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A importância da ludicidade no processo de aprendizagem e alfabetização da criança_

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2
centro universitário
anhanguera de são paulo
JOYCE ALVINA AZEVEDO
LUDICIDADE NA EDUCAÇÃO
A IMPORTANCIA DA LUDICIDADE NO PROCESSO DE 
APRENDIZAGEM E ALFABETIZAÇÃO DA CRIANÇA
São Paulo
2018
JOYCE ALVINA AZEVEDO
LUDICIDADE NA EDUCAÇÃO
A IMPORTANCIA DA LUDICIDADE NO PROCESSO DE 
APRENDIZAGEM E ALFABETIZAÇÃO DA CRIANÇA
Trabalho de Conclusão de Curso apresentado à Universidade Anhanguera de São Paulo, como requisito parcial para a obtenção do título de graduado em Pedagogia
Orientador: Sidnéa Castro
São Paulo
2
2018
AZEVEDO, Joyce Alvina
Ludicidade na Educação - A Importância da ludicidade no processo de aprendizagem e alfabetização da criança / Joyce Alvina de Azevedo - São Paulo, 2018. 35 páginas
Orientador: Sidnéa Castro
Trabalho de Conclusão de Curso - Universidade Anhanguera de São Paulo.
1. Ludicidade; 2. Pedagogia; 3. Alfabetização; 4. Educadores; 
5. Crianças
JOYCE ALVINA AZEVEDO
LUDICIDADE NA EDUCAÇÃO
A IMPORTANCIA DA LUDICIDADE NO PROCESSO DE
APRENDIZAGEM E ALFABETIZAÇÃO DA CRIANÇA
Trabalho de Conclusão de Curso apresentado à Universidade Anhanguera de São Paulo, como requisito parcial para a obtenção do título de graduado em Pedagogia.
BANCA EXAMINADORA
Prof(a). Titulação Nome do Professor(a)
Prof(a). Titulação Nome do Professor(a)
Prof(a). Titulação Nome do Professor(a)
São Paulo, ___ de _______________ de 2018
Aos leitores que virem neste trabalho a possibilidade de melhorar seus conhecimentos sobre a importância do ensino lúdico na educação infantil.
AGRADECIMENTOS
A Deus, em primeiro lugar, por estar comigo em todos os momentos da minha vida, e por me proporcionar oportunidades, iluminando o meu caminho durante a caminhada. 
 A minha mãe Joelma e a minha avó Drusera, que com muito carinho е apoio, não mediram esforços para que еυ chegasse até esta etapa, e por sempre me incentivarem a buscar no conhecimento os alicerces para a vida. Sei que sem a compreensão, ajuda e confiança delas nada disso seria possível hoje. 
Ao meu namorado José, por toda paciência, compreensão, carinho e amor, e que em muitos finais de semana me proporcionou seu apoio e seu sorriso tão lindo, me fazendo esquecer das minhas ansiedades e angústias. Obrigado pelo carinho, а paciência е por sua capacidade de me trazer paz, na correria de cada semestre.
Expresso minha gratidão a todos meus amigos, pelo enorme apoio e contribuição a minha jornada, e por partilhar com generosidade sua sabedoria, amor e virtude suprema.
A todos os mestres, cujo carinho, apoio e sabedoria, me auxiliaram na elaboração desse trabalho.
A todos aqueles, que de alguma forma estiveram е estão próximos de mim, fazendo esta vida valer а pena.
“Brincar com crianças, não é perder tempo, é ganhá-lo; se é triste ver meninos sem escolas, mais triste ainda é vê-los sentados sem ar, com exercícios estéreis sem valor para a formação do homem.”
(Carlos Drummond de Andrade)
AZEVEDO, Joyce Alvina. Ludicidade na Educação: A importância da ludicidade no processo de aprendizagem e alfabetização da criança. 2018. 35 páginas. Trabalho de Conclusão de Curso de Pedagogia – Centro Universitário Anhanguera, São Paulo, 2018.
Resumo
O objetivo do presente trabalho é demonstrar a relevância da ludicidade como ferramenta pedagógica, principalmente nas séries inicias. A metodologia utilizada para a realização desse estudo foi uma revisão de literatura, com base em autores que exprimem ideias sobre o lúdico, e enfatizam a sua importância como instrumento facilitador do trabalho docente e da atividade discente. Com base na literatura, é possível afirmar que o ensino recreativo, quando bem aplicado, indubitavelmente auxiliará no desenvolvimento da criança e no processo de ensino-aprendizagem. Como técnica metodológica, a ludicidade pode ser utilizada para suscitar uma aprendizagem mais concreta, prazerosa e, portanto, mais significativa, promovendo a construção do conhecimento e contribuindo para o avanço intelectual da criança. O resultado dessa pesquisa evidencia que as brincadeiras e os jogos lúdicos na sala de aula garantem a interação e construção do conhecimento, a favor da alfabetização e podem ser considerados como atividades sociais de interação singular e relevante e, confirmando dessa maneira, que a criança ao brincar se desenvolve nos aspectos cognitivo, social, afetivo, psicomotor e psicológico.
Palavras chaves: Ludicidade; Pedagogia; Alfabetização; Educadores; Crianças.
AZEVEDO, Joyce Alvina. Playfulness in education: The importance of playfulness in the process of learning and literacy of the child. 2018. 35 páginas. Trabalho de Conclusão de Curso de Pedagogia – Centro Universitário Anhanguera, São Paulo, 2018.
ABSTRACT
The aim of the present work is to demonstrate the relevance of playfulness as a pedagogical tool, especially in the early grades. The methodology used to carry out this study was a review of the literature, based on authors who express ideas about the ludic, and emphasize its importance as a facilitator of the teaching work and student activity. Based on the literature, it is possible to affirm that recreational education, when well applied, will undoubtedly aid in the child's development and in the teaching-learning process. As a methodological technique, playfulness can be used to elicit a more concrete, pleasurable and therefore more meaningful learning, promoting the construction of knowledge and contributing to the intellectual advancement of the child.
The result of this research shows that play and games in the classroom guarantee the interaction and construction of knowledge in favor of literacy and can be considered as social activities of singular and relevant interaction and, thus confirming, that the child play develops in the cognitive, social, affective, psychomotor and psychological aspects.
