Buscar

Apostila de Direito Administrativo

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 299 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 299 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 299 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

Direito Administrativo - Profª Cristina Alencar
CAPÍTULO 01 – REGIME JURÍDICO ADMINISTRATIVO
1. Conceito de Direito Administrativo
2. Conceito de Administração Pública
3. Natureza da Administração
4. Regime Jurídico Administrativo
5. Princípios da Administração Pública
5.1.Princípio da Legalidade
5.2.Princípio da Impessoalidade
5.3.Princípio da Publicidade
5.4.Princípio da Moralidade
5.5.Princípio da Eficiência
5.6.Princípio da Finalidade
5.7.Princípios da Razoabilidade e da Proporcionalidade
5.8.Princípio da Motivação
6. Poderes–Deveres do Administrador Público
6.1.Deveres do Administrador
6.2.O Uso e o Abuso de Poder
6.3.Poderes Administrativos
6.3.1.Poder Vinculado ou Regrado
6.3.2.Poder Discricionário
6.3.3.Poder Hierárquico
6.3.4.Poder Disciplinar
6.3.5.Poder Regulamentar ou Normativo
6.3.6.Poder de Polícia
CAPÍTULO 02 – SUJEITOS DO DIREITO ADMINISTRATIVO
1. Entidades Políticas e Administrativas 
2. Administração Direta
3. Classificação dos Órgãos Públicos
3.1. Quanto à estrutura
3.2. Quanto à atuação funcional
3.3. Quanto à posição estatal
4. Teorias que procuram explicar como a atuação da pessoa física (agente) é atribuída ao Estado
5. Agentes Públicos
5.1. Classificação dos agentes públicos para o prof. Hely Lopes Meirelles
5.2. Classificação dos agentes públicos para Celso Antônio Bandeira de Mello
6. Administração	Indireta 
6.1. Princípios da Descentralização Funcional
6.2. Autarquias
6.3. Fundações Públicas
6.4. Empresas Estatais
6.4.1. Empresas Públicas e Sociedades de Economia Mista – Traços Distintivos
6.4.2. Empresas Públicas e Sociedades de Economia Mista – Traços Comuns
6.5. Agências Reguladoras
6.6. Agências Executivas
7. Terceiro Setor – As Entidades Paraestatais
7.1. Serviços Sociais Autônomos
7.2. Organizações Sociais
7.3.Organizações da Sociedade Civil de Interesse Coletivo
CAPÍTULO 03 – ATOS ADMINISTRATIVOS
1. Conceito
2. Requisitos ou Elementos do Ato Administrativo
2.1.Competência
2.2. Finalidade
2.3. Forma
2.4. Objeto (ou conteúdo)
2.5. Motivo
3. Mérito do Ato Administrativo
4. Atributos do Ato Administrativo
5. Classificação dos Atos Administrativos
5.1.Quanto aos Destinatários
5.2. Quanto ao Alcance
5.3. Quanto ao Objeto
5.4. Quanto à Função da Vontade
5.5. Quanto à Formação do Ato
6. Espécies de Atos Administrativos
6.1. Quanto ao Conteúdo
6.2. Quanto à Forma
7. Extinção dos Atos Administrativos
7.1. Revogação dos Atos Administrativos
7.2. Invalidação do Ato Administrativo
7.2.1. Invalidação no Direito Privado:
7.2.2. Inavalidação no Direito Administrativo
7.2.3. Convalidação
CAPÍTULO 04 – CONTRATOS ADMINISTRATIVOS
1. Legislação Aplicável
2. Conceito
3. Contratos Administrativos Típicos e Contratos da Administração
4. Espécies de Contratos Administrativos
5. Interpretação dos Contratos Administrativos
6. Características dos Contratos Administrativos
6.1. Formalismo
6.2. Intuitu Personae
6.3. Caractrística Fundamental dos Contratos Administrativos
7. Cláusulas Exorbitantes
7.1. Rescisão Unilateral do Contrato
7.2. Alteração Unilateral do Contrato
7.3. Inoponibilidade da Exceção do Contrato não Cumprido
7.4.Controle da Execução do Contrato
7.5.Aplicação de Penalidades Contratuais
8. Garantia do Contratado
9. Formalização do Contrato Administrativo
10. Garantias Para a Execução do Contrato
11. Extinção do Contrato Administrativo
12. Causas Justificadoras da Inexecução do Contrato
13. Prorrogação e Renovação do Contrato
14. Principais Contratos Administrativos
14.1.Contrato de Obra Pública
14.2. Contrato de Serviço
14.3.Contratos de Fornecimento
14.4. Contrato de Concessão
CAPÍTULO 05 – LICITAÇÃO
1. Legislação Aplicável
2. Conceito
3. Finalidades
4. Princípios
5. Dever de Licitar
6. Exceções ao dever de Licitar
6.1. Dispensa de Licitação
6.2. Inexigibilidade de Licitação
7. Procedimento
8. Anulação da Licitação
9. Revogação da Licitação
10. Modalidades de Licitação
10.1. Concorrência
10.2. Tomada de Preços
10.3. Convite
10.4. Concurso
10.5. Leilão
10.6. Pregão
CAPÍTULO 06 – SERVIÇOS PÚBLICOS
1. Introdução
2. Classificação
3. Atividades Administrativas e Serviços Públicos
4. Competência
4.1. União
4.2. Estados-membros
4.3. Municípios
4.4. Distrito-Federal
5. Princípios que Norteiam a Prestação de Serviços Públicos
5.1. Princípio da Permanência ou Continuidade
5.2. Princípio da Generalidade ou Igualdade
5.3. Princípio da Eficiência, Atualidade ou Mutabilidade do Serviço Público 
5.4. Princípio da Modicidade Tarifária
5.5. Princípio da Cortesia
5.6. Princípio da Segurança 
6. Formas de Prestação
6.1. Serviço Centralizado
6.2. Serviços Descentralizados
7. Modalidades de Delegação 
8. Principais Caracteristicas das Concessões e Permissões de Serviços Públicos
9. Extinção do Contrato de Concessão e Permissão de Serviços Públicos
10. Autorização de Serviços Públicos
11. Convênios e Consórcios
11.1.Convênios 
11.2.Consórcios Administrativos
12.Parcerias Público-Privadas
12.1. Concessão Administrativa
CAPÍTULO 07 - CONTROLE DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
1.Conceito
2. Classificação 
2.1. Controle Interno, Controle Externo e Controle Popular 
2.2.Controle Prévio, Concomitante ou Posterior 
2.3. Controle de Legalidade e de Mérito 
2.4. Controle Hierárquico e Finalístico 
3. Controle Exercido Pela Administração Sobre seus Próprios Atos (Controle Administrativo)
4. Controle Legislativo 
4.1.Controle Parlamentar Direto 
4.1.1.Congresso Nacional
4.1.2. Controle Específico pelo Senado Federal 
4.2. Controle pelo Tribunal de Contas 
5. Controle Judicial 
5.1. Mandado de Segurança 
5.2 Ação Popular 
5.3. Ação Civil Pública 
5.4. Ação de Improbidade Administrativa (Lei 8.429/92) 
CAPÍTULO 08 - BENS PÚBLICOS
1.Conceito
2. Classificação 
Regime jurídico
4. Aquisição
5. Aquisição 
6. Utilização por Particulares
7. Alienação
8. Bens públicos em espécie
CAPÍTULO 09 – RESPONSABILIDADE EXTRACONTRATUAL DO ESTADO POR ATOS ADMINISTRATIVOS
1. Introdução 
2. Evolução Histórica da Responsabilidade Civil do Estado 
2.1. A Teoria da Irresponsabilidade 
2.2. A Teoria Civilista da Responsabilidade do Estado no Direito Brasileiro 
2.3. A Responsabilidade Objetiva da Administração: as teorias do risco administrativo e do risco integral 
3. A Responsabilidade Civil do Estado por Ato do Administrador 
4. A Responsabilidade Objetiva da Administração no Direito Brasileiro 
5. Excludentes da Responsabilidade Civil do Estado 
5.1 A Questão da Responsabilidade do Estado por Atos Lícitos 
5.2 O Abuso de Direito 
5.3 Estado de Necessidade Administrativa 
5.4. O Fato da Vítima: exclusivo e concorrente. 
5.5 O Fato de Terceiro 
5.6 Caso Fortuito e Força Maior 
CAPÍTULO 10 – SERVIDORES PÚBLICOS
1.Reforma Administrativa do Estado (Emenda nº 19/98)
2.Ingresso no Serviço Público
3.Estabilidade e Estágio Probatório
4.Nomeação
5.Posse
6.Exercício
7.Formas de Provimento Derivado
7.1. Formas de Provimento Derivado
8.Teto e Vinculação de Remuneração
9.Acumulação de Cargos Públicos
10.Perda de Cargos Públicos
11.Aposentadoria de Servidor Público
11.1.Tipos de Aposentadoria
ROTEIRO DE AULA – CAPÌTULO 1
REGIME JURÍDICO ADMINISTRATIVO
1. Conceito de Direito Administrativo
___________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
2. Conceito de Administração Pública
	( sentido amplo:
_____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
	( sentido restrito:
_____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________subjetivo:
____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
			(b) objetivo:	
____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
- polícia administrativa: cujo desempenho provoca restrições ou condicionamentos ao exercício de direitos e atividades individuais em beneficíco da coletividade.
