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UNIDADE I 
Educação Inclusiva 
Profa. Lisienne Navarro 
Processos de exclusão x inclusão 
 Negros. 
 Índios. 
 Homossexuais. 
 Moradores de rua. 
 Mulheres. 
 Idosos. 
 Quilombolas. 
 Pessoas com deficiência. 
 Afrodescendentes. 
 São excluídos porque destoam do padrão “normal” imposto pela sociedade. 
 Esses padrões são construídos culturalmente. 
 A sociedade impõe a forma de se vestir, de se comportar, o padrão físico considerado como belo. 
 As pessoas são reconhecidas pelo que elas têm e não pelo que elas são. 
 A única forma que temos de equacionar as desigualdades é instituindo legislações. A história da 
educação especial é retratada em três momentos, sendo eles: 
a) Paradigma da institucionalização/institucionalização. 
b) Paradigma de serviços/integração. 
c) Paradigma de suportes/inclusão. 
 Embora haja essa classificação, um paradigma se materializa, na prática, justaposto ao outro. 
Paradigma da institucionalização 
 Paradigma: são valores, ideias e ações que contextualizam as relações sociais. 
 A forma como a sociedade lida com a deficiência e com as pessoas deficientes. 
 Conventos, asilos e hospitais psiquiátricos eram instituições de confinamento. 
 Caracterizava-se pela retirada das pessoas do meio social. 
 Nesse período, a matrícula em instituições totais indicava a forma que as famílias sentiam e viviam 
a deficiência de seus familiares. 
 Somente a partir da década de 1960 é que o paradigma da institucionalização passou a ser 
criticado. 
 
Iniciativas contrárias ao paradigma de institucionalização 
 Deficientes improdutivos custavam caro aos cofres públicos. 
 Críticas de acadêmicos e profissionais da área. 
 Movimento de não institucionalização. 
 Iniciativas pautadas na ideia de normalização. 
 Deficiente se adapta à sociedade. 
 
Paradigma de serviços 
 
 Conceito de integração: paradigma de serviços. 
 Teve início na década de 1960. 
 “[...] Necessidade de modificar a pessoa com necessidades educacionais especiais, de forma que 
esta pudesse vir a se assemelhar, o máximo possível com os demais cidadãos” (ARANHA, 2005, p. 
18). 
Oferta de serviços em três etapas 
1. Avaliação: uma equipe identificaria o que precisaria ser modificado no sujeito. 
2. Intervenção: atendimento formal e sistematizado, orientado conforme os indicativos da fase 
anterior. 
3. Encaminhamento da pessoa para vida em sociedade. 
 Ocorreu: nas escolas especiais, classes especiais e centros de reabilitação. 
Começa a ser criticado: pela comunidade científica; 
 pelas organizações dos próprios deficientes. 
 Diferenças não se apagam, mas são administradas na convivência social. 
 Busca-se a igualdade do deficiente com aqueles que não são deficientes. 
 
Interatividade 
 
Não podemos falar de inclusão sem pensarmos nos processos de exclusão. Em relação a esses 
processos, é correto afirmar: 
a) Eles não existem em nossa realidade, uma vez que o nosso país adota um regime democrático. 
b) A exclusão é um processo natural, pois para que uma sociedade possa se sustentar é necessário 
que poucos tenham muita riqueza e muitos não tenham o mínimo para a sua sobrevivência. 
c) A exclusão é o resultado das diferenças que se perpetuam em nossa sociedade. 
d) É excluído aquele que tem acesso a todos os bens culturais. 
e) Apenas os deficientes são excluídos em nossa sociedade. 
 
AULA 02 
 
Paradigma de suportes 
 
 Formas de garantir o acesso de todos a tudo (escola, ônibus, departamentos públicos, empregos 
etc.). 
 Suportes que propiciam acesso a todo e qualquer recurso da comunidade. Prevê adequações em 
dois âmbitos: 
 No processo de desenvolvimento do sujeito. 
 No processo de ajuste à realidade social. 
 Prevê a intervenção junto as diferentes instâncias: administrativa, saúde, assistência social e 
educação. 
 Estrutura arquitetônica. 
 Formação de professores. 
 Currículos. 
 A ideia principal é: que a pessoa com deficiência tenha direito à convivência não segregada e ao 
acesso imediato e contínuo aos recursos disponíveis aos demais cidadãos. 
 Inclusão: igualdade de acesso à sociedade, como o defendido na integração. 
 Qual é a diferença entre o paradigma de serviços e de suportes? 
 Paradigma de serviços: o investimento está centrado em mudanças no indivíduo. 
 Paradigma de suportes: o investimento está centrado em suportes e instrumentos que auxiliam no 
desenvolvimento do sujeito. 
Constituição Federativa do Brasil 
 Estabelece que a educação é um direito de todos e dever do Estado e da família (art. 205). 
 Discorre sobre os princípios da educação: igualdade de condições para o acesso e a permanência 
na escola (art. 206). 
 O dever do Estado com a educação será efetivado mediante a garantia de atendimento 
educacional especializado aos portadores de deficiência, preferencialmente na rede regular de 
ensino (art. 208). 
Lei de Diretrizes e Bases – LDB 9.394/96 
 
 Educação Especial é uma modalidade de ensino. 
Poderá: 
 apoiar; 
 complementar os serviços educacionais; 
 suplementar; 
 substituir. 
Deve garantir: 
 desenvolvimento das potencialidades. 
Suporte pedagógico especializado 
 
 
Alunos com NEEs conforme a Resolução CNE/CEB n. 2/2001 
1. Dificuldades acentuadas de aprendizagem e limitações no processo de desenvolvimento que 
dificultem o acompanhamento das atividades curriculares, divididas em dois grupos: 
a) Aquelas não vinculadas a uma causa orgânica específica. 
b) Aquelas relacionadas a condições, disfunções, limitações ou deficiências. 
2. Dificuldades de comunicação e sinalização, demandando a utilização de linguagens e códigos 
aplicáveis. 
3. Altas habilidades/superdotação, facilidade de aprendizagem que permite dominar conceitos, 
procedimentos e atitudes. Características principais e formas de atuação com: 
 Deficientes intelectuais, visuais, auditivos, físicos ou motores. 
 
Interatividade 
Em relação ao paradigma de suportes, é correto afirmar: 
a) Esse paradigma sustenta os preceitos da integração. 
b) Nesse paradigma, a sociedade é que se adapta para atender as necessidades das pessoas com 
deficiências. 
c) Nesse paradigma, o sujeito precisa primeiro melhorar o seu desenvolvimento, para depois ser 
inserido na comunidade. 
d) Nesse paradigma é comum as crianças ficarem em instituições. 
e) Os preceitos desse paradigma instituem que os alunos com deficiências devem ser matriculados 
nas escolas regulares, mas não prevê nenhum tipo de suporte pedagógico especializado. 
 
Aula 03 
 
Deficiência Intelectual (DI) 
 
 Uma das maiores consequências é a perda da capacidade mental. 
 Comportamento adaptador: refere-se ao quadro ambiental no qual o sujeito se desenvolve, que 
pode minimizar os efeitos da deficiência. 
 Teste de QI não deve ser o único parâmetro para classificar o grau da deficiência intelectual. 
Causas da Deficiência Intelectual (DI) 
 Fatores genéticos: alterações na divisão dos cromossomos. 
 Síndrome de Down: a presença de um cromossomo extra no par 21. 
 Chamada de Trissomia 21 ou Síndrome de Down. 
 Fatores teratogênicos: alterações relacionadas ao ambiente no qual o sujeito vive. 
Deficiência Intelectual (DI) 
 Ingestão de drogas. 
 Doenças contraídas pela mãe. 
 Carência nutricional da genitora. 
 Doenças que a criança possa adquirir nos primeiros anos de vida. 
 Excesso de ingestão de álcool pela mãe (Síndrome Alcoólica Fetal). 
 Identificar o tipo e o grau de deficiência é importante, mas não fundamental para as intervenções 
pedagógica, psicológica e social. 
 
