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Apostila de [Periodontia] Pode variar em diâmetro, textura e estrutura Varia em comprimento (longas para posteriores/curtas para anteriores) e em angulação (menos anguladas para anteriores/mais angulada para posteriores). parte do instrumento que entra em atividade classificado pela forma (uso do instrumento) e número de extremidades ativas (1 extremidade – ponta simples, 2 extremidades- ponta dupla) Extremidade ativa centralizada Tamanho e forma delicada Leveza Fácil afiação Rigidez Eficácia de remoção Conforto para o operador mínima fadiga muscular Promover sensibilidade tátil (cabo oco) Instrumentos responsáveis por remover cálculos supra e subgengivais pela raspagem do tecido duro. Supragengiváis: Removidos por cinzeis ou foices Subgengivais: Removidos por curetas e limas Os instrumentos devem causar o menor dano possível ao tecido mole e menor fadiga ao CD. Também chamadas de curetas universais possui os dois bordos cortantes, utilizadas para raspagem supragengival. Mcall 13-14 Usada para raspagem de dentes anteriores Mcall 17-18 Usada para raspagem de dentes posteriores Usadas para raspar bolsas periodontais profundas, raspagem supragengival e subgengival. Possuem apenas uma superfície de corte. Sua extremidade ativa tem angulação de 60-70° com um ângulo de corte apenas, tendo a lâmina curva e a haste paralela a superfície dental Curetas mini five: mesma função e numeração porém possuem metade do comprimento e são mais eficientes em bolsas profundas e estreitas Gracey 1-2 Usadas para incisivos superiores e inferiores. Gracey 3-4 Usadas para incisivos Gracey 5-6 Usadas para pré molares Gracey 7-8 Usada para molares Gracey 11-12 Usada para mesial de molares Gracey 13-14 Usada para distal de molares Possui vários ângulos de corte, série de lâminas sobre uma base. Penetra até o fundo da bolsa com menor risco de dilacerar tecido mole, porém pode riscar a superfície radicular. Utilizadas para remoção de grandes massas de cálculo supragengival Podem ser usadas para subgengival, porém podem escavar e tornar as superfícies radiculares rugosas Nunca usar para raspagem e aplainamento radicular Utilizadas para remoção de cálculos em diversas faces dos dentes, como também para remoção de tecido granulomatoso de bolsas supra óssea e infra -óssea 3-7: faces proximais por apoio indireto 1-2: faces linguais e palatinas de anteriores Indicado para esmagar e remover os depósitos de cálculos pesados. Destinado para remoção de cálculos em diversas faces dos dentes, como também para remoção de tecido granulomatoso de bolsa supra óssea e infra óssea, para fraturar ou fragmentar cálculos aderentes. 3-7: faces vestibular e lingual de todos os dentes 5-11: distal e mesial de dentes posteriores Delgado e flexível Circularem corte transversal Extremidade aguda Ponta ativa são os milímetros finais Simples ou duplos explorador nº7, nº23 e Orban indicado para detectar cálculos supra e subgengivais Indicado para detectar cáries, descalcificações, irregularidades na superfície do cemento, anormalidades na morfologia dental e examinar contorno de restaurações Indicadas para sondar e medir profundidade de bolsas periodontais, sondar e medir perda de inserção Usada para medir o índice de inserção clínica, profundidade de sondagem e sangramento. Diagnóstico da doença periodontal Usada para bifurcações e trifurcações, molares inferiores e furca vestibular de molares superiores Devem ser usadas antes, durante e após a raspagem e aplainamento radicular Detectar a presença e quantidade de cálculo Avaliar a qualidade da superfície radicular após a RAR Ângulo de corte- é o ângulo formado pela face coronária com a face lateral (70°-80°) Estabelecer um ângulo apropriado entre pedra e instrumento Manter a mesma angulação entre o instrumento e a pedra Seguir as recomendações de fábrica quanto a lubrificação e limpeza da pedra Selecionar o granulado da pedra de acordo com a quantidade de metal a ser removido Selecionar o formato da pedra de acordo com a superfície Remover todos os depósitos antes da afiação Trabalhar sobre uma luz clara e direta Usar pressão leve Produzir uma borda cortante afiada sem desgastar indevidamente o instrumento ou alterar o seu desenho original. Afiado Sem corte O ângulo de corte é uma linha delgada que se estende da parte inferior da haste a extremidade final do instrumento O ângulo de corte é uma superfície arredondada 1. Apoiar a face lateral paralela a pedra 2. Estabelecer um ângulo de 110° entre a face coronária e a pedra 3. Fazer movimentos de tração acompanhando a curvatura de lâmina da base para a ponta 4. Arredondar a ponta da lâmina 5. Avaliar a afiação através da opacidade do bordo cortante ou testar raspando em um plástico resistente https://www.youtube.com/embed/8P1TyBkdoJA?feature=oembed 1. Identificar os bordos cortantes 2. Movimentos de vai e vem entre a face lateral e coronária 3. Desgastar minimamente ambas as faces 4. Avaliar a afiação da opacidade dos bordos cortantes ou com plástico resistente Usados para raspagem supragengival e com pontas especificas pode ser utilizada para subgengival. Menor tempo de trabalho Menor desgaste do operador Não necessita de afiação Redução da sensibilidade tátil Emissão continua de calor Dificuldade de visualização Não produz aplainamento Contaminação Formato das pontas Remoção de grandes massas de cálculo https://www.youtube.com/embed/8P1TyBkdoJA?feature=oembed https://www.youtube.com/embed/8P1TyBkdoJA?feature=oembed Remoção de manchas Região supragengival Pacientes portadores de marca-passo Doenças infecto contagiosas Utilizada para aplicação de anestésico, deve sempre possuir refluxo. Utilizado para incisão inicial unindo os pontos sangrantes marcados pela pinça de Crane-Kaplan na marcação de profundidade de bolsas na técnica de gengivectomias É utilizado para incisão secundária ou final, fazendo o corte das gengivas nos espaços interproximais Utilizados para redução de tecido ósseo. Mais usados quando não se tem motor de alta rotação. Servem para fazer osteotomia, curetagem ou retirada de pequenos cistos. Não necessita de irrigação Pontas diamantadas de variadas granulações Após o uso