Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
UNIDADE I Educação Inclusiva Profa. Lisienne Navarro Processos de exclusão x inclusão Negros. Índios. Homossexuais. Moradores de rua. Mulheres. Idosos. Quilombolas. Pessoas com deficiência. Afrodescendentes. São excluídos porque destoam do padrão “normal” imposto pela sociedade. Esses padrões são construídos culturalmente. A sociedade impõe a forma de se vestir, de se comportar, o padrão físico considerado como belo. As pessoas são reconhecidas pelo que elas têm e não pelo que elas são. A única forma que temos de equacionar as desigualdades é instituindo legislações. A história da educação especial é retratada em três momentos, sendo eles: a) Paradigma da institucionalização/institucionalização. b) Paradigma de serviços/integração. c) Paradigma de suportes/inclusão. Embora haja essa classificação, um paradigma se materializa, na prática, justaposto ao outro. Paradigma da institucionalização Paradigma: são valores, ideias e ações que contextualizam as relações sociais. A forma como a sociedade lida com a deficiência e com as pessoas deficientes. Conventos, asilos e hospitais psiquiátricos eram instituições de confinamento. Caracterizava-se pela retirada das pessoas do meio social. Nesse período, a matrícula em instituições totais indicava a forma que as famílias sentiam e viviam a deficiência de seus familiares. Somente a partir da década de 1960 é que o paradigma da institucionalização passou a ser criticado. Iniciativas contrárias ao paradigma de institucionalização Deficientes improdutivos custavam caro aos cofres públicos. Críticas de acadêmicos e profissionais da área. Movimento de não institucionalização. Iniciativas pautadas na ideia de normalização. Deficiente se adapta à sociedade. Paradigma de serviços Conceito de integração: paradigma de serviços. Teve início na década de 1960. “[...] Necessidade de modificar a pessoa com necessidades educacionais especiais, de forma que esta pudesse vir a se assemelhar, o máximo possível com os demais cidadãos” (ARANHA, 2005, p. 18). Oferta de serviços em três etapas 1. Avaliação: uma equipe identificaria o que precisaria ser modificado no sujeito. 2. Intervenção: atendimento formal e sistematizado, orientado conforme os indicativos da fase anterior. 3. Encaminhamento da pessoa para vida em sociedade. Ocorreu: nas escolas especiais, classes especiais e centros de reabilitação. Começa a ser criticado: pela comunidade científica; pelas organizações dos próprios deficientes. Diferenças não se apagam, mas são administradas na convivência social. Busca-se a igualdade do deficiente com aqueles que não são deficientes. Interatividade Não podemos falar de inclusão sem pensarmos nos processos de exclusão. Em relação a esses processos, é correto afirmar: a) Eles não existem em nossa realidade, uma vez que o nosso país adota um regime democrático. b) A exclusão é um processo natural, pois para que uma sociedade possa se sustentar é necessário que poucos tenham muita riqueza e muitos não tenham o mínimo para a sua sobrevivência. c) A exclusão é o resultado das diferenças que se perpetuam em nossa sociedade. d) É excluído aquele que tem acesso a todos os bens culturais. e) Apenas os deficientes são excluídos em nossa sociedade. AULA 02 Paradigma de suportes Formas de garantir o acesso de todos a tudo (escola, ônibus, departamentos públicos, empregos etc.). Suportes que propiciam acesso a todo e qualquer recurso da comunidade. Prevê adequações em dois âmbitos: No processo de desenvolvimento do sujeito. No processo de ajuste à realidade social. Prevê a intervenção junto as diferentes instâncias: administrativa, saúde, assistência social e educação. Estrutura arquitetônica. Formação de professores. Currículos. A ideia principal é: que a pessoa com deficiência tenha direito à convivência não segregada e ao acesso imediato e contínuo aos recursos disponíveis aos demais cidadãos. Inclusão: igualdade de acesso à sociedade, como o defendido na integração. Qual é a diferença entre o paradigma de serviços e de suportes? Paradigma de serviços: o investimento está centrado em mudanças no indivíduo. Paradigma de suportes: o investimento está centrado em suportes e instrumentos que auxiliam no desenvolvimento do sujeito. Constituição Federativa do Brasil Estabelece que a educação é um direito de todos e dever do Estado e da família (art. 205). Discorre sobre os princípios da educação: igualdade de condições para o acesso e a permanência na escola (art. 206). O dever do Estado com a educação será efetivado mediante a garantia de atendimento educacional especializado aos portadores de deficiência, preferencialmente na rede regular de ensino (art. 208). Lei de Diretrizes e Bases – LDB 9.394/96 Educação Especial é uma modalidade de ensino. Poderá: apoiar; complementar os serviços educacionais; suplementar; substituir. Deve garantir: desenvolvimento das potencialidades. Suporte pedagógico especializado Alunos com NEEs conforme a Resolução CNE/CEB n. 2/2001 1. Dificuldades acentuadas de aprendizagem e limitações no processo de desenvolvimento que dificultem o acompanhamento das atividades curriculares, divididas em dois grupos: a) Aquelas não vinculadas a uma causa orgânica específica. b) Aquelas relacionadas a condições, disfunções, limitações ou deficiências. 2. Dificuldades de comunicação e sinalização, demandando a utilização de linguagens e códigos aplicáveis. 