Atendimento Educacional Especializado (AEE) ao DI 
 Repensar as funções do professor da escola regular e do AEE. 
 Delimitam-se as funções, mas ambos trabalham de forma conjunta. 
 Antes trabalhava-se com os DIs apenas conhecimentos práticos. 
 O ideal é trabalharmos também com conhecimentos teóricos, pois o sujeito com DI deve transpor 
a condição de sensocomum, como os seus demais pares normais. 
Deficiência Intelectual (DI) 
 O professor do AEE não trabalha com conteúdos curriculares. 
 Escrita, cálculo e leitura são responsabilidades do professor da escola regular. 
 O AEE trabalha rumo à superação dos limites da pessoa com DI. 
 Não há materiais específicos para atender as suas necessidades. 
 O objetivo é sair de uma condição passiva diante do conhecimento. 
Deficiência Visual (DV) 
É definida como perda total ou parcial: 
 Cegueira: perda total da visão. 
 Visão parcial ou subnormal: necessita de lentes, lupas, dentre outros materiais para ler textos. 
Pode ser de ordem: 
 Congênita: nasce com a deficiência. 
 Adquirida: surge após o nascimento. 
 
Atendimento Educacional Especializado (AEE) ao DV 
 A compreensão do mundo que nos cerca se faz pela apreciação de imagens. 
 A escola faz uso de símbolos gráficos para a aprendizagem escolar. E o aluno com deficiência 
visual? 
 Necessita de instrumentos e recursos que possibilitem a aprendizagem e a percepção do mundo. 
 O aluno com deficiência visual utiliza-se da linguagem oral. 
Atendimento Educacional Especializado (AEE) ao DV 
 O professor do AEE deve fazer uso de estratégias diversificadas que atendam as necessidades dos 
alunos. 
 Recursos ópticos: lentes, lupas ou telescópio. 
 Recursos não ópticos: material ampliado, lápis 4B ou 6B, gravadores, softwares, uso de chapéus e 
bonés e circuito fechado de televisão. Esse recurso pode ser visto a seguir. 
 O mobiliário deve ser estável. 
 A linguagem deve ser incentivada. 
 O material adaptado deve ser confeccionado em relevo. 
 
Interatividade 
Sobre o Atendimento Educacional Especializado, é correto afirmar: 
a) É um serviço desenvolvido apenas para os deficientes intelectuais. 
b) O pedagogo sem habilitação na área de Educação Especial pode trabalhar nesse serviço. 
c) O aluno frequenta esse serviço no mesmo período em que está na escola regular. 
d) É uma forma de atuação com as pessoas com deficiência que foi substituída. 
e) É oferecida em período contrário ao qual o aluno estuda e desenvolvido por profissionais 
habilitados ou especialistas na área. 
 
Aula 04 
 
Deficiência Auditiva (DA) 
 
 Refere-se à incapacidade de ouvir. 
 Não percebem os sons da fala nem mesmo com a ajuda de amplificadores (AASI – aparelho de 
amplificação sonora). 
 Implante coclear: permite a percepção dos sons da fala. Causas da deficiência auditiva: 
 Pré-natal: rubéola materna, hereditariedade, nascimento prematuro, incompatibilidade de RH e 
causas desconhecidas. 
 Pós-natal: meningites, encefalites e acidentes. 
 
Atendimento Educacional Especializado (AEE) para o DA 
 O AEE trabalha com o conhecimento das línguas de Sinais e Portuguesa. 
 Função do AEE: complementar e ajudar o aluno a acompanhar a escola regular. 
 Diagnóstico das habilidades e das barreiras no processo de escolarização. 
 Envolve três momentos específicos: 
 Atendimento Educacional Especializado em Libras: utiliza a Língua Brasileira de Sinais (LIBRAS) para 
fornecer a base conceitual dos conteúdos. 
Atendimento Educacional Especializado (AEE) para os DAs e os Deficientes Físicos (DF) 
 Atendimento Educacional Especializado de Libras: o ensino da Libras, se do canal visual-espacial. 
 Atendimento Educacional Especializado de Língua Portuguesa: orienta-se por uma concepção 
bilíngue. 
 Deficiência física é um desvio em habilidades motoras básicas. 
 AEE para os alunos com DF deve trabalhar com a tecnologia assistiva. 
 Tecnologia assistiva: comunicação alternativa, comunicação aumentativa e recurso adaptado. 
Atendimento Educacional Especializado (AEE) para os DF 
 Recursos adaptados: assegura condições para adquirir a aprendizagem. 
 Comunicação aumentativa: utilizada para compensar as falhas na fala. 
 Comunicação alternativa: substitui a fala. 
Transtornos Globais do Desenvolvimento (TGD) e transtornos funcionais 
 Autismo. Síndrome de Rett. 
 Transtorno de Asperger. Espectro autista. 
 O professor deve trabalhar com a função executiva. 
 As pessoas com TGD têm dificuldade com a flexibilidade. 
 Ambiente escolar tem rotina e mudanças de rotinas. 
 Professores devem ser orientados a como lidarem com as famílias. 
Superdotação/altas habilidades 
 Pessoas com algumas aptidões biopsicológicas acima do padrão. 
 A identificação das altas habilidades deve iniciar na sala de aula. 
 Possibilitar a socialização com os colegas. 
 Trabalho conjunto dos profissionais da escola regular e da Educação Especial. 
 Articulação com outras instâncias: instituições de Ensino Superior, órgãos de pesquisa, de artes e 
esportes. 
 Situações de aprendizagem que acolham as possibilidades dos alunos. 
Objetivos do Atendimento Educacional Especializado: 
 Maximização da participação dos alunos na escola regular. 
 Potencialização das habilidades dos alunos. 
 Oferecer recursos tecnológicos, pedagógicos e bibliográficos de interesse dos alunos. 
 Incentivar a participação dos alunos em pesquisas. 
 Estimular a implementação de projetos com temáticas diversificadas. 
 
Interatividade 
Em relação à Deficiência Auditiva (DA), é correto afirmar: 
a) A situação de deficiência é superada quando a pessoa usa um AASI. 
b) A situação de deficiência é superada quando a pessoa realiza um implante coclear. 
c) O surdo utiliza a Libras como primeira língua. 
d) O surdo deve somente fazer uso da Língua Portuguesa, pois é essa linguagem que as pessoas 
usam para se comunicar. 
e) O deficiente auditivo fará uso de um outro tipo de linguagem que é denominada Braille. 
 
Questionário unid. I 
 
PERGUNTA 1 
Resposta: C 
Comentário da resposta correta: A pessoa com TGD gosta de rotinas, por isso, a escola 
regular é um espaço que permite o desenvolvimento do sujeito com TGD, pois, ao 
mesmo tempo em que há rotinas instituídas, há também momentos de quebras de 
rotinas que se manifestam, por exemplo, por meio de comemorações cívicas e festas 
promovidas pela unidade escolar. 
As pessoas acometidas pelo Transtorno Global do Desenvolvimento (TGD) 
têm problemas no desenvolvimento. Esse quadro pode ser manifesto no 
autismo, síndrome de Asperger, dentre outros. Em relação a TGDs é 
correto afirmar: 
 a. Essas pessoas 
conseguem se 
relacionar bem em 
sociedade, por isso, é 
necessário que sejam 
incentivadas a viver e 
a conviver em 
comunidade. 
 b. Todas as pessoas com 
TGD devem ter um 
atendimento 
especializado em salas 
de recursos ou 
multifuncionais e o 
professor dessa sala 
deve trabalhar de 
forma individualizada 
com esse sujeito. 
 c. É fundamental que a 
criança com TGD seja 
incentivada a 
frequentar a escola 
regular, pois nesse 
espaço é comum os 
alunos terem uma 
rotina, mas em 
alguns momentos 
essa rotina é 
quebrada pela 
introdução de 
atividades e eventos 
que não são 
desenvolvidos de 
forma corriqueira, o 
que é fundamental 
para a aprendizagem 
das pessoas com 
TGDs. 
 d. A pessoa com TGD 
tem a função 
executiva como uma 
das áreas mais 
desenvolvidas. 
 e. As pessoas com TGD 
manifestam 
comportamentos de 
flexibilidade, pois 
gostam de mudanças 
de hábitos, rotinas 
escolares e familiares. 
 
