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Exames de Nervos Cranianos docx

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Exames de Nervos Cranianos 
 
• Nos nervos 
cranianos temos o 
centro de 
automatismos do 
corpo. 
• A maioria dos nervos 
tem sua origem, seus 
núcleos, no tronco-
cerebral (composto 
por mesencéfalo, 
ponte e bulbo). 
 
• Tronco cerebral tbm 
são chamados de pares, pois nascem aos pares, um 
pra esquerda e outro para a direita. 
 
• Tem função motora, sensitiva, mistos ou 
especiais (principalmente SN autônomo) 
 
• Nervos cranianos so fazem função 
parassimpáticas! 
 
 
 
 
 
 
 
 
• Vermelho: tronco cerebral 
Amarelo: mesencéfalo 
Azul: ponte 
Verde: bulbo 
 
• Paciente com paralisia do nervo craniano 
posso ter lesão em alguma estrutura do 
tronco cerebral 
 
• Pares cranianos tem seu fim em várias estruturas corticais, pois levam 
a informação para lá. 
 
• Via corticonuclear 
Liga o córtex com o nucelos no tronco cerebral – faz o comando de 
alguns centros do cérebro 
➢ Posso ter uma paralisia de algum nervo craniano nessa via (mas 
não é tão comum encontrarmos uma paralisia de nervos cranianos 
por lesão alta – ou seja, acima do tronco cerebral) 
 
• Geralmente quando tenho acometimento dos nervos cranianos a 
lesões: 
a) No tronco cerebral 
b) Já no trajeto do nervo até o órgão que ele inerva – nervo 
propriamente dito 
 
OBS: Quando saiu do tronco cerebral, assim como quando sai da medula 
já é sistema nervoso periférico 
 
➔ Para saber se é do tronco cerebral ou do sistema nervoso periférico 
eu vejo se além da clinica de paralisia dos nervos cranianos o 
paciente tbm tem alteração da função motora, e/ou sensitiva de 
braço e perna = se tiver é lesão no SNC (tronco cerebral), pois 
essas vias passam por lá. 
hhgb 
 AVC – principais causas de lesão no SNC. 
 
Nervos Cranianos: 
I. Olfatório 
II. Óptico 
III. Oculomotor 
IV. Troclear 
V. Trigêmio 
VI. Abducente 
VII. Facial 
VIII. Vestíbulo-coclear 
IX. Glossofaríngeo 
X. Vago 
XI. Acessório 
XII. Hipoglosso 
 
OBS: 
I e II – Não nascem no tronco cerebral, nascem direto de lobos do 
cérebro, 
III e IV – Origem no mesencéfalo 
V, VI, VII, VIII – Origem na ponte 
➢ Trigemio é o um dos nervos mais calibrosos, assim tem uma 
pequena raiz em direção ao mesencéfalo e uma aprte indo para o 
bulbo (posso ter um AVC no bulbo e um comprometimento do 
trigemio) 
➢ VIII nasce na linha media que separa a ponte do bulbo – sulco 
pontebulbar assim a origem dele é considerada na ponte e no 
bulbo. 
IX, X, XI, XII – Origem no bulbo 
 
 
 
I – OLFATÓRIO 
Função e característica 
• Olfato 
• Ajuda no paladar (a refinar 
– saber que tem alho, tem 
cebola, discriminação do 
gosto) 
• Nasce no lobo temporal 
(pare responsável pela 
interpretação dos odores) 
e o nervo passa debaixo 
do lobo frontal e fica entre 
o lobo frontal e a parte 
óssea que é a asa do osso 
frontal, entra na lâmina crivosa e preenche todos os receptores da 
mucosa ali. 
 
Clinica 
• Perda do olfato 
• Não percebe nuances do 
tempero 
• Geralmente o paciente 
demora a perceber que 
perdeu o olfato pois o 
paciente não percebe logo 
de cara. 
• Geralmente a perda do olfato é temporário pois a principal causa de 
perda não é neurológica 
 
Conceitos 
Hiposmia 
Diminuição da capacidade perceber odores – paralisia de 1 nervo 
olfatório 
 
Anosmia 
Perda total da capacidade de perceber odores – paralisia de 2 nervos 
olfatórios 
 
Principal causa 
Infecções das vias aéreas superiores, da cavidade nasal, inflamação da 
mucosa, é temporária, dos receptores que tem alto nível de regeneração 
 
Como testar? 
Pedimos pro paciente fechar os olhos, oclui uma narina e na aberta 
aproximamos uma substancia que exale um odor característico: café, 
tabaco. Fazemos isso nas duas narinas. 
 
