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Exame Neurológico dos Nervos Cranianos

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• Nervos Cranianos tem funções 
exclusivamente motoras/ exclusivamente 
sensitivas ou mistos 
• Nervos cranianos fazem função de cabeça e 
pescoço 
• Eles saem aos pares: um vai para direita e 
outro para esquerda 
• Paralisia de nervos cranianos: lembrar que 
maior parte dos nervos cranianos possuem 
seus núcleos/origem/comando no tronco 
encefálico/ cerebral, logo, lesão nessa 
região pode levar a paralisia de algum 
nervo craniano 
• Nervos cranianos fazem função 
parassimpática 
• Sensibilidade essencial (visão, paladar, 
audição, olfato) é mediado através dos 
nervos cranianos 
• Tronco cerebral: composto por 
mesencéfalo, ponte, pedúnculo cerebelar, 
bulbo; 
• Do forame magno para baixo há início da 
medula cervical 
• Nervo que nasce na direita vai para a 
estrutura a direita do rosto (homolateral); se 
nasceu na esquerda, vai para lado esquerdo 
do rosto 
• Com exceção do 2º- nervo craniano, eles 
não cruzam (direita-direita; esquerda-
esquerda) 
• Nervos cranianos tem seu comando/ origem 
no córtex 
• Via que liga regiões corticais com núcleos 
(dos nervos cranianos) que se situam no 
tronco cerebral: via cortico-nuclear; raro 
haver paralisia dos nervos cranianos nesse 
trajeto (5-10%) 
• Lesão no tronco cerebral exclusivamente: 
ex – AVC – caso clinico de paralisia de 
nervos cranianos – 45-55%; SNC 
• Nervo percorre certo caminho até estrutura 
superficial: nervo propriamente dito – nervo 
que saiu de seu núcleo, e se extende até seu 
órgão alvo 
• Lesão do nervo propriamente dito – lesão no 
SNP, pois saiu de seu núcleo; 35-45%; ex: 
tumor do nervo ou lesão traumática 
compressiva do nervo 
• Paciente com paralisia de nervos 
cranianos: maioria: lesão do nervo na sua 
extensão até órgão alvo, ou lesão no 
tronco cerebral (SNC) 
• É raro ter lesão mais alta, acima do tronco 
cerebral; pode acontecer principalmente no 
7º- par 
• Alteração motora/ sensibilidade de braço/ 
perna + sintomatologia de paralisia de 
nervos cranianos = lesão do SNC, tronco 
cerebral; via corticoespinal/ piramidal/ 
espinotalamico/ lemniscal passam pelo 
tronco cerebral e geralmente são 
acometidos em conjunto com nervos 
cranianos 
• Paralisia de nervos cranianos, sem 
acometimento de funções motoras de 
braço/ perna = paralisia de nervo 
propriamente dito: vias que sobem/ descem 
pelo tronco cerebral não se alteram 
Nervos cranianos: 
• Nomenclatura romana de acordo com 
ordem crânio-caudal 
• I – olfatório 
• II – óptico 
• III – oculomotor 
• IV – troclear 
• V – trigêmeo 
• VI – abducente 
• VII – facial 
• VIII – vestíbulo troclear 
• IX – glossofaríngeo 
• X – vago 
• XI – acessório 
• XII -hipoglosso 
 
• Mesencéfalo, ponte, bulbo – tronco cerebral 
• 4 pares cranianos em uma estrutura do 
tronco cerebral (com algumas exceções) 
• 2 primeiros nervos cranianos nascem direto 
do córtex cerebral, dos lobos cerebrais 
(não se origina no tronco cerebral) 
• 3º e 4º possuem seu núcleo no mesencéfalo 
• 5/6/7/8 – nascem na ponte 
• 5º: um pouco mais calibroso que outros; tem 
raíz menor que vai em direção ao 
mesencéfalo e uma raiz mais longa 
internamente que vai em direção ao bulbo; 
ex: lesão bulbar mais profundamente – 
pode alterar sensibilidade do rosto – feito 
pelo nervo trigêmeo; mas classicamente as 
lesões que acometem esse nervo são na 
ponte 
• 8º: nasce no sulco bulbo-pontino; 
• 9/10/11/12 – núcleos bulbares 
• Ex: AVC geralmente é unilateral, 
acometendo vaso a direita/ esquerda; 
• Ex: AVC a direita na ponte – perda de 
função de 5/6/7/8 a direita 
• Ex: lesão isquêmica – AVC isquêmica – no 
bulbo a esquerda – quadro clinico além da 
paralisia contralateral de perna/braço ao 
lado da lesão, paralisia de 9/10/11/12 a 
esquerda 
• Quadro clinico de rosto de um lado e de 
braço/perna de outro 
I – Olfatório 
• Exclusivamente Sensitivo; não faz funções 
motoras 
• Nervo da sensibilidade especial: olfato 
• Nasce do lobo temporal (onde ocorre a 
percepção), passa por debaixo do lobo 
frontal, e passa entre o frontal e parte óssea; 
penetra na lamina crivosa e preenche 
cavidade mucosa/ nasal, se ligando a 
quimiorreceptores 
• Cheiro entra pela narina, receptores levam 
informação em direção ao lobo temporal 
• Nervo a direita/ esquerda 
• Embora não cruzem, há comunicação 
pequena entre as cavidades nasais 
• 
• 
 