Keywords: Playfulness; Pedagogy; Literacy; Educators; Children
SUMÁRIO
1	INTRODUÇÃO	10
2	REFLEXÃO TEÓRICA	12
2.1	LUDICIDADE E APRENDIZAGEM: CONCEITOS E ASPECTOS IMPORTANTES	12
2.2	LETRAMENTO E ALFABETIZAÇÃO: CONCEITOS E DIFERENÇAS	13
2.3	JOGOS EDUCATIVOS	15
2.4	O DIREITO DE BRINCAR DA CRIANÇA	18
3	A IMPORTANCIA DAS ATIVIDADES LUDICAS NO DESENVOLVIMENTO DA CRIANÇA	20
3.1	AS FASES DO DESENVOLVIMENTO DA CRIANÇA E A LUDICIDADE	20
3.2	A IMPORTÂNCIA DA LUDICIDADE COMO FERRAMENTA PEDAGÓGICA	21
3.3	O PAPEL DO EDUCADOR	23
4	ALFABETIZAR DE FORMA LUDICA: QUAL A IMPORTANCIA DO JOGO NESSE PROCESSO?	25
4.1	O USO DE JOGOS LÚDICOS NA SALA DE AULA	25
4.2	TIPOS E CARACTERISTICAS DOS JOGOS EDUCATIVOS	27
5	CONSIDERAÇÕES FINAIS	30
REFERÊNCIAS	32
 INTRODUÇÃO	
Todas as crianças do mundo brincam, e essa atividade é tão preponderante em sua existência, que seria essa a razão de ser da infância. Desde tenra idade, as crianças já são exploradores competentes e exímios questionadores, buscadores de aprendizagem e conhecimento. É nesse contexto que esse estudo buscou refletir a importância da atuação do pedagogo na alfabetização e letramento, utilizando a ludicidade na promoção do desenvolvimento cognitivo e sensorial da criança.
No intuito de propor um desenvolvimento uniforme e condicente a faixa etária da criança, demonstra a importância da ludicidade como ferramenta pedagógica no âmbito da alfabetização, fomentando a necessidade de atualizações por parte do pedagogo para se adequar as novas mudanças que a contemporaneidade exige acerca do tema.
Dessa forma, fez-se a tentativa de evidenciar o desenvolvimento da temática em questão, a partir do seguinte problema de pesquisa: Qual a importância de proporcionar dinamismo e brincadeiras lúdicas no processo de alfabetização no ensino fundamental?
A contextualização desse tema justificou-se pela sua inserção direta nos processos cognitivos de aprendizagem, enfatizando o dinamismo, a interação e participação do aluno através da ludicidade propiciada por um ambiente conduzido pelo professor, agregando desenvolvimento pedagógico e cognitivopor intermédio de brincadeiras de finalidade educativa.
O objetivo geral do presente estudo foi destacar a importância da brincadeira como ferramenta lúdica no processo de aprendizagem e alfabetização da criança, principalmente nas series iniciais. Para tanto, este trabalho de pesquisa centrou-se no tema apresentado e suas implicações pedagógicas, bem como, em seus objetivos específicos elucidados no decorrer de cada capítulo. 
No capítulo I, abordou-se a visão que alguns teóricos da educação possuem em relação ao tema ludicidade, alfabetização e letramento, onde buscou-se refletir sobre seus conceitos, aspectos e diferenças, além de refletir sobre o conceito dos jogos educativos, o direito de brincar da criança, e o que a legislação brasileira define sobre o tema.
No Capítulo II, o enfoque foi dado as atividades lúdicas no desenvolvimento da criança, e a importância desta como ferramenta pedagógica, a partir do prisma que, os jogos transformam conteúdos que não trazem interesse para as crianças, em atividades prazerosas. Outra questão importante que foi discutida é o papel do educador neste processo, visto que, é fundamental o envolvimento e o saber do docente na ação disciplinar, no despertar do interesse do aluno e no apoio ao seu desenvolvimento cognitivo. 
 Ao final, no capítulo III, pretendeu-se evidenciar a importância da criação de espaços lúdicos em ambientes pedagógicos, e apontar as particularidades da ludicidade e sua aplicabilidade no processo de aprendizagem.
Para tanto, foi realizado uma revisão de literatura sobre a importância da brincadeira no processo de alfabetização no ensino fundamental. Foi levantado artigos a partir de uma busca nas seguintes bases de dados: SCIELO (Scientific Electronic Library online). A busca referiu-se tanto a artigos que indiquem a relevância da brincadeira quanto à importância da comunicação pedagógica em prol da alfabetização. Para o marco teórico, de 19 artigos foram utilizados 12, que contemplam os anos de 2008 a 2016, os quais foram efetivamente utilizados na pesquisa, tendo sido utilizado como método de exclusão dos demais a coerência e a proximidade com o assunto abordado.
REFLEXÃO TEÓRICA
 LUDICIDADE E APRENDIZAGEM: CONCEITOS E ASPECTOS IMPORTANTES
Há muitas maneiras de conceituar o que é ludicidade. É significativo ressaltar que as atividades lúdicas não se restringem as brincadeiras e aos jogos, mas envolvem atividades que proporcionam momentos de entrega e integração dos alunos e prazer.
De acordo com Santin (2001), doutor em Filosofia da Linguagem pela Universidade de Paris, e professor de pós-graduação em Educação Física da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, as atividades lúdicas são ações vividas e sentidas, não definíveis por palavras, mas compreendidas pela fruição, povoadas pela fantasia, pela imaginação e pelos sonhos que se articulam como teias urdidas com materiais simbólicos. Assim elas não são encontradas nos prazeres estereotipados, no que é dado pronto, pois, estes não possuem a marca da singularidade do sujeito que as vivencia.
Para Luckesi (2000), a ludicidade tem como característica principal a plenitude da experiencia. Sobre esse assunto, o autor afirma que: 
O que a ludicidade traz de novo é o fato de que o ser humano, quando age ludicamente, vivencia uma experiência plena. Com isso, queremos dizer que, na vivência de uma atividade lúdica, cada um de nós estamos plenos, inteiros nesse momento [...], (LUCKESI, 2000, p. 21). 
Nas atividades de caráter lúdico, o importante não é somente o resultado da atividade, mas a ação em si. Criar a possibilidade de momentos de encontros com o outro e consigo mesmo, momentos de realidade e de fantasia, gerando novos significados e percepções através do autoconhecimento e conhecimento do próximo. 
Uma aula com caráter lúdico não precisa ter brinquedos ou jogos. É a postura lúdica do professor e dos alunos que proporciona a ludicidade em uma sala de aula.
