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Questão 1/10 - História e historiografia da antiguidade oriental - Eletiva VII 
Considere a seguinte citação: 
“[...] os estudos econômico-sociais estão muito mal distribuídos no tempo e no espaço: conhecemos muito 
melhor, por exemplo, as estruturas econômico-sociais mesopotâmicas e egípcias do que as da Síria ou do 
reino hitita; e, se tomarmos o caso da Baixa Mesopotâmia, conhecemos melhor o período da terceira dinastia 
de Ur e a época paleobabilônica [...] do que o período cassita” 
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: CARDOSO, Ciro Flamarion. Sete olhares sobre a Antiguidade. Brasília: Editora da UnB, 1994. p. 43. 
Considerando as informações e os conteúdos do livro-base Tópicos de História Antiga Oriental sobre a 
economia mesopotâmica, assinale a alternativa correta: 
Nota: 10.0 
 
A Os debates sobre a natureza da economia mesopotâmica têm forte influência da teoria “templo-estado”, desenvolvida 
no início do século XX e que, até hoje, possui grande aceitação no meio acadêmico. 
 
B Um ponto comum a todos os debates sobre a natureza da economia mesopotâmica existentes no século XX é o 
reconhecimento do caráter centralizador desse tipo de economia. 
 
C É possível resumir os debates sobre a economia na antiga Mesopotâmia em duas correntes, substantivistas e 
formalistas, que divergem quanto à possibilidade de aplicação das lógicas existentes nas economias modernas às 
realidades antigas. 
Você acertou! 
“Por muito tempo também se discutiu sobre a própria natureza da economia da Mesopotâmia, na esteira do debate entre 
formalistas e substantivistas. Há aqueles que entendem as economias antigas, como a mesopotâmica, da mesma forma que 
compreendem as economias modernas, ou seja: o funcionamento das economias antigas seria regido pelas mesmas regras de 
funcionamento de uma economia capitalista, sujeito às leis de oferta e procura. Outros autores postulam a especificidade 
histórica das economias da Antiguidade, dizendo que as leis que regem o mercado capitalista são estranhas a elas, pois têm 
funcionamento diverso das economias modernas” (livro-base, p. 56). 
 
D Os representantes da Escola de Leningrado defendiam que a economia da antiga Mesopotâmia era controlada por 
grandes instituições, como os templos e palácios, os quais eram responsáveis pelo monopólio da terra. 
 
E O marxismo exerceu grande influência nos estudos sobre o funcionamento da economia na Mesopotâmia, 
especialmente por introduzir a noção de oferta e demanda como essencial à compreensão dessa realidade. 
 
Questão 2/10 - História e historiografia da antiguidade oriental - Eletiva VII 
Observe a imagem a seguir: 
 
Após esta avaliação, caso queira ler acessar a imagem, ela está disponível em: <http://www.gettyimages.pt/fotos/túmulo-de-
sennedjem?excludenudity=true&sort=mostpopular&mediatype=photography&phrase=túmulo%20de%20sennedjem>. Acesso em 11 set. 2017. 
A imagem reproduz uma cena de uma famosa tumba egípcia, pertencente a Sennedjem. A partir da leitura 
do livro Tópicos de História Antiga Oriental e da interpretação da imagem, é possível afirmar, sobre a 
economia no Antigo Egito, que: 
Nota: 10.0 
 
A Os animais sofriam maus-tratos constantes, como se observa pelo chicote na mão do homem. 
 
B Os camponeses viviam em péssimas condições de vida, pois não poderiam adquirir nem mesmo roupas que 
cobrissem o corpo todo 
 
C Havia uma integração entre agricultura e pecuária, pois animais eram usados para puxar o arado. 
Você acertou! 
“Na cena mostrada, vemos como o boi era utilizado no trabalho dos campos, no caso, puxando o arado. Entre as criações de 
animais mais importantes do Antigo Egito estavam o gado bovino e, em maior escala, ovelhas, cabras, porcos e asnos” (livro-
base, p. 63, 64). 
 