➢ Como testar? 
• Perda do olfato; quem perde o olfato, 
dificilmente/ poucas vezes procura o 
médico, pois na maior parte do tempo não 
sentimos cheiro 
• Quando paciente suspeitar? Quando todos 
em um ambiente sentirem um cheiro menos 
o indivíduo 
• Olfato tem importância no paladar: percebe 
gosto da comida, mas está diferente de 
antes 
• Principais perdas do olfato não são 
neurológicas – são de causa de otorrino – 
infecções das vias aéreas superiores e 
patologia da cavidade nasal; temporárias 
• Causa neurológica para perda do olfato: se 
associa a outros sinas e sintomas – RED 
FLAG 
• Como testar se primeiro nervo craniano está 
íntegro: testar sensibilidade de olhos 
fechados; paciente oclui uma narina e inala 
substancia com algum odor (canela, tabaco, 
café..) e deve dizer qual é o cheiro; fazer 
dos dois lados 
• Hiposmia (lesão parcial ou unilateral; lesão 
sutil/moderada) ou anosmia (lesões 
bilaterais; perda do olfato completa) = 
sintomas negativos 
• Hiposmia: Paralisia de um nervo, e o outro 
compensa: paciente percebe cheiro, mas 
não é normal 
• Lesões no lobo temporal: onde há a 
interpretação do estímulo; paciente pode 
ter perda da percepção do olfato, e pode ter 
alucinação olfatória – excesso do cheiro 
onde não deveria ter (sintoma positivo); 
pode ter perversões; 
• Perversão do cheiro – parosmia 
• Cheiro desagradável: cacosmia 
• Toda cacosmia é uma parosmia; mas nem 
toda parosmia é cacosmia 
 
➢ Transtornos: 
• Traumatismo cranioencefálico – laceração 
do osso; base do crânio frontal lacera o 
nervo olfatório, causando lesão periférica 
do nervo (SNP); pode também ter lesão do 
lobo temporal ao atingir superfície óssea 
(SNC) 
• Tumores na base do lobo frontal – 
meningioma pode fazer compressão/ 
destruição do nervo craniano; tumores 
proximos da base do crânio podem 
comprimir nervo contra osso 
o Meningioma: tumor que nasce na 
meninge e cresce; é um tumor 
extraxial – de fora para dentro – 
empurra cérebro 
• Doenças neurodegenerativas (Parkinson): 
corpos de Levi podem acometer antes dos 
núcleos da base, acometer 1º- nervo 
craniano; paciente subclinicamente, antes 
de ter sintomas extrapiramidais/ motores 
pode ter paralisia desse nervo 
II – óptico 
• Nasce no lobo occipital (exclusivo para a 
visão), passa por dentro do lobo temporal/ 
parietal; passa no quiasma óptico, e cada 
nervo óptico vai em direção ao globo 
ocular, onde se acopla em sua parte 
posterior 
• Quadro clínico da perda da visão/ paralisia 
do nervo óptico: cegueira, alteração da 
visão (borrado), partes escuras do campo 
visual 
• 
 
➢ Avaliação neurológica do óptico: 
• Acuidade visual (Snellen) 
o Principal causa de alteração da 
acuidade visual é alteração do 
cristalino: miopia, astigmatismo, 
hipermetropia 
o Alterações da refração do olho – 
encaminhar para oftalmologista 
o Snellen: teste onde oftalmologista 
mostra cartaz com letras grandes que 
diminuem; como se fosse exame de 
triagem, que diferencia lesão 
oftalmológica de neurológica; 
o Visão normal – 20/20 (feet) 
o Analfabeto: posição dos traços da 
letra “E” 
o 
• Fundo de Olho (oftalmoscópio) 
o Visualizar através do oftalmoscópio 
retina e final do nervo óptico (disco) 
o Procurar visualizar papila óptica – 
terço final do nervo óptico - verificar 
se está norma ou inflamado/ inchaço 
o Retina normal: vermelha/ alaranjada; 
mácula bem vascularizada (mais 
escura e central); receptores/ 
fotorreceptores (cones/ bastonetes); 
na região medial háestrutura 
arredondada, com bordas bem 
delimitadas, raso, disco – disco 
óptico/ papila óptica/ parte final do 
nervo; vasos se confluem em direção 
do nervo óptico; vênulas/ arteríolas 
o 
o Lesões: papiledema (esquerda) –
pode enxergar bem/mal; inflamação 
do nervo óptico/ tumor = aumento da 
pressão e há expansão para fora do 
disco, como se fosse em lesão em 
boca de garrafa, não sendo possível 
delimitar bem as bordas; geralmente 
é agudo/ subagudo; é possível 
reverter/ evitar quadro progressivo 
o Esquerda: Segundo nervo craniano é 
como se fosse prolongamento do 
cérebro em direção ao globo ocular 
▪ Paciente pode ter hipertensão 
intracraniana/ tumor 
cerebral/ hidrocefalia – pode 
ser externado pelo nervo 
óptico 
o 
o Direita: lesão mais crônica: atrofia do 
nervo óptico - atrofia óptica; visão 
perdida; disco mal delimitado, reto, 
esbranquiçado; vasos escassos/ 
somem, pois não precisa mais de 
vascularização – nervo morto 
• Campo visual (campimetria por 
confrontação) 
o Avalia campo visual do paciente; se 
tem mancha escura na visão 
o Localização da mancha escura 
o Mesmo olhando reto, há amplitude 
do olhar, é possível observar objeto 
na periferia; geralmente é de 130-
150 a angulação 
o Enxergamos cruzado/ invertido, e 
isso inverte no córtex occipital 
 