LETRAMENTO E ALFABETIZAÇÃO: CONCEITOS E DIFERENÇAS
Alfabetização compreende um conjunto de habilidades (geralmente listado como fonética, decodificação, fluência, conhecimento de vocabulário e compreensão) e um conjunto de práticas (empregando todas essas habilidades para realizar tarefas com texto). 
Ao falar de alfabetização, entra-se em uma questão polêmica que levanta muitas questões que ainda não têm respostas claras. O próprio conceito de alfabetização não é fácil de explicar. A alfabetização não é equivalente a conhecer as letras do alfabeto e saber usá-las para ler e escrever, em verdade, significa muito mais do que isso. Inclui atitudes, crenças e expectativas em relação à escrita e à leitura, o lugar e o valor dessas atividades na vida da pessoa. Analisando desta maneira, a alfabetização torna-se um fenômeno complexo.
Uma ideia central em muitos estudos recentes sobre alfabetização é que a escrita e a leitura são formas de construir, interpretar e comunicar significados. Assim, concebe-se que ler e escrever é muito mais do que a mera decodificação e codificação do impresso: são formas de construir e transferir significados através da linguagem escrita. 
Obviamente, nem todos leem e escrevem com a mesma facilidade ou fluência, nem utilizam a escrita e a leitura da mesma forma ou para os mesmos propósitos. Talvez então, a longo prazo, seja conveniente pensar em múltiplas formas de ser/estar alfabetizado.
De acordo com essa ideia, há muitas maneiras de ser - e de se tornar - alfabetizado, e a maneira de desenvolver a alfabetização e como usá-la depende de circunstâncias sociais e culturais concretas. De acordo a teoria Vygotskyana, não existe um método ideal para o ensino da alfabetização, cada professor cria sua própria metodologia, baseada na linguagem natural e nas experiências do aluno e levando em conta seus esquemas, para enriquecer mais os existentes, e contribuir para formar aqueles que faltam. 
Portanto, a alfabetização como a capacidade de falar, escrever, ler e pensar de forma crítica e produtiva é um conceito complexo que está ligado à realidade do mundo e às necessidades do indivíduo. Ser alfabetizado vai além de ter a capacidade de ler e escrever. Ser alfabetizado envolve apresentar ou exibir comportamentos de letramento: comparando, sequenciando, argumentando, interpretando e criando grandes pedaços de linguagem escrita e oral em resposta a um texto no qual eles estabeleceram comunicação, reflexão e interpretação. Soares salienta que:
[...]no quadro das atuais concepções psicológicas, linguísticas e psicolinguísticas de leitura e escrita, a entrada da criança (e também do adulto analfabeto) no mundo da escrita ocorre simultaneamente por esses dois processos: pela aquisição do sistema convencional de escrita – a alfabetização – e pelo desenvolvimento de habilidades de uso desse sistema em atividades de leitura e escrita, nas práticas sociais que envolvem a língua escrita – o letramento. (SOARES, 2004, p. 12)
A incorporação do termo letramento entrou em uso no campo educativo na década de 80, quando a Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO) abordou a falta de habilidades de alfabetização em uma grande porcentagem da população de adultos e de crianças fora da escola em países em desenvolvimento. 
Na época, os especialistas em alfabetização estavam preocupados com o fato de que o ensino de alfabetização nos países em desenvolvimento era focado apenas em habilidades e precisava de um foco maior nas práticas. Essa preocupação levou a UNESCO a dar ênfase na alfabetização a ser ensinada como uma habilidade funcional e capacitadora. 
Dessa forma, o termo letramento tornou-se associado a uma definição de alfabetização como uma habilidade funcional. A diferença relevante entre os dois termos, alfabetização e letramento, é o ponto em que o indivíduo alfabetizado adquire competência e habilidade para ler e escrever, enquanto o indivíduo letrada, além dessa habilidade, necessita saber como e onde usar as habilidades que foram adquiridas. Para reafirmar o fato, tomemos comobase o que Soares ressalta:
Retomemos a grande diferença entre alfabetização e letramento e entre alfabetizado e letrado [...] um indivíduo alfabetizado não é necessariamente um indivíduo letrado; alfabetizado é aquele indivíduo que saber ler e escrever, já o indivíduo letrado, o indivíduo que vive em estado de letramento, é não só aquele que sabe ler e escrever, mas aquele que usa socialmente a leitura e a escrita, pratica a leitura e a escrita, responde adequadamente às demandas sociais de leitura e de escrita (SOARES, 2009, p. 39-40, grifo do autor).
Ainda, segundo Soares (2010, p. 21), “Letrar é mais que alfabetizar, é ensinar a ler e escrever dentro de um contexto onde a escrita e a leitura tenham sentido e façam parte da vida do aluno.” 
JOGOS EDUCATIVOS
O jogo é uma atividade inata e própria da infância. O jogo segue a vida do ser humano em seus diferentes estágios evolutivos, mas ao contrário dos adultos, aqueles que identificam claramente quando estão jogando e quando não, as crianças vivem sua evolução como um jogo em si. Essa condição é significativa para os educadores, visto que, é possível elaborar estratégias para a aplicação desse atributo no processo de alfabetização através da ludicidade.
Os jogos e as brincadeiras das crianças são constituídos pela a ação em que a criança satisfaz sua necessidade de aprender. Isso não significa que o jogo acompanhe a ação de aprender e que ambas sejam duas realidades paralelas ou inter-relacionadas, significa que brincar e aprender formam um todo indissolúvel.
As crianças têm a capacidade lúdica associada a qualquer ação que realizem, possivelmente devido ao esforço envolvido na aprendizagem nos primeiros dois ou três anos de vida. Sem uma motivação produzida pela experiência prazerosa de sua tarefa, seria impensável que eles pudessem desenvolver tal quantidade e variedade de aprendizagens em um curto espaço de tempo.
Na primeira infância, qualquer experiência se torna um jogo, e é jogando que se realizam a maior parte da aprendizagem. Nessa perspectiva, o jogo e a experiência lúdica são inseparáveis, ante ao esforço e a aprendizagem. Como a criança precisa aprender muito em tão pouco tempo, precisa de motivação suficiente para justificar o esforço.
Vários teóricos certificam a contribuição dos jogos de maneira significativa no processo de alfabetização e desenvolvimento das crianças. Não somente ao que está relacionado com o à formação do conhecimento e, por conseguinte, na aprendizagem, mas também no desenvolvimento das capacidades pessoais, culturais e sociais. Dentre alguns teóricos pode-se destacar: Piaget, Vygotsky, Dewey, Comenius, Frobel, Pestalozzi, Montessori e Decroly. O fundamento de defesa deles, é que os jogos são essenciais no processo de aprendizagem da criança.