 
PERGUNTA 2 
Resposta: C 
Comentário da resposta correta: Incluir um aluno na escola regular requer não só a 
matrícula, mas a re-organização do espaço escolar no que se refere a currículos, 
estratégias de ensino, formas de avaliação, adequações arquitetônicas e concepção de 
aprendizagem 
Atualmente, as políticas educacionais defendem o princípio denominado 
de inclusão, nele, o aluno deve ser inserido no meio social independente 
de suas limitações. Em relação a este princípio, é correto afirmar: 
 a. Está pautado na 
igualdade, que só 
poderá ser assegurada 
quando todos os 
indivíduos, 
independente de sua 
deficiência e limitação, 
atinjam os mesmos 
patamares de 
desenvolvimentoe 
aprendizagem. 
 b. Nesta nova visão, o 
aluno precisa se 
adaptar à escola e à 
sociedade. Só assim 
eles terão o direito 
de desenvolver suas 
potencialidades e 
crescer 
cognitivamente. 
 c. O fato de apenas 
inserir uma pessoa 
com deficiência em 
uma escola regular 
não garante que ela 
seja inclusiva. Poderá 
somente ser 
considerada inclusiva 
quando atender e 
responder com 
qualidade as 
necessidades 
educacionais de todos 
os estudantes. 
 d. A escola precisa 
garantir o acesso à 
educação, trabalhando 
com todos os alunos 
da mesma forma e 
buscando que atinjam 
os mesmos objetivos, 
desconsiderando as 
diferenças e os ritmos 
diferenciados de 
aprendizagem. 
 e. A escola é inclusiva 
quando atende a 
todos da mesma 
forma e estipula os 
mesmos tempos de 
aprendizagem. 
 
PERGUNTA 3 
Resposta: C 
Comentário da resposta correta: O movimento de institucionalização demarca uma 
primeira iniciativa que visava atender as necessidades das pessoas com deficiência, isto 
porque antes, eram deixadas a própria sorte na sociedade. Os Institutos Benjamin 
Constant e o Instituto Nacional de Educação de Surdos foram colégios criados apenas 
para atender a aristocracia. Posteriormente, a sociedade se organiza para atender as 
necessidades das pessoas com deficiências e, cria-se a APAE e a AACD. 
 
• Em nossa sociedade sempre existiu pessoas com deficiências. 
Contudo, apenas a partir de 1820 é que se observa um movimento 
no sentido de garantir alguns direitos para esses grupos. O primeiro 
movimento foi denominado Paradigma da Institucionalização. Em 
relação a este paradigma é correto afirmar: 
• I. Anterior ao movimento de institucionalização, as pessoas com 
deficiências não eram notadas na sociedade brasileira, porque o 
país tinha uma economia pautada nos ganhos com a agricultura e 
eles não eram percebidos porque conseguiam, sem dificuldades, 
lidar com a terra. 
• II. É um movimento que busca oferecer um atendimento às pessoas 
com deficiências e inicialmente se inicia com a criação do Instituto 
Benjamim Constant e com o Instituto Nacional de Educação de 
Surdos. 
• III. Os dois institutos criados poderiam ser frequentados pelas 
pessoas com deficiências, independente de classe social. 
• IV. No ano de 1950, é criada a Associação de Assistência a Criança 
Defeituosa (AACD) e, em 1954, a Associação de Pais e Amigos dos 
Excepcionais (APAE). 
 a. Todas estão corretas. 
 b. Todas estão 
incorretas. 
 c. As afirmativas I, II e 
IV estão corretas. 
 d. As afirmativas II, III e IV 
estão corretas. 
 e. As afirmativas I e II 
estão corretas. 
 
 
PERGUNTA 4 
Resposta: D 
Comentário da resposta correta: O atendimento educacional especializado deve ser 
oferecido por um professor especialista ou habilitado na área de educação especial. 
Este serviço deve ser oferecido preferencialmente em escolas regulares e o aluno deve 
frequentar este tipo de serviço em horário contrário ao que frequenta a escola regular 
Em relação ao atendimento educacional especializado, é correto afirmar: 
 a. O pedagogo pode 
trabalhar nesse 
suporte. 
 b. É oferecido no mesmo 
período em que o 
aluno frequenta a 
escola regular. 
 c. Os alunos que 
frequentam esse 
atendimento ficam 
separados em salas 
divididas, conforme os 
critérios de idade 
cronológica e o ano 
em que o aluno está 
matriculado. 
 d. É oferecido por um 
profissional 
habilitado ou 
especialista na área 
de educação 
especial. 
 e. Pode ser oferecido em 
instituições 
segregadas junto com 
seus pares que não 
frequentam as escolas 
regulares, mas apenas 
as instituições. 
 
PERGUNTA 5 
Resposta: E 
Comentário da resposta correta: Assegurar uma sociedade e uma escola inclusivas 
requer a organização de estratégias metodológicas, adequação arquitetônica e 
mudança de concepção em relação às pessoas com deficiências, uma vez que estas têm 
a possibilidade de aprendizagem e desenvolvimento independente de suas limitações. 
Hoje em dia, busca-se uma sociedade e uma escola inclusivas. De acordo 
com os nossos estudos, quais determinações estariam em conformidade 
com os preceitos da inclusão? 
 a. Atender os alunos em 
classes especiais e, 
posteriormente, inseri-
los em escolas 
regulares. 
 b. Oferecer atendimento 
aos alunos em 
instituições. 
 c. Exigir que os 
professores das 
escolas regulares se 
especializem na área 
de Educação Especial. 
 d. Avaliar os alunos de 
uma única forma. 
 e. Atender os alunos de 
forma que se 
respeitem as suas 
necessidades e 
limitações, visando 
sempre à 
aprendizagem e ao 
desenvolvimento. 
 
PERGUNTA 6 
Resposta: B 
Comentário da resposta correta: A pessoa com deficiência precisa ser preparada para 
conviver com os seus pares normais e matricular-se na escola regular. Desta forma, há 
que se disponibilizar serviços de saúde, educação e assistência, visando uma melhora 
no desenvolvimento da pessoa, para, posteriormente, permitir a integração na 
sociedade. 
 
• No Paradigma de Serviços, a pessoa com deficiência deve, no que 
for possível, ser integrada no sistema de ensino regular, e, se por 
ventura não tiver condições de frequentar a sala regular, ser-lhe-á 
oferecida uma educação nas salas especiais ou nas instituições, 
assim como serviços da área da saúde, em caráter extraordinário, 
para que este aluno possa ser preparado para frequentar a classe 
comum. Em relação a este paradigma é correto afirmar: 
• I. As pessoas com deficiências precisavam ser preparadas para 
que depois pudesse ser-lhes garantido o acesso aos bens materiais 
e o convívio na comunidade, com os seus pares. 
• II. A pessoa não precisa modificar-se para viver em sociedade, isto 
porque a comunidade é que se adapta para atender as limitações e 
necessidades daqueles que têm algum tipo de deficiência. 
• III. O problema estaria centrado no sujeito e a sociedade não tinha 
a necessidade, nem a possibilidade de modificar-se para que esta 
pessoa pudesse ser integrada à sociedade. A pessoa com deficiência 
precisaria se adaptar à sociedade. 
• IV. O Paradigma de Serviços defende a integração progressiva das 
pessoas com deficiências na vida em comunidade, junto às pessoas 
consideradas normais, mas, para que isso ocorra, é necessário um 
trabalho conjunto entre as instâncias administrativas que regulam o 
sistema regular e o sistema de ensino da Educação Especial. 
 a. Todas as alternativas 
estão corretas. 
 b. As alternativas I, III e 
IV estão corretas. 
 c. As alternativas II, III e 
IV estão corretas. 
 d. As alternativas I e III 
estão corretas. 
 e. As alternativas I e IV 
estão corretas. 
 
PERGUNTA 7 
Resposta: A 
Comentário da resposta correta: O Paradigma de Suportes trabalha com o 
conceito de inclusão. Nele, a sociedade precisa se adaptar para atender as 
necessidades das pessoas com necessidades especiais. 
O Paradigma de Suportes indica os valores e as atitudes referentes às 
pessoas com deficiências estabelecidas em qual preceito? 
 a. Inclusão. 
 b. Integração. 
 c. Institucionalização. 
 d. Normalização. 
 e. Normatização. 
 
PERGUNTA 8 
Resposta: E 
Comentário da resposta correta: Não há nenhuma estratégia utilizada de forma 
específica para atender as necessidades dos alunos com deficiência intelectual. Sendo 
assim, os professores precisam adequar as estratégias e as formas de avaliação e 
respeitar os ritmos e os tempos de aprendizagem do sujeito com deficiência intelectual, 
além de registrar os avanços obtidos na aprendizagem dessas pessoas. 
O atendimento as necessidades dos alunos com deficiência intelectual 
estão pautadas no uso das seguintes estratégias: 
 a. Utilização da LIBRAS. 
 b. Utilização do Braille. 
 c. Utilização de material 
em relevo. 
 d. Utilização de material 
ampliado. 
 e. Utilização de 
métodos de ensino 
adequados às suas 
necessidades e 
limitações. 
 
