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PROJETO DE ENSINO EM PEGAGOGIA PROCESSO DE ALFABETIZAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS.

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Unopar
Sistema de Ensino A DISTÂNCIA
CURSO DE PEDAGOGIA 
 (
ELEYNE GASSO KEGLIS
) (
PROJETO DE ENSINO
EM 
Pegagogia
 
Processo de alfabetização de Jovens e Adultos.
)
Cidade
2020
Cidade
2020
Cidade
Pelotas
2021
 (
eleyne gasso keglis
)
 (
PROJETO DE ENSINO
Processo de alfabetização de Jovens e Adultos.
)
 (
Projeto
 
de Ensino 
apresentado
 à
 
Universidade Pitágoras Unopa
r
, como requisito parcial 
à 
conclusão
 do Curso
 de 
Pedagogia
.
Docente supervisor
: Prof
ª Jaqueline Silveira.
)
 (
Pelotas
2021
)
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO	3
1	TEMA	4
2	JUSTIFICATIVA	5
3	PARTICIPANTES	7
4	OBJETIVOS	8
5	PROBLEMATIZAÇÃO	9
6	REFERENCIAL TEÓRICO	10
7	METODOLOGIA	15
8	CRONOGRAMA	17
9	RECURSOS	18
10	AVALIAÇÃO	19
CONSIDERAÇÕES FINAIS	20
REFERÊNCIAS	21
Após concluir o seu Projeto de Ensino, será necessário atualizar a paginação do sumário. Para isso, clique sobre algum dos itens acima, com o botão direito do mouse, selecione a opção “atualizar campo” e, depois, “atualizar apenas os números de página”. Não inclua qualquer outro item ao Projeto, seguindo à risca as orientações do Manual de Orientações para Elaboração do Projeto de Ensino. Apague essas informações após finalizar a edição do arquivo.
INTRODUÇÃO
O objetivo deste texto é empreender algumas reflexões sobre o processo de alfabetização de jovens e adultos visando subsidiar a melhoria do processo de ensino e de aprendizagem para tanto apresentarmos inicialmente uma contextualização sobre a temática Proposta caracterizando o aluno. Em seguida procurando discutir alguns fundamentos de processo ensino-aprendizagem centralizando o foco de discussão nos Desafios que marcam a prática docente alfabetizadora, bem como apontado a proposta metodológica que possam contribuir para a ressignificação da prática pedagógica docente e para uma melhor compreensão da questão estudada. Essa pesquisa possui discussão fundamental referencial metodológico teórico e empírico considerando que a escola é um campo de vivência e cidadania é preciso que ela possa trazer no seu alicerce o ideal de proporcionar aos educando momentos prazerosos de aprendizagem, por esta razão a grande importância do bom relacionamento afetivo entre docentes e discentes dentro da escola. Uma melhor compreensão da importância dessa relação, assim como de suas próprias relações interpessoais que envolve a escola com suas diretrizes e estudar as conexões entre o desenvolvimento da afetividade do aluno e o sentimento de responsabilidade social do sujeito. O objetivo deste estudo é refletido sobre a importância do relacionamento afetivo entre professores e alunos dentro da instituição de ensino, buscando fundamentação teórica metodológica que possibilite o professor uma reflexão crítica e. A afetividade e uma condição indispensável de relacionamento do homem com o mundo e fundamental na concentralização com Porto avental de um indivíduo dessa forma ao efetuarmos uma análise dos relacionamento entre professores.
21
TEMA
Um dos sérios problemas que enfrentamos em nosso país é o do elevado índice de alfabetismo crianças que a cada ano engrossam os números do alfabetismo: jovens e adultos que Retornam a escola que não se alfabetizaram em seus anos de escolaridade obrigatória. Em relação ao tema, o Brasil precisa enfrentar pois numa sociedade letrada como a nossa, não saber ler nem escrever estar privado de exercer plenamente a cidadania erradicar o analfabetismo exige pois, dos diversos segmentos da sociedade a adoção de sérias medidas ou ações políticas que possam não a pena dar oportunidade aos alunos de freqüentar a escola, mas também garantir sua permanência, diversos métodos de alfabetização e novos materiais surgem a cada dia buscando levar inovações para dentro da sala de aula e assim o educando a esta interagindo cadê vez mais e deixando o máximo de possível do lúdico presente no cotidiano, pois, dessa maneira, aprendizagem se torna leve e gratificante.