do ultrassom realizar o aplainamento com manuais Queixa principal História familiar e social: o ambiente social do paciente e uma noção de suas prioridades de vida bem como sua atitude em relação ao cuidado dentário. Histórico médico: para destacar fatores de risco ou sistêmicos como riscos cardiovasculares e circulatórios, distúrbios sanguíneos, risco de infecções e reações alérgicas Histórico dentário: avaliação dos cuidados dentários anteriores e visitas de manutenção Hábitos de higiene oral: incluindo frequência e duração da escovação dentária diária, conhecimento sobre métodos e instrumentos de higiene. História de pacientes tabagistas: determinação da situação do hábito de fumar Alteram os procedimentos clínicos Problemas cardíacos, endócrinos, hematológicos, alergias, doenças contagiosas Fumo: sempre fazer um breve aconselhamento Diabetes Genética Estresse Osteoporose Deficiências imunológicas Obesidade Fumo Não fumante <10 cigarros/ dia >10 cigarros/ dia Diabetes --- HbA1c<7% HbA1c>7% ATM Palpação ganglionar Pele Face (assimetrias) Cabeça e pescoço RestauraçõesPrótese e aparelho ortodôntico Diastemas Pontos de contato Mal posicionamento Cáries Exame clinico periodontal Língua Lábios Região orofaríngea Assoalho da boca Bochecha Palato Realizado face a face do dente Sem sangramento Gengiva livre de tonalidade rósea, superfície opaca e consistência firme Textura de casca de laranja na gengiva inserida Gengiva marginal livre contorna o limite cervical Margem fina e as papilas completam os espaços interdentais até os pontos de contato Sulco gengival 1-3mm Mucosa alveolar de cor avermelhada escura alteração de cor da margem gengival Inchaço e perda de textura da gengiva livre sangramento a sondagem resistência reduzida a sondagem aumentando a profundidade clinica de sondagem e/ou recessão gengival Histologicamente: infiltrado de células inflamatórias dentro de uma zona de tecido conjuntivo gengival com pronunciada perda de colágeno. Mais avançado pode ter perda de tecido conjuntivo na radicular e migração apical do epitélio juncional Controle de placa ruim Problemas muco gengivais Extensão dos danos as estruturas periodontais: exame radiográfico e exame clinico Profundidade de sondagem → Distância entre a margem gengival e a ponta da sonda durante a sondagem RG: Recessão gengival NIC: não precisa medir pois a soma do RG+ PS= NIC Cada unidade representa 1 elemento dental e suas faces Preencher com a profundidade de sondagem das áreas <4mm marcadas em preto >4mm marcadas em vermelho Espessura da sonda Pressão aplicada Grau de inflamação tecidual Angulação da sonda devido a fatores anatômicos Tipo de sonda e sua graduação O erro mais difícil de evitar é o da força aplicada durante a sondagem Localização da gengiva marginal em relação a junção esmalte cemento Hiperplasia gengival: marcar com um sinal negativo na frente Ou nível de inserção a sondagem Distância entre a junção cemento esmalte e a porção mais apical da bolsa Profundidade da bolsa de sondagem+ recessão gengival Profundidade de sondagem- distância da JCE para a margem da gengiva livre Quando o TC da bolsa periodontal estiver infiltrado por células inflamatórias a sonda pode penetrar além da terminação apical do epitélio resultando em uma profundidade de bolsa verdadeira superestimada Quando o infiltrado diminui após tratamento periodontal bem sucedido, ocorre uma decomposição concomitante de novo colágeno. O tecido dento gengival torna-se mais resistente a sonda podendo não atingir o término apical do epitélio usando a mesma pressão de sondagem resultando em uma subestimação da profundidade da bolsa Determina a presença do biofilme dental e grau de higiene do paciente Solução evidenciadora Marcar as superfícies que foram coradas e fazer uma regra de três com o total dos dentes: N° total de superfícies------100% N° sup. Com placa----------X Inserir a sonda no fundo da bolsa gengival com força leve movendo-se suavemente por todas as superfícies dos dentes, se houver sangramento → sitio inflamado (marcado em vermelho) Maior inflamação gengival, infiltrado inflamatório na gengiva marginal Sinais precoce de alterações visuais Onde sangrar eu marco N° de sítios sangrantes X 100 N° de dentes presentes X 6 >10%-<30% >30% ❖ Quadro inflamatório de crônico a agudo ❖ Detecção por pressão digital ou na sondagem ❖ Indicativo de perda de inserção ❖ Aperto o tecido e detecto onde tem exsudato Pode ser devido a perda continua dos tecidos de suporte, trauma de oclusão, alargamento do ligamento periodontal, redução da altura dos tecidos de suporte ou combinação dos dois, ou mesmo lesões periapicais ou imediatamente após cirurgia periodontal Checar com cabo de espelho + cabo de sonda periodontal Grau 1: mobilidade maior do que o normal Grau 2: mobilidade horizontal de 1mm Grau 3: mobilidade horizontal e/ou vertical maior que 1mm Grau I: perda horizontal menor que 1/3 da largura do dente, profundidade de sondagem horizontal (3mm) em um ou dois acessos Grau II: perda horizontal maior que 1/3 da largura do dente sem envolvimento total, profundidade de sondagem horizontal (maior que 3mm) em no máximo um acesso de furca e/ou combinação do envolvimento grau I Grau III: destruição horizontal “lado a lado” Avaliada com sonda periodontal curva graduada, profundidade de sondagem horizontal (maior que 3mm) em dois ou mais acessos de furca Avaliação vestibular e/ou lingual em molares inferiores Acesso vestibular, disto palatino e mesiopalatino em molares superiores e pré- molares Identificação da junção muco gengival Largura da gengiva inserida Inserção de feios e bridas Retrações gengivais localizadas Contatos prematuros ou problemas que podemos resolver Traumas de oclusão <30% dentes >30% Incisivo/ molar Avaliação microbiológica Exame médico laboratorial Diagnóstico de lesões de cárie Não podemos fazer diagnóstico somente com exame radiográfico Estimar severidade e padrão de perda óssea Determinar comprimento, forma e posição das raízes Detectar lesões patológicas Observar efeitos da oclusão Parâmetro inicial para monitorar alterações ósseas Periapical com paralelismo Analisar a altura do osso alveolar e o contorno da crista óssea É um teste diagnóstico