PERGUNTA 9 
Resposta:D 
Comentário da resposta correta: Os suportes podem ser: sala de recurso, 
atendimento hospitalar, atendimento domiciliar e professor itinerante. 
Os suportes pedagógicos especializados oferecidos aos alunos com 
necessidades educacionais especiais que estejam matriculados nas 
escolas regulares podem ser: 
 a. Sala regular. 
 b. Atendimento em 
instituições. 
 c. Classe especial. 
 d. Sala de recursos. 
 e. Atendimento 
individualizado. 
 
PERGUNTA 10 
Resposta: B 
Comentário da resposta correta: No Paradigma de Serviços, são defendidos os 
conceitos de integração. Nele, a pessoa precisa se adaptar à sociedade e não a 
sociedade se adaptar às necessidades e limitações do sujeito com necessidades 
especiais. 
O Paradigma de Serviços indica os valores e as atitudes referentes às 
pessoas com deficiências estabelecidas em qual preceito? 
 a. Inclusão. 
 b. Integração. 
 c. Institucionalização. 
 d. Normalização. 
 e. Normatização. 
 
 
 
Unidade II 
Profa. Lisienne Navarro 
 
Definição de distúrbio, transtorno e dificuldade de aprendizagem 
 Diagnóstico difícil. 
 Dificuldades significativas na aquisição e no uso da audição, fala, leitura, escrita, raciocínio ou 
habilidades matemáticas (Comitê Nacional de Dificuldades de Aprendizagem). 
 Podem ocorrer concomitantemente com outras condições desfavoráveis ou influências 
ambientais, mas não são resultado direto dessas condições. 
Identificação do problema de aprendizagem 
As causas do distúrbio podem ser de: 
 Ordem exógena – escolar, ambiente social. 
 Ordem endógena – deve ser avaliado por profissionais habilitados (avaliação multidisciplinar). 
 Os profissionais que atuam fora da escola devem estabelecer contato com os professores. 
 Há dois tipos de distúrbio: os de linguagem e os do comportamento. 
Linguagem 
 Linguagem: conjunto de símbolos e instrumentos utilizados para se comunicar. 
 Pode ocorrer por meio de: gestos, olhares, mímica e fala. O desenvolvimento da linguagem está 
ligado a dois fatores: 
 Ambientais – refere-se ao ambiente em que se vive. 
 Biológicos – a hereditariedade e o estado de saúde influenciam o desenvolvimento da linguagem. 
O que é distúrbio de linguagem? 
 Há um desvio no modo de falar em comparação com as demais pessoas. 
 Prejudica a comunicação. 
 A forma como fala faz com que a pessoa se torne desajustada no grupo. 
Os distúrbios de linguagem são: 
a) atraso na linguagem; 
b) dislalia; 
c) dislexia; 
d) disgrafia; 
e) disortografia; 
f) discalculia; 
g) linguagem tatibitate; 
h) rinolalia; 
i) gagueira; 
j) mudez. 
Atraso na linguagem 
 A criança não apresenta uma linguagem até por volta dos três anos. 
 O atraso pode ser melhorado de maneira natural ou por tratamento especializado. 
As causas são: 
 problemas de articulação; 
 problemas de audição; 
 problemas emocionais (traumas, carência afetiva, superproteção, uso de outro idioma em casa e 
vivência em orfanatos). 
Dislalia 
 É um distúrbio da fala caracterizado pela dificuldade de articular as palavras. 
Má pronúncia das palavras por: 
 omissão (bicicleta/bicikéta, prato/pato); 
 trocas (como jipe/tipe); 
 distorção (sapo/xapo); As causas podem ser: 
 Ordem orgânica – lesão ou má formação. 
 Ordem funcional – hereditariedade, imitação ou emocional. 
Dislexia 
 É hereditária e os efeitos diferem conforme a severidade do caso. 
Dificuldades usuais da dislexia: 
 leitura (lenta, cochichada ou com o auxílio do dedo); 
 escrita (lenta, invertida, embaralhada, letras em espelho e troca de letras); 
 memorização (fatos, números, imagens); 
 relacionar som e letra (sabem os nomes das letras, mas não conseguem relacionálos à grafia). 
 Não tem cura. 
Disgrafia 
 Lentidão na escrita. 
 Letra ilegível. 
 Escrita desorganizada. 
 Traços irregulares. 
 Desorganização geral na folha. 
 Desorganização do texto. 
 Desorganização das letras. 
 Desorganização das formas. 
 O espaço entre as linhas, palavras e letras é irregular. 
 Liga as letras de forma inadequada e com espaçamento irregular. 
Disortografia 
 Confusões de letras, sílabas de palavras e trocas ortográficas conhecidas. 
 Troca de letras parecidas sonoramente: faca/vaca, chinelo/jinelo, porta/borta. 
 Confusão de sílabas como: encontraram/encontrarão. 
 Adições: ventitilador. 
 Omissões: cadera, prato/pato. 
 Fragmentações: en saiar, a noitecer. 
 Inversões: pipoca/picoca. 
 Junções: no diaseguinte, sairei maistarde. 
 
Interatividade 
No que se refere à linguagem, é correto afirmar que: 
a) Linguagem é apenas comunicação oral e escrita. 
b) Os deficientes auditivos não possuem linguagem porque não oralizam. 
c) Os deficientes visuais não possuem linguagem porque não escrevem de forma convencional. 
d) A agressividade é um dos distúrbios da linguagem. 
e) A linguagem é toda e qualquer forma de comunicação utilizada para dialogar com o outro e 
estabelecer uma interlocução coerente. 
 
Aula 02 
Discalculia 
 A capacidade matemática para operações aritméticas, cálculo e raciocínio matemático encontra-se 
inferior à média (DSM IV). 
Diversas habilidades podem estar prejudicadas: 
 linguísticas; 
 perceptuais; 
 de atenção; 
 matemáticas. 
 O profissional deve dar atenção especial ao aluno que apresenta essas dificuldades. 
Linguagem tatibitate 
 Distúrbio de articulação e fonação em que o sujeito conserva a linguagem infantil. 
 Pode estar atrelada à reação de adultos que se encantam com expressões erradas. 
 Por exemplo: “minha tilidinha” (para “minha queridinha”), “té totolate” (para “quer chocolate”). 
 Usada para chamar atenção e obter carinho. 
 Jogos e brincadeiras que estimulem a fala correta. 
Rinolalia 
 É a ressonância nasal maior ou menor do que a normal no ato de falar. 
 A criança pode ser ridicularizada pelos colegas de escola. 
 Gera problemas de relacionamento e escolarização. 
 Em casos graves, torna a fala incompreensível. 
 A criança pode emudecer. 
Gagueira 
 Ocorre por volta dos três e quatro anos aos sete anos e com retorno na puberdade. 
 É mais frequente em meninos. 
 A superação ocorre quando: cantam, colocam a mão no bolso, apertam alguma parte do corpo, 
esfregam as mãos, inclinam a cabeça, andam enquanto falam. 
Existem duas fases: 
 Primária – não sabe que é gago. 
 Secundária – o sujeito tem consciência. 
Mutismo 
 Incapacidade de articular palavras decorrente de transtornos do sistema nervoso central. 
 Atinge a formulação e a coordenação de ideias e impede a transmissão em forma de comunicação 
verbal. 
Causas: 
 problemas de audição; 
 crianças com problemas físicos; 
 mudez psicológica ou emocional. 
 As situações percebidas como foco do mutismo devem ser evitadas. 
Distúrbio do comportamento/fobia escolar 
 Incapacidade total ou parcial de frequentar a escola. 
 Independe de níveis sociais, de graus de escolaridade e de níveis de inteligência. 
 Manifesta-se por reações físicas como ansiedade, pânico, náuseas, vômitos etc. 
 A mudança de escola ou de professor não elimina o problema. 
 A fobia existe pelo medo de ir à escola e de ser abandonada. 
 Orientações: não realizar exercícios de repetição, não utilizar medidas punitivas e fazer uso da 
memória visual. 
Agressividade 
 Ataque físico ou verbal de um sujeito em relação a uma ou mais pessoas. 
 A criança chora, esperneia, esbraveja. 
 A criança ataca fisicamente com murros, pontapés e mordidas. 
 A criança mais velha substitui o ataque físico pelo ataque verbal. 
 Causas: rejeição dos pais ou parentes, excessiva tolerância da agressividade, falta de supervisão 
dos pais, discórdias em família, tratamento incoerente e uso de punições físicas dolorosas. 
 O rótulo na escola não ajudará. 
Atitudes que podem melhorar a situação: 
 Organizar em grupo regras coletivas de convívio social. 
 Estabelecer em grupo as sanções ao não cumprimento das regras. 
 Serfirme, honesto e imparcial. 
 Auxiliar o aluno a controlar seus impulsos e ensinar formas de resolver conflitos. 
 Não ignorar uma briga ou conflito ou mostrar indiferença. 
Interatividade 
Em relação à fobia escolar, é correto afirmar que: 
a) Se manifesta em pessoas de classes sociais menos favorecidas. 
b) É comum verificarmos casos de crianças com fobia escolar que estudam em escolas de periferia. 
c) Em casos de fobia escolar, o Conselho Tutelar deve ser acionado. 
d) Mudar o aluno de escola ou de professor não vai minimizar a fobia escolar da criança. 
e) As crianças com fobia escolar permanecem na escola e não querem ir para casa. 
 