3. Altas habilidades/superdotação, facilidade de aprendizagem que permite dominar conceitos, procedimentos e atitudes. Características principais e formas de atuação com: Deficientes intelectuais, visuais, auditivos, físicos ou motores. Interatividade Em relação ao paradigma de suportes, é correto afirmar: a) Esse paradigma sustenta os preceitos da integração. b) Nesse paradigma, a sociedade é que se adapta para atender as necessidades das pessoas com deficiências. c) Nesse paradigma, o sujeito precisa primeiro melhorar o seu desenvolvimento, para depois ser inserido na comunidade. d) Nesse paradigma é comum as crianças ficarem em instituições. e) Os preceitos desse paradigma instituem que os alunos com deficiências devem ser matriculados nas escolas regulares, mas não prevê nenhum tipo de suporte pedagógico especializado. Aula 03 Deficiência Intelectual (DI) Uma das maiores consequências é a perda da capacidade mental. Comportamento adaptador: refere-se ao quadro ambiental no qual o sujeito se desenvolve, que pode minimizar os efeitos da deficiência. Teste de QI não deve ser o único parâmetro para classificar o grau da deficiência intelectual. Causas da Deficiência Intelectual (DI) Fatores genéticos: alterações na divisão dos cromossomos. Síndrome de Down: a presença de um cromossomo extra no par 21. Chamada de Trissomia 21 ou Síndrome de Down. Fatores teratogênicos: alterações relacionadas ao ambiente no qual o sujeito vive. Deficiência Intelectual (DI) Ingestão de drogas. Doenças contraídas pela mãe. Carência nutricional da genitora. Doenças que a criança possa adquirir nos primeiros anos de vida. Excesso de ingestão de álcool pela mãe (Síndrome Alcoólica Fetal). Identificar o tipo e o grau de deficiência é importante, mas não fundamental para as intervenções pedagógica, psicológica e social. Atendimento Educacional Especializado (AEE) ao DI Repensar as funções do professor da escola regular e do AEE. Delimitam-se as funções, mas ambos trabalham de forma conjunta. Antes trabalhava-se com os DIs apenas conhecimentos práticos. O ideal é trabalharmos também com conhecimentos teóricos, pois o sujeito com DI deve transpor a condição de sensocomum, como os seus demais pares normais. Deficiência Intelectual (DI) O professor do AEE não trabalha com conteúdos curriculares. Escrita, cálculo e leitura são responsabilidades do professor da escola regular. O AEE trabalha rumo à superação dos limites da pessoa com DI. Não há materiais específicos para atender as suas necessidades. O objetivo é sair de uma condição passiva diante do conhecimento. Deficiência Visual (DV) É definida como perda total ou parcial: Cegueira: perda total da visão. Visão parcial ou subnormal: necessita de lentes, lupas, dentre outros materiais para ler textos. Pode ser de ordem: Congênita: nasce com a deficiência. Adquirida: surge após o nascimento. Atendimento Educacional Especializado (AEE) ao DV A compreensão do mundo que nos cerca se faz pela apreciação de imagens. A escola faz uso de símbolos gráficos para a aprendizagem escolar. E o aluno com deficiência visual? Necessita de instrumentos e recursos que possibilitem a aprendizagem e a percepção do mundo. O aluno com deficiência visual utiliza-se da linguagem oral. Atendimento Educacional Especializado (AEE) ao DV O professor do AEE deve fazer uso de estratégias diversificadas que atendam as necessidades dos alunos. Recursos ópticos: lentes, lupas ou telescópio. Recursos não ópticos: material ampliado, lápis 4B ou 6B, gravadores, softwares, uso de chapéus e bonés e circuito fechado de televisão. Esse recurso pode ser visto a seguir. O mobiliário deve ser estável. A linguagem deve ser incentivada. O material adaptado deve ser confeccionado em relevo. Interatividade Sobre o Atendimento Educacional Especializado, é correto afirmar: a) É um serviço desenvolvido apenas para os deficientes intelectuais. b) O pedagogo sem habilitação na área de Educação Especial pode trabalhar nesse serviço. c) O aluno frequenta esse serviço no mesmo período em que está na escola regular. d) É uma forma de atuação com as pessoas com deficiência que foi substituída. e) É oferecida em período contrário ao qual o aluno estuda e desenvolvido por profissionais habilitados ou especialistas na área. Aula 04 Deficiência Auditiva (DA) Refere-se à incapacidade de ouvir. Não percebem os sons da fala nem mesmo com a ajuda de amplificadores (AASI – aparelho de amplificação sonora). Implante coclear: permite a percepção dos sons da fala. Causas da deficiência auditiva: Pré-natal: rubéola materna, hereditariedade, nascimento prematuro, incompatibilidade de RH e causas desconhecidas. Pós-natal: meningites, encefalites e acidentes. Atendimento Educacional Especializado (AEE) para o DA O AEE trabalha com o conhecimento das línguas de Sinais e Portuguesa. Função do AEE: complementar e ajudar o aluno a acompanhar a escola regular. Diagnóstico das habilidades e das barreiras no processo de escolarização. Envolve três momentos específicos: Atendimento Educacional Especializado em Libras: utiliza a Língua Brasileira de Sinais (LIBRAS) para fornecer a base conceitual dos conteúdos. Atendimento Educacional Especializado (AEE) para os DAs e os Deficientes Físicos (DF) Atendimento Educacional Especializado de Libras: o ensino da Libras, se do canal visual-espacial. Atendimento Educacional Especializado de Língua Portuguesa: orienta-se por uma concepção bilíngue. Deficiência física é um desvio em habilidades motoras básicas. AEE para os alunos com DF deve trabalhar com a tecnologia assistiva. Tecnologia assistiva: comunicação alternativa, comunicação aumentativa e recurso adaptado. Atendimento Educacional Especializado (AEE) para os DF Recursos adaptados: assegura condições para adquirir a aprendizagem. Comunicação aumentativa: utilizada para compensar as falhas na fala. Comunicação alternativa: substitui a fala. Transtornos