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Anamnese Psiquiátrica e Psicopatologia

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Psiquiatria
Anamnese psiquiátrica e psicopatologia 
- A maior diferença entre uma anmnese normal e uma psiquiátria é o exame do estado mental utilizado para avaliar estado de consciência, aparência, higiene, atitude, psicomotricidade, orientação, atenção, memória, humor, sensoperceção, pensamento, afeto, volição e autopatognose (incapacidade de localizar ou de orientar um membro ou uma parte do próprio corpo. 
- Consciência – estado de ciência que o indivíduo tem em relação a si pŕoprio e ao meio 
· Vígil: sem alterações de consciência 
· Obnubilação: pequena sonolência 
· Sonolência: adormece se não houver estímulo 
· Torpor: só desperta com estímulo forte 
· Coma: inconsciente  
- Atenção: função psíquica que orienta a atividade mental para determinado ponto, processo consciente. 
· Euprossexia: atenção normal 
· Hipervigilância: atenção aumentada para o ambiente 
· Hipovigilância: atenção diminuída para o ambiente 
· Hipertenacidade: atenção aumentada para um estímulo 
· Hipotenacidade: atenção diminuída para um estímulo 
- Orientação: capacidade de localização no tempo e espaço 
· Autopsiquíca: identificação pessoal 
· Alopsíquica: identificação do que está fora de si (tempo e espaço) 
- Memoria: função mental que permite fixar, conservar, reconhecer e evocar acontecimentos.  
· Imediata: segundos 
· Recente: minutos 
· Remota: minutos a décadas 
- Sensopercepção: função mental na qual o paciente percebe e sente subjetivamente a realidade objetiva.  
· Ilusão: captação de um evento real por algum órgão do sentido, porem a interpretação do significado não condiz coma  realidade 
· Alucinação: percepção de um evento que não foi captado por um órgão do sentido – visual, auditiva, tátil, olfatória, gustativa ou de sensibilidade visceral.  
- Pensamento: compreensão dos estímulos apresentados ao ser humano. Deve-se avaliar a forma, o curso e o conteúdo do pensamento. 
· Fuga de ideias: pct muda o objeto de pensamento constantemente sem concluir o anterior 
· Prolixidade: discurso detalhista e repetitivo 
· Perseveração: discurso sempre com o mesmo conteúdo 
· Delírio: ideia falsa incapaz de sofrer influencia de terceiros, de conteúdo impossível.  
- Humor: estado afetivo basal 
· Eutímico: normal 
· Hipertímico: humor exaltado 
· Hipotímico: humor rebaixado 
- Afeto: forma de expressar as emoções à estado mais superficial do humor.  
- Psicomotricidade: observa-se se está normal, se há maneirismos e estereotipias.  
- Volição: vontade que o pct tem e alcançar algum objetivo determinado e consciente.   
· Normobulímico: normal 
· Hipobulímico: diminuída 
· Hiperbulímico: aumentada 
- Autopatognose: grau de compreensão que o paciente tem sobre a doença que está enfrentando.  
Transtornos mentais orgânicos 
Delirium 
- Alteração global das funções psíquicas 
- Quadro clínico: comprometimento da consciência, da atenção e das funções cognitivas, alterações do ciclo sono-vigília e psicomotricidade. Alterações de humor, percepção e comportamento, tremor incontinência urinária. 
- Evolução: início súbito (horas a dias) de forma breve e flutuante e melhora rápida quando o fator causal é retirado 
- Epidemiologia: pacientes em enfermarias cirúrgicas, enfermarias clínicas e cirurgias por fraturas de quadril  
- Fatores de risco: idade avançada, lesão cerebral preexistente 
- Etiologia: qualquer alteração da homeostase pode levar a delirium 
Causas intracranianas: epilepsia e estado pós corticais, traumatismo cerebral, infecções (meningite e encefalite), transtornos vasculares. 
Causas extracranianas: drogas (sedativos, tranquilizantes, opioides, agentes colinérgicos, anticonvulsivantes, antiparkisonianos, anti-hipertensivos, insulina, esteroides; venenos (monóxido de  carbono, metais pesados); disfunção endócrina (hipófise, pâncreas, adrenal, paratireoide, tireoide); encefalopatia hepática, encefalopatia urêmica, hipóxia, sistema cardiovascular, doenças carenciais, infecções sistêmicas com febre e sepse, desequilíbrio eletrolítico por qualquer causa, estados pós-operatório, traumatismo.  
- Diagnóstico: Alterações agudas do estado mental ou de curso flutuante + déficit de atenção + pensamento desorganizado ou alteração do nível de consciência.  
- Tipos: 
Hiperativo: agitação, alucinações, tremor, instabilidade autonômica. 
Hipoativo: apatia, sonolência, lentidão psicomotora 
Misto: flutua com hiperativo e hipoativo ao longo do dia.  
- Curso e prognóstico: sintomas relacionados diretamente com fatores causadores. Após retirada, tendem a sumir após uma, duas semanas.  
- Tto: tratar causa base. Atenção a controle da hidratação e distúrbio hidroeletrolítico. A utilização de bzd deve ser evitada no tto devido ao risco de piora do déficit cognitivo, exceto nos casos de delirium tremens. Pode ser utilizado antipsicóticos em baixas doses para os casos de agitação psicomotora.  
Demência 
- Múltiplos comprometimentos nas funções cognitivas, sem alteração da consciência. 
- Etiologia: principal causa de demência é a doença de Alzheimer, seguida pela demência vascular. 
Doenças de Alzheimer, demência vascular (microinfartos, multinfartos), drogas e toxinas, massas intracranianas (tumores, abscessos cerebrais), anoxia, traumatismo, hidrocefalia de pressão normal, transtornos neurodegenerativos, infecções, transtornos nutricionais, transtornos metabólicos, transtornos inflamatórios crônicos (LES).  
- DA: dx final é com neuropatológico do cérebro, por isso costuma ser dx de exclusão. Quadro demencial insidioso, com primeira manifestação déficit de memória – esquecimentos. Desorientação inicialmente de tempo e espaço e posteriormente autopsiquica. Frequentemente apresentam inquietude e agitação. 
- DV: sinais neurológicos focais. Quadro abrupto e com evolução em degraus com piora a cada nova crise seguida por estabilização das alterações cognitivas. Historia previa de HA, DM, colangenoses, vasculites, doença aterosclerótica etc.  
- Doença de Pick: alterações comportamentais costumam ser primeiros sinais – demência frontotemporal. Deterioração intelectual e afetiva, além de afasia e outras alterações da linguagem. 
- Psuedodemência: pacientes deprimidos. Inicio mais facilmente identificável, autorrecriminação, valorização dos sintomas, não se esforça para realizar as tarefas, ansiosos quanto a sua condição, alterações afetivas, não há variação noturna, memória recente e remota igualmente acometidas. 
- Doença de Huntington: presença de movimentos coreoatetoides à demência + coreia + HF 
- Parkinson: demência + bradicinesia + tremor de repouso + rigidez muscular + perda do reflexo postural.  
