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HOMEOSTASE DO MEIO INTERNO Composto pelo liquido intersticial e pelo plasma, ambos têm composição parecida, com exceção dos elementos que não são filtrados pelos capilares (vasos sanguíneos) e proteínas que são poucos filtradas por conta da barreira capilar. Os pequenos solutos (eletrólitos) que são pequenas moléculas e conseguem atravessar a barreira capilar e integrar no liquido intersticial que vai banhar todas as células. O liquido intersticial é fundamental para a função de todas as células do organismo e por conta disso há alteração da sua composição, onde muita das vezes são acompanhadas de desenvolvimento de disfunção associado à saciedade (?). O pH .... Afeta diretamente a função de várias enzimas e proteínas e existe uma faixa ideal do pH que elas funcionem corretamente. O desequilíbrio do pH são acompanhados por perda de função e em casos extremos: acidose e alcalose. Relembrando .... Ácidos e bases determinam o potencial hidrogeniônico (pH) e possuem classificações: • 1° classificação: • 2° classificação: • 3° classificação: O pH propriamente dito, é chamado de potencial hidrogeniônico onde é definido em uma escala de logaritmo usada para mensurar a concentração d H+ em uma solução. Usa-se uma escala logarítmica porque a concentração é muito baixa ao organismo. Tabela de concentração de H+ : papel dos rins no controle do pH • A concentração de H+ no sangue arterial é 4x 10-5 e no sangue venoso 4.5 x10-5 *a diferença entre sangue venoso e sangue arterial é por conta dos níveis de CO2 que são maiores no SV e no LI (liquido intersticial), e por isso o CO2 é conhecido como um ácido volátil, por isso que quando o calculamos a concentração é um pouco maior* • O fluido intracelular é um pouco mais ácido; • A urina pode variar dependendo das necessidades do organismo, por ex.: um animal com acidose metabólica/respiratória tem que aumentar a excreção renal de H+ com a tendência de a urina ficar mais ácida. Por outro lado, se for um animal com quadro de alcalose, ele tem que excretar um pouco mais de bicarbonato e reter um pouco mais de hidrogênio, para a urina ficar mais alcalina. • Ácido gástrico: quanto menor o pH mais ácida é a solução. EQUAÇÃO DE HENDERSON-HASSELBACH Calcula o pH de uma solução-tampão através da correlação com a constante de dissociação do ácido PKA e a concentração de ácido e sua base conjugada . [A-] = conc. da base conjugada (ânion dissociado) [HA] = conc. ácido não dissociado O pH em seu meio aquoso libera H+ e seu ânion associado que se chama de base conjugada, e isso respeita a lei do equilíbrio químico como mostra na imagem. chamamos de PKA. A partir do equilíbrio químico (AA + BB = CC + DD), este mesmo raciocínio pode-se usar para ácidos e a dissociação dos prótons de uma base conjugada. Essa relação entre os lados de uma reação química, vai ser determinada por essa constante de equilíbrio, pois é calculada pelo produto dos íons H+ e a base conjuga dividido pela concentração do ácido não conjugada (KA). Por conta das concentrações muito baixas, o cálculo é feito por logaritmo, por isso utiliza-se o PKA. Se inverter o log[H+] com o log KA chegasse à: Levando em consideração que o pH = -log10 [H+] , consegue então determinar que o pH vai ser igual à O que de fato é o pH e de que maneira ele influencia o pH dos fluidos? Ácido acético: a cada ácido, ele terá uma capacidade intrínseca de liberar H+. Ácidos fracos liberam menos prótons, enquanto os ácidos fortes tem capacidade maior de liberar H+. A constante de dissociação do pKa influencia diretamente o pH, capacidade de um ácido afetar o pH de uma solução e também a capacidade de solução-tampão. Quanto mais forte o ácido, mais h+ ele vai liberar e menor vai ser o pH. Exemplo de solução de ácido acético puro: Tem o pH muito baixo e quando adiciona um pouco de hidroxo de sódio (base) o pH vai aumentar para valores em torno de 4 (quadrado rosa), justamente onde a curva é menor e chamamos de região A concentração do substrato sempre vai estar em equilíbrio com a concentração do Aqui a mesma coisa. Essa equação de Henderson, consegue calcular o pH desta solução com base na capacidade de dissociação dos principais ácidos/moléculas ali. Essa dissociação produto, ou seja, os lados estarão iguais tamponante, e tem que ser igual ao pKa do ácido. Nesta região ocorre o equilibrio entre os dois lados da equação, isso acontece porque quando adiciona NaOH vai se ligar ao H+ liberado pelo ácido, fazendo com que o ácido acético se dissocie mais: E quanto mais adiciona NaOH por ser uma base, vai se neutralizar e se ligar ao H+. Entao, enquanto está consumindo p H+, vai estimular ainda mais o deslocmento desta equação para direita, ou seja, quanto mais base adicionar, menos ácido acetico vai ter e mais íon acetato terá. Em um