especifico gerando poucos resultados falso-negativos Determinada por radiografias periapicais Anotar a distância da crista alveolar a junção esmalte cemento % de perda óssea= distância da CO a JCE x100 Distância da crista óssea ao ápice Largo: Força oclusal excessiva Estreito: atrofia ou hipofunção Lesão periapical Reconhecimento de uma alteração do periodonto, baseada na história médica e dental, exame clinico e radiográfico e achados laboratoriais Sangramento a sondagem Não há perda de inserção nem de osso alveolar Profundidade de sondagem <3mm Profundidade de sondagem da bolsa <5mm Perda óssea angular e/ou horizontal Profundidade da bolsa a sondagem >6mm Perda óssea angular e/ou horizontal Profundidade da bolsa a sondagem horizontal <3mm Profundidade da bolsa a sondagem >3mm previsão da evolução ou desfecho da doença, sendo multitemporal pois sofre modificações e é baseado no diagnóstico Diagnósticos possiveís Saúde Gengivite Periodontite Unesp– Paola Aguiar A doença periodontal é uma infecção bacteriana mista, formada por bactérias comensais e outras que se aproveitam do ambiente gerado e suas condições. Ela é mais influenciada pelo pela resposta do hospedeiro do que pela virulência das bactérias. O paciente não é afetado de maneira homogênea Cada sitio afetado é um microambiente especifico Alguns dentes podem ter perda de inserção avançada enquanto outros podem estar quase não-infectados Efeito danoso do complemento As reações inflamatórias e imunológicas à placa bacteriana - representam as características predominantes da gengivite e da periodontite Mecanismo pelo qual o hospedeiro responde a agressão microbiana e às alterações patológicas resultantes nos tecidos periodontais. A doença depende microorganismos, fatores ambientais de risco, hospedeiro susceptível Migração esparsa e continua de neutrófilos para porção coronária do epitélio juncional e sulco Tecido conjuntivo infiltrado com monócitos/macrófagos, linfócitos e neutrófilos Aumento da migração dos neutrófilos e proliferação do epitélio juncional Aumento do infiltrado (neutrófilos, linfócitos, monócitos/macrófagos)Vasos dilatados Proliferação vascular Aumento da perda de colágeno Pequena quantidade de plasmócitos Grande aumento de migração de neutrófilos Proliferação acentuada no epitélio juncional Infiltrado leucocitário aumentado com plasmócitos Migração apical do epitélio juncional Plasmócitos constituem mais de % Perda óssea Bactérias e seus produtos Invasão tecidual Mediados pelo hospedeiro Resposta Imune Invasão tecidual - Hialuronidase / Colagenase Difusão de produtos bacterianos para o interior dos tecidos Ativação da resposta imune (mediadores pró-inflamatórios/ produção de citocinas Moduladores da resposta: genético, ambiental, comportamental Composição da microbiota Comunidade microbiana indefinida associada a superfície dental Camada densa de microorganismos aderidos a matriz Camada solta de aspecto irregular Camada estacionária e uma camada fluida que permitem a penetração e difusão de nutrientes Se forma mais rápido em meio fluido Unesp– Paola Aguiar Protegem as bactérias dos agentes antimicrobianos Camada mole, não calcificada de bactérias que se acumula e adere aos dentes e a outros locais da boca que pode ser removida por métodos mecânicos e induz resposta inflamatória nos tecidos gengivais. A doença periodontal resulta da elaboração de produtos nocivos por toda flora bacteriana A doença periodontal resulta apenas da placa patogênica e sua patogenicidade depende da presença ou aumento de mo. específicos possui um estágio reversível e um irreversível cocos, células epiteliais e leucócitos presença de gengivite acelera a formação de placa mistura de diferentes microorganismos os componentes da matriz são formados pelos mo’s, pela saliva e exsudato gengival polímeros extracelulares de carboidratos para armazenamento de energia ou para ancoragem e retenção de bactérias bactérias em degeneração foram via metabólicas e sintetizam materiais extracelular componente fibrilar para cocos gram positivos matriz granular para outras áreas matriz com pequenas vesículas para cocos gram negativos frutanas e dextranas sintetizadas a partir de sacarose são fonte de energia mutana funcionas como esqueleto da matriz como o colágeno Muito semelhante a supra gengival embora tenham microorganismos diferentes Cutícula: fica entre a placa e o dente, formada por remanescentes da lâmina de inserção e materiais do exsudato gengival Sem participação dos nutrientes da saliva Cocos negativos e positivos, bastonetes e espiroquetas Camada superficial menos densa com leucócitos Pode ser dividida em quatro nichos ecológicos cada um com mo’s diferentes 1. Superfície do dente 2. Meio liquido do exsudato gengival 3. Superfície das células epiteliais 4. Porção superficial do epitélio da bolsa Processo pelo qual os microorganismos regulam a densidade populacional através de sinalização química. Película de glicoproteínas salivares Forças eletrostáticas, Van der Waals e hidrofóbicas Função de barreira protetora Substrato para microrganismos facilita a adesão bacteriana Bactérias se aderem à superfície e começam um crescimento continuo Cada vez mais bactérias se aderem a superfície tornando mais difícil a difusão de nutrientes Colonização primária: cocos gram positivos anaeróbios facultativos (24h)→Bastonetes gram-positivos superam os estreptococos Bactérias gram negativas conseguem se aderir aos receptores de superfície dos cocos e bastonetes aumentando a heterogeneidade da placa Microrganismos se aderem a bactérias que já estão na massa da placa (CO- AGREGAÇÃO*) Bactérias gram-negativas *O mecanismo de Co agregação pode ser definido como interações específicas entre moléculas de proteínas e carboidratos localizadas nas superfícies das células bacterianas. (É nesta fase que ocorre o aparecimento das espiroquetas.) Fase Inicial de Desenvolvimento: adesão microbiana Fase de Acumulação: agregação e co- agregação de microrganismos Placa mineralizada que se forma e adere as superfícies dos dentes e outros locais da boca Não depende da quantidade bacteriana presente Depende da secreção das glândulas salivares Abriga placa bacteriana viável Acumulo