Aula 03 
Medo 
 Uma situação normal do ser vivo; condição de alerta. 
 Biológico, psicológico e condicionado. 
 Ansiedade e fobia: paralisam e impedem de se relacionar e sair de casa. 
 Não obrigar a enfrentar o que a amedronta. 
 Não utilizar o medo como brincadeira; ouvir os motivos do medo. 
 Amparar a criança amedrontada. 
 Associar fatos agradáveis àquilo que causa medo. 
Timidez 
 Desconforto e inibição em situações de interação pessoal. 
 Preocupação com as atitudes, as reações e os pensamentos dos outros. 
 É um fator de empobrecimento da qualidade de vida. 
 Não é considerado um transtorno mental. 
 Funciona como regulador social. 
 Mecanismo de defesa – avalia as situações novas com cautela. 
 Timidez situacional e timidez crônica. 
Transtorno de déficit de atenção e hiperatividade 
 Os efeitos do TDAH foram se modificando ao longo do tempo. 
 Influencia o desenvolvimento na escola. 
 É necessário cuidado com o diagnóstico. 
 Médicos ou psicólogos especializados podem diagnosticar. 
Sintomas relacionados à desatenção: 
 Não atenção a detalhes e dificuldade para se concentrar. 
 Não presta atenção ao que lhe é dito. 
 Dificuldade em seguir regras e instruções. 
 Desvia a atenção para outras atividades. 
 Não termina o que começa e é desorganizado. 
 Evita atividades que exijam um esforço mental continuado. 
 Perde coisas importantes e se distrai facilmente com coisas alheias. 
 Esquece compromissos, tarefas e problemas financeiros. 
 Tarefas complexas são entediantes. 
 Dificuldade em fazer planejamentos de curto ou de longo prazo. 
Sintomas da hiperatividade/impulsividade: 
 Remexe as mãos e/ou os pés quando sentado. 
 Não permanece sentado por muito tempo. 
 Pula e corre excessivamente em situações inadequadas. 
 Inquieto e barulhento em atividades lúdicas. 
 Agitado e fala em demasia. 
 Responde antes de questões concluídas. 
 Não espera sua vez e se intromete em conversas ou jogos dos outros. 
Síndrome de burnout 
 Esforço excessivo no trabalho com intervalos pequenos para recuperação. 
 Os estudantes são acometidos nos Ensinos Médio e Superior. 
 Consequências: estresse profissional, exaustão emocional, avaliação negativa de si mesmo, 
depressão e insensibilidade com relação a quase tudo e todos. 
 Fatores associados: pouca autonomia no desempenho profissional, problemas com as chefias e 
clientes. 
Bullying 
 Assédio por uma pessoa em condições de exercer o seu poder sobre alguém ou sobre um grupo 
mais fraco. 
O comportamento: 
 É agressivo e negativo; é repetido. 
 Ocorre em um relacionamento desequilibrado de poder entre as partes. 
O bullying divide-se em duas categorias: 
1. Bullying direto – comum entre os homens. 
2. Bullying indireto, também conhecido como agressão social – comum entre as mulheres. 
O isolamento é obtido por meio de uma variedade de técnicas, que incluem: 
 Espalhar comentários. 
 Recusa em se socializar com a vítima. 
 Intimidar outras pessoas que desejam se socializar com a vítima. 
 Criticar o modo de vestir ou outros aspectos socialmente significativos. 
 Manifesta-se por um poder do agressor sobre a vítima. 
 O agressor é autoritário e tem necessidade de impor a sua vontade. 
Alguns exemplos de bullying 
 Insultar a vítima e acusá-la de não servir para nada. 
 Ataques físicos repetidos contra uma pessoa. 
 Espalhar rumores negativos sobre a vítima. 
 Fazer com que a vítima faça o que ela não quer. 
 Ameaçar a vítima para seguir as ordens. 
 Fazer comentários depreciativos sobre a família de uma pessoa. 
 Usar as tecnologias de informação para praticar o cyberbullying. 
Interatividade 
Sobre o bullying, é correto afirmar que: 
a) É uma condição que acarreta estafa mental por conta do estresse do trabalho. 
b) Se manifesta somente por uma coação psicológica. 
c) É um transtorno de linguagem, pois os alunos ameaçam as pessoas com xingamentos. 
d) Se manifesta também por meio de apelidos que expõem uma característica negativa da pessoa. 
 e) Nasce com a pessoa e por isso é difícil a sua cura. 
 
Aula 04 
Redes de apoio 
 A escola recebe hoje uma clientela diversa. 
 É necessário trabalhar com as necessidades de cada um dos sujeitos. 
 Redes de apoio. 
 Trabalho interdisciplinar entre os profissionais da escola e clínicos. 
Princípios que norteiam a rede de apoio: 
a) Ampliar a municipalização. 
b) Romper com a divisão de estratégias clínicas x escolares. 
c) À escola cabe a informação, e à saúde, o tratamento de doenças. 
d) Ressignificação das instâncias administrativas com modelo de gestão colaborativa. 
As funções da rede de apoio são: 
 Auxiliar as escolas e a comunidade escolar, as unidades de reabilitação e saúde. 
 Trabalhar com a formação de profissionais que apoiem a educação inclusiva. 
 Ajudar a comunidade na identificação e na utilização de recursos. 
 Funcionamento intersetorial e interdisciplinar. 
 Equipe composta por profissionais da: psicologia, assistência social, educação especial, pedagogia, 
fonoaudiologia, fisioterapia e terapia ocupacional. 
Trabalho de suporte em Psicologia 
 O psicólogo é chamado à escola quando o aluno tem problemas de comportamento. 
 Os psicólogos, em períodos anteriores, realizavam laudos e encaminhavam as pessoas para as 
classes especiais. 
 As perspectivas da sociedade inclusiva modificaram a atuação do psicólogo. 
Os congressos de Psicologia discutem as novas formas de atuação profissional: 
 Divulgar trabalhos em Educação Inclusiva. 
 Mobilizar o psicólogo para o campo educacional. 
Avaliação das dificuldades de escolarização e das necessidades dos alunos sob a ótica da Psicologia 
Família: 
 Fornece informações sobre o desenvolvimento da criança e a forma como ela lida com as 
frustrações. 
 Relato sobre os problemas das crianças. 
 É incentivada a questionar a queixa de forma contextual, buscando soluções. 
Aluno: 
 Conhecer as dificuldades cognitivas e sociais. 
 Perceber como lida com os erros. 
Material escolar: 
 Como organiza o material escolar. 
 Avaliar em qual matéria o aluno tem interesse. 
Contexto educacional: 
 Analisar a dinâmica de sala de aula. 
 Conversar com os professores. 
 Verificar as expectativas em relação à família. 
Com essas informações, é possível: 
 Verificar as relações no contexto escolar. 
 Propor medidas de superação das dificuldades. 
A intervenção junto à gestão das escolas envolve as seguintes ações: 
 Ouvir e acolher o professor em suas dúvidas e angústias. 
 Perante as incertezas, sinalizar as possibilidades de ambos obterem sucesso. 
 Minimizar as expectativas iniciais de cumprimento de currículo e notas. 
 Respaldar o professor em situações solicitadas pela escola sem atravessar e/ou substituir o papel 
do professor. 
Trabalho de suporte em Serviço Social 
jovens e adultos enfrentam: 
 Dificuldades de acesso e permanência no ensino público. 
 Falta de unidades escolares próximas à residência. 
 Transporte precário. 
 Falta de estrutura para atender às mais diversas necessidades especiais. 
 Condições de vulnerabilidade social e econômica. 
A atuação dos profissionais do Serviço Social está voltada para: 
 Garantia do direito de acesso e permanência de alunos nas escolas.Apoio à família e à comunidade escolar na promoção de um ensino público de qualidade e 
inclusivo. 
 O compromisso é com a emancipação humana e sua inegável ação no contexto social. 
 Condições para que haja uma Educação Inclusiva. 
Intervenções dos assistentes sociais junto às famílias das pessoas com deficiências 
 Espaços como o CRAS (Centro de Referência da Assistência Social) podem ser utilizados para a 
formação de grupos com as famílias de alunos com deficiência ou em situação vulnerável, buscando 
a sua inclusão, bem como a de seus pais. 
 Identificar os fatores sociais, econômicos e culturais que venham a determinar a problemática no 
campo educacional. 
 Propor ações que contribuam para a permanência de todos os alunos na escola. 
Interatividade 
Quando se tem um aluno com deficiência matriculado na escola regular, é necessário que: 
a) A escola atue sozinha na tentativa de melhorar as condições impostas pela deficiência. 
b) O aluno seja incentivado a sair da escola, pois a unidade escolar deve ser frequentada por pessoas 
que não tenham problemas de ordem clínica e/ou social. 
c) A escola atue apenas com o professor de Atendimento Educacional Especializado para minimizar 
as necessidades das pessoas com deficiências. 
d) O aluno frequente apenas o atendimento clínico. 
e) O aluno tenha à sua disposição uma rede de apoio que o auxiliará em todas as suas 
necessidades, propondo todos os atendimentos de que necessitar. 
 