- serviços públicos: compreendem toda atividade que a Administração Pública exerce para satisfazer à necessidade pública, sob regime predominantemente público.
- intervenção econômica: regulamentação e fiscalização da atividade econômica de natureza privada (intervenção indireta), bem como a excepcional atuação direta do Estado na atividade econômica, nos moldes do art. 173 da Constituição Federal (intervenção direta).
- fomento: corresponde à atividade de incentivo à iniciativa privada de utilidade pública.
3. Regime Jurídico Administrativo
( Maria Sylvia Zanella DI Pietro:
___________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
( Celso Antônio Bandeira de Mello:
___________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
4. Princípio Constitucionais Explícitos do Direito Administrativo
4.1. Legalidade
____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________4.2. Impessoalidade
	Dupla vertente:
__________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________4.3.Moralidade
___________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
4.4. Publicidade
____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________4.5. Eficiência
_________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________5. Poderes do Administrador Público
5.1. Vinculado: poder vinculado é aquele que a lei confere à Administração para a prática de atos de sua competência determinando os elementos e requisitos necessários à sua formalização. O poder vinculado estabele um único comportamento possível a ser adotado pelo administrador em cada caso concreto, sem nenhuma possibilidade de um juízo de valor.
_____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________5.2. Discricionário: poder discricionário é o que a lei confere à Administração Pública de forma explícita ou implícita, para que possa praticar atos com liberdade de escolha de seu conteúdo (objeto e motivo), conveniência e oportunidade.
________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________5.3. Poder Hierárquico: poder hierárquico é o poder que tem o Executivo para distribuir e escalonar as funções de seus órgãos, ordenar e rever a atuação de seus agentes, esclarescendo a relação de subordinação entre os servidores do seu quadro pessoal.
_____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________5.4. Poder Disciplinar: poder disciplinar é o poder conferido Administração Pública para apurar infrações e aplicar penalidades aos servidores públicos e às demais pessoas sujeitas à disciplina administrativa.
_____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________5.5. Poder Regulamentar ou Normativo: poder regulamentar é o poder que dispõem os chefes do Poder Executivo de editar normas gerais para explicar a lei, adequando-a à sua correta execução. O poder regulamentar é privativo dos chefes do Executivo e se exterioriza pormeio do decreto. Na verdade o poder regulamentar é apenas uma das diversas formas que a Administração Pública tem dentro de sua competência normativa, já que além de decretos regulamentares, pode ainda editar resoluções, portarias , intruções normativas, regimentos internos etc, daí melhor falar-se em poder normativo. Em verdade o poder normativo é gênero do qual o poder regulamentar é espécie. Enquanto o poder regulamentar é privativo dos chefes do Executivo, vamos encontrar poder normativo deferido a outras autoridades, como o Ministro de Estado, Secretário, Coordenador-Geral etc.
__________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________5.6. Poder de Polícia: O Prof. Hely Lopes Meirelles leciona que o “Poder de polícia é a faculdade de que dispõe a Administração Pública, para condicionar e restringir o uso e gozo de bens, atividades e direitos individuais, em benefício da coletividade ou do próprio Estado”.
(Fundamento: _____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________ ( Objeto: 
_____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
(Atos por meio dos quais se expressa: 
_____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
(Atributos: 
_____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
( Sanções: 
_____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
(Delegação: 
_______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
6. Deveres do Administrador Público
_____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________7. Abuso de Poder
	Duas espécies:
	(a) Excesso de Poder:
____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
 (b)Desvio de Finalidade:
____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
CAPÍTULO 01 – REGIME JURÍDICO ADMINISTRATIVO
 1. Conceito de Direito Administrativo
“Direito Administrativo é o conjunto harmônico de princípios jurídicos que regem os órgãos, os agentes e as atividades públicas tendentes a realizar concreta, direta e imediatamente os fins desejados pelo Estado”. (Hely Lopes Meirelles)
( Concreta: afasta a ingerência do Poder Legislativo, posto que a atividade deste é abstrata (confecção de atos normativos gerais e abstratos) enquanto a atividade administrativa é eminentemente concreta (executa a lei de ofício).
( Direta: a Administração Pública não precisa ser provocada para cumprir a lei , o que a difere do Poder Judiciário. Não há o caráter de substitutividade quando a Administração Pública age, já que havendo controvérsia em seu âmbito é a própria Administração que a dirime.
( Imediata: distinguindo a atividade administrativa, que é imediata, da atividade social do Estado que é mediata.
Assim, a Administração Pública age concreta (com injunções e regulamentações, pondo em execução a vontade abstrata do Estado contida na lei), direta (sem intermediação ou substituição) e imediatamente perante os administrados, realizando os fins do Estado.
O conceito do Ilustre administrativista Hely Lopes Meirelles leva em consideração dois importantes aspectos da Administração Pública, quais sejam: os sujeitos que a exercem e as atividades por eles desenvolvidas, daí falar-se em administração pública em sentido objetivo (atividades exercidas, portanto emprega-se as letras iniciais minúnculas) e Administração Pública em sentido subjetivo (sujeitos, daí a necessidade de empregar-se as iniciais maiúsculas).
O importante a ressaltar é que o Direito Administrativo é o ramo da ciência jurídica que reune um conjunto sistematizado de normas jurídicas que regulam uma das atividades do Estado, qual seja, a Administração Pública.
Assim, é necessáio definir com muita clareza essa atividade estatal, chamada administração pública, para que possamos bem individualizar o objeto do Direito Administrativo. 
2. 	Conceito de Administração Pública
Para Maria Sylvia Zanella DI Pietro, assim como outros ilustres administrativistas, podemos conceituar Administração Pública em sentido objetivo e subjetivo.
sentido objetivo, material ou funcional: a administração pública seria a atividade concreta e imediata que o Estado desenvolve, sob regime juridico de direito público, para a consecução dos interesses coletivos. Este conceito leva em consideração as atividades que são exercidas pela Administração Pública.
sentido subjetivo, formal ou orgânico: a Administração Pública seria o conjunto de agentes, órgãos e de pessoas juridicas aos quais a lei atribui o exercício da função administrativa do Estado.
Outra distinção também é apontada por Maria Sylvia Zanella DI Pietro:
em sentido amplo, a Administração Pública, subjetivamente considerada, compreende tanto os órgãos governamentais, supremos, constitucionais (Governo), aos quais incumbe traçar os planos de ação, dirigir, comandar, como também os órgãos administrativos, subordinados, dependentes (Administração Pública, em sentido estrito), aos quais incumbe executar os planos governamentais; ainda em sentido amplo, porém, objetivamente considerada, a Administração Pública compreende a função política, que traça as diretrizes governamentaise a função administrativa, que as executa. 
em sentido estrito, a Administração Pública compreende, sob o aspecto subjetivo, apenas os órgãos administrativos e, sob o aspecto objetivo, apenas a função administrativa, excluídos, no primeiro caso, os órgão governamentais e, no segundo, a função política. 
Assim, para podermos compreender melhor a complexidade do conceito de Administração Pública, vejamos o quadro abaixo:
	
	Administração Pública em sentido objetivo
	Administração Pública em sentido subjetivo
	Administração Pública em sentido amplo
	função política + função administrativa
	 pessoas jurídicas, órgãos e agentes públicos que exercem a função administrativa e função política.
	Administração Pública em sentido estrito
	função administrativa
	pessoas jurídicas, órgãos e agentes públicos que exercem a função administrativa
	A função política compreende as atividades co-legislativas (atos de produção jurídica complementares) e de direção. A função administratica engloba a prestação de serviços públicos, o fomento, o exercício do poder de polícia e a intervenção no domínio econômico.
- polícia administrativa: cujo desempenho provoca restrições ou condicionamentos ao exercício de direitos e atividades individuais em beneficíco da coletividade.
- serviços públicos: compreendem toda atividade que a Administração Pública exerce para satisfazer à necessidade pública, sob regime predominantemente público.
- intervenção econômica: regulamentação e fiscalização da atividade econômica de natureza privada (intervenção indireta), bem como a excepcional atuação direta do Estado na atividade econômica, nos moldes do art. 173 da Constituição Federal (intervenção direta).
- fomento: corresponde à atividade de incentivo à iniciativa privada de utilidade pública.