bacterianos mistos associados a produtos do exsudato gengival e sangue Unesp– Paola Aguiar Sua formação varia de indivíduo para individuo Se adere pela calcificação da película adquirida ficando em intimo contato com o esmalte e suas rugosidades Sua mineralização pode começar centralmente ou externamente pela matriz É formada em camadas heterogêneas sendo os exteriores formadas por OCP e as internas por HÁ Está sempre coberto por uma camada viável de placa não mineralizada fornecendo maior local para sua aderência amplificando o efeito da placa bacteriana por ser capaz de manter os depósitos bacterianos em intimo contato com os tecidos Superfície dura Branco amarelada/acastanhada/marrom Ideal para aderência bacteriana Visível Extensão anormal para apical da gengiva cervical pela migração do epitélio juncional ao longo da superfície radicular e a desinserção do ligamento periodontal causados por processo de doença. Obtida por pacientes que limpam os dentes meticulosamente Apresenta pequeno infiltrado de células inflamatórias além de linfócitos e macrófagos O fluido gengival é rico em proteínas plasmáticas e predominam os neutrófilos Aspecto clinico da gengiva: Cor rósea Contorno arqueado Pontilhado de casca de laranja Fatores que protegem a gengiva: Barreira intacta do epitélio juncional Descamação das células epiteliais O fluxo do fluido para o sulco gengival leva os mo’s nocivos não aderidos Anticorpos no fluido gengival Função fagocitária de neutrófilos e macrófagos Os sinais clínicos são sutis, porém os sinais histológicos são significativos: Alterações na rede vascular Exsudação de fluido aumenta tornando o tecido edematoso e com volume aumentado Células inflamatórias se acumulam no T, conjuntivo lateral e ao epitélio juncional Plasmócitos dominam a lesão Depleção do colágeno Formação de placa no terço gengival 2 a 4 dias Mais sangue é levado pra área Pressão hidrostática aumenta e aumenta a permeabilidade do leito vascular Exsudação de proteínas e fluido no interior dos tecidos Aumento do fluxo de fluido→ Proteínas plasmáticas como anticorpos, complemento e inibidores de protease Linfócitos retidos no tecido conjuntivo Migração de PMN facilitada por moléculas de adesão que as ajudam a sair do vaso sanguíneo PMN migram para o sulco pelo gradiente de atração química Os linfócitos ficam retidos no t conjuntivo pois estão em contato com antígenos, citocinas e moléculas de adesão Depois de alguns dias de acúmulo de placa mantem-se a dilatação dos vasos e aumentam a quantidade devido a abertura de leitos capilares → aumento da vermelhidão da margem gengival Predomínio de linfócitos e PMN com pouco plasmócitos Fibroblastos degenerados por apoptose permitindo maior infiltração leucocitária Proliferação das células basais do epitélio juncional e sulcular, formando uma barreira mecânica contra a placa e seus produtos Unesp– Paola Aguiar Podem existir projeções epiteliais no tecido conjuntivo Perda da porção coronária do epitélio juncional Forma-se um nicho entre o epitélio e a superfície do esmalte formando um biofilme subgengival Aumento do fluxo do fluido Aumento do número de leucócitos no t. conjuntivo e epitélio juncional Lesão dominada por plasmócitos Perda de colágeno nos locais de expansãodo infiltrado inflamatório Proliferação do epitélio dento gengival Migração apical do biofilme Substituição do epitélio juncional pelo epitélio da bolsa que é mais permeável a passagem de substancias O epitélio da bolsa pode ter áreas ulceradas Nicho ecológico anaeróbio Perda de inserção do tecido conjuntivo e do osso alveolar Infiltrado inflamatório estende-se mais apicalmente Perdas extensas de colágeno Epitélio da bolsa migração apical a JCE Participação do sistema imune frente as agressões microbianas Importante papel muitos fatores imunológicos promovidos em respostas a bactérias que podem causar uma alteração na hemostasia do periodonto O envolvimento do sistema imunológico depende da severidade e progressão da DP Primeira linha de defesa do organismo ativadas de forma rápida Células epiteliais Células de Langherans Macrófagos e neutrófilos Células dendríticas da lâmina própria Resposta mais especifica dividida em celular e humoral Essa imunidade confere uma memória imunológica às células do seu sistema (linfócitos T e B) Permite a adaptação do corpo a determinados microorganismos Tipo 1: destruição das células betas do pâncreas Tipo 2: a produção de insulina diminui lentamente precisando de complementação Mais susceptíveis para a doença periodontal Doença mais frequente e mais severa Susceptibilidades aumentada não se correlaciona com níveis de placa e cálculos aumentados Função dos neutrófilos deficiente Metabolismo de colágeno alterado Alterações vasculares fumantes pesados que fumam mais de 10 cigarros por dia periodontite mais prevalente e severa maior perda óssea bolsas mais profundas e maior número de sítios afetados maior acúmulo de placa alterações na resposta do hospedeiro menos sangramento gengival a nicotina pode inibir a função dos neutrófilos fagocitose prejudicada diminui o nível de IgG2 diminui a tensão de oxigênio aumenta a aderência bacteriana as células epiteliais reduz a quimiotaxia inibi a função dos neutrófilos vasoconstrição dos capilares gengivais hipóxia dos tecidos periodontais inibição da função de neutrófilo oral e do sangue periférico redução na formação de anticorpos alteração nas proporções de células T imunorregulatórias Redução do conteúdo mineral do osso esqueletal Unesp– Paola Aguiar Ausência de perda de inserção Profundidade a sondagem menor que 3mm Sangramento a sondagem em menos de 10% dos sítios Ausência de perda óssea radiográfica O tratamento teve sucesso Inflamação foi eliminada ou bem reduzida Perda de inserção Profundidade de sondagem menor que 4mm sem sítios de profundidade maiores que 4mm com sangramento a sondagem sangramento a sondagem em menos de 10% dos sítios Perda óssea radiográfica Tem perda de inserção, mas devido a recessão gengival ou aumento de coroa clinica Profundidade de sondagem menor que 3mm Sangramento a sondagem em menos de 10% dos sítios Possível perda óssea radiográfica Poucos sítios são afetados por inflamação