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3
Sistema de Ensino Presencial Conectado
PEDAGÓGIA-licenciatura 8º semestre
FRANCINE DA SILVA OLIVEIRA
 TEMA: Brincando e aprendendo com o lúdico na alfabetização.
FRANCINE DA SILVA OLIVEIRA
TEMA: Brincando e aprendendo com o lúdico na alfabetização
Projeto de Ensino apresentado à Universidade Norte do Paraná - UNOPAR,
 Cubatão2019
 
agradecimentos 
Mediante a esta rica oportunidade quero acima de tudo agradecer primeiramente a (DEUS), por continuar me ajudando. Sou grata a todos os meus Mestres agentes professores pelo incentivo carioso. Agradeço pelo ar que respiro, pela saúde e pelo fôlego de vida. Não tenho palavras para agradecer a todos os meus professores e minha família. Agradeço a Deus pela vida das crianças e de todos...
Muito obrigada por tudo!
Cubatão
2019
1.2 Resumo
Este trabalho apresenta um projeto educacional voltado para a alfabetização,com intuito de aliar a ludicidade e brincadeiras e jogos.. .Trata-se de um projeto onde vamos trabalhar a alfabetização na educação infantil e a sua importancia no cotidiano escolar, onde a criança aprende brincando ,sobe a linha de pesquisa alguns autores fundamentais para o dia dia escolar ,como Jean piaget, Pulo Freire, Vigostky e entre outos que foi fundamental para realização desse projeto.Falaremos sobre a revisão bibliografica onde abordaremos algumas teoria sobre a importancia das brincadeira e jogos no cotidiano escolar. O lúdico é parte integrante do mundo infantil da vida de todo ser humano. Os jogos e brinquedos fazem parte da infância das crianças, onde a realidade e o faz de conta intercalam-se. O olhar sobre o lúdico não deve ser visto apenas como diversão, mas sim, de grande importância no processo de ensino-aprendizagem na fase da infância. A criança ao brincar e jogar se envolve tanto com a brincadeira, que coloca na ação seu sentimento e emoção. Pode-se dizer que a atividade lúdica funciona como um elo integrador entre os aspectos motores, cognitivos, afetivos e sociais, portanto a partir do brincar, desenvolve-se a facilidade para à aprendizagem, o desenvolvimento social, cultural e pessoal e contribui para uma vida saudável, física e mental. 
 
Palavra –Chave:Projeto-Ludicidade-Brincadeiras-Alfabetização- Aprendizagem..
1.3 Sumário
1.2 Resumo
1.3 Sumário......................................................................................................
2.1Introdução....................................................................................................
2.2 evisão Bibliográfica .................................................................................
2.3Processo de Desenvolvimento do Projeto de Ensino.................................
2.3Linha de Pesquisa e Tema..........................................................................
2.3 Justificativa.......................................................................... ...................... 2.3Problematização......................................................................................... 2.3Objetivos...................................................................................................... 
2.3Conteúdos....................................................................................................
2.3 Metodologia................................................................................................
2.3Tempo para a realização...........................................................................
2.3Recursos Humanos e Materiais.................................................................
2.3Avaliação.....................................................................................................
2.4Considerações Finais...................................................................................
3.1Referências..................................................................................................
3.2Apêndice (opcional).....................................................................................
3.3Anexos (opcional) ........................................................................................
2.1 INTRODUÇÃO
O projeto tem como finalidade incentivar a alfabetização com brincadeiras e ludicidade fazendo assim que as crianças resgatem brincadeiras , pois ao passar do tempo essas brincadeiras foram acrescentadas por eletrônicos tomando assim um espaço no cotidiano delas, com esse método de alfabetizar brincando, conseguimos trazer as crianças, para outra realidade, de brincadeiras e com isso complementando com o saber. Assim desenvolvendo brincadeiras, jogos, dança teatro. 
A ludicidade na escola pode ser vista como um instrumento capaz de estimular a criança a situações favoráveis de aprendizagem. Pode também ser entendida como forma geral de expressão de domínios espontâneos e envolventes, expressa através de jogos, brincadeiras e brinquedos. Considera-se precípua aprendizagem a que vem carregada de situações e vivências lúdicas, capazes de voltar o (a) aluno (a) para a realização de seus próprios anseios no contexto educacional. Marcellino (2002, p. 71) acredita que: “Acriança bem estimulada ludicamente durante a infância, terá grandes chances de melhor desenvolver a sua inteligência e lidar com situações emergentes durante a vida escolar e/ou social”.Muitos são os benefícios que os jogos, os brinquedos e a brincadeiras apresentam na vida escolar do(a) educando(a)por serem capazes de envolver a afetividade, o convívio social, a aprendizagem, o conhecimento, a maturação e o desenvolvimento físico,sendo estes processos imprescindíveis à evolução formada criança. 
14
Para a criança é importante brincar. O ato de brincar desempenha um papel importante na infância, pois é brincando que a criança aprende e se desenvolve, experimenta e interage, relacionando aquilo que vivencia com o que observa a Marinho (2007, p. 94)
2.2 REVISÃO BIBIOGRÁFICA
 
 As ações serão desenvolvidas visando uma aprendizagem mais significativa, dinâmica, criativa que possibilite ao educando interagir no sentido de trazer e oportunizar as atividades lúdicas a desenvolver as habilidades psicomotoras dos indivíduos envolvidos no processo educacional.
O trabalho sobre o lúdico na Educação Infantil objetiva investigar como as atividades lúdicas contribuem para o desenvolvimento da aprendizagem. A atividade lúdica desenvolve na criança várias habilidades como a atenção, memorização, imaginação, enfim, todos os aspectos básicos para o processo da aprendizagem, que está em formação.
Sendo a educação infantil a base da formação socioeducacional de todo cidadão, o lúdico se constitui num recurso pedagógico eficaz que envolve o aluno nas atividades, permitindo a criança se desenvolver cognitivamente.
Valorizando o trabalho com jogos e brinquedos, os professores terão uma ferramenta indispensável para o trabalho cotidiano na aprendizagem de seus alunos.
Todas as atividades em que as crianças necessitam de atenção e concentração ao participarem dos jogos e brincadeiras auxiliam no amadurecimento cognitivo, conseguintemente o Lúdico também pode servir de estímulo para o desenvolvimento da criança,o lúdico é uma atividade de grande eficácia na construção do desenvolvimento infantil, pois o brincar gera um espaço para pensar, e que por meio deste a criança avança no raciocínio, desenvolve o pensamento, estabelece contatos sociais, compreende o meio, satisfaz desejos, desenvolve habilidades, conhecimentos e criatividade. As interações que o brincar e o jogo oportunizam favorecem a superação do egocentrismo, que é natural em toda criança, desenvolvendo a solidariedade e a socialização.
A capacidade de brincar possibilita às crianças um espaço para resolução dos problemas que as rodeiam. A criança, por meio da brincadeira, reproduz o discurso externo e o internaliza, construindoseu próprio pensamento. De acordo com Vygotsky (1984, p. 97):
A brincadeira cria para as crianças uma "zona de desenvolvimento proximal" que não é outra coisa senão a distância entre o nível de desenvolvimento real, determinado pela capacidade de resolver independentemente um problema, e o nível de desenvolvimento potencial, determinado através da resolução de um problema sob a orientação de um adulto ou com a colaboração de um companheiro mais capaz.