	Sob o enfoque subjetivo restrito, predominantemente, a função administrativa é exercida pelos órgãos do Poder Executivo, mas não exclusivamente, pois o Legislativo e o Judiciário também, de forma atípica, administram. Desta forma, a Adminsitração Pública, em sentido subjetivo restrito, é integrada por todos os órgãos integrantes das pessoas jurídicas políticas (União, Estados, Municípios e Distrito Federal), aos quais a lei confere o exercício de funções administrativas – é a chamada Administração Direta. Porém, com muita frequência, a lei prefere optar pela execução indireta da atividade administrativa, transferindo-a a pessoas jurídicas com personalidade de direito público ou de direito privado – é a chamada Administração Indireta, que é integrada pelas autarquias, fundações, empresas públicas, sociedades de economia mista e associações públicas.
	Quanto a Administração Pública em sentido subjetivo amplo, nos cabe perquerir quais as pessoas incumbidas do exercício da função política. É evidente que entre nós, em razão do regime presidencialista, a função política é predominante exercida pelo Poder Executivo, razão pela qual é comum associarmos a idéia de Governo com a de Poder Executivo. Contudo, é correto afirmar-se que no direito brasileiro as funções políticas repartem-se entre os três Poderes, com nítida predominância do Poder Executivo.
3. Natureza da Administração
Consoante leciona o Prof. Hely Lopes Meirelles “a natureza da Administração Pública é a de um munus público para quem a exerce, isto é, a de um encargo de defesa, conservação e aprimoramento dos bens, serviços e interesse da coletividade.”
4. Regime Jurídico Administrativo
Sendo o Direito Administrativo uma disciplina autonoma, esta ela sujeita a um conjunto sistematizado de normas e principios, compondo, desta forma, um sistema ou regime, ao qual denominamos, regime jurídico-administrativo.
Para Maria Sylvia Zanella DI Pietro o regime administrativo resume-se nas prerrogativas e sujeições da Administração.
( Prerrogativas: auto-executoriedade, auto-tutela, poder de expropriar, poder de requisitar bens e serviços, de ocupar imóvel alheio, de instituir servidão, de aplicar sanções administrativas, de impor medidas de polícia etc.
( Sujeições: observância da finalidade pública, dos princípios da legalidade e da moralidade, da obrigatoriedade de dar publicidade aos atos administrativos, da realização de concursos públicos e concorrências públicas etc.
Para Celso Antônio Bandeira de Mello, o regime administrativo, encontra suas pilastras básicas em dois princípios, qual sejam: 
(a) supremacia do interesse público sobre o interesse privado; e 
(b) indisponibilidade, pela Administração, dos interesses públicos.
( Supremacia do interesse público sobre o interesse privado: o Poder Público se encontra em situação de autoridade, de comando em relação aos particulares. O interesse público prevalece sobre o individual, respeitadas as garantias constitucionais asseguradas aos cidadãos.
( Indisponibilidade, pela Administração, dos interesses públicos: a indisponibilidade dos interesses públicos significa que sendo interesses qualificados como próprios da coletividade não se encontram à livre disposição de quem quer que seja, por inapropriáveis.
O próprio órgão administrativo que os representa não tem disponibilidde sobre eles, no sentido que lhe incumbe apenas curá-lo.
5. Princípios da Administração Pública
A Constituição Federal, no artº 37 elenca como princípios da Administração:
Legalidade
Impessoalidade
Moralidade
Publicidade
Eficiência
A par dos príncipios expressos na Carta Política, a Lei nº 9.784, de 29 de janeiro de 1999, elenca no seu artº 2º os seguintes princípios: legalidade, finalidade, motivação, razoabilidade, proporcionalidade, moralidade, ampla defesa, contraditório, segurança jurídica, interesse público e eficiência.
A doutrina pátria aponta vários princípios que informam a Administração. Todavia, neste primeiro momento, nos dedicaremos aos mais importantes.
5.1.		Princípio da Legalidade
Referido princípio expressa a subordinação da atividade da Administração à lei. Toda atividade administrativa deve ser exercida nos termos contidos e autorizados pela lei. Enquanto na administração particular é licito fazer tudo que a lei não proibe, na Administração Pública só é permitido fazer o que a lei autoriza.
O princípio da legalidade tem sua origem na criação do Estado de Direito, visto como aquele que deve obediência as leis que edita. Sua principal consequência é a valorização e respeito aos direitos dos indivíduos.
 
5.2. 		Princípio da Impessoalidade
A atuação da Administração Pública se destina a um fim público, não podendo beneficiar pessoas em particular. A administração deve permanecer numa posição de neutralidade em relação aos particulares. Assim, o princípio da impessoalidade reflete uma das vertentes do princípio da isonomia.
Por outro lado, o princípio da impessoalidade, significa que os atos e provimentos administrativos são imputáveis, não ao funcionário que os pratica, mas ao órgão ou entidade administrativa em nome do qual age o funcionário. Por isso, o § 1º, do art. 37 da Constituição Federal veda que conste nome, símbolos ou imagens que caracterizem promoção pessoal de autoridade ou servidores públicos em publicidade de atos, programas, obras, serviços e campanhas dos órgãos públicos.
Uma consequência importante de tal princípio é que são reconhecidos como válidos os atos praticados por funcionários irregularmente investidos em cargo ou função, com base no fato de que os atos são do órgão e não do agente público.
5.3.		Princípio da Publicidade
O princípio da publicidade exige ampla divulgação dos atos praticados pela Administração, com exceção das hipoteses de sigilo previstas em lei.
Com a publicidade se dá divulgação oficial do ato para conhecimento público e início de seus efeitos externos, propicia, assim, seu conhecimento e controle pelos interessados e imprime transparência na atuação da Administração. É requisito de eficácia e moralidade.
A publicidade, no entanto, só será admitida se tiver fim educativo, informativo ou de orientação social, proibindo-se, como já vimos, a promoção pessoalde autoridade ou de servidores públicos por meio de aparecimento de nomes, símbolos e imagens.
O princípio da publicidade poderá ser invocado por meio:
(a) do direito de petição – os indivíduos podem dirigir-se ao órgãos administrativos para formularem seus pleitos (CF, art. 5º, XXXIV ,“a”); e
(b) das certidões – que, quando expedidas pelos órgãos administrativos, registram a verdade dos fatos (CF, art. 5º, XXXIV, “b”).
Se a Administração Pública nega o direito à publicidade de seus atos, ou veicula informações incorretas, o lesado poderá utilizar-se do mandado de segurança (CF, art. 5º, LXIX) ou do habeas data (CF, art. 5º, LXXII).
5.4 .		Princípio da Moralidade
O ato e a atividade administrativa devem obedecer não só a lei, mas também à moral, o que implica em saber distinguir não só o bem e o mal, o legal e o ilegal, o justo e o injusto, o conveniente e o inconveniente, mas também entre o honesto e o desonesto.
A moralidade está ligada ao conceito de bom administrador, constituindo-se junto com a legalidade e a finalidade, em pressuposto de validade da atividade pública, tornando-a legítima.
Por este princípio, a Administração deve se orientar pelos principios do Direito e da moral para ajustar o legal ao honesto.
Contudo, devemos observar que nem todas as condutas tidas por morais em sociedade são consideradas morais para a Administração Pública. Vejamos: ajudar parentes é socialmente considerado conduta moral, contudo, não se pode ajudá-los com o dinheiro público, razão pela qual não se pode prestigiar os parentes com o exercício de atividade administrativa.
Alguns doutrinadores entendem que a ofensa à moralidade constitui também ofensa à impessoalidade, de tal sorte que o nepotismo ofende não só a impessoalidade como o princípio da moralidade.
A Lei nº 8.429/92, no seu art. 9º, apresentou, em rol exemplificativo as hipóteses de atos de improbidade administrativa e a Constituição Federal (art. 37, § 4º) comina-lhes as sanções de suspensão dos direitos políticos, perda da função pública, indisponibilidade de bens e ressarcimento ao erário.
Também são instrumentos para o combate dos atos de improbidade a ação popular (Lei nº 4.717/65) e a ação civil pública (Lei nº 7.347/85).
5.5.		Princípio da Eficiência
O princípio da eficiência impõe o dever da Administração de aperfeiçoar os serviços e atividades que presta, buscando a otimização de resultados, para que possa atender o interesse público com maior eficiência.
A Emenda Constitucional nº 19, de 04 de junho de 98, introduziu tal princípio entre os princípios constitucionais da Administração Pública previstos no caput, do art. 37. Contudo, devemos apontar que o princípio da eficiência já constava em nossa legislação infraconstitucional, como no Decreto nº 200/67 (arts. 13 e 25, V), na Lei de Concessões e Permissões (Lei 8.987/95, arts 6º e 7º), no Código de Defesa do Consumidor (Lei nº 8.078/90, arts. 4º, VII e 6º, X), etc.
