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Exames de Nervos Cranianos • Nos nervos cranianos temos o centro de automatismos do corpo. • A maioria dos nervos tem sua origem, seus núcleos, no tronco- cerebral (composto por mesencéfalo, ponte e bulbo). • Tronco cerebral tbm são chamados de pares, pois nascem aos pares, um pra esquerda e outro para a direita. • Tem função motora, sensitiva, mistos ou especiais (principalmente SN autônomo) • Nervos cranianos so fazem função parassimpáticas! • Vermelho: tronco cerebral Amarelo: mesencéfalo Azul: ponte Verde: bulbo • Paciente com paralisia do nervo craniano posso ter lesão em alguma estrutura do tronco cerebral • Pares cranianos tem seu fim em várias estruturas corticais, pois levam a informação para lá. • Via corticonuclear Liga o córtex com o nucelos no tronco cerebral – faz o comando de alguns centros do cérebro ➢ Posso ter uma paralisia de algum nervo craniano nessa via (mas não é tão comum encontrarmos uma paralisia de nervos cranianos por lesão alta – ou seja, acima do tronco cerebral) • Geralmente quando tenho acometimento dos nervos cranianos a lesões: a) No tronco cerebral b) Já no trajeto do nervo até o órgão que ele inerva – nervo propriamente dito OBS: Quando saiu do tronco cerebral, assim como quando sai da medula já é sistema nervoso periférico ➔ Para saber se é do tronco cerebral ou do sistema nervoso periférico eu vejo se além da clinica de paralisia dos nervos cranianos o paciente tbm tem alteração da função motora, e/ou sensitiva de braço e perna = se tiver é lesão no SNC (tronco cerebral), pois essas vias passam por lá. hhgb AVC – principais causas de lesão no SNC. Nervos Cranianos: I. Olfatório II. Óptico III. Oculomotor IV. Troclear V. Trigêmio VI. Abducente VII. Facial VIII. Vestíbulo-coclear IX. Glossofaríngeo X. Vago XI. Acessório XII. Hipoglosso OBS: I e II – Não nascem no tronco cerebral, nascem direto de lobos do cérebro, III e IV – Origem no mesencéfalo V, VI, VII, VIII – Origem na ponte ➢ Trigemio é o um dos nervos mais calibrosos, assim tem uma pequena raiz em direção ao mesencéfalo e uma aprte indo para o bulbo (posso ter um AVC no bulbo e um comprometimento do trigemio) ➢ VIII nasce na linha media que separa a ponte do bulbo – sulco pontebulbar assim a origem dele é considerada na ponte e no bulbo. IX, X, XI, XII – Origem no bulbo I – OLFATÓRIO Função e característica • Olfato • Ajuda no paladar (a refinar – saber que tem alho, tem cebola, discriminação do gosto) • Nasce no lobo temporal (pare responsável pela interpretação dos odores) e o nervo passa debaixo do lobo frontal e fica entre o lobo frontal e a parte óssea que é a asa do osso frontal, entra na lâmina crivosa e preenche todos os receptores da mucosa ali. Clinica • Perda do olfato • Não percebe nuances do tempero • Geralmente o paciente demora a perceber que perdeu o olfato pois o paciente não percebe logo de cara. • Geralmente a perda do olfato é temporário pois a principal causa de perda não é neurológica Conceitos Hiposmia Diminuição da capacidade perceber odores – paralisia de 1 nervo olfatório Anosmia Perda total da capacidade de perceber odores – paralisia de 2 nervos olfatórios Principal causa Infecções das vias aéreas superiores, da cavidade nasal, inflamação da mucosa, é temporária, dos receptores que tem alto nível de regeneração Como testar? Pedimos pro paciente fechar os olhos, oclui uma narina e na aberta aproximamos uma substancia que exale um odor característico: café, tabaco. Fazemos isso nas duas narinas. Transtornos associados • Traumatismo cranioencefálico – corta, comprime o nervo • Tumores da base do lobo frontal – comprime o nervo, exemplo meningioma (tumor da meninge benigno) • Doenças neurodegenerativas (Parkinson) – sinal precoce OBS Lesão periférica paciente pode sentir pouco ou parar de sentir o cheiro Lesão central pode parar de sentir o cheiro ou