o Lobo occipital esquerdo é 
responsável por toda visão na 
metade direita da visão, tanto no 
olho direito quanto esquerdo; 
o Lobo occipital direito é responsável 
pela informação, da metade do meio 
para esquerda, nos dois olhos 
o Lobo occipital esquerdo: duas fitas 
nascem nesse lobo: um ramo mais 
externo não cruza, e vai se juntar a 
retina do mesmo lado, na parte mais 
externa; e outro ramo mais interno 
cruza e vai para lobo ocular 
contralateral, na parte interna 
o Fita externa – vai para parte externa 
do mesmo lado, sem cruzar; fita 
interna – cruza, e vai para lado 
interno do lado contralateral 
o A retina recebe imagem, através da 
pupila, cruzada 
o OLHO ESQUERDO: metade esquerda 
do objeto/campo visual - quem 
recebe a informação, no olho 
esquerdo, é a parte mais interna; e a 
metade direita do objeto - é a parte 
mais externa do olho esquerdo que 
enxerga 
o OLHO DIREITO: metade direita do 
objeto/campo visual – quem percebe 
é a retina mais interna do olho 
direito; metade esquerda – quem 
percebe é a retina mais externa 
o A: Lesão a direita: do quiasma para 
frente, até inserção do globo ocular: 
perda da visão a direita; paciente 
cego do olho a direita; esquerda ele 
enxerga = AMAUROSE DIREITA 
(cegueira naquele lado); perda da 
função do olho direito – nenhuma 
informação chega ao lobo occipital 
▪ Amaurose: cegueira do 
mesmo lado da lesão; 
causado por tumor do nervo 
ou lesão traumática; cego de 
um olho só 
o B: Lesão exatamente no meio do 
quiasma óptico; quiasma óptico fica 
acima da hipófise, logo, há lesão das 
fitas mediais primeiro (tumor começa 
nas fitas que cruzam no meio); 
▪ Perda da visão de fora (retina 
medial olha para fora); 
▪ Campo visual diminuído; 
▪ Visão em túnel – perda da 
visão periférica; no centro 
enxerga bem 
▪ Paciente tropeça muito, bate 
muito nos objetos, gira muito 
a cabeça 
▪ Tumores da hipófise causam 
esse quadro; 
▪ Hemianopsia – perda de 
metade do campo visual 
E D 
o C: Lesão do quiasma para trás: 
dentro do cérebro (lobos) - AVC, 
tumor cerebral; 
▪ Lesão no lobo occipital direito 
– perde metade da retina a 
direita, nos dois olhos 
▪ AVC no lobo occipital direito 
perde campo visual a 
esquerda; os dois olhos só 
conseguem enxergar da 
metade para direita; da 
metade para esquerda = 
mancha escura 
▪ Meningioma: lesão afeta 
campo visual contralateral 
▪ Metade do campo visual 
apagado e outra metade 
visualizável 
 
o A: olho até quiasma; B – em cima do 
quiasma; D/F – quiasma para 
occipital – alteração do campo visual 
contralateral 
 
❖ Como testar campo visual? 
o Paciente precisa ser capaz de dizer 
quais números medico está fazendo 
com dedos na posição em 4 
quadrantes; avalia-se um olho do 
paciente enquanto ele mantém o 
outro tampado, e depois troca o olho 
o Paciente não pode estar em nível 
diferente – deve estar no mesmo 
nível dos olhos - angulação pode 
atrapalhar a interpretação 
 