Vygotsky afirma que, por meio do brincar origina-se na criança a zona de desenvolvimento proximal que se define por funções que ainda não amadureceram, mas que estão em processo de maturação, funções que estão presente nas crianças em estado embrionário.
Por meio das atividades lúdicas, a criança reproduz muitas situações vividas em seu cotidiano, as quais, pela imaginação e pelo faz de conta, são reelaboradas.
Esta representação do cotidiano se dá por meio da combinação entre experiências passadas e novas possibilidades de interpretações e reproduções do real, de acordo com suas afeições, necessidades, desejos e paixões. Estas ações são fundamentais para a atividade criadora do homem.
Negrine (1994), em estudos realizados sobre aprendizagem e desenvolvimento infantil, afirma que "quando a criança chega à escola, traz consigo toda uma pré-história, construída a partir de suas vivências, grande parte delas através da atividade lúdica".  
De acordo com Negrine é fundamental que os professores tenham conhecimento do saber que a criança construiu na interação com o ambiente familiar e sociocultural, para formular sua proposta pedagógica. E por meio de investigações, brincadeiras o educador consegue conhecer a realidade e o conhecimento prévio que cada criança traz consigo.
A criança por muito tempo foi considerada um adulto em miniatura. Ela tem características próprias e para se tornar um adulto, ela precisa percorrer todas as etapas de seu desenvolvimento físico, cognitivo, social e emocional. Seu primeiro apoio nesse desenvolvimento é a família, posteriormente, esse grupo se amplia com os colegas de brincadeiras e a escola.
A brincadeira lúdica vem ampliando sua importância, deixando de ser um simples divertimento e tornando-se uma ponte entre a infância e a vida adulta.
apresentamos uma síntese da teoria de Jean Piaget e como essa teoria pode ser relevante no trabalho pedagógico do professor. Apresenta os conceitos piagetianos imprescindíveis para a compreensão da teoria mais estudada em todos os tempos por pedagogos, psicólogos, sociólogos e todos aqueles que se interessam em compreender como ocorre a construção do conhecimento na interação entre sujeito e objeto. Trata-se de trabalho de revisão de literatura tendo em vista a composição tendo em vista a composição de um referencial que constitui processo significativo para a pesquisa sobre o desenvolvimento cognitivo da criança no trabalho de sua educação científica em contexto escolar. 
A pesquisa buscou, nos trabalhos de Piaget e de pesquisadores que discutem sua teoria, as idéias que constituem a essência da teoria piagetiana. Diante disso, o objetivo principal é evidenciar de que maneira essa teoria pode contribuir para o desenvolvimento e aprendizagem escolar, inclusive de conceitos científicos. Para isso, foi necessária a explicitação de vários conceitos que são fundamentais para a compreensão das idéias do teórico. Contudo, admite-se que não são idéias fáceis de compreensão, pois por ser uma teoria que aborda o desenvolvimento mental da criança. No entanto, é uma teoria que surpreende pela forma como explica o desenvolvimento cognitivo e o surgimento de vários processos cognitivos como a percepção, o pensamento, a linguagem e, sobretudo, a inteligência.
 Piaget preocupou-se em saber como nasce a inteligência da criança, afirmando que a inteligência é algo que se modifica, ou seja, gradativamente a criança vai utilizando sua inteligência, mesmo que seja sensório-motora, para adaptar-se ao meio e chegar então num momento em que passa da inteligência prática para uma inteligência propriamente dita quando já consegue elaborar hipóteses e resolver situações problemas sem a necessária presença de objetos concretos.
 A forma como Piaget concebe a inteligência deixa evidente que ela modifica-se a medida que a criança desenvolve-se, partindo de uma inteligência sensório-motora até alcançar o estágio da inteligência propriamente dita.Isto significa dizer, que a inteligência não é algo inato do sujeito, nem que ela acontece num dado momento do desenvolvimento mental, mas é continuidade dos hábitos e reflexos inatos com as experiências adquiridas com o meio, mediante a ação do sujeito.
 Para Piaget, o conhecimento não é algo acabado e estável, mas está em constante transformação pelo sujeito por meio da sua ação constrói conhecimentos indispensáveis na sua adaptação ao meio. Diante disso, o professor que faz uso da idéias desse autor pode compreender com seu estudante assimila e acomoda informações e consegue transformá-las em conhecimentos. O professor que entende e abraça essa teoria permite ao estudante a oportunidade de ser sujeito ativo no processo de aprendizagem. Em suma, este trabalho é resultado do esforço de sintetizar as idéias piagetianas de forma que contribua para aqueles que concebem o conhecimento como construído por sujeitos inteligentes e capazes de fazer coisas novas e inéditas.
O projeto contará com oficinas, desenvolvidas por grupos de atores e professores convidados, voltadas para complementação escolar, arte, educação e jogos e brincadeiras a fim de buscar novos valores culturais e dinamicidade para a educação.
 A teoria piagetiana é utilizada não por muitos professores, embora muitos digam que a utilizem, mas somente por aqueles que possibilitam ao aprendiz a construção do conhecimento e que consideram a maturação neurofisiológica como condição do desenvolvimento, é que realmente fazem uso dos trabalhos de Jean Piaget. Embora essa teoria tenha recebido críticas, não há duvidas de sua importância como teoria que sustenta um trabalho pedagógico. Para Lefrançois (2008), a teoria de Piaget tem como essência sua ênfase na gênese do desenvolvimento do conhecimento o que chamou de epistemologia genética. Entretanto, também é uma teoria da aprendizagem, pois só há aprendizagem se houver desenvolvimento, ou seja, o sujeito desenvolve-se e com isso aprende sobre o mundo e sobre si mesmo. “Maturação, experiência ativa, equilibração e interação social são as forças que moldam a aprendizagem” ( PIAGET apud LEFRANÇOIS, 2008, p.260). 
Desse modo, em sala aula é necessário respeitar o momento do sujeito, o instante em que o estudante está pronto para aprender determinado conteúdo, possibilitando a ele experiências que possa agir ativamente no processo, conseguindo um equilíbrio entre o que já conhece e aquilo que é novo e que precisa conhecer por meio da interação com outros sujeitos. São esses aspectos que o professor precisa considerar para a efetivação da aprendizagem e construção de conhecimentos de seus estudantes. Por meio da teoria piagetiana, o professor pode saber quando ensinar determinado conteúdo e de que forma deve ser ensinado, pois pelos estágios estudados por Piaget, é possível visualizar o desenvolvimento dos sujeitos e o que lhe é possível aprender em determinado estágio. Isto significa dizer, que o professor sabe quando e como ensinar ao seu estudante e que desenvolvimento pode-se esperar dele, dependendo do estágio pelo qual está passando. Em suma, é importante respeitar o desenvolvimento do estudante e a forma como este aprende.