Globais do Desenvolvimento (TGD) e transtornos funcionais Autismo. Síndrome de Rett. Transtorno de Asperger. Espectro autista. O professor deve trabalhar com a função executiva. As pessoas com TGD têm dificuldade com a flexibilidade. Ambiente escolar tem rotina e mudanças de rotinas. Professores devem ser orientados a como lidarem com as famílias. Superdotação/altas habilidades Pessoas com algumas aptidões biopsicológicas acima do padrão. A identificação das altas habilidades deve iniciar na sala de aula. Possibilitar a socialização com os colegas. Trabalho conjunto dos profissionais da escola regular e da Educação Especial. Articulação com outras instâncias: instituições de Ensino Superior, órgãos de pesquisa, de artes e esportes. Situações de aprendizagem que acolham as possibilidades dos alunos. Objetivos do Atendimento Educacional Especializado: Maximização da participação dos alunos na escola regular. Potencialização das habilidades dos alunos. Oferecer recursos tecnológicos, pedagógicos e bibliográficos de interesse dos alunos. Incentivar a participação dos alunos em pesquisas. Estimular a implementação de projetos com temáticas diversificadas. Interatividade Em relação à Deficiência Auditiva (DA), é correto afirmar: a) A situação de deficiência é superada quando a pessoa usa um AASI. b) A situação de deficiência é superada quando a pessoa realiza um implante coclear. c) O surdo utiliza a Libras como primeira língua. d) O surdo deve somente fazer uso da Língua Portuguesa, pois é essa linguagem que as pessoas usam para se comunicar. e) O deficiente auditivo fará uso de um outro tipo de linguagem que é denominada Braille. Questionário unid. I PERGUNTA 1 Resposta: C Comentário da resposta correta: A pessoa com TGD gosta de rotinas, por isso, a escola regular é um espaço que permite o desenvolvimento do sujeito com TGD, pois, ao mesmo tempo em que há rotinas instituídas, há também momentos de quebras de rotinas que se manifestam, por exemplo, por meio de comemorações cívicas e festas promovidas pela unidade escolar. As pessoas acometidas pelo Transtorno Global do Desenvolvimento (TGD) têm problemas no desenvolvimento. Esse quadro pode ser manifesto no autismo, síndrome de Asperger, dentre outros. Em relação a TGDs é correto afirmar: a. Essas pessoas conseguem se relacionar bem em sociedade, por isso, é necessário que sejam incentivadas a viver e a conviver em comunidade. b. Todas as pessoas com TGD devem ter um atendimento especializado em salas de recursos ou multifuncionais e o professor dessa sala deve trabalhar de forma individualizada com esse sujeito. c. É fundamental que a criança com TGD seja incentivada a frequentar a escola regular, pois nesse espaço é comum os alunos terem uma rotina, mas em alguns momentos essa rotina é quebrada pela introdução de atividades e eventos que não são desenvolvidos de forma corriqueira, o que é fundamental para a aprendizagem das pessoas com TGDs. d. A pessoa com TGD tem a função executiva como uma das áreas mais desenvolvidas. e. As pessoas com TGD manifestam comportamentos de flexibilidade, pois gostam de mudanças de hábitos, rotinas escolares e familiares. PERGUNTA 2 Resposta: C Comentário da resposta correta: Incluir um aluno na escola regular requer não só a matrícula, mas a re-organização do espaço escolar no que se refere a currículos, estratégias de ensino, formas de avaliação, adequações arquitetônicas e concepção de aprendizagem Atualmente, as políticas educacionais defendem o princípio denominado de inclusão, nele, o aluno deve ser inserido no meio social independente de suas limitações. Em relação a este princípio, é correto afirmar: a. Está pautado na igualdade, que só poderá ser assegurada quando todos os indivíduos, independente de sua deficiência e limitação, atinjam os mesmos patamares de desenvolvimentoe aprendizagem. b. Nesta nova visão, o aluno precisa se adaptar à escola e à sociedade. Só assim eles terão o direito de desenvolver suas potencialidades e crescer cognitivamente. c. O fato de apenas inserir uma pessoa com deficiência em uma escola regular não garante que ela seja inclusiva. Poderá somente ser considerada inclusiva quando atender e responder com qualidade as necessidades educacionais de todos os estudantes. d. A escola precisa garantir o acesso à educação, trabalhando com todos os alunos da mesma forma e buscando que atinjam os mesmos objetivos, desconsiderando as diferenças e os ritmos diferenciados de aprendizagem. e. A escola é inclusiva quando atende a todos da mesma forma e estipula os mesmos tempos de aprendizagem. PERGUNTA 3 Resposta: C Comentário da resposta correta: O movimento de institucionalização demarca uma primeira iniciativa que visava atender as necessidades das pessoas com deficiência, isto porque antes, eram deixadas a própria sorte na sociedade. Os Institutos Benjamin Constant e o Instituto Nacional de Educação de Surdos foram colégios criados apenas para atender a aristocracia. Posteriormente, a sociedade se organiza para atender as necessidades das pessoas com deficiências e, cria-se a APAE e a AACD. • Em nossa sociedade sempre existiu pessoas com deficiências. Contudo, apenas a partir de 1820 é que se observa um movimento no sentido de garantir alguns direitos para esses grupos. O primeiro movimento foi denominado Paradigma da Institucionalização. Em relação a este paradigma é correto afirmar: • I. Anterior ao movimento de institucionalização, as pessoas com deficiências não eram notadas na sociedade brasileira, porque o país tinha uma economia pautada nos ganhos com a agricultura e eles não eram percebidos porque conseguiam, sem dificuldades, lidar com a