D O uso de animais era prejudicial à agricultura, pois eles pisavam nas áreas de cultivo, destruindo as plantações. 
 
E Só homens trabalhavam no campo e as mulheres estava excluídas do trabalho agrícola. 
 
Questão 3/10 - História e historiografia da antiguidade oriental - Eletiva VII 
Atente para a seguinte citação: 
“Depois que a realeza desceu dos céus, ela se estabeleceu em Eridug. Em Eridug, Alulim se tornou rei; ele 
governou por 28.800 anos” 
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: PINSKY, Jaime. 100 Textos de História Antiga. São Paulo: Contexto, 2003. p. 43. 
Tendo em vista a citação, retirada de um antigo documento sumério, e de acordo com os conteúdos do livro-
base Tópicos de História Antiga Oriental sobre a história política na Antiga Mesopotâmia, analise as 
seguintes asserções, assinalando V para as afirmações verdadeiras e F para as falsas: 
 
( ) O texto sumério se refere ao processo de unificação da Mesopotâmia em torno de um reino unificado 
comandado por Alulim, primeiro rei mesopotâmico. 
( ) O modelo de cidade-Estado existente na Mesopotâmia era muito semelhante ao modelo clássico existente 
na Grécia Antiga. 
( ) A fonte nos ajuda a compreender a percepção que os antigos sumérios possuíam sobre a realeza: para 
eles, um presente divino. 
( ) Durante a época suméria, não havia um Estado unificado na região da Mesopotâmia e, sim, o modelo de 
cidades-Estado. 
Agora, marque a sequência correta: 
Nota: 10.0 
 
A V – V – V – V 
 
B V – V – V – F 
 
C F – V – V – F 
 
D F – F – V – V 
Você acertou! 
A afirmativa I é falsa e a IV, verdadeira: “Diferentemente do Egito, que desde cedo se caracterizou pela existência de um reino 
unificado, na Mesopotâmia a história foi outra. Uma das principais características da política mesopotâmica é que nela se deu 
a formação de cidades-Estado independentes” (livro-base, p. 32). A afirmação II é falsa: “Devemos, contudo, perceber que o 
modelo de cidade-Estado existente na Mesopotâmia difere do modelo clássico existente na Grécia Antiga” (p. 32). A afirmativa 
III é verdadeira: “Para os mesopotâmicos, a realeza era vista como uma forma natural de governo, e isso pode ser confirmado 
se pegarmos um documento conhecido como Lista Real Suméria, no qual se diz que ‘a realeza desceu dos céus’” (p. 33). 
 
E F – V – V – F 
 
Questão 4/10 - História e historiografia da antiguidade oriental - Eletiva VII 
Considere a seguinte citação: 
“O passado das civilizações nada mais é que a história dos empréstimos que elas fizeram umas às outras 
ao longo dos séculos [...]”. 
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: BRAUDEL, Fernand. Gramática das Civilizações. São Paulo: Martins Fontes, 1989. p. 29. 
Considerando as informações e os conteúdos do livro-base Tópicos de História Antiga Oriental, sobre os 
intercâmbios culturais realizados entre as sociedades do Antigo Oriente Próximo, assinale a alternativa 
correta: 
Nota: 10.0 
 
A Um exemplo dessas trocas pode ser percebido no texto das Admoestações de Ipu-Ur, documento egípcio cuja 
influência é percebida em mitos mesopotâmicos. 
 