o Hemianopsia – ausência de metade 
do campo visual 
o Hemianopsia homônima – mesmo 
lado do campo visual perdido nos 
dois olhos 
o Hemianopsia heterônima – campo 
visual diferente perdido; de um olho 
a esquerda e de outro a direita 
▪ Perda do campo visual da 
retina mais interna = perda do 
campo visual externo = lesão 
no quiasma óptico 
o Amaurose – perda de toda visão de 
um olho enquanto outro está normal; 
lesão do olho até antes do quiasma 
o Hemianopsia heterônima com perda 
do campo visual do centro – não 
ocorre; raríssimo; deveria ocorrer 
lesão bilateral das fitas externas ao 
mesmo tempo 
• Reflexo fotomotor (lanterna clínica) 
o Lanterna joga luz nos olhos para 
verificar a contração das pupilas 
o Presença de luz – pupila contrai 
o Luz chega no tronco cerebral, 
transmitido através desse nervo, e 
contração é feita pelo nervo 
oculomotor 
o Integridade do 2º e 3º nervo – reflexo 
ok 
III – oculomotor; IV – troclear; VI – abducente 
• Esses 3 movem o globo ocular; inervam os 6 
músculos do olho 
• 
• Oculomotor sai do mesencéfalo e vai para 
músculo periocular 
• Troclear nasce no mesencéfalo, por trás 
(único nervo que nasce por trás do tronco 
cerebral e faz volta) e faz volta para frente 
• Abducente – nasce no começo da ponte e 
vai em direção ao globo ocular 
• Cada olho tem 6 músculos: 4 retos e 2 
oblíquos – reto lateral, reto medial, reto 
inferior e reto superior; 
• Estímulo do reto lateral – olho vai para fora; 
reto medial – olho gira para dentro/meio; 
reto superior – olho sobe; reto inferior – gira 
para baixo; retos movem globo ocular na 
direção de seu nome 
• Oblíquos – gira globo ocular para dentro e 
faz direção ao contrário do seu nome: 
superior – gira globo para dentro e para 
baixo; oblíquo inferior – para dentro e para 
cima 
 
• Quando um contrai, seu homólogo relaxa 
• Quando 2 músculos “opostos” estão ok, o 
globo ocular fica em equilíbrio, parado no 
centro 
• Lesão de um lado = desvio do globo ocular 
para lado sadio 
• Ex: Paralisia do reto lateral: globo ocular 
desvia para dentro – paciente vesgo 
• Oculomotor inerva maioria dos músculos: 
reto superior, reto inferior, oblíquo inferior, 
reto medial 
• Troclear só inerva o oblíquo superior 
• Abducente só inerva o reto lateral 
• O 3º inerva o músculo levantador ou 
elevador da pálpebra: músculo que faz com 
que olho fique aberto; paralisia do 3º - ptose 
palpebral 
• Geralmente pálpebra toca borda superior 
da íris; pálpebra superior em contato da 
pupila = ptose 
 
• 3º inerva musculatra intrínseca do olho/ 
pupila: faz miose 
• Olho faz midríase (abre pupila) e miose 
(fecha pupila) 
• Paralisia do 3º: olho fica com midríase 
paralítica; só tem tônus simpático 
• Anisocoria – diferença do tamanho da 
pupila 
 
➢ Reflexo fotomotor direto e indireto: 
• 2º- via aferente; 3º- via eferente; se um 
deles falhar, não tem reflexo fotomotor; 
• Se um olho contrai com luminosidade – 
reflexo fotomotor direto presente; 
• Reflexo fotomotor consensual ou indireto: 
joga luz no olho direto (reflexo fotomotor 
consensual a direita) – e observa se 
esquerdo contrai; reflexo fotomotor 
consensual esquerdo – joga luz no olho 
esquerdo e observa se direito contrai 
• Mesmo jogando a luz só de um lado, a 
resposta é bilateral, por isso contrai dos 
dois lados; o lado em que incidiu a luz 
contrai mais 
• 
• Exemplo: 
• Reflexo fotomotor direto negativo do lado 
esquerdo e reflexo fotomotor direto direito 
presente: segundo e terceiro nervos ok do 
lado direito; 
• Não é possível dizer se o 2º- ou 3º-do lado 
esquerdo foi lesado; mas é certo que o lado 
da lesão é do lado esquerdo; 
• O reflexo consensual/ indireto – joga luz do 
lado direito, se contrai é positivo e se não 
contrair é negativo – se for positivo chega 
luz e há contração do lado esquerdo – 3º- 
ok; se for negativo, 3º- da esquerda está 
alterado 
 
• Direto +: tanto o 2º como o 3º, neste lado, 
estão normais 
• Direto -: lesão é neste lado; 2º- ou 3º-?? 
• Indireto/consensual: verifica a 
integridade do 2º- neste lado e 3º 
contralateral 
• Logo, se consensual +: 2º- neste lado está 
ok e o 3º- contralateral também está ok 
 
➢ Como testa musculatura do olho? 
• Trava cabeça do paciente, segurando na 
testa, queixo; pede para ele olhar para 
ponta do dedo, objeto, e movimenta para 
esquerda, cima, baixo, meio, outro lado, 
desenhando um H = 9 posições 
• 
 
➢ Transtornos: 
• Desalinhamento dos músculos 
• Angulação de um lado, e angulação 
diferente do outro – imagens ficam 
sobrepostas = diplopia – imagens bem 
nítidas, em angulações diferentes – ao 
fechar um dos olhos, imagem dupla some 
(tanto olho com paralisia quanto olho sadio) 
– cérebro só forma uma imagem 
• Diplopia é diferente da miopia (borrado/ 
sem nitidez); 
 