terra. • II. É um movimento que busca oferecer um atendimento às pessoas com deficiências e inicialmente se inicia com a criação do Instituto Benjamim Constant e com o Instituto Nacional de Educação de Surdos. • III. Os dois institutos criados poderiam ser frequentados pelas pessoas com deficiências, independente de classe social. • IV. No ano de 1950, é criada a Associação de Assistência a Criança Defeituosa (AACD) e, em 1954, a Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (APAE). a. Todas estão corretas. b. Todas estão incorretas. c. As afirmativas I, II e IV estão corretas. d. As afirmativas II, III e IV estão corretas. e. As afirmativas I e II estão corretas. PERGUNTA 4 Resposta: D Comentário da resposta correta: O atendimento educacional especializado deve ser oferecido por um professor especialista ou habilitado na área de educação especial. Este serviço deve ser oferecido preferencialmente em escolas regulares e o aluno deve frequentar este tipo de serviço em horário contrário ao que frequenta a escola regular Em relação ao atendimento educacional especializado, é correto afirmar: a. O pedagogo pode trabalhar nesse suporte. b. É oferecido no mesmo período em que o aluno frequenta a escola regular. c. Os alunos que frequentam esse atendimento ficam separados em salas divididas, conforme os critérios de idade cronológica e o ano em que o aluno está matriculado. d. É oferecido por um profissional habilitado ou especialista na área de educação especial. e. Pode ser oferecido em instituições segregadas junto com seus pares que não frequentam as escolas regulares, mas apenas as instituições. PERGUNTA 5 Resposta: E Comentário da resposta correta: Assegurar uma sociedade e uma escola inclusivas requer a organização de estratégias metodológicas, adequação arquitetônica e mudança de concepção em relação às pessoas com deficiências, uma vez que estas têm a possibilidade de aprendizagem e desenvolvimento independente de suas limitações. Hoje em dia, busca-se uma sociedade e uma escola inclusivas. De acordo com os nossos estudos, quais determinações estariam em conformidade com os preceitos da inclusão? a. Atender os alunos em classes especiais e, posteriormente, inseri- los em escolas regulares. b. Oferecer atendimento aos alunos em instituições. c. Exigir que os professores das escolas regulares se especializem na área de Educação Especial. d. Avaliar os alunos de uma única forma. e. Atender os alunos de forma que se respeitem as suas necessidades e limitações, visando sempre à aprendizagem e ao desenvolvimento. PERGUNTA 6 Resposta: B Comentário da resposta correta: A pessoa com deficiência precisa ser preparada para conviver com os seus pares normais e matricular-se na escola regular. Desta forma, há que se disponibilizar serviços de saúde, educação e assistência, visando uma melhora no desenvolvimento da pessoa, para, posteriormente, permitir a integração na sociedade. • No Paradigma de Serviços, a pessoa com deficiência deve, no que for possível, ser integrada no sistema de ensino regular, e, se por ventura não tiver condições de frequentar a sala regular, ser-lhe-á oferecida uma educação nas salas especiais ou nas instituições, assim como serviços da área da saúde, em caráter extraordinário, para que este aluno possa ser preparado para frequentar a classe comum. Em relação a este paradigma é correto afirmar: • I. As pessoas com deficiências precisavam ser preparadas para que depois pudesse ser-lhes garantido o acesso aos bens materiais e o convívio na comunidade, com os seus pares. • II. A pessoa não precisa modificar-se para viver em sociedade, isto porque a comunidade é que se adapta para atender as limitações e necessidades daqueles que têm algum tipo de deficiência. • III. O problema estaria centrado no sujeito e a sociedade não tinha a necessidade, nem a possibilidade de modificar-se para que esta pessoa pudesse ser integrada à sociedade. A pessoa com deficiência precisaria se adaptar à sociedade. • IV. O Paradigma de Serviços defende a integração progressiva das pessoas com deficiências na vida em comunidade, junto às pessoas consideradas normais, mas, para que isso ocorra, é necessário um trabalho conjunto entre as instâncias administrativas que regulam o sistema regular e o sistema de ensino da Educação Especial. a. Todas as alternativas estão corretas. b. As alternativas I, III e IV estão corretas. c. As alternativas II, III e IV estão corretas. d. As alternativas I e III estão corretas. e. As alternativas I e IV estão corretas. PERGUNTA 7 Resposta: A Comentário da resposta correta: O Paradigma de Suportes trabalha com o conceito de inclusão. Nele, a sociedade precisa se adaptar para atender as necessidades das pessoas com necessidades especiais. O Paradigma de Suportes indica os valores e as atitudes referentes às pessoas com deficiências estabelecidas em qual preceito? a. Inclusão. b. Integração. c. Institucionalização. d. Normalização. e. Normatização. PERGUNTA 8 Resposta: E Comentário da resposta correta: Não há nenhuma estratégia utilizada de forma específica para atender as necessidades dos alunos com deficiência intelectual. Sendo assim, os professores precisam adequar as estratégias e as formas de avaliação e respeitar os ritmos e os tempos de aprendizagem do sujeito com deficiência intelectual, além de registrar os avanços obtidos na aprendizagem dessas pessoas. O atendimento as necessidades dos alunos com deficiência intelectual estão pautadas no uso das seguintes estratégias: a. Utilização da LIBRAS. b. Utilização do Braille. c. Utilização de material em relevo. d. Utilização de material ampliado. e. Utilização de métodos de ensino