Entre os autores que tentaram classificar os jogos está o Piaget. Em sua concepção do surgimento do jogo, desde uma perspectiva genética, considera sua evolução desde adaptações puramente reflexas até o momento em que as crianças se submetem às regras previamente estabelecidas ou inventadas por elas.
Piaget (1975) considera que existem três grandes tipos de jogos:
· Jogos de exercícios: eles colocam em ação um conjunto variado de comportamentos, sem modificar sua estrutura como é apresentado no estado de adaptação, com nenhum outro propósito além do prazer, sem a intervenção de símbolos ou ficções ou regras.
· Jogos simbólicos: implicam uma representação, onde o símbolo supõe a representação de um objeto ausente, que começa com a imitação de coisas e pessoas, para ser transformado em uma representação adaptada.
· Jogos de regras: envolvem relacionamentos sociais ou interindividuais. A regra implica a regularidade imposta pelo grupo e sua violação representa uma falha. Eles são comuns a crianças e adultos
A priori, o conceito de jogos é difícil de definir devido à grande variedade de fatores pelos quais ele é condicionado. É difícil incluir em uma única definição o jogo de um bebê com um mordedor e o de dois jovens jogando xadrez. Porém é possível identificar os jogos através de algumas características:
· Inicia-se com um impulso exploratório: quando as crianças não são inibidas pelo desconhecido, elas mostram um comportamento de investigação, que apenas deve ser reprimido se houver uma conduta de risco. Como é muito difícil reprimir esse impulso, deve-se facilitar sua autorregulação progressiva.
· É prazeroso para quem o realiza: embora não seja demonstrado com expressões de alegria especial, o jogo é agradável para seus protagonistas. Ele favorece um sentimento de satisfação que mantém a atividade com um alto grau de atenção e deleite. O tempo passa sem as crianças sem percebam e parece que algo importante é sempre interrompido quando é hora de sair.
· É espontâneo e voluntário: é livre e guiado apenas por motivações internas, independentemente de suas metas ou objetivos. É aceito de maneira pessoal, o que significa que a criança participa porque quer.
· É motivador: a apresentação da atividade de forma lúdica, supõe um apelo motivador.
· Tem um fim em si mesmo: sua finalidade é a sua própria realização, que é prazerosa. Os resultados no jogo são algo adicionados. Nas atividades lúdicas predomina a ação sobre o objetivo.
· Tem ou impõe regras para sua realização: estas regras são impostas em relação à ação, a objetos e suas características; o espaço e as possibilidades dos jogadores. Às vezes são jogos regrados e que é necessário criar uma referência das regras de convivência, que consistem em todos tenham um bom tempo e que ninguém saia prejudicado.
· Implica uma participação ativa: o mesmo tipo de jogo é diferente para cada criança que o realiza, já que não é apenas condicionado pelas características externas, mas também pelas características pessoais.
· O material utilizado, não é indispensável para o jogo: se a criança precisa de um objeto, qualquer coisa pode valer a pena (pano como uma capa, lápis como um avião ...), não precisa ser um brinquedo.
Os jogos e brinquedos desenvolvidos para estimular aprendizado fazem parte da educação há décadas. Eles são desenvolvidos sob medida para se adaptar às tarefas muito diferentes que as crianças enfrentarão. Os jogos educacionais são uma ferramenta pedagógica, que pode e deve ser utilizada como recurso para ensinar as crianças sobre um tópico específico e/ou dar-lhes uma habilidade.  
O DIREITO DE BRINCAR DA CRIANÇA
Jogos, atividades lúdicas, períodos de diversão e prazer devem ser parte da infância de qualquer criança. A Declaração dos Direitos da Criança reconhece o direito das crianças de brincar, de se divertir e de praticar atividades recreativas. Analisando esses direitos básicos, verificou-se que infelizmente nem sempre são cumpridos.  
É de conhecimento geral que em certas partes do mundo as crianças são privadas desse direito de brincar, e o “brincar” é um dos aspectos definidores da infância. Sob a premissa de que uma criança que brinca é uma criança saudável, a Declaração dos Direitos da Criança inclui o direito de brincar como um dos direitos fundamentais, visto que, encontram-se razões e benefícios nas atividades lúdicas, para o desenvolvimento físico, intelectual, social e criativo da criança.
Devido a vital importância dos jogos e brincadeiras para o desenvolvimento das crianças, este direito foi assegurado tanto em referenciais para a educação básica, quanto em algumas leis específicas:
O artigo 16 do Estatuto da criança e do adolescente (ECA), determina que “o direito à liberdade compreende os seguintes aspectos: [...] brincar, praticar esportes e divertir-se” (BRASIL, 2014, p. 14). 
Já o artigo 59, do mesmo estatuto, estabelece que:
 [...]os municípios, com apoio dos estados e da União, estimularão e facilitarão a destinação de recursos e espaços para programações culturais, esportivas e de lazer voltadas para a infância e a juventude (BRASIL, 2014, p. 34).
O artigo 227 da Constituição Federal do Brasil institui que:
É dever da família, da sociedade e do Estado assegurar à criança, ao adolescentee ao jovem, com absoluta prioridade, o direito à vida, à saúde, à alimentação, à educação, ao lazer, à profissionalização, à cultura, à dignidade, ao respeito, à liberdade e à convivência familiar e comunitária [...] (BRASIL, 2012, p. 339).
· No Referencial Curricular Nacional para a Educação, diz que:
Para que as crianças possam exercer sua capacidade de criar é imprescindível que haja riqueza e diversidade nas experiências que lhes são oferecidas nas instituições, sejam elas mais voltadas às brincadeiras ou às aprendizagens que ocorrem por meio de uma intervenção direta (BRASIL, 1998, p. 27). 
Ainda na página 27 do mesmo referencial, lê-se que:
Nas brincadeiras, as crianças transformam os conhecimentos que já possuíam anteriormente em conceitos gerais com os quais brinca. Por exemplo, para assumir um determinado papel numa brincadeira, a criança deve conhecer alguma de suas características. Seus conhecimentos provêm da imitação de alguém ou de algo conhecido, de uma experiência vivida na família ou em outros ambientes, do relato de um colega ou de um adulto, de cenas assistidas na televisão, no cinema ou narradas em livros etc. A fonte de seus conhecimentos é múltipla, mas estes encontram-se, ainda, fragmentados. É no ato de brincar que a criança estabelece os diferentes vínculos entre as características do papel assumido, suas competências e as relações que possuem com outros papéis, tomando consciência disto e generalizando para outras situações. (BRASIL, 1998, pag. 27-28).
