |h�!w ,�!u i| k�!u k2 k �! u k = |h �!w ,�!u i| k�!u k , onde, h�!w ,�!u i = h(m+ 1,m� 1), (m, 1�m)i = (m+ 1)m+ (m� 1)(1�m) = m2 +m� (m� 1)2 = m2 +m�m2 + 2m� 1 = 3m� 1 , e k�!u k = k(m, 1�m)k = p m2 + (1�m)2 = p 2m2 � 2m+ 1. Logo: |h�!w ,�!u i| k�!u k = 1 () |3m� 1|p 2m2 � 2m+ 1 = 1 () (3m� 1) 2 2m2 � 2m+ 1 = 1 () 9m2 � 6m+ 1 = 2m2 � 2m+ 1 () 7m2 � 4m = 0 () m(7m� 4) = 0 () m = 0 ou m = 4 7 . são os valores procurados. ⇤ Exemplo 5 Determine o segmento AB obtido projetando-se ortogonalmente o segmento CD sobre a reta r : x+ 2y = 2, onde C = (1, 1) e D = (3, 2). Solução. Vamos resolver esse exemplo de duas maneiras. Geometria Analítica e Cálculo Vetorial GGM-IME-UFF 104 2.. PROJEÇÃO ORTOGONAL DE UM VETOR SOBRE UMA RETA • Seja �! w 0 a projeção ortogonal do vetor �! w = ��! CD = (2, 1) sobre a reta r. Então, �! w 0 = < �! w , �! u > ||�!u ||2 �! u , onde �! u = (2,�1) é um vetor paralelo à reta r, pois (1, 2) ? r. Logo, �!w 0 = < (2, 1), (2,�1) > 5 (2,�1) = 3 5 (2,�1) = ✓ 6 5 ,�3 5 ◆ , ou seja, ��! AB = �! w 0 = ✓ 6 5 ,�3 5 ◆ . Vamos obter o ponto A fazendo a interseção da reta r com a reta s1 perpen- dicular à reta que passa por C. Como (1, 2) ? r e s1 ? r, temos que (1, 2) k s1. Logo (2,�1) ? s1. Portanto, s1 : 2x� y = c1, onde c1 = 2⇥ 1� 1 = 1, pois C 2 s1. Assim, A = (x, y), onde (x, y) é a solução do sistema: ( x+ 2y = 2 2x� y = 1 () ( �2x� 4y = �4 2x� y = 1 =) �5y = �3 =) y = 3 5 =) x = 2� 2y = 2� 6 5 = 4 5 . Sendo A = ✓ 4 5 , 3 5 ◆ e ��! AB = ✓ 6 5 ,�3 5 ◆ , obtemos que: B = A+ ��! AB = ✓ 4 5 , 3 5 ◆ + ✓ 6 5 ,�3 5 ◆ = (2, 0). • Outra maneira de resolver o exercício, é obter o ponto B da mesma maneira que encontramos o ponto A. Ou seja, o ponto B é a interseção da reta r com a reta s2 perpendicular a r que passa pelo ponto D. Como s2 k s1, pois s2 ? r e s1 ? r, temos que: s2 : 2x� y = c2, J. Delgado - K. Frensel - L. Crissaff Geometria Analítica e Cálculo Vetorial CAPÍTULO 5. APLICAÇÕES: BISSETRIZES, PROJEÇÃO ORTOGONAL E ÁREAS 105 onde c2 = 2⇥ 3� 2 = 4, uma vez que D = (3, 2) 2 s2. Logo B = (x, y) é a solução do sistema: ( 2x� y = 4 x+ 2y = 2 () ( 4x� 2y = 8 x+ 2y = 2 =) 5x = 10 =) x = 2 =) y = 2x� 4 =) y = 2⇥ 2� 4 = 0. Figura 6: Exemplo 5. ⇤ 3. Área de paralelogramos e triângulos Figura 7: Cálculo da área do paralelogramo ABDC. Seja ABDC um parale- logramo. Consideremos os ve- tores �! u = ��! AC e �! w = ��! AB . Seja ✓ = \(�!u ,�!w ). To- mando k�!u k como medida da base, temos que a área A do paralelogramo ABDC é dada por: A = k�!u k k�!w k sen ✓. Logo, Geometria Analítica e Cálculo Vetorial GGM-IME-UFF 106 3.. ÁREA DE PARALELOGRAMOS E TRIÂNGULOS A2 = (k�!u k k�!w k sen ✓)2 = k�!u k2 k�!w k2 sen2 ✓ = k�!u k2 k�!w k2(1� cos2 ✓) = k�!u k2 k�!w k2 � k�!u k2 k�!w k2 cos2 ✓ = k�!u k2 k�!w k2 � (k�!u k k�!w k cos ✓)2 = k�!u k2 k�!w k2 � h�!u ,�!w i2 . . Observe também que: A2 = k�!u k2 k�!w k2 � h�!u ,�!w i2 = ����� k�!u k2 h�!u ,�!w i h�!u ,�!w i k�!w k2 ����� = ����� h�!u ,�!u i h�!u ,�!w i h�!u ,�!w i h�!w ,�!w i ����� Consideremos agora os vetores �! u = (↵, �) e �!w = (↵0, �0) e determine- mos a expressão da área em termos destas coordenadas. Sendo k�!u k2 = ↵2 + �2, k�!w k2 = (↵0)2 + (�0)2 e h�!u ,�!w i = ↵↵0 + ��0, temos: A2 = (↵2 + �2)((↵0)2 + (�0)2)� (↵↵0 + ��0)2 = ↵2(↵0)2 + ↵2(�0)2 + �2(↵0)2 + �2(�0)2 � ↵2(↵0)2 � 2↵↵0��0 � �2(�0)2 = ↵2(�0)2 + �2(↵0)2 � 2↵↵0��0 = (↵�0)2 � 2(↵�0)(�↵0) + (�↵0)2 = (↵�0 � �↵0)2 = det ✓ ↵ � ↵ 0 � 0 ◆�2 Portanto, a área A do paralelogramo de lados adjacentes �!u = (↵, �) e �! w = (↵0, �0) é o módulo do determinante da matriz cujas linhas são as coordenadas de �! u e �! w , respectivamente: A = �����det ↵ � ↵ 0 � 0 !����� J. Delgado - K. Frensel - L. Crissaff Geometria Analítica e Cálculo Vetorial CAPÍTULO 5. APLICAÇÕES: BISSETRIZES, PROJEÇÃO ORTOGONAL E ÁREAS 107 Você pode verificar que A é também o módulo do determinante da matriz cujas colunas são as coordenadas de �! u e �! w : A = �����det ↵ ↵ 0 � � 0 !����� Exemplo 6 Determine a área do paralelogramo ABDC, onde A = (1, 2), B = (3, 1), C = (4, 1) e D = (�2, 3). Solução. Como ��! AB = (2,�1) e ��!AC = (3,�1), a área A do paralelogramo ABDC é: A = �����det 2 �1 3 �1 !����� = |�2 + 3| = 1 . ⇤ Área de um triângulo Consideremos agora um triângulo 4ABC de vértices A, B e C e seja T a sua área. Figura 8: Triângulo 4ABC. Observamos que, para calcular a área de um paralelogramo, foi ne- cessário o conhecimento de dois lados adjacentes (não paralelos). Assim, considerando o paralelogramo ABDC, de lados adjacentes AB e AC e área A, temos: T = 1 2 A = 1 2 �����det ��! AB ��! AC !����� Geometria Analítica e Cálculo Vetorial GGM-IME-UFF 108 3.. ÁREA DE PARALELOGRAMOS E TRIÂNGULOS onde ��! AB ��! AC ! representa a matriz cujas linhas são as coordenadas de ��! AB e ��! AC . Exemplo 7 Determine a área T do triângulo de vértices A = (4, 2), B = (6, 1) e C = (3, 2). Solução. Temos que ��! AB = (2,�1) e ��!AC = (�1, 0). Logo, T = 1 2 �����det 2 �1 �1 0 !����� = 1 2 |� 1| = 1 2 , é a área procurada.⇤ Exemplo 8 Sejam A = (1, 2), B = (3, n+2) e C = (n� 1, 1). Determine os valores de n de modo que o triângulo 4ABC tenha área T igual a 1 2 . Solução. Temos que ��! AB = (2, n) e ��! AC = (n� 2,�1). Logo, T = 1 2 �����det 2 n n� 2 �1 !����� = 1 2 |�2� n(n� 2)| = 1 2 |�2� n2 + 2n| = 1 2 |n2 � 2n+ 2| . Assim, T = 1 2 () |n2 � 2n+ 2| = 1 () n2 � 2n+ 2 = ±1. • Tomando o sinal positivo, obtemos a equação n 2 � 2n+ 2 = 1 () n2 � 2n+ 1 = 0 () (n� 1)2 = 0. Isto é, n = 1 é uma solução. • Considerando o sinal negativo, obtemos a equação n2 � 2n + 3 = 0 que, por ter discriminante � = (�2)2 � 4(1)(3) < 0, não possui raízes reais. Portanto, n = 1 é a única solução ao problema proposto.⇤ J. Delgado - K. Frensel - L. Crissaff Geometria Analítica e Cálculo Vetorial
Compartilhar