 É importante também conhecer como o sujeito organiza em sua estrutura cognitiva as informações recebidas do meio. Somos seres diferentes e por isso percebemos o ambiente de formas diferentes e damos a ele significados de acordo como o percebemos. Isto significa dizer que cada sujeito constrói o conhecimento de acordo como percebe e organiza as informações em sua estrutura cognitiva, isto é, construímos conhecimento que nos permite 
adaptamo-nosao meio em que estamos inseridos para resolver os problemas desse meio. Cabe então ao professor possibilitar ao sujeito as oportunidades necessárias para essa construção. 
Demo (2004) lembra que o estudante deve ter a oportunidade de testar hipóteses de trabalho pesquisadas e estudadas antes teoricamente, deve perceber até que ponto as visões teóricas batem com a realidade, aprender a coletar dados, a organizá-los e a construírem análises inteligentes sobre o que foi investigado e pesquisado. Isso na visão de Piaget é construir conhecimentos a partir da ação do sujeito, pois o conhecimento não é algo estável e acabado, mas sim algo que está em constante construção e reconstrução e o aprendiz precisa fazer parte desse processo, ao invés de somente repetir o que já foi feito. 
Palmer (2010) ao abordar a teoria de Piaget em sala de aula, afirma que para o teórico a aprendizagem na sala de aula ocorre de múltiplas formas inclusive estudando em grupo e aprendendo sozinho. Recomendava o estudo em grupo como padrão de ensino. No entanto, aprender sozinho também é necessário, o que significa dizer que a aprendizagem não é solitária, mas autônoma. Não uma autonomia de se fazer o que quer, mas onde os aprendizes deveriam querer fazer o que estão fazendo. Assim, a autonomia requer a individualização do conhecimento, o que pode ocorrer no grupo de estudo. Desse modo, podemos entender que a teoria piagetiana tem muito a contribuir no trabalho do professor em sala de aula. Primeiro no sentido de mostrar quem é esse sujeito que aprende e como se desenvolve. Segundo, em oferecer ao professor estratégias que possam permitir ao sujeito uma ação autônoma, embora mediada pelo professor, na construção de seus conhecimentos, ou seja, o professor percebe que o estudante é capaz de construir e aprender mesmo estando no primeiro estágio de seu desenvolvimento, onde a inteligência ainda é primitiva e prática. 
 O estudo dos trabalhos desenvolvidos por Piaget nos permitem conhecer a forma como este teórico concebe o desenvolvimento mental da criança e como suas pesquisas a cerca da gênese do conhecimento pode permitir ao professor um repensar em sua prática na busca de uma práxis que conceba o sujeito como capaz de construir conhecimento a partir de sua inteligência, ação e interação com o meio.
 A teoria piagetiana permite uma compreensão biológica e psicológica da evolução mental da criança, pois é importante conhecer como o organismo do sujeito reage ao receber uma informação nova do meio e ao tentar organizar essa informação em sua estrutura cognitiva. É importante saber também como essas informações tornam-se conhecimentos por meio da ação do sujeito na busca de adaptar-se ao ambiente.
 Conclui-se, então, que este trabalho constitui-se de uma síntese do pensamento piagetiano, pois é um pensamento um tanto complexo, mas coerente e rico, no sentido de oferecer informações acerca do desenvolvimento cognitivo que são imprescindíveis àqueles que desejam fazer de seus aprendizes sujeitos autônomos e capazes de construírem conhecimentos e não de reproduzirem o que outros fizeram. 
Para Freire, a escola e o educador devem assumir uma grande responsabilidade no intuito de que os alunos consigam compreender a dimensão mais profunda do processo de aprendizagem. A intervenção deve acontecer no ato consciente do processo de ensino-aprendizagem, momento em que o educador crítico questiona os alunos para que eles percebam a dimensão das coerções sociais que estabelecem as assimetrias entre os sujeitos que detêm ou não o poder. Assim, os alunos assumem uma postura crítica quando entendem como e o que constitui uma consciência do mundo, já que a leitura do mundo precede a leitura da palavra. Isso porque a consciência do mundo se constitui na relação BORGES JUNIOR, C. Alfabetização: Leitura do mundo, leitura da palavra Educar em Revista, Curitiba, Brasil, n. 57, p. 303-310, jul. / set. 2015304 Com o mundo; não é um ato apenas individual, mas econômico, cultural, político e também pedagógico.
 Um trabalho de alfabetização para a emancipação dos sujeitos deve contemplar esses espaços, já que a educação é uma imersão em um mundo cultural e a cultura “é uma totalidade atravessada por interesses de classe” (p. 86), cujo aspecto econômico é preponderante para se eleger quais bens da cultura serão valoráveis para serem ensinados às novas gerações, mantendo-se o princípio de dominação.
 Nesse sentido, o trabalho de alfabetização extrapola os limites da decifração do código escrito, rompendo com a antiga concepção de alfabetizar; tal ação se inscreve como um ato de consciência política, porque tornam visíveis as relações e lutas simbólicas que acontecem entre as classes sociais para verem naturalizados seus bens e valores culturais, sobretudo, mantidos para serem ensinados.
 É nesse ponto que deve intervir o educador crítico. Ele, percebendo esses espaços, pode construir e constituir umas práxis que possibilite aos seus alunos uma percepção dessa realidade social, e a linguagem pode ser utilizada como ferramenta de acesso a esse vasto universo de possibilidades de intervenção no mundo, tornando a ação pedagógica um ato mais inquieto.
Brincando as crianças interagem socialmente e criam laços afetivos, desenvolvem também capacidades importantes, como atenção, concentração, memorização, imitação, criação, imaginação e coordenação motora. Ao brincar estimulam a curiosidade, exploram e refletem sobre a realidade e a cultura na qual estão inseridas, aprendendo a conhecer, a fazer, a conviver e principalmente, a ser. 
Para Piaget, o brincar apresenta diferentes características de acordo com o desenvolvimento das estruturas mentais
Já Vygotsky, enfatizava o processo histórico-social e o papel da linguagem no desenvolvimento do indivíduo. Sua questão central é a aquisição de conhecimentos pela interação do sujeito com o meio. Para o teórico, o sujeito é interativo, pois adquire conhecimentos a partir de relações intra e interpessoais e de troca com o meio, a partir de um processo denominado mediação. Sendo assim, é muito importante se ter um ambiente estimulador e um professor que faça essa mediação aluno/aluno, aluno/adulto e aluno/escola. Proporcionando um pleno desenvolvimento da criança e um amplo conhecimento de mundo.
Concluímos então, que o lúdico na educação infantil é uma importante ferramenta, que pode trazer muitos benefícios para a aprendizagem do aluno, pois ajuda a criança a se expressar, se relacionar, demonstrar sentimentos e criar vínculos afetivos. Estimula também o desenvolvimento das habilidades motoras, valoriza sua cultura popular, exercita sua imaginação e criatividade, permitindo assim conhecer e reinventar seus conhecimentos.
 O processo de alfabetização de crianças em ambiente escolar ainda é marcado por aulas com caráter simultâneo, onde o educando fica sentado escutando o que o educador fala. Apesar dos grandes avanços, tais como aumento do acesso de crianças à escola e inserção de políticas que visam a avaliação da qualidade do ensino, ainda se fazem necessárias mudanças e melhoria de resultados no Processo de Ensino Aprendizagem.