 
Questionário da unid. II 
 
PERGUNTA 1 
 
A Educação Inclusiva não pode ser entendida apenas como uma 
perspectiva de atendimento das necessidades das pessoas com 
deficiências, mas de todos os grupos marginalizados socialmente, como 
os negros, os índios, os quilombolas, os homossexuais, dentre outros. 
Nesse sentido, buscar uma sociedade e uma escola inclusivas requer: 
• I. A construção de redes de apoio que visem ao atendimento dos 
grupos marginalizados. 
• II. Propor uma escola que se organize: nos tempos de 
aprendizagem, formas de atuação pedagógica e indicação de 
serviços que venham ao encontro das necessidades dos alunos com 
necessidades especiais. 
• III. O atendimento clínico e pedagógico é realizado por profissionais 
das áreas da educação e da saúde. Contudo, cada profissional 
desenvolve seu trabalho de forma autônoma sem estabelecer 
parcerias e objetivos comuns, que atendam as necessidades dos 
sujeitos com necessidades especiais. 
• IV. Uma prática que abarque o atendimento à diversidade, 
funcionando engrenada no oferecimento de serviços de saúde, 
educação e assistência social em busca de caminhos inclusivos. 
 a. Todas as alternativas 
estão corretas. 
 b. As alternativas I, II e IV 
estão corretas. 
 c. As alternativas I e II 
estão corretas. 
 d. As alternativas III e IV 
estão corretas. 
 
 
 e. As alternativas II e IV 
estão corretas. 
 Alternativa: B 
Comentário: a busca de uma Educação Inclusiva requer mudanças em vários 
âmbitos; dentre eles, podemos destacar: práticas pedagógicas, funcionamento 
de escolas e serviços de apoio pedagógico e clínico, instituídos ou não, em redes 
de apoio. 
 
PERGUNTA 2 
 
A Rede de Apoio propõe “a interface entre as áreas da saúde e educação, 
que tenham como propósito a união de esforços e recursos relacionados 
à inclusão escolar” (MEC, 2005, p. 45). No que se refere à Rede de Apoio é 
correto afirmar: 
• I. Entre as funções da Rede de Apoio estão: auxiliar as escolas e a 
comunidade escolar, as unidades de reabilitação e saúde; trabalhar 
com a formação de profissionais que possam apoiar a educação 
inclusiva; ajudar a comunidade na identificação e na utilização de 
recursos, inclusive informando-a sobre a legislação vigente para que 
os alunos tenham atenção integral. 
• II. A Rede funciona intersetorialmente e interdisciplinarmente e sua 
equipe poderá ser composta por profissionais da psicologia, da 
assistência social, da educação especial, da pedagogia, da 
fonoaudiologia, da fisioterapia e da terapia ocupacional. 
• III. Também poderão compor a equipe os conselheiros tutelares e 
os agentes comunitários. 
• IV. Compete às equipes da Rede de Apoio levantar as necessidades 
específicas das escolas, elaborar programas para orientá-las, 
acompanhar famílias e professores, fazer um levantamento de 
recursos oferecidos pela comunidade e articulá-los. 
 a. Todas estão corretas. 
 b. Todas estão 
incorretas. 
 c. As alternativas I, II e III 
estão corretas. 
 d. As alternativas I, II e IV 
estão corretas. 
 e. Apenas a alternativa I 
está correta. 
 Alternativa: A 
Comentário: a Rede de Apoio propõe trabalho cooperativo entre os profissionais 
da Educação e da Saúde. A equipe do Conselho Tutelar e os agentes 
comunitários também poderão compor o serviço oferecido pelas Redes de 
Apoio. 
 
PERGUNTA 3 
 
A gagueira é uma das principais formas de distúrbio de ritmo ou 
disfluência e pode ocorrer por volta dos três e quatro anos, aos sete anos 
e com retorno na puberdade. É mais frequente em meninos. É uma 
anomalia de causa múltiplas, podendo ser de ordem: 
 a. Orgânica, 
neurológica, 
glandular e 
funcional. 
 b. Orgânica, psicológica e 
funcional. 
 c. Orgânica e psicológica. 
 d. Glandular e funcional. 
 e. Glandular e 
psicológica. 
 Alternativa: A 
Comentário: a gagueira pode ser de ordem orgânica ocasionada por um 
distúrbio genético, neurológico causada por traumas no nascimento. Glandular 
ocorre por causa do aumento ou da diminuição da função das glândulas sexuais 
e da suprarrenal e funcional, manifesta-se por meio de traumas emocionais. 
 
PERGUNTA 4 
 
Buscar uma sociedade inclusiva, justa e igualitária requer a organização 
de vários serviços, dentre estes, podemos destacar a atuação do psicólogo 
e do assistente social. O psicólogo deve: 
 a. Realizar testes de Q.I. 
e quantificar a 
inteligência da pessoa 
para atestar se ela tem 
ou não deficiência 
intelectual. 
 b. Participar de 
simpósios e 
seminários que 
ampliem a formação 
do psicólogo escolar. 
As discussões desses 
simpósios retratam a 
importância e a 
eficiência da utilização 
dos testes de Q.I. 
 c. Lidar com as Leis de 
Assistência Social que 
amparem e 
assegurem os direitos 
das pessoas com 
necessidades 
especiais. 
 d. Ensinar aos 
professores como 
lidar com os alunos 
com necessidades 
especiais. 
 e. Trabalhar com a 
pessoa com 
necessidade especial 
e com os seus 
familiares. Além 
disso, busca-se um 
intercâmbio desse 
profissional com o 
professor da escola 
regular. 
Alternativa: E 
Comentário: o psicólogo deve atuar de forma colaborativa com os demais 
atendimentos clínicos e pedagógicos desenvolvidos com a pessoa com 
necessidade especial. Além disso, caso seja necessário, poderá trabalhar 
também com os familiares da pessoa com necessidade especial. 
 
PERGUNTA 5 
 
De acordo com o Comitê Nacional de Dificuldades de Aprendizagem, nos 
Estados Unidos, distúrbios de aprendizagem é um termo genérico que se 
refere a um grupo heterogêneo de alterações manifestas por dificuldades 
significativas na aquisição e no uso da audição, fala, leitura, escrita, 
raciocínio ou habilidades matemáticas. Em relação aos distúrbios de 
aprendizagem é correto afirmar: 
 a. É necessário que o 
professor saiba 
identificar se a 
dificuldade de 
aprendizagem do 
aluno está 
relacionada ao 
distúrbio de 
aprendizagem ou à 
dificuldade do 
professor em 
trabalhar com as 
dificuldades do 
aluno. 
 b. Toda criança que é 
submetida a uma 
intervenção 
psicopedagógica para 
o tratamento do 
distúrbio de 
aprendizagem deve 
ser afastada da escola 
regular e retornar 
após a sua cura ou 
melhora. 
 c. Somente os distúrbios 
de linguagem podem 
influenciar a 
aprendizagem dos 
sujeitos no ambiente 
escolar. 
 d. Somente os distúrbios 
de comportamento 
podem influenciar a 
aprendizagem dos 
sujeitos no ambiente 
escolar. 
 e. Éfácil diagnosticar o 
distúrbio de 
aprendizagem porque 
há um consenso entre 
os autores que 
estudam o assunto, 
sobre as 
características 
encontradas nesse 
quadro. 
 Alternativa: A 
Comentário: o professor não é responsável pelo diagnóstico do distúrbio 
de aprendizagem, mas ele deve identificar se a dificuldade do aluno está 
relacionada a problemas de ordem pedagógica, ou se o discente tem um 
distúrbio neurológico de aprendizagem. 
 