• Paciente olha para frente: espera-se que 
globo ocular esteja na posição neutra, no 
meio; anisocoria; ptose do lado direito; olho 
direito desviado para fora; paralisia da 
musculatura reto medial – vence reto lateral; 
3º- inerva reto medial; 
o DM tipo 2 – causa comum de 
paralisia do 3º; descompensação 
leva isquemia; causa periférica 
o AVC no mesencéfalo: causa central; 
o Hemorragia subaracnoide: causa 
periférica; paciente pode ter 
aneurisma antes – aneurisma da art. 
comunicante posterior – faz 
compressão do 3º - paralisia do 
oculomotor; a “melhora” da paralisia 
pode ser decorrente do rompimento 
do aneurisma = em seguida, pode 
entrar em coma 
o Obs.: Aneurismas são mais comuns 
no polígono de Willis 
 
 
• Olho mais inclinado para baixo/ dentro que 
outro: paralisia do músculo oblíquo superior 
– inervado pelo troclear – paciente fica com 
olho para fora e para cima; posição de 
melhora da visão – inclinação da cabeça 
para outro lado, para alinhar 2 olhos; 
posição/ postura viciosa 
o TCE – causa paralisia do 4º; pancada 
na cabeça, principalmente 
posteriormente 
o 4º fica próximo de partes ósseas 
 
 
• Paciente olha para frente: olho para dentro – 
quem deveria fazer oposição ao reto lateral 
está fraco; paciente vesgo com olho para 
dentro – paralisia do 6º par craniano 
o Hidrocefalia, hipertensão 
intracraniana, AVC (na ponte) – pode 
causar paralisia do 6º 
o O 6º- é um dos nervos mais finos 
 
 
Relembrando... 
• Neurônios da região cortical se confluem na 
cápsula interna 
• Feixes quando descem passam pelos 
núcleos da base, tálamo, tronco cerebral 
• Via corticoespinal/ piramidal/ primeiro 
neurônio motor – no final do bulbo, cruza 
para outro lado e desce para membros 
 
• Via piramidal/ corticoespinal controla 
musculatura voluntária do pescoço para 
baixo – tronco, braço, pernas 
• Lesão na cápsula interna a direita: braço e 
perna que perde força – esquerdo; 
• Lesão em mesencéfalo/ ponte/ bulbo a 
direita: clínica para paralisia de braço e 
perna a esquerda 
 
• Via cortico-nuclear: núcleos no tronco 
cerebral são responsáveis por comandar 
nervos cranianos; 
• Destino final/comunicação dos núcleos é 
com regiões mais altas/ corticais; 
• A via cortico-nuclear sobe do mesmo lado, e 
quando passa do mesencéfalo, pelo tálamo, 
os núcleos sobem contralateralmente; 
• A via cortico-nuclear cruza antes do tálamo; 
• Exceto pelo primeiro e segundo nervos 
cranianos que nascem do cérebro, 3º- até 
12º- cruzam 
• Corticoespinal cruza na parte final do 
bulbo, e corticonuclear cruza um pouco 
antes de chegar no tálamo 
 
• Lesão do tálamo para cima: paralisia da 
função sensitiva ou motora do rosto; lesão 
na direita, perda da função do núcleo a 
esquerda 
o Lesões na cápsula interna: paralisia 
contralateral de membros/ 
tronco/rosto ao lado da lesão 
o Lesões supratalâmicas: padrão rosto/ 
braço/ perna contralateral ao lado da 
lesão 
• Lesão na ponte a direita: paralisia do rosto a 
direita 
• Lesões no tronco cerebral: padrão alterno/ 
cruzado; sintomatologia de um lado do rosto 
(do mesmo lado da lesão), e de braço/ 
perna contralateral 
V – Trigêmeo 
• Nervo que sai da ponte 
• Um dos mais calibrosos 
• Nervo misto: função sensitiva maior (maior 
parte) – sensibilidade do rosto; 
• Função do ramo motor – músculo da 
mastigação = 4 músculos = temporal, 
masseter, pterigoideo (lateral, medial) (4 de 
um lado e 4 de outro) 
• Masseter: fica no ângulo da mandíbula 
• Morder: sente-se temporal contraído; 
• Pterigoideo – fica dentro da cavidade oral; 
faz lateralização da mandíbula, ajusta bolo 
alimentar na cavidade oral; 
• Ramo oftálmico (V1), ramo maxilar (V2), 
ramo mandibular (V3) 
 
• Ramo oftálmico: ápice do crânio; testa, 
região superior da pálpebra, porção do 
nariz 
• Ramo maxilar: espaço periocular, por baixo 
do olho, maxilar, narinas 
• Ramo mandibular: principalmente região da 
mandíbula; 
• Parte sensitiva do ângulo da mandíbula – 
raízes cervicais C2/C3 comandam; não é 
pelo trigêmeo 
 
➢ Como testar? 
• Paralisia desse nervo: 
o Sintomas positivos - dor neuropática, 
parestesia, disestesia 
o Sintomas negativos – perda da 
sensibilidade 
o Dificuldade de mastigar e começar a 
digestão 
• Pedir para paciente fechar olhos e com 
alfinete espetar regiões do rosto e 
perguntar se sabe localização do estímulo, 
se sente dor 
• Pedir para paciente morder, e palpar 
masseter – se tiver paralisado, quando o 
paciente morder não se sente contração 
muscular daquele lado; normalmente se 
sente contração do masseter bilateralmente 
• Coloca mão na fossa temporal e quando 
paciente morde sente musculatura temporal 
contraída 
• Pede para paciente abrir um pouco a boca e 
pedir para lateralizar queixo – testa 
contração do pterigoide (lateral/medial) 
 
