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ESCALA DE DISTRIBUIÇÃO DE PESSOAL DE ENFERMAGEM

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ESCALA DE DISTRIBUIÇÃO DE PESSOAL DE ENFERMAGEM 
A elaboração de uma escala de trabalho deve considerar todos os horários necessários para que os funcionários estejam escalados. É uma atividade complexa que despende tempo e requer conhecimentos relativos a necessidade da clientela, dinâmica da unidade, características da equipe de enfermagem e leis trabalhistas. 
É a distribuição dos serviços baseada na diferenciação de funções que inclui a previsão para cobertura total da unidade de internação e é feita de forma racional para assegurar que a assistência de enfermagem seja da melhor forma possível. 
A revisão da escala é contínua por motivos de demissão, admissão, férias, faltas, licença para tratamento de saúde, transferência de local, rodízio de plantão. Existem três tipos de escala: férias, mensal e diária. 
ESCALA DE FÉRIAS 
Deve ser realizada anualmente, equitativa levando em conta o período aquisitivo e a necessidade da instituição, deve ser feito rodízio entre os funcionários nos meses mais solicitados, deve ser atendida as preferências, não se esquecer das licenças (gestante e saúde). 
Após cada período de 12 meses de vigência do contrato de trabalho: 
· 0 – 5 faltas = 30 dias 
· 6 – 14 faltas = 24 dias 
· 15 – 23 faltas = 18 dias 
· 24 – 32 faltas = 12 dias
A época de férias atende interesses do empregador, que pode converter 1/3 em abono pecuário. Um só período – excepcionalmente dois (não menor que dez dias). 
Na cessação do contrato de trabalho, o funcionário tem direito a remuneração relativa ao período. Por ocasião das férias, funcionário recebe o pagamento de 1/3 a mais que a remuneração normal. A licença por mais de 6 meses mesmo que descontínua, perde o direito a férias daquele período. 
ESCALA MENSAL 
Distribuição de todo o pessoal, todos os dias do mês, segundo os turnos de trabalho (M, T, N) e onde são registradas as folgas, férias e licença dos funcionários. A distribuição deve respeitar a necessidade dos plantões e da metodologia de assistência utilizada. As folgas devem ser planejadas e previstas. 
Regulamento da instituição, do regimento do serviço de enfermagem e das atribuições dos elementos da equipe de enfermagem, jornada de trabalho do pessoal de enfermagem da instituição, características da clientela, da dinâmica da unidade e da equipe de enfermagem, humanização na elaboração da escala mensal. 
A jornada máxima de até 8 horas/dia e 44 horas semanais com 1 folga/semana (de preferência aos domingos), 11 horas entre uma jornada e outra, máximo de 12 horas diárias de jornada, trabalho noturno das 22 às 5 h (considerar 52’), mulher com dois descansos de meia hora para amamentação por 6 meses. 
Jornada que excede 6 horas deverá ter 1 a 2 horas no máximo de repouso e alimentação. Jornada que excede 4 horas e não ultrapassam 6 horas o intervalo deverá ser de 15 minutos. Carga horária semanal poderá ser de 20, 30, 36, 40 ou 44 horas. 
Ausências permitidas (sem prejuízo do salário): 
· 15 dias – doença comprovada 
· 2 dias – falecimento de familiares 
· 3 dias – casamento (licença gala)
· 1 dia a cada 12 meses – doação de sangue
· 5 dias ao pai – nascimento do filho (licença paternidade)
· 120 dias – licença gestante (180 dias a critério da empresa)
· Licença por acidente de trabalho 
· Serviço militar obrigatório 
· Desempenho de cargo sindical 
· Alistamento eleitoral 
· Testemunha 
Em casos de falta ao trabalho na semana, o funcionário perde o descanso remunerado. O pagamento da hora extra é 50% da normal (no máximo 2 h/dia) e hora noturna é de 20% da normal. 31 dias ininterruptos de faltas, considera abandono de serviço. 
Para determinar um cronograma para elaboração da escala mensal deve ser estabelecido até que dia do mês os funcionários podem solicitar folgas (instrumento intenção de folgas), período para elaboração da escala e data de entrega da escala para a chefia de enfermagem. 
