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Maria Eduarda Mendes 103 AVALIAÇÃO DO APARELHO REPRODUTOR MASCULINO ➢ Testiculos, epididmo, canal deferente, vesícula seminal próstata, uretra, pênis. TESTÍCULOS E BOLSA ESCROTAL • Método de avaliação: ultrassonografia. ➢ Criptorquidia, torção. • TOMOGRAFIA não avalia testículo ➢ Imagem normal: estrutura homogenea, todo lisinho, sem nenhuma alteração. ➢ Avaliamos o testiculo e o epididimo que fica superior ao testiculo Maria Eduarda Mendes 103 Criptorquidia • Cerca de 3% dos recém-nascidos a termo têm um testículo não descido. • A maioria desce espontaneamente até 1 ano de idade. • Realização de orquidopexia até a idade de 2 anos (se até 2 anos de idade n desceu a gente faz a cirurgia) - precisam estar separados da cavidade abdominal pra manter a produção de espermatozoides ok. • A maioria se localiza no canal inguinal (70 a 80%) – que é por onde ele desce pra bolsa escrotal - e pode ser identificada por USG. ➢ USG nos ajuda a ver onde o testículo realmente está Maria Eduarda Mendes 103 Hidrocele • Coleção líquida anormal entre camadas parietal e visceral da túnica vaginal 9que recobre o testículo) • Frequente em RN • Relação com trauma, infecção, túnica que rompeu. ➢ Liquido é anecórico (vermelho), testículo (amarelo) Varicocele • 8–20% dos adultos normais. • Ocorre por incompetência valvular da veia espermática. • Veias do testículo ficam ingurgitadas, geralmente acontece do lado esquerdo, por questão anatômica de incompetência valvular da veia espermática. • Esquerda (85-95%), Bilateral (10-15%), Direita (Rara). • Potencial infertilidade masculina. Maria Eduarda Mendes 103 ➢ Vemos na USG como se fossem várias imagens anecóricas; ➢ Como diferenciar dos cistos? Pelos doppler ➔ Por ele todas as bolinhas vao colorir, mostrando que são vasos. Orquiepididimite • Principal causa de dor testicular após os 20 anos. • O aparecimento de dor e tumefação é gradual – aumento do volume, da bolsa escrotal • É um processo inflamatório e infeccioso do epidídimo • Piúria é comum. • Não esta só relacionado com agente sexualmente transmissível, criança pode ter • Achados na USG: ➢ Espessamento e aumento do epidídimo ➢ Diminuição da ecogenicidade testicular (indica edema) – testículo fica mais escuro ➢ Aumento difuso do fluxo sanguíneo ao Doppler no lado afetado, em comparação com o outro lado. ➢ Pode apresentar hidrocele associada por conta desse processo inflamatório infeccioso Maria Eduarda Mendes 103 Torção Testicular • O testículo se contorce no cordão espermático, comprometendo a vascularização. • Fluxo venoso e linfático é prejudicado antes que ocorra obstrução do fluxo arterial. • Principal causa de dor testicular em adolescente (entre 12 e 20 anos). • Ao fazer o diagnostico devemos ir pra cirurgia – emergência • Se a cirurgia for realizada no intervalo de 6 h, 90% dos testículos podem ser recuperados, para manter o funcionamento • É uma coisa mais aguda • Achados à USG: ➢ Testículo e epidídimo hipoecóicos e aumentados, sem fluxo sanguíneo (mais escuros) ➢ A comparação com o outro lado é essencial (variedade da vascularização testicular normal, o testículo da torção não tem vascularização, está menor do que o normal). ➢ A torção pode ser transitória ou incompleta, dificultando o diagnóstico - acontece e volta pro normal isso pode atrapalhar o diagnostico pois na hr do exame pode mostrar a vascularização pq na hr q foi feito ele tinha voltado ➢ Fluxo