· Na Declaração Universal dos Direitos das Crianças, o princípio 7º diz que:
[...] Ser-lhe-á propiciada uma educação capaz de promover a sua cultura geral e capacitá-la a, em condições de iguais oportunidades, desenvolver as suas aptidões, sua capacidade de emitir juízo e seu senso de responsabilidade moral e social, e a tornar-se um membro útil da sociedade. [...] A criança terá ampla oportunidade para brincar e divertir-se, visando os propósitos mesmos da sua educação; a sociedade e as autoridades públicas empenhar-se-ão em promover o gozo deste direito (BRASIL, 1959, p. 1). 
Portanto, jogos e brincadeiras, além de ser motivo de estudo de teóricos da educação, são formas de expressão e são direitos garantidos das crianças, que necessitam de aplicação em sua integralidade.
A IMPORTANCIA DAS ATIVIDADES LUDICAS NO DESENVOLVIMENTO DA CRIANÇA
AS FASES DO DESENVOLVIMENTO DA CRIANÇA E A LUDICIDADE
Para Jean Piaget (1956), o lúdico faz parte da inteligência da criança, pois representa a assimilação funcional ou reprodutiva da realidade de acordo com cada estágio evolutivo do indivíduo.
No entanto, as atividades lúdicas não se relacionam apenas com a educação infantil, elas interpõem-se durante as todas fases do indivíduo, e fazem-se presentes em outros segmentos da vida. Segundo Almeida:
A educação lúdica está distante da concepção ingênua de passatempo,
brincadeira vulgar, diversão superficial. Ela é uma ação inerente na
criança, no adolescente, no jovem e no adulto e aparece sempre como
uma forma transacional em direção a algum conhecimento, que se
redefine na elaboração constante do pensamento (ALMEIDA, 1998, p.13).
As habilidades sensório-motoras, simbólicas ou de raciocínio, como aspectos essenciais do desenvolvimento do indivíduo, são o que condicionam a origem e a evolução do jogo. Piaget associa três estruturas básicas do jogo com as fases evolutivas do pensamento humano: o jogo de exercício (repetição de movimentos e ações); o jogo simbólico (abstrato, fictício); e o jogo de regras (coletivo, o resultado de um acordo de grupo).
Ele focou principalmente na cognição sem prestar muita atenção às emoções e motivações das crianças. O tema central de seu trabalho é uma inteligência ou uma lógica que assume diferentes formas à medida que a criança se desenvolve. Piaget apresenta uma teoria do desenvolvimento em etapas, sendo que cada estágio assume a consistência e harmonia de todas as funções cognitivas em relação a um certo nível de desenvolvimento. Implica também descontinuidade, fato que pressupõe que cada estágio sucessivo é qualitativamente diferente do anterior, mesmo levando em conta que durante a transição de um estágio para outro, elementos do estágio anterior podem ser construídos e incorporados.
Piaget divide o desenvolvimento cognitivo em quatro estágios: o estágio sensório-motor (do nascimento aos dois anos), o estágio pré-operatório (de dois a seis anos), o estágio operatório concreto (de sete a onze anos) e o estágio operatório formal (a partir de doze anos em diante).
A principal característica do estágio sensório-motor é que a capacidade da criança de representar e compreender o mundo e, portanto, de pensar, é limitada. No entanto, a criança aprende coisas do ambiente através de atividades, exploração e manipulação constante. As crianças aprendem gradualmente sobre a permanência dos objetos, isto é, a continuidade da existência de objetos que eles não veem.
Durante a segunda etapa, a fase pré-operatória, a criança representa o mundo à sua maneira, jogos, imagens, linguagem e desenhos, e age nessas representações como se acreditasse fazer parte nelas.
No estágio operatório concreto, a criança começa a lidar com conceitos como os números e relações, e é capaz de assumir um número limitado de processos lógicos, especialmente quando é oferecido material para manipulá-los e classificá-los, por exemplo. Esse estágio manifesta-se de maneira mais evidente, porque coincide (ou deve coincidir) com o início da fase escolar, ou seja, a alfabetização.  O entendimento ainda depende de experiências concretas com certos fatos e objetos e não de ideias abstratas ou hipotéticas. É a partir dos 12 anos, diz-se que as crianças entram no estágio das operações formais, e é a partir desse momento, que têm a capacidade de raciocinar logicamente e formular e testar hipóteses abstratas.
Piaget vê o desenvolvimento como uma interação entre a maturidade física (organização das mudanças anatômicas e fisiológicas) e a experiência. 
 A IMPORTÂNCIA DA LUDICIDADE COMO FERRAMENTA PEDAGÓGICA
Que o jogo favorece o aprendizado, a motivação e interesse pelo conhecimento, não é novidade. No Brasil, há um número crescente de escolas que apostaram nos últimos anos para incluir o jogo como uma ferramenta pedagógica de primeira ordem para promover a aprendizagem, além dos primeiros anos da infância.
De fato, as crianças que brincam mostram uma maior predisposição para o ensino. Isso é demonstrado por vários estudos, no qual especialistas destacam a importância da introdução do jogo e do brinquedo no currículo escolar para promover a aprendizagem, para despertar a curiosidade dos alunos e conseguir uma maior motivação. De acordo com Almeida:
A educação lúdica, além de contribuir e influenciar na formação da
criança e do adolescente, possibilitando um crescimento sadio, um
enriquecimento permanente, integra-se ao mais alto espírito de uma
prática democrática enquanto investe em uma produção séria do
conhecimento. Sua prática exige a participação franca, criativa, livre,
crítica, promovendo a interação social e tendo em vista o forte
compromisso de transformação e modificação do meio. (ALMEIDA,
1998, p.57)
Através do jogo o aluno torna-se protagonista de seu próprio processo de aprendizagem, oferecendo um papel ativo. O jogo torna-se um pilar fundamental no aprendizado de alunos com necessidades especiais, pois permite captar a atenção dessas crianças; e em centros onde há um grande número de estudantes imigrantes, o jogo encoraja a integração. Além disso, a introdução do jogo em sala de aula produz o maior envolvimento da família na aprendizagem, uma vez que alguns projetos envolvem a participação de irmãos, pais, avós, etc... nas atividades propostas.