JUSTIFICATIVA
No uso de qualquer método de ensino e aprendizagem, em especial em se tratando de alfabetização, existe uma teoria que vai dizer respeito a proposta educativa que vai favorecer ou não o processo de alfabetização. Existem diversos métodos de alfabetização e novos materiais surgem a cada dia, em EJA é preciso levar e consideração que o Alfabetizado tem uma vivência, traz riscos conhecimentos prévios e já são considerados cidadão, aptos a exercer seus direitos e deveres na sociedade. Diante deste dessa situação torna-se necessário repensar essas metodologias Na tentativa de adequar e evoluir tais conceitos.
A escolha do tema se deu através da curiosidade de compreender o porquê dos professores da Educação de Jovens e Adultos não levavam o lúdico para sala de aula, o porquê daquele alunos não terem o melhor de cada profissional pode oferecer naquele ambiente. Ao tratar-se de pessoas com a idade mais avançada é visado como um local com mais seriedade, porém um momento descontraído é necessário para que os alunos tenham prazer de estar aprendendo diversos conteúdos, e o ao pensar no alfabetização e letramento que é primordial para o ser humano, me fez perceber que é necessário a ludicidade, que o processo tem que ser prazeroso e leve, que não seja algo forçado e que seja apenas a aprendizagem da leitura e escrita, mas também que haja compreensão de tudo que está sendo passado para os educandos. Com isso, surgiu o tema que trata dá importância de ser uma aprendizagem leve, que seja divertida, para que não haja as mesmas repetições durante a aplicação do conteúdo, e que quando se trata da alfabetização e letramento é de suma importância que haja um processo natural, que não haja pressão, onde o aluno consiga desenvolver de forma tranqüila e aproveita toda, e que eu mesmo consigo avaliar sua própria evolução.
Com isso, podemos observar que ensinar é uma arte delicada, em que apenas transferir todo o conhecimento, porém deve-se elaborar o momento de Construção do Saber, então de acordo com Paulo Freire 1996.P.47 pedagogia de autonomia:
" Ensinar não é transferir conhecimento, mas criar as possibilidades para a sua própria produção ou a sua construção. "
Sendo assim, devemos levar em consideração que o professor deve adequar-se as realidades da turma, buscando levar inovações para dentro da sala de aula, educando a esta interagindo, mas, buscando novos saberes, e deixando o máximo de possível do lúdico presente no cotidiano, pois, dessa maneira, aprendizagem se torna leve e gratificante.
PARTICIPANTES
 O projeto apresentado é pesquisado tem como público-alvo alunos Jovens e adultos. Saber lidar com esses jovens e adultos é fundamental, as relações humanas, apesar de ser complexa, está presente no dia a dia do professor. Como isso deve se destacar que a relação entre alunado e docente, buscando compreender de melhor maneira de ensinar o professor, buscando uma prática pedagógica diferenciada, e para que isso aconteça é necessária a existência de estímulos que transforme a vida do aluno de maneira lúdica e prazerosa, utilização pedagógica. Este trabalho tem como objetivo demonstrar o lúdico no processo de ensino-aprendizagem para alfabetização e letramento no EJA, a importância que este cuidado e zelo que o professor tem poder de fazer a diferença na vida do alunado, e o professor realizando e conseguindo atingir os objetivos propostos nos currículos nacionais da Educação.
OBJETIVOS
Compreender como a ludicidade pode facilitar o processo de ensino e aprendizagem na alfabetização e letramento em turma do EJA, desenvolver a sensibilidade, o raciocínio lógico, a expressão corporal, a capacidade de concentração, a memória virtual inteligência, cuidado e a criatividade dos pontos incentivarem o trabalho em equipe: analisar como o lúdico potencializar o processo de ensino-aprendizagem em turma do EJA. Identificar práticas pedagógicas significativas alfabetização e letramento no contexto do EJA.