- Exames laboratoriais: importantes para estabelecer dx e etiologia à hemograma completo, VHS, glicemia, ureia e creatinina, eletrólitos, hepatograma, hormônios tireoideanos, dosagem vit B12, sorologia para sífilis e HIV, TC de crânio, ECG e RM de crânio. 
- Classificação: Cortical e subcortical. 
Subcortical: deterioração intelectual, prejuízo cognitivo, apatia e alterações motoras. Binswanger, Parkinson, Hungtington, HIV 
Cortical: amnésia, alcaculia, afasia, apraxia e agnosia. Alzheimer, vascular, pick. 
  -Tto: retirada do fator causal reversível. Nos casos das doenças degenerativas tratar alterações do comportamento de acordo com os sintomas (antipsicóticos etc). Da tem como opções anticolinesterásicos de ação central (rivastigmina) e inibidores do receptor de NMDA (memantina).  
Transtornos mentais relacionados ao uso de substâncias psicoativas 
Álcool 
- Mecanismo de ação do álcool: Metabolizado pelo fígado forma o acetaldeído que é convertido em acetato por enzimas que serão eliminados pelo rim. Um indivíduo que faz uso frequente possui mais enzimas metabolizadoras, se tornando mais resistente.  
-Dependência: questionários de identificação – CAGE (cut down, annoyed, guilty, eye opened) quando resposta afirmativa em 2 ou mais é indicativo de dependência de álcool. AUDIT – 10 questoes com pontuações específicas.  
-Intoxicação aguda: níveis crescentes de depressão do sistema nervoso central. Inicialmente = euforia leve,tontura, ataxia e incoordenação motora para confusão, desorientação e graus de disartria, anestesia, podendo chegar ao estupor, coma, depressão respiratória e morte.  
-Tto: medidas gerais de suporte a vida 
- Sd de abstinência: sinal mais precoce e clássico = tremores. Autolimitada, com duração média de 7 a 10 dias; - Tto: na síndrome da abstinência, utilizam-se tiamina 300mg/d intramuscular por 7 a 15 dias e após esse período VO e Diazepam 20mg/d VO ou lorazepam 4mg/d VO (hepatopatas) com retirada gradual em 1 semana. 
- DEVE-SE SEMPRE ADMINSITRAR TIAMINA ANTES DA GLICOSE NO TTO DA ABSTINÊNCIA PARA EVITAR A SD DE WERNICKE-KORSAKOFF (ataxia, confusão mental e nistagmo) 
- Graus de abstinência: 
1: ansiedade e irritabilidades 
2: grau 1 + alucinações 
3: grau 2 + convulsões 
4: delirium tremens 
24-36h = ansiedade, irritabilidade, insônia, tremor 
72-96h = sintomas mais graves, delirium tremens à estado confusional breve com risco de morte resultante de uma abstinência absoluta ou relativa de álcool de usuários gravemente dependentes com longa história de uso. Tríade: obnubilação da consciência, confusão, desorientação temporoespacial, alucinações e ilusões vívidas, tremores marcantes e sudorese profunda. Agitação, delírios, insônia ou inversão ciclo sono-vigilia e hiperatividade autonomica podem estar presentes. Alucinações visuais costumam ser de animais (zoopsias),  
Alucinose alcoolica: alucinações predominantemente auditivas, mas que tbm podem ser visuais ou táteis, que podem causar medo, ansiedade ou agitação. Ocorre na ausência de rebaixamento o nível de consciência e sem alteração autonômica.  
-Tto das complicações 
1. Convulsões: maioria das crises são tônico-clonicas generalizadas. Ocorrem em até 48 hrs após interrupção do uso de álcool e possui relação com formas graves da abstinência. TTO: Diazepam 10-20 mg/d VO, uso intravenosos especialmente indicado durante os episódios convulsivos.  
2. Delirium tremens: Diazepam 60mg/d VO ou lorazepam 12mg/d VO (hepatopatas) e haloperidol 5mg/d 
- Efeitos crônicos  
1. Wernicke-Korsakoff (síndrome amnésica): incoordenação motora, movimentos oculares rítmicos, paralisia de músculos oculares (estrabismo que antes não possuía), confusão mental, acometimento da memória, confabulação. Emergência clínica, requer imediata reposição de vitamina B1 (tiamina) para rápida reversão do quadro, mas a perda de memoria pode se tornar permanente.  
2. Síndrome demencial alcoolica: álcool provoca lesões difusas no cérebro prejudicando memória, capacidade de julgamento, abstração de conceitos e personalidade. 
- Sd alcoolica fetal: exposição do feto in útero. Resulta em retardo mental, hipotonia, microcefalia, malformações craniofaciais, defeitos nos membros e coração.     
- Tto do alcoolismo: 
1. Medicamentoso: Naltrexona (antagonista opioide que tem a função de diminuir o prazer de beber por meio da liberação de endorfinas e consequente bloqueio da liberação de dopamina – dose 50mg/dia com dose max 100mg/dia. Primeira linha de tto. Não deve ser utilizado junto com opioides e é contraindicado para indivíduos portadores de hepatite ou insuficiência hepática). Acamprosato (reduz desejo compulsivo por meio da redução da atividade glutamatérgica). Dissulfiram (age inibindo acetaldeído desidrogenase, impedindo a metabolização do acetaldeído - metabólito tóxico. Contraindicado para portadores de miocardiopatia grave e doença coronariana) 
2. Suporte psicológico: prevenção de recaídas com consultas próximas, psicoterapia e grupos de ajuda 
3. Internação: deve ocorrer quando o pct não para de beber e apresenta danos físicos que o coloquem em risco ou se tem transtorno grave associado m estado grave ou recaídas muito constantes.  
4. Motivação: pré-contemplação (pct não dimensiona as consequências negativas e não planeja parar), contemplação (pct compara a vantagens e desvantagens de beber e possibilidade de parar), preparação (desenvolver plano para mudança de comportamento), ação (mudanças objetivas no comportamento), manutenção (alterações mais profundas do estilo de vida são concretizadas para se manter em abstinência).   
Cocaína 
- Mecanismo de ação: bloqueio da recaptação de dopamina à acumulo na fenda sináptica causando aumento da transmissão de estimulos da sensibilidade e do número de receptores à aumento da atividade psicomotora, provoca comportamentos esteriotipados e aumento de esitmulação dos centros límbicos. 
- Manifestações agudas: euforia, aumento do estado vigília, aumento autoestima, melhor desempenho em atividades físicas e psíquicas, delírios persecutórios e alucinações que melhorar após cessação da droga. Efeitos fisicos: taquicardia, hipertensão, taquipneia, hipertermia, sudorese, tremor leve de extremidades, tiques midríase, espamos musculares (língua e mandíbula), vasoconstrição. 
- Intoxicação grave e overdose: doses maiores à irritabilidade, sintomas maníacos, agitação, comportamento sexual compulsivo e exacerbação simpaticomimética. Overdose = falência de um ou mais orgaos, sendo CV e SNC os mais afetados.  