arterial no exame com Doppler colorido ou Power Doppler não exclui a torção. Maria Eduarda Mendes 103 Principais causas de dor testicular: torção e orquiepididimite PRÓSTATA • Prostata circunda a uretra prostática • Métodos de avaliação: ➢ Ultrassonografia transabdominal – não tras tanta informação da próstata, conseguimos ver melhor quando ela ta com hiperplasia ➢ Ultrassonografia transretal – vemos um semicírculo embaixo – fazemos mais pra orientar a biopsia ➢ Ressonância Magnética - Melhor método pra avaliar a próstata, possíveis nódulos, câncer em fase inicial. Ai a RM indica a suspeita e ai fazemos a ultrassonografia transretal na hora da biopsia Vesículas Seminais • Tbm podemos avaliar a vesícula seminal, que fica bem embaixo da bexiga, ai ela fica mais escura na USG e mais glandular na RM Maria Eduarda Mendes 103 Hiperplasia Prostática Benigna • Hipertrofia e hiperplasia do tecido glandular das zonas de transição. • Sintomas relacionados à compressão uretral: diminuição da força e calibre do jato, gotejamento, polaciúria, noctúria e resíduo pós-miccional. – próstata vai crescendo e aperta a uretra assim a bexiga vai ficando com parede espessada pois ela via fazer mais força pra eliminar a urina. • Associado à espessamento da parede da bexiga (bexiga de esforço) ➢ Vemos muito bem na USG, uma próstata aumentada de volume que via empurrando a bexiga ➢ Pedimos pro paciente beber muita agua, urinar e fazer o exame pra ver se sobrou urina na bexiga e ele n ta conseguindo eliminar. ➢ RM exame que melhor orienta risco de alguma neoplasia, malignidade na próstata. OBS: Mas o rastreamento ele é por PSA e toquerretal Maria Eduarda Mendes 103 Câncer De Próstata • Rastreamento: Toque retal e PSA. • Avaliação por Imagem: ultrassonografia transretal e ressonância magnética. • Nessas imagens vemos nódulos. AVALIAÇÃO DO SISTEMA REPRODUTOR FEMININO ▪ Principais regiões avaliadas: útero e ovário Métodos De Imagem ✓ Ultrassonografia (essa linha dentro do útero é o endométrio) Maria Eduarda Mendes 103 ✓ Histerossalpingografia: vemos na infertilidade feminina pra ver se as tubas uterinas estão pervias, vemos se vai passar contraste por ela e extravasar na cavidade abdominal que é o normal ✓ Ressonância Magnética OBS: NÃO ADIANTA PEDIR TC ➢ Não da pra avaliar cisto de ovário, endometriose (uso RM) ULTRASSONOGRAFIA ✓ Principal exame de imagem para a avaliação do sistema genital feminino - mais barato e da pra ver tudo ✓ Indicações: dor pélvica, distúrbios menstruais, infertilidade, exame físico anormal, suspeita de massa, localização do DIU. ✓ O exame pode ser realizado via abdominal (bexiga precisa estar cheia pra fazer contraste) ou transvaginal (imagem mt melhor, mas n posso fazer em pct virgens ou se a pct n quiser) Maria Eduarda Mendes 103 ➢ Na transvaginal vejo o endométrio trilaminar: uma camada escura- branca-escura, que indica que a pct ta em período fértil ÚTERO O útero apresenta contorno suave e formato de pera. Seu posicionamento é variável, e seu contorno é bem liso. Não traz complicações clinicas é so uma variação anatômica. ✓ O miométrio tem habitualmente tem ecogenicidade homogênea. ✓ Deve haver suspeita de leiomiomas quando houver aumento de tamanho uterino, textura heterogênea ou alteração no contorno ➢ Vemos um exame transvaginal, e o endométrio em diferentes partes do ciclo, toda a parte envolta dele é o miométrio, que é homogeno mas quando tem o mioma/leiomioma ele tem alteração no miométrio (pode