PROBLEMATIZAÇÃO
	
Nesse contexto, é preciso pensar enquanto Educação de Jovense Adultos alem de atender as legislações e o contexto históricos, atender também ao direito social de toda pessoa, contribuindo com avanço e ou conclusão da contribuição pessoal e profissionais. Decorrente deste objetiva-se expor algumas idéias para ver realmente, contribuíram com a educação de jovens e adultos e vírgulas e consciente conseqüentemente, contribuir para a permanência dos alunos na continuidade dos estudos até a conclusão, reduzindo dessa forma a evasão escolar nesse segmento e podendo contribuir também com a qualidade profissional dos alunos.Neste item, você deve apresentar o “problema” que você diagnosticou e pretende solucionar com o desenvolvimento do seu Projeto de Ensino. 
REFERENCIAL TEÓRICO
 
Quando se fala em educação no Brasil, defrontamos com estatísticas preocupantes principalmente quanto ao analfabetismo. Sobre o analfabetismo, MARTINS1
 (2006) afirma que: Segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o analfabetismo no Brasil atinge mais de 16 milhões de pessoas acima de 15 anos de idade. Além dessa estimativa, aproximadamente, cerca de 60% da população incluindo jovens e adultos, não têm o ensino fundamental completo, o que representa um obstáculo para o exercício da cidadania dessas pessoas (MARTINS, 2006, p. 2).
 Esse grande contingente constitui um público potencial dos programas de Educação de Jovens e Adultos correspondentes ao primeiro segmento de ensino fundamental. O analfabetismo tem sido uma questão bastante discutida pelos que se preocupam com a educação, já que há muitas décadas se observam as mesmas dificuldades na educação, dentre as quais de aprendizagem, as inúmeras reprovações e a evasão escolar. Para evitar o grande fluxo de evasão escolar, principalmente na educação de jovens e adultos, o professor deverá trabalhar com recursos para esse grupo de pessoas. Como geralmente o aluno jovem e adulto também é um trabalhador, o professor deverá também tomar decisões importantes para poder manter esse aluno na escola. O momento lúdico, muitas vezes é questionado pelos professores da Educação de Jovens e Adultos, justamente por estar lidando com pessoas de idade mais avançada, porém sabemos que todo ser humano tem seu lado infantil quem não gosta de se divertir? E se divertir aprendendo, é agradável, faz o aluno desejar mais vezes aquilo. Não é necessário colocar os alunos para se sentarem no chão, correr, mas dividir a sala em grupos e fazer uns jogos com alfabetização não é diferente podemos utilizar diferentes métodos para aplicar a metodologia desejada. Educar vai muito além de transferir conhecimento, educar e levar alegria e levar leveza, e deixar difícil fácil. Melhorias na realidade apresentada hoje em dia na sala de aula o professor deve sempre estar inovando, 300 novas técnicas, procurando ludicidade no meio das suas abordagens de forma a atrair a atenção do aluno para o que está sendo repassado, conforme Neto ( 1987) Libâneo (1994) para haver aprendizagem é preciso que haja a motivação dos alunos. Incentivar o aluno a aprendizagem significa criar um conjunto de estímulos capazes de Despertar a motivação para aprender é importante que haja motivação gerada no aluno, que eles sejam ativos nesses processos de ensino-aprendizagem em que eles possam trazer curiosidades, sobre aquilo que almejam aprender ou até mesmo repassar para turma, o professor está presente para auxiliar no aprendizado, mostrando o caminho que deve ser seguido, corrigindo quando for necessário, deixando claro que os alunos estão no centro, que eles são alvo de aprendizagem desta forma, podemos observar que já se falava em inovação dentro da sala de aula, e porque não levar para educação de jovens e adultos? Porque esses alunos não podem aprender de forma interativa? As citações de libâneo deixam claro que Inovar é preciso, que estímulos despertam o interesse pelo processo de ensino- aprendizagens. De acordo com LAKOMY (2. Es. Curitiba: Ibpex, 2008:) " Quando por meio de uma experiência, a mudança de um conhecimento anterior sobre uma idéia, comportamento ou conceito, é sinal de que ocorreu