- Abstinência: disforia, anedonia, ansiedade, irritabilidade, fadiga, hipersonolência e agitação, além de ideação suicida. Com uso moderado = melhora dos sintomas em 24h, porém uso pesado = 1 semana.  
- Efeitos crônicos:  
· SNC: vasoconstrição à eventos cerebrais isquêmicos, infartos hemorrágicos. Convulsões tonico-clonicas. 
· SCV: angina pectoris, infarto agudo 
· Sd psicótica com delírios paranoides, alucinações visuais e auditivas, ideiais de autorreferência.  
- Tto: o tto é sintomático para sintomas depressivos, ansiosos ou psicóticos. 
        Psicose cocainíca: haloperidol 5mg IM ou VO 6 em 6h ou tioridazina 25-50mg de 8 em 8h. 
Cannabis (maconha) 
- Intoxicação: efeitos euforizantes após 30min e duram 2-4h. há receptor específico para cabinois. Efeitos psicologicos e comprotamentais: euforia, risos imotivados, comprometimento da coordenação, sensação de lentificação, prejuizo da memória a curto prazo,retraimento social. Efeitos físicos= hiperemia conjuntival, boa seca, taquicardia, apetite aumentado, tontura, retardo psicomotor, hipotensao ortostatica, depressão, aumento da percepção de cores, sons e texturas e paladar, despersonalização, desrealização e sintomas psicoticos como delrios persecutorios e alucinações. 
- Complicações: Agudas – quadros temporários de ansiedade, reações de panico ou sintomas psicóticos. Crônicas – sd amotivacional (apático e sem energia). 
- Tto: incentivar a abstinência e tratar seus efeitos sintomaticamente + grupos de apoio e psicoterapia.  
Opioides 
- Qualquer substância similar a morfinaàheroína (mais usada) , ópio, codeína, metadona, fentanila e meperidina. Atuam no SNC e em órgãos periféricos. Tem pelo menos 5 receptores específicos: um, kappa, delta, épsilon e sigma. 
- Intoxicação aguda: tríade clássica = coma, miose e depressão respiratória à tto com naloxona. Sintomas: sonolência, inconsciência, resposta reduzida a dor, bradicardia, convulsões.  
- Abstinência: sudorese, midríase, ansiedade, fissura, lacrimejamento, rinorreia, tremores, diarreia, náusea, vômitos, dor muscular e articulações, taquicardia, aumento de PA, calafrios e insônia.  
- Tto: visa a abstinência podendo utilizar metadona na fase inicial de interrupção do uso para evitar os sintomas de abstinência.  
Inalantes 
- Aerossois, vernizes, tintas, coals, esmaltes e removedores. 
- Mecanismo de ação: depressores do SNC – cardíacos e respiratórios  
-Intoxicação aguda: euforia, desinibição, zumbidos, ataxia, risos imotivados e fala pastosa. Doses altas = arritmia cardíaca, depressão do SNC com convulsões, coma e morte. 
- Longo prazo: complicações crônicas com atrofia cortical e cerebelar, IRC e hepatite tóxica.  
- Tto: sintomático e abstinência. 
 
Anfetaminas 
- A mais utilizada para uso recreativo = metanfetamina (ecstasy) 
- Intoxicação aguda: insônia, inapetência, aumento de energia e fala acelerada, menos cansaço. Causa midriase, taquicardia 
- Complicações agudas: inquietação, irritabilidade, tremor, ansiedade, cefaleia,calafrios, vômitos, sudorese. O uso de MDMA pode causar crises hipertensivas, precordialgias, arritmias cardíacas, hepatites tóxicas, hipertermia, convulsões , rabdomiólise e morte, além de sintomas ansiosos e psicóticos agudos e crônicos. 
-Abstinência: fissura intensa, ansiedade, agitação, pesadelos, redução da energia, lentificação e humor depressivo. 
-Tto: benzodiazepínico de curta  
- Complicações crônicas: sintomas psicóticos podendo ser indistinguível da fase aguda da esquizofrenia, além de vasoespamos sistêmico, IAM, e edema agudo de pulmão.  
Alucinógenos 
- Causa além da alucinação, perda de contato e expansão da realidade.  
- Pslocibina (cogumelos) e mescalina (cacto) e LSD (sintético) 
- Principais efeitos neurofarmacológicos ocorrem no serotoninérgico 
- Não existe dependência física nem síndrome de abstinência 
- Intoxicação aguda: ansiedade ou depressão acentuada, medo de perder o juízo, ideação paranoide, comprometimento de julgamento, intensificação subjetiva das percepções, despersonalização, desrealização, ilusões, alucinações auditivas e visuais, sinestesias, midríase, taquicardia, sudorese, palpitações, visão turva, tremores, incoordenação motora. Comportamento suicida, transtorno depressivo e transtornos do pânico são complicações potenciais. 
-DD: abstinência alcoólica e intoxicação por anticolinérgicos.   
- TTO: tranquilização do usuário de que os sintomas irão cessar com o tempo. 
Benzodiazepínicos 
- Propriedades farmacológicas: sedativos, hipnóticos, ansiolíticos, relaxantes musculares e anticonvulsivantes.  
- Efeitos colaterais: sonolência excessiva, piora da coordenação motora fina, piora da memória, tonteira, zumbidos, quedas e fraturas, risco de dependica.  
- abstinência: sintomas começam de dentro de 2-10 dias após parada de BZD. Tremores, sudorese, palpitações, náuseas, vômitos, cefaleias, dores musculares, insônia, irritabilidade, dificuldade e concentração, pesadelos, prejuízos de memória, delirium, alucinações e convulsões.  
Nicotina 
- Mecanismo de ação: antagonista nicotínico de receptores de acetilcolina 
- Intoxicação: cefaleia, náuseas e tontura. 
- Abstinência: humor disforico e deprimido, insônia, irritabilidade, ansiedade, inquietação e dificuldade de concentração. Perturbações físicas: bradicardia e aumento do apetite ou ganho de peso. 
- Grau de dependência: teste de Fagerstrom (acima de 6pontos indica síndrome de abstinência se parar de fumar). 
- Tto: farmacologico – fumante acima de 18 anos com consumo maior que 10 cigarros por dia.  
       Adesivos de nicotina: 21mg, 14mg, 7mg em 24 horas ou 15mg 10 mg e 5 mg em 16 horas, sendo a dose prescrita de acordo com o consumo médio de cigarros por dia  
      Goma nicotínica: 4 e 2mg. Fumantes de 25 cigarros ou mais devem utilizar gomas de 4mg e fumantes de menos de 25 cigarros;dia devem utilizar as de 2mg. Devem ser consumidas a cada 1 ou 2h por 6 semanas, com redução progressiva do consumo até a 14 semana.  
      Bupropiona: 150mg de cloridato de bupropiona de liberação prolongada. Iniciar com 150mg 1x ao dia, depois no 4 dia passar para 2x ao dia, e prescrever usualmente por 12 semanas.  
      Varenicilina: cp de 0,5-1mg de tartarato de vareniclina. Iniciar 0,5mg 1x ao dia  no 4 dia passar para 2x ao dia e no 7 dia prescrever 1mg 2x ao dia e prescrever por 12-24 semanas.  