➢ Transtornos: 
• Doença que acomete perifericamente o 
nervo – ramo que já saiu de seu núcleo 
• Acometimento em faixa, que respeita 
território de ramo/ dermátomo – é 
periférica 
• Herpes zoster – acometimento periférico do 
ramo trigêmeo; dor em queimação intensa; 
não passa com dipirona; pior a noite; 
respeita o território de um ramo específico 
(V1/V2/V3) 
• 
❖ Neuralgia do trigêmeo: 
• Pode confundir com enxaqueca/ dor de 
dente; dor em V2, V3 (geralmente); dor 
rápida que pode ser desencadeado por 
mastigação; dor em choque – muito forte; 
 
• Acometimento central ou periférico; tem 2 
picos de incidência – primeiro pico é no 
idoso (ambos os sexos) e 2º- é uma mulher 
jovem ou adulto ou idoso de ambos os sexos 
• Afrouxamento dos tecidos ocorre com 
envelhecimento – vaso sanguíneo/alça 
vascular antes suspenso por 
enfraquecimento das musculaturas/ 
colágeno, cai e encosta no nervo trigêmeo, 
o que causa dor, pois irrita nervos 
• Idosos de ambos os sexos tem predileção 
de ter esse acometimento 
• Tratamento: tratamento da dor neuropática – 
antidepressivos (age no centro da dor), 
antipiléticos (diminui potencial de ação do 
nervo) 
❖ Esclerose múltipla: 
• Acomete jovem – doença desmielinizante, 
autoimune, que acomete SNC; 
• Mulher jovem tem muito (caucasiana); 
• Pode desencadear neuralgia do trigêmeo 
 
❖ Síndrome de Wallenberg: 
• AVC de ponte ou bulbo, com acometimento 
do núcleo ou raíz do trigêmeo; 
• Paciente não tem perda de força, mas perde 
sensibilidade em metade do rosto e no 
corpo perde sensibilidade contralateral ao 
rosto; 
VII – Facial 
• Musculatura da mímica facial – expressões, 
fala, sorriso, fala 
• Nervo misto – função predominantemente 
motora, mas tem função sensitiva 
• Importante para paladar (inerva língua):doce, salgado, amargo, azedo, umami 
• Língua é dividida em terço distal, 
intermediário/ médio e proximal 
• 2 terços proximais – paladar é feito pelo 7º- 
• Terço distal da língua – paladar é 
controlado pelo glossofaríngeo e vago 
• Função autonômica/ parassimpática – inerva 
glândulas do rosto – lacrimal, parótida, 
submandibular, submentoniana, sublingual 
 
• Núcleo do facial no tronco cerebral é 
subdividido em superior e inferior 
• Hemisfério cerebral direito manda comando 
para subnúcleo contralateral inferior e 
superior; ele também manda ramo para 
subnúcleo superior do mesmo lado = 
subnúcleo superior tem inervação bilateral, 
enquanto que subnúcleo inferior só tem 
comando contralateral 
• Subnúcleo superior – comanda do olho pra 
cima – fechar olhos, franzir a testa 
• Subnúcleo inferior – comanda musculatura 
do rosto do olho para baixo – sorrir, 
assobiar, fazer bico, contração do platisma 
(musculatura do pescoço) 
• Ex: lesão na cápsula interna, do tálamo para 
cima, a esquerda – perde comando do 
subnúcleo contralateral superior e inferior, 
e perde para mesmo lado no subnúcleo 
superior = paralisia facial do andar inferior; 
paralisia facial central – lesão no SNC; 
• Paralisias faciais tipo central – preserva 
função do rosto na parte superior – olho pra 
cima e perde da metade para baixo; canto 
da boca desviado para lado sadio; 
apagamento do sulco nasolabial 
• Lesão do nervo periférico ou lesão do 
núcleo: perda de toda função do rosto do 
mesmo lado da lesão; paralisia facial 
periférica – lesão do núcleo (em cima do 
tronco cerebral) ou do nervo na sua 
extensão 
• Perda de função de braço e perna – lesão de 
tronco cerebral; lesão do 7º- nervo 
perifericamente – não tem acometimento de 
braço e perna 
• 
 
• A: central – desvio da comissura labial para 
lado sadio; apagamento do sulco nasolabial; 
enruga testa 
• B: periférico – paralisia total do lado direito; 
• 
 
➢ Como testar? 
• Pedir para paciente franzir a testa 
• Pedir para fechar olho com força 
• Pedir para paciente sorrir, mostrar dentes, 
assobiar, encher boca de ar 
• Paciente com paralisia facial não consegue 
assobiar 
• Ver musculatura do pescoço (platisma); 
pedir para ele tentar esticar a pele do 
pescoço – platisma contraído 
➢ Reflexo córneo-palpebral: 
• Reflexo mediado pelo trigêmeo 
(sensibilidade), via aferente, que usa nervo 
facial (via eferente; motora) 
• Algodão na íris – paciente automaticamente 
fecha os olhos – reflexo de defesa – avalia 
integridade desses 2 nervos; ausência do 
reflexo – fraqueza do facial ou trigêmeo 
 