ele pode ter alucinação olfativa, começa a perceber cheiro de coisas que não existem. (parosmia – um cheiro bom ele sente, mas percebe como cheiro de coco) II – ÓPTICO • Não nasce no tronco cerebral, nasce no lobo occipital e manda fitas em direção ao olho. • Do quiasma optico ate o globo ocular é o nervo optico. • Lobo occipital do cérebro direito comando o campo visual esquerdo e vice e versa. • A luz incide na pupila cruzando • Nervo optico se insere na parte posterior no meio do globo ocular, dividindo a retina em duas partes, uma mais lateral e uma mais medial Avaliação neurológica do óptico • Paciente pode não enxergar, enxergar embaçado (pode ser alteração da córnea e n do nervo), vê manchas no campo visual, assim preciso fazer: ➢ Acuidade visual (cartão de Snellen) ➢ Fundo de olho (Oftalmoscópio) ➢ Campo visual (Campimetria por confrontação) ➢ Reflexo fotomotor (Lanterna clínica) (todo arco reflexo te dois neurônios o que leva a informação-aferente- e o que traz a resposta – eferente- assim so tenho esse reflexo se os dois nervos tiverem preservados) Como testar? Uso pra ver acuidade visual, paciente fica de 3 a 6m e le cada uma das linhas, até a 8ª linha é visão normal Vejo fundo de olho, a retina e o risquinho é papila, parte distal do nervo optico, consgio definir bem as bordas, amarelinho. ➢ Na imagem vejo um papiledema – inflamação do nervo optico, bordas da papila borradas, pode ser por tumor, ELA, hipertensão intracraniana (bilateral) ➔ Se demorarmos pra diagnosticar o nervo optico atrofia, e fica mais claro, é crônico, irreversível, pequeno, e os vasos envolta vão sumindo Campo visual ➢ Normal: angulação de 130 a 150º de campo visual ➢ Paciente com lesão tem uma mancha escura em alguma parte do campo visual ➢ Tenho uma retina lateral e uma mais medial, a luz incide reto, assim a imagem forma na minha retina cruzado (foto do café) • Lobo occipital esquerdo manda comando pra metade esquerda do olho esquerdo e pra metade esquerda do olho direito • E assim com o direito tbm. • Assim um lobo inerva os dois olhos. ➢ Isso é o normal! • Tem três tipos de alteração nessa via: ➢ Paciente cego de olho todo:qualquer lesão do quiasma pra frente até o globo ocular perco toda a visão desse olho, mas no outro ele enxerga tudo normal, lesão do nervo óptico – Amaurose (cego de um olho) ➢ Lesão no centro do quiasma óptico (que passa em cima da hipófise – cela túrcica) e não afeta as faixas laterais. ➔ Tumor da hipófise – macroadenoma começa a crescer e fazer lesão primeiro nas fitas nasais, medias, que olham pra fora, assim o paciente perde o campo visual do meio pra fora, do lado direito e esquerdo (imagem em túnel) ➢ Lesões do quiasma optico pra tras, vou ter perda do quiasma óptico contralateral. Lesão da faixa do lobo occipital esquerdo vai me dar perda do campo visual que olha pra direita dos dois olhos. – Já é lesão no cérebro. Como testar? ➢ Pede pro paciente ocluir os olhos e ele via me dizer quantos dedos eu vou mostrar, enquanto olha nos meus olhos, preciso fazer do lado direito e esquerdo emcima e embaixo – nos 4 quadrantes Conceitos Hemianopsia Homônima Perca do campo visual igual em ambos os olhos -perco campo visual esquerdo nos dois olhos ➢ Lesão no quiasma pra trás ➢ Se for a direita: lesão no lobo occipital a esquerda (vice e versa) Hemianopsia Heterônima Perca do campo visual dos dois olhos em lados diferente – perco o campo direito do olho direito e campo esquerdo no olho esquerdo 9por exp) ➢ Jásei que é lesão no quiasma ➢ Amaurose a direita ➢ Hemianopsia heterônima ➢ Hemianoplasia homônima a direita, lesão no lobo occipital a esquerda III – OCULOMOTOR / IV – TROCLEAR / VI – ABDUCENTE • Tem função de movimentação do olho • Estrabismo – visão dupla pois estão mostrando ângulos diferentes, melhora quando ocluso um dos olhos seja o doente ou o sadio. • Não é responsável pela visão. • Inervam músculos que estão