adequados às suas necessidades e limitações. PERGUNTA 9 Resposta:D Comentário da resposta correta: Os suportes podem ser: sala de recurso, atendimento hospitalar, atendimento domiciliar e professor itinerante. Os suportes pedagógicos especializados oferecidos aos alunos com necessidades educacionais especiais que estejam matriculados nas escolas regulares podem ser: a. Sala regular. b. Atendimento em instituições. c. Classe especial. d. Sala de recursos. e. Atendimento individualizado. PERGUNTA 10 Resposta: B Comentário da resposta correta: No Paradigma de Serviços, são defendidos os conceitos de integração. Nele, a pessoa precisa se adaptar à sociedade e não a sociedade se adaptar às necessidades e limitações do sujeito com necessidades especiais. O Paradigma de Serviços indica os valores e as atitudes referentes às pessoas com deficiências estabelecidas em qual preceito? a. Inclusão. b. Integração. c. Institucionalização. d. Normalização. e. Normatização. Unidade II Profa. Lisienne Navarro Definição de distúrbio, transtorno e dificuldade de aprendizagem Diagnóstico difícil. Dificuldades significativas na aquisição e no uso da audição, fala, leitura, escrita, raciocínio ou habilidades matemáticas (Comitê Nacional de Dificuldades de Aprendizagem). Podem ocorrer concomitantemente com outras condições desfavoráveis ou influências ambientais, mas não são resultado direto dessas condições. Identificação do problema de aprendizagem As causas do distúrbio podem ser de: Ordem exógena – escolar, ambiente social. Ordem endógena – deve ser avaliado por profissionais habilitados (avaliação multidisciplinar). Os profissionais que atuam fora da escola devem estabelecer contato com os professores. Há dois tipos de distúrbio: os de linguagem e os do comportamento. Linguagem Linguagem: conjunto de símbolos e instrumentos utilizados para se comunicar. Pode ocorrer por meio de: gestos, olhares, mímica e fala. O desenvolvimento da linguagem está ligado a dois fatores: Ambientais – refere-se ao ambiente em que se vive. Biológicos – a hereditariedade e o estado de saúde influenciam o desenvolvimento da linguagem. O que é distúrbio de linguagem? Há um desvio no modo de falar em comparação com as demais pessoas. Prejudica a comunicação. A forma como fala faz com que a pessoa se torne desajustada no grupo. Os distúrbios de linguagem são: a) atraso na linguagem; b) dislalia; c) dislexia; d) disgrafia; e) disortografia; f) discalculia; g) linguagem tatibitate; h) rinolalia; i) gagueira; j) mudez. Atraso na linguagem A criança não apresenta uma linguagem até por volta dos três anos. O atraso pode ser melhorado de maneira natural ou por tratamento especializado. As causas são: problemas de articulação; problemas de audição; problemas emocionais (traumas, carência afetiva, superproteção, uso de outro idioma em casa e vivência em orfanatos). Dislalia É um distúrbio da fala caracterizado pela dificuldade de articular as palavras. Má pronúncia das palavras por: omissão (bicicleta/bicikéta, prato/pato); trocas (como jipe/tipe); distorção (sapo/xapo); As causas podem ser: Ordem orgânica – lesão ou má formação. Ordem funcional – hereditariedade, imitação ou emocional. Dislexia É hereditária e os efeitos diferem conforme a severidade do caso. Dificuldades usuais da dislexia: leitura (lenta, cochichada ou com o auxílio do dedo); escrita (lenta, invertida, embaralhada, letras em espelho e troca de letras); memorização (fatos, números, imagens); relacionar som e letra (sabem os nomes das letras, mas não conseguem relacionálos à grafia). Não tem cura. Disgrafia Lentidão na escrita. Letra ilegível. Escrita desorganizada. Traços irregulares. Desorganização geral na folha. Desorganização do texto. Desorganização das letras. Desorganização das formas. O espaço entre as linhas, palavras e letras é irregular. Liga as letras de forma inadequada e com espaçamento irregular. Disortografia Confusões de letras, sílabas de palavras e trocas ortográficas conhecidas. Troca de letras parecidas sonoramente: faca/vaca, chinelo/jinelo, porta/borta. Confusão de sílabas como: encontraram/encontrarão. Adições: ventitilador. Omissões: cadera, prato/pato. Fragmentações: en saiar, a noitecer. Inversões: pipoca/picoca. Junções: no diaseguinte, sairei maistarde. Interatividade No que se refere à linguagem, é correto afirmar que: a) Linguagem é apenas comunicação oral e escrita. b) Os deficientes auditivos não possuem linguagem porque não oralizam. c) Os deficientes visuais não possuem linguagem porque não escrevem de forma convencional. d) A agressividade é um dos distúrbios da linguagem. e) A linguagem é toda e qualquer forma de comunicação utilizada para dialogar com o outro e estabelecer uma interlocução coerente. Aula 02 Discalculia A capacidade matemática para operações aritméticas, cálculo e raciocínio matemático encontra-se inferior à média (DSM IV). Diversas habilidades podem estar prejudicadas: linguísticas; perceptuais; de atenção; matemáticas. O profissional deve dar atenção especial ao aluno que apresenta essas dificuldades. Linguagem tatibitate Distúrbio de articulação e fonação em que o sujeito conserva a linguagem infantil. Pode estar atrelada à reação de adultos que se encantam com expressões erradas. Por exemplo: “minha tilidinha” (para “minha queridinha”), “té totolate” (para “quer chocolate”). Usada para chamar atenção e obter carinho. Jogos e brincadeiras que estimulem a fala correta. Rinolalia É a ressonância nasal maior ou menor do que a normal no ato de falar. A criança pode ser ridicularizada pelos colegas de escola. Gera problemas de relacionamento e escolarização. Em casos graves, torna a fala