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RESUMO DE INTRODUÇÃO AO DIREITO ADMINISTRATIVO

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DIREITO ADMINISTRATIVO
INTRODUÇÃO AO DIREITO ADMINISTRATIVO
RESUMO DE VIDEOAULAS, DOUTRINAS E TEXTOS EM PDF
INTRODUÇÃO AO DIREITO ADMINISTRATIVO
1. Estado = povo + território + governo soberano
Estado é uma instituição politicamente, socialmente e juridicamente organizada, dotada de personalidade jurídica própria de Direito Público, mas que pode atuar tanto no direito público quanto no direito privado. Por ter o legítimo monopólio do uso da força, é o responsável pela organização e pelo controle social. Atualmente, o Brasil vive a fase de “Estado de Direito”, em que o Estado cria o Direito e, ao mesmo tempo, se submete às regras deste.
Formas de Estado:
· Estado Unitário há centralização política; há apenas um governo central. Ex: França. 
· Estado Federado há descentralização política; o exercício do poder político é dividido entre estados e municípios. OBS: somos um federalismo de 3º grau, pois também admitimos os municípios como autônomos.
Estado brasileiro – características:
· Forma federativa;
· Pessoas políticas União (poder político central), Estados-membros (poderes regionais) e Municípios (poderes locais);
· Relação entre os entes políticos: de coordenação (um não se sobrepõe ao outro);
· Autonomia (os entes agem em liberdade vigiada, de acordo com a CF/88).
Composição do Estado: povo + território + governo soberano (elementos da composição do Estado).
· Povo é o elemento humano, agrupamento social organizado; não se confunde com a ideia de nação, que representa um grupo social com atributos étnicos ou culturais comuns;
· Governo Soberano é o elemento institucional, diz respeito ao reconhecimento e independência do Estado na ordem internacional e supremacia interna; na ideia de governo soberano, estão inseridos poderes de autodeterminação e autoorganização.
· Território é o elemento geográfico, compreendido como o espaço físico onde se estabelece o Estado, sua dimensão espacial.
ATENÇÃO! Atualmente, seja atuando no direito privado, seja atuando na seara do direito público, o Estado tem natureza jurídica de direito público. Portanto, está superada a teoria da dupla personalidade.
1.1. Poderes do Estado e suas funções:
· Funções típicas (funções principais):
- Poder Executivo função administrativa ou executiva;
- Poder Legislativo função legislativa/normativa e, para alguns doutrinadores, fiscalizatória;
- Poder Judiciário função jurisdicional;
· Funções atípicas (funções secundárias):
- Poder Executivo 1. Função normativa: 
- expedir decretos e regulamentos (CF, art. 84, IV);
- editar medida provisória (CF, art. 62);
- elaborar leis delegadas (CF, art. 68);
2. Função jurisdicional: 
- julgar processos administrativos;
- Poder Legislativo 1. Função administrativa:
 - realizar concursos e licitações, conceder licenças, férias e afastamento a seus servidores;
2. Função jurisdicional:
 - processar e julgar o Presidente e o Vice-Presidente da República nos CRIMES DE RESPONSABILIDADE, bem como os Ministros de Estado e os Comandantes da Marinha, do Exército e da Aeronáutica nos crimes da mesma natureza conexos com aqueles (CF, art. 52, I);
 - processar e julgar os Ministros do STF, os membros do CNJ e do MP, o PGR e o AGU nos crimes de responsabilidade (CF, art. 52, II);
- Poder Judiciário 1. Função normativa:
 - elaborar seu regimento interno (CF, art. 96, I, “a”);
 2. Função Administrativa:
- organizar suas secretárias e serviços auxiliares (CF, art. 96, I, “b”);
- promover os cargos de seus quadros (CF, art. 96, I, “e”);
- conceder afastamentos, licenças e férias aos servidores dos seus quadros (CF, art. 96, I, “f”);
ATENÇÃO! As funções atípicas devem ser analisadas em caráter excepcional, pois decorrem do fato de que a tripartição de poderes não tem caráter absoluto.