- Terapia com esses fármacos não requer cessamento imediato do tabagismo. Recomenda-se  a interrupção a partir do 8 dia após tomada.  
Esquizofrenia e transtornos psicóticos 
Esquizofrenia 
- Definição: transtorno grave, heterogêneo, de causa desconhecida com sintomas psicóticos que prejudicam significativamente o funcionamento social. Distúrbios característicos do pensamento, da percepção e afeto. Consciência clara e capacidade intelectual normalmente são mantidas, embora possa haver déficit com o avanço do quadro.  
- Epidemiologia: jovens, igualmente os sexos. Sexo masculino de 10-25 anos e feminino de 25-35 anos. Pcts com inicio precoce da esquizofrenia tem evidencias de anormalidades estruturais cerebrais, sexo masculino e pior prognóstico.  
- Etiologia: diátese-estresse (pct vulneravel biologicamente ativado pelo estresse) com componente genético, fatores neurobiológicos (hipótese dopamínica -atividade dopaminergica exacerbada) e psicossocial.  
- Manifestações clínicas: quadro polimorfo e heterogênio sem sinal ou sintoma patognomonico.  
   Personalidade pré morbida: retraimento social e emocional, introversao, tendência ao isolamento e comportamento desconfiado e excêntrico.  Características clinicas compatíveis com personalidade esquizoide (frieza emocional, atividade isoladas, introspecção) ou esquizotípica (comportamento estranho, crenças excêntricas.   
   Sinais e sintomas: não tem critica de que seu estado é patológico, ausência de insight, aparência desleixada, agitado, violento em resposta a atividade alucinatória, posturas bizarras, mutismo, negativismo e obediência automática (catatonia), embotamento e inapropriação do afeto. Quaisquer dos sentidos podem ser afetados por experiências alucinatórias, sendo as alucinações auditivas as mais comuns, sendo que duas ou mais vozes podem dialogar entre si. Alucinações visuais, táteis, olfativas e gustativas podem ocorrer mas indicam a presença de uma síndrome psicorgânica. Delírio é a principal alteração do pensamento podendo ser persecutório, autoreferentes, religiosos ou grandiosos.  
- Dx: a partir da observação e descrição do paciente. Não existe nenhum exame complementar que possa identificar. 
· 4 As de Bleuler: Associação, afeto, autismo e ambivalência à sintomas fundamentais 
· Sintomas acessórios à alterações sensoperceptivas, delírios, sintomas catatonicos e alterações da memória e atenção. 
· Kut Schneider: dividiu em sintomas de primeira ordem e segunda ordem 
· 1ª ordem: percepção delirante, alucinações auditivas, sonorização do pensamento, roubo do pensamento, vivências de influência sobre o pensamento, difusão do pensamento e eco.  
· 2ª ordem: intuição delirante, perplexidade humor depressivo ou maníaco, vivência de empobrecimento afetivo.   
· Crow: classificou esquizofrenia em tipo 1 (om sintomas positivos – delírios, alucinações) e tipo 2 (sintomas negativos- embotamento afetivo, pobreza de discurso). 
- Presença de delírios e alucinações não é necessária para o dx de esquizofrenia de acordo com DSM5. O transtorno pode ser dx quando o pct apresenta 2 dos outros sintomas listados: discurso desorganizado, comportamento desorganizado ou sintomas negativos. Sintomas devem persistir por no mínimo 6 meses deve haver exclusão do dx de transtorno esquizofetivo e do humor.  
 
- CID 10: 9 subtipos de esquizofrenia à paranoide, hebefrênica, catatônica, indiferenciada, depressão pós-esquizofrênica, residual, esquizofrenia simples, outras esquizofrenias, esquizofrênica não especificada. DSM abandonou a classificação. 
- Esquizofrenia paranoide: mais comum, persecutórias, de grandeza ou místico. Vozes com caráter ameaçador ou de comando. 
- Hebefrênica: inadequação ou incongruência do afeto, com risos imotivados e maneirismos. Grave desorganização do pensamento, com discurso incoerente e comportamento pueril e inapropriado. Inicio do quadro antes dos 25. 
- Catatônica: distúrbios de psicomotricidade com presença de um dos: estupor, posturas bizarras, mutismo, rigidez, flexibilidade cérea, obediência automática, negativismo e estereotipias. 
- Indiferenciada: não corresponde a nenhum dos subtipos acima, ou não tem predominância de nenhum. 
- Esquizofrenia residual: presença persistente de sintomas negativos à se dá de forma tardia
 
- Esquizofrenia simples: inicio insidioso e progressivo de conduta estranha e incapacidade para atender as exigências da sociedade com declínio global do desempenho. 
- Depressão pós esquizofrenia: depressão após crise esquizofrênica. Acompanha alto risco de suicídio.  
- Principais quadros orgânicos com manifestação esquizofrenforme: 
· SNC: infecções (sífilis, aids, tuberculose), tumores, doenças degenerativas, doenças ddesmielinizantese malformações, epilepsia, traumatismo craniocefálicos 
· Quadro sistêmicos: infecções, doenças autoimunes (LES), endocrinopatias, intoxicações com metais pesados, deficiencias vitaminicas, disturbios metabólicos (IR, IH, hiponatremia, hiperalcemia, hipoglicemia), abuso de substancias (alcool, estimulantes, alucinogenos, maconha), medicamentos (estimulantes – efedrina, anticolinergicos, dopaminergicos – Ldopa, amantadina, bromocriptina) 
-Curso e prognóstico: sintomas prodromicos como ansiedade, perplexidade ou depressão precedem o início do quadro e podem estar presentes por meses antes do dx definitivo. Inicio entre 20-25 anos. Eventos desencadeantes como trauma emocional, uso de drogas e separações podem predispor o primeiro episódio. Ao longo do quadro, sintomas positivos mais exuberantes tendem a diminuir de intensidade e os negativos residuais podem se tornar mais grave.  
-Tto: Antipsicóticos + estratégia psicossocial 
· AP típicos: bloqueiam preferencialmente os receptores D2 dopaminérgicos nos sistemas mesolímbico, mesocortical, nigroestriatal e tuberoinfundibular. Eficazes no tto dos sintomas positivos. Podem produzir efeitos colaterais como sintomas parkinsonianos e aumento da prolactina. São segunda escolha de tto. Pode ser de alta potência (efeitos extrapiramidais) ou baixa potencia (mais sedativos - agitação ou insônia).] 
· AP atípicos: atuam em outro sítio de dopamina e outras vias neurotransmissoras. São mais bem toleradas e usadas principalmente para sintomas negativo. Indicados nos casos de intolerância aos antipsicóticos típicos ou nos pacientes que existe uma chance maior se sintomas extrapiramidais. Clozapina = não deve ser utilizada como primeira escolha devido ao risco de complicações hematológicas (agranulocitose). É utilizada para pcts com má resposta sendo feita com dose de 150-600mg por 8-12 semanas. Exige mnitoramento por meio de hemograma e neutrófilos entre 500-999 indicam interrupção do tto.