momento no meio do gráfico (a linha pontilhada), a concentração dos dois lados do ácido acético e acetato será igual (concentração do substrato será igual a concentração do produto), e nesse exato ponto, justamente o log será 1 (que é zero). Log das concentrações [ A- ] e [AH]. Bem no meio do gráfico, na linha vertical pontilhada, o ph será igual pKa: Quando o Ph for igual pKa, é justamente quando se tem concentração do produto íon dissociado e do ácido não dissociado iguais!!! Por isso que o pKa vai determinar exatamente a capacidade de dissociação. ÁCIDOS E BASES NO SISTEMA BIOLÓGICO Ácidos voláteis e fixos Há dois tipos de ácidos: ácidos voláteis e fixos. Os ácidos fixos são produzidos em todos os processos metabólicos, e tem como produto final ácido... (?) e por isso esses ácidos tem que ser constantemente eliminados para o meio externo, caso contrário começa um quadro de acidose. Ácidos não voláteis, não são gases, a eliminação deles dependem dos rins, ou seja, se os rins pararem ocorrerá acumulo de ácidos na corrente sanguínea e consequentemente acidificação do pH, do meio extracelular *amônio é metabolizado no fígado e ureia, e essa ureia é excretada* Os ácidos voláteis o principal é o CO2 produzido no metabolismo celular, ele recebe esse nome de ácido volátil pois é um gás e se combina com H2O para formar um ácido fraco (ácido carbônico) que pode se dissociar em H+ e HCO3- , principal tampão (bicarbonato). A regulação dos níveis de CO2 é determinada principalmente pelo sistema respiratório, quanto mais CO2 mais ácido carbônico, ou seja, quanto maior os niveis de CO2 no organismo, mais chances o animal tem de desenvolver acidose respiratório. Quando o CO2 é o principal ácido do liquido extracelular e o bicarbonato a principal base, usamos essa equação de equilíbrio químico para determinar o pH do sangue. Se juntar essa equação com essa equação chegará em: PRODUÇÃO DE ÁCIDO PELOS PROCESSOS METABÓLICOS Os ácidos fixos estão sempre sendo produzidos no corpo, a partir do metabolismo de proteínas principalmente. O pH urinário/ureia podem ser afetados na dieta com alta ingestão de proteínas, dando tendencia de maior produção de metabólitos (amônia) acidificando o pH, por isso os rins tem papel importante, excretando a amônia. Os rins além de ter sua importância para eliminar esses ácidos, ele também é importante para a homeostase do bicarbonato, pois se os rins eliminar muito bicabornato pode ocorrer um desequilíbrio. Se os níveis de bicabornato diminuírem, o pH diminui. Os rins tem seu principal papel de elimina H+ pra manter em equilíbrio o pH do sangue, por conta da produção ácidos por metabolismo e tambémretém/absorve do estoque de bicabornato do corpo. Se os níveis de bicarbonato não diminuírem, por algum motivo os rins excretam muito bicarbonato, a tendencia é acidose, caso contrario haja retenção de bicarbonato, pode ocorrer alcalose. • Se aumenta a PCO2 (pressão parcial do CO2 – qtd de co2 no sangue), o pH também diminui. • Se aumentar a concentração de HCO3 no sangue, o pH também aumenta ficando alcalino. MECANISMOS DE REGULAÇÃO DOPH CONTROLE FISIOLÓGICO A homeostase do pH é mantida através de diversos mecanismos que atuam em conjunto, o sistema de tampão quimico e sistema fisiológicos, basicamente sistema renal e respiratório. celular, intracelular, etc. Esse sistema tapão quimico não elimina o H+ do corpo, apenas o mantem neutralizado, ligado até que o equilibrio seja estabelecido, e depois é eliminado pelos rins. Se por outro lado o animal estiver em alcalose, tendencia é a FR diminuir e o organismo reter CO2, consequentemente retendo HCO3 (ácido carbonico) para que o pH saia de um valor alcalino e diminua. Se o quadro do animal for o contrario, de acidose, a FR aumenta, o pulmão depura mais CO2 e os niveis de acido carbonico diminui, fazendo com que o Ph vá para uma faixa mais neutra. Essas duas linhas de defesas vão impedir que as concentrações de H+ mude, até que os rins elimine esse excesso de ácido. Embora os rins sejam mais lentos, ele é o mais importante para corrgir o pH. prazo os rins acabam sendo os mais importantes para determinar a pressão arterial por conta da capacidade de eliminar várias substancias para manter a homeostase. SISTEMA TAMPÃOQUÍMICO IMEDIATO, MAS LIMITADO O H+ livre liberado por um ácido, vai se combinar com um tampão/molécula específica para formar um ácido mais fraco e permanecer a uma molécula não Quando há alteração de concentração no H+ o primeiro sistema a atuar é sistema tampão quimico, o sistema de fluidos corporais vai atuar em segundos, justamente para minimizar/neutralizar o H+ e estabilizar o pH do liquido extra A segunda linha de defesa é o sistema respiratório, atua em uma escala maior para eliminar o C02. Se houver quadro de acidose, a tendencia é o SR eliminar mais CO2 do sangue