Para o Prof. Hely Lopes Meireles, eficiência é o que se impõe a todo agente público para realizar suas atribuições com presteza, perfeição e rendimento funcional. É o dever de “boa administração”.
Para Maria Sylvia Zanella DI Pietro o princípio da eficiência impõe ao agente público um modo de atuar que produza resultados favoravéis à consecução dos fins que cabem ao Estado alcançar.
Podemos citar como aplicabilidade e instrumentos de fiscalização do princípio da eficiência:
( gestão participativa (CF, art. 37, § 3º).
( obrigatoriedade para os Estados, União e Distrito Federal da manutenção de escolas de governo para formação e aperfeiçoamento dos servidores públicos, constituindo-se a participação nos cursos um dos requisitos para a promoção na carreira (CF. art. 39, § 2º).
( avaliação especial de desempenho para a aquisição da estabilidade (CF, art. 41).
( possibilidade de perda do cargo pelo servidor, mediante procedimento de avaliação periódica de desempenho, na forma da lei complementar, assegurada a ampla defesa.
5.6.	Princípio da Finalidade
Referido princípio impõe ao administrador a obrigação de atuar com rigorosa obediência à finalidade específica de cada lei, bem como a finalidade própria de todas as leis (bem comum).
O fim visado dá legitimidade ao ato administrativo, sendo que a busca de finalidade não querida pelo legislador conduz ao desvio de finalidade.
Assim, para o Direito Administrativo o conceito de legalidade é mais amplo já que envolve não só a idéia de respeito à lei, como impõe o dever de obediência aos princípios da finalidade e da moralidade.
5.7.	Princípios da Razoabilidade e da Proporcionalidade
( Razoabilidade: a Administração, ao atuar no exercício de discrição, terá de obedecer a critérios aceitáveis do ponto de vista racional. Assim, no caso em que a lei confere ao administrador certa liberdade para decidir, ou seja, certa discricionariedade, não pode este agir desarrazoadamente, de maneira ilógica e destituída de bom senso.
( Proporcionalidade: as competências administrativas só podem ser validamente exercidas na extensão e intensidade proporcionais ao que se deseja alcançar (finalidade pública). O administrador deve adequar os meios empregados ao fim colimado. O principio da proporcionaidade é integrado por três sub-princípios, quis sejam: (a) adequação: o meio empregado deve ser compatível com o fim colimado; (b) exigibilidade: utilização do meio menos gravoso para a obtenção do fim desejado; e (c) proporcionalidade em sentido estrito: vantagens obtidas devem ser menores que as desvantagens indesejadamente, porém, inevitavelmente alcançadas.
5.8.	Princípio da Motivação
A Administração Pública tem o dever de justificar seus atos, especificando seus fundamentos de fato e de direito.
Motivar significa:
mencionar o dispositivo legal aplicável ao caso concreto; e
 relacionar os fatos que concretamente levaram à aplicação daquele dispositivo legal.
Motivação é o texto escrito que acompanha certos atos administrativos nos quais se expõe as razões de fato e de direito que ensejaram a prática do ato.
O fundamento constitucional da obrigação de motivar está explicito tanto no art. 1º, II, que indica a cidadania como um dos fundamentos da República, quanto no parágrafo único deste dispositivo, segundo o qual todo poder emana do povo. Nestes termos, a motivação é necessária para todo e qualquer ato administrativo, sendo exigida tanto nos atos vinculados quanto nos atos discricionários. Em certos atos vinculados a simples menção do fato e da regra de direito a ser aplicada pode ser suficiente, para estar implícita a motivação, uma vez que nos atos vinculadosos motivos já vêm expressados na lei, de modo que a aplicação desta é quase automática. Nos atos discricionários, entre os quais a Administração goza de relativa liberdade de escolha, inclusive quanto aos motivos, apesar desta ser mérito administrativo, haverá, com muito maior razão ainda, necessidade de motivação. Tem se entendido que satisfaz a exigência de motivação se, a esse título, o ato é praticado em razão do que consta em processo administrativo ou com apoio em determinado parecer. Nessas situações, o conteúdo do processo e as conclusões do parecer constituem a motivação dos respectivos atos (STJ, DJU de 06/03/95)
No entanto, devemos observar que a própria Constituição Federal abre algumas exceções ao princípio da motivação obrigatória dos atos administrativos. Tal como nos cargos em comissão de livre nomeação e exoneração. E, veremos, também, que o art. 50 da Lei nº 9.784/99 somente exige motivação para os atos administrativos arrolados no referido dispositivo legal, embora a tendência seja considerar tal rol exemplificativo.
6. Poderes–Deveres do Administrador Público
Poderes-Deveres: são encargos daqueles que gerem bens e interesses da comunidade. São poderes (instrumentos), expressos em lei, conferidos à Administração para que possa atingir o interesse público.
O poder tem para o agente público o significado de dever para com a comunidade e para com os indíviduos no sentido de quemo tem esta sempre na obrigação de exercitá-lo. Pouca ou nenhuma liberdade sobra ao administrador público para deixar de praticar atos de sua competência legal, daí falar-se em poder-dever de agir.
6.1. Deveres do Administrador
Os principais deveres do administrador público são:
dever de eficiência;
dever de probidade;
dever de prestar contas e
dever de agir.
6.2.	O Uso e o Abuso de Poder
O uso do poder é prerrogativa do administrador público, mas o poder há que ser usado sem abuso, normalmente.
Usar normalmente do poder é empregá-lo segundo as normas legais, a moral da instituição, a finalidade do ato e as exigências do interesse público.
Abusar do poder é empregá-lo fora da lei, sem utilidade pública.
Há duas espécies de abuso de poder: excesso de poder e desvio de finalidade.
excesso de poder
Abuso de poder
desvio de finalidade 
Excesso de poder: ocorre quando a autoridade, embora competente para a prática do ato vai além do permitido e exorbita no uso de suas faculdades administrativas. Excede, portanto, sua competência legal, e com isso invalida o ato, porque ninguém pode agir em nome da Administração fora do que a lei permite.
Desvio de finalidade: verifica-se quando a autoridade, embora atuando nos limites de sua competência, pratica o ato por motivos ou com fins diversos dos objetivados pela lei ou exigidos pelo interesse público.
O desvio de finalidade pode apresentar-se sob duas modalidades:
visando a uma finalidade pública diferente da prevista explicita ou implicitamente em lei; ou
visando a uma finalidade estranha ao interesse público.
O desvio de finalidade pode ser classificado da seguinte forma:
derivado do dolo; ou
derivado de erro que pode ser de direito ou de fato.
Em regra, o desvio de finalidade deriva de dolo, isto é, de uma intenção deliberada e defeituosa que objetiva propósitos mesquinhos. Contudo, pode o agente, agindo de boa-fé, sem qualquer intuito deliberado, incorrer em desvio de finalidade. Como no erro de fato, em que os agentes desconhece a finalidade da norma e serve-se de ato administrativo inadequado.
A consciência do agente não é fator indispensável para a caracterização do desvio de poder, que pode derivar tanto por dolo, quanto por erro.
6.3.	Poderes Administrativos
vinculado/discricionário
Hierárquico
Poderes	 Disciplinar
Regulamentar ou normativo
de Polícia
6.3.1. Poder Vinculado ou Regrado
O poder vinculado é aquele que a lei confere à Administração para a prática de atos de sua competência determinando os elementos e requisitos necessários à sua formalização. Na sua prática o agente fica inteiramente bitolado ao enunciado da lei, em todas as suas especificações. O poder vinculado estabele um único comportamento possível a ser adotado pelo administrador em cada caso concreto, sem nenhuma possibilidade de um juízo de valor.
Por ter mínima liberdade de ação e por visualizar que nesta hipótese o administrador fica preso pela vontade da lei é que Maria Sylvia Zanella DI Pietro leciona que tal não é um poder, mas sim uma restrição.
6.3.2. Poder Discricionário
Poder discricionário é o que a lei confere à Administração Pública de forma explícita ou implícita, para que possa praticar atos com liberdade de escolha de seu conteúdo (objeto e motivo), conveniência e oportunidade.
Como se vê, o poder discricionário se diferencia do vinculado exatamente pela maior liberdade que possui a Administração Pública no exercício do primeiro, podendo optar quanto a oportunidade e conveniência de determinado ato administrativo.
Entretanto, vale notar que nenhuma atividade é totalmente discricionária, sendo a discricionáriedade relativa e parcial. Existem elementos dos atos administrativos que são sempre vinculados, quais sejam: a competência, a finalidade e a forma.
Discricionariedade é liberdade dentro dos limites da lei. Arbitrariedade é atuar fora dos limites legais (ilegalidade).
( Limitações ao Poder Discricionário
A discricionariedade encontra-se sujeita a um duplo condicionamento:
externo: pelo ordenamento jurídico (legalidade); e,
interno: pelas exigências do bem comum e da moralidade administrativa (moralidade e finalidade).