aprendizagem. Para aprendizagem ocorrer, é necessário ter uma interação ou troca de experiência entre o indivíduo com o meio ou com o ambiente." Essa troca com professor é importante, pois no momento de aprender a ler, escrever, o auxílio de profissional capacitado faz toda a diferença levando o conceito mais simples de aprendizagem, letra de forma descontraída, pois a iniciação deste processo começa com sons reproduzidos ao falar a junção das consoantes com as vogais o processo de escrita vem junto com a leitura a partir do momento que o aluno começa a juntar as sílabas automaticamente vão parando de decodificar e passam a compreender o que está escrito inicia um processo de escrita, pois começa a soletrar as palavras, penso nas junções das sílabas e, por isso quanto mais distraído foram ambiente de aprendizagem mais prazeroso esse momento fica, tornando-a mais simples, Pois devemos levar em considerações que quando mas a idade for avançada podem se encontrar mais dificuldades, até mesmo pelo próprio vício lingüístico. O professor que deseja contribuir para criar ambientes facilitadores da motivação para o aprender deve ao início de suas aulas, conseguir atrair a atenção do aluno despertando sua curiosidade em interesse. O lúdico não se limita apenas a recriação ele tornou-se um elemento educativo, permitiu que as aulas se tornassem mais leve, que o conteúdo se tornasse prazerosas que seja agradável fazer parte daquele grupo estudantil. O lúdico é a liberdade de expressão física e emocional, sendo uma abertura para novos conhecimentos. Nesse sentido, Vale ressaltar que deve estar presente na sala de aula, na qual possibilita o Desenvolvimento Social e individual, bem como para adquirir conhecimento e conceitos. Além disso, auxiliar no desenvolvimento o aluno interage com seu meio e aprende a se relacionar com outros por meio de jogos. Portanto, devemos levar em consideração o lúdico pode estar presente em qualquer sala de aula e para quaisquer que sejam a idade não é necessário ser criança para gostar de aprender de uma forma mais leve e Atrativa. Sendo assim, está definido na base Nacional comum curricular (BNCC) a valorização de situações lúdicas no ensino. Paulo Freire nos diz que é de suma importância no processo ensino e aprendizagem a criação de possibilidades que conduzam os/as estudantes à produção e construção do conhecimento. E ainda nos diz que “[...] os educando vão se transformando em reais sujeitos de construção e reconstrução do saber” (2003). Como já afirmamos, os estudantes da EJA trazem consigo um legado cultural – conhecimentos construídos a partir do senso comum e do saber popular, logo, não científico, constituído no cotidiano, em suas relações com o outro e com o meio e, portanto, devem ser considerados na dialogicidade das práticas educativas. Um grande desafio na EJA é buscar de modo contínuo o conhecimento que dialogue com o singular e o universal, o mediato e o imediato, de forma dinâmica e histórica. Para isso, os jogos podem se tornar um instrumento mediador da aprendizagem lúdica, na forma de construção e aquisição do conhecimento, atividades pedagógicas, de produções feitas pelos/as estudantes em seus diferentes grupos sociais. A palavra “didática” - dependendo do contexto em que é empregada - ora é substantivo, quando se refere à disciplina, ora é adjetivo, quando se refere à qualidade. Por conta dessa duplicidade de sentido, a didática assume várias funções: é a transmissão de conteúdo; é a arte de ensinar ou explicar os conteúdos na escola; é ciência ou disciplina com suas regras gerais cuja pretensão é elaborar normas de ações empiricamente fundamentadas. Portanto, ao ser tratada como substantivo, a didática é colocada em termos genéricos, sem explicar o que ou a quem se destina, ou através de que meios será administrada. Quando a palavra é empregada como adjetivo, adquire outros significados e se opõe a certas formas de ensinar,dizer, transmitir etc. O didático demonstra a aplicação de certos critérios, tais como: de intencionalidade, de qualidade, de adequação, etc. Vários aspectos são considerados quando a palavra “didática” é usada no sentido mais culto e