através do aumento da frequência respiratória. A terceira linha de defesa, possuem um sistema mais lento, porém o mais importante no ponto de vista crônico. A regulação da Pressão Arterial tem mecanismos que são importantes, mas a longo associada ou se sociar de volta ao tampão, para manter o equilibrio químico. Quando a concentração de H+ aumenta, a reação vai se forçada para direita, ou seja, se liberar muito H+ ou ácido sulfurico/clorídrico, vão liberar bastante H+ e forçando a reação a ir para direita, forçando a neutralização desse H+ para esse tampão. Por isso o H+ se liga ao tampão, desde que o tampão esteja disponivel. Por outro lado, pela concnetração de Hidrogênio diminui, a reação se desloca para esquerda, o hidrogênio é liberado pela molécula tampão. Por tanto, as alterações nas concnetrações de H+ acaba sendo minimizados, mantendo a concentração de H+ livre bem baixa, apesar da ingesta diária muito grande de ácidos, pelo metabolisto. Essa é a variavel que o sistema tampão quimico atua para manter estável. Quadro de acidose (aumento do metabolismo de proteína), a tendencia é das moléculas de tampão se ligarem ao h+ para retornar sua concentração de volta para o valor fisiologico, evitando desenvolvimentos muito ácidos no pH. Por outro lado, se a concentração de H+ diminui muito, a tendencia é ir para a esquerda (dissociação). Há 3 principais sistemas tampão químico no organismo: → Bicarbonato: principal veiculo extra celular → Fosfato: principal tampão dentro das células → Proteínas: papel importante no meio intracelular SISTEMA TAMPÃO-BICARBONATO NEUTRALIZAÇÃO DE ÁCIDOS Consiste em uma solução aquosa, que tem 2 componentes: ácido fraco (HCO3) e sal bicarbonato / bicarbonato de sódio (NaHCO3) mais abundante no organismo, formado pela reação do CO2 com a água. Essa reação é muito lenta, e com isso, a quantidade pequenas de ácido carbonico são formadas. Só que em alguns tecidos biológicos, essa reação e catalisada pela enzima amidrase carbonica, e ocorre principalmente nos alvéolos pulmonares e túbulo de nefron (túbulo contorcido proximal), essa enzima catalisa essa reação O H2CO3 se ioniza fracamente para formar pequenas quantidades de H+ e HCO3- , e o segundo componente desse sistema que é o Bicarbonato, ele ocorre predominantemente como bicarbonato de sódio, e ioniza quase que completamente para formar bicarbonato e íon sódio. Por conta da fraca dissociação do ácido carbônico, a concentração de H+ é extremamente pequena. Quando um ácido forte, por exemplo HCl é adicionado numa solução tampão ou por conta do metabolismo acelerado (que terá uma liberação de ácidos mais fortes), o aumento da concentração de H+ liberado por esse ácido acaba sendo tamponado pelo bicarbonato, e como resultado: A partir dessa equação podemos ver que o H+ liberado por ácidos fortes vai reagir com bicarbonato para formar um ácido muito mais fraco, o ácido carbônico que por conta da amidrase carbônica, é dissociado em CO2 e água, e o CO2 eliminado pelos pulmões. Então temos a substituição de um ácido forte e um ácido fraco (ácido carbônico) que se dissocia CO2 em água e sua concentração acaba sendo estimulada pelos pulmões. Se não fosse o caso, ela muito lenta, e teria formação pequena de H2CO3 e consequentemente a eficiência do sistema tampão bicarbonato seria muito baixo. mais H2CO3 é formado causando aumento na produção de que CO2 e H20 por conta da ação catalitica da amidrase carbônica. *quando há produção muito grande de água metabólica, essa agua acaba sendo eliminada pelos rins. Tem produção de água até na digestao de alimento, o rim mantem o equilibrio da quantidade água que se forma e a que tem que sair, para manter a osmolaridade dos compartimentos e o pulmão vai atuar com CO2.* NEUTRALIZAÇÃO DE BASES FORTES Pode também acontecer o oposto, onde o tampão bicarbonato para tamporar bases fortes, como por ex.: hidróxido de sódio, então se adicionar essa base a uma solução tampão ela será substituida por uma base fraca. Neste caso, o hidróxido de sódio combina com ácido carbônico para formar HCO3- adicionado em água, ou seja o OH do inicio vai ser liberado e se combinar com H2CO3 e formará uma base fraca + agua conforme a figura abaixo: E ao mesmo tempo em que isso acontece, se tiver uma base forte no sistema circulante e consequentemente o H2CO3 será muito consumido, vai fazer com que mais CO2 se combine com H2O para substituir o H2CO3. É um dos principais sistemas do liquido extra celular (sistema bicarbonato) porque justamente a concentração de bicarbonato é extremamente alta para o LEC. Curva de titulação para o tampão bicarbonato Eixo x = pH Eixo y = adição de ácido e o percentual de tampão na forma de H2CO3 ou CO2 A partir dessa curva de titulação, esperaríamos que o tampão bicarbonato não fosse muito eficiente, por duas razões: 1. O pH do LEC é 7.4 enquanto o pKa é 6.1, e a tendencia desse sistema tampão apresente 20x mais bicarbonato do que CO2 diluído, deslocando-se para a direita. E com isso, esse sistema vai operar a porção % da curva de titulação para onde a inclinação é mais baixa, por isso a capacidade tamponante é mais baixa. 