O poder discricionário encontra limites, além dos acima aludidos, nos motivos ensejadores da conduta, pois se o agente não permite o exame dos fundamentos de fato ou de direito que motivaram sua decisão em certas situações em que seja necessária a sua averiguação, haverá, no mínimo, a fundada suspeita de má utilização do poder discricionário e de desvio de finalidade. Também podemos indicar como limitador do exercício do poder discricionário os princípios da razoabilidade e da proporcionalidade. 
( Controle Judicial dos Atos Discricionários
Ponto importantíssimo no nosso estudo é o concernente ao controle judicial da discricionariedade. Já indicamos que nos parece ser de todo equivocado o entendimento de que o poder discricionário é imune ao controle do Poder Judiciário. O que não se pode concordar é com a substituição da discricionariedade do administrador pela do juiz, o que violaria o princípio a tripartição dos Poderes. Porém, o Poder Judiciário pode observar se a Administração está agindo dentro da competência, da finalidade, da moralidade, da razoabilidade, enfim: dos princípios jurídicos que informam à Administração Pública.
Todos os atos administrativos podem submeter-se ao controle judicial de sua legalidade. Quanto ao atos discricionários é necessário distinguir dois aspectos. Podem eles sofrer controle judicial em relação a todos os elementos vinculados (competência, forma e finalidade). O controle judicial, entretanto, não pode ir ao extremo de admitir que o juiz se substitua ao administrador. Modernamente os doutrinadores têm considerado os princípios da razoabilidade e da proporcionalidade, como valores que podem ensejar o controle da discricionariedade, enfrentando situações que, embora com aparência de legalidade, retratam, verdadeiro abuso de poder. Mas devemos advertir, que tal controle não é tarefa fácil, pois se exacerbado poderá caracterizar ofensa ao princípio republicano da sepração de Poderes.
( Discricionariedade e Conceitos Jurídicos Indeterminados
Não podemos confundir a discricionariedade com os conceitos jurídicos indeterminados, tais como “bons costumes”, “segurança nacional, “interesse público etc.
Conceitos indeterminados são aqueles cujo âmbito se apresenta em medida apreciável incerto, encerrando apenas uma definição ambígua dos pressupostos a que o legislador conecta certo efeito jurídico. 
Para José dos Santos Carvalho Filho, se têm confundido esses institutos pela razão de que ambos se enquadram na atividade não vinculada da Administração, uma vez que neles a norma não exibe padrões objetivos de atuação. Contudo, a discricionariedade não pressupõe imprecisão de sentido, pelo contrário, a norma mesmo quando veicula um poder discricionário é bem precisa. A diferença é bastante visível. Enquanto o conceito jurídico indeterminado situa-se no plano de previsão da norma (antecedente), porque a lei já estabelece os efeitos que devem emanar do fato correspondente ao pressuposto nela contido, a discricionariedade aloja-se na estatuição da norma (consequente), visto que o legislador deixa ao órgão administrativo o poder de ele mesmo configurar esses efeitos. Assim, na discricionariedade o processo de escolha tem maior amplitude do que o ocorrente nos conceitos jurídicos indeterminados.
 
6.3.3 Poder Hierárquico
Poder hierárquico é o poder que tem o Executivo para distribuir e escalonar as funções de seus órgãos, ordenar e rever a atuação de seus agentes, esclarescendo a relação de subordinação entre os servidores do seu quadro pessoal.
Hierarquia é a relação de subordinação existente entre os vários órgãos e agentes do Poder Executivo, com a distibuição de funções e graduação da autoridade de cada um.
O Prof. Hely Lopes Meirelles esclarece que o poder hierárquico tem por escopo ordenar, coordenar, controlar e corrigir as atividadesadministrativas. Assim, de tal poder decorre para o subalterno o dever de obediência, sendo que para o superior hierárquico decorrem certas faculdades: 
(a) 	editar normas;
(b)	dar ordens;
controlar a atividade dos subalternos;
aplicar sanções;
avocar atribuições; e
delegar atribuições
Devemos lembrar que não há hieraquia entre os órgãos do Poder Judiciário e do Poder Legislativo no que tange às suas funções constitucionais. Porém, na organização administrativa destes poderes existe relação hierárquica.
( Delegação
Não se admite a recusa de funções delegadas (dever de obediência), salvo se não for permitida ou contrária à lei. Ao delegante não caberá qualquer responsabilização pelo ato praticado, visto que o delegado não age em nome do delegante, mas sim no exercício da competência que recebeu.
O art. 13 da Lei nº 9.784/99 (processo administrativo no âmbito federal) dispõe sobre os atos que não podem ser delegados. Assim, pelo aludido dispositivo legal, não podem ser delegados:
(a) atos normativos;
(b) decisão de recurso administrativo; e
(c) matérias de competência exclusiva de órgão ou autoridade. 
( Avocação
O art. 15 da referida lei dispõe que avocar é permitido, porém em caráter excepcional e por motivos relevantes devidamente justificados, temporariamente, competência atribuída a órgão hierarquicamente inferior. 
6.3.4 Poder Disciplinar
Poder disciplinar é o poder conferido Administração Pública para apurar infrações e aplicar penalidades aos servidores públicos e às demais pessoas sujeitas à disciplina administrativa.
Não se deve confundir a punição disciplinar com a criminal; o poder disciplinar visa punir as condutas internas da Administração, razão pela qual só abrange as infrações relacionadas com o serviço; a punição criminal é aplicada com finalidade social, visando repressão de crimes e contraverções definidas em lei penal. O Prof. Hely Lopes Meirelles leciona que “a punição disciplinar e a criminal tem fundamentos diversos e diversa é a natureza das penas. A diferença não é de grau; é de substância. Dessa substancial diversidade resulta a possobilidade da aplicação conjunta das duas penalidades sem que ocorra “leis in idem”.
Outro aspecto de relevo é o atinente à discricionariedade do poder disciplinar. Tal não significa que a Administração tem liberdade de escolha entre punir e não punir já que tendo conhecimento da falta funcional do servidor tem o dever de ofício de aplicar a pena cabível, sob pena de praticar crime previsto no art. 320 do Código Penal. A aplicação da pena tem, pois, um caráter de poder-dever para o superior hierárquico. A discricionariedade se apresenta no sentido de que inexiste o princípio da pena específica no poder disciplinar, não estabelecendo os estatutos dos servidores regras rígidas sobre a definição dos “tipos” e respectivas sanções.
O adiministrador tendo em vista os deveres do infrator diante do serviço e verificando a falta por este praticada, deverá aplicar a sanção que julgar cabível, oportuna e conveniente, dentre as que estiverem enumeradas em lei.
Ao aplicar a sanção o administrador deve levar em conta os seguintes elementos: atenuantes e agravantes do caso concreto; natureza e gravidade da infração; prejuízos causados para o interesse público; e antecedentes do agente.
O limite para o exercício do poder disciplinar é encontrado na cláusula do devido processo legal (CF art 5º, LIV) somado ao contraditório e ampla defesa (CF, art, 5º, LV).
6.3.5. Poder Regulamentar ou Normativo
Poder regulamentar é o poder que dispõem os chefes do Poder Executivo de editar normas gerais para explicar a lei, adequando-a à sua correta execução. O poder regulamentar é privativo dos chefes do Executivo e se exterioriza por meio do decreto. Na verdade o poder regulamentar é apenas uma das diversas formas que a Administração Pública tem dentro de sua competência normativa, já que além de decretos regulamentares, pode ainda editar resoluções, portarias , intruções normativas, regimentos internos etc, daí melhor falar-se em poder normativo. Em verdade o poder normativo é gênero do qual o poder regulamentar é espécie. Enquanto o poder regulamentar é privativo dos chefes do Executivo, vamos encontrar poder normativo deferido a outras autoridades, como o Ministro de Estado, Secretário, Coordenador-Geral etc.
PODER NORMATIVO
decretos => poder regulamentar ptivativo do chefe do Executivo
resoluções
portarias 
instruções normativas
regimentos internos etc
A par dos decretos regulamentares, existem decretos que materializam outras competências do Chefe do Executivo, Já que além de poder regulamentar leis, o Chefe do Executivo tem diversas outras competências. 
(Controle dos atos de regulamentação
Temos:
controle legislativo ( art. 49,V da CF;
controle judicial ( em regra é de legalidade e não de inconstitucionalidade.
O STF, execepcionalmente, tem admitido ação direta de inconstitucionalidade quando o decreto, no todo ou em parte, manifestamente não regulamenta lei, apresentando-se, assim, como decreto autônomo, pois tal expediente fere o princípio da reserva legal. Assim, o decreto executivo que, editado para regulamentar a lei, venha a divergir de seu conteúdo ou sentido, extravasando a previsão do art. 84, IV da CF (é a chamada insubordinação administrativa), não poderá ser objeto de ação direta de inconstitucionalidade, mesmo que essa violação, reflexa e indiretamente, atinja o texto da Constituição Federal, pois o regulamento contrário à lei é ilegal e não inconstitucional. 