leve, apresentando leve vermelhidão e sangramento a sondagem tardio Resulta da bactéria localizada na margem gengival Progride de forma mais avançada e com sintomas mais evidentes em idosos e adultos Começa na margem gengival Periodonto firme Proliferação do epitélio juncional basal com migração celular apical e lateral, vasculite dos vasos sanguíneos adjacentes ao epitélio juncional, destruição da rede das fibras colágenas Profundidade de sondagem menor que 3mm Sangramento a sondagem em 10% ou mais dos sítios Ausência de perda de inserção e de perda óssea radiográfica Tratamento de periodontite sem sucesso Perda de inserção Profundidade de sondagem menor que 3mm Sangramento em 10% ou mais dos sítios Perda óssea radiográfica Profundidade a sondagem menor que 3mm Sangramento em 10% ou mais dos sítios Perda de inserção Possível perda óssea É clinico não precisando de radiografias, preciso ver: Placa Alteração da cor Perda de contorno Temperatura sulcular Aumento do exsudato gengival Sangramento Sem perda de inserção Tabagismo Hiperglicemia Fatores nutricionais Agentes farmacológicos Hormônios esteroides sexuais Condições hematológicas >10%-<30% dos sítios >30% dos sítios <10% dos sítios 10-30% dos sítios >30% dos sítios 20% dos sítios 40% dos sítios 60% dos sítios [Periodontais] Unesp– Paola Aguiar Fatores de retenção de biofilme dental Secura bucal Antiepiléticos Bloqueadores de canais de cálcio Imunossupressores Altas doses de anticoncepcionais Localizado: único dente ou grupo de dentes Generalizado: em toda a boca Leve: papila Moderado: papila e margem gengival e gengiva inserida Fibromatose gengival hereditária Doenças periodontais necrosantes Neisseria gonorrhoeae Treponema palidum Mycobacterium tuberculosis Candidose Outras micoses Virus coxsackie Herpes simples I e II Varicella zoster Molluscum contagiosum Papilomavirus humano Alergia de contato Gengivite plasmocitária Eritema multiforme Pênfigo vulgar Pefigoide Liquen plano Lúpus eritematoso doença de Crohn sarcoidose Epúlides granuloma fibroblástico calcifante granuloma piogênico granuloma periférico de células gigantes leucoplasia Eritroplasia Carcinoma escamoso celular Infiltrado celular leucêmico Linfoma Escorbuto Trauma mecânico/físico Ceratose friccional Ulceração gengival induzida pela escovação Queimaduras químicas Lesões factícias Queimaduras na gengiva Melanoplasia Melanose tabagista Pigmentação induzida por medicamentos Tatuagem de amálgama “Inflamação mediada pelo hospedeiro que resulta em perda de inserção periodontal.” Doença destrutiva de progressão lenta Altamente destrutiva e principalmente em jovens doenças e condições patológicas que tem a periodontite como uma de suas manifestações Grupo de condições que tem como características a necrose dos tecidos periodontais e gengivais Nível de inserção interdental detectável em menos de 2 dentes não adjacentes Nível de inserção maior que 3mm em mais de 2 dentes Usamos para classificar a severidade e extensão além de avaliar a complexidade da doença. Baseia-se principalmente no NIC. Unesp– Paola Aguiar Fronteira entre a gengivite e periodontite Estágios iniciais de perda de inserção 1 a 2mm Perda óssea no terço coronal Sem perda dental Local: profundidade de sondagem máxima menor que 4mm, perda óssea pincipalmente horizontal Periodontite estabelecida Danos ao suporte dentário Manejo simples NIC de 3 a 4mm Perda óssea coronal de 15% a 30% Sem perda dental Profundidade de sondagem máxima menor que 5mm Perda óssea principalmente horizontal Lesões periodontais profundas até a porção média da raiz Manejo complexo Defeitos intraósseos profundos, envolvimento de furca, história de perda dental e defeitos localizados na crista Não requer reabilitação complexa da função mastigatória NIC maior que 5mm Perda óssea até o terço médio ou apical da raiz Perda de menos de 4 dentes Profundidade de sondagem maior que 6mm Perda óssea vertical maior que 3mm Envolvimento de furca grau II e III Defeito de crista óssea moderado Lesões que se estendem a porção apical da raiz ou múltiplas perdas dentárias Complicada pela hipermobilidade dentária, colapso da mordida posterior Requer estabilização ou restauraçãoda função mastigatória NIC maior que 6mm Perda óssea até o terço médio ou apical da raiz Perda de mais de 5 dentes Necessidade de reabilitação complexa Defeito de crista óssea severa Colapso da mordida Taxa lenta de progressão Evidencia de nenhuma perda óssea o NIC em 5anos Perda óssea / idade menor que 0,25 Densos depósitos de biofilme com baixos níveis de destruição Não fumante e sem diagnóstico de diabetes Carga inflamatória menor que 1mg/L ❖ Taxa moderada de progressão ❖ Perda óssea ou NIC menor que 2mm em mais de 5 anos ❖ % de perda óssea pela idade de 0,25 a 1 ❖ Destruição proporcional aos depósitos de biofilme Fumante, mas de menos de 10 cigarros por dia Maior porcentagem em diabéticos Carga inflamatória de 1 a 3mg/L Perda óssea ou de NIC maior que 2mm em mais de 5 anos Porcentagem de perda óssea por idade menor que 1 Destruição maior que a quantidade de biofilme Padrões clínicos específicos sugestivos de períodos de progressão rápida Fumante de mais de 10 cigarros por dia Carga inflamatória maior que 3mg/L Doenças periodontais de início rápido Dor, desconforto, destruição tecidual e infecção Comprometimento da resposta imune Patogenicidade das bactérias Tabagismo: tem influencia a resposta do hospedeiro e das reações teciduais, redução do número de linfócitos T auxiliares e alterações na quimiotaxia e atividade dos PMN Álcool: efeitos psicológicos e debilitações HIV: diminuição da resistência do hospedeiro muito relacionada a gengivite necrosante Estresse: redução das medidas de higiene oral, aumento do número de corticosteroides, redução da microcirculação e fluxo salivar, redução da quimiotaxia e fagocitose facilitando a invasão bacteriana e o dano tecidual Desnutrição: redução da resistência a infecção, e esgotamento dos principais nutrientes Restaurações excessivas Unesp– Paola Aguiar Impactação alimentar Dentes mal posicionados Calculo Acumulo localizado de pus dentro da parede gengival da bolsa Colapso periodontal por um período Pode decorrer de necrose pulpar, Pericoronarite, trauma, cirurgia