incompreensível. A criança pode emudecer. Gagueira Ocorre por volta dos três e quatro anos aos sete anos e com retorno na puberdade. É mais frequente em meninos. A superação ocorre quando: cantam, colocam a mão no bolso, apertam alguma parte do corpo, esfregam as mãos, inclinam a cabeça, andam enquanto falam. Existem duas fases: Primária – não sabe que é gago. Secundária – o sujeito tem consciência. Mutismo Incapacidade de articular palavras decorrente de transtornos do sistema nervoso central. Atinge a formulação e a coordenação de ideias e impede a transmissão em forma de comunicação verbal. Causas: problemas de audição; crianças com problemas físicos; mudez psicológica ou emocional. As situações percebidas como foco do mutismo devem ser evitadas. Distúrbio do comportamento/fobia escolar Incapacidade total ou parcial de frequentar a escola. Independe de níveis sociais, de graus de escolaridade e de níveis de inteligência. Manifesta-se por reações físicas como ansiedade, pânico, náuseas, vômitos etc. A mudança de escola ou de professor não elimina o problema. A fobia existe pelo medo de ir à escola e de ser abandonada. Orientações: não realizar exercícios de repetição, não utilizar medidas punitivas e fazer uso da memória visual. Agressividade Ataque físico ou verbal de um sujeito em relação a uma ou mais pessoas. A criança chora, esperneia, esbraveja. A criança ataca fisicamente com murros, pontapés e mordidas. A criança mais velha substitui o ataque físico pelo ataque verbal. Causas: rejeição dos pais ou parentes, excessiva tolerância da agressividade, falta de supervisão dos pais, discórdias em família, tratamento incoerente e uso de punições físicas dolorosas. O rótulo na escola não ajudará. Atitudes que podem melhorar a situação: Organizar em grupo regras coletivas de convívio social. Estabelecer em grupo as sanções ao não cumprimento das regras. Serfirme, honesto e imparcial. Auxiliar o aluno a controlar seus impulsos e ensinar formas de resolver conflitos. Não ignorar uma briga ou conflito ou mostrar indiferença. Interatividade Em relação à fobia escolar, é correto afirmar que: a) Se manifesta em pessoas de classes sociais menos favorecidas. b) É comum verificarmos casos de crianças com fobia escolar que estudam em escolas de periferia. c) Em casos de fobia escolar, o Conselho Tutelar deve ser acionado. d) Mudar o aluno de escola ou de professor não vai minimizar a fobia escolar da criança. e) As crianças com fobia escolar permanecem na escola e não querem ir para casa. Aula 03 Medo Uma situação normal do ser vivo; condição de alerta. Biológico, psicológico e condicionado. Ansiedade e fobia: paralisam e impedem de se relacionar e sair de casa. Não obrigar a enfrentar o que a amedronta. Não utilizar o medo como brincadeira; ouvir os motivos do medo. Amparar a criança amedrontada. Associar fatos agradáveis àquilo que causa medo. Timidez Desconforto e inibição em situações de interação pessoal. Preocupação com as atitudes, as reações e os pensamentos dos outros. É um fator de empobrecimento da qualidade de vida. Não é considerado um transtorno mental. Funciona como regulador social. Mecanismo de defesa – avalia as situações novas com cautela. Timidez situacional e timidez crônica. Transtorno de déficit de atenção e hiperatividade Os efeitos do TDAH foram se modificando ao longo do tempo. Influencia o desenvolvimento na escola. É necessário cuidado com o diagnóstico. Médicos ou psicólogos especializados podem diagnosticar. Sintomas relacionados à desatenção: Não atenção a detalhes e dificuldade para se concentrar. Não presta atenção ao que lhe é dito. Dificuldade em seguir regras e instruções. Desvia a atenção para outras atividades. Não termina o que começa e é desorganizado. Evita atividades que exijam um esforço mental continuado. Perde coisas importantes e se distrai facilmente com coisas alheias. Esquece compromissos, tarefas e problemas financeiros. Tarefas complexas são entediantes. Dificuldade em fazer planejamentos de curto ou de longo prazo. Sintomas da hiperatividade/impulsividade: Remexe as mãos e/ou os pés quando sentado. Não permanece sentado por muito tempo. Pula e corre excessivamente em situações inadequadas. Inquieto e barulhento em atividades lúdicas. Agitado e fala em demasia. Responde antes de questões concluídas. Não espera sua vez e se intromete em conversas ou jogos dos outros. Síndrome de burnout Esforço excessivo no trabalho com intervalos pequenos para recuperação. Os estudantes são acometidos nos Ensinos Médio e Superior. Consequências: estresse profissional, exaustão emocional, avaliação negativa de si mesmo, depressão e insensibilidade com relação a quase tudo e todos. Fatores associados: pouca autonomia no desempenho profissional, problemas com as chefias e clientes. Bullying Assédio por uma pessoa em condições de exercer o seu poder sobre alguém ou sobre um grupo mais fraco. O comportamento: É agressivo e negativo; é repetido. Ocorre em um relacionamento desequilibrado de poder entre as partes. O bullying divide-se em duas categorias: 1. Bullying direto – comum entre os homens. 