(Regulamentos Autônomos
Regulamentos autônomos criam e extinguem primariamente direitos e obrigações.
Existe profunda divergência na doutrina quanto aos decretos autônomos. Vejamos:
(a) para uma corrente, os decretos autônomos seriam decorrência dos princípios implícitos da Administração Pública; e
(b) para outra parte da doutrina, os decretos autônomos não são admitidos no ordenamento pátrio, pois a Constituição Federal atribuiu à Chefia do Executivo o poder de editar atos para fiel execução das leis, razão porque só seria admitido os regulamentos de execução.
Os atos de organização e funcionamento da Administração Federal, ainda que tenham conteúdo normativo, são meros atos ordinatórios, ou seja, atos que preordenam basicamente o setor interno da Administração para dispor sobre seus seviços e órgãos, de modo que, só reflexamente afetam a esfera jurídica de terceiros, e assim mesmo, mediante imposições derivadas e subsidiárias, mas nunca originárias. Razão pela qual entendemos que o art. 84, VI da Constituição Federal, não reintroduziu em nosso ordenamento jurídico o chamado decreto autônomo. 
( Regulamentação Técnica
Modernamente, em razão da crescente complexidade das atividades técnicas da administração, passou-se a aceitar nos sistemas nosrmativos o fenômeno da deslegalização, pelo qual a competência para regulamentar certas matérias se transfere por autorização do próprio legislador. Desta forma, a normatização sai do domínio da lei para a esfera do ato regulamentar.
Tal delegação não pode ser completa, como se fosse uma carta assinada em branco. O legislador deverá reservar para si a competência par o regramento básico, transferindo apenas a regulamentação sobre matéria eminentemente técnica, mediante parâmetros previamente enunciados na lei. Tal fenômeno é conhecido no Direito americano como delegação com parâmetro.
6.3.6. Poder de Polícia
O regime jurídico adiministrativo se fundamenta em dois pilares que são as prerrogativas e sujeições, havendo de um lado a autoridade da administração e do outro a liberdade individual. O poder de polícia é um poder instrumental que condiciona o direito individual ao bem estar coletivo.
O Prof. Hely Lopes Meirelles leciona que o “Poder de polícia é a faculdade de que dispõe a Administração Pública, para condicionar e restringir o uso e gozo de bens, atividades e direitos individuais, em benefício da coletividade ou do próprio Estado”.
O Código Tributário Nacional, no art 78, define o poderde polícia nos seguintes termos: “Considera-se poder de policia atividade da administração pública que, limitando ou disciplinando direito, interesse ou liberdade, regula prática de ato ou abstenção de fato, em razão de interesse público concermente à seguramça,á higiene à ordem, aos costumes à disciplina da produção e do mercado ao exercício de atividades economicas dependentes de concessão ou autorização do Poder Público à tranquilidade pública ou ao respeito à propriedade e aos direitos individuais ou coletivos”.
( Fundamento: o poder de polícia tem como fundamento a supremacia do interesse público sobre o privado, condicionando a liberdade e a propriedade, ajustando-as aos interesses da coletividade.
( Objeto: é todo bem, direito ou atividade individual que possa afetar a coletividade ou por em risco a segurança nacional.
( Essência: costuma-se caracterizar o poder de polícia como um poder negativo, ao contrário da prestação de serviço público, em que é peculiar uma ação positiva. Caracterizar o poder de polícia como positivo ou negativo depende apenas do ângulo através do qual se encara a questão. Com efeito, tanto faz dizer que por meio dele a Administração evita um dano, quanto que por seu intermédio ela constrói utilidade coletiva. É que por meio do poder de polícia a utilidade pública é obtida de um modo indireto enquanto pelos meios serviços públicos tal utilidade é alcançada diretamente.
(Atos por meio dos quais se expressa: o poder de polícia se expressa por meio de atos normativos de alcance geral, de atos concretos e específicos, bem como de operações materiais de fiscalização.
(Atributos: são atributos do poder de polícia a discricionalidade, a auto-executoriedade e a coercibilidade.
Discricionariedade: em regra o poder de polícia é discricionário, contudo esse poder também pode se apresentar de forma vinculada. O exemplo mais comum de ato de polícia vinculado é a da licença. Para o exercício de certas atividades ou pratica de atos sujeitos ao poder de polícia do Estado, a lei exige alvará de licença ou alvará de autorização. No primeiro caso o ato é vinculado, já que a lei prevê os requisitos diante dos quais a Administração é obrigada a concerder o alvará de licença. No segundo caso, o ato é discricionário, porque a lei consente que a Administração aprecie a situação concreta e decida se deve ou não conceder a autorização.
Auto-executoriedade: é a possibilidade que tem a Administração Pública de executar suas decisões, sem precisar da intervenção do Poder Judiciário.
Coercibilidade: é a imposição coativa das medidas adotadas pela Administração no exercício do poder de polícia.
( Sanções: multa, interdição de atividade, fechamento de estabelecimento, destruição de objetos, inutilização de gêneros etc.
(Limites: o poder de polícia esbarra em limitações idênticas às dos demais atos administrativos. Outrossim quanto ao objeto deve haver proporcionabilidade dos meios em relação aos fins.
(Delegação: não poder haver delegação de ato jurídico de polícia a particular e nem há possibilidade de que este o exerça a título contratual. Pode haver, entretanto, habilitação do particular à pratica de ato material preparatório ou sucessivo a ato jurídico desta espécie. Assim não se deve confundir o exercício do poder de polícia que é um ato jurídico – administrativo indelegável com os atos materiais previos ou sucessivos a ele, que podem ser delegados ou contratados a particulares. Desta forma o ato material de demolição de construção irregular poderá ser contrato a empresa particular, já que o exercício de poder de polícia o antecedeu, consistente no embargo da construção e a determinação da demolição da obra. Não podermos confundir a delegação com a outorga (delegação legal). Já que o Poder Público poderá outorgar poder de policia à entidade da Administração Indireta.
Exercícios
1. (CESPE/UnB/ANAL.LEGISL/2002) Julgue os itens subseqüentes, relativos aos princípios da administração pública.
a)	O princípio da publicidade impõe a transparência na atividade administrativa e recomenda divulgar, em veículos de mídia, os dados pessoais do agente público para informar melhor ao administrado quem é o responsável pelo ato administrativo. 
b)	O princípio da moralidade administrativa pode ser considerado, a um só tempo, dever do administrador e direito público subjetivo do cidadão, havendo inclusive ação judicial para sua defesa. 
c)	O princípio do controle dos atos administrativos, pela via jurisdicional, permite a anulabilidade desses atos. 
d)	A Constituição da República de 1988, ao vedar expressamente o início de programas ou projetos sem previsão orçamentária, tem em vista o cumprimento do princípio da eficiência.
e)	O princípio da supremacia do interesse público sobre o particular reforça as práticas autoritárias do Estado de Direito.
2 - (TJDF/2002) Não se inclui entre os princípios da Administração Pública a da:
a)	Publicidade.
b)	Necessidade.
c)	Eficiência.
d)	Impessoalidade.
3 - (OAB/DF/1998) Com referência aos princípios da Administração Pública, é INCORRETA a seguinte afirmativa:
a)	Os princípios que constam da Constituição Federal são aplicáveis aos três níveis de governo da Federação;
b)	O princípio da publicidade comporta exceções, tratando-se de procedimento licitatório;
c)	O princípio da motivação impõe que o agente público explicite o fundamento de todo ato praticado;
d)	O desvio de finalidade exprime, muito freqüentemente, desrespeito ao princípio da moralidade.
4 - (MP MG/1999) Em decorrência do princípio da supremacia do interesse público é vedado afirmar que:
a) 	não é permitido à Administração Pública constituir terceiros em obrigações mediante atos unilaterais, devendo haver, nestes casos, a propositura da ação própria;
b) 	o princípio em cotejo traz consigo a exigibilidade do ato, traduzida na previsão legal da Administração impor sanções ou providências indiretas que induzam o administrado a acatá-lo;
c) 	enseja à Administração a chamada auto-executoriedade do ato administrativo;
d) 	possibilita à Administração Pública revogar os próprios atos inconvenientes ou inoportunos;
e) 	o princípio em apreço não se encontra expresso na Constituição Federal, mas apenas a sua alusão.
5 - (DEL. PC/SP/2000) A Súmula do Supremo Tribunal Federal “A administração pode anular seus próprios atos, quando eivados de vícios que os tornam ilegais, porque deles não se originam direitos; ou revogá-los, por motivo de conveniência ou oportunidade, respeitados os direitos adquiridos, e ressalvada, em todos os casos, a apreciação judicial.”, relaciona-se ao princípio da:
a)	legalidade.
b)	autotutela.
c)	razoabilidade.
d)	finalidade.