 
Transtornos associados 
• Traumatismo cranioencefálico – corta, comprime o nervo 
• Tumores da base do lobo frontal – comprime o nervo, exemplo 
meningioma (tumor da meninge benigno) 
• Doenças neurodegenerativas (Parkinson) – sinal precoce 
 
OBS 
Lesão periférica paciente pode sentir pouco ou parar de sentir o cheiro 
Lesão central pode parar de sentir o cheiro ou ele pode ter alucinação 
olfativa, começa a perceber cheiro de coisas que não existem. 
(parosmia – um cheiro bom ele sente, mas percebe como cheiro de coco) 
 
II – ÓPTICO 
• Não nasce no tronco cerebral, 
nasce no lobo occipital e manda 
fitas em direção ao olho. 
• Do quiasma optico ate o globo 
ocular é o nervo optico. 
 
• Lobo occipital do cérebro direito 
comando o campo visual esquerdo 
e vice e versa. 
 
• A luz incide na pupila cruzando 
 
• Nervo optico se insere na parte 
posterior no meio do globo ocular, dividindo a retina em duas partes, 
uma mais lateral e uma mais medial 
 
Avaliação neurológica do óptico 
• Paciente pode não enxergar, enxergar embaçado (pode ser alteração 
da córnea e n do nervo), vê manchas no campo visual, assim preciso 
fazer: 
➢ Acuidade visual (cartão de Snellen) 
➢ Fundo de olho (Oftalmoscópio) 
➢ Campo visual (Campimetria por confrontação) 
➢ Reflexo fotomotor (Lanterna clínica) 
(todo arco reflexo te dois neurônios o que leva a informação-aferente- e o 
que traz a resposta – eferente- assim so tenho esse reflexo se os dois 
nervos tiverem preservados) 
 
Como testar? 
Uso pra ver acuidade visual, 
paciente fica de 3 a 6m e le cada 
uma das linhas, até a 8ª linha é 
visão normal 
 
 
 
 
Vejo fundo de olho, a 
retina e o risquinho é 
papila, parte distal do 
nervo optico, consgio 
definir bem as bordas, 
amarelinho. 
➢ Na imagem vejo um papiledema – inflamação do nervo optico, 
bordas da papila borradas, pode ser por tumor, ELA, hipertensão 
intracraniana (bilateral) 
 
➔ Se demorarmos pra diagnosticar o nervo optico atrofia, e fica mais 
claro, é crônico, irreversível, pequeno, e os vasos envolta vão 
sumindo 
 
Campo visual 
 
 
 
 
 
 
➢ Normal: angulação de 130 a 150º de campo visual 
➢ Paciente com lesão tem uma mancha escura em alguma parte do 
campo visual 
➢ Tenho uma retina lateral e uma mais medial, a luz incide reto, assim 
a imagem forma na minha retina cruzado (foto do café) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
• Lobo occipital esquerdo manda comando pra metade esquerda do 
olho esquerdo e pra metade esquerda do olho direito 
• E assim com o direito tbm. 
• Assim um lobo inerva os dois olhos. 
➢ Isso é o normal! 
 
• Tem três tipos de alteração nessa via: 
➢ Paciente cego de olho todo:qualquer lesão do quiasma pra frente 
até o globo ocular perco toda a visão desse olho, mas no outro ele 
enxerga tudo normal, lesão do nervo óptico – Amaurose (cego de 
um olho) 
➢ Lesão no centro do quiasma óptico (que passa em cima da hipófise 
– cela túrcica) e não afeta as faixas laterais. 
➔ Tumor da hipófise – macroadenoma começa a crescer e fazer lesão 
primeiro nas fitas nasais, medias, que olham pra fora, assim o 
paciente perde o campo visual do meio pra fora, do lado direito e 
esquerdo (imagem em túnel) 
 