É importante ressaltar que a Lei de Diretrizes Básicas (LDB) garante o acesso de crianças, cada vez mais cedo, no ambiente escolar formal, representando um avanço na garantia de direitos. No entanto, é preciso que se reveja as práticas educativas, que na maioria das vezes, limita a criatividade, autoestima, autonomia e participação infantil, fundamentais para o desenvolvimento da criança.
Entendo que o processo de alfabetização de crianças deva ser realizado com prazer e construção e que a estratégia lúdica vem se configurando como uma importante ferramenta para o desenvolvimento infantil e aquisições formais.
Por meio de uma aula lúdica, o aluno é estimulado a desenvolver sua criatividade e não a produtividade, sendo sujeito do processo pedagógico. 
Por meio da brincadeira o aluno desperta o desejo do saber, a vontade de participar e a alegria da conquista. Quando a criança percebe que existe umasistematização na proposta de uma atividade dinâmica e lúdica, a brincadeira passa a ser interessante e a concentração do aluno fica maior, assimilando os conteúdos com mais facilidades e naturalidade. (KISHIMOTO, 1994).
Para Piaget, os jogos são atividades que facilitam a trajetória interna da construção da inteligência e dos afetos, no instante em que se detiverem a seguinte indagação: “como o conhecimento é obtido, ou seja, como é construída a habilidade do conhecer? ”. O mesmo ainda salienta que a atividade lúdica só poderá trazer a sensação de experiência plena para o todo do aluno quando da participação do mesmo, e como mais um recurso para a busca de um desenvolvimento motor, cognitivo e afetivo.
A ludicidade pode ser utilizada como forma de sondar, introduzir ou reforçar os conteúdos, fundamentados nos interesses que podem levar o aluno a sentir satisfação em descobrir um caminho interessante no aprendizado. Assim, o lúdico é uma ponte para auxiliar na melhoria dos resultados que os professores querem alcançar. (BRASIL, 2007)
O educador deve ser mediador e considerar as necessidades de seus alunos, a bagagem de conhecimento, as vivências que cada um traz para o ambiente escolar, utilizando o lúdico como uma atividade complementar à “atividade pedagógica”, e não apenas como um momento de entretenimento, de distração para as crianças no recreio e, portanto, de “descanso” para os docentes.
Se obtivermos como base pedagógica a compreensão dos jogos, podemos entender a sua acepção para a vida das crianças, na perspectiva de subsidiar o desenvolvimento integral.
Acredito que quando acrescentamos criatividade, espontaneidade, alegria, música, contos, fantasias e muita imaginação na nossa prática pedagógica, proporcionamos às nossas crianças o desenvolvimento de habilidade para buscar e realizar novas descobertas, tornando o processo de alfabetização, além do aprender a ler e escrever, mais como uma etapa fundamental e prazerosa para no universo do ensino-aprendizagem.
Piaget (1976) afirma que os jogos e as atividades lúdicas se tornam significativas, à medida que a criança se desenvolve, com a livre manipulação de materiais variados, ela passa a reconstituir e reinventar as coisas, o que já exige uma adaptação mais completa. Essa adaptação só é possível a partir do momento em que em que ela própria evolui internamente, transformando essas atividades lúdicas (que é o concreto da vida dela) em linguagem escrita (que é o abstrato).
Illich (1976) afirma que “os jogos podem ser a única maneira de penetrar os sistemas formais“. Isso os professores conseguem perceber corriqueiramente, no cotidiano de suas salas de aula, pois é no momento da brincadeira que a criança mostra verdadeiramente como ela vê o mundo, como ela se vê e como ela vê o outro, mesmo que esse outro seja o próprio professor.
O jogo como promotor de aprendizagem e do desenvolvimento passa a ser considerado nas práticas escolares como importante aliado para o ensino, já que coloca o aluno diante de situações lúdicas como o jogo pode ser uma boa estratégia para aproximá-los dos conteúdos culturais a serem vinculados na escola. (KISHIMOTO, 1994, p.13)
Em todas as disciplinas escolares é possível desenvolver atividades com jogos e brincadeiras, que auxiliam a criança na transposição entre a língua oral e a escrita.
O ambiente escolar deve ser um local onde se busque constantemente a eficácia no processo educativo através de momentos em que os jogos possam estar inseridos para se auxiliar a construção de conhecimentos de maneira eficaz e contagiante.
Os jogos e brincadeiras são tão importantes para o desenvolvimento das crianças, tornando-se assim um direito garantido tanto em algumas leis específicas quanto em referenciais para a educação básica:
a) a Declaração Universal dos Direitos das crianças, que foi aprovada durante a Assembleia Geral das Nações Unidas, no dia 20 de novembro de 1959. Representantes de centenas de países aprovaram a Declaração dos Direitos da Criança, que foi adaptada da Declaração Universal dos Direitos Humanos: Princípio 7 - toda criança tem direito de receber educação primária gratuita, e também de qualidade, para que possa ter oportunidades iguais para desenvolver suas habilidades. Também acriança deve desfrutar plenamente de jogos e brincadeiras os quais deverão estar dirigidos para educação; a sociedade e as autoridades públicas se esforçarão para promover o exercício deste direito. (Declaração Universal dos direitos da Criança, segundo ONU, 1959)
b) Constituição Federal do Brasil: artigo 227 elenca os direitos fundamentais da criança como o direito à dignidade, à educação, à saúde, ao lazer, à alimentação, à profissionalização, à cultura, ao respeito, à vida, liberdade e à convivência familiar e comunitária. (Brasil,1988)15
c) Estatuto da criança e do adolescente (ECA): no artigo 16 estabelece que o direito à liberdade das crianças e adolescentes compreende os aspectos: brincar, praticar esportes e divertir-se. O artigo 59 refere-se ao esforço que os Municípios, Estados e União, em conjunto, deverão fazer, visando proporcionar programações culturais, esportivas e de lazer para a infância e a Juventude.
d) no Referencial Curricular Nacional para a Educação, lê-se que, nas brincadeiras, as crianças transformam os conhecimentos que já possuíam anteriormente em conceitos gerais com os quais brincam (Brasil,1998). Por exemplo, para assumir um determinado papel numa brincadeira, a criança deve conhecer alguma de suas características. Seus
conhecimentos provêm da imitação de alguém ou de algo conhecido, de uma experiência vivida na família ou em outros ambientes, do relato deum colega ou de um adulto, de cenas assistidas na televisão, no cinema ou narradas em livros etc. 
A fonte de seus conhecimentos é múltipla, mas estes se encontram, ainda, fragmentados. É no ato de brincar que acriança estabelece os diferentes vínculos entre as características do papel assumido, suas competências e as relações que possuem com outros papéis, tomando consciência disto e generalizando para outras situações. (p. 27).
É inquestionável a importância da brincadeira para o desenvolvimento infantil. 
Ela está inserida na Base Nacional Comum Curricular (BNCC), sendo um dos seis direitos de aprendizagem e desenvolvimento da criança: 1. conviver, 2. brincar, 3. participar, 4. explorar, 5. expressar e 6. conhecer-se.