2. Conceito de Administração Pública
2.1. Sob o aspecto subjetivo/formal/orgânico:
Compreende pessoas jurídicas, órgãos e agentes públicos que são incumbidos de exercer uma das funções estatais, que é a função administrativa. Ex: órgãos públicos, autarquias, empresas públicas, sociedades de economia mista e fundações estatais.
Em sentido amplo, compreende os órgãos governamentais, supremos, constitucionais (governo) – aos quais incumbe traçar os planos de ação, dirigir, comandar – e os órgãos administrativos, aos quais incumbe executar os planos governamentais.
Em sentido estrito, compreende os órgãos administrativos subordinados.
2.2. Sob o aspecto objetivo/material:
Compreende a função administrativa em si; corresponde à função desempenhada pela administração: função ordenadora (por meio da atividade de polícia), função prestacional (prestação de serviços públicos), função regulatória (atividade de fomento exercido por algumas agências reguladoras) e função de controle (autotutela/controle administrativo).
Em sentido amplo, compreende a função política (que traça as diretrizes governamentais) e a função administrativa (que as executa).
Em sentido estrito, compreende apenas a função administrativa.
	Como #JÁCAIU esse assunto em prova?
(Ano: 2016 / Banca: MPE-SC / Órgão: MPE-SC / Prova: Promotor de Justiça).
A administração pública, no sentido subjetivo, designa o conjunto de órgãos e agentes estatais responsáveis por funções administrativas. No sentido objetivo, a administração pública é um complexo de atividades concretas visando o atendimento do interesse público.
Resposta: CERTO.
	Como #JÁCAIU esse assunto em prova?
(Ano: 2014 / Banca: VUNESP / Órgão: PC-SP / Prova: Delegado de Polícia).
A Administração Pública, em sentido:
a) objetivo, material ou funcional, designa os entes que exercem a atividade administrativa.
b) amplo, objetivamente considerada, compreende a função política e a função administrativa.
c) estrito, subjetivamente considerada, compreende tanto os órgãos governamentais, supremos, constitucionais, como também os órgãos administrativos, subordinados e dependentes, aos quais incumbe executar os planos governamentais.
d) estrito, objetivamente considerada, compreende a função política e a função administrativa.
e) subjetivo, formal ou orgânico, compreende a própria função administrativa que incumbe, predominantemente, ao Poder Executivo.
Resposta: Letra B.
3. Direito Administrativo
É o ramo do Direito Público que tem por objeto as regras e os princípios aplicáveis à atividade administrativa (prestada pelo próprio Estado ou por particulares quando prestam serviço público) preordenada à satisfação dos direitos fundamentais.
Também pode ser definido a partir de algumas correntes/critérios:
I. Critério Legalista defende que direito administrativo era o conjunto de normas existentes no ordenamento jurídico, se limitando somente às normas existentes que tratassem da função administrativa. Portanto, ara essa corrente/escola, o Direito Administrativo se resume ao conjunto da legislação administrativa existente no país.
- crítica: esta definição padece por não esclarecer o que são normas administrativas e também por reduzir o Direito Administrativo a um amontoado de leis, deixando de fora o importante papel dos princípios jurídicos.
II. Critério do Poder Executivo segundo esse critério, o direito administrativo está relacionado ao Poder Executivo. Assim, o objeto do direito administrativo seria toda atuação do Poder Executivo.
- crítica: para Ricardo Alexandre, essa corrente também se revelou insuficiente, haja vista que “a função administrativa também é exercida pelos Poderes Legislativo e Judiciário, de forma atípica. Ademais, o Poder Executivo, além das funções administrativas, exerce as funções de governo, que não são objeto de estudo do Direito Administrativo”.
III. Critério das Relações Jurídicas busca definir o Direito Administrativo como a disciplina das relações jurídicas entre Administração Pública (Estado) e o particular. Assim, todas as relações entre o Estado e o administrado seriam função administrativa e, nesse âmbito, o direito administrativo teria como objeto o estudo dessas relações.