Os jogos lúdicos criam ambiente de descontração, e é esta característica que torna a ludicidade um ato motivador para desenvolvimento emocional, proporcionando um estado de bem-estar. Kishimoto destaca que:
[...] no contexto cultural e biológico as atividades são livres, alegres eenvolve uma significação. É de grande valora social, oferecendo possibilidades educacionais, pois, favorece o desenvolvimento corporal, estimula a vida psíquica e a inteligência, contribui para a adaptação ao grupo preparando para viver em sociedade, participando e questionando os pressupostos das relações sociais. (KISHIMOTO, 1994, p.13). 
Kishimoto (1994) afirma que a ludicidade é uma ferramenta de desenvolvimento do imaginário e da linguagem, capaz de expressar qualidades naturais e autenticas da criança. É o momento que a criança que, expressa através do lúdico, a sua natureza psicológica. As atividades lúdicas contribuem para aprendizagem de importantes valores, a socialização e possibilitando a internalização de conceitos de maneira expressiva e prazerosa. 
O PAPEL DO EDUCADOR
Durante muito tempo pensou-se que a brincadeira era o reino das crianças e que os adultos não deveriam interferir. Sabe-se agora que os adultos podem e devem fazer parte das brincadeiras das crianças, e que os adultos são tão importantes quanto as outras crianças quando se trata de aprender novas habilidades e descobrir coisas.
O educando não pode ser um simples objeto nas mãos do educador. É o que Paulo Freire intitula como educação bancária, isto é, o aluno ao receber de forma passiva os conhecimentos, torna-se o depósito (do conhecimento) do professor. 
Freire (2002) enfatiza o dever dos professores criarem condições para construção ou produção do conhecimento pelos alunos, num processo em que o educador e educando não se limitem à condição de objeto um do outro. Nas palavras do educador, “[...] ensinar não é transferir conhecimento, mas criar as possibilidades para a sua produção ou a sua construção” (FREIRE, 2002, p. 12, grifo do autor), no mesmo contexto o autor afirma que o conhecimento “precisa de ser constantemente testemunhado, vivido” (FREIRE, 2002, p. 12).
No ponto de vista de Freire, a alfabetização é um processo onde o educador deve fazer uma sondagem da vida da criança, procurando saber o que ela está vivendo, e que palavras fazem parte do seu vocabulário, verificando as mais frequentes. O educador não deve agir com autoritarismo, mas como um animador do processo de formação.
Somente nas práticas em que autoridade e liberdade se afirmam e se preservam enquanto elas mesmas, portanto no respeito mútuo, é que se pode falar de práticas disciplinadas como também em práticas favoráveis à vocação para o ser mais (FREIRE, 2002, p. 35).
O professor, voltado ao papel que desempenha, é capaz de perceber que a criança não se sente motivada apenas com atividades em lousa, caderno e livros didáticos, sobretudo porque encontram-se na era digital, onde estão rodados de tecnologias e muitas vezes passam horas em jogos de vídeo games.
Freire destaca ainda que, “ensinar exige respeito aos saberes do educando” (FREIRE, 2002, p. 15), portanto, quando os educadores são respeitosos e participam dos jogos dos alunos, em vez de impor sua compreensão de “como” deve ser o jogo, o aprendizado que acontece pode ser poderoso para ambas as partes. 
Dias salienta que:
Os educadores que desejam trabalhar numa perspectiva lúdica devem,
inicialmente, identificar o estágio de desenvolvimento das crianças, bem
como seus interesses e necessidades para posteriormente iniciar uma
proposta lúdica eficaz. Cabe ao professor traçar claramente seus objetivos e
definir as estratégias que adotará para a realização de suas atividades, sem
perder de vista que a escola deve ser o lugar propício para que a criança
possa brincar para crescer e aprender (DIAS et. al., 2011, p. 04).
Para ser professor no atual quadro social, é necessário ter coragem e vontade de exercer o papel de uma educação de qualidade. Dessa maneira, é necessário que o educador se atualize constantemente, pesquisando novos conceitos, desenvolvendo novos projetos, praticando novas metodologias e atividades na busca de obter um resultado agradável na sua pratica docente.
É nesse contexto que a ludicidade é inserida contribuindo de maneira significativa para o desenvolvimento da criança, facilitando o processo de expressão, de socialização, de comunicação, na coordenação motora, na construção do pensamento, igualdade, respeito, dignidade, criatividade, além de auxiliar no processo de alfabetização do aluno.
O educador deve interagir com seus alunos, criando situações que envolvam a ludicidade e concebendo formas possíveis de usar os materiais de alfabetização que eles introduziram, induzindo às crianças a questionamentos que incentivem o uso desses materiais. No entanto, o papel de um educador se estende além de envolver os alunos no jogo. Segundo Silva Junior, o professor deve ser observador e “a todo o momento, e deverá tomar consciência da timidez, liderança, criatividade, inteligência dos alunos” (SILVA JUNIOR, 2005, p. 17). 
É necessário criar uma sala de aula que também respeite e incentive o brincar. Para que as crianças se desenvolvam em seu aprendizado de alfabetização, é vital que elas tenham oportunidades de se envolver nas brincadeiras, algo que não podem fazer se seu dia estiver cheio de instrução. Cabe aos educadores também proporcionar tempo as crianças, para brincar junto com uma ampla variedade de materiais abertos e focados na alfabetização para uso durante o jogo.
ALFABETIZAR DE FORMA LUDICA: QUAL A IMPORTANCIA DO JOGO NESSE PROCESSO?
O USO DE JOGOS LÚDICOS NA SALA DE AULA
Os jogos lúdicos fazem parte de uma série de habilidades que integram a inteligência e estão ligados diretamente ao processo de aprendizagem, facilitando o aprendizado e auxiliando na memória de algo que se queira ensinar, no caso, trabalhar o alfabeto com alunos das series iniciais. É através da atividade lúdica com jogos, brincadeiras e brinquedos que a criança assimila o agir dentro de uma esfera cognitivista, tendo liberdade para definir suas próprias ações. 
De acordo com Vygotsky, os jogos e brinquedos estimulam a autoconfiança e a curiosidade da criança, propiciando desenvolvimento do pensamento, da atenção, da concentração e da linguagem, pois “é no brinquedo que a criança aprende a agir numa esfera cognitiva, ao invés de uma esfera visual” (VYGOTSKY, 1998, p.26).