A partir dos seis direitos, a BNCC estabeleceu também os campos de experiência, fundamentais para que a criança possa aprender e se desenvolver:
· O eu, o outro e o nós;
· Corpo, gestos e movimentos;
· Traços, sons, cores e formas;
· Escuta, fala, pensamento e imaginação;
· Espaços, tempos, quantidades, relações e transformações.
Portanto, jogos e brincadeiras, além de ser motivo de estudo de teóricos da educação, são formas de expressão, são direitos das crianças, garantidos, e que necessitam de aplicação, em sua integralidade.
Vários são os teóricos que afirmam que os jogos contribuem de maneiras significativa para o desenvolvimento das crianças, não só no que diz respeito à construção do conhecimento e, consequentemente, na aprendizagem, mas também no desenvolvimento das capacidades sociais, pessoais e culturais que acabam por contribuir para a construção do pensamento e conhecimento. Dentre eles, pode-se estacar: Montessori, Dewey, Frobel, Pestalozzi, Comenius, Decroly, Piaget, Vygotsky.
A base de defesa desses teóricos é que os jogos são primordiais no processo de aprendizagem de crianças. Os jogos conseguem trazem o mundo para a realidade da criança, permitindo desenvolvimento de sua inteligência, sua sensibilidade, habilidades e criatividade.
Montessori afirmava que a educação é uma conquista da criança, já que o ser humano já nasce com a capacidade de aprender, se lhes forem dadas condições. O espírito da criança, para a educadora italiana, se formaria mediante os estímulos externos, que precisam ser determinados. Para a educadora, a criança deveria ser livre na escolha dos objetos sobre os quais possa agir. Esses objetossão sempre os mesmos e típicos para cada gênero de atividade. (Ferrari, 2008,p.15).
Dewey acredita que o conhecimento adquirido através dos jogos deve ser uma atividade dirigida à experiência. Pensando assim, percebe-se que os jogos são fatores decisivos para o desenvolvimento da criança. (OLIVEIRA, 1992).
Frobel antecipou que educação, ao mesmo tempo, permitiria o treino de habilidades que elas já possuíam e o surgimento de novas. Dessa forma, seria possível, aos alunos, exteriorizarem seu mundo interno e interiorizarem as novidades vindas de fora, chegando, desse modo, ao aprendizado. (Barbosa, 1996, p.145-68)
Pestalozzi, educador suíço, acreditava que os sentimentos tinham o poder de despertar o processo de aprendizagem autônoma na criança, assim o aprendizado seria, em grande parte, conduzido pelo próprio aluno, com base na experimentação prática e na vivência intelectual, sensorial e emocional do conhecimento. O que importava não era tanto o conteúdo, mas o desenvolvimento das habilidades e dos valores. (Ferrari, 2004, p. 16)
Comenius pregava a utilização de um método de acordo com a natureza e recomendava a prática de jogos, devido ao seu valor formativo. (Ferrari, 2004, p. 17).
Decroly, médico e educador belga defendia a ideia de que as crianças apreendiam o mundo com base em uma visão do todo. O princípio desse educador se baseia na ideia de que as crianças apreendem o mundo com base em uma visão do todo, que posteriormente pode se organizar em partes, ou seja, que vai do caos à ordem (WAJSKOP, 1999, p. 21).
Para Piaget (1978), as origens das manifestações lúdicas seguem o desenvolvimento da inteligência, atrelada aos estágios do desenvolvimento cognitivo. Cada etapa do desenvolvimento está relacionada a um tipo de atividade lúdica que se sucede da mesma maneira para todos os indivíduos.
Piaget (1978) identificou três grandes tipos de estruturas mentais que surgem sucessivamente na evolução do brincar infantil:
a) jogos de exercício: é a repetição de movimentos e ações que exercitam
as funções tais como andar, correr, saltar e outras pelo simples prazer
funcional.
b) jogos simbólicos: é a habilidade de estabelecer a diferença entre alguma
coisa usada como símbolo e o que ela representa seu significado.
c) jogos de regras: constituem-se os jogos do ser socializado e se
manifestam quando, acontece um declínio nos jogos simbólicos e a
Criança começa a se interessar pelas regras.
Vygotsky (2007) elege a situação imaginária como um dos elementos fundamentais das brincadeiras e jogos. A brincadeira se configura como uma situação privilegiada de aprendizagem infantil, à medida que fornece uma estrutura básica para mudanças das necessidades e da consciência.
Para Vygotsky (2007), é na situação de brincar que as crianças se colocam questões e desafios além de seu comportamento diário, levantando hipóteses, na tentativa de compreender os problemas que lhes são propostos pela realidade na qual interagem. Assim, ao brincarem, constroem a consciência da realidade e, ao mesmo tempo, vivenciam a possibilidade de transformá-la.
Vygotsky (2007) cita que é importante mencionar a língua escrita, como a aquisição de um sistema simbólico de representação da realidade. Também contribui para esse processo o desenvolvimento dos gestos, dos desenhos e do brinquedo simbólico, pois essas são também atividades do caráter representativo, isto é, utiliza-se de signos para representar significados.
O desenhar e brincar deveriam ser estágios preparatórios ao desenvolvimento da linguagem escrita das crianças. Os educadores devem organizar todas essas ações e todo o complexo processo de transição de um tipo de linguagem escrita para outro. Devem acompanhar esse processo através de seus momentos críticos até o ponto da descoberta de que se pode desenhar não somente objetos, mas também a fala. Se quiséssemos resumir todas essas demandas práticas e expressá-las de uma forma unificada, poderíamos dizer o que se deve fazer é, ensinar às crianças a linguagem escrita e não apenas a escrita de letras (Vygotsky, 2007, p.134)
A respeito de todas as hipóteses desses teóricos, é possível concluir que a importância dos jogos e brincadeiras está associada à aprendizagem. Assim, a verdadeira aprendizagem não se faz apenas copiando do quadro ou prestando atenção ao professor, mas sim no brincar, muitas vezes, que acrescenta ao currículo escolar uma maior energia de situações que ampliam as possibilidades da criança aprender e construir o conhecimento.
 O brincar permite que a criança tenha mais liberdade de pensar e de criar para se desenvolver com criatividade e autonomia.
Os jogos como facilitadores de aprendizagem e a legislação brasileira
Ao se pensar e pesquisar a relação entre os jogos como facilitadores de aprendizagem, vinculada à abrangência da legislação brasileira, é possível se deparar com uma gama de leis que abordam esse aspecto do desenvolvimento educacional.
Segundo o princípio 7º da Declaração Universal dos Direitos Humanos, "a
criança deve ter plena oportunidade para brincar e para se dedicar a atividades
recreativas". Os artigos 4º e 16º do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA)
reafirmam esse direito, legitimado ainda pelo artigo 227 da Constituição Federal de
1988. (Brasil, 1998).
Linguagem, jogos e brincadeiras mostram sua origem comum em vários aspectos. Através do símbolo corporal e concreto, orienta-se a criança para as palavras. Os benefícios didáticos dos jogos são procedimentos altamente importantes, mais que um passatempo, é o meio indispensável para promover a aprendizagem. É por meio deles que se consegue desenvolver e estimular as crianças, em diversas situações educacional sendo um meio para, analisar e avaliar a aprendizagens específicas, competências e potencialidades das crianças envolvidas, construindo seu processo de ensino-aprendizagem em diferentes meios e estratégias.