2. A concentração de CO2 e HCO3-, num geral, elas não são tão grandes quando comparado, por exemplo com sódio extracelular que tem conc. muito grande, então espera-se que esse sistemanão teria tanta capacidade. O sistema tampão bicarbonato ele é o mais poderoso e importante para manter o pH do plasma do LEC, pelo fato de que os dois elementos CO2 e HCO3- são justamente regulados pelos rins e pulmões, e como resultado dessa regulação o pH do LEC pode ser regulado com muita precisão por esses dois órgãos, e se necessário, os rins vão começar a reter muito bicarbonato para tamponar a produção de ácido do metabolismo e os pulmões eliminando o excesso do CO2. Por outro lado, se necessário, os rins vão parar de reabsorver bicarbonato e os pulmões vão diminuir O estoque de bicarbonato é rgulado pelos rins. a liberação de CO2 para evitar quadro de alcalose, então, a sintonia entre sistema pulmonar e renal, através da regulação dos níveis de CO2 e bicarbonato sejam o mais importante do LEC. SISTEMA TAMPÃO FOSFATO Principal sistema tampão intracelular e do fluído tubular do néfron. Composto por duas moléculas ácido fosfórico H2PO4 e o fosfato monobásico HPO4 Quando um ácido forte é adicionado à um sistema (HCl por ex.), o que acontece é que o hidrogênio liberado por esse ácido acaba sendo não aceito pela base HPO4, e por conta disso, esse composto é convertido em ácido fraco H2PO4. Neste sistema, novamente temos a substituição de um ácido forte HCl para um ácido fraco (fosfórico) NaH2PO4. Esse HCl vai se dissociar demais e o excesso de H+ no sistema vai se ligar ao tampão fosfato monobásico para formar ácido fosfórico que é mais fraco, por ter menor capacidade de afetar o pH e depois será eliminado pelos rins junto com excesso de cloreto de sódio formado. O mesmo acontece com o outro, se tem base forte (NaOH) o H- vai se ligar ao NaHPO4 e formar uma base mais fraca Na2HPO4, essa base tem menor capacidade de afetar o pH quando comparado a base forte. Esse sistema opera nos dois lados. O sistema tampão fosfato tem concentração muito baixa no meio extracelular, não tendo uma relevância muito grande, mas é muito importante dentro da célula porque a concentração de fosfato é um pouco maior no meio intracelular, e também o pH do meio intracelular gira em torno de 6.5 até 7.4, e o pKa do tampão fosfato possui 6.8 o que torna muito próximo do pH do intracelular, o que torna a capacidade do tampão fosfato tamponar bases/ácidos fortes é muito maior dentro da célula do que fora. O tampão fosfato além do espaço intracelular, ele também é importante para tamponar o pH do túbulo de Néfron, onde há grande secreção de hidrogênio por conta da produção de ácidos do corpo tendo grande capacidade de acidificar demais a urina, e para tamponar esse H+ excedente da urina, o tampão fosfato se combina com H+ secretado do néfron para neutralizar e evitar a acidificação excessiva da urina. Além disso, o fluído tubular do néfron é levemente mais acídico do que o plasma, então o ph dele é muito próximo do pKa do tampão fosfato, que neutraliza o ph urinário. Sistema tampão proteína Um tampão que possui bastante concentração de proteínas (plasmáticas, albulminas...), e a concentração de proteína no LIC é muito grande. O pKa de muito desses tampões protéicos é que é próximo do pH intracelular, nessas situações a proteína pode atuar tanto quanto um receptor de próton/H+ (excesso de H+/acidose) e por outro lado, num quadro de alcalose onde a concentração de H+ é muito baixa deixando o pH alcalino, a tendencia do terminal amino é doar H+ aumentando a concentração de H+ na solução para evitar quadro de alcalose. CONTROLE RENAL DOEQUILÍBRIO ÁCIDO- BASE Os rins, como já mencionado, contribui para a função de homeostase ácido-base por regular níveis e tampões químicos e secreção de H+. Além disso, os rins também são capazes de regular a síntese de novas moléculas de tampão, que substitui moléculas de tampões que são perdidas na urina para neutralizar o excesso de H+ produzido. Esses dois manejos estão acoplados. Para que o H+ seja secretado, tem reabsorção de bicarbonato e para secretar bicarbonato você tem que ter reabsorção de H+, são espelhados/vice-versa. MANEJO RENAL DO BICARBONATO HCO3- : A cada dia os rins filtram cerca de 4320 mEq/dia, passa pelas membranas barreiras glomerular, dando em torno de 180l/dia, e em condições normais tudo é reabsorvido pelos tubulos de néfron, conservando o sistema tampão primário do LEC. Cerca de 80 – 90% do bicarbonato é reabsorvido no Túbulo contorcido