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PERIODONTIA @odonto.by.gibbs – Direitos Autorais APOSTILA COMPLETA CAPÍTULO 1: ANATOMIA E HISTOLOGIA DO PERIODONTO Histologia Geral Gengiva Inserida • Apresenta-se inserida no periósteo e a superfície dental através de fibras gengivais • Sua extensão é maior na região de incisivos superiores e inferiores. • Normalidade: cor rósea, aspecto casca de laranja e textura firme Gengiva Interproximal • Também chamada de papila interdental • Vai desde o ponto de contato até a região de margem gengival vestibular • Dente anterior = formato triangular • Dente posterior = formato trapezoidal COL = é um espaço com acúmulo de placa bacteriana, favorecendo a penetração das toxinas bacterianas. É favorável para a doença periodontal. Essa região apresenta epitélio estratificado não queratinizado Gengiva Marginal • Também chamada de gengiva livre • É um tecido justaposto à superfície dental • Cor rósea, aspecto liso, sem brilho e não aderido ao dente. Sulco Gengival Espaço gengival localizado entre a margem gengival e a superfície dental - Tem formato de V - Limite coronário: margem gengival - Limite apical: epitélio juncional - Limites laterais: superfície dental e tecido gengival Sulco Histológico X Sulco Clínico ❖ Sulco histológico: distância da margem gengival até a porção mais coronária do epitélio juncional de tamanho 0,69mm ❖ Sulco clínico: determinado pela sonda periodontal, sendo a distância da margem gengival até a profundidade de penetração da sonda no interior do tecido periodontal no interior do tecido gengival. Profundidade de 0 a 3mm ❖ Importância clínica: o sulco histológico é o local onde os términos de preparos para próteses e restaurações podem adentrar. Por isso, considera-se um limite de 0,5mm da margem gengival para não invadir o espaço biológico. O sulco clínico determina a condição periodontal. Espaço Biológico ❖ é a área de união entre a gengiva e a superfície dental. ❖ é o que vai determinar a aderência da gengiva ao redor do dente. ❖ Determinado pela distância da crista óssea à base do sulco gengival. ❖ A partir do fim da crista óssea até a porção mais coronária do epitélio juncional Histologia da Gengiva ❖ Epitélio gengival = epitélio oral + epitélio sulcular + epitélio juncional 1. Epitélio Oral - é um epitélio escamoso pavimentoso estratificado queratinizado - compreende a gengiva livre ou inserida até a linha muco gengival - 4 camadas: basal, espinhosa, granulosa e córnea - alta renovação celular = turnover de 10 a 15 dias 2. Epitélio Sulcular - é um epitélio pavimentoso estratificado paraqueratinizado - 4 camadas de células = basal, escamosa, granulosa e córnea 3. Epitélio Juncional - origem: união do epitélio oral + epitélio reduzido do órgão do esmalte - é um epitélio pavimentoso estratificado não queratinizado - 2 camadas de células = basal e espinhosa - pequeno nº de células = 10 a 15 células apenas - renovação celular = alta e mais rápida (6 a 7 dias) - adesão: à superfície dental em superfície de esmalte no nível da junção cemento – esmalte pela membrana basal. RISCO PARA DOENÇA PERIODONTAL? = apresenta maior espaço entre as células, pouco número de células e frágil união com a superfície dental. 4.Camadas Epiteliais ❖ Basal: é uma camada germinativa com células cuboides aderidas à lâmina basal por hemidesmossomos, unidas às células laterais por “gaps” e também hemidesmossomos. Faz a proteção e síntese de macromoléculas da lâmina basal. ❖ Espinhosa: possui células com formato irregular, com elevada quantidade de filamentos citoplasmáticos. ❖ Granulosa: células mais achatadas com citoplasma rico em grânulos querato – hialinos ❖ Córnea: o processo de queratinização está próximo de se completar. As células são paralelas à superfície e não tem núcleo. 5.Tipos Celulares ❖ Queratinócitos: é a principal célula, constituinte em todas as camadas epiteliais ❖ Melanócitos: células de produção da melanina e proteção contra radiação ionizante. ❖ Langherhans: envolvidas no processo de defesa do hospedeiro. Contato com o antígeno ❖ Merkel: são localizadas na camada basal e associadas com axônios. ❖ Linfócitos, Neutrófilos, Mastócitos: principais células de defesa encontradas no juncional e TC. Tecido Conjuntivo Gengival Fibras Gengivais ❖ São responsáveis por manter a forma, morfologia do contorno gengival e inserção gengival. ❖ - Dento Gengival: surgem da superfície do cemento na região e penetram no interior da gengiva livre – ❖ Alvéolo Gengival: partem da crista alveolar e penetram na gengiva inserida ❖ - Transseptal: cervical de cada dente adjacente e se estendem em localizações semelhantes em superfícies M /D - Circunferencial: contínuas ao redor do dente Tecido Conjuntivo Gengival ❖ Colágeno (60 a 65% de fibras colágenas) ❖ Fibroblastos como principais células (5%) ❖ Leucócitos macrófagos (3%) ❖ Vasos sanguíneos e linfáticos (35%) ❖ Nervos e substância amorfa (35%) Inervação do Periodonto ❖ Mecanocepção: sensação de dor, pressão e tato no tecido gengiva, ligamento periodontal, cemento e osso alveolar. Possuem seu centro trófico no gânglio semilunar ❖ Propriocepção: somente no ligamento periodontal. É responsável pela sensibilidade profunda e informação relativa a movimentos e posições Mucosa Oral • Mucosa especializada: dorso de língua (paladar / sensação) • Mucosa de revestimento: fundo de sulco e mucosa jugal. • Mucosa mastigatória: gengiva (queratinizada) e revestimento de palato duro OBS: São essas as regiões que estão em contato com o bolo alimentar. Precisam ser diferenciadas porque vai ter atrito. O tecido queratinizado confere proteção ao atrito com o bolo alimentar. Periodonto Conjunto de tecidos que revestem e / ou suportam o dente. • Gengiva (revestimento e proteção) • Cemento • Osso alveolar • Ligamento Periodontal PERIODONTO DE PROTEÇÃO - GENGIVA • Parte da mucosa mastigatória que recobre o processo alveolar e circunda os dentes. • A partir do momento que se tira o dente, a gengiva deixa de existir e fica só a mucosa mastigatória. • Tipos de gengiva: Livre, Inserida e Interdental. • Ranhura Gengival = sulco que separa a gengiva livre da gengiva inserida. • Linha Muco – Gengival: separa a gengiva inserida da mucosa alveolar. Gengiva Livre - Cor rósea - Superfície opaca - Consistência firme Gengiva Inserida - Cor rósea - Superfície opaca - Consistência firme - Pontilhados casca de laranja (são concavidades geradas pela inserção das fibras na face externa) Mucosa Alveolar Características de um Periodonto Saudável: A gengiva se apresenta como arcos côncavos regulares preenchendo todos os espaços interproximais. (face vestibular) - Cor avermelhada - Frouxa - Lisa - Móvel - Não é queratinizada Gengiva Interdental - Também chamada de papila interdental. - Forma determinada pela relação do contato interproximal - Região Anterior = formato piramidal - Região Posterior = achatado / trapezoidal (col) - O que determina o formato da papila é a relação de contato proximal (formato dos dentes). - No caso dos dentes anteriores, a dimensão vestíbulo – lingual é menor. O tecido debaixo vai ser mais estreito por causa da presença do ponto de contato. COL: Na região posterior, não há um ponto de contato e sim um plano de contato, separando em duas papilas, vestibular e lingual, formando uma depressão chamada col. É uma região com epitélio não queratinizado por causa da pressão do molar sobre o col. Maxila e Mandíbula - A gengiva é mais larga nos incisivos e mais estreita nos pré molares (em ambas) - A quantidade de gengiva varia de região para região na boca - Há variações da quantidade de gengiva de pessoa para pessoa (tem pacientes que possuem mais gengivae pacientes que possuem menos) OBS: Escovar os dentes massageando a gengiva = não é adequado porque pode causar uma retração gengival e por conseqüência, a dor. Suprimento sanguíneo – Plexos Vasculares - Plexo do Ligamento Periodontal - Plexo da Crista Alveolar - Plexo Supra Periosteal Sulco Gengival - É uma fenda rasa em forma de V em torno do dente - Um indivíduo com pouca gengiva tem mais chance de ter doença periodontal do que um indivíduo com mais gengiva? R= Não! Porque todo processo patológico se inicia na parte do sulco gengival, com a formação de placa bacteriana na região do sulco. - Limitado de um lado pela superfície do dente e do outro o epitélio juncional - Delimitado por esmalte, epitélio juncional e epitélio estrutural. Epitélio gengival - Epitélio Oral - Epitélio do sulco - Epitélio Juncional Oral: Epitélio Pavimentoso Estratificado Queratinizado - Camadas basal, espinhosa, granulosa e córnea - Possuem queratinócitos (predominantes) - Melanócitos (pigmentação) - Células de Langherhans (defesa) - Apresentam cristas epiteliais (relacionadas com as fibras de inserção) Juncional: Epitélio Pavimentoso Estratificado Não Queratinizado - 2 estratos (basal, voltado para o TC e espinhoso, voltado para o esmalte) // afunilamento desse epitelio em direção apical porque diminui o n° de camadas. (maior quantidade de camada na porção coronária) - 15 a 30 camadas coronárias - 1 camada apical. - É ele que permite a adesão da gengiva ao dente, rompe a integridade da mucosa. - É não queratinizado para facilitar a adesão no dente (se tiver queratina não adere ao esmalte) - Não tem crista epitelial - Membrana semipermeável (controle seletivo do que passa pelas células, já que não são tão unidas, possibilitando a entrada de produtos bacterianos) - Entrada de produtos bacterianos - Exsudato fluido gengival (passagem de produtos de defesa) Formação do Epitélio Juncional Descamação Gengival: processo que consiste em multiplicação e diferenciação das células da camada basal. A célula vai ficando incorporada por queratina, gerando a proteção. Se a bactéria se aderir a uma célula do epitélio oral, o dente vai escamar. - Epitélio reduzido do esmalte (circunda a coroa do dente) - Erupção dental (ep. Oral + ep. Reduzido do esmalte = ep. Juncional). Nunca se terá a exposição do TC na erupção do dente. - Zona de menor resistência do periodonto = selamento biológico da junção dento gengival - Permeabilidade nos espaços intercelulares Ep.Juncional X Ep. Oral - Maior tamanho das células - Maior espaço intercelular - Menor numero de camadas - Menor numero de desmossomos (estruturas que permitem a adesão entre células epiteliais) - Turnover de 7 a 10 dias. (renovação epitelial) Mecanismos de Defesa da Gengiva - Ação mecânica = descamação das células epiteliais, que impedem a adesão das bactérias - Fluido gengival (exsudato inflamatório / gengiva com inflamação é ausente em gengiva estritamente saudável) Tecido Conjuntivo - Fibras colágenas (predomínio) - Células (fibroblastos / mastocitos, macrófagos, neutrófilos, linfócitos e plasmocitos) - Vasos, nervos, matriz extracelular - Na inflamação = perda do domínio de fibra colágena e aumento do numero de células - Fibroblastos: são células que estão relacionadas diretamente com toda a homeostasia, formação da fibra colágena e reabsorção. Fibras: - Colágenas (predominam em gengiva inserida) -Reticulares (membrana basal e vasos) -Elásticas (mucosa alveolar e vasos) - Colágena tipo I e tipo III = dão resistência e tônus gengival (turnover celular 40 a 60 dias) Fluido gengival • O fluido gengival é o resultado de produtos bacterianos que saem do tecido conjuntivo e vão em direção a subgengival através do epitélio juncional. • Presença do exsudato inflamatório • Ação mecânica = descamação das células epiteliais, que impedem a adesão das bactérias no epitélio juncional / lavagem daquela região • Ação química = anticorpos • Ação celular = neutrófilos (é a primeira linha de defesa da gengiva) • Em uma gengiva clinicamente saudável, há presença do fluido. (situações clinicas em gengivas bem inflamadas. Quanto mais inflamação mais fluido vai ter) • Em gengivas estritamente saudáveis não existe o fluido e infiltrado inflamatório Primeira linha de defesa = Neutrófilo - Espaços intercelulares do epitélio juncional - Projeção dos neutrófilos em direção ao sulco gengival - 95% de leucócitos presentes no sulco - Em 20 a 30 minutos já se tem um neutrófilo atravessando o epitélio juncional indo em direção ao sulco gengival. - São células polimorfonucleares (mais de um núcleo) LIGAMENTO PERIODONTAL – PERIODONTO DE SUSTENTAÇÃO • TC frouxo, ricamente vascularizado e celular que circunda as raízes dos dentes e une o cemento radicular ao osso alveolar propriamente dito. • É uma estrutura única, ligando o cemento ao osso alveolar. • Possui fibras colágenas Funções - Suporte: o LP é quem dá a possibilidade de sustentar o dente no alvéolo - Homeostática: estabelece um equilíbrio (ex: movimentação ortodôntica) - Regenerativa: há no LP CMI que geram o potencial de regeneração de tecido ósseo, de ligamento e de cemento radicular. - Nutricional: cemento não é vascularizado e recebe a nutrição pela estrutura do LP - Sensorial: relação de propriocepção, vasos, nervos. Fibras colágenas - I e III - Ausência de oclusão (são finas e desorganizadas) - Em oclusão (feixes de fibras + espessas) - Fibras de Sharpey (ficam inseridas no alvéolo e no dente, tanto em osso quanto em cemento) Tipos de Fibras Colágenas: - Fibras da crista alveolar (estão na parte interna do osso ligando com a porção coronária) - Fibras horizontais (também no terço coronário) - Fibras oblíquas (predominantes, onde se transforma pressão em tensão ao osso) - Fibras apicais. (relacionadas ao ápice e as furcas) Células - Fibroblastos - Cementoblastos - Células Nervosas - Osteoblastos - Osteoclastos - Células Epiteliais Não existe reabsorção fisiológica do cemento, ele não reabsorve (por isso não há cementoclastos). CEMENTO RADICULAR • Tecido calcificado especializado que cobre as superfícies radiculares • Não contem vasos sanguíneos linfáticos, inervação • Função: inserir as fibras de Sharpey do LP à raiz, unindo ao tecido ósseo • Deposição continua de camadas • Não sofre remodelação Composição - 50% matriz inorgânica *(hidroxiapatita e fosfato de cálcio) - 50% matriz orgânica (colágeno e outras proteínas não colágenas) Cemento Acelular - Desenvolvido durante a formação da raiz e erupção dental, ausência de cementócitos - Se forma ao longo de toda raiz Cemento Celular - Após a erupção dental - Presença de cementócitos dentro de lacunas (processos citoplasmáticos anastomosam-se) - Formando sobre o cemento acelular após o dente entrar em função no terço apical Fibras extrínsecas = fibras de Sharpey (fibroblasto do LP) Fibras intrínsecas = fibras derivadas dos cementoblastos no processo de formação do cemento OSSO ALVEOLAR • Processo alveolar = parte da maxila e mandíbula que forma e da suporte aos alvéolos do dente. Ele se desenvolve com erupção dos dentes e é gradativamente reabsorvido com a perda dos mesmos. • Osso alveolar propriamente dito = inserção dos dentes, É onde as fibras de Sharpey estão inseridas. (na radiografia, esse osso é a lâmina dura) – quem nutre o é o ligamento periodontal Células - Osteoblastos - Osteoclastos - Osteócitos (osteoide – matriz orgânica, ficam presos na matriz óssea e se transformam em osteócitos) Características - Remodelação continua (+ lábil / dinâmico) - Aposição e reabsorção simultânea CAPÍTULO2: ETIOLOGIA DAS DOENÇAS PERIODONTAIS Introdução • O biofilme é o principal agente etiológico da doença periodontal. • O biofilme está presente em qualquer lugar que tenha líquido – boca – saliva Biofilme se instala em toda superfície dura dentro da cavidade oral. A bochecha, língua e gengiva descamam, limpando as superfícies, por isso não são locais comuns de acumulo de biofilme. As superfícies duras, como o dente, não descamam, facilitando a adesão do biofilme. Etiologia • A doença periodontal é um grupo de condições inflamatórias dos tecidos que suportam os dentes. Colonização Superfícies descamadas – limpeza fisiológica Superfícies duras – depósito bacteriano. 1mm cúbico = 1mg = 300 espécies. Loe – Gengivite Experimental • Em 1965, Loe realizou uma pesquisa com 80 alunos. Metade ficou sem escovar os dentes por 21 dias, gerando um acumulo excessivo de placa bacteriana e como conseqüência, o sangramento de gengiva. Nesses 21 dias, não ocorreu perda dos tecidos de suporte. Hipótese da Placa Não Específica X Hipótese da Placa Específica - Não Específica: quanto mais placa tinha, mais doença periodontal existia (todas as placas são iguais) - Específica: pessoas com inflamação e muita perda de inserção, maior índice de doenças periodontais. Dessas 300 espécies bacterianas, não existem apenas bactérias ruins, mas também boas. Depósitos sobre a Superfície Dental • Placa bacteriana x Biofilme: não há diferença (as bactérias se agregam) o biofilme é uma estrutura que possui organização, proteção etc. • Cálculo dental: é o biofilme que ficou em determinado tempo, com ação da saliva (cálcio), o biofilme vai sendo calcificado. Ocorrem principalmente em incisivos centrais inferiores por estarem próximos às glândulas salivares maiores (sublinguais) e por causa disso, há mais presença de cálcio. • Matéria Alba: é uma placa desorganizada que consegue ser removida com jato de ar ou bochecho (sai facilmente), ou seja, deposito mole formado por resíduos alimentares, bactérias, células epiteliais, leucócitos, lipídios e proteínas salivares, sendo pouco aderida ao dente. • Placa Bacteriana: é uma massa organizada composta por microrganismos que se aderem facilmente em superfícies solidas em geral, como dente, próteses e implantes. Evidenciadores de Placa • Verde de Malaquita - Servem para instruir o paciente quanto à higienização • Fucsina Básica BIOFILME DENTAL Mecanismo de Formação do Biofilme – Fases: • FASE 1: Adsorção molecular ou formação da película adquirida - Macromoléculas hidrofóbicas em superfícies solidas - Formação do filme condicionante (película) - A película é um filme acelular depositado sobre a superfície dental, formado principalmente por glicoproteínas salivares e anticorpos. Película Adquirida - Precursora do filme - Glicoproteínas salivares e do fluido gengival - Alteração da camada de energia (as superfícies duras que estão na boca alteram essa camada para que as superfícies possam receber essas bactérias) - Lubrificação das superfícies - Trocas iônicas entre o dente e o meio - Incorporação seletiva de substancias • FASE 2: adesão de Microrganismos (Colonização Primaria) - P.A: alteração da carga das superfícies. - Aumento da eficiência da adesão bacteriana - Bactérias com estruturas especificas de adesão (bactérias gram +) Mecanismos Bacterianos de Adesão: - Glicocálice (polissacarídeos extracelulares) - Receptores específicos (pili / fimbrias / adesinas) • FASE 3: Colonização Secundária 1 70 Saúde Gengivite Periodontite Crônica Periodontite Agressiva Composição do Biofilme Dental GRAM - ANAERÓBIA GRAM + FACULTATIVA Potencial Periodontogênico: P. Gengivalis, Prevotella intermédia, Prevotella loecheii, Fusobacterium nucleatum e Capnocytophaga - Causam o crescimento e multiplicação bacteriana. - Dependem da colonização previa - Causada por bactérias anaeróbicas - Assacarilíticas (alimentação influencia pouco na DP) - Fonte de energia = aminoácidos • FASE 4: Adsorção Sequencial de Microrganismos - Gram + facultativos (adesão de gram -) - Baixa adesão da película adquirida (PA), gerando formação de gradiente de oxigênio (anaerobiose) - Bactérias gram- (anaerobias estritas , apresentam maior patogenicidade) • FASE 5: Produção de Exopolímeros - São polímeros colocados sobre as colônias bacterianas - É como se fosse uma película protetora sobre as camadas de bactérias - Servem para deixar mais resistente ainda essas camadas. - Não sai com métodos químicos como bochecho. TRANSIÇÃO DO MEIO G+ PARA G – • Mudanças no meio ambiente • Aumento da massa de placa (outra espessura) • Bactérias que não tem mecanismo de adesão • Possuem interações entre bactérias Mecanismos de Comunicação de Bactérias • COAGREGAÇÃO - É o processo pelo qual duas espécies de microrganismos interagem através de mecanismos específicos. • INIBIÇÃO - Processo oposto a coagregação - Bactérias inibem o crescimento de outras de maneira pouco especifica - Mudança do meio do biofilme ou de maneira mais especifica produzindo certas substancias • CRESCIMENTO / MIGRAÇÃO - Migração do biofilme supragengival decorrente do aumento da quantidade e tipo microbianos. - Nessa área há escassez de carboidratos e oxigênio favorecendo a colonização de anaeróbias - Utilizam proteína como nutriente DIAGNÓSTICO DO BIOFILME DENTAL • Realizado através da sondagem gengival e soluções reveladoras DISTRIBUIÇÃO DO BIOFILME • O escore médio de um indice gengival não reflete a idade ou maturidade do acumulo de placa. • Patogenicidade do biofilme – suceptibilidade do hospedeiro • A higiene oral no intervalo de 48h é compatível com a manutenção da saúde gengival. • Índice gengival = mede o sangramento • Superfícies interproximais são mais susceptíveis a ter inflamações por falta do uso de fio dental • Superfícies mandibulares (linguais) – têm mais calculo porem tem placa • Identificar o padrão de distribuição do biofilme de cada individuo e direcionar a técnica de OBS: a evolução da doença periodontal é bastante lenta. CÁLCULO GENGIVAL Classificação do Cálculo: *Ductos de glândulas salivares maiores DIAGNÓSTICO DO CÁLCULO • Inspeção visual • Sondagem • Exame radiográfico • Cirurgia exploratória DISTRIBUIÇÃO DO CÁLCULO • A mineralização do biofilme varia entre indivíduos e entre regiões de um mesmo individuo • Não somente a formação do biofilme, mas também o calculo esta sujeito a uma grande variabilidade • Cálculo não forma sem biofilme ESTRUTURA DO CÁLCULO DENTAL • Apresenta uma característica muito significativa • Sua estrutura externa é coberta por camada de placa não mineralizada ADERÊNCIA DO CÁLCULO AOS DENTES • Contato com os cristais de esmalte, cemento ou dentina • Irregularidades da superfície dental • Fibras de sharpey Cálculo Supra Gengival Cálculo Sub Gengival Acima da margem gengival Abaixo da margem gengival Coloração esbranquiçada Relacionado às glândulas salivares maiores Freqüência relacionada à presença de placa Sentido apical à margem Relacionada com proximidade aos ductos* Bolsa periodontal Prox. com áreas de mau posicionamento dental Aspecto amarronzado ou preto (sangramento) Menor aderência e dureza moderada Alto índice de inflamação Fontes minerais provenientes da saliva Migração do Epitélio Juncional *Fatores locais - Anatomia do Arco e do dente - Inclinação dentária - Discrepâncias anatômicas - Contato anormal das ameias - Relação inconsistente de crista - Iatrogenias FATORES ETIOLÓGICOS DA DOENÇA PERIODONTAL • Fator determinante = placa bacteriana + fatores locais* + fatores sistêmicos de risco CAPÍTULO3: PATOGÊNESE DA DOENÇA PERIODONTAL BOLSAS PERIODONTAIS • Sulco gengival patologicamente aprofundado. • É a característica clínica mais importante da doença periodontal. Aprofundamento do Sulco • Aumento coronário da gengiva marginal • Deslocamento apical da inserção gengival • Combinação dos dois processos • Há dois jeitos de ter bolsa: edema, aumento de volume ou não ter edema e ter perda de inserção, aprofundamento do epitélio juncional ou os dois juntos. Classificação • Bolsa gengival: é conhecida como pseudo bolsa, aumento gengival sem destruição dos tecidos periodontais. • Bolsa periodontal: conhecida como bolsa verdadeira. Aprofundamento progressivo da bolsa devido a destruição dos tecidos periodontais de suporte, ou seja, cemento / ligamento e osso. OBS: Existe muito edema na DP. A doença periodontal é crônica, não dói. O que dói é alguma estrutura que sofre necrose. A diferença das duas = analisar pela sondagem se há perda de inserção das estruturas. CARACTERÍSTICAS Migração apical do epitélio juncional, ocasionando em inflamação, perda da crista óssea alveolar. Ao detectar essas características na sondagem, e possível notar perda de inserção, perda de ligamento, cemento e osso. Supra – Óssea: é conhecida como supra alveolar. O fundo da bolsa está coronariamente a crista alveolar adjacente. Infra – Óssea: é conhecida como infra alveolar. O fundo da bolsa está apicalmente a crista óssea alveolar adjacente. BOLSAS INFRA – ÓSSEAS • Defeitos verticais ou angulares. • São classificados de acordo com o número de paredes ósseas restantes. • De acordo com o numero de paredes restantes após uma exo (ex) terá mais reconstrução óssea devido à estabilização do coagulo nas paredes. • Quanto maior o numero de paredes para estabilizar o coagulo, maior é a formação de osso. Bolsa com 1 parede: cicatrização dificultada devido a única parede existente. Bolsa com 2 paredes: cicatrização razoável Bolsa com 3 paredes: cicatrização muito boa, apresentando maior estabilidade do coágulo. Características Clínicas da Bolsa • Vermelhidão • Sangramento gengival • Supuração • Mobilidade dental • Migração patológica (nem todo mundo tem) • Dor localizada ou profunda no osso • Coceira Para ter certeza dessas características, é necessário realizar a sondagem. Quando há aumento de volume não há perda de inserção (pseudo bolsa) Quando há deslocamento apical há perda de inserção (bolsa verdadeira) Bolsa supra óssea: quando é realizada a raspagem, vai causar mais reabsorção. Bolsa Infra – óssea: quando é realizada a raspagem, vai causar menos reabsorção. As células de LP são responsáveis pela nutrição para auxiliar na formação de mais osso na região de reparação Essas características são sugestivas de presença de bolsa periodontal Conteúdo da Bolsa • Resíduos que são principalmente microrganismos e seus produtos (endotoxinas, enzimas, produtos metabólicos) • Flúido gengival • Restos alimentares • Mucina salivar • Células epiteliais descamadas do epitelio do sulco • Leucócito PATOGÊNESE DAS DOENÇAS PERIODONTAIS • Mecanismo pelo qual o hospedeiro responde a agressão desses microrganismos do biofilme e as alterações patológicas resultantes dos tecidos periodontais. Gengivite: • O processo inflamatório e imunológico • Ocorre de forma proteger da agressão bacteriana, impedindo os microrganismos de se disseminarem ou invadirem os tecidos. • É restrita aos tecidos marginais • É um processo reversível (não deixa seqüelas) Periodontite • Processo inflamatório e imunológico • Alcança níveis mais profundos do processo defensivo • É associado à presença de biofilme • Causa danos irreversíveis aos tecidos periodontais com perda de cemento, LP e osso alveolar. • Perda inserção da crista óssea alveolar O conteúdo mais importante que tem na bolsa é a presença dos microrganismos e suas endotoxinas Características da Gengivite e da Periodontite • Processo patológico diferente de qualquer outro • Posição transgengival (fonte microbiana fora do alcance dos mecanismos de defesa) • Epitélio juncional altamente permeável • Característica polimicrobiana (400 espécies diferentes / 10 ou 20 interagem diretamente) • Microbiota muda com o tempo • Característica de sitio especifica (pode ser que haja processo inflamatório / bolsa ocorrendo na mesial do dente e na distal não, por exemplo) • A progressão ocorre em períodos de exacerbação e quiescência. • Iniciada e mantida por fatores vindos da placa (agente etiológico primário) BIOFILME • É o fator etiológico primário com capacidade de agressão direta • Ativa mecanismos de defesa do hospedeiro através do processo inflamatório ou sistema imune celular e humoral • O biofilme libera citotoxinas que vão agredir diretamente os tecidos periodontais, so que essa agressão ativa um mecanismo indireto, ou seja, os mecanismos de defesa do organismo (humoral e celular) Processo inflamatório Inespecífico de Defesa • Resposta inflamatória (sequencia de acido araquidônico) • Sistema fagocitário (neutrófilos e macrofagos) • Sistema complemento Processo Imune Celular e Humoral Específicos da Defesa • Sistema imune humoral • Sistema imune celular • O organismo manda uma resposta imunológica especifica para aquele tipo de bactéria. INFLAMAÇÃO • Objetivo: fagocitar as bactérias e seus produtos • Gera Alterações vasculares e celulares • Moléculas e células inflamatórias • Essas moléculas se liberadas em quantidade exagerada pode ser prejudicial SISTEMA IMUNOLÓGICO • É uma resposta baseada na interação antígeno – anticorpo • Pode ser protetora ou destrutiva • Componentes do sistema imune vão variar dependendo da condição de saúde • Anticorpos locais, sistêmicos acabam participando da patogênese. GENGIVA NORMAL / PRIMITIVA • Somente sob condições experimentais em humanos • Controle meticuloso de placa • Apresenta pouco ou nenhum infiltrado inflamatório • Epitélio juncional firmemente aderido ao dente • O EJ se fusiona com o epitélio sulcular • Fibras colágenas proeminentes • A sondagem dá de 1mm a 3mm (depende muito) Histologicamente: - Epitélio juncional normal - Descamação regular das células epiteliais - Presença de fluido gengival Mediadores químicos: Proteinases, metaloproteinases, leucócitos polimorfonucleares (neutrófilos) citocinas e prostaglandinas Hospedeiro – Microrganismo Doenças periodontais estão relacionadas ao individuo (susceptibilidade) Somente alguns vão experimentar a destruição avançada (periodontite) Provável progressão das doenças (episódios curtos de exacerbação / períodos de quiescência) FASES DO DESENVOLVIMENTO DAS GENGIVITES E PERIODONTITES 1) lesão inicial : saúde clinica mas histologicamente há inflamação 2) lesão precoce: também há saúde clinica com 3) lesão estabelecida (gengivite 4) lesão avançada (periodontite) LESÃO INICIAL (24h alterações evidentes) • Inflamação dos vasos – vasculite clássica - Dilatação dos microvasos do plexo dento gengival - Formação de espaços intercelulares nos capilares • Aumento da exsudação do fluido gengival - Saída de proteínas plasmáticas da microcirculação para os tecidos. • Migração aumentada de leucócitos - Neutrófilos PMN - Fatores quimiotáticos da placa como proteínas bacterianas e do hospedeiro • Alterações macroscópicas - Gengiva saudável clinicamente LESÃO PRECOCE • Persistência da inflamação dos vasos e proliferação vascular • Aumento do exsudato gengival • Infiltrado inflamatório – 15% do volume de TC • Migração pronunciada de neutrófilos • Infiltraçãode linfócitos (2ª linha de defesa) • Quantidade pequena de plasmócitos • Clinicamente não sangra • Células basais do epitélio juncional e do sulco começam a se proliferar (- formação de cristas epiteliais) Mecanismo de aumento da permeabilidade vascular: formação de espaços intercelulares nos capilares endoteliais. Saída de proteínas plasmáticas para os tecidos adjacentes + mediadores da inflamação. (neutrófilos saem por diapedese) • Alterações dos fibroblastos • Degradação do colágeno da gengiva marginal • Alterações inflamatórias clinicamente detectáveis (mais ou menos 7 dias de acumulo de placa) • Gengivite inicial (saúde clinica. No inicio não há sangramento e sim edema) LESÃO ESTABELECIDA • Vasculite e proliferação dos vasos (intensificação do estado inflamatório) • Perda continua de colágeno • Aumento da área infiltrada com predomínio de plasmócitos • Gengivite estabelecida – sangramento a sondagem sem perda de inserção • Migração lateral do epitélio juncional com proliferação e formação de cristas epiteliais, podendo apresentar ulcerações temporárias. • Alterações clinicas como maior formação de edema (mais ou menos 3 a 4 semanas de acumulo de placa) LESÃO AVANÇADA • Vasculite e proliferação dos vasos (persistência das características inflamatórias) • Perda continua de colágena • Aumento da área infiltrada no sentido lateral e apical de TC • Predomínio de plasmócitos, linfócitos, macrófagos e neutrófilos • Migração apical do epitélio juncional (proliferação de cristas epiteliais) • Reabsorção óssea (atividade dos osteoclastos) • Períodos de exacerbação e quiescência dos processos inflamatórios imunológicos • Destruição cíclica do periodonto • Periodontite CAPÍTULO 4: EXAME CLÍNICO E RADIOGRÁFICO PERIODONTAL Introdução e Objetivos Identificar aspectos clínicos de saúde e de doença periodontal Conhecer os parâmetros clínicos que baseiam o diagnostico periodontal Diagnosticar Identificar lesões de bifurcação Determinar a gravidade Estabelecer o prognostico periodontal com base no que foi diagnosticado. Avaliação do Paciente Historia médica Historia dental Exame extra bucal Exame intra bucal Exame clinico periodontal Exame radiográfico OBS: A doença periodontal não é dicotômica, apresenta um envolvimento sistêmico. Para fazer um plano de tratamento é necessário em diagnóstico: qual o fator etiológico daquela doença? Além de observar só os dentes, é necessário fazer o exame de todas as estruturas bucais como língua, mucosa jugal, palpação dos músculos, avaliação dos palatos duro e mole. Podem ser manifestadas lesões sérias na cavidade oral do paciente e por tais motivos, é imprescindível realizar um bom exame para diagnosticar precocemente. Características da Normalidade Cor Textura Volume Contorno Inserções Papilas Ausência de placa Ausência de sangramento e ponto de contato Sinais da Doença Periodontal Cor Vermelhidão Tecido flácido Presença de bolsa Presença de exsudato Sangramento Mobilidade e migração Perda óssea / perda de inserção Caso Clínico 1: paciente jovem com aparência clinica que não parece apresentar uma doença periodontal. Ao exame clinico por avaliação de sondagem e exame radiográfico, foram apresentadas reabsorções ósseas acentuadas e profundidade ao colocar a sonda de 6mm aproximadamente. Como Detectar os Sinais Através de inspeção visual Palpação Sondagem (sonda de Williams, que possui 10mm de profundidade de sondagem) Parâmetros Detectados na Sondagem Periodontal Profundidade de sondagem (distância entre a margem gengival e fundo da bolsa) Retração gengival (distancia entre a junção cemento – esmalte e margem gengival) Nível clínico de inserção (distancia entre a junção cemento – esmalte e fundo de bolsa) Sangramento à sondagem Presença de placa Envolvimento de furca Mobilidade EXAME CLÍNICO PERIODONTAL Extensão dos danos às estruturas periodontais Sonda periodontal (ela fala quanto tem de doença, quanto de cálculo) Instrumento de diagnostico Reflete uma situação estática Profundidade Clínica de Sondagem Distancia entre a margem gengival e fundo da bolsa A sonda vai parar na primeira fibra sadia do epitélio juncional (isso clinicamente) Histologicamente: porção da margem gengival até a porção coronária do epitélio juncional Quando o epitélio esta saudável, a sonda para lá e não sangra Quando o conjuntivo está inflamado e ulcerado, a sonda para e sangra. Fatores Que Influenciam A Sondagem Pressão aplicada Anatomia do dente Espessura da sonda Grau de inflamação Posicionamento da sonda Presença de calculo Dentes saudáveis: ao sondar, não sangra, o tecido gengival isquemia e empurra o epitélio juncional. Sondar: MV, DV, MP,DP, V e P Erros Inerentes à Técnica de Sondagem Retração Gengival Localização da gengiva marginal apical à junção esmalte – cemento Embora não tenha periodontite, tem perda de inserção por fatores traumáticos (escovação) Em casos de retrações, uma solução é fazer enxerto gengival. Não colocar resina porque acumula placa, pode inflamar e causar mais retração ainda. Só colocar resina se houve perda de estrutura de dente. Caso Clínico 2: paciente com 2 retrações grandes em canino inferior e canino superior. É pior porque está vestibularizado, já que o dente está fora da maxila e precisa estar envolto em osso. Nível Clínico de Inserção (NIC) Distancia da junção esmalte – cemento à ponta da sonda. O NIC é um parâmetro fixo que dá a quantidade que foi perdida de inserção EX: ao sondar um paciente, apresentou 6mm de sondagem e 3mm de edema. Quanto foi perdido? NIC = 6mm – 3mm = 3mm NIC = profundidade de sondagem + retração NIC = profundidade de sondagem – edema NIC = ponto fixo da junção cemento - esmalte ate o fundo da bolsa. É o padrão para comparar a longo prazo como esta a evolução da doença. Sangramento à Sondagem Sinal mais precoce que as condições inflamatórias visuais Indica atividade inflamatória Parâmetro objetivo para monitorar a situação periodontal EX: Se o paciente apresentar um sulco, que no exame de sondagem resultou em 5mm e não sangrou, não há problemas. Se apresentar sangramento na sondagem de uma bolsa periodontal, há inflamação do tecido. EX: Canino com 10mm de profundidade e 10mm de NIC sangrando com calculo e placa subgengival. Ao ser realizada a raspagem do canino, a reavaliação após 3 meses veio com 6mm de bolsa que não sangra porque esta descontaminada e retração 2mm. O NIC ficou 8mm. (aconteceu o ganho de 2mm de inserção e foi resolvida a inflamação – 6mm + 2mm = 8mm) Pacientes que fazem uso diário de aspirina ou pacientes diabéticos compensados possuem maior tendência de sangramento excessivo Índice Gengival Ausência de inflamação Pode ser sangramento à sondagem ou sangramento espontâneo. 