B O mito do Dilúvio Sumério, que possui semelhanças com a narrativa bíblica do Gênesis, é possivelmente um exemplo 
de como as concepções culturais e um povo influenciavam outras sociedades. 
Você acertou! 
“É o caso narrado, por exemplo, no texto do Dilúvio Sumério. Segundo essa narrativa os homens, que foram criados para 
servirem e obedecerem aos deuses, após um tempo começaram a se rebelar, recusando-se a trabalhar para Enlil. Essa rebelião 
se repetiu por três vezes e, como retaliação, o deus mandou um dilúvio para a terra, com a intenção de destruir toda a 
humanidade [...]. Dada a semelhança desse relato com a passagem bíblica do Dilúvio, muitos estudos procuram avaliar as 
influências entre esse texto e a narrativa bíblica exposta no livro do Gênesis” (livro-base, p. 91, 92). 
 
C A adoção, pelos gregos antigos, do modelo de monarquia faraônica originário do Antigo Egito, é um exemplo que 
ilustra os intercâmbios culturais entre os povos da Antiguidade. 
 
D A Epopeia de Gilgamesh,que serviu como base para a construção de toda a mitologia judaico-cristã, é o exemplo 
mais claro e ilustrativo das trocas culturais processadas no contexto do Antigo Oriente Próximo. 
 
E A concepção da vida após a morte dos antigos egípcios, inspirada nos mitos sumérios e acadianos, configura-se em 
um exemplo bastante concreto relativo aos intercâmbios culturais no mundo antigo. 
 
Questão 5/10 - História e historiografia da antiguidade oriental - Eletiva VII 
Considere a seguinte citação: 
“A circulação de bens se dá no interior de uma rede de relações sociais ou políticas e o universo do 
econômico não é provido de uma autonomia, nem prática nem conceitual. A economia seria, assim, 
incrustada no social, ao contrário do que ocorre sob o regime capitalista, em que ela imporia sua lógica às 
demais dimensões da vida”. 
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: REDE, Marcelo. Família e Patrimônio na Antiga Mesopotâmia. Rio de Janeiro: Mauad X, 2007. p. 27. 
A partir da citação e do livro-base Tópicos de História Antiga Oriental, assinale a única alternativa correta 
a respeito do estudo das economias antigas: 
Nota: 10.0 
 
A Devemos compreender as economias antigas da mesma maneira como compreendemos os sistemas capitalistas, 
dadas as suas semelhanças. 
 
B A economia é uma instância autônoma, ou seja, autodeterminada, sem relação com o social. 
 
C A economia não existe sozinha, mas somente articulada de forma inseparável a outros elementos, próprios da 
sociedade a que pertence. 
Você acertou! 
“[...] Não podemos entender as economias antigas, no caso, a da Mesopotâmia, como uma instância autônoma, regida por leis 
próprias e sem relação com o social” (livro-base, p. 57). 
 
D De acordo com os substantivistas, o funcionamento das economias antigas é regido por leis de oferta e procura, à 
semelhança das economias modernas. 
 
E O universo do econômico, em sociedades antigas, é inacessível a nós em virtude das grandes diferenças em relação 
ao modelo capitalista. 
 
Questão 6/10 - História e historiografia da antiguidade oriental - Eletiva VII 
Considere a seguinte citação: 
“Os ex-votos não são simples artefatos, mas a parte material sobrevivente de um ato de devoção. Rituais e 
preces provavelmente acompanhavam a oferta do ex-voto, sendo um elemento significativo do ato 
devocional que não deixou traços”. 
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: BIELESCHI, Simone. Auxiliares para o renascimento: estátuas funerárias de Osíris e Ptah-Sokar-Osíris da coleção do Museu Nacional/UFRJ. In: 
BRANCAGLION, Jr. [et. al] (Org.). Semna – Estudos de Egiptologia. Rio de Janeiro: Seshat – Laboratório de Egiptologia do Museu Nacional, 2014, p. 13. 
Considerando essas informações e os conteúdos do livro-base Tópicos de História Antiga Oriental sobre 
a religião popular no Antigo Egito, analise as seguintes asserções: 
 
I. Uma prática comum no Antigo Egito era o depósito de ex-votos para as divindades nos templos. 
 
PORQUE 
 
II. Sem o depósito de ex-votos, os egípcios acreditavam que os deuses iriam impor o mal sobre toda a 
civilização. 
A respeito dessas asserções, assinale a alternativa correta: 
Nota: 0.0 
 
A As asserções I e II são proposições verdadeiras, e a II é uma justificativa correta da primeira. 
 