abaolar o contorno, ter um textura diferente) Maria Eduarda Mendes 103 ✓ Os leiomiomas são quase sempre múltiplos. ✓ Podem se localizar completamente no miométrio (intramural), na subserosa (abaola contorno externo do útero) ou submucosa (abaola a cavidade do miométrio) ENDOMÉTRIO ✓ A espessura do eco endometrial varia de acordo com o período do ciclo menstrual. ✓ Mas a ecogenicidade do endométrio é nitidamente maior que a do miométrio (mais branco) OVÁRIOS✓ Se apresentam à US como estruturas ovais de tecidos moles, com pequenos folículos císticos. (ovário em circulo branco) ✓ Medem cerca de 5 cm no maior diâmetro. ✓ Os ovários apresentam alterações morfológicas de acordo com o período do ciclo menstrual – início: folículos de tamanho igual/ perto da ovulação: um folículo se destaca e fica maior e depois: vemos o corpo luteo dentro dele ✓ Após a menopausa os ovários são atróficos, não têm folículos e muitas vezes são difíceis de visualizar. Maria Eduarda Mendes 103 Cistos Ovarianos Funcionais ✓ É a massa ovariana mais comum. ✓ Pequenos cistos, com tamanho de até 3 cm, geralmente devem ser considerados folículos normais. ✓ Basicamente, cistos representam folículos ou corpos lúteos que não sofreram involução nem ovulação e ai Podem sofrer ruptura ou torção e causar dor abdominal – devemos acompanhar esses cistos e a partir de um certo tamanhão devemos retirar em cirurgia pois tem maior risco de romper, pois quando rompe o liquido cai na cavidade e irrita o peritônio ✓ É recomendado o acompanhamento anual de cistos anexiais “simples” maiores que 5 cm. Síndrome Dos Ovários Policísticos ✓ É uma síndrome de anovulação crônica associada ao excesso de andrógenos. ✓ Quadro clínico: ▪ oligomenorreia ▪ hirsutismo ▪ obesidade ▪ Podem ter infertilidade, acne, calvície de padrão masculino. ✓ Critérios ultrassonográficos: ▪ Ovários aumentados de tamanho (> 10 cm), contendo 12 ou mais pequenos folículos periféricos (< 10 mm) ➢ Vejo varias bolinhas de agua na periferia que são folículos, e a pessoa com a SD. Tem bastante. ➢ Mas a sd. Não é composta da USG alterada, precisa ter a clinica e td. Maria Eduarda Mendes 103 Gravidez Ectópica ✓ Melhor avaliação é USG ✓ Refere-se à implantação de um óvulo fertilizado fora da cavidade uterina (mais comum é a implantação tubaria – geralmente esse ovulo vai crescendo e vai romper) ✓ A apresentação clássica é dor abdominal e sangramento – quando já rompeu e ai geralmente que a mulher descobre q tinha gravidez ectópica ✓ Na grande maioria dos casos, o local da implantação ectópica é dentro de uma trompa de Falópio ➢ Vemos um útero, e uma imagem – pretinha – compatível com o saco gestacional fora da cavidade RESSONÂNCIA MAGNÉTICA ✓ Indicações: avaliação detalhada do útero, endométrio, ovários, vagina, vulva. Maior sensibilidade na detecção de endometriose e adenomiose. ✓ Quando tiver alguma dúvida preciso fazer RM Maria Eduarda Mendes 103 ➢ Utero bicorvo – não tem indicação de USG ➢ Útero com endometriose Maria Eduarda Mendes 103 AVALIAÇÃO NEURORRADIOLÓGICA Ossos do Crânio Maria Eduarda Mendes 103 Suturas Cranianas . ➢ Quando a gente nasce temos um tamanho de calota craniana e precisamos q ela acompanhe o crescimento do cérebro, temos as fontanelas que vão permitir esse crescimento e quando chega num tamanho adequado elas se fecham e ai ficam essas suturas = regiões que tem um contato entro o osso e outro. Maria Eduarda Mendes 103 Maria Eduarda Mendes 103 Meninges ➢ Tem alguns