10 dentes = 60 faces (60 pontos sondados) – marcar os pontos que sangraram (30 faces sangraram) 60 -------- 100 60X = 100x30 30 --------- X X = 50% Higiene Bucal Presença ou ausência de placa Solução evidenciadora Índice de Placa Mede o padrão de higiene bucal do paciente Auxilia no estabelecimento do prognostico N° de dentes x 4 ---- 100 Gengivite Envolvimento de Furca Classe I: perda horizontal menor ou igual a 1/3 da largura do dente Classe II: perda horizontal maior que 1/3 da largura do dente mas sem envolvimento lado a lado Classe III: perda horizontaltotal de “lado a lado” Considerações anatômicas Envolvimentos de bifurcações em 40% dos casos No pré molar, um tronco tem em media 8mm Em molares: 3,5 V / 5 D / 3 M Molares Superiores:a entrada da furca distal esta em ponto eqüidistante das faces vestibular e palatina, um pouco abaixo do ponto de contato. Molares Inferiores: Furca Vestibular 3mm / Furca Lingual 4mm Mobilidade Dentária Aumento da amplitude de deslocamento da coroa. Identificar a causa e fazer exame clinico Analisar por meio de um instrumento mais duro para ver a amplitude do movimento Grau I: até 1mm de amplitude de movimento Grau II: mais de 1mm de amplitude de movimento Grau III: além do movimento vestíbulo palatino e vestíbulo lingual, há movimento de intrusão. O dente entra e sai do alvéolo. Problemas Mucogengivais Bolsas que se estendem ou ultrapassam a junção muco – gengival Gengiva inserida insuficiente Retrações gengivais localizadas Inserções de freios e bridas próximas ou na margem gengival. EXAMES RADIOGRÁFICOS Avaliam: Posicionamento da crista óssea - Proporção de coroa – raiz Septo interdental - Margens de restaurações Lâmina dura - Tratamentos endodônticos Largura do LP - Lesões Periapicais Reabsorção óssea horizontal x vertical Defeitos ósseos Limitações Distinção dos casos tratados com sucesso e casos não tratados Bolsas periodontais Análise da morfologia dos defeitos ósseos Imagem bidimensional de uma imagem tridimensional Não é possível ter analise correta de estruturas nas faces vestibular e lingual Relação de tecidos moles e duros Mobilidade dentária CAPÍTULO 5: CLASSIFICAÇÃO DA DOENÇA PERIODONTAL GENGIVITES Sinais e sintomas confinados na gengiva marginal. Presença de placa bacteriana para iniciar e / ou exacerbar a severidade da lesão. Sinais clínicos de inflamação - Aumento do contorno gengival / edema e fibrose - Mudança de cor (vermelho ou vermelho vivo) - Sangramento ao estimulo - Aumento do fluido gengival. Sinais clínicos e sintomas associados com níveis de inserção estáveis em periodonto sem nenhuma perda de inserção ou em periodonto estável porem reduzido. Reversibilidade da doença pela remocao das etiologias O sitio inflamado é um possível precursor de perda de inserção em torno do dente. Doenças Gengivais Induzidas Pela Placa Pode ocorrer sem a contribuição de fatores locais Pode ocorrer com a contribuição de fatores locais (como por exemplo aparelhos ortodônticos , restaurações mal adaptadas ou outros fatores que contribuam para a formação de placa bacteriana). • Existem ainda doenças gengivais que são modificadas por fatores sistêmicos, associadas ao sistema endócrino (ciclo menstrual, puberdade, gravidez, diabetes melitus e discrasias sanguíneas) Gengivite associada com ortodontia + placa Gengivite associada à puberdade Gengivite associada ao ciclo menstrual Gengivite associada à gravidez Gengivite Associada à Diabetes • Alterações existentes Produção de insulina Metabolismo de carboidrato / gordura e proteína Estrutura e função dos vasos sanguíneos • Influencia em todas as DP • Diabetes = doença sistêmica crônica Doenças Gengivais Modificadas por Medicamentos • O crescimento gengival está associado principalmente ao uso de anti – convulsivante (Hidantoína), de imunossupressor (Ciclosporina A em transplantados) e de bloqueadores dos canais de cálcio (anti – hipertensivos, anti – arrítmicos e anti – angina) • A placa bacteriana associada com a medicação vai aumentar o risco do paciente desenvolver esse tipo de doença. Gengivite associada à Hidantoína Gengivite associada à Ciclosporina Doenças Gengivais Não Induzidas Por Placa • De origem bacteriana especifica (Neisseria gonorrhea, Treponema pallidum e Streptococcus) • De origem viral (vírus da herpes) • De origem fúngica (Candidas) • Lesões gengivais de origem genética • Manifestações gengivais de condições sistêmicas • Reações alérgicas Medicações – estimulam o crescimento gengival, formando uma gengiva desfavorável e falsas bolsas. Os fatores de retenção da placa são essas falsas bolsas alem de ser fator predisponente da DP • Lesões traumáticas (propositais / iatrogênicas / acidentais) Herpes Gengivoestomatite (fungo) Gengivite associada à Líquen Plano Gengivite associada à fatores traumáticos / injurias mecânicas PERIODONDITES Classificação da Severidade da DP Leve • Perda clinica de inserção de 3 ou 4 mm Moderada • Perda clinica de inserção de 5 ou 6 mm Severa • Perda clinica da inserção > a 7 mm Periodontite Crônica • Doença infecciosa que leva à inflamação dos tecidos de suporte do dente. Classificação da Extensão da DG Localizada: < ou =30% dos sítios envolvidos Generalizada: >30% dos sítios envolvidos • É progressiva e caracterizada pela perda de inserção progressiva e perda óssea. • Formação de bolsa e / ou retração gengival Características • Prevalência em adultos • Quantidade de destruição consistente com a presença de fatores locais • Calculo subgengival freqüente • Padrão microbiano variável • Índice de progressão é lento a moderado • Pode estar associada com fatores predisponentes locais (dente ou iatrogenias) • Pode ser agravada pela diabetes mellitus e fumo. • Localizada: até 30% dos sítios são afetados • Generalizada: + de 30% dos sítios são afetados Periodontite Agressiva • Tipo especifico de periodontite com achados clínicos e laboratoriais claramente identificados, os quais se diferenciam de uma periodontite crônica. Características • Ocorre em pacientes saudáveis, normalmente jovens. • Rápida perda de inserção e destruição óssea • Característica familiar • Depósitos microbianos são inconsistentes com a severidade da destruição dos tecidos periodontais • Proporções elevadas de Agregatibacter actinomycetemcomitans e, em algumas populações, o nível de Porphyromonas gingivalis também pode estar elevado. • Forte resposta dos anticorpos aos agentes infectantes • Perda de inserção proximal no grupo de dentes permanentes dos 1°M e Incisivos Localizada: ocorre destruição somente nos 1°M e incisivos Generalizada: ocorre destruição em pelo menos 3 dentes alem dos 1°M e incisivos. PERIODONTITE COM MANIFESTAÇÕES DE DOENÇA SISTÊMICA • Associada a desordens hematológicas (neutropenias / leucemia) • Associada a desordens genéticas (neutropenia familiar / Sindrome de Down, Papillon – Lefévre, deficiência de adesão dos leucócitos e síndrome de Chediak – Higashi, agranulocitose infantil genética / síndrome de Cohen / síndrome Ehlers – Danlos / Hipofosfatase) Papillon – Lefévre DOENÇA PERIODONTAL NECROSANTE • Gengivite ulcerativa necrosante (inversão das papilas) • Periodontite ulcerativa necrosante (a necrose já acomete pacientes com perda de inserção) GUN PUN ABSCESSOS DO PERIODONTO • Abscesso Gengival • Abscesso Periodontal • Abscesso Pericoronário PERIODONTITES ASSOCIADAS COM LESÕES ENDODONTICAS • Lesão combinada periodontal + endodôntica • Endoperio de origem endodôntica: o prognostico é muito melhor. DEFORMIDADES E CONDIÇÕES DESENVOLVIDAS E ADQUIRIDAS • 1) Localizadas em dentes – relacionadas com fatores que modificam ou predispõem as doenças gengivais e periodontites induzidas pela placa. • Aparelhos ortodônticos ou restaurações fraturadas • 2) Deformidades / condições mucogengivais ao redor dos dentes. CLASSIFICAÇÃO I. DoençasGengivais II. Periodondite Crônica (Localizada / Generalizada) III. Periodontite Agressiva (Localizada / generalizada) IV. Periodontite como Manifestação de Doença Sistêmica V. Doença Periodontal Necrosante VI. Abscessos do Periodonto VII. Periodontites Associadas a Lesões Endodônticas VIII. Deformação e Condição Desenvolvida ou Adquirida. CARACTERISTICAS CLINICAS Perda clinica de inserção (cemento, LP e osso) Perda óssea alveolar / bolsas periodontais Inflamação gengival / sangramento à sondagem Retração da gengiva* Aumento da mobilidade dentária* CARACTERISTICAS HISTOLÓGICAS Migração apical do epitélio juncional em relação à JEC Perda das fibras colágenas subjacentes ao epitélio da bolsa Aumento da vascularização Perda óssea alveolat Aumento do n° de leucócitos PMN no epitélio juncional e na bolsa. Infiltrado inflamatório celular denso com células plasmáticas, linfócitos e macrófagos. CARACTERÍSTICAS MICROBIOLÓGICAS Bactérias como fator etiológico das periodontites, principalmente as GRAM – CAPÍTULO 6: INSTRUMENTAIS USADOS EM PERIODONTIA Raspagem Radicular É o processo através do qual se elimina o cálculo da superfície dental e placa, desde o epitélio juncional ate a região supra – gengival. ➢ O movimento de raspagem é do ápice até a parte mais coronária. (de baixo pra cima) ➢ Pressão firme para remoção dos depósitos de calculo Alisamento Radicular É a técnica de instrumentação na qual é removida da superfície dentária o cemento amolecido e a superfície se torna lisa e dura. ➢ Movimentos sobrepostos, leves e moderados para remover o calculo residual e cemento necrótico / alterado da superfície radicular, proporcionando uma superfície lisa, vítrea e dura. Requisitos Do Instrumental em Periodontia ➢ Permitir eficiência na remoção de placa / cálculo/ preparo. ➢ Conforto para o operador sem fadiga ➢ Ótima sensibilidade táctil e rigidez ➢ Ser afiado com facilidade e rapidez. ➢ Instrumentais