B As asserções I e II são proposições verdadeiras, mas a II não é uma justificativa correta da primeira. 
 
C A asserção I é uma proposição verdadeira, e a II é uma proposição falsa. 
“Existem registros de que pessoas comuns depositavam ex-votos aos deuses, espécies de oferendas para a concessão de algum 
pedido” (livro-base, p. 85). A asserção II é falsa, pois os ex-votos eram feitos para concessão de pedidos, não porque eram 
necessários para que os deuses não impusessem o mal sobre a civilização. 
 
D A asserção I é uma proposição falsa, e a II é uma proposição verdadeira. 
 
E As asserções I e II são proposições falsas. 
 
Questão 7/10 - História e historiografia da antiguidade oriental - Eletiva VII 
Considere a seguinte citação: 
“Foram bastante frequentes, no passado, as interpretações das estruturas econômico-sociais do Egito 
faraônico que apelavam para conceitos como os de escravismo, feudalismo ou mesmo capitalismo, todos 
anacrônicos ou inadequados às realidades específicas da vida às margens do Nilo [...]”. 
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: CARDOSO, Ciro Flamarion. O Egito Antigo. São Paulo: Brasiliense, 2004. p. 101. 
Considerando estas informações e os conteúdos do livro-base Tópicos de História Antiga Oriental sobre 
a economia no Antigo Egito, assinale a alternativa correta: 
Nota: 10.0 
 
A A economia do Antigo Egito respondia às leis da economia de mercado, como as de oferta e de demanda, típicas de 
economias de capitalismo primitivo. 
 
B Segundo alguns egiptólogos, a economia egípcia funcionava a partir de mecanismos de redistribuição e 
reciprocidade, distanciando-se da lógica das economias capitalistas. 
Você acertou! 
“[...] as leis de oferta e procura, típicas das sociedades capitalistas, não seriam aplicáveis ao Egito Antigo. O que regeria o 
‘mercado’ nessa sociedade seriam os mecanismos de redistribuição e reciprocidade” (livro-base, p. 65). 
 
C O aspecto redistributivo da economia egípcia restringe-se às suas estruturas internas e não é válido para explicar o 
contexto econômico das relações internacionais. 
 
D O funcionamento da economia egípcia era pautado em critérios de impessoalidade, especialmente no contexto das 
relações comerciais com governantes de outros reinos. 
 
E Os debates acerca do funcionamento da economia do Antigo Egito reconhecem o aspecto altamente monetizado das 
trocas comerciais existentes nessa sociedade. 
 
Questão 8/10 - História e historiografia da antiguidade oriental - Eletiva VII 
Considere a seguinte citação: 
“Tudo que o homem diz ou escreve, tudo que fabrica, tudo o que toca pode e deve informar sobre ele”. 
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: BLOCH, Marc. Apologia da Histo´ria. Ou o oficio do historiador. Traduc¸a~o Andre´ Telles. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2001. p. 79. 
Considerando as informações e os conteúdos do livro-base Tópicos de História Antiga Oriental sobre a 
História Antiga e suas fontes, relacione cada tipo de fonte à sua característica correspondente: 
 
1. Fontes arqueológicas 
2. Fontes escritas 
3. Fontes visuais 
 
( ) Referem-se a artefatos mas, também, aos biofatos e aos ecofatos, que são vestígios da apropriação da 
natureza pelos seres humanos. 
( ) Podem ser enquadradas na denominação de cultura material, ou seja, o segmento do meio físico 
apropriado pelos seres humanos. 
( ) Seu estudo leva em consideração o chamado “potencial cognitivo” da fonte, averiguando sua significação 
histórica, social e antropológica, entre outros aspectos. 
( ) Devem ser analisadas tendo em vista a chamada crítica “interna” e “externa” do documento. 
( ) Durante muito tempo, foram tidas como as únicas fontes confiáveis para estudo. 
Agora, marque a sequência correta: 
Nota: 10.0 
 