Os jogos podem ser oportunidades para entrar no maravilhoso mundo do conhecimento. No contexto da sala de aula, muitas vezes ocorre de alguns alunos apresentarem dificuldades de interação durante o aprendizado, o que é evidente nos processos de atenção, concentração e comportamento durante as atividades. Com o uso de jogos e a implementação de atividades dinâmicas de impacto, é possível melhorar substancialmente esses processos.
Para alunos com baixo rendimento escolar, notas insatisfatórias, desorganização ou outros tipos de dificuldades, a proposta é reconhecer dentro do âmbito do lúdico, onde se encontra a principais defasagens e possibilitar a compreensão dos conteúdos e realização de tarefas até então não dominadas, auxiliando o desenvolvimento da alfabetização.
 
A aprendizagem através de jogos, como dominó, palavras cruzadas, memória e outros permite que o aluno faça da aprendizagem um processo interessante e até divertido. Para isso, eles devem ser utilizados ocasionalmente para sanar as lacunas que se produzem na atividade escolar diária (VYGOTSKY 1988, p.47). 
Vygotsky (1988) destaca que, considerando que em nome da educação formal, as crianças são monopolizadas para atividades pouco inteligentes e criativas, é necessário que o educador construa espaço, meios e tempo para que as crianças pratiquem atividades lúdicas.
 A ideia é que as metodologias sejam realizadas em sala de aula utilizando ou criando jogos com os alunos, orientando um processo onde todos os interessados ​​construam e intervenham, para isso é importante seguir as seguintes etapas: 
· Diagnóstico: determinar os interesses frente à turma de alunos, perguntando e criando um percurso ou rota juntos. É importante estabelecer metas como equipe.
· Planejamento: os jogos a serem utilizados devem ser apresentados e selecionados de acordo com os objetivospreviamente estabelecidos e o tópico a ser abordado.
· Implementação: aplicar cada um dos jogos selecionados (quebra cabeça, sopa de letras, concentração e desafio, etc...) em uma ou duas turmas.
· Acompanhamento: fazer reflexões sobre progresso, aprendizado, dificuldades e comportamentos individuais e do grupo participante dos jogos.
· Avaliação: avaliar com a equipe as atividades propostas, para discutir e superar as dificuldades que surgirem na experiência do jogo. Juntamente com os alunos, é importante examinar formas de integrar elementos marcantes que representem desafios, o que os ajudará na assimilação do conhecimento e na sua interação com os colegas e professores, buscando obter melhores resultados acadêmicos e relacionais.
Ramos, Ribeiro e Santos (2011, p. 42) evidenciam vários subsídios no tangente à aplicação da ludicidade em sala de aula: 
a) as atividades lúdicas possibilitam fomentar a resiliência, pois permitem a formação do autoconceito positivo; 
b) as atividades lúdicas possibilitam o desenvolvimento integral da criança, já que através destas atividades a criança se desenvolve afetivamente, convive socialmente e opera mentalmente. 
c) o brinquedo e o jogo são produtos de cultura e seus usos permitem a inserção da criança na sociedade; 
d) brincar é uma necessidade básica assim como é a nutrição, a saúde, a habitação e a educação; 
e) brincar ajuda a criança no seu desenvolvimento físico, afetivo, intelectual e social, pois, através das atividades lúdicas, a criança forma conceitos, relaciona ideias, estabelece relações lógicas, desenvolve a expressão oral e corporal, reforça habilidades sociais, reduz a agressividade, integra-se na sociedade e constrói seu próprio conhecimento. (RAMOS, RIBEIRO E SANTOS, 2011 p. 42).
Os jogos permitem as crianças vivências entre o real e o imaginário.  Além disso, quando propostos jogos de regras, é trabalhado a atividade em equipe, enfatizando o respeito às regras, pois no jogo também são desempenhados papéis, e estratégias são criadas e trabalhadas, habilidades e talentos são descobertos, e conflitos e dificuldades que possivelmente surjam no espaço social são superados.
Diante, constatou-se a necessidade do jogo lúdico, visto que, o mesmo traz muitos benefícios para o desenvolvimento bio-psico-social e cultural da criança. 
TIPOS E CARACTERISTICAS DOS JOGOS EDUCATIVOS
Há uma variedade de jogos com finalidade lúdica, de todos os tipos e formas. Desde os tradicionais jogos de tabuleiro, enigmas, jogos de cores e sons, jogos corporais, jogos de cartas, jogos de computador, jogos matemáticos. 
Possuem várias categorias: jogos estratégicos, de treinamento, de construção, jogos cognitivos, competitivos, motores, cooperativos, em grupo e individuais.
Alguns jogos comumente aplicados por professores em uma aula lúdica:
· Jogos de Memória: nas atividades com os jogos de memória, a criança precisa descobrir pares de elementos idênticos ou relacionados entre eles, que estão ocultos e remontar os pares usando memória. É um excelente método para estimular o cérebro. 
· Quebra-cabeça: outro ótimo método de estimulação cognitiva. Um quebra-cabeça ou puzzle, tal é o seu nome no idioma Inglês, é um jogo de tabuleiro que consiste em compor uma certa figura, combinando um certo número de peças, em cada uma das quais há uma parte dessa figura para se formar. É possível aumentar o nível de dificuldade à medida que a criança cresce.
· Enigmas: um excelente jogo onde educador e educandos podem interagir. O educador deve pronunciar sentenças e os alunos devem descobrir do que estão falando. Nos jogos de enigmas é possível incluir objetos, números, letras e cores para que o aprendizado seja mais rápido.
· Sopa de letrinhas: Este é um dos jogos didáticos que proporcionaram melhores resultados, já que as crianças se familiarizam com as letras e aprendem a criar as palavras. A ideia é que as crianças não apenas encontrem palavras, mas também possam criá-las.
· Histórias e contos: as histórias e contos quase sempre despertam a curiosidade e a imaginação da criança que de alguma maneira geralmente é correspondida no transcorrer da narração, escrita ou oral, possibilitando a aquisição de diversos níveis de conhecimento. Dessa maneira, narrar um conto ou uma história para crianças é proporcionar a ela a realização de conquistas, no mínimo, nos planos pedagógico, histórico, psicológico, cultural, social e estético (COELHO, 2003; MACHADO, 2002). As crianças também podem ser solicitadas a exibir sua imaginação fazendo histórias que incluem o conteúdo aprendido.