de uso anterior: hastes mais retas ➢ Instrumentais de uso posterior: hastes mais dobradas Superfície Biocompatível: não tem placa, nem cálculo, lisa e vítrea que pode ter a formação do epitélio juncional. Características dos Instrumentais ➢ Haste - Comprimento da haste: profundidade da bolsa e região a ser instrumentada. - Angulação da haste: permite o acesso a determinadas faces. ➢ Extremidade Ativa - Porção que remove o cálculo - O desenho da extremidade ativa indica o emprego / classificação do instrumento - Pontas simples e duplas - Extremidades fixas ou substituíveis Classificação dos Instrumentais ➢ Sondas exploradoras ➢ Curetas ➢ Foice ➢ Limas ➢ Cinzéis ➢ Enxadas SONDAS PERIODONTAIS ➢ Medidores + Marcadores = Sonda Periodontal (mais importante, proporciona verificação da profundidade das bolsas periodontais, mede parâmetros periodontais. É o principal método clinico de diagnostico periodontal, localizando depósitos sub e supra gengivais antes, durante e depois da raspagem / alisamento radicular) ➢ Deve ser delgada e flexível - Extremidades: simples / duplas. ➢ Circular em corte transversal ➢ Introduzir a sonda entre o epitélio da bolsa e o dente em direção ao epitélio juncional. Sensibilidade táctil: é a habilidade em distinguir níveis de aspereza e lisura sobre a superfície dental. ➢ Saber a direção, posição e pontos de sondagem. Sondagem de Furcas ➢ Sonda de Nabers ➢ Bifurcações ➢ Molar superiores e inferiores ➢ Pré molares superiores CURETAS ➢ São instrumentais de raspagem, delicados. ➢ Permitem maior sensibilidade táctil ➢ Pequeno tamanho, dorso arredondado ➢ Ângulos de cortes curvos ➢ Extremidade final arredondada Faces das Curetas ➢ Face coronária (voltada para a coroa clinica do dente) ➢ Face apical (voltada para o ápice do dente) ➢ Face dorsal (voltada para a gengiva) ➢ Ângulo de corte: Face coronária e face apical. Tipos de Curetas ➢ Universais: são as curetas Maccal ➢ Especificas: são as curetas de Gracey Mini Five: cureta com lamina 50% menor - cureta Pádua lima: lamina universal em cureta gracey Curetas Universais: usadas em maior numero de dentes, angulação da lamina em 90°, utilização de ambos os ângulos de corte (retos e paralelos entre si) e usada principalmente em área supra gengival. Curetas Específicas: determinada para cada área de utilização, laminas com ângulo de 60° e 70°, emprego de somente 1 ângulo de corte e a lamina curva esta em dois planos. (Gracey 5/6 7/8 11/12 e 13/14 + Mini Five) FOICES ➢ Ponta mórce (boa para dentes anteriores – bolsa supra gengival) ➢ Indicada para cálculos grosseiros e raspagem supra ➢ Limitações: não se adapta às concavidades radiculares / não realiza aplainamento (raiz) OBS: Movimentos básicos da raspagem: em diagonal, obliquamente. Ergonomia do Profissional ➢ Coxas paralelas ao solo ➢ Pés apoiados no chão ➢ Posição de trabalho de 8 a 12h ➢ Boca do paciente na altura do cotovelo ➢ Distancia focal de 35 a 45 cm ➢ Cabeça ligeiramente para frente CAPÍTULO 7: PLANO DE TRATAMENTO PERIODONTAL Plano de Tratamento. Esse plano contempla várias coisas. 1ª fase: Inflamatória – tirar o paciente dessa condição, que seria periodontite, gengivite, pulpite.(urgências) 2ªFase: Restauradora 3ªFase: Funcional / Reabilitadora 4ªFase: Estética – é uma conseqüência das fases iniciais. Introdução • A importância da qualidade das informações obtidas para o planejamento do tratamento, auxiliam no sucesso ou fracasso do tratamento começa a ser determinado no exame clinico. Prognostico É a previsão clinica dos resultados a serem obtidos com a terapia. Depende dos seguintes fatores: • Tipo de periodontite • Tecido ósseo remanescente • Idade do paciente • Oclusão • Historia medica (diabete, medicações, fumo, imunossupressor) • Necessidade de prótese • Cooperação do paciente • Envolvimento de bifurcação Se por exemplo, um paciente chegar ao consultório com glicemia alta e com muita dor por causa de um abscesso. Ele quer que o dentista resolva o problema. O indicado é receitar uma profilaxia antibiótica – amoxicilina 2g, para poder controlar e realizar a terapêutica posteriormente. Sempre entrar em contato com o medico no caso de diabéticos com glicemia acima de 120 / 130 – hemoglobina glicada tiver até 7, tudo bem tratar. O diabético descompensado oscila muito, os vasos aumentam, dificultando o tratamento periodontal. • Mobilidade Plano de Tratamento É a sequência do que irá ser feito. • Terapia de urgência • Terapia inicial • Terapia básica e reavaliação • Terapia cirúrgica • Terapia restauradora • Terapia de suporte Terapia de Urgência: são problemas que envolvem dor, como por exemplo GUN; PUN; abscessos gengival, periodontal e pericoronário. Em casos de pacientes com risco de endocardite bacteriana ou ainda portadores de próteses valvares é necessário o uso de profilaxia antibiótica. Terapia inicial: é dar condições para esse paciente fazer o tratamento. É a adequação do meio. - Instrução de higiene oral - Remoção de dentes condenados - Remoção do cálculo supra - Modificações de hábitos iatrogênicos - Remoção de áreas com retenção de placa Terapia básica: é a raspagem subgengival para tentar remover a placa e calculo subgengival. Aguardar 45 dias para a cicatrização por causa das bolsas profundas – renovação celular. - Raspagem subgengival - Introdução do instrumento na bolsa com ângulo de 0 grau - Na base da bolsa ângulo de 45 a 90 graus - Movimento no sentido ápice coronário - Pressão lateral dependente do tipo de superfície / cálculo Reavaliação • 4 a 6 semanasapós a terapia básica • Realizar exame periodontal completo • Terapia cirúrgica em casos de bolsas profundas • Ocorre essa reavaliação em casos de bolsas com 3mm Terapia Cirúrgica • Permitir acesso para descontaminação radicular • Promover correção dos defeitos anatômicos* • Melhorar a anatomia favorecendo o controle de placa • Diminuir profundidades de sondagem Indicações da T. Cirúrgica. - Áreas de contorno ósseo irregular - Inflamação persistente em bolsa mod. / prof. - Envolvimento de bifurcações de grau II e III - Bolsas infra ósseas OBS: depois da terapia cirúrgica é necessária a reavaliação secundaria de 4 a 6 semanas. Em seguida, colocar o paciente em terapia de suporte. Terapia Reconstrutiva • Cirurgia plástica • Implante • Cirurgia pré protética Terapia de suporte: manter os resultados que foram obtidos nas terapias inicial e básica. Pacientes com doença periodontal DEVEM fazer essa terapia, pacientes com gengivite não necessariamente. - Avaliar a saúde geral - Remotivar - Preservar a saúde periodontal e dental - Reeducar - Retratar Inclui: - Revisão da historia medica e dental - Revisão de técnicas de Hb do paciente - Exame dos tecidos moles - Raspagem e alisamento radicular - Exame dental e periodontal - Polimento dental - Exame radiográfico *Resseção (subtração) *Regeneração (adição) Distâncias Biológicas – Estudo de Gargiulo 1961. • Sulco gengival • Epitélio juncional • Inserção conjuntiva Componentes do Espaço Biológico – Gargiulo • 0,69mm de sulco gengival • 0,97mm de epitélio juncional • 1,04mm de fibras conjuntivas Diferença de Sulco x Bolsa Bolsa: possui inflamação, é patológica Sulco: não tem doença, não associa-se com processo inflamatório. PERIODONTITE – SEGUNDO LINDHE • Pacientes com essa doença, deve ser realizado um regime de manutenção profissional (terapia periodontal de suporte) realizado de 2 a 3 meses tem resultados superiores aos regimes anuais e semestrais. • 2 a 3 meses = as bactérias tem todo o mecanismo de colonizar novamente o tecido subgengival. 0 1 2 3 4 5 Bolsas Rasas Bolsas Médias Bolsas Profundas O que acontece com os tecidos pós raspagem? - Redução da profundidade de sondagem - Ganho do nível de inserção clinica - Retração gengival Apresentam entre si, 1mm de distancia, ou seja, 1mm de sulco, 1mm de epitélio juncional e 1mm de inserção conjuntiva. Espaço biológico: serve para que os tecidos façam a adesão correta no dente. CAPÍTULO 8: CONTROLE MECÂNICO DE PLACA BACTERIANA Saúde dos Componentes Periodontais • Controle de placa bacteriana • Podem ser mecânicos ou químicos • Profissionais ou caseiros Flúor: indicado para pacientes com retração gengival que gera sensibilidade dentinária, devida ingestão de alimentos ácidos, quentes ou frios. O flúor leva ao fechamento dos canalículos da dentina. Métodos Mecânicos • A Escova deve ter maciez, cerdas da mesma altura, deve ser pequena. • Escovação = remoção de placa bacteriana das superfícies do dente. Escovas de Dente • Convencional • Elétrica • Interdental • Unitufo Haste • Diferentes formatos • Faz com que a cabeça esteja em diferentes disposições Cabeça • Efetivamente ativa • Constituídas de varias cerdas Escovas Inicialmente – manuais, sem padrões definidos e tecidos naturais (traumáticas, demoram para secar) Atualmente – padrões específicos e determinados pela ADA / tecidos sintéticos, fibras de nylon e poliéster (atraumáticas) Características das Cerdas - Arredondadas (tornam atraumaticas) - Fileiras regulares (nenhum comprometimento) - Fileiras irregulares (diversas aplicações, ex: dispositivos ortodônticos possui fileira central mais curta) - Comprimento e diâmetro determinam rigidez - N° de fileiras de 6 a 8 (indicadas normalmente) • Formato e tamanho compatível com a cavidade oral Fio dental - Convencional e elétrico ESCOVA IDEAL • Cerdas