proximal (TCP), menor que isso, só uma pequena qtd de bicarbonato acaba fluindo o túbulo distal. *A alça ou ansa de Henle, em anatomia, é o segmento do néfron que vem logo após o túbulo contorcido proximal, sendo uma estrutura tubular em forma de U, com uma porção espessa e outra delgada. Nas alças longas, a curvatura é sempre na parte delgada e nas alças curtas, a curvatura ocorre na parte espessa* Na alça de Henle tem reabsorção um pouco de bicarbonato - 10% e constante variáveis no túbulo distal de acordo com as atividades das células intercaladas, tipo A e tipo B. A reabsorção de HCO3- ao longo de toda a região (da 1° foto) é acoplada à secreção de H+. SECREÇÃO DE H+E REABSORÇÃO DE HCO3 O processo de secreção de H+ no túbulo proximal ocorre nas células epiteliais, secretado no proximal, e um esquema onde mostra a célula epitelial, a membrana apical e membrana basolateral. Lado direito o fluido tubular e lado esquerdo espaço intersticial do rim A secreção de H+ começa embaixo, onde o CO2 da corrente sanguinea ganha acesso as celulas epiteliais ou quando o proprio CO2, produzido pela célula (essa reação é catalisada pela anidrase carbônico). O ácido carbônico vai se dissociar em HCO3- e H+, nessa situação o bicarbonato é reabsorvido... (??) Esse (??) tubular (??) acaba se ponderando com a HCO3- para formar ácido carbônico. No fluido tubular, tem reabsorção do bicarbonato e a saturação (?) de H+. Esse bicarbnato reabsorvido cai no espaço intersticial e volta para a corrente sanguinea, um mecanismo epitelial e nefron, se combinam com H2O para formar ácido carbônico enquanto que o hidrogênio vai de encontro à transporte com sódio. esse ácido carbônico se dissocia em CO2 e H2O (reação catalisada pela anidrase carbônica) e o CO2 por ser lipossolúvel, atravessa a barreira da membrana apical para dentro da célula. Essa reação é reciclada várias vezes e a cada vez que acontece, importante para reabsorver/substituir o bicarbonato que esta sendo filtrado na urina. O resultado final é que para cada hidrogênio/próton secretado no flúido tubular, o HCO3- entre no sangue, por isso são mecanismos acoplados e importantes, para reabsorção do bicarbonato filtrado do plasma, porque os ions do bicarbonato não permeiam livremente a membrana apical das células do nefron, então esse bicarbonato reabsorvido tem que se combinar com H+ secretado para formar ácido carbônico e CO2+H2O, porque o CO2 entra novamente na célula para dar origem a reação e levar a reabsorção do bicarbonato. Apesar do tubulo proximal ter uma magnitude muito grande de reabsorção de bicarbonato e secreção de hidrogênio, esse mecanismo não estabelece uma concentração muito grande de prótons no fluido tubular, ficam circulando e tendo uma reabsorção isosmótica. Então, o fluido tubular acaba não ficando tão ácido apesar de ter secreção de H+ elevado no tubulo proximal, e isso vai ocorrer no túbulo convoluto distal. TÚBULOCONVOLUTO DISTAL CÉLULASINTERCALADAS Foto micrografia de um néfron do tubulo luminal de um rato, na seta amarela: células intercaladas tipo A, seta vemelha: células intercaladas tipo B. São células que tem uma quantidade muito grandede microprogessões para o fluido tubular, de microvilosidades o que aumenta a superfície de contato delas com o fluido tubular, e tambem tem sitios que funcionam como sensores quimicos para detectar justamente o pH do cílio tubular. H+ das células intercaladas, exigem gasto de ATP por causa do transporte ativo, porque elas tem que ter uma quantidade de mitocondria muito grande par fornecer ATP necessário para esse transporte. Esquema mostrando célula intercalada tipo A: A secreção ativa ocorre principalmente na célula intercalada tipo A, e essa célula também é encontrada um pouco no inicio do túbulo coletor, mas principalmente no tubulo contorcido distal. A secreção de íons de H+ nessa célula é realizada em duas etapas: 1. O CO2 é dissolvido nessa célula e vai se combinar com a água para formar ácido carbônico, são catalisadas pela adrinase carbônica e o ácido carbonico se dissocia bicarbonato e H+ 2. Bicarbonato vai ser reabsorvido pela membrana basolateral, e um contra transporte com cloreto e o próton H+ é secretado de duas formas: um é a bomba de hidrogênio bombeando com gasto de ATP para o flúido tubular, e a outra é a bomba de hidrogênio e potássio que através do gasto de energia ai bomber potássio para dentro da célula, e hidrogenio para fora da célula,ambos contra gradiente de concentração, por isso o gasto de energia. A célula intercalada do tipo A é importante para a secreção de hidrogenio Nas setas amarelas vemos superfície luminal muito grande e coberta com microvilosidades nas células intercaladas tipo A, enquanto a seta vermelha mostra células intercaladas tipo B com contorno celular bem mais angulado/quadrado. Seta vermelha: células