A 1 – 3 – 3 – 2 – 2 
 
B 1 – 1 – 3 – 2 – 2 
Você acertou! 
1. Fontes arqueológicas: “[...] o estudo da arqueologia não se restringe somente a artefatos e objetos, ou seja, a produtos do 
trabalho humano. Nessa totalidade, são incluídos também os chamados ecofatos – vestígios do meio ambiente – e os biofatos – 
vestígios de animais, desde que, contudo, estejam associados aos seres humanos ou, como diz Funari [...], ‘à apropriação da 
natureza pelo homem’. Em linhas gerais, podemos definir a arqueologia como o estudo da cultura material, sendo esta entendida 
como o segmento do meio físico apropriado pelo homem” (livro-base, p. 108). 2. Fontes escritas: “Da mesma maneira que 
acontece com os registros arqueológicos, as fontes visuais tenderam, por muito tempo, a serem vistascomo inferiores aos 
documentos escritos [...]” (p. 112) e “Para avaliar o potencial de um documento escrito, os historiadores fazem o que é 
conhecido por crítica da fonte. Essa crítica consiste em duas etapas: externa e interna” (p. 116). 3. Fontes visuais: “Devemos 
perceber, igualmente, que a imagem demanda um modo próprio de análise – ou seja – não podemos analisar a fonte visual da 
mesma maneira com que analisamos a fonte documental. Nesse sentido, é necessário [...] começar por avaliar o 
chamado potencial cognitivo da imagem” (p. 115). 
 
C 3 – 3 – 2 – 2 – 1 
 
D 2 – 3 – 3 – 2 – 1 
 
E 1 – 1 – 3 – 2 – 1 
 
Questão 9/10 - História e historiografia da antiguidade oriental - Eletiva VII 
Considere a seguinte citação: 
“O ‘Bom Deus’, como o faraó passa a ser chamado, convocava pessoalmente autoridades para ocupar 
ofícios régios (frequentemente membros de sua própria família), supervisionava sua educação e 
treinamento, concedia terras e outras posses durante suas vidas e bancava integralmente seu funeral e 
oferendas mortuárias ”. 
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: HAYES, William. The Scepter of Egypt. A Background for the Study of the Egyptian Antiquities in The Metropolitan Museum of Art. From the Earliest 
Times to the End of the Middle Kingdom. Tradução realizada para esta avaliação. v.1. Nova York: MET Publications, 1978. p. 33. 
Considerando o trecho citado acima e os conteúdos do livro-base Tópicos de História Antiga Oriental 
sobre monarquia faraônica, analise as assertivas e marque V para as asserções verdadeiras e F para as 
falsas: 
 
( ) O faraó controlava, diretamente, todas as atividades existentes no Egito, sendo o único responsável pela 
administração do reino. 
( ) Para os egípcios, os faraós eram deuses encarnados e, por isso, existiam cultos religiosos para 
reverenciar a figura de seus governantes. 
( ) Teocracia é o conceito que melhor define, segundo os debates atuais, o modelo político existente no 
Egito. 
( ) Embora enxergassem seu governante como um deus, não escapava aos egípcios a percepção da 
natureza humana dos faraós. 
Agora, marque a sequência correta: 
Nota: 10.0 
 