2. Bullying indireto, também conhecido como agressão social – comum entre as mulheres. O isolamento é obtido por meio de uma variedade de técnicas, que incluem: Espalhar comentários. Recusa em se socializar com a vítima. Intimidar outras pessoas que desejam se socializar com a vítima. Criticar o modo de vestir ou outros aspectos socialmente significativos. Manifesta-se por um poder do agressor sobre a vítima. O agressor é autoritário e tem necessidade de impor a sua vontade. Alguns exemplos de bullying Insultar a vítima e acusá-la de não servir para nada. Ataques físicos repetidos contra uma pessoa. Espalhar rumores negativos sobre a vítima. Fazer com que a vítima faça o que ela não quer. Ameaçar a vítima para seguir as ordens. Fazer comentários depreciativos sobre a família de uma pessoa. Usar as tecnologias de informação para praticar o cyberbullying. Interatividade Sobre o bullying, é correto afirmar que: a) É uma condição que acarreta estafa mental por conta do estresse do trabalho. b) Se manifesta somente por uma coação psicológica. c) É um transtorno de linguagem, pois os alunos ameaçam as pessoas com xingamentos. d) Se manifesta também por meio de apelidos que expõem uma característica negativa da pessoa. e) Nasce com a pessoa e por isso é difícil a sua cura. Aula 04 Redes de apoio A escola recebe hoje uma clientela diversa. É necessário trabalhar com as necessidades de cada um dos sujeitos. Redes de apoio. Trabalho interdisciplinar entre os profissionais da escola e clínicos. Princípios que norteiam a rede de apoio: a) Ampliar a municipalização. b) Romper com a divisão de estratégias clínicas x escolares. c) À escola cabe a informação, e à saúde, o tratamento de doenças. d) Ressignificação das instâncias administrativas com modelo de gestão colaborativa. As funções da rede de apoio são: Auxiliar as escolas e a comunidade escolar, as unidades de reabilitação e saúde. Trabalhar com a formação de profissionais que apoiem a educação inclusiva. Ajudar a comunidade na identificação e na utilização de recursos. Funcionamento intersetorial e interdisciplinar. Equipe composta por profissionais da: psicologia, assistência social, educação especial, pedagogia, fonoaudiologia, fisioterapia e terapia ocupacional. Trabalho de suporte em Psicologia O psicólogo é chamado à escola quando o aluno tem problemas de comportamento. Os psicólogos, em períodos anteriores, realizavam laudos e encaminhavam as pessoas para as classes especiais. As perspectivas da sociedade inclusiva modificaram a atuação do psicólogo. Os congressos de Psicologia discutem as novas formas de atuação profissional: Divulgar trabalhos em Educação Inclusiva. Mobilizar o psicólogo para o campo educacional. Avaliação das dificuldades de escolarização e das necessidades dos alunos sob a ótica da Psicologia Família: Fornece informações sobre o desenvolvimento da criança e a forma como ela lida com as frustrações. Relato sobre os problemas das crianças. É incentivada a questionar a queixa de forma contextual, buscando soluções. Aluno: Conhecer as dificuldades cognitivas e sociais. Perceber como lida com os erros. Material escolar: Como organiza o material escolar. Avaliar em qual matéria o aluno tem interesse. Contexto educacional: Analisar a dinâmica de sala de aula. Conversar com os professores. Verificar as expectativas em relação à família. Com essas informações, é possível: Verificar as relações no contexto escolar. Propor medidas de superação das dificuldades. A intervenção junto à gestão das escolas envolve as seguintes ações: Ouvir e acolher o professor em suas dúvidas e angústias. Perante as incertezas, sinalizar as possibilidades de ambos obterem sucesso. Minimizar as expectativas iniciais de cumprimento de currículo e notas. Respaldar o professor em situações solicitadas pela escola sem atravessar e/ou substituir o papel do professor. Trabalho de suporte em Serviço Social jovens e adultos enfrentam: Dificuldades de acesso e permanência no ensino público. Falta de unidades escolares próximas à residência. Transporte precário. Falta de estrutura para atender às mais diversas necessidades especiais. Condições de vulnerabilidade social e econômica. A atuação dos profissionais do Serviço Social está voltada para: Garantia do direito de acesso e permanência de alunos nas escolas.Apoio à família e à comunidade escolar na promoção de um ensino público de qualidade e inclusivo. O compromisso é com a emancipação humana e sua inegável ação no contexto social. Condições para que haja uma Educação Inclusiva. Intervenções dos assistentes sociais junto às famílias das pessoas com deficiências Espaços como o CRAS (Centro de Referência da Assistência Social) podem ser utilizados para a formação de grupos com as famílias de alunos com deficiência ou em situação vulnerável, buscando a sua inclusão, bem como a de seus pais. Identificar os fatores sociais, econômicos e culturais que venham a determinar a problemática no campo educacional. Propor ações que contribuam para a permanência de todos os alunos na escola. Interatividade Quando se tem um aluno com deficiência matriculado na escola regular, é necessário que: a) A escola atue sozinha na tentativa de melhorar as condições impostas pela deficiência. b) O aluno seja incentivado a sair da escola, pois a unidade escolar deve ser frequentada por pessoas que não tenham problemas de ordem clínica e/ou social. c) A escola atue apenas com o professor de Atendimento Educacional Especializado para minimizar as necessidades das pessoas com deficiências. d) O aluno frequente apenas o atendimento clínico. e) O aluno tenha à sua disposição uma rede de apoio que o auxiliará em todas as suas necessidades, propondo todos os atendimentos de que necessitar. Questionário da unid. II PERGUNTA 1 A Educação Inclusiva não pode ser entendida apenas como uma perspectiva de atendimento das necessidades das pessoas com deficiências, mas de todos os grupos marginalizados socialmente, como os negros, os índios, os quilombolas, os homossexuais, dentre outros. Nesse sentido, buscar uma sociedade e uma escola inclusivas requer: • I. A construção de redes de apoio que visem ao atendimento dos grupos marginalizados. • II. Propor uma escola que se