Considerando que a finalidade básica da educação é o desenvolvimento integral da criança, promovendo satisfação e autoconfiança, o processo de ensino e aprendizado deve ser dinâmico, com a necessidade de aplicabilidade da legislação pertinente ao tema, para que o jogo e brincadeiras sejam explorados e dinamizados neste processo.
Os jogos e brincadeiras não devem ser vistos como mero passatempo, mas sim como um instrumento enriquecedor, no processo ensino-aprendizagem. É nele que os indivíduos procuram levantar hipóteses, solucionando problemas para a construção de seu conhecimento formal.
Através dos jogos e brincadeiras, os indivíduos podem resolver desafios e questões para que se possa conhecer, experimentar, aprender, vivenciar, expor emoções, se colocar diante de conflitos, interagindo consigo mesmo e com os outros.
Froebel (2009) foi um dos primeiros educadores a considerar o início da infância como uma fase de importância decisiva na formação das pessoas. Para ele, os jogos e as brincadeiras são o primeiro recurso no caminho da aprendizagem. Não devendo ser consideradas como apenas diversão, mas um modo de criar representações do mundo concreto com a finalidade de o entender.
O corpo é um instrumento para se jogar e brincar, no universo infantil. Com ele, a criança descobre suas funções e, consequentemente, a fonte de exploração do meio em que vive para o desenvolvimento do conhecimento. Os motivos que são relevantes para o incentivo ao jogo, no universo infantil, são inúmeros, já que que esse ato não só faz bem, como favorece a descoberta do novo, instiga a curiosidade, aguça a percepção e a concentração, além disso,
desenvolve o físico, levando ao crescimento integral e à descoberta do próprio corpo.
Com os jogos e as brincadeiras a criança representa o mundo em que está inserida, porém ele não pode ser algo descontextualizado, tem de ser algo planejado com objetivos claros além de divertido, prazeroso e fonte de conhecimento.
Aliar as atividades com jogos no processo de ensino aprendizagem pode ser
de grande valia, para o desenvolvimento do aluno, um exemplo de atividade que
desperta e muito o interesse do aluno é ojogo e a brincadeiras. O mesmo estimula o
desenvolvimento de habilidades motoras mentais e sociais, também propicia a recreação, promove desse modo, o processo educativo, tornando-o mais agradável e instigante.
Cada criança tem seu tempo e precisa de estímulos para alcançar a alfabetização, e os professores precisam estar atentos para utilizar o lúdico como instrumento importante de alfabetização.
O professor deve, nesse contexto, estimular a criança a interagir com a língua escrita e, na alfabetização, a criança deve atuar como sujeito do processo de 36 aquisição dessa linguagem, com a interação com o meio, com os colegas, professores e com ela própria.
Para Freire (1994, p. 15), alfabetizar é adquirir a língua escrita através de um processo de construção do conhecimento, com uma visão crítica da realidade, valorizando sempre o lúdico, assim educadores devem buscar meios de promover essa construção.
A criança se torna elemento primordial da sua aprendizagem, com a intervenção do professor, sendo um elo que traz a inserção e a união entre vontade e prazer em aprender.
Os jogos e brincadeiras educacionais buscam:
a) estimular e aguçar a imaginação;
b) a integração com outra criança;
c) liberação da emoção;
d) construção do conhecimento;
e) aquisição da autoestima.
Piaget (1978), afirma que os jogos consistem em uma assimilação funcional,
no exercício das ações individuais já aprendidas, um sentimento de prazer pela ação
lúdica e domínio sobre as ações. O jogo de regras marca o enfraquecimento do jogo
infantil e a passagem ao jogo adulto, que é a atividade lúdica do ser socializado,
possibilitando desencadear os mecanismos cognitivos de equilibrarão e é também
um poderoso meio para favorecer o desenvolvimento e a aprendizagem dos alunos.
(ZACHARIAS, 2002)
Para Piaget (1978), a importância do jogo está na satisfação da necessidade
da criança quanto à assimilação da realidade à sua própria vontade. Essas
necessidades são geradas porque as crianças não compreendem o mundo dos
adultos, as regras, como por exemplo: hora de dormir, comer, tomar banho, não
mexer em certos objetos.
O jogo e as brincadeiras é fundamental na constituição da aprendizagem. 
Segundo Piaget (1976), o desenvolvimento cognitivo de uma criança não se deve só à acumulação de informações recebidas, mas, é decorrente de um processo de elaboração.
Essencialmente baseado nas atividades da criança. Ao interagir com o ambiente,
desenvolve estruturas por meio de esquemas de ação, ou seja, por meio de uma
sequência bem definida de ações físicas e mentais, e o jogo e as brincadeiras ajudam nesse processo.
Certa vez, alguém me disse que se eu pretendesse trabalhar com crianças, eu precisaria “ser tão colorido quanto os desenhos animados”. Desde então, busco na minha prática inserir cotidianamente o “colorido” da ludicidade e posso afirmar que tenho alcançado grandes resultados pessoais e profissionais.
2.3 PROCESSSO DE DESENVOLVIMENTO DO PROJETO.
          O projeto seguir á a linha construtivista, para a construção dos saberes, como uma proposta de desenvolver as habilidades e a criatividade do aluno. As atividades lúdicas têm o poder sobre a criança de facilitar tanto o progresso de sua personalidade integral, como o progresso de cada uma de suas funções psicológicas, intelectuais e morais.
Espera-se que este projeto possibilite a todos os participantes que a brincadeira possa ser entendida como um diálogo simbólico entre a criança e a realidade em que está inserida. 
Jogar é importante, por ser um procedimento de real valor no desenvolvimento de qualquer conteúdo. Trabalhando com jogos o professor contará com um ambiente descontraído, onde a aprendizagem acontecerá naturalmente e evitará certos desgastes que um procedimento mais rígido, podendo assim, proporcionar uma aprendizagem mais prazerosa. 
E que desperte no educador o espírito de cooperação e de trabalho conjunto no sentido de metas comuns. De acordo com Vigotsky (1987), um dos principais representantes dessa visão, o brincar é uma atividade humana criadora, na qual imaginação, fantasia e realidade interagem na produção de novas possibilidades de interpretação, de expressão e de ação pelas crianças. 
Afirma Piaget que o jogo proporciona à criança viver momentos de colaboração, competição e também de oposição, ensinando-as a conhecer regras, respeitar o companheiro e aumentar os contatos sociais, ajuda ainda na superação do egocentrismo. O jogo oportuniza o desenvolvimento motor da criança, permitindo que ela crie e monte seu próprio jogos melhorando as suas habilidades, motiva-a também a ultrapassar seus limites.
· TEMA E LINHA DE PESQUISA.
O tema escolhido foi brincando com o lúdico na alfabetização, onde engloba brincadeiras, jogos, trava línguas, musicalização, dança, teatro, artes, desenhos. 
· JUSTIFICATIVA.