- Tto do primeiro episódio deve ser feito com doses baixas de neuroléptico de 2ª geração com aumento gradual da dose semanalmente. Os AP podem demorar de 3-8 semanas para produzir algum efeito. Se não houver resposta nesse tempo deve-se trocar. Medicação deve ser mantid de 6-12 meses após remissão dos sintomas.  
- Episódios psicóticos agudos: podem ser usados AP injetáveis (IM) 
- Transtorno dos movimentos induzidos por antipsicóticos:  
· Acatisia aguda: sensação subjetiva de inquietude interna e irritabilidade ou disforia. Associado a sensação física e objetiva de desconforto e movimentos alternados dos pés ou balanço alternado das penas quando sentado. Sintomas principalmente motores que não podem ser controlados pela vontade do paciente. Ocorre mais frequente nos 3 primeiros meses de AP. TTo: betabloqueador (propranolol 40-120mg;dia, VO) ou benzodiazepínicos (clonazepam, 2-6mg;dia) 
· Distonia aguda: movimentos involuntários provocados por contrações ou espasmos musculares lentos e contidos. Pescoo (torcicolo espasmódico), mandíbula (deslocamento ou trismo), língua (protusão) e o corpo todo opistótono). Sexo masculino, <30anos. TTo: agentes anticolinérgicos (biperideno, 4mg, uma ampola IM) 
· Parkinsonismo: tremor, rigidez muscular e bradicinesia. Inicio 2-4 semanas após itnrodução ou aumento de dose. TTo: redução da dose ou mudança do antipsicótico, farmacoterapia antiparkinsoniana (biperideno 2-6mg;dia). 
· Discinesia tardia: movimentos anormais, irregulares, involuntários, coreotetoides e repetitivos . Sintomas exacerbados pelo estresse e somem durante o sono. Uso crônico e a redução de dose podem predispor ao aparecimento dos sintomas.  
· Síndrome neuroléptica maligna: sintomas motores e autonômicos como rigidez muscular, acinesia, mutismo, agitação, distonia, alteração do nível de consciência, febre alta, elevação da PA, taquicardia e sudorese. Seus fatores de risco são rápido aumento de dose, associação de antipsicóticos de alta potência e uso repetido de antipsicótico por via IM, Achado laboratoriais: aumento de CPK e leucocitose. TTO:  iniciado o mais rápido possível com suspensão do AP, medidas gerais de suporte. Tto específico – agonista dopaminérgicos (bromocriptina 2,5-20mg, VO, 3x;dia) associados a relaxantes musculares (dantrolene, 1-3mg, VO, até 4x;dia). Tto deve ser continuado por 5-10 dias. 
Transtorno delirante persistente 
- Definição: presença de umq ideia delirantess fixa e inabalável. Os delírios podem ser erotomaníaco (outra pessoa está apaixonada pelo indivíduo), grandioso, ciumento, persecutório, somático, misto, ou não especificado.  
-Epidemiologia: 20-90 anos, com idade média de 40 anos 
- Etiologia desconhecida 
- Dx: presença de 1 ou mais delírios não bizarros por pelo menos 1 mês sem preencher critérios para esquizofrenia. Delírios bizarros são aqueles claramente implausíveis, incompreensíveis e não extraídos de experiências comuns da vida, Não podem ser classificados como orgânicos, esquizofrênico ou afetivos.  
- DD: transtorno psicótico, esquizofrenia paranoide e transtorno depressivo maior.  
- Tto: antipsicóticos em baixas doses – pimozida + psicoterapia 
Transtorno esquizofreniforme 
- Quadro idêntico a da esquizofrenia mas dura mais que um mês e menos que 6 com retorno ao funcionamento normal. Quando os sintomas persistem deve-se substituir o dx por esquizofrenia.  
- Tto: antipsicóticos, quando cessados após 3-6 meses costuma haver resposta rápida a medicação.  
Transtorno esquizoafetivo 
- Definição: transtorno no qual sintomas afetivos e esquizofrenicos são igualmente proeminente. 
- Dx: o dx de transtorno esquizoafetivo é estabelecido pelo período de doença ininterrupto com episódio depressivo maior, maníaco ou episódio misto, concomitante com sintomas que satisfaçam o critério A para esquizofrenia, além de delíriose alucinações por pelo menos 2 semanas. 
- Para diferenciar o transtorno esquizoafetivo do transtorno de humor com psicose é necessária a presença de doença psicótica sem sintomas de episódios de humor, por pelo menos 2 semanas ininterruptas.  
- Grau de funcionalidade pode estar prejudicado apesar de nãos er um critério dx 
Transtorno psicótico breve 
- Definição: sintomas que duram pelo menos 1 dia e ocorrem após um estresse evidente na vida do pct. Há mais instabilidade, volatilidade, e desorientação. A duração deve ser maior que 1 dia e menor que 1 mês.  
- Tto: benzodiazepínicos e o uso de AP pode ser desnecessário porque os sintomas se resolvem de modo rápido e espontâneo. Devem ser utilizados em doses baixas e por curto período.  
Transtorno esquizotípico 
Segundo o DMS-V está incluído nos transtorno de personalidade. No CI10 está entre os transtornos psicóticos. 
- Comportamento excêntrico, com alterações do pensamento e do afeto sem sinais característicos da esquizofrenia. Ideias bizarras que não se caracterizam francamente delirantes. 
- Discurso desorganizado, desconexo, agressivo e vago. 
- No início da vida adulta, surgimento de deficits sociais e interpessoais difusos, com desconforto aguo e capacidade diminuída de constrir laços íntimos, bem como distorções cognitivas ou perceptivas e comportamento excêntrico. 
Transtornos do  humor 
Depressão 
- As síndromes depressivas tem como elemento central o humor deprimido. 
- Etiologia: a base causal é desconhecida mas há fatores biológicos, genéticos e psicossociais envolvidos.  
- Sintomas afetivos: tristeza, melancolia, choro fácil, apatia, sentimento de falta de sentimento, incapacidade de sentir prazer, tédio e aborrecimento crônico, irritabilidade aumentada, angústia ou ansiedade, desespero. 
- Físicos: fadiga, cansaço fácil e constantes distúrbios do sono, perda ou aumento do apetite;peso, constipação, indigestão, distúrbios sexuais, palidez, alterações na menstruação, cefaleia.  
- Distúrbios do pensamento: ideação negativa, pessimismo, ideias de arrependimento e culpa, ideias de abandono e autopunição, ideias de morte e desejo de desaparecer, ideação, planos ou tentativas suicidas. – Alterações na autovaloração: sentimento de baixa autoestima e desvalia,sentimento de vergonha, autodeprecicação e autoacusação. 
- Psicomotricidade: redução do tom de voz, fala lentificada, mutismo, negativismo 
- Cognição: dificuldade de concentração e esquecimentos, dificuldade para tomar decições, pseudodemência depressiva. 
- Sintomas psicóticos: ideias delirantes de conteúdo negativos delírios ruins ou miséria, alucinações, geralmente auditivas, com conteúdos depressivos, outros sintomas psicóticos incongruentes com o humor.  