 
PERGUNTA 6 
 
Em relação à disgrafia é correto afirmar: 
 a. É um distúrbio de 
linguagem que se 
manifesta 
especialmente com a 
leitura. 
 b. A sua característica 
principal é a escrita 
errada de palavras, 
mesmo quando o 
professor já tenha 
passado as regras 
ortográficas. 
 c. Manifesta-se por 
uma dificuldade em 
escrever letras e 
números, é também 
conhecida por 
distúrbio da letra 
feia. 
 d. Problemas com a 
compreensão de 
cálculos. 
 e. A pessoa nessa 
condição tem 
dificuldade para 
verbalizar palavras. 
Alternativa: C 
Comentário: a disgrafia é um distúrbio de linguagem ocasionado por uma disfunção 
neurológica. Pessoas com esse quadro têm dificuldade de se lembrar do traçado das 
letras. 
 
PERGUNTA 7 
 
Em relação à linguagem Tatibitate, é correto afirmar: 
 a. Manifesta-se por 
meio de uma 
linguagem 
infantilizada. 
 b. A linguagem Tatibitate 
manifesta-se pela 
gagueira. 
 c. A pessoa nessa 
condição fala de forma 
fanha. 
 d. Ao falar troca o som 
de T por V ou P por B. 
 e. A pessoa com esse 
distúrbio tem 
dificuldade para falar 
e, como percebe que 
as pessoas a sua volta 
olham-na com 
reprovação, acaba não 
verbalizando. 
 Alternativa: A 
Comentário: é um distúrbio em que a pessoa conserva voluntariamente a 
linguagem infantil. 
 
PERGUNTA 8 
 
Há vários distúrbios, um deles é a dislexia. Em relação a esse problema é 
correto afirmar: 
 a. A pessoa com esse 
distúrbio tem 
dificuldades em 
compreender 
situações-problema. 
 b. É um distúrbio de 
ordem 
comportamental. 
 c. Manifesta-se por meio 
da inibição em falar 
em público. 
 d. A pessoa acometida 
por esse distúrbio não 
consegue ficar no 
ambiente escolar. 
 e. A pessoa tem 
dificuldades com a 
linguagem, 
especialmente com a 
leitura. 
Alternativa: E 
Comentário: a dislexia é um distúrbio da linguagem que se manifesta com 
maior intensidade na área da leitura. 
 
PERGUNTA 9 
 
Mendes (2006) diferencia dois modelos de ensino em colaboração, a 
consultoria colaborativa e o ensino colaborativo. O ensino colaborativo é: 
 a. Um ensino em que o 
professor da escola 
regular trabalha em 
conjunto com o 
psicólogo. 
 b. Um trabalho conjunto 
entre o psicólogo e o 
assistente social. 
 c. Trabalho conjunto 
entre o professor da 
sala regular e o 
assistente social. 
 d. Trabalho em conjunto 
entre o professor da 
sala regular e o 
professor especialista. 
 e. Trabalho conjunto 
entre o professor 
especialista e o 
psicólogo. 
Alternativa: D 
Comentário: o ensino colaborativo propõe um trabalho em conjunto entre os 
professores da escola regular e o especialista da área de Educação Especial. 
 
PERGUNTA 10 
 
O profissional de Serviço Social poderá, a partir de um trabalho em rede, 
fazer uma interlocução entre as instituições que se preocupam 
prioritariamente com políticas sociais, que buscam solução para 
problemas de saneamento básico, violência psicológica, física e 
vulnerabilidade social, problemas esses que certamente afetarão a 
inserção no meio educacional, a qualidade de ensino e o desempenho dos 
alunos. Dentro dessa perspectiva, quais iniciativas seriam de 
responsabilidade do assistente social? 
 a. Recensear a 
população com 
necessidade especial 
de uma localidade ou 
região. 
 b. Realizar um 
atendimento 
pedagógico na 
tentativa de minimizar 
os efeitos advindos de 
sua condição 
desfavorável de 
deficiência, diferenças 
étnicas e sociais. 
 c. Verificar a viabilidade 
de acesso (transporte), 
recursos materiais de 
apoio à família em 
condição de 
vulnerabilidade social 
e econômica; mas, 
caso seja verificado 
algum problema dessa 
ordem, ele não poderá 
fazer nada e terá que 
enviar o problema 
para a promotoria. 
 d. Não permitir medidas 
socioeducativas, 
protetivas, visitas 
domiciliares, 
intervenções 
comunitárias e demais 
atividades necessárias, 
pois não facilitam a 
construção de uma 
cultura inclusiva. 
 e. Utilizar espaços 
como o CRAS (Centro 
de Referência da 
Assistência Social) 
para a realização de 
grupos com as 
famílias de alunos 
com deficiência ou 
em situação 
vulnerável, buscando 
a sua inclusão, bem 
como a de seus pais. 
Alternativa: E 
Comentário: o assistente social deve zelar por iniciativas que visem à humanização do 
sujeito. Nesse sentido, é necessário que busque solução para os problemas de ordem 
social e psíquica. 
 