➢ Lesões do quiasma optico pra tras, vou ter perda do quiasma óptico 
contralateral. Lesão da faixa do lobo occipital esquerdo vai me dar 
perda do campo visual que olha pra direita dos dois olhos. – Já é 
lesão no cérebro. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Como testar? 
➢ Pede pro paciente ocluir os olhos e ele via 
me dizer quantos dedos eu vou mostrar, 
enquanto olha nos meus olhos, preciso fazer 
do lado direito e esquerdo emcima e embaixo 
– nos 4 quadrantes 
 
 
Conceitos 
Hemianopsia Homônima 
Perca do campo visual igual em ambos os olhos -perco campo visual 
esquerdo nos dois olhos 
➢ Lesão no quiasma pra trás 
➢ Se for a direita: lesão no lobo occipital a esquerda (vice e versa) 
 
Hemianopsia Heterônima 
Perca do campo visual dos dois olhos em lados diferente – perco o 
campo direito do olho direito e campo esquerdo no olho esquerdo 9por 
exp) 
➢ Jásei que é lesão no quiasma 
 
 
 
 
 
➢ Amaurose a direita 
 
 
 
 
 
➢ Hemianopsia heterônima 
 
 
 
 
➢ Hemianoplasia homônima a direita, lesão no lobo occipital a 
esquerda 
 
III – OCULOMOTOR / IV – TROCLEAR / VI – ABDUCENTE 
 
• Tem função de 
movimentação do 
olho 
• Estrabismo – visão 
dupla pois estão 
mostrando ângulos 
diferentes, melhora quando ocluso um dos olhos seja o doente ou o 
sadio. 
• Não é responsável pela visão. 
• Inervam músculos que estão na parte externa do olho – que servem 
pra movimentar o globo ocular. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
➢ Cada globo ocular tenho o conjunto 
de 6 musculos – 4 retos e 2 
obliquos. 
➔ Reto superior, lateral, inferior e 
medial (quando um contrai o outro 
relaxa - e movimentam o olho pra 
direção de seu nome) 
➔ Oblíquo superior e inferior. Fazem 
um esquema de roldana, quando 
obliquo contrai olho sempre gira pra 
dentro e contrario ao seu nome. 
 
 
 
 
 
 
 
N. oculomotor – inerva reto superior, medial, e inferior e o obliquo inferior 
N. troclear – inerva obliquo superior 
N. abducente – inerva reto lateral 
 
➔ Funcionam como um cabo de guerra, 
se tem paralisia d eum deles o olho vai em 
direção ao olho sadio. 
 
 
 
 
Além disso... III Nervo craniano também inerva o musuclo 
levantador da pálpebra 
 
 
 
 
➢ Paralisia desse músculo temos 
pitose palpebral, além do olho 
desviado pra fora, 
 
Alem disso o III tbm inerva a pupila, faz miose 
➢ Se tem paralisia não contrai mais a pupila – fica dilatada 
(anesocoria) não contrai msm com luz. 
 
 
 
 
 
 
Reflexo Fotomotor 
Jogo a luz no olho e vejo se a pupila contrai 
Pode ser: 
 
Direto 
Jogo a luz no olho direito e vejo ele contrair 
Indireto/ Consensual 
Jogo a luz no olho direito e vejo o 
esquerdo contrair (normalmente os 
dois contraem mesmo que a luz seja 
em um só, mas no olho que não esta 
recebendo a luz a contração é mais 
lenta) 
➢ Reflexo consensual no olho 
direito, jogo a luz no olho direito 
pra ver se o esquerdo contrai. 
 
princípio do reflexo fotomotor consensual: 
 
• Direto +: Tanto o II como o 
III, neste lado, estão normais 
• Direto -: Lesão é neste lado! 
(II ou III) 
• Indireto/ Consensual: 
Verifica a integridade do II 
neste lado e III contralateral 
• Logo, se Consensual +: 
Neste lado está ok e o II 
contralateral tabém está ok! 
 