- DX (DSM5) - depressão maior: quadro de sintoma intensos em que, necessariamente, devem estar presente anedonia e ou humor polarizado para depressão e 5 ou mais dos seguintes critérios, por no mínimo 2 semanas: 
· Hiperfagia ou perda de apetite 
· Insônia ou hipersônia 
· Agitação ou lentificação psicomota 
· Fadiga ou perda de energia 
· Sentimento de inutilidade ou culpa excessiva ou inadequada 
· Capacidade diminuída de pensar ou concentrar-se 
· Pensamentos de morte recorrentes, ideção suicida ou tentativa de suicídio 
- Grau de episódio depressivo (CID10): 
  Leve: Ao menos 3 dos sintomas citados, sendo que o paciente sofre mas não é impedido de desempenhar suas atividade diárias 
  Moderado: 4 ou mais sintomas citados e o pct tem muita dificuldade para continuar a desempenhar a atividades de rotina.  
  Grave sem sintomas psicóticos: vários dos sintomas estão presentes como perda da autoestima e ideias de desvalia ou culpa.  
  Grave com sintomas psicóticos: acompanhado de alucinações, ideias delirantes, lentidão psicomotora ou estupor de gravidade tal que todas as atividades sociais e ocupacionais se tornam impossíveis de serem realizadas.  
- Depressão atípica: ocorrem sintomas menos comuns como ansiedade, hiperfagia, hipersônia e irritabilidade.Apresente melhor resposta terapêutica ao uso de antidepressivos inibidores da monoaminoxidase (IMAO) 
- Distimia: estado depressivo prolongado. De acordo com a DMS5 são necessários 2 anos de período contínuo predominante depressivo para os adultos e 1 ano para crianças.  
- Depressão pós-parto: existe 3 tipos: blues post partum (disforia), depressão pós parto e psicose puerperal. A blues é benigna e se inicia de 2-5 dias pós parto com tristeza e choro fácil, dura alguns dias e tem intensidade leve, autolimitada e cede espontaneamente. A depressão pós parto se inicia nas primeiras 6 semanas após o parto e sua manifestação clínica é igual depressão e requer uso de antidepressivos. Recomenda-se o uso de fluoxetina ou citalopram que não prejudicam a criança na amamentação. Psicose puerperal se inicia com 2-3 semanas após o parto, com sintomas depressivos que progridem para delírios, alucinações e agitação psicomotora. O quadro dura 6-12 semanas e o tto consiste em separar a mãe d criança e usar neurolépticos. 
- Disforia: mudança repentina e transitória do estado de ânimo como sentimento de tristeza, pena e angustia.  
- Depressão secundária a medicamentos: um quadro depressivo pode ser 2º a uma patologia orgânica que pode ser sistêmica ou cerebral. Hipotireoidismo, LES, doença de parkinson, AVC e dependência de álcool cursam com frequência com quadro depressivo. Medicamentos que podem causar depressão: levodopa, fenobarbital, benzodiazepínicos, metropolol, diltiazem, morfina, sinvastatina, aciclovir. Tto: antidepressivos e suspensão do medicamento quando possível. 
- Tto dos estados depressivos: antidepressivos + psicoterapia. 
- Depressão leve está indicada incialmente só o tto psicoterápico; se existe uma HF anterior de resposta positiva a determinado fármaco, ela deve ser tentada em 1 lugar 
- Se não tiver historia prévias a primeira escolha para o tto é ISRS e monitorar de 2-3 semanas.  
- principais efeitos colaterais do ISRS são disfunção sexual, insônia, sedação, cefaleia, tremor e efeitos gastrointestinais. Principais efeitos colaterais dos tricíclicos são efeitos anticolinérgicos (‘prende e seca’ – tontura, sedação, boca seca, visão turva, constipação, esforço para urinar. 
- CI tricílico: glaucoma de ângulo fechado, BAVT;BRD e situações que os anticolignergicos devem ser evitados como disfunção prostática. 
- T3, carbonato de lítio e L-triptofano podem ser utilizados para potencializar o efeito antidepressivo 
- Trazodona à depressão + insônia devido a potencial sedativo sem dependência. Risco de priapismo em homem. 
- Velafaxina (dual) indicada em depressão ansiosa 
-Mirtazapina à depressão em idosos devido ao menor risco de efeito colateral e maior efeito sedativo.  
- eletroconvusoterapia fica reservada aos casos de transtorno depresivo grave com sintomas psicóticos e refratário ao uso de AD. 
Transtorno afetivo bipolar 
- Definição: alternância de estados depressivos com maníacos. HF de TB é o fator de risco mais importante para a doença. 
- Epidemiologia: 20-30 anos, mas pode começar após os 70 anos. O início pode ser tanto pela fase depressiva como pela fase maníaca, gradualmente ao longo de semanas, meses ou abruptamente em poucos dias. 
- Transtorno bipolar tipo 1: forma clássica, em que o pct apresenta episódios de mania alternados com os depressivos 
 - Transtorno bipolar tipo 2: episódios depressivos leves a graves, intercalados com períodos de normalidade e segudos de fases hipomaníacas. O paciente não apresenta episódios maníacos. 
- Transtorno bipolar de ciclagem rápida: episódio maníacos e depressivos alternados, separado por itervalos de 48-72 horas. 
- Medicamentos e condições médicas que podem causar mania e hipomania: endocrinopatias (hipertireoidismo), infecções (influenza, encefalite e sífilis), doenças neurológicas (epilepsia, trauma cerebral, esclerose múltipla, AVC e doença de wilson), neoplasias (gliomas, meningiomas, metastases talamicas), anemia, hemodiálise, deficiência de B12, cocaína, alucinógenos, medicamentos (alcool, alprazolam, IMAO, antidepressios tricíclicos, anfetaminas, bromocriptia, captopril, corticoides, isoniazida, levedopa, metoclopramida, simpaticomiméticos, hormônios da tireoide.  
- Fase maníaca: estado de humor elevado, alegria contagiante ou uma irritação agressiva. É acompanhada de elevação da autoestima e de sentimentos de grandiosidade, podendo chegar a delirios de grandeza. Há aumento da atividade motora com um grande vigo físico, com diminuição da necessidade de sono e dificuldade de ficar parado e concentrar-se nas tarefas. Pct se envolver em atividades de risco e comportamento sexual se torna desinibido. 
- Episódio de mania: período distinto de humor anormal ou elevado, expansivo e irritável com duração mínima de 1 semana e presente na maior parte dos dias. Durante ou período, 3 ou mais sintomas estão presentes: diminuição do sono, hiperatividade, aceleração do pensamento, ideias de grandiosidade, sintomas psicóticos, pressão de discurso, aumento da autoestima. Se o paciente juntamente aos outros sintomas apresentar psicose é considerado episódio de mania. 
- Fase hipomaníaca: mesma definição da mania, só que são necessários sintomas por no mínimo 4 dias e 3 ou mais sintomas listados anteriormente, de forma que eles não atrapalhem ou causem prejuízo ao paciente em suas funções diárias, sociais e profissionais. Se houver características psicóticas o episódio é maníaco.  