6 - (JUIZ/RS) Assinale a alternativa incorreta:
a)	O princípio da legalidade explica a subordinação da atividade administrativa à lei.
b)	A legalidade, como princípio da administração, significa que o administrador público está sujeito aos mandamentos da lei.
c)	O princípio da legalidade permite que o administrador possa tudo, menos o que a lei expressamente tipifica como proibido.
d)	A atividade administrativa só pode ser exercida nos termos de autorização contida no sistema legal.
e)	O administrador deve ater-se aos comandos legais.
7 - (JUIZ/RS) No âmbito do Direito Administrativo, a legalidade:
a)	é formada apenas de elementos externos, relacionados com a competência, objeto e forma.
b)	não indaga dos motivos nem do fim do ato administrativo.
c)	não é constituída apenas de elementos externos, mas penetra até os motivos e até o fim do ato.
d)	é composta apenas de elementos subjetivos, relacionados com a forma e a competência.
e)	é integrada por elementos apenas contidos na legislação específica sobre competência e formalidade.
8 - (MP/DF) É dever do agente administrativo atuar segundo a lei, proibida sua autuação contra legem e extra legem. Esse princípio do Direito Administrativo se chama:
a)	do condicionamento.
b)	da moralidade.
c)	da ultratividade.
d)	da impessoalidade.
e)	da restritividade ou legalidade estrita.9 - (JUIZ/DF) Administração tem como escopo a realização do bem comum, cabendo ao intérprete aplicador da lei delimitar o campo da discricionariedade administrativa, cingindo-o ao interesse público, razão pela qual devem ser observados sempre os seguintes pressupostos:
a)	presunção de ilegitimidade dos atos da Administração, igualdade jurídica entre esta e os administrados, e necessidade de poderes discricionários para atender ao interesse público.
b)	presunção de legitimidade dos atos da Administração, igualdade jurídica entre esta e os administrados, e necessidade de poderes discricionários para atender ao interesse público.
c)	presunção de legitimidade dos atos da Administração, igualdade jurídica entre esta e os administrados, e necessidade de poderes arbitrários para a administração atender ao interesse público.
d)	nenhuma das hipóteses.
10 - (JUIZ/DF) A administração Pública, numa visão global, pode ser definida como o instrumental básico necessário de que dispõe o Estado para a realização de seus serviços, visando à satisfação das necessidades coletivas. Sobre a Administração Pública seria incorreto afirmar ainda que:
a)	não pratica atos de governo, mas atos de execução, com maior ou menor autonomia funcional, segundo a competência do órgão e de seus agentes.
b)	consiste numa atividade neutra, normalmente vinculada à lei ou à norma técnica, só podendo opinar sobre a decidir sobre assuntos jurídicos, técnicos, financeiros ou de conveniência e oportunidade administrativa.
c)	pratica atos de governo, constituindo atividade política e discricionária.
d)	acepção operacional é o desempenho perene e sistemático, legal e técnico, dos serviços próprios do Estado ou por ele assumidos em benefício da coletividade.
11 - (JUIZ/DF) O abuso de poder pode ocorrer de forma:
a)	comissiva, omissiva, dolosa e culposa.
b)	comissiva e dolosa.
c)	comissiva, dolosa e culposa.
d)	omissiva e culposa.
12 - (JUIZ/RS) O desvio de poder:
a)	verifica-se quando a autoridade, mesmo atuando nos limites de sua competência, pratica o ato por motivos ou com fins diversos dos objetivados pela lei ou exigida pelo interesse público.
b)	ocorre quando a discrição administrativa não tem como limite o critério legal da competência.
c)	ocorre somente com afronta expressa de lei.
d)	ocorre somente quando existe deliberada vontade do agente.
e)	exige má-fé do administrador.
13 - (MPDFT/21º CONCURSO) A administração pública não está apenas proibida de agir contra-legem, mas só pode atuar secundum-legem. Eis a consagração do princípio do (a):
a)	Discricionariedade.
b)	Moralidade.
c)	Restritividade ou da legalidade restrita.
d)	Condicionamento da administração.
14 – (TRF 1ª REGIÃO) 44.A emenda Constitucional nº 19, de 4.6.98, inseriu, dentre os princípios constitucionais da administração pública, o da:
a)	moralidade 
b)	eficiência 
c)	razoabilidade
d)	impessoalidade
15. (TRF/1ª REG) A emenda Constitucional nº 19, de 4.6.98, inseriu, dentre os princípios constitucionais da administração pública, o da:
a)	moralidade 
b)	eficiência 
c)	razoabilidade
d)	impessoalidade
Julgue os itens seguintes:
16. (PGRR) A administração pública direta dos estados obedecerá aos princípios de legalidade, de impessoalidade, de moralidade e de publicidade, mas o princípio de eficiência ainda não se encontra previsto expressamente na Constituição da República.
17. (DEFENSOR PÚBLICO DA UNIÃO) Segundo já se firmou na jurisprudência, a informação de atos públicos por meio de programas oficiais de larga divulgação, tais como o radiofônico A Voz do Brasil, atende ao princípio constitucional da publicidade.
18. (DEFENSOR PÚBLICO DA UNIÃO) Por força do que preceitua a Constituição da República, a doutrina e a jurisprudência consideram que a aplicabilidade do princípio da igualdade se restringe aos brasileiros residentes no país, ou seja, a pessoas naturais.
19. (JUIZ FEDERAL SUBSTITUTO/TRF 5ª REG.) Considere a seguinte situação hipotética. Um estabelecimento comercial possuía alvará para funcionar como empresa revendedora de motocicletas, mas atuava também como prestadora de serviços mecânicos para esse tipo de veículo. O órgão administrativo competente, durante fiscalização, constatou a irregularidade e interditou a empresa, a fim de impedir o funcionamento da revendedora, além de multála pela atividade não-autorizada. Nessa situação, o poder público feriu específica e exclusivamente o princípio da finalidade, uma vez que foi além do necessário para a aplicação da lei e para a satisfação do interesse público.
20. (JUIZ SUBSTITUTO/TJBA) Nem toda ofensa cometida por agente público ao princípio da legalidade importa responsabilização criminal daquele que a praticar.
21. Na Constituição Federal, a inserção do princípio da eficiência como princípio administrativo geral fez acompanhar-se de alguns mecanismos destinados a facilitar a sua concretização, como a participação do usuário na administração pública indireta e a possibilidade de aumento da autonomia gerencial, orçamentária e financeira dos órgãos e entidades da administração direta.
22. Segundo já se firmou na jurisprudência, a informação de atos públicos por meio de programas oficiais de larga divulgação, tais como o radiofônico A Voz do Brasil, atende ao princípio constitucional da publicidade.
23. Por força do que preceitua a Constituição da República, a doutrina e a jurisprudência consideram que a aplicabilidade do princípio da igualdade se restringe aos brasileiros residentes no país, ou seja, a pessoas naturais.
24. (CESPE/TRF 5ª REG.) Considere a seguinte situação hipotética. Um estabelecimento comercial possuía alvará para funcionar como empresa revendedora de motocicletas, mas atuava também como prestadora de serviços mecânicos para esse tipo de veículo. O órgão administrativo competente, durante fiscalização, constatou a irregularidade e interditou a empresa, a fim de impedir o funcionamento da revendedora, além de multála pela atividade não-autorizada. Nessa situação, o poder público feriu específica e exclusivamente o princípio da finalidade, uma vez que foi além do necessário para a aplicação da lei e para a satisfação do interesse público.
25. (TJBA-2004) Nem toda ofensa cometida por agente público ao princípio da legalidade importa responsabilização criminal daquele que a praticar.
26 - (TJDF/2002) O Poder de Polícia tem as seguintes características, exceto.
a)	É discricionário.
b)	É vinculado.
c)	É coercitivo.
d)	É não-repressivo.
27- (MPDFT/2002) A atividade da administração pública desempenhada pelo órgão competente nos limites da lei aplicável, com observância do processo legal e, tratando-se de atividade que a lei tenha como discricionária, sem abuso ou desvio de poder, que vise limitar ou disciplinar direito, interesse ou liberdade, regular a prática de ato ou a abstenção de fato, em razão de interesse público concernente à segurança, à higiene, ordem, aos costumes, à disciplina da produção e do mercado, ao exercício de atividades econômicas dependentes de concessão ou autorização do poder público, à tranqüilidade pública ou ao respeito à propriedade e aos direitos individuais ou coletivos, constitui mais propriamente o exercício do poder:
a) 	disciplinar. 
b) 	de polícia. 
c) 	hierárquico. 
d) 	regulamentar.