técnico. Nesses casos, os autores procuram conceituar a didática como: instrumental, técnica, lógica, relação topográfica, sociopolítica e humana. Indicam, também, quais são os seus limites, qual o espaço que ocupa e que conteúdos lhe são pertinentes. LIBANEO7 (2002), cita que “a aprendizagem é a referência básica do ensino, de modo que o ensino atua como mediação na efetivação da relação ativa do aluno com os objetos de conhecimento. O ensino configura-se como o provimento das condições e modos de assegurar o processo de conhecimento pelo aluno, sob a condução pedagógica do professor” (Cf. LIBANEO, 2002, p. 10-11). Diante das citações de LIBANEO (2002), compreendemos que a didática é a parte da pedagogia que se ocupa dos métodos e técnicas de ensino, destinados a colocar em prática as diretrizes da teoria pedagógica dos diferentes processos de ensino e aprendizagem. O objeto da Didática é a compreensão do processo de aprendizagem na sua totalidade. O precursor da Didática foi João Amós Comenius (1592-1670), que no século XVII estudou a formação dessa teoria para investigar as ligações entre o ensino, o aprendizado e suas leis, e escreveu a primeira obra clássica sobre o assunto, intitulada “Didática Magna”. Essa obra possuía (naquele momento histórico) um caráter revolucionário, pois serviu com ardor à causa protestante de luta contra o tipo de ensino que a Igreja Católica Medieval praticava, pregando a máxima de “ensinar tudo a todos”. Tal disciplina técnica que tem como objetivo específico a “técnica de ensino”, visa ajudar a resolver possíveis contradições entre o processo de ensino-aprendizagem e sua utilização é elementar para todo tipo de atuação docente seja ela presencial ou à distância. O processo de ensino-aprendizagem sob o prisma da didática é esclarecido por LIBÂNEO8 (2005), quando este nos diz que: O processo didático se explicita pela ação recíproca de três componentes – os conteúdos, o ensino e a aprendizagem – que operam em referência a objetivos que expressam determinadas exigências sociopolíticas e pedagógicas e sob um conjunto de condições de uma situação didática concreta (LIBÂNEO, 2005, p. 91). Para a utilização desta estratégia de ensino, fazem-se fundamental a participação dos alunos, sua motivação, seus conhecimentos prévios, a sua vivência cotidiana, seus interesses, enfim, todos os aspectos e anseios do público alvo devem ser considerados e aproveitados como material didático para o desenvolvimento de todas as etapas de aprendizagem. A utilização de projetos pedagógicos é também uma proposta de ensino para facilitar e motivar a aprendizagem de alunos adultos, tendo em vista que na Educação de Jovens e Adultos o tempo é limitado, pois os alunos que freqüentam a escola são na sua grande maioria trabalhadores braçais, classificados como informais ou formais, desempregados, pais de família, sem residência fixa e geralmente filhos de trabalhadores da zona rural com um baixo nível de escolaridade e que não têm o estudo como prioridade. Na EJA, independente da estratégia de ensino, há uma necessidade em reconhecer e utilizar os conhecimentos e habilidades construídos pelos educando por meios informais, adquiridos nas experiências de suas vidas. OLIVEIRA10 (1999), “supõe que certos hábitos, valores e práticas culturais não estejam ainda plenamente enraizados nos aprendizes; supõe que certos modos de transmissão de conhecimentos e habilidades seriam os mais apropriados” (Cf. OLIVEIRA, 1999 p. 61). Para poder ampliar o convívio escola-aluno seria viável que os alunos contribuíssem com sugestões nos planejamentos pedagógicos havendo assim uma interação maior no que acontece em sala de aula com o cotidiano dos alunos jovens e adultos e então aproveitar e transformar essas informações em conhecimentos científicos produzidos a partir dos espaços escolares. Levando-se em conta a afirmação feita por Oliveira (2005), principalmente, quanto à necessidade de desenvolvimento de processos de ensino e aprendizagem em relação ao aluno adulto, ou seja, na utilização de metodologias alternativas de ensino, a pedagogia de projetos na EJA insere-se como uma alternativa bastante adequada para organizar