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Evolução do Constitucionalismo

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Do constitucionalismo antigo ao contemporâneo
1. Constitucionalismo antigo: o povo hebreu estabeleceu, mesmo que timidamente, limitações ao poder político do Estado. 
2. Constitucionalismo antigo: essa fase a constituição era concebida como um texto não escrito. Organizava politicamente estados absolutista e reconhecia certos direitos fundamentais. O parlamento podia alterar a constituição por vias ordinárias. 
3. Constitucionalismo moderno. Buscaram romper com o Estado Absolutista e implantar o Estado Liberal. “O marco histórico do constitucionalismo moderno foi a Constituição dos Estados Unidos da América de 1787, concebida após a independência das 13 Colônias Americanas, e a Constituição da França de 1791, criada a pós a Revolução Francesa de 1789”. 
4. Constitucionalismo moderno – características. 1) limitar o exercício do poder estatal pela previsão de direitos e garantias fundamentais e pela separação e poderes; 2) estabelecer regras para a organização do Estado. 
5. Essa fase do constitucionalismo moderno corresponde a primeira fase da geração e direitos fundamentais. 
6. Constitucionalismo contemporâneo: “Já no início do século XX, [...] com o agravamento da ideologia socialista, surge a ideia de igualdade de oportunidades, uma vez que a igualdade formal não mais satisfazia os interesses da coletividade. A partir de então desenvolveu-se a segunda geração de direitos fundamentais, notadamente com o surgimento da Constituição Mexicana de 1917 e da Constituição Alemã de 1919” (Constituição de Weimar). No Brasil o constitucionalismo contemporâneo vem com a Constituição de 1934. 
7. Ainda no século XX surge a terceira geração de direitos fundamentais, pautados no ideal de solidariedade (direito ao meio ambiente equilibrado, direito ao desenvolvimento, direitos à paz social, etc. 
8. Apesar de não haver consenso na doutrina, Paulo Bonavides defende a existência de direitos de quarta geração (direito a democracia, à informação e ao pluralismo) e quinta geração (direito à paz).
Obs.: as gerações de direitos fundamentais serão melhor abordados noutro documento. 
Referências:
DUTRA, Luciano. Direito constitucional essencial. 3 ed. Rio de Janeiro: Forense; São Paulo: MÉTODO, 2017.

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