A F – V – F – V 
Você acertou! 
“Como o faraó não poderia estar presente fisicamente em todos os lugares do Egito, para exercer a administração do território, 
contava com o auxílio de funcionários que compunham a burocracia estatal”, portanto a afirmativa I é falsa (livro-base, p. 22). 
“O faraó egípcio, no Egito Antigo, não era apenas um representante humano dos deuses, ele era também considerado uma 
divindade encarnada [...]” (p. 21), portanto a afirmativa II é verdadeira. “O termo teocracia, atualmente, foi deixado de lado 
como forma de caracterizar a política egípcia [...]” (p. 20), portanto a afirmativa III é falsa. “Mas será que os egípcios não se 
davam conta da natureza humana do seu governante? [...] Georges Posener foi o primeiro egiptólogo a centrar-se nos estudos 
a respeito da natureza humana da monarquia faraônica. Podemos, nesse sentido, dizer que a monarquia egípcia tinha um aspecto 
dual: humano e divino” (p. 21, 22), portanto a afirmativa VI é verdadeira. 
 
B F – V – V – V 
 
C V – V – F – F 
 
D V – V – F – V 
 
E V – V – V – F 
 
Questão 10/10 - História e historiografia da antiguidade oriental - Eletiva VII 
Considere a seguinte citação: 
“O debate acerca da economia antiga assumiu nos dias atuais proporções diferentes daquelas do final do 
século XIX, quando Eduard Meyer e Karl Bu¨cher tornaram-se os protagonistas de um fervoroso embate na 
Alemanha, conhecido como o debate do oikos. Hoje o debate foi enriquecido e alargado com nova 
documentação textual e arqueológica, tomando uma nova dimensão, mas nem por isso deixou de ser 
inflamado e relevante [...]”. 
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: CARVALHO, Alexandre Galvão. A economia antiga e o antigo oriente-próximo: a Mesopotâmia no seio do debate entre substantivistas, neomarxistas e 
formalistas. Anais eletrônicos do VI Encontro Estadual de História ANPUH-BA. Ilhéus, 2013. v. 1. s. p. 
Considerando as informações e os conteúdos do livro-base Tópicos de História Antiga Oriental sobre as 
lógicas de organização econômico-sociais existentes no Antigo Oriente Próximo, relacione corretamente os 
modelos às suas respectivas características: 
 
1. Lógica palacial-aldeã 
2. Lógica da grande economia familiar ou individual 
3. Lógica da pequena economia familiar ou individual 
4. Lógica escravista 
 
( ) Também conhecida como lógica tributário-aldeã, articula o modo de produção doméstico e o modo de 
produção palatino. Sua origem é decorrente da urbanização. 
( ) Apesar de existente, não baseava as relações de produção nas sociedades próximo-orientais. 
( ) Pode ser verificada nos casos de camponeses e lavradores dotados de certa autonomia econômica. 
( ) Surge em decorrência da existência de interesses privados no interior das relações comerciais, 
beneficiando setores da classe dominante. 
Agora, marque a sequência correta: 
Nota: 10.0 
 
A 2 – 1 – 4 – 3 
 
B 3 – 2 – 1 – 4 
 
C 1 – 3 – 4 – 2 
 
D 1 – 4 – 3 – 2 
Você acertou! 
“Segundo Cardoso [...], seriam quatro as lógicas de organização econômico-social existentes nas sociedades próximo-orientais 
[...]. A primeira delas, denominada lógica palacial-aldeã ou tributária-aldeã é aquela que articula os dois modos de produção 
propostos por Liverani. [...] A segunda lógica de organização econômico-social é a da grande economia familiar ou individual, 
que surgiu principalmente de interesses privados no comércio de longa distância. [...] Havia, ainda, a lógica da pequena 
economia familiar ou individual, que era própria de lavradores que conseguiam certa autonomia econômica [...]. A lógica 
escravista também era encontrada no Antigo Oriente Próximo, mas é preciso tomar cuidado e perceber que o escravo, nessas 
regiões, era muito diferente daquele existente nas sociedades romana e ateniense e daquele utilizado na colonização da América 
pelos portugueses. Em primeiro lugar, devemos ter em mente que os escravos não eram a base das relações de produção dessas 
sociedades” (livro-base, p. 52-54). 
 
E 3 – 1 – 4 – 2

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