ou impacção de corpo estranho Necrose e úlcera na papila interdentária Sangramento gengival Dor Formação de pseudomembrana Halitose Mesmos sinais e sintomas da GN Destruição do ligamento periodontal e osso Em adultos HIV/AIDS com contagem de CD4 <200 e carga viral detectável GN.PN, Noma Possível progressão Em crianças Imunossupressão Desnutrição severa Condições de vida extrema Infecções severas Em pacientes com gengivite Fatores descontrolados: estresse, nutrição, fumo, hábitos GN generalizad a, possível progressão para PN DPN prévia: defeitos residuais Em pacientes com periodontit e Fatores locais: proximidade de raízes, má posição dental GN localizada, possível progressão para NP Fatores predisponentes comuns para DPN PN, GN, para progressão Fratura ou trinca de raiz Perfuração do canal na raiz ou câmara pulpar Reabsorção radicular externa LEP em pacientes com periodontite Grau 1- bolsas periodontais profundas e estreitas em 1 superfície do dente Grau 2- bolsa periodontal profunda e larga em 1 superfície do dente Grau 3- Bolsas periodontais profundas em mais de 1 superfície dentária LEP em pacientes sem periodontite Grau 1- bolsas periodontais profundas e estreitas em 1 superfície do dente Grau 2- bolsa periodontal profunda e larga em 1 superfície do dente Grau 3- bolsas periodontais profundas em mais de 1 superfície dentária. Unesp– Paola Aguiar Pacientes com doença periodontal partilham muitos fatores de risco com pacientes com doença cardiovascular Doença periodontal e aterosclerose compartilham de etiologias comuns Doença periodontal pode estar associada a arteriosclerose, infarto do miocárdio e eventos cardiovasculares Pacientes e promotores de cuidados devem ser informados que a prevenção periodontal pode prevenir o inicio e a progressão de doenças induzidas por aterosclerose Sinais clínicos de periodontite estão associados a doença cardiovascular e aterosclerose subclínica e a exposição a patógenos periodontais específicos aumenta o risco para aterosclerose Infiltrado inflamatório celular na via sanguínea tem seus LPS’s e citocinas identificados gerando um stresse oxidativo (infiltrado inflamatório celular, aumento das células musculares lisas, degeneração de gordura vascular e coagulação intravenoso) favorecendo a formação de trombos Na doença periodontal existem muitas citoxinas e mediadores pró inflamatórios similares aos das DCV que com o tratamento periodontal diminuem levando a menor risco de dcv Doença periodontal pode causar aumento de fibrinogênio levando a formação de trombos M.o alterando, por meio de LPS e endotoxinas, o ambiente vascular por meio do recrutamento de células e formação de infiltrado inflamatório; aumento de células musculares, coagulação, degeneração da gordura vascular Aumento de PCR, interleucinas pró- inflamatórias, TNF-alfa, nível de fibrinogênio Aumento da disfunção endotelial; aumento da espessura do vaso sanguíneo, elevados níveis de calcificação arterial Tratamento periodontal favorece o controle da carga bacteriana bem como a redução de mediadores pró inflamatórios que influenciam as doenças cardiovasculares Estreitamento e enrijecimento das artérias devido ao acúmulo de lipídeos em suas paredes, conhecido como ateroma, sendo mais comum em pacientes com fenótipo hiper inflamatório As infecções periodontais promovem bacteremias de baixo grau e endotoxemias em pacientes afetados., efeitos na fisiologia vascular: 1. Efeito bacteriano direto nas plaquetas: P. gingivalis e Streptococcus sanguis expressam fatores de virulência (proteínas de agregação plaquetária) que induzem agregação plaquetária. 2. Respostas autoimunes: anticorpos que apresentam reação cruzada com bactérias periodontais e proteínas de choque térmico Infiltrado inflamatório celular Aumento de células musculares lisas Degeneração da gordura vascular Coagulação intravenosa Aumento de formação de espécies reativas de oxigênio Unesp– Paola Aguiar 3. Invasão e/ou entrada de bactérias em células endoteliais e macrófagos: P. Gingivalis podem invadir células endoteliais cardíacas e aórticas através de fimbrias, além disso macrófagos com P. gingivalis e LDL englobam as bactérias e se transformam em células gordurosas 4. Efeitos endócrinos de mediadores pró- inflamatórios: mediadores pró- inflamatórios estimulam efeitos endócrinos nos tecidos vasculares, além de valores elevados de CRP e fibrinogênio em pacientes periodontais doentes Vias de sinalização de processos inflamatórios podem acarretar partos prematuros Parto pré maturo Tende ocorrer antes de 37 semanas Idade e condição social, genética, infecção, nutrição, risco obstétrico, toxinas Gestante com a presença de doença periodontal pode favorecer a ocorrência de parto prematuro Prostaglandinas promovem a ruptura da membrana e maior contração uterina, estimulando um trabalho de parto precoce.MO podem favorecer maior produção de prostaglandinas na região uterina, bem como maior concentração deste mediador pode ser proveniente de processo inflamatório sistêmico da DP , Desordem hipertensiva comum da gravidez Mudanças ateroscleróticas nos tecidos placentários envolvendo eventos oxidativos e inflamatórios iniciam o desenvolvimento da pré-eclâmpsia. Exposição materna a doença periodontal ou infecçãopode estar associada com o desenvolvimento de pré-eclâmpsia Somado a fatores de risco como idade materna, raça, tabagismo, idade gestacional no parto e presença de seguro, indicam que a doença periodontal materna grave e progressiva durante a gravidez está associada com um risco aumentado para pré-eclâmpsia Existe uma consistente relação entre a exposição a doença periodontal ou patógenos subgengivais e pré-eclâmpsia em mulheres grávidas Subprodutos da quebra de lipídios glicados 1. Formação de produtos finais da glicosilação avançada (AGE) 2. glicosilação irreversível de proteínas do corpo 3. AGE ligam-se a receptores específicos par produtos terminais (RAGE) da glicosilação avançada em monócitos, macrófagos e células endoteliais 4. alteração da sinalização intracelular 5. proliferação de monócitos e macrófagos, sobrerregulação de citocinas pró inflamatórias e produção de radicais livres 6. radicais livres de oxigênio danificam