- crítica: esse critério também é insuficienteporque há outras disciplinas jurídicas que também regulam a relação jurídica entre particular e Estado; por exemplo: os contratos privados pactuados que são regidos pelo Direito Civil.
IV. Critério do Serviço Público defende que o direito administrativo seria a prestação do serviço público. Assim, função administrativa seria a prestação do serviço público pelo Estado.
	
- crítica: esse critério é bastante restrito, pois na atualidade a ideia de prestação de serviço público vem sofrendo restrições, de modo que a administração pública não se limita tão somente a execução dessa prestação. Em verdade, o Estado faz muitas atividades além da mera prestação do serviço público, sendo este último apenas uma das facetas. Por exemplo, atua na exploração de atividade econômica na busca do interesse público.
V. Critério Teleológico (ou finalístico) defende que o Direito Administrativo deve ser conceituado como toda atuação do Estado com finalidade pública. Segundo Matheus Carvalho, o critério teleológico “considera que o direito administrativo deve ser conceituado como sistema de princípios jurídicos que regula as atividades do Estado para cumprimento de seus fins”.
- crítica: embora se apresente como o mais correto, esse critério também peca por não definir quais as atividades que caberiam ao Estado e por trazer à tona a discussão sobre os fins do Estado, cuja matriz ideológica adotada acarretará em diferentes respostas.
VI. Critério Residual (ou Negativista) surgiu da dificuldade de identificar o objeto do Direito Administrativo. Desse modo, busca definir o direito administrativo a partir do que ele NÃO é, ou seja, uma espécie de exclusão. Em outras palavras, este critério defende que ao Direito Administrativo seriam pertinentes todas as questões não pertencentes ao interesse de nenhum outro ramo jurídico.
- crítica: não se pode definir algo pelo que ele não é. Logo, embora não possua um erro grosseiro, esse critério não pode ser usado como forma de conceituação do direito administrativo.
VII. Critério Funcional define o Direito Administrativo como um conjunto harmônico de princípios que regem os órgãos, os agentes e a atividade pública para realização dos fins desejados pelo Estado de forma DIRETA, CONCRETA e IMEDIATA.
· Direta: porque a atuação administrativa não depende de provocação para ser exercida, tal qual ocorre com a atuação do poder judiciário;
· Concreta: porque a função administrativa se materializa em casos concretos – diferentemente da legislativa, que é geral e abstrata e não atinge pessoas específicas;
· Imediata: porque realiza os fins do Estado (necessidades do Estado), os quais são, por sua vez, definidos pelo Direito Constitucional.
- “Qual o critério utilizado para definição de Direito Administrativo?”
Resposta: atualmente, a doutrina majoritária tem se inclinado para adoção do critério funcional. Conforme este, o Direito Administrativo pode ser definido como um conjunto harmônico de princípios que regem os órgãos, agentes e a atividade pública para a realização dos fins desejados pelo Estado de forma DIRETA, CONCRETA e IMEDIATA.
4. Fontes do Direito Administrativo
Tendo em vista que o Direito Administrativo não possui codificação específica, a doutrina costuma apontar a existência de cinco fontes principais deste ramo do direito, que são: leis, doutrina, jurisprudência, costumes sociais, princípios gerais do Direito e Tratados Internacionais.
· Lei se apresenta como sendo a fonte primária do Direito Administrativo, devendo a atuação administrativa ser pautada pela lei.
- O direito administrativo tem como fonte principal a lei EM SENTIDO LATO (amplo), compreendendo tanto a Constituição da República quanto as Constituições estaduais, a Lei Orgânica do DF, as Leis Orgânicas municipais, as LC, as Leis Ordinárias, as Leis Delegadas e as próprias MP.
· Doutrina se apresenta como sendo fonte secundária do Direito Administrativo, visando a indicar a melhor interpretação possível da norma administrativa ou indicar as possíveis soluções para casos concretos.