Como testar? 
• Se tiver lesão do III, IV, VI vai ter um desalinhamento. Faço a mobra 
do H 
➢ Travo a cabeça e peço pro paciente acompanhar o dedo, se 
observar que o olho não seguiu pra direção X, é uma paralisia do 
músculo que contrai para aquela direção 
 
Transtornos 
• Paciente com desalinhamento vai ter 
diplopia, que melhora quando tampamos um 
dos olhos, o sadio (preferencialmente) pra forçar 
o olho torto a trabalhar se tampar o torto o nervo 
óptico pode atrofiar. 
 
➢ Olho desviado pra fora: fraqueza do reto medial 
➢ Inervado pelo nervo oculomotor 
➢ DM/ AVC no mesencéfalo / Aneurisma de artéria 
comunicante posterior no polígono de willis causa paralisia do III 
 
 
 
 
 
 
 
 
➢ Paralisia do obliquo superior no olho 
direito (fica com a cabeça de lado pra 
enxergar melhor) - TCE 
 
 
 
 
➢ Fraqueza do reto lateral 
➢ Inervado pelo VI 
➢ AVC na ponte 
 
 
Obs: quando vermos paralisia bilateral VI pensamos em hidrocefalia/ 
hipertensão craniana pouis o VI é um nervo mt fino e ele da mts voltas 
antes de chegar no olho, 
 
 
 
V – TRIGÊMEO 
 
• Responsavel pela sensibilidade 
do rosto 
• Via cortico-espinhal ou piramidal 
é a via motora, começa no giro 
pré-central, passa entre os 
nucelos da base, mesencéfalo, 
ponte e bulbo, na parte final do 
bulbo onde temos o forame 
magno temos o cruzamento da 
pirâmide. Assim lesão do lado direito tem clinica do lado esquerdo. 
• Vias de sensibilidade: 
1. Espinotalamico cruza já na medula e 
sobe contralateral 
2. Cordonal posterior: sobe do msm lado na 
medula mas no forame magno no bulbo 
tbm cruza 
 
➢ Assim se eu tiver uma lesão alta, acima 
do tronco cerebral - vou ter clinica motora, sensibilidade profunda e 
superficial, contralateral nos braços e pernas. 
 
MOVIMENTAÇÃO DO ROSTO 
• Via cortico nuclear – liga os núcleos do tronco 
cerebral as partes superiores do cérebro, tudo 
que for do lado direito cruza antes de chegar 
no tronco cerebral, logo acima do 
mesencéfalo, no tálamo ou antes de chegar 
nele, tem cruzamento alto. 
(o nervo facial vai pro mesmo lado do rosto) 
➢ Lesão do lado direito alta perco capacidade 
de movimentar o rosto a esquerda. 
➢ Lesão do lado direito abaixo do tálamo perco 
a capacidade de movimentar o rosto a direita 
 
 
OBS 
Juntando tudo: 
Lesão alta: no tálamo - temos uma alteração de rosto, braço e perna do 
lado contralateral a lesão 
Lesão no tronco cerebral direito – tem alteração do rosto no lado direito, 
do braço e perna do lado esquerdo (ISSO É UMA LESÃO CRUZADA OU 
ALTERANADA) - Se eu vejo esse padrão eu sei que é uma lesão de 
tronco cerebral 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
➢ É um nervo MISTO: tem função sensitiva predominante e também 
função motora 
➢ Ele nasce e depois se ramifica em três: um ramo oftálmico, maxilar 
(forame redondo) e mandibular (forame oval) - sensitivo 
➢ Inerva masseter, temporal e piterigóides (laterais e mediais) 4 
musuclos de cada lado que atuam na mastigação 
Como testar? 
 
• Paciente pode ter sinais positivos e negativos 
• Testamos com o paciente de olho fechado e vou testar nos três ramos 
do trigemio de cada lado, com algodão, dedo, alfinete, paciente diz o 
que sente e onde - sensitivo 
• Peço o paciente pra fechar a boca e palpo o massete e o temporal, os 
piterigoides não da pra palpar ai peço pro paciente abrir a boca e 
lateralizar o queixo (quem faz esse movimento são os piterigoides 
assim se estiver fazendo o movimento ok quer dizer que eles estão 
normais) 
 
Transtornos 
Vemos que é um ramo só 
acometido, por isso é uma 
lesão periférica, 
Vemos na Herpeszoster 
 
 
Neuralgia do Trigêmeo 
• Dor forte 
• Em choque 
• De curta duração – segundos 
• Pode ter um ou vários episódios por dia 
• Geralmente é de V2 e V3 
• Dor neuropática, só de tocar, falar comer doi. 
 