- Após o dx, deve-se determinar a polaridade à positiva = mais episódios de mania ou hipomania; negativa à mais episódios de depressão. 
- Ciclotimia: flutuação crônica (2 ou mais anos) do humor com presença de vários períodos com sintomas hipomaníacos que não satisfazem os critérios para episódio hipomaníaco e períodos com sintomas depressivos que também não satisfazem os critérios.  
- TTO: tto de manutenção é estabilizador de humor e antipsicótico. Nos casos resistentes, pode ser feita a associação. Em casos de mania aguda grave devemos usar lítio ou valproato com antipsicótico. Em caso de agitação severa associar BZD e considerar internação. Em caso de hipomania e mania leve a moderada: monoterapia com risperidona ou olanzapina – alternativas: aripiprazol, carbamazepina, haloperidol, lítio, quetiapina, valproato e ziprasidona. Fase depressiva: quetiapina,olanzapina com fluoxetina, valproato, quetiapina com lítio ou valproato. Lítio: dosagem deve ser feita sempre 12 horas após ingestão do ultimo comprimido. Dosa-se os níveis séricos de 5 a 7 dias após o início, e posteriormente o controle é feito a cada 3-6 meses. Níveis recomendados 0,6-1,2 mEq;L, em geral inicia-se com 300 mg por dia aumentando gradativamente. Hemograma, eletrólitos avaliação da função renal e tireoideana devem ser feitos antes de inicar o tto. Intoxicação por lítio costuma ocorrer acima de 1,5mEq;L podendo ser citada por desidratação, dietas hipossódicas, ingestão excessiva de lítio, alteração na excreção renal ou interação com outros medicamentos à QC = nauseas, vomitos, diarreia persistente, sonolência, tremores grosseiros, fasciculações, hiperreflexia, diplopia, fala pastosa, disartria, arritmias, ataxia e crises convulsivas à TTO: monitoração da litemia, manuenção do equilíbrio hidroeletrolitico, uso de diuréticos osmóticos e dialise nos cases mais graves ( 3,5 mEq/L). 
 - Valproato: efeitos colaterais à sedação, náuseas e vômitos, diarreia, elevação benigna das transaminases e tremores, leucopenia e palquetopenia, alopecia, ganho de peso e aumento do apetite. Deve ser iniciado com baixas doses (250mg;dia) 
- Carbamazepina: induz seu próprio metabolismo, devendo ter doses reajustadas depois de um tempo. EC: diplopia, visão borrada, fadiga, vertigem, disturbios TGI, leucopenia leve e trompocitopenia leve e elevação das enzimas hepáticas. Efetivo raros e fatais: agranulocitose, anemia aplástica, pancreatite, síndrome de stevens-jhonspn. Dose inicial de 100-200mg;dia dividida em 3 tomadas diárias. 
- Antipsicóticos atípicos: efetivos principalmente durante o episódio de mania – quetiapina, aripiprazol e riperidona. Principais EC: ganho de peso, dislipdemia e alterações gastrointestinais. 
- ISRS: são contraindicado para TB1 mas podem ser utilizados para depressão na TB 2 ou se o pct tiver um transtorno de ansiedade como comorbidade, devendo estar associado a um antipsicótico atípico. 
- Inibidores da recaptação dupla e antidepressivos tricíclicos são contraindicados em todos os tipos de TB, devido ao grande risco de virada maníaca. 
- Hospitalização: indicada para pcts bipolares quando eles não são capazes de cuidar de si e tomar medicação de forma efetiva, além de quando eles correm risco de suicídio ou homicídio. Da mesma forma, pacientes depressivos graves podem ser internados devido ao risco de suicídio, ou quando o paciente não possui apoio psicossocial ou faz uso de drogas. 
 
Transtorno de ansiedade, dissociativos e somatoformes 
- A ansiedade é caracterizada por um sentimento vago, difuso e desagradável de apreensão, que pode ser experimentado das mais diversas maneiras por cada indivíduo.  
- Os transtornos de ansiedade são divididos em transtorno de pânico e agorafobia, transtorno obsessivo-compulsivo, fobia social e fobias específicas, transtorno de ansiedade generalizada, transtorno de estresse pós-traumático e transtorno misto de ansiedade e depressão.  
 - Mais em mulheres e classes sociais mais baixas 
- 3 neurotransmissores envolvidos: norepinefrina, GABA  serotonina 
- Núcleo central da amigdala: principal componente na corodenação da resposta da ansiedade. 
- Síndromes ansiosas de base orgânica: hipertireoidismo, DPOC, arritmias, hipoglicemia, câncer. Medicamentos como antiparkinsonianos, anti-hipertensivos e corticoides, além de drogas psicoativas como álcool, cocaínas e maconha. Também há associações com período pré-menstrual, puerpério e relacionados a grandes cirurgias.
Transtorno de pânico 
- Definição: ocorrência espontânea, inesperada de ataques de pânico, de forma recorrente. Ataques agudos e graves de ansiedade, com curta duração. Pode ser acompanhado por agarofobia (medo de estar sozinho em locais públicos).  
- Epidemiologia: mais frequente em mulheres e média de 25 anos. Fator social identificado como envolvido à divórcio. 
-DX: crises de ansiedade, de intenso desconforto ou sensação de medo que alcançam um pico em minutos (normalmente não duram mais que 1hora), associados a pelo menos quatro dos seguintes eventos: palpitações ou taquicardia, dispneia ou desconforto respiratório,s ensação de asfixia e falta de ar, sudorese, especialmente nas mãos, pés e face, medo de enlouquecer, morrer ou ter uma taque cardíaco, tremores, parestesias dos dedos e lábios, ondas de calor ou calafrios, desrealização ou despersonalização, náusea ou desconforto abdominal.  
- É definido quando ocorre ataques de pânico repetitivos e inesperados sendo que pelo menos um dos ataques tenha ocorrido no éiodo de no mínimo um mês dos seguintes fatores: preocupação persistente com a possibilidade d enovos ataques, preocupação com implicações ou consequências do ataque, alterações do comportamento relacionados aos ataques, presença ou não de agarofobia associada.  
Fobias 
- Definição: estímulo ambiental específico é capaz de provocar uma resposta de ansiedade patologica. 
Ansiedade generalizada (TAG) 
- Definição: presença de ansiedade clinicamente significativa e sintomas específicos associadas a pelo menos 6 meses ou mais.  
- Na prática é definida quando não se consegue encontrar outros fatores desencadeantes 
- Constante angustia, tensão, preocupação, permanentemente nervoso ou irritado, quadros de insônia, dificuldade de concentração, cefaleias, dores musculares, dores estomacais ou pirose, pré-sincope, parestesias e sudorese fria.  
- Dx: pelo menos 6 meses de ansiedade, areensão e preocupações associados a pelo menos 3 dos seguintes:, inquietação ou sensação de estar com nervos a flor da pele, cansaço fácil e fatigabilidade, dificuldade de concentração, tensão muscular e dificuldade para relaxar, alterações no padrão de sono.  