➢ Sinal de Bell e sinal dos cílios de 
Barré: 
• Encontrado na paralisia facial periférica 
APENAS 
• Demonstra fraqueza do andar superior do 
rosto 
• Sinal de Bell: não consegue fechar bem 
olhos e globo ocular sobe (só visualiza 
esclera) – fecha olhos voluntariamente e 
globo ocular sobe; paciente com 
incapacidade de fechar olho 
• 
• Sinal dos cílios de Barré: aparecimento 
dos cílios ao pedir para paciente fechar 
fortemente olhos – sinal de fraqueza 
• 
• Paralisia de Bell = paralisia facial 
periférica: idiopática ou etiologia viral 
(herpes simples tipo 1) 
• Choque térmico/ estresse – sistema 
imunológico abaixa e vírus da herpes pode 
atacar; lembrando que muitos de nós temos 
o vírus da herpes latente no corpo 
• Paralisia periférica – benigno; AVC – grave 
VIII – vestibulococlear 
• Nervo sai na zona entre bulbo e ponte e se 
liga ao labirinto, que fica no ouvido interno 
• Labirinto – parte coclear – responsável pela 
audição; parte vestibular – se liga a canais 
semicirculares 
• 
• Se junta na estrutura óssea dentro do ouvido 
interno: cóclea + vestíbulo e canais 
semicirculares = labirinto; um ramo se liga a 
cóclea para a função da audição, e outro 
ramo se liga aos dcanais semicirculares 
(dão posição da cabeça; influencia no 
equilíbrio dinâmico e estático) 
• Centro vestibular – sistema da 
propriocepção da cabeça - influencia no 
equilíbrio dinâmico e estático 
• Função de equilíbrio + audição 
 
➢ Como testar? 
• Paciente pode ter misto de hipoacusia/ 
acusia e comprometimento do equilíbrio 
(tonteira, vertigens) – ou o paciente pode 
ter acometimento de um ramo só 
 
• Paciente fecha olhos, chega próximo da 
orelha e fricciona dedos próximo do ouvido 
do paciente para testar se ouve 
• Condução AÉREA > condução óssea 
o Se refere ao som no ouvido 
o Som se propaga melhor por meio 
sólido 
o Ouvido é mais sensível ao som na 
fase aérea do que condução sólida; é 
natural perceber mais sons aéreos 
do que na condução sólida, embora 
som se propague melhor no sólido 
• Teste de Weber: 
o Problema otológico: lesão na cóclea, 
labirinto, membrana timpânica 
inflamada, rolha de cerume 
o Vibra diapasão e coloca no ápice do 
crânio – em pessoas normais que 
escutam bem escuta-se som 
(“zooooom”); deve-se perceber 
igualmente nos dois ouvidos 
o Teste normal: não lateraliza; fica no 
centro ou vai de modo igual para 
dois lados 
o Ex: escuta alterada do lado direito – 
escuta som maior a direita – 
encaminha para otorrino; escuta mal 
a direita mas som vai com volume 
maior a esquerda (orelha sadia) – 
manda para neuro 
o Quando falamos algo com orelha 
tapada, escutamos melhor no ouvido 
tampado; o que obstrui passagem 
aérea do som – ao falar, provoca som 
internamente na cabeça, e caixa 
craniana vira caixa acústica 
o Se nervo está lesado do lado direito – 
som só vai para lado sadio 
 