· Jurisprudência se apresenta como sendo fonte secundária do Direito Administrativo e se traduz na reiteração de julgados dos órgãos do judiciário, travando uma orientação acerca de determinada matéria.
- é importante dizer que a EC nº 45 criou a possibilidade da edição de súmulas vinculantes pelo Tribunal, desde que aprovadas por 2/3 dos Ministros do STF. Nesse sentido, as súmulas e jurisprudência não são, em regra, vinculantes, mas servem de orientação para a atuação administrativa e jurisdicional.
- entretanto, com a EC nº 45 e a possibilidade de edição de súmula com força vinculante, é indiscutível o fato de que, conforme Matheus Carvalho, as decisões judiciais com efeitos vinculantes “NÃO PODEM ser consideradas meras fontes secundárias de Direito Administrativo e sim fontes principais ou diretas, já que alteram o ordenamento jurídico positivo de forma imediata, impondo e definindo condutas de observância inafastável para todos os entes da Administração Pública”.
- corroborando ao exposto, Ricardo Alexandre expõe:
A jurisprudência, em regra, não tem efeito vinculante (não obriga que seja adotada em futuras decisões). No entanto, há que ser ressaltado que as decisões proferidas pelo STF em Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI), Ação Declaratória de Constitucionalidade (Adecon ou ADC) e em Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental (ADPF) possuem efeito erga omnes (atingem a todos, mesmo não fazendo parte do processo) e vinculam os demais órgãos do Poder Judiciário e todos os órgãos da Administração Pública direta e indireta, nas esferas federal, estadual e municipal. Além disso, a EC 45/2004 (CF, art.103-A) introduziu no direito brasileiro a figura da súmula vinculante, que consiste na possibilidade de o STF, após reiteradas decisões sobre matéria constitucional, editar súmulas que terão efeito vinculante em relação aos demais órgãos do Poder Judiciário e à Administração Pública direta e indireta, em todas as esferas.
- portanto, as súmulas vinculantes são fontes principais/diretas/primárias.
· Costumes se apresentam como sendo fontes secundárias e indiretas do Direito Administrativo e são definidos como práticas reiteradas observadas pelos agentes públicos diante de determinada situação.
- no Direito Administrativo, os costumes podem exercer influência em razão da carência da legislação, completando o sistema normativo (costume praeter legem) ou nos casos em que seria impossível legislar sobre todas as situações.
· Princípios gerais do Direito são vetores gerais do sistema, os quais orientam os princípios constitucionais, auxiliando na formação do Direito.
· Tratados Internacionais conforme explica Matheus Carvalho, os tratados internacionais são fontes do Direito Administrativo pátrio após a incorporação ao ordenamento jurídico, independentemente do rito de tramitação.
5. Interpretação do Direito Administrativo
- deve se pautar em três pressupostos básicos: (1) desigualdade entre a administração e o particular (desigualdade jurídica); (2) presunção de legitimidade dos atos praticados pela Administração; (3) necessidade de discricionariedade.
(1) desigualdade entre a administração e o particular sempre que interpretarmos uma norma do Direito Administrativo devemos lembrar que há uma desigualdade jurídica, visto que a Administração atua com supremacia em face do administrado, com base no princípio da supremacia do interesse público sobre o privado;
(2) presunção de legitimidade dos atos praticados pela Administração os atos praticados pela Administração são presumivelmente legítimos, ou seja, presume-se que eles foram praticados em conformidade com o ordenamento jurídico;
(3) necessidade de discricionariedade a discricionariedade é a liberdade de ação administrativa, dentro dos limites permitidos em lei. Ou seja, a lei deixa certa margem de liberdade de decisão diante do caso concreto, de modo que a autoridade pode optar por uma dentre várias soluções possíveis – todas, porém, válidas perante oDireito.