intercaladas tipo A, com grande qtd de microprogessões /microvilosidades do espaço luminal do néfron. Seta amarela: células intercaladas tipo B, qtd de mitocôndrias muito grande no citoplasma, pontinhos marrons. Todo transporte/parte de secreção de H+ e de reabsorção de atraves desses mecanismos, muito embora 5% do total de hidrogenio seja secretado nessas células, nesta região a capacidade de acidificação da urina é muito grande. Essas células são importantes em quadros de acidose para excretar esse excednte de H+, alem de serem ativas o tempo inteiro. Nas células intercaladas tipo A o hidrogenio é secretado por transporte ativo primario, bomba de hidrogenio e bomba de potássio hidrogênio, enquanto que no túbulo proximal ocorre por transporte ativo secundário, H+ é secretado atraves de um trocador de sódio hidrogênio que utilize como força motriz, o gradiente de sódio gerado pela bomba de sódio potássio, essa é a diferença entre as duas. Esquema mostrando célula intercalada tipo B: É a imagem espelhada da célula intercalada tipo A. A Célula intercalada tipo B é o contrario tem capscidade de secretar bicarbonato e reabsorver hidrogenio. O CO2 + H20 forma H2CO3 de uma reação catalisada pela anidrase carbonica, e esses acidos se dissociam em Hidrogenio e Bicarbonato, com o bicarbonato dessa vez sendo secretado para o fluido tubular, com trocador com cloreto e o hidrogenio é reabsorvido atraves da membrana basolateral pela bomba de hidrogenio e bomba de hidrogenio-potássio. Isso é importante em casos de alcalose, onde o pH do sangue tende a ficar alcalino, e é fundamental que o rim aumente a excreção urinaria de bicarbonato e aumente a retenção renal de h+, e nisso o pH que estava mais ácido diminui e volta para a faixa fisiológica. Quando a célula intercalada tipo A é ao contrario, em quase de acidose tende a aumentar a a reabsorção de bicarbonato para repor tudo do bicarbonato que neutraliza o H+, enquanto que o excedente de H+ seja secretado no fluido tubular e excretado na urina. Imagem de varredura de um animal saudavel x animal com acidose. Aumenta as protuberancias, as microprogessões do fluido tubular para aumentar a superficie de contato e aumentar a capacidade de secretar mais ácido, retendo mais bicarbonato consequentemente para o sangue. Tanto no fluido tubular quanto nas células intercaladas tipo A, não tem reabsorção de bicarbonato se não tiver secreção de ácido e vice- versa. TITULAÇÃO DE H+ NA URINA Em condições normais o bicarbonato filtrado gira em torno de 4320 mEq/dia , só que os rins secretam 4400 mEq/dia e no tubulo do néfron, o bicarbonato filtrado se combina com H+ para formar ácido carbonico e CO2 e depois é reabsorvido. Há um excedente de H+ que é produzido e secretado pelo néfron em relação a quantidade de HCO3- que é filtrado, tem diferença de 80 mEq/dia que para ser excretado na urina, precisará de outros dois sistema de tampão: fosfato e amônia. Depois que todo o bicarbonato flui titulado, consequentemente esgotado para neutralizar o H+, é necessario que os tampões fosfato e amônia atuem para tamponar excesso de ácido, em específico o tampão NH4+. Depois da titulação completa entre H+ e HCO3- tem um excedente de prótons de hidrogênio (80 mEq/dia) que tem que se combinar com tampão fosfato monobásico NaHPO4 que é filtrado pelos rins,e formar o ácido fosfórico, ácido mais fraco, para se excretado. substituição do HCO3- que é filtrado. Sempre que um próton de hidrogênio for secretado no fluido tubular e se combinar com tampão que é diferente do bicarbonato, vamos ter uma adição/uma síntese de HCO3 pelos rins, é um ganho líquido de bicarbonato consequentemente . Esse processo demonstra um mecanismo é importante pelos quais os rins são capazes de reabastecer o estoque de bicarbonato que vão ser utilizados para neutralizar o H+. Embora esse tampão seja importante, grande parte do tampao fosfato é reabsorvido e fica pouco tampão fosfato para tamponar o H+, e nisso, precisasse do outro tampão, o sistema amônio. SISTEMA TAMPÃO-NH4+ E SÍNTESE DE HCO3- O sistema amônio é mais importante quantitativamente. O amônio vai ser sintetizado a partir do metabolismo da aglutamina do fígado, a glutamina vai ser sintetizada no fígado e a partir do metabolismo de aminoácido vai ganhar circulação sanguínea e chegar lá nas ultimas células epiteliais do néfron, basicamente entre as células epiteliais do tubulo proximal. Uma vez dentro da célula, a glutamina entra numa séries de reações metabólicas que vai resultar na formação de 2 moléculas de amônia e 2 moléculas de bicarbonato. Esse bicarbonato é reabsorvido pela membrana basolateral, e será sintetizado novamente para restabelecer o estoque de bicarbonato para neutralizar ácidos. sódio-potássio. O lumen tubular se combinam formando cloreto de amônio. Aqui há uma síntese de bicarbonato