na parte externa do olho – que servem pra movimentar o globo ocular. ➢ Cada globo ocular tenho o conjunto de 6 musculos – 4 retos e 2 obliquos. ➔ Reto superior, lateral, inferior e medial (quando um contrai o outro relaxa - e movimentam o olho pra direção de seu nome) ➔ Oblíquo superior e inferior. Fazem um esquema de roldana, quando obliquo contrai olho sempre gira pra dentro e contrario ao seu nome. N. oculomotor – inerva reto superior, medial, e inferior e o obliquo inferior N. troclear – inerva obliquo superior N. abducente – inerva reto lateral ➔ Funcionam como um cabo de guerra, se tem paralisia d eum deles o olho vai em direção ao olho sadio. Além disso... III Nervo craniano também inerva o musuclo levantador da pálpebra ➢ Paralisia desse músculo temos pitose palpebral, além do olho desviado pra fora, Alem disso o III tbm inerva a pupila, faz miose ➢ Se tem paralisia não contrai mais a pupila – fica dilatada (anesocoria) não contrai msm com luz. Reflexo Fotomotor Jogo a luz no olho e vejo se a pupila contrai Pode ser: Direto Jogo a luz no olho direito e vejo ele contrair Indireto/ Consensual Jogo a luz no olho direito e vejo o esquerdo contrair (normalmente os dois contraem mesmo que a luz seja em um só, mas no olho que não esta recebendo a luz a contração é mais lenta) ➢ Reflexo consensual no olho direito, jogo a luz no olho direito pra ver se o esquerdo contrai. princípio do reflexo fotomotor consensual: • Direto +: Tanto o II como o III, neste lado, estão normais • Direto -: Lesão é neste lado! (II ou III) • Indireto/ Consensual: Verifica a integridade do II neste lado e III contralateral • Logo, se Consensual +: Neste lado está ok e o II contralateral tabém está ok! Como testar? • Se tiver lesão do III, IV, VI vai ter um desalinhamento. Faço a mobra do H ➢ Travo a cabeça e peço pro paciente acompanhar o dedo, se observar que o olho não seguiu pra direção X, é uma paralisia do músculo que contrai para aquela direção Transtornos • Paciente com desalinhamento vai ter diplopia, que melhora quando tampamos um dos olhos, o sadio (preferencialmente) pra forçar o olho torto a trabalhar se tampar o torto o nervo óptico pode atrofiar. ➢ Olho desviado pra fora: fraqueza do reto medial ➢ Inervado pelo nervo oculomotor ➢ DM/ AVC no mesencéfalo / Aneurisma de artéria comunicante posterior no polígono de willis causa paralisia do III ➢ Paralisia do obliquo superior no olho direito (fica com a cabeça de lado pra enxergar melhor) - TCE ➢ Fraqueza do reto lateral ➢ Inervado pelo VI ➢ AVC na ponte Obs: quando vermos paralisia bilateral VI pensamos em hidrocefalia/ hipertensão craniana pouis o VI é um nervo mt fino e ele da mts voltas antes de chegar no olho, V – TRIGÊMEO • Responsavel pela sensibilidade do rosto • Via cortico-espinhal ou piramidal é a via motora, começa no giro pré-central, passa entre os nucelos da base, mesencéfalo, ponte e bulbo, na parte final do bulbo onde temos o forame magno temos o cruzamento da pirâmide. Assim lesão do lado direito tem clinica do lado esquerdo. • Vias de sensibilidade: 1. Espinotalamico cruza já na medula e sobe contralateral 2. Cordonal posterior: sobe do msm lado na medula mas no forame magno no bulbo tbm cruza ➢ Assim se eu tiver uma lesão alta, acima do tronco cerebral - vou ter clinica motora, sensibilidade profunda e superficial, contralateral nos braços e pernas. MOVIMENTAÇÃO DO ROSTO • Via cortico nuclear – liga os núcleos do tronco cerebral as partes superiores do cérebro, tudo que for do lado direito cruza antes de chegar no tronco cerebral, logo acima do mesencéfalo, no tálamo ou antes de chegar nele, tem cruzamento alto. (o nervo facial vai pro mesmo lado do rosto) ➢ Lesão do lado direito alta perco capacidade de movimentar o rosto a esquerda. ➢ Lesão do lado direito abaixo do tálamo perco a capacidade de movimentar o rosto a direita OBS Juntando tudo: Lesão alta: no tálamo - temos uma alteração de rosto, braço e perna do lado contralateral a lesão Lesão no tronco cerebral direito – tem alteração do rosto no lado direito, do braço e perna do lado esquerdo (ISSO É UMA LESÃO CRUZADA OU ALTERANADA) - Se eu vejo esse padrão eu sei que é uma lesão de tronco cerebral ➢ É um nervo MISTO: tem função sensitiva predominante e também função motora ➢ Ele nasce e depois se ramifica em três: um ramo oftálmico, maxilar (forame redondo) e mandibular (forame oval) - sensitivo ➢ Inerva masseter, temporal e piterigóides (laterais e mediais) 4 musuclos de cada lado que atuam na mastigação Como testar? • Paciente pode ter sinais positivos e negativos • Testamos com o paciente de olho fechado e vou testar nos três ramos do trigemio de cada lado, com algodão, dedo, alfinete, paciente diz o que sente e onde - sensitivo • Peço o paciente pra fechar a boca e palpo o massete e o temporal, os piterigoides não da pra palpar ai peço pro paciente abrir a boca e lateralizar o queixo (quem faz esse movimento são os piterigoides assim se estiver fazendo o movimento ok quer dizer que eles estão normais) Transtornos Vemos que é um ramo só acometido, por isso é uma lesão periférica, Vemos na Herpeszoster Neuralgia do Trigêmeo • Dor forte • Em choque • De curta duração – segundos • Pode ter um ou vários episódios por dia • Geralmente é de V2 e V3 • Dor neuropática, só de tocar, falar comer doi. • Mais incidente em mulheres jovens (ELA – autoimune dismielinizante) e idosos (tc. Afrouxam e td começa a cair, a artéria que estava suspensa pode cair e entrar em contato com o nervo trigemio) Outros Transtornos 1. Esclerose múltipla ➢ SNC, desmielinizante da mt neuralgia do trigemio 2. Síndorme De Wallenberg (AVC) ➢ Sd. Exclusivamente sensitiva. É uma sd de tronco cerebral em geral na ponte ou no bulbo VII – FACIAL • É um nervo misto (principalmente motor) • Inerva a maioria dos músculos da face e pescoço • Parte sensitiva - paladar: 2/3 anterior da língua, sabe se é doce, amargo, etc • Passa pelo emato acústico interno, vai pro olho, zigomático, fronte, responsável pelas expressões faciais • Inerva glândulas, pare visceral, lacrimal, parotida. • Clinica: Paralisia facial, não fecha o olho nem para dormir e pode lesionar a córnea, testa lisa, boca desviada para o lado sadio - tem disartria. Perde um pouco do paladar ➢ núcleo do facial é subdividido em duas partes, na ponte, o superior comanda a musculatura do olho pra cima e o inferior do olho pra baixo. ➢ Subnucelos inferior tem comando só contralateral. O subnúcleo superior tem comando contralateral e ipsilateral. ➔ Assim na paralisia central temos apenas paralisia do andar inferior contraria a lesão (AVC) - A ➔ Na paralisia facial periférica tem lesão do nervo inteiro superior e inferior no lado da lesão (Herpes simples tipo i) – melhor prognostico, virus vai passar (B) Como Testar? ➢ Pedimos pro paciente fechar o olho comforça e dar um sorriso, na paralisia perco o contorno dos sulcos ➢ Texto a musculatura da mimico, peço pra assobiar, encher a boca de ar. Sinais da paralisia facial periférica ➢ Paciente não consegue fechar os olhos e o olho fica branquinho ➢ paciente fecha bem o olho de um lado mas de outro não, fecha mãos não é simétrico, pode ter uma fraqueza do lado esquerdo Problemas Paralisia facial periférica ou de Bell – maior causa herpes simples tipo I Paralisia central - AVC VIII – VESTIBULOCOCLEAR • Nervo sensitivo • Tem duas porções ➢ Vestibular: equilíbrio, posição da cabeça (pela linfa dentro dos canais) ➢ Audição Como Testar? • Audição: Na maioria das vezes o paciente escuta mal ou não escuta de um lado é raro uma lesão bilateral, e o paciente já chega com reclamação • Friccionamos os dedos proximo da orelho do paciente que esta de olho fechado e ele precisa nos dizer o que é, ou colocar o tique taque de um relogio • Esse paciente pode estar com problema do osso, da