Transtorno obsessivo-compulsivo 
- Obsessões: pensamentos recorrentes, persistentes  normalmente perturbadores que são sentidos como intrusivos ou indesejáveis.  
- Compulsões: comportamentos ou atos mentais repetitivos, nos quais o indivíduo se sente compelido a executar a ação, de acordo com as obsessões ou regras rígidas. 
- Pcts tentam ignorar e suprimir obsessões gerando grande sofrimento psíquico 
Transtorno do estresse agudo pós traumático (TEPT) 
- Definição: manifestações específicas de sintomas imputáveis a um evento extremamente traumático 
- Sintomas persistem por mais d e1 mês após o evento traumático e incluem: intrusão, fuga de memória angustiantes a lembranças externas do trauma, cognições ou humor negativo, pensamentos negativistas sobre si mesmo, interesse diminuído nas atividades e alterações na excitação e reatividade.  
- TE agudo: se resolvem dentro de 1 mês, cursando com os mesmos sintomas.  
Transtorno de ansiedade de separação 
- Principalmente crianças 
- Medo ou ansiedade significativos relacionados a separar-se de pessoas importantes, normalmente que lhe conferem sensação de proteção 
Terapêutica da ansiedade 
- Principais grupos: benzodiazepínicos, buspirona e barbituratos.  
- Benzodiazepinico: classe mais usada para tto da ansiedade e insônia. Atuam sobre os receptores A do GABA, que mediam a transmissão inibitória rápida do SNC à potencializam a resposta do GABA, facilitando a abertura dos canais de cloreto ativados por esses neurotransmissores. Principais efeitos: redução da ansiedade e da agressão, sedação e indução do sono, redução do tônus muscular e da coordenação e efeito convulsivantes (também utilizados para epilepsia – diazepam nas crises agudas e clobazam como tto profilático). Também são utilizados na abstinência alcoolica, agitação psicomotora e tensão muscular.  Crise: clonazepam 0,25mg sublingual. BZD diminuem tempo para começar a dormir e aumento duração do sono, mas afetam menos o sono REM. Apesar disso, o uso crônico de bzd para tratar insônia não é indicado devido a tolerância, dependência e efeitos de ressaca. EC: amnésia retrógada, demência, sedação intensa, confusão mental e depressão respiratória.  
- Buspirona: agonista parcial dos receptores de serotonina (5HTIA) reduzindo a liberação doneurotransmissor. Não é eficaz no controle de ataques de pânico e demora dias ou semanas para mostrar efeito nos indivíduos.  
- Barbitúricos: possuem ação depressora sobre o SNC, causando efeitos similares a anestésicos inalatórios utilizados em procedimentos cirúrgicos. Risco de morte por depressão respiratória e CV. Barbitúricos que permanecem em uso possuem ação específica como o fenobarbital utilizado como anticonvulsivo e o tiopental utilizado como anestésico intravenoso. Desvantagem: alto grau de tolerância e dependência e influência na síntese do citocromo P-450 hepático, aumentando a velocidade de degradação de fármacos.  
- Antidepressivos tricíclicos: atum no controle autônomo, retendo aminas por mais tempo na fenda sináptica. O mais utilizado para ansiedade é a fluoxetina 
- Com exceção da bupropiona, os antidepressivos se mostram bastante eficazes para o tto do transtorno do pânico, TAG e fobia social.  
- Os únicos antidepressivos eficazes no tto de TOC sã os inibidores seletivos de recptação de serotonina e com composto tricíclico clomipramina.  
Transtornos de personalidade 
- São transtornos crônicos, normalmente que surgem desde a infância e não possui períodos de crise ou remissão, mas costuma ser estável.
- Só pode ser diagnosticado a partir de 18 anos
- É um fator predisponente para transtornos psiquiátricos
- Classificado em 3 grupos de acordo com DSM-V: 
· A: características estranhas ou de afastamento – paranoide, esquizoide e esquizotípica.
· B: dramáticas ou impulsivas – boderline, antissocial, narcisista e histriônica.
· C: ansiedade e medo: evitativo, dependente e obsessivo-compulsivo. 
- Paranoide: mais homens que mulheres. Desconfiança acerca das pessoas em geral, interpretando os atos dos outros como ameaçador/enganador, responsabilização dos outros por seus sentimentos, irritável e intolerante. Afeto restrito, frios, racionais, objetivos, fala lógica e objetiva. Tto: psicoterapia individual e medicamentos para quadro de agitação e ansiedade.
- Esquizoide: retraimento social, isolados, solitários, desconforto de interação com as pessoas. Dificuldade em expressar raiva, dificuldade de contato visual, sério, afeto distante e indiferente. Não deseja interagir com as pessoas ou participar de atividade. Nem sempre é vitalício. Tto: terapia em grupo, antipsicóticos, antidepressivos e psicoestimulantes. 
- Esquizotípica: comportamentos excêntricos. Pensamentos mágicos, poderes, fala peculiar, não reconhecem seus p´roprios sentimentos, relacionamentos imaginários vívidos, isolados com poucos ou nenhuns amigos. Submetidos a estresse podem desenvolver episódios breves e fragmentados de sintomas psicóticos. Diferencia-se da esquizofrenia devido a ausência de psicose. 
- Antissocial: atos contínuos de natureza antissocial ou criminosa, caráter rígido, mal adaptativo e persistente. Mais comum em homens. Mentiras, fugas de casa, roubos, abuso de substância iniciados na infância, irritabilidade, agressividade. Auge na fase da adolescência. 
- Borderline: mais comum em mulheres, fator familiar importante para o desenvolvimento de TD, por uso de álcool e abuso de substâncias. Limiar entre neurose e psicose com características instáveis no que diz respeito ao afeto, humor, comportamento e autoimagem. Oscilação de humor, episódios psicóticos de curta duração e de caráter limitado. Comum automutilação, relacionamentos tumultuosos, não toleram a ideia de ficar sozinhas.
- Histriônica: extrovertido, exagerar no discurso, a taques de raiva e choro quando deixam de ser o centro das atenções. Incapacidade de manter relações profundas e duradouras. Mulheres. 
 - Narcisista: autoimportância, sentimentos grandiosos e ausência de empatia autoestima frágil e vulnerável a pequenas críticas. Filhos com pais narcisistas tem risco aumentado de também desenvolverem. Crônico e difícil de tratar pela dificuldade de aceitação
- Evitativa: sensíveis a rejeição, ansiosas por agradar, tímidas e tem um desejo por companhia, não aceitam falar em público
- Personalidade dependente: subordinam suas ações e necessidades aos outros, designando a responsabilidade pela sua vida a outra pessoa, desconforto ao ficar sozinha por longos períodos. Mulheres. Comportamento submisso e dependente, não consegue tomar decisões.
- Transtorno obsessivo compulsivo: perfeccionismo e inflexibilidade, homens, humor sério, atitude rpígida e costumam ser obcecadas por regras, limpeza e organização, temem cometer erros, anseia por agradar.

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