os trabalhos pedagógicos voltados para o público da EJA. De acordo com a afirmação de MOTTA11 (2007): É imprescindível que o professor escute os seus alunos e utilize mecanismos para desenvolver conhecimentos para a construção da oralidade, leitura e escrita. Reconhecer os saberes do cotidiano e os raciocínios que os alunos desenvolvem ao resolverem uma atividade contribuem para a formação de significados, avaliando o que sabem e como se pode progredir (MOTTA, 2007, p. 33). Através da citação de MOTTA (2007), podemos então afirmar que o aluno adulto precisa sistematizar os conhecimentos que já possui e que construiu com as práticas de vida, ou seja, experiências adquiridas no seu cotidiano, e relacioná-los com os conhecimentos trabalhados na sala de aula. Para isso, reconhecer os elementos que compõem sua realidade é essencial para que, de fato, haja uma construção do conhecimento e para que a aprendizagem seja significativa. Tal necessidade de posicionamento deve-se à busca dos alunos em completar sua educação básica por razões práticas, muitas vezes de sobrevivência no mercado de
trabalho.
METODOLOGIA
 O conteúdo pesquisado e usado por base a metodologia que será aplicada no decorrer da sua construção. Isto é, deve se basear na reflexão da interação dos alunos e professor tendo como partida tratando como ser um bom professor, a influência de uma boa relação para um desenvolvimento de ensino-aprendizagem é a melhor prática pedagógica a partir desses fatores, aplicando nos alunos jovens e adultos. . A criatividade deve ser utilizada juntamente com outros tipos de atividades, na hora da explicação, e de um modo que prenda a atenção dos estudantes para aquele momento e nada mais, evitando, portanto, as distrações e desinteresses. Cada situação deve ser analisada pelos profissionais de maneira diferente Realmente auxiliadora. Conforme CASTANHO24 (2000), “a criatividade tem merecido atenção de muitos especialistas, além dos psicólogos, sendo matéria também da sociologia, da epistemologia, da filosofia, da história, da antropologia, da inteligência artificial, das neurociências e de outras disciplinas” (Cf. CASTANHO, 2000, p. 86). Segundo Cunha citado por CASTANHO (2000),
 Quais atividades serão de maneira lúdica com finalidade de favorecer a aprendizagem dos alunos com dispositivos que possibilita o desenvolvimento das habilidades da leitura e escrita. Segue-se o cumprimento dos objetivos definidos na Bncc: Compreender a natureza alfabética do nosso sistema de escrita: construir a relação fonema grafema dos pontos a percepção de que as letras estão representando certos sons da fala com contextos precisos: saber decodificar palavras e textos escritos: saber ler, reconhecimento globalmente as palavras: será proposto os jogos de memórias com sílabas, quebra-cabeça de sílabas, alfabeto concreto, roleta das sílabas. No que se refere aos jogos de memória, serão realizada uma dupla em que o aluno deverá reconhecer as sílabas: identificar as figuras que iniciam com as sílabas e estimular a memorização. No quebra-cabeça das sílabas, será com sílabas de imagem, na qual os alunos irão associar com as sílabas que iniciam e montar o quebra-cabeça. O jogo alfabeto concreto, será utilizado diferentes objetos cujos nomes iniciam com as sílabas com todas as letras do alfabeto. Os alunos irão selecionar objetos que mais gosta e vão dizer com que sílaba e som que se inicia e vão identificar com as fichas com as sílabas. Na roleta das sílabas cada aluno irá girar a roleta, e na sílaba que o jogo indicar ele deverá falado e o nome com a sílaba selecionada. O jogo do dado silábico Métodolúdico para trabalhar leitura e formação de palavras. A possibilidade de ler juntando as silabas e memorizando. Sabendo o que está escrito, é possível antecipar o que vem a seguir, buscando indícios gráficos por meio do conhecimento das letras iniciais ou finais, que ajudam a refutar ou confirmar sua hipótese. Lembrando de que nem sempre a situação de ler, arriscando-se a errar, é confortável para os estudantes dessa modalidade de ensino. Por isso, explique que é lendo - mesmo antes de saber fazê-lo convencionalmente – que se aprende a ler.