os tecidos do hospedeiro como redução da síntese citocinas pró inflamatórias exacerbam esses danos por uma cascata de eventos metabólicos Unesp– Paola Aguiar Pacientes diabéticos tem níveis elevados de AGE nos tecidos inclusive no periodonto, além de níveis séricos e do fluido gengival elevados de citocinas pró- inflamatórias. Monócitos isolados de diabéticos e estimulados com LPS secretam concentrações mais elevadas de citocinas pró-inflamatórias e prostaglandinas A hiperglicemia crônica, acumulo de AGE e resposta hiper inflamatória podem promover injuria vascular e alterar a cicatrização de feridas pelo aumento de ligações cruzadas do colágeno e friabilidade, espessamento da membrana basal e velocidade de renovação tecidual alterada. Diabéticos entre 40-49 anos tiverem mais bolsas profundas e perda óssea alveolar extensa Entre os diabéticos há mais indivíduos com doença periodontal grave Diabéticos jovens tem mais periodontite Diabetes de início precoce é um fator de risco maior para perda óssea periodontal Diabéticos são mais propensos a apresentar reabsorção óssea alveolar Em pacientes com DP grave a mais taxa de morte por doença cardíaca e também por nefropatia aumento da produção da proteína C reativa em pacientes com hiperglicemia, gerando um perfil hiper inflamatório e resistência à insulina Paciente controlado: hemoglobina glicada de 4 a 7% Se eu tratar o paciente com quadro glicêmico descompensado haverá uma piora no quadro sistêmico Diabetes é um fator de risco para as doenças periodontais A infecção oral e/ou periodontal pode aumentar o risco de pneumonia bacteriana ou DPOC As bactérias orais da bolsa podem ser aspiradas para o pulmão e causar pneumonia Dentes podem servir como reservatórios para colonização de patógenos e pneumonia nosocomial Os patógenos respiratórios típicos colonizam a placa dentária de pacientes hospitalizados e podem ser aspirados Enzimas associadas a DP podem modificar a superfície da mucosa para promover adesão e colonização de patógenos Citocinas podem alterar o epitélio respiratório para promover infecção de patógenos respiratórios Proteína amiloide é uma das responsáveis pelas paredes do pulmão Compartilham de fatores de risco Obliteração das vias aéreas por bronquite crônica ou enfisema pulmonar Doença crônica autoimune pela inflamação das membranas sinoviais e destruição de cartilagem e tecido ósseo. A progressão do quadro está associada a deformidades e alterações articulares Pode funcionar como um modulador para a resposta imune no periodonto do hospedeiro, aumentando a suscetibilidade á doença periodontal destrutiva em adultos Pacientes com artrite reumatoide podem ser mais susceptíveis a DP devido ao perfil inflamatório pré-existente na doença autoimune Unesp– Paola Aguiar Doença neurodegenerativa e progressiva Alterações da proteína TAU e proteína alfabeta-amiloide Proteína TSU: estabilizam os microtúbulos, sendo abundante no SNC. Em caso de Alzheimer eles se fosforilam e se acumulam no meio intracelular Proteína alfabeta-amiloide: componente de uma proteína maior que reveste as células nervosas, no Alzheimer ocorre aumento de sua produção formando placas Indireto: citocinas e mediadores que permeiam a barreira encefálica alterando células da micróglia que são responsáveis pelas proteínas Tau e Alfabeta Direto: bacteremia, mo’s como p. gingivalis que podem colonizar a barreira hematoencefálica produzindo protease gingipain que causa neuroinflamação e alteração cognitiva além de alteração das proteínas Quadros de DP em pacientes com Alzheimer foi maior A piora do quadro de DP é compatível com piores graus de Alzheimer Unesp– Paola Aguiar Eliminação da infecção oportunista Redução ou resolução da gengivite com sangramento a sondagem de 25% Redução na profundidade de sondagem com redução em bolsas maiores que 5mm Eliminação de furcas grau III Ausência de dor Satisfação individual de estética e função Eliminar ou diminuir condições sistêmicas para melhorar os resultados da terapia inicial e para proteger o paciente e profissionais de riscos de infecção Remoção de todos os depósitos macios e calcificados de biofilme e seus fatores de retenção, atingindo boas condições de higiene e eliminando infecções na cavidade bucal. Motivação do paciente a realizar o controle da placa Concluída pela reavaliação e planejamento das terapias adicionais e de suporte Correção das sequelas das infecções oportunistas Cirurgias periodontais e implantes Terapia endodôntica Tratamento restaurador e/ou protético Devem ser planejados somente quando puder ser avaliado grau de sucesso a terapia. Se a cooperação do paciente for inadequada é inútil usar procedimentos do tratamento Prevenção de reinfecção e reincidência da doença Ara cada paciente deve ser feito um sistema de acompanhamento individual que inclua Avaliação dos sítios profundo com sangramento a sondagem Instrumentação destes sítios Aplicação de fluoretos para prevenção de cárie Controle regular das próteses Testes de vitalidade pulpar nos dentes pilares Cada dente é avaliado com a sonda periodontal com no mínimo dois sítios por dente Para cada sextante é atribuído um índice do exame periodontal básico de acordo com os quais o maior valor é usado: Índice 0: PS de 3mm sem sangramento a sondagem e nenhum cálculo ou restauração com excesso Índice 1: PS de 3mm com sangramento a sondagem, sem cálculo ou excesso em restauração Índice 2: PS de 3mm com sangramento a sondagem, calcula supra ou sub e/ou restaurações com excesso Índice 3: PS maior que 3mm com sangramento a sondagem Índice 4: PS maior que 5mm Se um sitio com profundidade da bolsa a sondagem for identificado o sextante recebe índice 4 Pacientes com sextantes de índice 0,1 ou 2 são relativamente saudáveis Sextantes de índice 3 ou 4 deverão ser submetidos a um exame periodontal mais abrangente É muito difícil estabelecer decisões definitivas a respeito da sequencia de tratamento pois: O grau de sucesso do tratamento inicial associado a causa é desconhecido Desconhece-se a necessidade “subjetiva” do paciente para com o tratamento O resultado de algumas etapas do tratamento é imprevisível Dentes com bom prognóstico requerem terapia relativamente simples