a partir de glutamina. No ductor coletor, (nas célula intercaladas), o próton e H, por serem secretados pela bomba de H, esse H s combina com a amonia da urina NH3 para formar NH4 Esse NH4 é excretado na forma de cloreto de amônio. bicarbonato do fluido extra celular (plasma). No metabolismo da glutamina tem síntese de novas moléculas de bicarbonato, e o amônio que vai ser sintetizado a partir desse metabolismo, vai ser utilizado para neutralizar o H+ secretado no final do néfron, promovendo a reabsorção de bicarbonato. É um mecanismo que promove aumento dos níveis plasmáticos de bicarbonato por conta de síntese e reabsorção do bicarbonato. Tem-se um mecanismo para tamponar, excretar o H secretado pela célula intercalada tipo A, e para cada molécula de H que se combina com tampão- fosfato, tem reabsorção de bicarbonato. Esse HCO3 que é gerado na célula tubular, representa um ganho liquido de HCO3 pelo sangue, e não somente na O amônio é secretado no fluido tubular através de um contra transporte com sódio, utilizando como força motriz ogradiente de sódio gerado pela bomba de Para cada H+ que se combina com NH4+ se tem reabsorção de uma molécula de bicarbonato, tendo novamente uma síntese de bicarbonato para reestabelecer estoque de O tampão amônio em condições normais é muito importante, quase 50% do ácido excretado e 50% do bicarbonato sintetizado, vai ser desassociado a esse sistema. Em um quadro de acidose crônica, a taxa de excreção de amônia fica muito elevada, e esse é o principal mecanismo para tamponar o excedente de ácidos produzidos e também para restabelecer as reservas de bicarbonato. REGULAÇÃO Esquema resumindo as células tubulares que respondem diretamente alterações das concentrações de PCO2 (ácido volátil), tendo maior secreção de H+ quando PC02 aumentar, esse CO2 se combina com H2O para formar ácido carbônico para acidificar o sangue, então é necessário que ocorra a secreção de H+ para restabelecer o ph. No outro caso ocorre o caso de hipocapina que e quando a pressão de CO2 diminui. Evidentemente quando tem alterações plasmáticas de H+ e HCO3- também haverá alteração condizente da secreção de H+ das células intercaladas. Quadros de depleção do volume extracelular, como hipovolemia (desidratação, perda grande de sangue), choque hemorrágico, usos de diuréticos, vai ter aumento de secreção de H+ por conta do sistema de renina-angiostensina e aldosterona que é ativado nessa situação, estimulando a secreção de H+ (casos de hipovolemia). DESEQUILÍBRIO ÁCIDO-BASE Alterações no balanço ácido-base, no geral conhecemos como quadro de acidose/alcalose Amostras de sangue arterial, redução do pH plasmático com valores abaixo de 7 é acidose, e valores acima de 7.4 é alcalose. Acidose e Alcalose podem ter origem metabólica respiratória, acidose e alcalose respiratória são causadas por doenças pulmonares, tanto que a metabólica está associada a alterações na produção metabólica de ácidos. Os mecanismos de compensação serão diferentes, no caso da acidose e alcalose metabólica, o mecanismo mais rápido que vai atuar é o pulmonar, o renal é mais crônico atuando por dias, enquanto o pulmonar atua na escala de minutos. Na disfunção do pH de origem respiratória, o pulmão está comprometido, então o mecanismo de compensação neste caso será o renal, durante uma acidose respiratória a tendencia é o rim conservar e sintetizar mais bicarbonato através das células intercaladas tipo A, do tampão amônio, do tampao fosfato... E no caso de uma alcalose, onde o pH sanguíneo fica alcalino por conta de distúrbio respiratório, a ação renal é o contrario tendo que excretar mais bicarbonato através das células intercaladas tipo B, diminuir a secreção de H+ para reter esse H+ no corpo para diminuir o pH. Na alcalose metabólica o rim vai atuar de maneira mais crônica e demorado. Lei da eletroneutralidade e hiato aniônico Existe um equilíbrio entre cátions e anios no corpo, que chamamos de Lei da eletroneutralidade, se tem ganho de ânion tem que ter ganho de cátion, se tiver perda de cátion tem que ter perda de ânion. O sódio representa 98% dos cátions e bicarbonato e cloreto representam 88% dos ânions. Ácidos láctico, ácido úrico, ácido cítrico e corpos cetônicos No hiato aniônico se refere justamente na diferença entre alterações plasmáticas medidas dos principais cátions (sódio) e principais ânions (bicarbonato e cloreto), essa diferença no valor representa o conteúdo de proteínas plasmáticas (proteínas de cargas negativas), ácidos fixos, sulfatos e fosfatos. Para calcular o hiato consideramos somente os principais eletrólitos do sangue (Sódio, Cloreto e Bicarbonato), os cátions não mensurados têm valor muito pequeno e são omitidos. Nos mais importantes do hiato aniônico consiste na identificação da etiologia e dos tipos de acidose metabólica, os distúrbios