• Mais incidente em mulheres jovens (ELA – 
autoimune dismielinizante) e idosos (tc. 
Afrouxam e td começa a cair, a artéria que 
estava suspensa pode cair e entrar em 
contato com o nervo trigemio) 
 
Outros Transtornos 
1. Esclerose múltipla 
➢ SNC, desmielinizante da mt neuralgia do trigemio 
 
2. Síndorme De Wallenberg (AVC) 
➢ Sd. Exclusivamente sensitiva. É uma sd 
de tronco cerebral em geral na ponte ou no 
bulbo 
 
 
VII – FACIAL 
• É um nervo misto (principalmente motor) 
• Inerva a maioria dos músculos da face e 
pescoço 
• Parte sensitiva - paladar: 2/3 anterior da 
língua, sabe se é doce, amargo, etc 
 
• Passa pelo emato acústico interno, 
vai pro olho, zigomático, fronte, 
responsável pelas expressões faciais 
 
• Inerva glândulas, pare visceral, 
lacrimal, parotida. 
 
• Clinica: Paralisia facial, não fecha o 
olho nem para dormir e pode lesionar 
a córnea, testa lisa, boca desviada 
para o lado sadio - tem disartria. 
Perde um pouco do paladar 
➢ núcleo do facial é subdividido em 
duas partes, na ponte, o superior 
comanda a musculatura do olho pra 
cima e o inferior do olho pra baixo. 
➢ Subnucelos inferior tem comando 
só contralateral. O subnúcleo 
superior tem comando contralateral e 
ipsilateral. 
➔ Assim na paralisia central 
temos apenas paralisia do andar 
inferior contraria a lesão (AVC) - A 
 
➔ Na paralisia facial periférica tem lesão 
do nervo inteiro superior e inferior no 
lado da lesão (Herpes simples tipo i) – 
melhor prognostico, virus vai passar (B) 
 
Como Testar? 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
➢ Pedimos pro paciente fechar o olho comforça e dar um sorriso, na 
paralisia perco o contorno dos sulcos 
➢ Texto a musculatura da mimico, peço pra assobiar, encher a boca 
de ar. 
 
Sinais da paralisia facial periférica 
➢ Paciente não consegue fechar os olhos e o 
olho fica branquinho 
 
 
 
 
➢ paciente fecha bem o olho de um lado mas 
de outro não, fecha mãos não é simétrico, pode 
ter uma fraqueza do lado esquerdo 
 
Problemas 
Paralisia facial periférica ou de Bell – 
maior causa herpes simples tipo I 
 
Paralisia central - AVC 
 
 
 
VIII – VESTIBULOCOCLEAR 
• Nervo sensitivo 
• Tem duas porções 
➢ Vestibular: 
equilíbrio, posição 
da cabeça (pela 
linfa dentro dos 
canais) 
➢ Audição 
 
 
Como Testar? 
• Audição: Na maioria das vezes o paciente 
escuta mal ou não escuta de um lado é raro 
uma lesão bilateral, e o paciente já chega 
com reclamação 
• Friccionamos os dedos proximo da orelho do 
paciente que esta de olho fechado e ele 
precisa nos dizer o que é, ou colocar o tique 
taque de um relogio 
• Esse paciente pode estar com problema do osso, da cóclea ou do 
nervo. 
 
Obs: Condução aérea > condução óssea, ou seja 
 
 
 
Teste de Weber 
Pego o diafasão vibrando e coloco na metade da cabeça, 
se a pessoa estiver escutando bem, escuta dos dois lados 
e, mas se o som lateralizar mais pra um lado é anormal. 
➢ Se escuta melhor no ouvido que esta escutando mal 
(som passa por dentro da calota quando vibra, e vai direto 
pelos nervos, assim quando tenho uma obstrução eu não 
escuto o som do ar pq esta tampado, mas se o som for por 
dentro eu escuto mais alto pois o nervo ta entregando bem 
– manda pro otorrino) 
➢ Se escuta melhor no ouvido sadio, sei que é uma lesão do nervo 
VIII 
 
Teste de rinne 
Vibro o diafasão e coloco no processos da 
mastoide, e quando o paciente aprar de escutar o 
som eu tiro o diafasão e aproximo da entrada e o 
paciente precisa escutar o som. Se ele não 
escutarna segunda fase é problema do otorrino, se 
na primeira não escutar e nem na segunda é de neuro 
 
Equilibrio 
Para testar equilíbrio avaliamos o paciente sinal de 
roomberg. 
➢ Cai sempre pro mesmo lado, tem latência, é 
alteração vestibular. CAI PRO LADO DA 
LESÃO. 
 