· Blocos de Montar: outro excelente método de aprendizagem com muita diversão onde as crianças podem aprender enquanto criam figuras diferentes, como animais, pessoas e outros objetos. Os jogos de montar trabalham a coordenação motora, raciocínio lógico e trabalho em equipe, podendo ser utilizado em brincadeiras individuais e em grupo.
· Cantigas: através de canções as crianças aprendem o alfabeto e os números mais importantes, enquanto os professores os ensinam quais são as aplicações de cada um deles.
· Jogos de tabuleiro: este tipo de jogo estimula os alunos a se relacionarem entre si durante as partidas, bem como os incentiva a obedecerem a limites e regras do oponente.
· Jogos de cores e sons: excelente recurso para trabalhar com cores, coordenação motora ampla, contagem e muito mais.
· Jogos corporais: desenvolver a criatividade da criança, promover a capacidade de comunicar, expandir o conhecimento lúdico, estabelecer relações espaço-temporais, de movimento e sensibilidade, aumentar a conhecimento do corpo e as diferentes capacidades do mesmo, desenvolver habilidades de coordenação e motora, explorar, experimentar, improvisar e criar, imitar, interpretar e improvisar. Estas são algumas das características, e benefícios dos jogos corporais, que além de induzir a criança ao autoconhecimento, integra a mesma no espaço ao seu redor.
· Jogos Matemáticos: atravessar por labirintos de números, completar desafios de soma e até mesmo jogar bingo. Os jogos matemáticos são uma excelente ferramenta pedagógica para criança adquirir os primeiros conhecimentos de aritmética.
· Jogos de computador: Uma importante aplicação do computador em sala de aula é o uso dos jogos didáticos virtuais. Esse tipo de material é projetado e desenvolvido desde o início para um conteúdo educacional específico, e o aluno é introduzido no ambiente virtual. De acordo com Marques, Mattos & Taille (2001), para a educação, a informática é considerada como um instrumento independente, devido ao fato da mesma não ser oriunda da necessidade do ensino, no entanto desempenha grande influência na maneira de ensinar, visto que é uma ferramenta de comunicação e um novo jeito de transmitir conhecimento, modificando assim a relação de ensino entre a criança e o educador. Os jogos virtuais além de mostrar a relevância do uso da informática na educação incentivam a motivação do aluno. 
Existem muitos gêneros diferentes disponíveis para a pratica do lúdico e como recurso na alfabetização das crianças. Na verdade, os jogos didáticos ajudam de várias maneiras o desenvolvimento das crianças, estimulando sua criatividade e comunicação, mas também tem outras vantagens que não se pode ignorar, porque fazem as crianças se divertirem, o que é uma grande benesse para o seu desenvolvimento e formação.
CONSIDERAÇÕES FINAIS 
As atividades lúdicas, quando usadas para desenvolver comportamentos e habilidades adequadas nos alunos, não só ajudam na aquisição de conhecimentos e desenvolvimento de habilidades, como também contribuem na comunicação, na motivação para tomada de decisões, e na solução de dificuldades que surgem durante a interação com outros alunos.
O jogo é uma atividade naturalmente feliz, que desenvolve integralmente a personalidade do homem e, em particular, sua capacidade criativa. Como atividade pedagógica, possui um acentuado caráter didático e cumpre os elementos intelectuais, práticos, comunicativos e avaliativos de forma lúdica.
Deste ponto devista, o jogo não é apenas uma "atividade naturalmente feliz"; mas uma opção no desenvolvimento de habilidades, destrezas e capacidades, usada para abordar diferentes questões de classe, não apenas a partir do "play for play", por mera diversão, mas buscando um objetivo específico de aprendizagem.
Um ambiente lúdico em sala de aula transforma o discurso vertical e distanciado, mudando o sistema de relações, porque intervém nas tensões e contradições, que são superadas durante o desenvolvimento dos jogos. Portanto, é necessário avaliar o uso desta ferramenta em sala de aula em termos das vantagens que oferece para melhorar os resultados acadêmicos e promover a convivência amigável.
O desenvolvimento da criança dependerá de como será trabalhada a ludicidade, pois com a realização eficiente das atividades, obtém-se a satisfação dos professores, visto que, é brincando que se aprende. 
O jogo como ferramenta pedagógica, implementado a partir de objetivos específicos como concentração, atenção e convivência, dinamiza as relações dentro da sala de aula, reforça conceitos e exibe o conhecimento em equipe. Quanto à sua prática deve ser estabelecida usando categorias, para as quais é necessária a realização de diagnósticos, construir instrumentos, monitorar e geralmente lidar com tudo o que implica uma pesquisa de ação participativa, que é um processo metodológico de grande importância em nosso trabalho, pois permite implementar métodos e analisá-los durante sua aplicação.
Quanto à comunicação, o jogo permite mudanças nas indicações e interações dos alunos. A distribuição de grupos de trabalho para estabelecer diferentes dinâmicas entre as crianças; a criação de novas regras e respeito por eles durante os jogos, expectativa e risos dos estudantes, estabelecer um grau de proximidade e confiança que lhes permite aceitar correções de seus pares e correta de um ambiente mais natural; o jogo encoraja um comportamento amigável.
No entanto, é necessário lembrar que, para que esse tipo de metodologia tenha um impacto maior, é importante que sua implementação ocorra em diferentes áreas, ou integrando diferentes áreas a uma atividade comum. Além disso, é conveniente que os alunos participem da construção e adaptação dos jogos, com regras e instruções claras, para que sejam eles que aprendam brincando.
Este estudo destina-se a refletir sobre uma prática de ensino-aprendizagem significativa, incorporando o jogo ao ambiente escolar como uma experiência lúdica de caráter socializador, entendendo-o como um elemento que favorece o desenvolvimento de valores e permite o autoconhecimento, regulação e a aprendizagem. Portanto, torna-se indispensável que os professores entrem em sintonia com o seu mundo de brincadeiras, suas ideias, pensamentos e interesses e usem isso para ensinar. Em suma, as crianças já estão no caminho da aprendizagem, elas já são aprendizes. Os professores precisam trilhar esse caminho com eles e seguir na mesma direção.
A chave para entender isso está no conhecimento do brincar, como as crianças aprendem e se desenvolvem e como apoia-se e amplia-se o seu entendimento. Este estudo focou a maneira pela qual a brincadeira das crianças pode levá-las, e seus professores, a níveis mais profundos de pensamento e aprendizado. 
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