e são seguros para serem pilares para funçãoDevem ser extraídos durante o tratamento inicial sendo eles identificados com base nos seguintes critérios: Abcessos periodontais recorrentes Lesões combinadas endo periodontais Perda de inserção até o ápice Perfuração no terço médio radicular Fratura radicular longitudinal Fratura radicular obliqua no terço médio Lesões cariosas extensas com comprometimento do canal radicular Unesp– Paola Aguiar Terceiros molares sem antagonistas e com lesão de cárie/periodontite Necessitam de um tratamento mais abrangente para que possam se classificados como prognóstico bom na terapia adicional, podem ser identificados por: Envolvimento de furca Defeitos ósseos verticais Perda óssea horizontal envolvendo mais de 2/3 radiculares Tratamento endodôntico incompleto Patologia periapical Presença de pinos/núcleos volumosos Lesões de cárie radicular extensa Deve incluir uma descrição para o paciente dos diferentes objetivos terapêuticos e como atingi-los As vantagens e desvantagens do tratamento devem ser discutidas com o paciente orientando o desenvolvimento do plano de tratamento geral. Baseado no prognóstico pré-terapêutico de cada dente deve ser elaborado um plano de tratamento detalhado que deve ser apresentado ao paciente Exemplo: paciente saudável e não fumante, não sendo necessários exames médicos ou aconselhamento contra o tabagismo 1. Motivação do paciente e instrução de higiene oral seguida de controle e reinstrução 2. Raspagem e alisamento radicular sob anestesia local junto a remoção de retenção de placa 3. Remoção e restauração das lesões cariosas 4. Tratamento endodôntico Profunda análise dos resultados obtidos após a terapia inicial Eliminação ou controle das doenças dentárias Constituem a base para a solução de medidas corretivas adicionais (fase corretiva) Deve se realizada de 6-8 semanas após a raspagem e alisamento radicular para permitir a cicatrização dos tecidos periodontais Após o controle da doença periodontal e da cárie devem ser corrigidas as sequelas, pelos seguintes procedimentos: Tratamento endodôntico complementar Cirurgia periodontal, que deve ser escolhida com base nas medidas de PS/nível de envolvimento de furca, e índice de sangramento. A cirurgia periodontal é restrita a áreas onde as lesões inflamatórias não forma eliminadas pela raspagem e alisamento radicular ou áreas com defeitos ósseos angulares ou molares com envolvimento de furca Instalação de implantes orais nas áreas edêntulas Tratamento restaurador e protético definitivos incluindo próteses fixas ou removíveis A fase corretiva do tratamento termina com uma análise completa dos resultados obtidos em relação a eliminação dos danos causados pela destruição do tecido periodontal Estes dados formam a base para análise do risco periodontal residual que irá determinar a frequência para retornos na fase de manutenção Sistema de revisão visando prevenir a recorrência das infecções orais Deve ser agendada na reavaliação após a terapia inicial O intervalo de tempo entre as consultas deve ser baseado na avaliação do risco periodontal O controle de placa pelo paciente associado as visitas de manutenção após o tratamento periodontal ativo apresentam uma maneira eficaz de controlar gengivite e periodontite e limitar a perda dentária por mais de 30 anos De acordo com a avaliação de risco periodontal residual deve ser estabelecido a quantidade de retornos do paciente Nessas consultas devem ser realizados os seguintes procedimentos: Atualização da história médica e tabagismo Exame dos tecidos moles como avaliação para risco de câncer Anotação da profundidade da bolsa a sondagem 5mm de toda a boca assim como o sangramento a sondagem Reinstrução dos sítios com profundidade de bolsa a sondagem 5mm Polimento e aplicação de flúor para prevenção de cárie dentária Unesp– Paola Aguiar principalmente sobre o uso correto da escova de dente Deve ser removido no mínimo a cada 48h Melhorar a escoação e limpeza nas regiões interproximais Recomendar escovas macias de naylon não recomendar escoação vigorosa e sim cuidadosa Pacientes com dificuldades motoras ou psicológicas de escovação podem usar escovas elétricas Orientar sobre o uso de fio dental na próxima sessão Usar dentifrícios que tenham 1000ppm de flúor Avaliar a eficácia da escovação do paciente Motivar e instruir o paciente sobre a correta escovação Após a explicação e motivação do paciente fazer nova evidenciação para o paciente remover toda a placa Calculo menos retentivo e menos calcificado Mais liberdade de movimentos, fácil angulação e adaptação Usar curetas, foices e instrumentos ultrassónicos Lâmina num ângulo maior que 90° em relação a superfície do dente Movimento curtos, fortes em direção vertical ou obliqua sempre com apoio Antes da raspagem secar o calculo com jato de ar O numero de consultas varia de acordo com a gravidade, quantidade de calculo e quantidade de dentes Remoção de cálculos pesados bem adesivos ou manchas Menos desconforto pós operatório Movimentos curtos, leves, verticais ou oblíquos, constantes e paralelos Ao final remover irregularidades com instrumentos convencionais Preciso que o paciente tenha um bom controle de biofilme com índice de placa menor que 20% Calculo não leva a doença e sim o biofilme que está sobre ele Preciso sempre anestesiar o paciente pois i calculo está localizado abaixo da gengiva e de difícil remoção Não usar curetas Mcall pois elas podem dilacerar a gengiva Raspagem e alisamento radicular Alisamento remoção de cemento que está rugoso Raspagem: remoção de cálculo , manchas e biofilme Debridamento: remoção de biofilme e cálculo da superfície radicular se remoção da estrutura dentária [nao cirugica] Unesp– Paola Aguiar Redução de dentes com sangramento a sondagem Redução de profundidade a sondagem Ganhos na inserção Recessão gengival onde haviam bolsas profundas Instrumento manual Ultrassônicos Maior sensação tátil Menor risco de contaminação Maior tempo Desgaste do dente Limitação de acesso Mais rápido Mais eficaz em furcas e defeitos ósseos Maior custo Maior risco de contaminação Pode ocorrer cavitação da raiz Unesp– Paola Aguiar
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