Tem a Manobra dos braços estendidos 
➢ paciente cai pro lado da lesão tbm 
 
 
• Obs: Nas lesões do cerebelo e do VIII par 
craniano é comum o paciente ter nistagmo, o olho 
do paciente dar uma tremida, ele tem uma força 
que faz com que o olho vai pro lado da lesão (fase lenta) mas o 
cérebro quer corrigir isso e vai mt forte ai vemos o olho tremer (fase 
rápida) - lado da fase rápida é contrario ao lado da lesão 
 
Transtornos 
Schwannoma (Neurinoma) do Acústico 
 
Periferica – tumor ou lesão inflamatória que pega so a parte vestibular, 
neurite vestibular (labirintite) é temporária 
Central - AVC 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
IX – GLOSSOFARÍNGEO E X – VAGO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
• Nascem separados mas tem a mesma função 
• Inervam a parte posterior da língua e tem função motora dela 
• N. VAGO COMANDA O SISTEMA PARASSIMPÁTICO 
 
• CLÍNICA: 
Paciente com lesão dos dois nervos via ter paralisia de uma região do 
pescoço, perde o paladar no posterior da língua, disfonia (ramo do vago 
inerva cordas vocais), disartria (palato mole usa a parte posterior da 
cavidade oral), disfagia de transferencia (n consegue jogar o bolo 
alimentar pro esôfago), pode ter hipertensão mal controlada, pode ter 
bexigoma (quem controla é o aprassimpático) 
 
LESÕES BILATERAIS DO VAGO MORRE NA HORA 
 
Como Testar? 
Encosto a espátula na região posterior da boca do 
paciente e ele vai ter reflexo de vomito, faz dos 
dois lados. 
 
 
 
 
 
 
 
Peço pro paciente falar AAAA, os 
dois lados devem contrair e a úvula 
subir, se tem paralisia de um lado a 
úvula desvia pro lado sadio, 
fechando como uma cortina – sinal 
da cortina 
 
 
 
Sinais e Sintomas 
• Sinal da Cortina 
• Disfagia neurológica 
• Em certos casos, graus de 
disfonia 
• Disartria 
• Anestesia da Laringe - tosse 
menos, mais suscetível a infecção de via aérea superior 
 
Causas periféricas 
Ambos passam pelo forame jugular, junto com a veia jugular que pode 
sofrer metaplasia e ai ela cresce, o buraco fica inchado e os outros ficam 
compressos – glomos jugular. 
 
Causa central: AVC no bulbo 
 
XI – NERVO ACESSÓRIO 
• É acessório, tem função motora, 
inerva 2 músculos 
➢ ECOM E TRAPEZIO ( paciente pode 
ter escapula alada, pq tbm prende o 
ombro) - que mantem postura 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Como testar? 
 
Trapezio: Peço pra elevar o ombro enquanto faço contraresistencia 
Ecom: Viro rosto pra um lado e faço contraresistencia 
➢ ECOM esquerda vira o rosto pra direita 
 
Transtorno 
TCE 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
XII – HIPOGLOSSO 
 
• Motor 
• Inerva a 
musculatura da 
língua da pare 
direita e esquerda sem cruzar. 
• Paralisia unilateral – atrofia 
de um lado, fasciculações, 
língua fica desviada para o lado 
sadio dentro da boca, ao por 
pra fora desvia pro lado da 
lesão (sinal invertido de 
babinski) 
 
• Paciente vai ter disfagia, disartria. 
 
• Raro ter acometimento bilateral exceto nos casos de ELA 
 
Como Testar? 
Peço pro paciente movimentar a 
língua pros dois lados. 
 
Transtorno

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