O projeto Brincando e aprendendo com o lúdico na alfabetização, Possibilita , uma via de compreensão do brincar e sua importância na vida humana, levando à reflexão a respeito da naturalidade da atividade lúdica e sua relevância inclusive para despertar novas aquisições do conhecimento  para o  ao processo de desenvolvimento do educando, levando a uma prática mais significativa na forma de ensinar.
O Projeto o lúdico na educação é importante, por ser um procedimento de real valor no desenvolvimento de qualquer conteúdo. Trabalhando com jogos o professor contará com um ambiente descontraído, onde a aprendizagem acontecerá naturalmente e evitará certos desgastes que um procedimento mais rígido, poderá proporcionar uma maneira prazerosa de trabalhar, durante vários momentos dentro e fora da sala de aula.
Esse projeto caracteriza-se como um projeto de inovação pedagógica, tanto no que se refere à forma de organizar e articular os conteúdos curriculares, como nas estratégias utilizadas para promover o encontro entre o conhecimento e as demandas do mundo real.
O presente projeto tem por objetivo transformar o trabalho dos professores em sala de aula de uma maneira lúdica e prazerosa, no sentido de desperta para novas aquisições do saber no sentido de despertar novas aquisições do conhecimento para o ao processo de desenvolvimento do educando, levando a uma prática mais significativa na forma de ensinar, provocando assim, uma nova maneira de agir e pensar através
Para Kishimoto (1999, p. 88)O lúdico é parte integrante da vida de todo ser humano. Os jogos, as brincadeiras e os brinquedos fazem parte da infância das crianças, onde a realidade e o faz de conta intercalam-se. O olhar sobre o lúdico não deve ser visto apenas como diversão, mas sim, de grande importância no processo de ensino-aprendizagem
· PROBLEMATIZAÇÃO.
Todo tem o direito de brincar na escola. A visão do brincar nas escolas é notável nos dias de hoje, em pesquisa não há uma proposta pedagógica que introduz o lúdico como peça principal do trabalho infantil como papel didático, e dentro das salas de aula a ação é utilizada com práticas no papel didático e com olhar de perca de tempo.
 Felizmente sabemos que não são todas as instituições que trabalham assim. Existem muitas escolas que valorizam e agem com objetivo diferencial buscando valorizar as brincadeiras e estão levando para dentro das escolas vários projetos de brincadeiras, jogos, dia do brinquedo, oficinas de brincadeiras, etc. 
Agentes Professores estão buscando diversas informações e regate de brincadeiras para entender como usar e como funcionam para auxiliar na construção da utilidade agradável de ensinar e provocar concentração e relaxamento para os indivíduos. Entre as brincadeiras e jogos enfatiza os mesmos sentidos.
· OBJETIVO GERAL
Desenvolver uma proposta pedagógica, através das atividades lúdicas como promotores de aprendizagem e desenvolvimento.
 
· OBJETIVOS ESPECÍFICOS:
· Proporcionar o prazer da aprendizagem através do lúdico
· Conhecer um ambiente diversificado que vem a produzir aprendizagens significativas para as crianças; 
· Estimular a criatividade e a expressão das crianças
· Estimular o gosto pela leitura atravésdas atividades lúdicas;
· Desenvolver o raciocínio lógico-matemático das crianças com criatividade.
· Oferecer oportunidade às crianças para interação com os adultos, favorecendo a sua expressão e o seu desenvolvimento;
· Oportunizar vivências de novas práticas avaliativas no cotidiano da sala de aula;
· Reconhecer o jogo como ferramenta didática imprescindível no processo ensino-aprendizagem;
· Refletir criticamente sobre os encaminhamentos da prática pedagógica que tenham como referência ao lúdico;
· Reconhecer os jogos como elementos didáticos na prática docente;
· Planejar atividades lúdicas voltadas para o domínio do sistema alfabético, visando a leitura mais prazerosa.
· CONTEÚDOS.
      Pipa encantada
      Trabalhar com história infantis.  
      Montagem de quebra-cabeça e caixa surpresa;
      Contando através dos jogos e brincadeiras,
      Montagem de jogos educativos
      Matemática (números e formas geométricas. 
      Ciências (sucatas, meio ambiente e higiene)
      Coordenação motora
      Música
 Dança 
 Teatro
 Revista em quadrinhos 
· METODOLOGIA
   Durante o período de desenvolvimento deste projeto, foram realizadas pesquisas de atividades lúdicas, a fim de enriquecer as atividades e torná-las ainda mais enriquecedoras para o desenvolvimento psicossocial dos alunos.  
 A metodologia adotada para o desenvolvimento do projeto brincando e aprendendo através do lúdico na educação. 
 As aulas aconteceram com a diversificação do uso do espaço de salas de aula e da Biblioteca escolar, incentivando à integração ao conteúdo programático administrado de forma a facilitar o acesso do aluno e a aguçar o gosto pela leitura, estimulando para a criação de novos saberes.
 Paulo Freire reafirma a necessidade dos educadores criarem as condições para aconstrução do conhecimento pelos educandos como parte de um processo em que professore aluno não se reduzam à condição de objeto um do outro, porque ensinar não é transferirconhecimento, mas criar as possibilidades para a sua própria produção ou a sua construção.
Segundo o autor, essa linha de raciocínio existe por sermos seres humanos e, dessamaneira, temos consciência de que somos inacabados, o que nos instiga a pesquisar,perceber criticamente e modificar o que está condicionado, mas não determinado, passandoentão a sermos sujeitos e não apenas objetos da nossa história.
 
· TEMPO DE REALIZAÇÃO DO PROJETO.
O projeto terá a duração de dois meses, e será implantado sempre que for necessário para uma aprendizagem mais dinâmica e significativa.
· RECURSOS HUMANOS E MATERIAS.
Material: Jogos, brinquedos e brincadeiras, quebra-cabeça, tampas de garrafas peti, lápis hidrocor, tintas, pinceis, papel A4, revistas de gibis, livros de histórias infantis, CD, DVD, jogos de argolas, domino dos bichos e dos números, EVA, papel, tinta guache, papel seda, palito de churrasco, cola, glitter, etc.
· AVALIAÇÃO
A avaliação é vista a todos os momentos nos processos ensino e aprendizagem do aluno individualmente em grupos, em seus desempenhos com diversas atividades sistematicamente através da interpretação e qualidade dos conhecimentos reconhecendo e construindo participação do aluno. Devo executar e observar com conhecimento o quanto o aluno está se aproximando e se está faltando melhorar com expectativa de linguagem de aprendizado do agente professor se existe profundidade nos momentos da escolaridade, e ação com intervenção pedagógica executada.
Os jogos se configuram também nas inúmeras brincadeiras infantis, que fazem parte muito importante na infância e em várias culturas, permitindo que as crianças tenham experiências variadas, incentivando a criação, a experimentação curiosa, a imaginação e a noção isto é, a interação dentro e fora dos grupos. Através dos erros que as correções chegam para a revisão e organização com práticas pedagógicas é engajada nas metodologias das brincadeiras.