MATERIAL COMPLEMENTAR 
Educação Inclusiva 
Constituição de 1988 – Artigo 5° 
Assegura os direitos gerais dos cidadãos: 
 princípios de igualdade sem distinção; 
 o direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade. 
LDB 9394/96 
 Os currículos do Ensino Fundamental e Médio devem ter uma base nacional comum a ser 
complementada em cada sistema de ensino e estabelecimento escolar, por uma parte diversificada, 
exigida pelas características regionais e locais da sociedade, da cultura, da economia e da clientela. 
Constituição de 1988 – Artigo 205 
 Estabelece que a educação é um direito de todos e dever do Estado e da família. Dispõe sobre os 
objetivos gerais da educação. 
Constituição de 1988 – Artigo 206 
 Discorre sobre os princípios da educação: igualdade de condições para o acesso e a permanência 
na escola, liberdade, pluralismo de ideias, gratuidade, valorização dos profissionais do ensino, gestão 
democrática, padrão de qualidade. 
Constituição de 1988 – Artigo 208 
O dever do Estado com a educação será efetivado mediante a garantia de: 
 * “III. atendimento educacional especializado aos portadores de deficiência, preferencialmente, na 
rede regular de ensino.” 
Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional – LDB 9.394/96 
 “Art. 58 – Entende-se por Educação Especial, para os efeitos dessa Lei, a modalidade de educação 
escolar oferecida preferencialmente na rede regular de ensino, para educandos com deficiência, 
transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades ou superdotação.” 
 “§ 1° Haverá, quando necessário, serviços de apoio especializado, na escola regular, para atender 
as peculiaridades da clientela de educação especial.” 
 “§ 2° O atendimento educacional será oferecido em classes, escolas ou serviços especializados, 
sempre que, em função das condições específicas dos alunos, não for possível a sua integração nas 
classes comuns de ensino regular.” 
 “§ 3° A oferta de Educação Especial, dever constitucional do Estado, tem início na faixa etária de 
zero a cinco anos, durante a Educação Infantil.” 
“Art. 59 – Os sistemas de ensino assegurarão aos educandos com deficiências, transtornos globais 
do desenvolvimento e altas habilidades ou superdotação: 
I. Currículos, métodos, técnicas, recursos educativos e organização específicos, para atender as suas 
necessidades. 
III. Professores com especialização adequada em nível médio ou superior, para atendimento 
especializado, bem como professores do ensino regular capacitados para a integração desses 
educandos nas classes comuns.” 
Interatividade 
Os currículos do Ensino Fundamental e Médio, conforme a LDB 9394/96, precisam conter uma parte 
comum e uma parte diversificada. Em relação a isso é correto afirmar: 
a) Parte comum refere-se à possibilidade de atender as necessidades de todos os alunos. 
b) Parte diversificada refere-se apenas ao atendimento das necessidades econômicas e culturais. 
c) Parte diversificada refere-se a modificações impulsionadas pelas diferenças regionais.d) Parte diversificada demonstra-se pela possibilidade de atender as características regionais e 
locais da sociedade, da cultura, da economia e da clientela. 
e) Parte comum refere-se apenas ao atendimento das necessidades econômicas e culturais de uma 
região específica e determinada. 
Aula 02 
Política Nacional da Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva 
 Ação política, cultural, social e pedagógica. 
 Defesa de todos estarem e aprenderem juntos. 
 Conjuga igualdade e diferença – valores indissociáveis (equidade). Por que há dificuldades em 
implementar práticas pedagógicas em escolas regulares que atendam as necessidades de todos os 
alunos? 
 Porque as escolas sempre instituíram práticas homogêneas, o que se efetivou como uma política 
discriminatória. 
 A inclusão, nessa conjuntura, assume espaço central. 
Para minimizar essas adversidades é criado esse documento, mas antes: 
 É necessário repensarmos sobre alguns marcos legais que possibilitaram chegar à realidade 
presente. 
 A educação era privilégio de apenas um grupo da sociedade. 
 Com a democratização há um paradoxo inclusão/exclusão. 
 “[...] sob formas distintas, a exclusão tem apresentado características comuns nos processos de 
segregação e integração que pressupõem a seleção, naturalizando o fracasso escolar.” (2007, p. 1) 
 A educação especial era vista como uma forma de atendimento substitutivo ao ensino regular. 
 1854: Instituto dos Meninos Cegos (Benjamin Constant). 
 1857: Instituto dos Surdos-Mudos (Instituto Nacional de Educação dos Surdos – INES) 
 1926: Instituto Pestalozzi. 
 1954: primeira Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais – APAE. 
 Lei 4.024/61. Direito dos excepcionais à educação, preferencialmente, no ensino regular. 
 Lei 5.692/71. 
 Tratamento especial para os alunos com deficiências físicas, mentais, os que se encontrem em 
atraso considerável quanto à idade regular de matrícula e os superdotados. 
 Não promove a organização de um ensino capaz de atender as necessidades de todos. 
 Reforça o encaminhamento dos alunos para as classes especiais e instituições. 
 “Nesse período, não se efetiva uma política pública de acesso universal à educação, 
permanecendo a concepção de políticas especiais para tratar da temática da educação de alunos 
com deficiências e, no que se refere aos alunos com superdotação, apesar do acesso ao ensino 
regular, não é organizado um atendimento especializado que considere as singularidades de 
aprendizagem desses alunos.” (2007, p. 2) 
Interatividade 
A Política Nacional da Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva estabelece algumas 
dificuldades em implementar práticas pedagógicas em escolas regulares que atendam as 
necessidades de todos. Diante disso é correto afirmar: 
a) Antes da década de 1980 não houve iniciativas que asseguravam o atendimento das 
necessidades dos alunos com deficiências na escola regular. 
b) Desde o início das iniciativas, pensava-se na necessidade dos alunos com deficiências. 
c) A escola sempre buscou trabalhar com a heterogeneidade. 
d) A busca por trabalhar de forma homogênea com os alunos é um objetivo da atualidade. 
e) Os professores da escola regular sempre buscaram atender as necessidades de todos os alunos, 
independente de suas necessidades e limitações. 
 
Aula 03 
Objetivos da Política Nacional da Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva 
Incluir os alunos e assegurar: 
 acesso ao ensino regular, com participação, aprendizagem e continuidade dos estudos; 
 transversalidade da modalidade de educação especial; 
 oferta de atendimento educacional especializado; 
 formação para os professores da educação especial e demais professores; 
 participação da família e da comunidade; 
 acessibilidade arquitetônica nos transportes, nos mobiliários, nas comunicações e na informação; 
 articulação intersetorial na implementação das políticas. 
Clientela da Educação Especial de acordo com a Política Nacional de Educação Especial 
 Aqueles que têm impedimentos de longo prazo de natureza física, mental, intelectual ou sensorial 
que restringem a sua participação na escola e na sociedade. 
 Transtornos globais do desenvolvimento – alterações qualitativas nas interações sociais e na 
comunicação, interesse restrito, estereotipias e repetições (autismo, síndromes de espectro autista 
e psicose infantil). 
 Altas habilidades – potencial elevado em áreas isoladas ou combinadas: intelectual, acadêmica, 
liderança, psicotricidade e artes. 
Diretrizes da Política Nacional da Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva 
 Realizar o atendimento educacional especializado. 
 Disponibilizar os recursos e os serviços desse atendimento. 
 Orientar os alunos e os professores na utilização de recursos nas turmas comuns. 
 Atendimento educacional especializado: identifica, elabora e organiza recursos e disponibiliza 
programas de enriquecimento curricular. 
 Deve apoiar a inserção do aluno e é obrigatória a sua oferta. 
 “Cabe aos sistemas de ensino, ao organizar a educação na perspectiva da educação inclusiva, 
disponibilizar as funções de instrutor, tradutor/intérprete de Libras e guia intérprete, bem como de 
monitor ou cuidador aos alunos com necessidades de apoio nas atividades de higiene, alimentação, 
locomoção, entre outras que exijam auxílio constante no cotidiano escolar.” 
Inclusão escolar – algumas reflexões 
 Convívio com as diferenças. 
 Aprendizagem como experiência relacional e participativa. 
 Desconstrói o sistema escolar excludente, normativo e elitista. 
 Se há a priorização das diferenças não fixamos mais a igualdade como referência. 
 “É preciso termos o direito de sermos diferentes quando a igualdade nos descaracteriza e sermos 
iguais quando as diferenças nos inferiorizam.” (MANTOAN, 2003) 
 Parece que as normas legais têm sido interpretadas e praticadas de forma equivocada e contrária 
ao que se propõe nas legislações. 
 Isso porque..... 
Interatividade 
De acordo com a Política da Educação Especial na perspectiva da Educação Inclusiva, a clientela da 
educação especial pode ser considerada: 
a) Apenas alunos com deficiências. 
b) Alunos com deficiências e superdotados. 
c) Alunos com superdotação e transtornos globais do desenvolvimento. 
d) Apenas alunos com transtornos globais do desenvolvimento. 
e) Alunos com deficiências, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades. 
 
Aula 04 
Mas por que a inclusão escolar apresenta dificuldades para ser operacionalizada? 
 Neutralização dos professores para os problemas e os desafios que lhe são impostos. 
 Neutralização do sistema que impõe por escrito uma coisa e executa outra. 
 Facilitamos a introdução de uma inovação fazendo exatamente o que fazíamos antes, mas agora 
com nomes diferentes. 
Como criar uma escola inclusiva 
O problema com a aprendizagem: 
 como o ensino é ministrado; 
 como a aprendizagem é concebida (em comparação com os colegas ou o próprio aluno). 
Superar a maneira de como ensinamos: 
 Antes: acúmulo de informações para a preparação para a série seguinte e para o mercado de 
trabalho. 
 * Hoje: formar cidadãos e priorizar o crescimento individual. 
 Tratar as disciplinas como meios para conhecer melhor o mundo. 
 Envolvimento de todos no processo educativo. 
 Promover ações educativas que estejam pautadas na solidariedade, na colaboração e no 
compartilhamento. 
 Considerar as possibilidades dos alunos (valorizar o que ele pode aprender hoje). 
 Profissionais capazes de ensinar a turma toda e isso exige uma reformulação do Projeto Político-
Pedagógico da unidade escolar. 
Garantia de aprendizagem da heterogeneidade 
 Formação permanente do professor. 
 Consultoria e assessoria técnica e pedagógica. 
 Suporte pedagógico especializado. 
Inclusão escolar – a forma como concebemos a deficiência 
 Identidade: Não é o que eu sou, mas o queo outro é. 
 Por isso.... 
 A diferença, a deficiência e as suas causas não estão no sujeito, mas na forma como a sociedade 
lida com isso! 
 A deficiência é produzida socialmente! 
Interatividade 
Quando buscamos uma escola que atenda as necessidades de todos alunos, a escola deve: 
a) Promover as mesmas prática pedagógicas a todos os alunos, independente de necessidades e 
limitações. 
b) Assegurar que o Atendimento Educacional Especializado cumpra com a função escolar. 
c) Permitir que pessoas com deficiências sejam matriculadas apenas nos serviços especializados e 
não frequentem as escolas regulares. 
d) Realizar um trabalho cooperativo entre os professores da Escola Regular e todos os outros 
serviços oferecidos aos alunos com deficiências. 
e) Não utilizar recursos, métodos, técnicas e formas de avaliação diferenciadas. 
 
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	PERGUNTA 2
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	PERGUNTA 9
	PERGUNTA 10
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