causadores de acidose metabólica geralmente são classificados em 2 tipos: ▪ Distúrbios da causadores da PERDA de bicarbonato plasmática e aumento do hiato aniônico ▪ Distúrbios da causadores da QUEDA de HCO3 plasmática e que não afetam o hiato aniônico O cálculo ajuda a detectar qual tipo de acidose o animal tem, e há vários tipos de dieta que afetam o equilíbrio da eletroneutralidade, dietas aniônicas por exemplo a dieta DCAD usada na zootecnia. O cálculo do hiato aniônico corrigido tem que levar em consideração também a concentração de proteína (?) A concentração de sódio Na+ vai ser mais ou menos igual a concentração de Cloreto Cl- + Bicarbonato HCO3 + ânions não mensuráveis. Se isolarmos na equação a concentração de ânions mensuráveis, vemos que o hiato aniônico é igual a concentração de Sódio Na+ menos a soma da concentração de cloreto CL- e Bicarbonato HCO3, e com isso tem-se uma estimativa do hiato aniônico. Porque isso é importante? A Acidose metabólica com hiato aniônico elevado é caracterizada pelo excesso de metabólitos ácidos, a dissociação desses ácidos é que leva a liberação de H+ e consequentemente o HCO3 acaba diminuindo para neutralizar o H+ liberado pelos ácidos e metabólitos ácidos. O ânion liberado pela base (lactato, acetoacetato, beta- hidroxibutirato) acaba contrinuindo para aumentar o hiato anionico enquanto a concentração de bicarbonato diminui, então esse tipo de acidose metabólica leva ao consumo de bicarbonato, por isso que proporcionalmente a concentração de HCO3 plasmático cai para neutralizar o H+ produzido pelo excesso de ácido, mas o equilíbrio de eletroneutralidade vai ser mantido por que tem aumento proporcional do hiato aniônico por conta do ânion liberado pela dissociação do ácido. A acidose láctica é muito comum em situações de hipotensão, sepse, exercícios atenuantes, insuficiência renal podem causar isso porque compromete a excreção dos ânions (lactato, acetoacetato, beta-hidroxibutirato) liberados pelo ácido dissociado, o cloreto é excretado muito rápido, mas todos os outros ânions a excreção deles é bem mais lenta. O animal com insuficiência renal tem dificuldade de excretar esse ânion o que leva ao aumento do hiato aniônico, enquanto que a concentração de bicarbonato diminui para neutralizar o excesso de H+ Exceto em acidose, por conta da produção de acetoacetato, beta-hidroxibutirato em condições de obesidade no animal, diurético, jejum prolongado, rabdomiólise (comum em cavalo atleta). Acidose ruminal: Sobrecarga abrupta de grãos Quando o ruminante ingere grande quantidade de grãos, o que acidifica o pH ruminal e esse excesso de ácido acaba sendo absorvido (lactato) e leva à quadro de acidose metabólica, muito parecido com hiato anionico elevado por conta do excesso do lactato. Casos de acidose ruminal: Acidose metabólica com hiato aniônico normal Causadas por condições associadas à três causas: A redução da excreção tubular de H+ sem que o hiato aniônico seja alterado, e não é alterado pois neste caso tem aumento de Cl- : No 1° caso a administração de ácido e cloreto, por exemplo: animal que recebe infusão com solução de aminoácidos durante nutrição parenteral, isso fornece muito ácido hidroclorídrico; o proprio NaCl em excesso pode causar uma diluição do bicarbonato e um excedente de cloreto também pode causar isso. Perda de bicarbonato: principal caude de diarréia porque o trato gastrointestinal é rico em bicarbonato e é trocado por cloreto para manter o pH e quando se tem diarréia, se tem uma perda muito grande de bicarbonato e esse cloreto que é trocado se acumula no organismo, então se tem acidose caracterizada por aumento dos niveis de cloreto. Alcalose metabólica hipoclorêmica corrente sanguínea, menos cloreto será filtrado pelos rins e comessa baixa concentração. Se tem pouco cloreto no flúido tubular, solicita a secreção de bicarbonato e começa a reter bicarbonato no organismo, causando alcalose metabólica (aumento de pH sanguineo) e isso é acompanhado de redução dos niveis de cloreto, por isso é uma alcalose metabólica hipoclrêmica. Isso é acentuado se o animal tiver uma perda de volume por conta do excesso de vômido, entao quando o animal perde muito liquido por conta do vômito, ele terá uma ativação do sistema renina-aangiostensina e aldesterona para reter água e sódio nos rins e restabelecer a volemia. Porém quanto mais sódio absorve, mais bicarbonato reabsorve principalmente no túbulo proximal, então o animal retém ainda mais bicarbonato e acentuando ainda mais o quadro de alcalose. Causada pelo excesso de vômito, animais com algum corpo estranho no trato gastrointestinal, torção do trato gastro- intestinal, o que faz perder muito HCl- , isso leva a diminuição do cloreto plasmático, com a diminuição do cloreto circulante na
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