cóclea ou do nervo. Obs: Condução aérea > condução óssea, ou seja Teste de Weber Pego o diafasão vibrando e coloco na metade da cabeça, se a pessoa estiver escutando bem, escuta dos dois lados e, mas se o som lateralizar mais pra um lado é anormal. ➢ Se escuta melhor no ouvido que esta escutando mal (som passa por dentro da calota quando vibra, e vai direto pelos nervos, assim quando tenho uma obstrução eu não escuto o som do ar pq esta tampado, mas se o som for por dentro eu escuto mais alto pois o nervo ta entregando bem – manda pro otorrino) ➢ Se escuta melhor no ouvido sadio, sei que é uma lesão do nervo VIII Teste de rinne Vibro o diafasão e coloco no processos da mastoide, e quando o paciente aprar de escutar o som eu tiro o diafasão e aproximo da entrada e o paciente precisa escutar o som. Se ele não escutarna segunda fase é problema do otorrino, se na primeira não escutar e nem na segunda é de neuro Equilibrio Para testar equilíbrio avaliamos o paciente sinal de roomberg. ➢ Cai sempre pro mesmo lado, tem latência, é alteração vestibular. CAI PRO LADO DA LESÃO. Tem a Manobra dos braços estendidos ➢ paciente cai pro lado da lesão tbm • Obs: Nas lesões do cerebelo e do VIII par craniano é comum o paciente ter nistagmo, o olho do paciente dar uma tremida, ele tem uma força que faz com que o olho vai pro lado da lesão (fase lenta) mas o cérebro quer corrigir isso e vai mt forte ai vemos o olho tremer (fase rápida) - lado da fase rápida é contrario ao lado da lesão Transtornos Schwannoma (Neurinoma) do Acústico Periferica – tumor ou lesão inflamatória que pega so a parte vestibular, neurite vestibular (labirintite) é temporária Central - AVC IX – GLOSSOFARÍNGEO E X – VAGO • Nascem separados mas tem a mesma função • Inervam a parte posterior da língua e tem função motora dela • N. VAGO COMANDA O SISTEMA PARASSIMPÁTICO • CLÍNICA: Paciente com lesão dos dois nervos via ter paralisia de uma região do pescoço, perde o paladar no posterior da língua, disfonia (ramo do vago inerva cordas vocais), disartria (palato mole usa a parte posterior da cavidade oral), disfagia de transferencia (n consegue jogar o bolo alimentar pro esôfago), pode ter hipertensão mal controlada, pode ter bexigoma (quem controla é o aprassimpático) LESÕES BILATERAIS DO VAGO MORRE NA HORA Como Testar? Encosto a espátula na região posterior da boca do paciente e ele vai ter reflexo de vomito, faz dos dois lados. Peço pro paciente falar AAAA, os dois lados devem contrair e a úvula subir, se tem paralisia de um lado a úvula desvia pro lado sadio, fechando como uma cortina – sinal da cortina Sinais e Sintomas • Sinal da Cortina • Disfagia neurológica • Em certos casos, graus de disfonia • Disartria • Anestesia da Laringe - tosse menos, mais suscetível a infecção de via aérea superior Causas periféricas Ambos passam pelo forame jugular, junto com a veia jugular que pode sofrer metaplasia e ai ela cresce, o buraco fica inchado e os outros ficam compressos – glomos jugular. Causa central: AVC no bulbo XI – NERVO ACESSÓRIO • É acessório, tem função motora, inerva 2 músculos ➢ ECOM E TRAPEZIO ( paciente pode ter escapula alada, pq tbm prende o ombro) - que mantem postura Como testar? Trapezio: Peço pra elevar o ombro enquanto faço contraresistencia Ecom: Viro rosto pra um lado e faço contraresistencia ➢ ECOM esquerda vira o rosto pra direita Transtorno TCE XII – HIPOGLOSSO • Motor • Inerva a musculatura da língua da pare direita e esquerda sem cruzar. • Paralisia unilateral – atrofia de um lado, fasciculações, língua fica desviada para o lado sadio dentro da boca, ao por pra fora desvia pro lado da lesão (sinal invertido de babinski) • Paciente vai ter disfagia, disartria. • Raro ter acometimento bilateral exceto nos casos de ELA Como Testar? Peço pro paciente movimentar a língua pros dois lados. Transtorno
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