• Teste de Rinne 
o Vibra diapasão – encosta ponta no 
processo mastoide, e escuta-se som 
do lado que se estimula 
o Depois colocar próximo do ouvido 
quando vibração estiver menor – 
paciente deve ser capaz de escutar 
o Fase aérea > fase óssea 
o Otorrino: escuta bem ao encostar no 
processo mastoide; não ouve 
próximo do ouvido 
o Neurológico: paciente não escuta 
nada ao encostar no processo 
mastoide; só sente vibração; ao 
colocar próximo do ouvido – sem 
som 
• Como testar equilíbrio? 
o Avalia sinal de Romberg – verifica 
se paciente tem alteração da 
propriocepção ou vestibular 
o Se paciente fecha olhos, e cai do 
mesmo lado (ao repetir o teste) – 
lesão vestibular 
o Canais semicirculares – faz com que 
vestibular do lado esquerdo empurre 
para lado contralateral; lado direito 
empurra corpo para lado esquerdo 
o Dois vestibulares preservados = 
forças se equiparam – paciente fica 
parado no centro ou vai para frente – 
não cai 
o Lesão do vestibular – paciente cai 
para o lado da lesão 
o Manobra dos braços estendidos: 
braços vão em direção ao lado da 
lesão ao fechar os olhos; 
o Estagmo – lesão no lóbulo 
floculonodular; olhos desviam para 
lado da lesão (os dois); olho se 
movimenta mais rápido para um lado 
e passa da linha média; visto em 
lesões unilaterais do labirinto ou 
nervo 
▪ Correção do desvio: fase 
rápida 
▪ Fase lenta: desvio para lesão 
▪ Lado da lesão é o contrário da 
fase rápida 
▪ Cérebro corrige rápido para 
lado contralateral 
▪ Paciente com neurite 
vestibular/ labirintite 
apresenta esse quadro 
➢ Transtornos 
• Schwannoma (neurinoma) do acústico: 
tumor do 8º par 
• Inflamação de porção do 8º: neurite 
vestibular - parte coclear não inflamada; 
labirintite – inflamação de ramo do par 
craniano; passageiro; geralmente causado 
por herpes vírus (simples tipo 1) 
IX – Glossofaríngeo; X – Vago 
• Saem do bulbo, separados 
• 
• Os dois nervos são mistos: glossofaríngeo é 
mais sensitivo e vago tem peso maior motor 
• Agem juntos: nascem separados mas 
passam pelo mesmo forame jugular 
• OBS.: Forame jugular: por onde passa veia 
jugular, 9º, 10º e 11º-; tumor da parede do 
vaso – tumores do glomo jugular – paralisa 
do 9º/10º - massa no pescoço, que só 
melhora com cirurgia 
• Inervam parte de trás da cavidade oral; 
movimenta palato mole, levanta úvula 
• Sensibilidadeda parte posterior da 
cavidade oral 
• Terço distal da língua – paladar pelo 
glossofaríngeo e vago 
• Vago – principal nervo que comanda 
parassimpático 
• Lesões do Vago: alteração da PA; alteração 
do ritmo gastrointestinal; paciente pode ter 
taquicardia.... – lesão unilateral 
• Lesão bilateral do Vago: MORTE 
• Lesões do bulbo muito extensas – 
complicado 
• Glossofaríngeo/ vago – inervam cordas 
vocais 
• Disartria e disfonia 
• Dificuldade de engolir – disfagia de 
transferência – não consegue transferir bolo 
alimentar da cavidade oral para esôfago 
 
➢ Como testar? 
• Observação da fala – alteração do 9º-/ 10º- 
• Pedir para paciente abrir a boca; com 
cotonete encostar na parte posterior da 
cavidade oral – reflexo nauseoso – testar 
dos dois lados 
• 
• Reflexo nauseoso = integridade do 9º-/10º- 
• Avaliar paralisia da úvula – pede para 
paciente falar AAA bem longo = contração 
da musculatura do palato mole dos dois 
lados e úvula sobe; paralisia de um lado – 
um lado contrai e outro não, e úvula desvia 
para lado sadio 
• Um lado do palato mole sobe e outro não -
úvula desvia para lado sadio = sinal da 
cortina 
 
➢ Sinais e sintomas 
• Sinal da cortina 
• Disfagia neurológica 
• Em certos casos, graus de disfonia 
• Disartria 
• Anestesia da Laringe 
XI- nervo acessório 
• Nervo exclusivamente motor 
• 
• Não tem função sensitiva 
• Comanda trapézio (eleva ombro) e EPON 
(vira rosto para lado contrário) 
• EPON da direita gira rosto para esquerda; e 
o da esquerda gira rosto para direita 
 
➢ Como testar? 
• Trapézio – elevação do ombro e força contra 
resistência; se paciente consegue manter – 
força ok 
• EPON – pede para paciente virar rosto para 
um lado e fazer resistência contrária 
• 
➢ Transtorno 
• O XI, junto com o IV, são os nervos mais 
raros de serem paralisados 
• Traumatismo principalmente – causa comum 
de paralisia do acessório; 90% dos casos 
• Pode ser AVC do bulbo, esclerose lateral 
amiotrófica 
XII – Hipoglosso 
• Nervo exclusivamente motor 
• Inerva língua 
• Nasce no bulbo 
 
 
➢ Como testar? 
• Disartria 
• Dificuldade de engolir – disfagia 
• Lesão de um lado – músculo atrofiado 
• Pedir para paciente abrir a boca e observar 
se tem atrofia, comparando metade da 
língua com outra, se tem fasciculação e se 
língua desvia para algum lado 
• 
• Observar língua na cavidade oral em 
repouso 
• E observar com língua para fora 
• Língua faz mais de uma função: dentro da 
cavidade oral – há retração da língua; se 
dois lados estão normais - língua não desvia 
para lados, ela vai para frente e trás 
• Paralisia da metade a esquerda: língua 
desvia para lado sadio dentro da 
cavidade oral 
• Colocar língua para fora – músculo não está 
mais puxando, está empurrando: paralisia 
da musculatura esquerda – lado direito 
empurra mas esquerdo não empurra = 
desvio para lado da lesão 
• Sinal invertido no hipoglosso e sinal 
invertido de Babinski - acontece na 
paralisia do hipoglosso unilateral 
• Pedir para movimentar língua para cantos 
da boca: lado paralisado – dificuldade de 
encostar língua no canto 
 
➢ Transtorno 
• Paralisia bilateral – não desvia para nenhum 
lado – ocorre na esclerose lateral 
amiotrófica (ELA) – perda da força e 
movimentação

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