 Com este projeto de trabalho, e com a participação da criança introduz a ação pedagógica, também os jogos e brincadeira passam por processo de ensino e aprendizagem poderá ser mais avaliada. Neste projeto traz a definição com listas gerais de importâncias avaliação e mais valores nos resgates das brincadeiras e aprender com diversidades de jogos na docência, etc. Portanto os resultados para essa avaliação possa ser com boas ações de conceitos, um relatório muito importante, também, que este relatório sempre ser engajado com referências de grandes valores com prazer satisfatório e felicidades notórias entre progressos para os alunos podendo com tudo eles encontrarem seus conhecimentos, referente às habilidades e experiências com prática junto com a relação e no que já foi alcançado e assim com visão objetiva prevista ao definido, entre pontos objetivos a serem alcançados com esperanças, etc.
Para Líbano (2007, p.196) a "avaliação é como uma componente do processo de ensino que visa, através da verificação e qualificação dos resultados obtidos, a determinar a correspondência destes com os objetivos propostos e, daí, orientar a tomada de decisões em relação às atividades didáticas seguintes".
“Aprender é estar sempre caminhando, não é reter, mas comungar. Tem que ser um ato de Amor, para não ser um ato vazio”. (Paulo Freire/ 1995).
1. ABC das frutas
Esse é um exercício muito rápido e dinâmico. Para começar, o professor deve citar as letras do alfabeto, uma a uma, e aguardar as respostas dos alunos. Estes devem falar o nome de frutas que iniciem com a letra indicada. Por exemplo:
· letra “A”: abacate, abacaxi;
· letra “B”: banana, butiá;
· letra “C”: caju, coco.
Assim deve ser até o fim do alfabeto. As crianças adoram esse tipo de atividade porque podem falar à vontade. Ao mesmo tempo, elas descobrem novos nomes e a existência de inúmeras frutas, o que enriquece o vocabulário. O legal é que dá para adaptar o ABC a outros temas, como animais, flores, nomes de pessoas, partes do corpo etc.
2. Desenho e pintura a dedo
Como muitas crianças já sabem manipular aplicativos de celular, uma atividade tão simples como a pintura a dedo pode parecer desinteressante. Porém, o fato de envolver cores e mãozinhas sujas de tinta já é suficiente para divertir os pequenos e estimular a criatividade.
O professor deve distribuir tubos de guache e folhas em branco para cada aluno e, então, propor o desenho livre. Aos poucos, é possível orientar a criação de imagens específicas, o preenchimento de determinadas áreas do desenho e, no caso de crianças maiores, a composição de frases com letras.
3. Escultura com massa de modelar
A tradicional massinha é um excelente material para criar esculturas de bichinhos, pessoas ou qualquer outro elemento que a criança desejar. A ação de manipular o produto contribui para o desenvolvimento da coordenação motora e ainda exercita a musculatura das mãos.
É interessante providenciar massinha de modelar em diferentes cores para que os pequenos consigam detalhar melhor as suas criações. No fim da atividade, o professor pode expor as esculturas e pedir que os alunos descrevam o que fizeram.
4. Teatro de fantoches
As crianças adoram assistir ou fazer apresentações de fantoches. Esse tipo de atividade estimula a imaginação porque exige que os pequenos incorporem as vozes, manias e comportamentos de suas personagens favoritas.
É legal convidar a comunidade para prestigiar ou participar do teatro em determinados momentos. Se for frequente, a união de pais, alunos e professores em sala de aula contribuirá para uma melhor relação entre família e escola.
5. Jogo de adivinhação
Para esse exercício, o educador deve selecionar um aluno por vez e levá-lo para fora da sala. O objetivo é citar um verbo, como “gritar”, “pular”, “correr” e, então, pedir que a criança represente a ação aos colegas utilizando gestos e expressões faciais.
O primeiro aluno que acertar a palavra misteriosa será convidado a sair da sala para fazer a próxima mímica ao restante da turma. Esse jogo de adivinhação é interessante porque faz com que a criança aprenda a se expressar demaneiras diferentes da fala.
6. Vôlei de lençol
Essa atividade é muito divertida e rende boas risadas. O propósito é fazer a garotada trabalhar em conjunto para obter pontuações no vôlei. Ou seja, o sucesso da partida vai depender da contribuição de todos.
Para começar, é preciso dividir a turma em grupos de seis alunos. Cada equipe deve receber um lençol de casal — pode ser um pedaço de tecido grande, contanto que seja leve.
Em seguida, todos os integrantes devem agarrar o pano e esticá-lo para pegar a bola e lançá-la à outra equipe. Dependendo do tamanho da turma, o professor pode montar mais de uma rede e permitir que diversas equipes joguem ao mesmo tempo.
7. Oficina de carimbos
Os pequenos adoram receber carimbos estilizados para colorir ou enfeitar seus materiais. Agora, imagina se puderem criar e utilizar seus próprios modelos? Para isso, basta providenciar um pouco de EVA e itens básicos como lápis, tesoura sem ponta e tinta.
Os alunos devem desenhar figuras simples — flores, bichinhos, bonecos — no EVA e depois recortá-las. Em seguida, podem mergulhar cada molde na tinta e pressionar sobre a superfície desejada para deixar o carimbo. O exercício aguça a criatividade e ainda deixa a turma orgulhosa com suas criações.
8. Dado divertido
Essa brincadeira exige atenção e movimentação. Antes de começá-la, o educador deve confeccionar um dado e, em cada face do brinquedo, escrever uma ação a ser realizada pelas crianças. As palavras podem incluir: pular, rodar, sentar, acenar, deitar e abraçar.
Depois, o objeto é lançado e os alunos devem falar a palavra apresentada enquanto executam a ação. Esse exercício ajuda a associar determinados termos às ações que eles representam. Também é bacana o professor customizar vários dados para englobar outras palavras e, assim, enriquecer ainda mais o vocabulário dos pequenos.
São muitas opções, não é mesmo? Considere que se tratam apenas de sugestões, afinal, existe um monte de atividades para educação infantil. O importante é oferecer uma variedade de práticas que possam formar crianças mais felizes e preparadas para a vida em sociedade.
Gostou deste artigo especial sobre ações recreativas e educativas? Então fique à vontade para deixar sua opinião sobre o assunto aqui nos comentários e sugerir outras atividades para educação infantil que você conhece!
2.4 CONSIDERAÇÕES FINAIS.
O Brincar existe muitos caminhos e não são todos que podem adquirir estas oportunidades. O direito é planejado para todas as crianças e adultos. É com as brincadeiras que as crianças de realizam viajam em diversos caminhos do lúdico com simplicidade este trabalho se encaixa com simplificação básica do instrumento pedagógico. Tentando fazer as crianças se realizarem aprendendo brincando com o mundo das diversidades do brincar.
Assim, o projeto proporcionou alcançar os resultados esperados devido a autonomia das ações do aluno incentivando a capacidade de troca com o outro, errando, acertando e aparando arestas da rotina escolar.
A criança a apresentar um melhor desempenho nas brincadeiras e jogos precisa escolher livremente com quem e do que irão brincar. A função do adulto nessa atividade é de observador, uma vez que não é ele quem configura a atividade, porém, não se trata de um observador passivo, pois nesse momento pode perceber como estão se dando as relações de sociabilidade entre as crianças do grupo, quem consegue resolver sozinho seus desentendimentos, e a proposição de desafios inovadores.
 
3.1 REFERÊNCIAS
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