6. Sistema administrativo de controle do exercício da função administrativa
	Sistema do Contencioso Administrativo
(ou francês)
	Sistema de Jurisdição Única
(ou inglês)
	- repartição da função jurisdicional entre o Poder Judiciário e tribunais administrativos – ou seja, dualidade de jurisdição.
- o Poder Judiciário decide as causas comuns, enquanto as demandas que envolvam interesse da Administração Pública são julgadas por um conjunto de órgãos administrativos encabeçados pelo Conselho de Estado.
- adotado por países como França, Portugal e Alemanha.
	- a todas as causas, mesmo aquelas que envolvem interesse da Administração Pública, são julgadas pelo Poder Judiciário.
- tem como fonte inspiradora o sistema adotado na Inglaterra
- é a forma de controle atualmente existente no Brasil.
 Importante!
SÚMULAS SOBRE O TEMA:
- SÚMULA VINCULANTE 13 - STF A nomeação de cônjuge, companheiro ou parente em linha reta, colateral ou por afinidade, até o terceiro grau, inclusive, da autoridade nomeante ou de servidor da mesma pessoa jurídica investido em cargo de direção, chefia ou assessoramento, para o exercício de cargo em comissão ou de confiança ou, ainda, de função gratificada na Administração Pública direta e indireta em qualquer dos poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos municípios, compreendido o ajuste mediante designações recíprocas, viola a Constituição Federal.
- SÚMULA 346 - STF A administração pública pode declarar a nulidade dos seus próprios atos.
- SÚMULA 473 - STF A administração pode anular seus próprios atos, quando eivados de vícios que os tornam ilegais, porque deles nãos se originam direitos; ou revoga-los, por motivo de conveniência ou oportunidade, respeitados os direitos adquiridos, e ressalva, em todos os casos, a apreciação judicial.
- SÚMULA 419 - STF Os municípios têm competência para regular o horário do comércio local, desde que não infrinjam leis estaduais ou federais válidas.
- SÚMULA 645 - STF É competente o município para fixar o horário de funcionamento de estabelecimento comercial.
- SÚMULA 633 - STF A Lei 9.784/1999, especialmente no que diz respeito ao prazo decadencial para a revisão de atos administrativos no âmbito da Administração Pública federal, pode ser aplicada, de forma subsidiária, aos estados e municípios, se inexistente norma local e específica que regule a matéria.
- SÚMULA 634 - STF Ao particular aplica-se o mesmo regime prescricional previsto na Lei de Improbidade Administrativa para o agente público.
- SÚMULA 635 - STF Os prazos prescricionais previstos no artigo 142 da Lei 8.112/1990 iniciam-se na data em que a autoridade competente para a abertura do procedimento administrativo toma conhecimento do fato, interrompem-se com o primeiro ato de instauração válido – sindicância de caráter punitivo ou processo disciplinar – e voltam a fluir por inteiro, após decorridos 140 dias desde a interrupção.
7. Tendências atuais do Direito Administrativo
· Constitucionalização do Direito Administrativo dá-se em dois sentidos, pela regulação em nível constitucional de matérias que eram tratadas pela legislação infraconstitucional e pela constitucionalização de princípios administrativos, que orientam todo o sistema jurídico.
· Democratização da Administração Pública dá-se pela previsão de inúmeros instrumentos de participação do cidadão na gestão e controle da administração pública, a exemplo das consultas e audiências públicas.
· Movimento de agencificação constata-se pela criação de diversas autarquias em regime especial, que têm por objetivo exercer função regulatória sobre diversas atividades e setores econômicos.
· Adoção da Administração Pública Gerencial verifica-se, dentre outros aspectos, pela substituição do controle formal pelo controle de resultados e pela ampliação da autonomia administrativa, financeira e orçamentária dos órgãos e entidades da Administração Pública. Um exemplo é a tendência do instituto do contrato de gestão.
Critério Legalista 
Critério do Poder Executivo
Critério das Relações Jurídicas
Critério do Serviço Público
Critério Teleológico
Critério Negativista
Critério Funcional

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