tipos de sangramento que se manifestam de formas diferentes na imagem, pois depende d alocalização desse sangramento de acordo com as meninges. ➢ Pele- aponeurose – periósteo Parte óssea -embaixa duramater- aracnoide-espaço que fica cheio de lícor e vasos sanguíneos – piamater que fica em contato com o cérebro. Maria Eduarda Mendes 103 Sistema Ventricular ➢ Nos ventrículos é onde temos a produção de líquor, nos ventrículos laterais temos plexo coroide, esse liquor passa pelos ventrículos laterias depois vai pro 3º e depois 4º e vai ser absorvido nas granulações aracnoides, fica nesse sistema subaracnoide. E depois é reabsorvido vai produzir mais liquido. ➢ Partes mais escuras da TC é o liquor. Lobos Cerebrais ➢ Lobos acompanham a parte óssea ➢ Parietal mais alto ➢ Frontal amsi anterior ➢ Pra tras ceptal ➢ Pra baixo hemisférios cerebelares Maria Eduarda Mendes 103 Vascularização Arterial ➢ Temos uma vascularização típica do cérebro, se tiver uma isquemia em uma região a gente consegue imaginar qual foi a artéria comprometida. Métodos De Imagem ▪ Radiografia ▪ Ultrassonografia ▪ Tomografia Computadorizada ▪ Ressonância Magnética Radiografia ➢ Indicação: Fratura mais evidentes, exuberantes – mas nem toda fratura tem uma repercussão com sangramenyo (hemorragia, hematoma) e ai não é sempre que consigo ver fratura no RX ➔ Não é td fratura q vejo em RX, o mais preocupante não é RX mas é o sangramento ➔ Não tem indicação para radiografia de seios da face (pra sinusite por exemplo) – mt sobreposição d estrutura e pode levar ao erro Maria Eduarda Mendes 103 Ultrassonografia ▪ Método mais utilizado no período neonatal (até 28 dias de vida)- bebes com fontanela aberta ainda ▪ Qualer alteração de imagem em rescem-nascido primeiro exame é USG, se ficar duvida faz RM (TC é mt limitada) ▪ Principais indicações: ➢ Pesquisa de hemorragias e anormalidades do parênquima.- crianças prematuras tem risco de hemorraiga ➢ Pesquisa de hidrocefalia. – com USG conseguimos medir tamanho dos vestriculos ➢ Pesquisa de malformações ➢ Pesquisa nas alterações do SNC (convulsões, malformações faciais, microcefalia, macrocefalia, infecções congênitas – determinam calcificações-, uso de drogas durante a gestação) Rosa: corpo caloso Vermelho: ventrículos laterais ➢ 1ª: eixo transversal ➢ 2ª: eixo lateral Maria Eduarda Mendes 103 Tomografia Computadorizada ➢ RX limitado ➢ USG pra recém- nascido ➢ TC faço cortes e tenho imagens Anatomia Axial Lado esquerdo e direito e foice no meio, dos lados vemos os sulcos que são normais, com o tempo o cérebro atrofia e ai esses sulcos aumentam de tamanho e vai ficando com liquor ali. Rosa: Ventriculo lateral esquerdo e direito Amarelo: complexo coroide onde o liquor é produzido Maria Eduarda Mendes 103 ➢ Laranja: 3º ventrículo ➢ Azul: Fissura silviana Seios da face ➢ Azul: lobos occipitais ➢ Rosa: Mesencefalo ➢ E todos esses espaços mais cinzas são preenchidos por líquor e podem acabar sendo preenchidos por sangue. ➢ Celulas etmoidas ➢ Seio esfeinodal ➢ Fossa posterior onde ficam os hemisferior cerebelares ➢ Região aerada de cada lado = região da mastóide Maria Eduarda Mendes 103 Ressonância Magnética ➢ Sempre da mais informação, pedimos quando mesmo com a TC ainda restar duvidas. O que observar? ➢ Há lesão? Qual a Localização? Tá do lado direito ou esquerdo? ➢ Há apagamento de sulcos e giros corticais adjacentes? ➢ Há compressão dos ventrículos laterais? ➢ Há desvio da linha média? ➢ Há edema?