macias e retas com a mesma altura • Cabeça pequena (+ ou – 8 fileiras) • Cabo fácil de segurar e reto ESCOVAS ELÉTRICAS • Movimentos circulares e elípticos • Indicadas para indivíduos com problema de coordenação motora, idosos e pacientes especiais • Eficaz para pacientes ortodônticos adolescentes com gengivite • Proporcionam redução de placa supragengival • Porcentagem de sangramento à sondagem Características • Varias formas de cabeça (preferência pelas redondas e pequenas) • Diferentes velocidades • Sob pressões elevadas, as mais novas param de girar, impedindo danos aos dentes e gengivas. MÉTODO DA TÉCNICA DE BASS MODIFICADA • Posicione as cerdas da escova na área entre as bordas da gengiva e o dente a um ângulo de 45°. Fazer pequenos e suaves movimentos vibratórios dente a dente ou, no máximo, em grupos de dois, sem tirar a escova do lugar. (1) • Ao escovar a arcada superior, fazer movimentos de varrer de cima para baixo, começando do lado esquerdo para direito nas duas faces dos dentes. (2) • Para escovar os dentes inferiores, fazer movimentos de varrer com leves vibrações de baixo pra cima, do lado esquerdo e direito. (3) • Com a escova na vertical, apoiar na face palatina dos dentes anteriores, fazendo movimentos vibratórios de vai e vem. Este procedimento deve ser feito tanto em dente superior quanto inferior. (4) MÉTODO DE STILLMAN • Cerdas posicionadas a 45° • Movimentos verticais • Da região cervical pra região oclusal ou incisal • Indicado para pacientes com retração MÉTODO DE CHARTERS • Cerdas em ângulo de 45° com plano oclusal • Movimento rotatório • Indicado para casos com retrações das papilas • Acesso das cerdas aos espaços interproximais FIO E FITA DENTAL • São utilizados para remover a placa bacteriana depositada entre os dentes, onde cerdas não alcançam. • A limpeza entre os dentes é de grande importância, porque é nessa região que geralmente a carie e as doenças da gengiva se apresentam de forma mais grave. • Não há escovação completa sem uso do fio dental. Devem Proporcionar • Remoção da placa (fricção mecânica para remover a mesma) • Deslizamento entre os dentes • Resistência ao rasgamento • Suavidade no contato com os tecidos periodontais de proteção (gengiva) Convencional • Apresentado sob diferentes formas comerciais, podendo ser encerados ou impregnados de sabor ou flúor • Fita dental - Possui formato achatado e não arredondado, sendo mais difícil de ser introduzida nos pequenos espaços interdentais. - Apresenta superfície mais ampla, removendo maior quantidade de placa. TÉCNICA DO FIO DENTAL TRADICIONAL 1) Retire cerca de 50 cm de fio dental ou fita 2) Enrole a maior parte no dedo médio de uma das mãos e somente alguns cm em volta do dedo médio da outra mão. 3) Prender o fio esticado entre o polegar e o indicador, mantendo um pequeno espaço entre eles (5cm) 4) Tracione-o de modo a formar um C e deslize o fio do sulco gengival até a superfície dental proximal. 5) Atrás dos últimos dentes principalmente na face distal, porque são dentes de maior risco à cárie e doenças de gengiva (o melhor é iniciar por eles) FIO DENTAL ELÉTRICO • Foi comprovado ser tão eficiente quanto o convencional • Tem grande utilidade para pacientes portadores de aparelhos fixos Passador de Fio – Indicações - PPF - Aparelhos ortodônticos - Contenções ESCOVA INTERDENTAL • Pacientes com perda ou retração de papila tem recomendação para usar essas escovas. • Podem ser cônicas ou cilíndricas Indicações • Espaços interproximais não preenchidos por papila interdental • PPF • Implante • Dispositivos ortodônticos fixos ESCOVA UNITUFO • Apresenta único tufo de pelo • Excelente emáreas muito difíceis de atingir (lingual de molares e apinhamento) • Particularmente útil em aparelhos fixos • Instrumento complementar para adequada higienização. ESCOVAS PÓS CIRURGICAS • É uma escova bem mais macia e mole • Indicada para cirurgias que devem ser higienizadas após o procedimento e não podem ser agredidas • Cirurgias muco gengivais LIMPADOR DE LINGUA • Saburra: células descamadas que ficam na língua. Não fazem mal mas causam halitose • Remove mais saburra do que a escova • Indicado para pacientes fumantes e com alimentação protéica. Controle Mecânico – Em Resumo: • Existem varias técnicas para ele. Muitas vezes não é preciso inovar. • O importante é o resultado final – o correto controle do biofilme. • Ver o que é placa • Como e porque ela se forma • Como removê-la • As conseqüências da placa. CAPÍTULO 9: CONTROLE QUÍMICO DO BIOFILME Biofilme • Colônias bacterianas são protegidas por exopolímeros • Sistema circulatório primitivo: passagem de substratos / remocao de metabólitos CLOREXIDINA • Bis – biguanida catiônica • Sais de gluconato, digluconato, acetato e hidroclorido • Amplo espectro de ação • Bactericida e bacteriostático • Substantividade elevada (8 a 12h) • Retenção: ligações eletrostáticas reversíveis • Forte afinidade às membranas da pele e mucosa. Mecanismos de Ação • Ação antimicrobiana • Aumenta a permeabilidade da parede celular • Perda do equilíbrio osmótico • Age um pouco melhor no biofilme em formação Exemplos da utilização da Clorexidina - Abscessos periodontais - Cirurgias Muco – Gengivais - Processos de necroses (GUN / PUN) Efeitos colaterais sistêmicos da Clorexidina - Não são conhecidos - Não há relatos de alterações teratológicas • Altera a formação da placa • Inibe a formação de pontes de cálcio A clorexidina possui compostos aniônicos que alteram a película adquirida, tecidos orais, glicoproteínas salivares e hidroxiapatita do esmalte. Efeitos Colaterais Locais da Clorexidina • Manchamento dos dentes, restaurações e língua (devido à concentração do agente) • Perda de paladar (desnaturação superficial dos botões gustativos) • Edema de glândula parótida • Descamação e sensibilidade da mucosa (precipitação da camada de mucina) Formas de Aplicação • Bochechos - Solução de digluconato de clorexidina 0,12% - 15 ml por 1 minuto 2x ao dia de 12 em 12 horas • Géis - Formas comercializadas: gel a 1% / gel a 2% - Aplicações tópicas: seringa / moldeiras / escovação ÓLEOS ESSENCIAIS Composição • Mistura de óleos essenciais como timol, eucaliptol, menta e metilsalicilato • Veículo alcoólico 26,9% com pH 5 Eficácia clinica • Redução da placa e gengivite em 36% (associado aos métodos mecânicos) • Estudo clinico duplo – cego controlado de 6 meses • Bochechos de 30ml 2x ao dia por 1 minuto Mecanismo de ação • Inibe a ação de enzimas bacterianas • Reduz a produção de LPS (endotoxinas de bactérias gram negativas) Efeitos Colaterais • Sensação de queimação (principalmente associado com álcool) • Gosto amargo • Possibilidade de manchamento • Irritação aos tecidos TRICLOSAN Propriedades • Não é iônico • Amplo espectro de ação em gram – e gram + e fungos • Baixa toxicidade • Retentividade aumentada em associação a outros elementos químicos • Biodisponibilidade é o veiculo – dependente • Capacidade anti inflamatória boa • Antisseptico bucal: triclosan 0,03% / Gantrez 0,2% • Atividade antimicrobiana usada a longo prazo CITRATO DE ZINCO Propriedades • Sal metálico • Reduz o acumulo de bactérias na placa • Inibe o metabolismo de glicose dos Streptococcus GANTREZ Propriedades • Copolímero do acido maleico e do polivilmetil éter • Aumenta a biodisponibilidade do triclosan DENTIFRICIOS DE MULTIPLA AÇÃO • Presença de triclosan associado ao zinco ou gantrez • Veiculo aceito universalmente Eficácia clinica • Redução na formação da placa supragengival e da gengivite de 25% a 50% Efeitos colaterais • Ausência de efeitos colaterais com 30 meses de observação em crianças (segundo estudos) Ação Anti Inflamatória • Reduz resposta inflamatória na pele após administração de lauril sulfato de sódio • Reduz biossíntese de prostaglandinas E2 (PGE2) em cultura de fibroblastos gengivais humanos Efeito Anti Cálculo • Inibe a formação de calculo supra gengival • Citrato de zinco – reduz a formação de cristais sobre superfície dental Efeito Anti Cárie • Associação de agentes antimicrobianos a dentifrícios fluoretados (reduz potencial cariogenico da placa) • Estudo in situ (controle positivo e negativo) – inibiu mais a formação de lesão desmineralização AGENTES ANTI OXIDANTES Propriedades • Peróxido de hidrogênio • Peroxiborato de sódio • Efeito físico na remoção do biofilme • Afetam componentes celulares (DNA e membrana lipídica) dos microrganismos anaeróbios, através da liberação de oxigênio ativo e de radicais de hidroxila Efeitos colaterais • Queimaduras • Irritação aos tecidos bucais • Uso desordenado – desequilíbrio da microbiota bucal COMPOSTOS QUATERNÁRIOS DE AMÔNIA Formulações • Cloreto de cetilpiridineo 0,05% em veiculo alcoólico 18% (cepacol) • Cloreto de benzalcônio 0,05% Propriedades Efeitos Colaterais • Composto monocatiônico - Mancha as superfícies dentais • Aumenta permeabilidade celular - Sensação de queimação Não existem estudos controlados de longa duração que comprovem a eficácia e segurança desses pro Produto Comercial - Peróxido de hidrogênio 1,5% - Bochechos 3x ao dia • Efetivo contra gram + - Coloração da língua mais amarela • Baixa substantividade FLUORETOS Propriedades • Prevenção de caries • Tratamento da hipersensibilidade dentinária (prescrição de fluoreto de sódio 0,2% 1x / dia) • Ação antimicrobiana: redução da placa bacteriana e gengivite (fluoreto estanhoso 0,4%) Ação anti microbiana • Relacionada ao íon estanho • Altera o acumulo e metabolismo das bactérias da placa • Substantividade moderada OBS: lembre-se que: O biofilme organizado que tem adesão das moléculas e formação de exopolímeros não é possível ser removido apenas com bochechos. Os agentes químicos podem ou não estar associados ao controle mecânico, porque somente a química não consegue suprir com eficácia o controle do biofilme. O que melhora efetivamente é o controle mecânico. Por que o controle químico é tão restrito? - Para um antibiótico agir na bactéria, deve estar em determinada concentração em um determinado período de tempo. - Na boca: fluido crevicular salivar, que vem pela corrente sanguínea, indo para o epitélio juncional. Quando se tem uma patogênese, como por exemplo, a gengivite, há muito mais fluido; quanto mais inflamação, mais fluído. Efeitos colaterais dos fluoretos - Fluorose - Alteração do paladar - Mancha nos dentes / restaurações / língua - Pouca estabilidade CAPÍTULO 10: PROCESSOS AGUDOS EM PERIODONTIA Doenças Periodontais Necrosantes • Gengivite Ulcerativa Necrosante – GUN • Periodontite Ulcerativa Necrosante – PUN • Abscessos periodontais • Clinicamente: ocorre uma inversão papilar GENGIVITE ULCERATIVA NECROSANTE • É uma infecção gengival aguda, recorrente, de etiologia complexa. • É caracterizada pela necrose na porção terminal da papila interproximal • Sangramento espontâneo, dor e odor fétido. Nomes Populares da GUN - Doença de Vicent - Gengivite ulcerativa aguda - Gengivite fusoespiroquetal - Gengivite ulcerativa aguda necrosante - Boca de trincheira Características clínicas – GUN • Necrose papilar (inversão papilar / cratera) • Dor intensa (espontânea ou com mínima provocação) • Sangramento gengival• Odor fétido • Pseudomembranas acinzentadas • Linfadenopatia (aumento de gânglios) • Aumento da temperatura (febre) Outras características – GUN Abscessos Periodontais: - Abscesso Gengival - Abscesso Periodontal - Abscesso Pericoronário Introdução Processos agudos são processos de progressão rápida e que geralmente acarretam dor. Quando há esse tipo de processo, dificilmente ele se resolverá sozinho. Profilaxia Antibiótica: realizá-la em pacientes com próteses valvares e com endocardite bacteriana. Em periodontia, realizar uma terapêutica antibiótica em pacientes que sistemicamente, ele precisa de ajuda - Pacientes que apresentem aumento de temperatura e linfadenopatia, devem fazer uso de terapêutica antibiótica (amoxicilina ou clavulin) Terapêutica: tomar o antibiótico por 7 dias, de 8 em 8 horas. - Recorrências frequentes: a GUN não deixa seqüelas, apesar de necrosar, a papila pode regenerar. Só deixa seqüela se acontece várias vezes no mesmo lugar. Fatores Etiológicos – GUN Primários • Infecções bacterianas oportunistas: acontece em pacientes com baixa imunidade • Prevotela intermédia • Fusobacterium SP • Treponema SP. • Selenomonas SP. Locais • Acontece em locais traumatizados, lugares difíceis de higienizar e que possuam imunidade baixa • Fumantes • Traumas teciduais • Gengivite pré existente Sistêmica • Stress: altera o cortisol, aumentando o nível de corticoesteroide, aumentando os nutrientes no fluido gengival, causando aumento do nível de adrenalina (que é vasoconstritora). Com isso, ocorrerá aumento da isquemia, diminuindo o fluxo sanguineo, gerando necrose e envolvimento bacteriano. • Imussupressão • Fumo: gera vasoconstrição e isquemia, diminuindo o fluxo sanguíneo. Isso diminui a quimiotaxia e atividade fagocitária e por conseqüência diminui o numero de células de defesa. Tratamento Imediato – GUN / PUN • Descontaminação suave (placa, cálculo supragengival, pseudomembrana) manual ou ultrassom • Bochecho com água oxigenada 10V (1:3 volume) ate a remissão dos sinais e sintomas • Bochecho com clorexidina 0,12% por 7 dias 2x por dia. • Envolvimento sistêmico (antibioticoterapia amoxicilina ou clindamicina) Tríade: microbiota especifica, fumo e fator emocional. Pacientes que não fazem boa higienização,estressados e fumam tem maior susceptibilidade a ter a GUN. PERIODONTITE ULCERATIVA NECROSANTE • É uma doença severa de progressão rápida • Caracterizada por eritema evidente da gengiva livre / inserida e mucosa alveolar • Apresenta necrose tecidual extensa e severa perda de inserção • A provável diferença entre GUN e PUN seria a perda de inserção Etiologia – Imunussupressão por HIV+ • Pacientes com AIDS apresentam sinais clínicos de PUN e tem 20,8 vezes mais chances de possuir contagem de células CD4+ abaixo de 200 celulas por mm3 Características clínicas – PUN + AIDS Características clínicas – PUN • Perda de inserção severa - Dor severa e aguda • Desenvolvimento rápido - Sangramento gengival espontâneo • Exposição de tecido ósseo - Extensa necrose tecidual (cratera) ABSCESSOS PERIODONTAIS Gengival • É um abscesso sem perda de suporte • É uma lesão de expansão rápida, dolorosa, localizada • Limita-se a gengiva marginal ou a papila interdental Etiologia • Resposta inflamatória aguda decorrente a introdução de materiais estranhos à força na gengiva • Cerda de escova de dente • Elástico ortodôntico • Casca de pipoca • Pedaço de fio dental • Palito de madeira Estágio Inicial • Aumento de volume eritematoso de superfície lisa e brilhante de 24 a 48h • A lesão fica flutuante e localizada • Drenagem via sulco gengival • Rompimento espontâneo Tratamento • Drenagem via sulco • Remoção do elemento estranho • Curetagem • Bochecho com água morna e sal • Controle químico da placa Periodontal • Está ligado à profundidade de sondagem e perda de inserção • É o acumulo localizado de exsudato purulento situado na parede gengival de uma bolsa periodontal resultando em destruição das fibras colágenas de inserção e de tecido ósseo da região. Prevalência • Apresenta de 8 a 14% de todas as urgências dentais • Pacientes não tratados podem sofrer o fechamento das vias de drenagem Etiologia • Fatores associados • Bolsas periodontais sinuosas • Periodontite crônica pré existente que pode ter precipitado por alterações na microbiota e / ou diminuição na resistência do organismo. Pacientes diabéticos possuem muitos abscessos. Eles contem em alto nível células de defesa (macrófagos em especifico) – quando há esse nível de abscessos é porque a doença não esta bem controlada Fatores associados à Diabetes • Selamento marginal de bolsa periodontal profunda • Remoção incompleta da placa e calculo subgengival • Instrumentação traumática e jato de bicarbonato • Envolvimento de bifurcação (92,5% dos abscessos em molares) • Diabetes Fatores Locais • Projeção de perolas de esmalte • Invaginações – sulco palato radicular • Reabsorções externas • Perfurações e fraturas Diagnóstico – Sinais e Sintomas • Leve desconforto a dor severa • Edema • Mobilidade dental • Extrusão dental • Radiograficamente apresenta reabsorção óssea • Bolsas periodontais • Profundidade de sondagem Classificação • Quando ao estagio de lesão: crônico ou agudo • Quanto ao numero: único ou múltiplos Diagnostico Diferencial Crônico: assintomático com presença de fistula – pode estar em região vestibular Agudo: presença de dor e desconforto, sensível a palpação, fazer drenagem após suave pressão. – pode estar em região palatina • Diagnostico pulpar • Presença de carie profunda • Condição periodontal do paciente • Imagem radiográfica Tratamento • Drenagem via sulco • Raspagem e alisamento radicular • Cirurgia de acesso após cronificação • Bochecho com água morna e sal • Controle químico de placa • Antibioticoterapia em caso de envolvimento sistêmico Pericoronário • Acontecem em molares inferiores que apresentam capuz pericoronário • É o acumulo localizado de exsudato purulento situado na região do capuz pericoronário de um dente parcialmente irrompido. Geralmente localizado na região de 3°MI Sinais clínicos • Lesão supurativa, avermelhada, edemaciada • Presença de dor irradiada (ouvido, garganta, assoalho da boca) • Febre • Mal estar • Leucocitose e linfadenite Complicações • A infecção pode disseminar posteriormente para orofaringe e medialmente para base da língua e nódulos linfáticos O prognostico do abscesso periodontal é de que 45% dos dentes contendo esse tipo de abscesso em pacientes que estavam em manutenção, foram extraídos • Trismo • Abscesso peritonsilar • Angina de Ludwig e Celulite Tratamento • Na fase aguda: descontaminação delicada, curetagem, irrigação, controle químico de placa, antibiótico (caso tenha envolvimento sistêmico) CAPÍTULO 11: TRAUMAS DE OCLUSÃO E LESÕES ENDOPERIODONTAIS Traumas Oclusais Introdução Em geral, os traumas oclusais podem ser precedidos por mobilidade dentária. A mobilidade apresenta diversas origens como uso de aparelho ortodôntico, bruxismo, fraturas e traumas. Trauma de oclusao é um dano causado ao periodonto de sustentação pela pressão sobre os dentes, produzida, direta ou indiretamente, pelos dentes antagonistas. É uma injuria ao aparelho de inserção como resultado de força oclusal excessiva. 1. Relação da oclusão com a periodontia ❖ O fator determinante da doença periodontal é o biofilme. A diabetes não controlada desenvolve com facilidade a doença periodontal. A progressão dessa doença vai acelerar. 2. Força oclusal excessiva ❖ A partir
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