ESCALA DIÁRIA 
Feita pelo enfermeiro de acordo com a escala mensal, fazendo a distribuição do serviço do plantão determinado, entre os funcionários obedecendo a função, o grau de dependência dos pacientes e a complexidade dos cuidados exigidos. 
CÁLCULO DA JORNADA MENSAL 
Jornada de trabalho semanal: 30 horas.
Jornada de trabalho diária: diurno – 6 horas, noturno – 12 horas. 
CÁLCULO DO N° DE NOTURNOS
Verificar o dimensionamento de enfermagem conforme a especificidade de cada ambiente conforme normas cofen/coren. Verificar o número de horas a ser trabalhada com base na carga horária contratada:
Contratação de 30 horas semanais no mês de Nov/2021
20 dias úteis x 6 = 120 h/mensais 
120 h/mensais / por 12 horas (carga horária do plantão) – plantões a serem trabalhados no mês de Nov/2021 = 10. 
Considerações para escalas mensais:
CH 20h mensais = 4 horas de seg a sex
CH 30h mensais = 6 horas de seg a sex
CH 40h mensais = 8 horas de seg a sex
Verificar a quantidade de dias úteis do mês e multiplicar pelo número de carga horária diária, obtendo a quantidade de horas mensais é só dividir pela carga horária de plantão:
120 h mensais / 6 h (plantão manhã, tarde ou vespertino)
120 h mensais / 12 (plantões 12 x 36h)
RECOMENDAÇÕES PARA A ELABORAÇÃO DA ESCALA MENSAL
Colocar o nome completo do funcionário, o cargo que ocupa e o número de registro do COREN, número da matrícula na empresa/instituição, fazer o cálculo da jornada mensal e anotar na margem da escala o número de horas a trabalhar, ressaltar domingos e feriados, registrar as preferências, copiar o final da escala do mês anterior, copiar o final da escala do mês anterior de cada funcionário a partir da última folga, usar códigos para se referir ao turno e a folga, distribuir noturnos e folgas dominicais equitativamente, distribuir os plantões manha, tarde e folgas restantes, anotar na margem da escala o número de horas. 
Após o noturno é perciso FF para mudar para manha ou tarde, NFF coincidindo com domingo pode ser considerado como folga dominical a segunda nunca a primeira, verificar se há equilíbrio em número e qualificação profissional do pessoal nos plantões, calcular as horas trabalhadas, evitar deixar folga de um mês para outro. 
Evitar acumular folga de um ês para outro, considerar que o máximo de dias trabalhados sem folga é de 6 dias, noturno de 8 horas dar 1 folga a cada 5 noites, evitar fazer muitas alterações no horário dos funcionários, horário mais habitual:
· M: 7 às 13h 
· T: 13 às 19h 
· N: 19 às 7h 
ESTABELECER E INFORMAR AS REGRAS DE ELABORAÇÃO DE ESCALA
Permissão ou não de solicitar preferência de folgas, data limite para solicitação de preferências, data em que a escala será entregue à equipe, permissão ou não de solicitação de alteração de escala durante a escala em curso. 
Após dimensionar o quadro, a fim de facilitar a melhor cobertura da escala, observar: a cada 6 funcionários considerar 1 como folguista, a cada 11 funcionários acrescentar 1 como ferista. Se possível, fixar no mês a escala do diurno e noturno, não se utilizando dos funcionários do diurno para cobertura de folgas do noturno. 
Ao elaborar a escala, não se esquecer de contar o número de domingos e feriados, que deve ser equivalente ao número de folgas do mês. Conceder sempre um sábado e um domingo de folga por funcionário, se possível e de acordo as preferências, poderão ser consecutivos. 
A escala de distribuição de pessoal é um instrumento fundamental para a qualidade e segurança da prestação da assistência de enfermagem. Elaborá-la atendendo às necessidades do cliente, do setor e da equipe é uma arte, que deve ser aprimorada pelo supervisor, com justiça e uniformidade com relação a todos os envolvidos e conhecimento das rotinas de trabalho.

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