CRONOGRAMA
Os jogos serão realizados no prazo de uma semana cada dia será organizado um tempo para os alunos realizar essa atividade lúdica.
	1° dia
	Jogos de memória
	2° dia
	Quebra cabeça de silabas 
	3° dia
	Alfabeto concreto 
	4° dia
	Roleta de silabas 
	5° dia
	Dado silábico 
RECURSOS
 Todos os materiais concretos para os jogos serão confeccionados com material disponibilizado da escola e objetos recicláveis quando final da escola será disponibilizado papel pardo, figuras em peças vírgula, cartolina vírgula, entre outros. Os objetos recicláveis são: tampa de fermento, gargalo de garrafa e papelão. Além disso para as atividades do alfabeto concreto, precisará de objetos diversos que serão disponibilizados pelos alunos.
AVALIAÇÃO
Na educação de jovens e adultos é imprescindível que o educador conheça profundamente o estudante para que possa desenvolver uma prática que responda às necessidades de cada um. Avaliação será feita por meio de observação e investigação se os alunos alcançaram os objetivos propostos de ler as sílabas com autonomia identificou as sílabas iniciais e compreenderam nas relações de fonema nas sílabas, se eles relacionaram a fala e a escrita, dominou as concorrências entre sílabas ou grupo se o valor sonoro, entre outros. Nesse sentido, será continuo e também é necessário observar a participação e o envolvimento dos alunos ao longo das atividades. Para tanto vai ser utilizado uma ficha individual, em que caracteriza cada desenvolvimento, avance dificuldade dos alunos. Será descrito Como foi, o quê positivo e negativo e quais as outras possibilidades que deverão ser exploradas.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
 As percepções aqui abordadas resultam em contribuições aos educadores no sentido de repensarem a práticas pedagógicas que vem desenvolvendo. Todas essas reflexões no levaram a perceber a importância de ampliar nossa compreensão sobre o processo de alfabetização considerando que o lúdico é significativo, para poder conhecer, compreender e construir seus conhecimentos. Quando possibilitamos no EJA um contato agradável com jogos estamos ampliando seu leque de idéias e conhecimento, fazendo fluir sua criatividade e promovendo a formulação de idéias próprias, estimulando atenção, a observação e a memória, A reflexão e o desenvolvimento das linguagens. O lúdico é uma necessidade humana e não se deve encarar como uma diversão qualquer. Desta forma, trabalhar com lúdico no EJA ajudar a desenvolver dos jovens e adultos uma alfabetização criativa através da socialização, da interação ou dificuldades a ser vencidas.
REFERÊNCIAS.
MARTINS, Vivian Christine. Dissertação de mestrado. A didática no processo de alfabetização de jovens e a dultos: uma leitura do cotidiano a partir da geografia e de textos literários. FFLCH da USP, 2006
http://www.apeoesp.org.br/sistema/ck/files/4-%20Freire_P_%20Pedagogia%20da%20autonomia.pdf
https://www.scielo.br/j/er/a/hxLYPVz4MpNyWffdh8QjFwy/?lang=pt
https://www.plannetaeducacao.com.br/portal/jovens-e-adultos/a/160/diretrizes-curriculares-nacionais-para-eja-e-a-bncc
http://basenacionalcomum.mec.gov.br/pesquisar?q=EJA
https://www.monografias.com/pt/trabalhos3/importancia-ludicidade-educacao-jovens-adultos/importancia-ludicidade-educacao-jovens-adultos2.shtml
alfabetização de jovens e a dultos: uma leitura do cotidiano a partir da geografia e de 
textos literários. FFLCH da USP, 2006

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