28 - (DEL. POL. MT/2000) - Analise os itens a seguir e assinale a alternativa correta:
I - O abuso de poder por parte da autoridade administrativa somente pode revestir-se da forma comissiva, pois a Administração Pública, ao se omitir, não extrapola o poder a ela conferido, mas sim não o exerce como deveria.
II - São espécies de abuso de poder o excesso de poder e o desvio de poder. Na primeira espécie, a autoridade pratica ato que não é da sua competência legal. Na segunda, apesar de ter competência para praticar o ato, a autoridade administrativa o faz por motivos ou com fins diversos dos objetivados pela lei ou exigidos pelo interesse público.
III - Embora sejam ilícitos todos os atos administrativos praticados com excesso de poder,existem alguns que, por atingir direito subjetivo de particulares, não são nulos, de forma que a Administração Pública não os pode revogar ou anular.
a) 	Somente os itens I e II estão corretos.
b) 	Somente os itens II e III estão corretos.
c) 	Somente os itens I e III estão corretos.
d) 	Somente os itens I e II estão incorretos.
e) 	Somente os itens I e III estão incorretos.
29 - (DEL. POL. MT/2000) -. Analise os itens a seguir, sobre os poderes da Administração Pública, e assinale a alternativa correta:
I - Tem por objetivo o poder hierárquico ordenar, coordenar, controlar e corrigir as atividades administrativas, no âmbito interno da Administração Pública.
II - Do poder regulamentar decorrem faculdades para a autoridade administrativa superior de dar ordens e de avocar atribuições dos seus subordinados.
III - O poder disciplinar está vinculado à prévia definição da lei sobre a infração funcional e a respectiva sanção.
IV - Apesar de ser privativo dos Chefes do Poder Executivo, o poder regulamentar pode ser por eles delegados.
a) 	Todos os itens estão corretos.
b) 	Somente um item está correto.
c) 	Somente dois itens estão corretos.
d) 	Somente três itens estão corretos.
e) 	Todos os itens estão incorretos.
30 - (DEL. POL. MT/2000) -. Assinale a alternativa correta:
a)	Incide o poder de polícia da Administração Pública sobre bens, direitos, atividades e pessoas.
b)	Tal como o poder de polícia judiciária, o poder de polícia administrativa é inerente a determinados órgãos da Administração Pública.
c)	Por ser o ato administrativo de aplicar multa decorrente do poder de polícia, não há falar em intervenção do Poder Judiciário para que seja aquele ato da Administração Pública executado, pois um dos atributos do poder de polícia é justamente o da auto-executoriedade.
d)	poder de polícia administrativa tem como atributo a vinculação, tendo em vista a sua grave interferência na esfera jurídica dos administrados, de modo a limitar-lhes o uso e gozo de direitos e bens, e o exercício de atividades.
e)	No poder de polícia delegado não se compreende o poder de impor taxas, mas lhe é implícita a faculdade de aplicar sanções aos infratores, na forma regulamentar.
31 - (TRF - TÉCNICO/2000 - ESAF) - O poder administrativo, pelo qual se disciplinam e restringem determinadas liberdades individuais, exercitadas até por particulares, que em razão disto podem ficar sujeitos à cobrança de tributo, na modalidade de taxa, é o:
a)	disciplinar
b)	hierárquico
c)	de polícia
d)	regulamentar
e)	discricionário
32 - (TC/RN 2000) A figura do “excesso de poder” classifica-se como vício em relação ao seguinte elemento do ato administrativo:
a)	forma;
b)	motivo;
c)	finalidade;
d)	competência;
e)	objeto.
33 - (DEL. PC/SP/2000) Resolução do Secretário da Segurança Pública proibindo a venda de bebidas alcoólicas no dia das eleições é ato administrativo pelo qual a Administração manifesta seu poder:
a)	hierárquico.
b)	regulamentar.
c)	de polícia.
d)	disciplinar.
34 - (PROC./GO) A respeito do poder de polícia, não se pode afirmar:
a)	O poder de polícia deve observar, como limite ao seu exercício, a finalidade legal que determinou a execução do ato, devendo haver proporcionalidade entre a medida adotada e o objetivo a ser atingido.
b)	A polícia administrativa pode se manifestar através de atos normativos, de alcance geral, ou de atos concretos, específicos.
c)	A polícia administrativa atua sempre de maneira repressiva.
d)	A polícia administrativa se expressa tanto através de atos praticados no exercício de competência discricionária, como através de atos vinculados.
35 - (MPDFT - 19ª CONCURSO) Coordenar, ordenar e corrigir as atividades administrativas, no Âmbito da administração pública, incluem-se entre os objetivos fundamentais do:
a)	Poder de polícia.
b)	Poder disciplinar.
c)	Poder vinculante.
d)	Poder hierárquico.
e)	Poder discricionário.
36 - (DPF/CESPE/2002) No que concerne ao exercício e aos limites dos poderes da administração pública, julgue os itens subseqüentes.
a)	O abuso de poder de um delegado federal pode ser controlado por meio de mandado de segurança individual, desde que não haja necessidade de dilação probatória.
b)	A função de polícia judiciária não exclui da Polícia Federal o poder de polícia administrativa.
c)	O poder disciplinar impõe ao superior hierárquico o dever de punir o subordinado faltoso
d)	O Congresso Nacional tem competência para controlar o poder regulamentar do Presidente da República.
e)	Se invalidada por sentença judicial a demissão de policial, decorrente de condenação administrativa por abuso de autoridade, terá ele direito à reintegração na vaga que antes ocupava.
37 - (MPDFT/22º CONCURSO) A intervenção administrativa da autoridade pública no exercício das atividades individuais suscetíveis de fazer perigar interesses gerais, tendo por objetivo evitar que se produzam, ampliem ou generalizem os danos sociais que as leis procuram prevenir, denomina-se polícia:
a)	Judiciária.
b)	Costumes.
c)	Especial, em sentido estrito.
d)	Administrativa.
38 - (MPDFT/22º CONCURSO) Julgue os itens abaixo:
I -	Poder de polícia é a faculdade de que dispõe a administração pública para condicionar e restringir o uso e gozo de bens, atividades e direitos individuais, em benefício da coletividade ou do próprio Estado.
II -	O poder de polícia é abrangente, e não se distingue polícia administrativa de polícia judiciária.
III - A polícia administrativa é inerente e se difunde por toda a administração pública enquanto as demais são privativas de determinados órgãos ou corporações.
IV - O poder de polícia é um poder político o Estado, exercido no desempenho de suas funções constitucionais.
V -	As condições de validade do ato de polícia são as mesmas do ato administrativo comum, ou seja, a competência, a finalidade e a forma, acrescida da proporcionalidade da sanção e da legalidade dos meios empregados pela administração.
Estão certos apenas os itens:
a)	I e II
b)	II e V
c)	I, III e IV
d) I, III, V
39 - (PROCURADOR DO BACEN – 2001) Em relação ao poder de polícia administrativa, assinale a opção correta.
a)	O âmbito de sua abrangência está limitado à área de segurança dos cidadãos.
b)	Somente ocorre em caráter preventivo.
c)	Submete-se ao princípio da proporcionalidade, de forma a inibir atos excessivos por parte da Administração.
d)	Denomina-se exigibilidade a coerção por meios diretos, para compelir o administrado a observar o ato de polícia.
e)	O ato de polícia é sempre um ato discricionário.
40. (DELEGADO/PCDF) A Administração Pública, no exercício do Poder de Polícia, pode executar seus atos independentemente da manifestação prévia de outro Poder, ressalvadas poucas exceções. A característica do Poder de Polícia que legitima a conduta acima descrita denomina-se:
a) imperatividade;
b) auto-executoriedade;
c) presunção de veracidade;
d) presunção de legitimidade;
e) discricionariedade.
41. (DELEGADO/PCDF) A professora Maria Sylvia Zanella Di Pietro, ao tratar do Poder de Polícia, afirma: “ o poder de polícia não deve ir além do necessário para satisfação do interesse público que visa proteger; a sua finalidade não é destruir os direitos individuais, mas, ao contrário, assegurar o seu exercício, condicionando-o ao bem estar social; só poderá reduzi-los quando em conflito com interesses maiores da coletividade e na medida estritamente necessária à consecução dos fins estatais.”
O texto acima se refere ao seguinte princípio, aplicável aos atos de poder de polícia: 
a) legalidade;
b) moralidade;
c) impessoalidade;
d) proporcionalidade;
e) segurança jurídica.
Julgue os itens a seguir:
42. (ANAL. JUD./ÁREA ADM./STJ) Os poderes conferidos ao sujeito no direito administrativo se colocam como situações subjetivas consideradas de um ângulo ativo, já que o Estado e, por conseguinte, seus órgãos e agentes usam suas competências para auto-satisfação.
43. (DEFENSOR PÚBLICO DA UNIÃO) O poder regulamentar possui, ao lado de seu fundamento jurídico, um

Continue navegando