organize: nos tempos de aprendizagem, formas de atuação pedagógica e indicação de serviços que venham ao encontro das necessidades dos alunos com necessidades especiais. • III. O atendimento clínico e pedagógico é realizado por profissionais das áreas da educação e da saúde. Contudo, cada profissional desenvolve seu trabalho de forma autônoma sem estabelecer parcerias e objetivos comuns, que atendam as necessidades dos sujeitos com necessidades especiais. • IV. Uma prática que abarque o atendimento à diversidade, funcionando engrenada no oferecimento de serviços de saúde, educação e assistência social em busca de caminhos inclusivos. a. Todas as alternativas estão corretas. b. As alternativas I, II e IV estão corretas. c. As alternativas I e II estão corretas. d. As alternativas III e IV estão corretas. e. As alternativas II e IV estão corretas. Alternativa: B Comentário: a busca de uma Educação Inclusiva requer mudanças em vários âmbitos; dentre eles, podemos destacar: práticas pedagógicas, funcionamento de escolas e serviços de apoio pedagógico e clínico, instituídos ou não, em redes de apoio. PERGUNTA 2 A Rede de Apoio propõe “a interface entre as áreas da saúde e educação, que tenham como propósito a união de esforços e recursos relacionados à inclusão escolar” (MEC, 2005, p. 45). No que se refere à Rede de Apoio é correto afirmar: • I. Entre as funções da Rede de Apoio estão: auxiliar as escolas e a comunidade escolar, as unidades de reabilitação e saúde; trabalhar com a formação de profissionais que possam apoiar a educação inclusiva; ajudar a comunidade na identificação e na utilização de recursos, inclusive informando-a sobre a legislação vigente para que os alunos tenham atenção integral. • II. A Rede funciona intersetorialmente e interdisciplinarmente e sua equipe poderá ser composta por profissionais da psicologia, da assistência social, da educação especial, da pedagogia, da fonoaudiologia, da fisioterapia e da terapia ocupacional. • III. Também poderão compor a equipe os conselheiros tutelares e os agentes comunitários. • IV. Compete às equipes da Rede de Apoio levantar as necessidades específicas das escolas, elaborar programas para orientá-las, acompanhar famílias e professores, fazer um levantamento de recursos oferecidos pela comunidade e articulá-los. a. Todas estão corretas. b. Todas estão incorretas. c. As alternativas I, II e III estão corretas. d. As alternativas I, II e IV estão corretas. e. Apenas a alternativa I está correta. Alternativa: A Comentário: a Rede de Apoio propõe trabalho cooperativo entre os profissionais da Educação e da Saúde. A equipe do Conselho Tutelar e os agentes comunitários também poderão compor o serviço oferecido pelas Redes de Apoio. PERGUNTA 3 A gagueira é uma das principais formas de distúrbio de ritmo ou disfluência e pode ocorrer por volta dos três e quatro anos, aos sete anos e com retorno na puberdade. É mais frequente em meninos. É uma anomalia de causa múltiplas, podendo ser de ordem: a. Orgânica, neurológica, glandular e funcional. b. Orgânica, psicológica e funcional. c. Orgânica e psicológica. d. Glandular e funcional. e. Glandular e psicológica. Alternativa: A Comentário: a gagueira pode ser de ordem orgânica ocasionada por um distúrbio genético, neurológico causada por traumas no nascimento. Glandular ocorre por causa do aumento ou da diminuição da função das glândulas sexuais e da suprarrenal e funcional, manifesta-se por meio de traumas emocionais. PERGUNTA 4 Buscar uma sociedade inclusiva, justa e igualitária requer a organização de vários serviços, dentre estes, podemos destacar a atuação do psicólogo e do assistente social. O psicólogo deve: a. Realizar testes de Q.I. e quantificar a inteligência da pessoa para atestar se ela tem ou não deficiência intelectual. b. Participar de simpósios e seminários que ampliem a formação do psicólogo escolar. As discussões desses simpósios retratam a importância e a eficiência da utilização dos testes de Q.I. c. Lidar com as Leis de Assistência Social que amparem e assegurem os direitos das pessoas com necessidades especiais. d. Ensinar aos professores como lidar com os alunos com necessidades especiais. e. Trabalhar com a pessoa com necessidade especial e com os seus familiares. Além disso, busca-se um intercâmbio desse profissional com o professor da escola regular. Alternativa: E Comentário: o psicólogo deve atuar de forma colaborativa com os demais atendimentos clínicos e pedagógicos desenvolvidos com a pessoa com necessidade especial. Além disso, caso seja necessário, poderá trabalhar também com os familiares da pessoa com necessidade especial. PERGUNTA 5 De acordo com o Comitê Nacional de Dificuldades de Aprendizagem, nos Estados Unidos, distúrbios de aprendizagem é um termo genérico que se refere a um grupo heterogêneo de alterações manifestas por dificuldades significativas na aquisição e no uso da audição, fala, leitura, escrita, raciocínio ou habilidades matemáticas. Em relação aos distúrbios de aprendizagem é correto afirmar: a. É necessário que o professor saiba identificar se a dificuldade de aprendizagem do aluno está relacionada ao distúrbio de aprendizagem ou à dificuldade do professor em trabalhar com as dificuldades do aluno. b. Toda criança que é submetida a uma intervenção psicopedagógica para o tratamento do distúrbio de aprendizagem deve ser afastada da escola regular e retornar após a sua cura ou melhora. c. Somente os distúrbios de linguagem podem influenciar a aprendizagem dos sujeitos no ambiente escolar. d. Somente os distúrbios de comportamento podem influenciar a aprendizagem dos sujeitos no ambiente escolar. e. Éfácil diagnosticar o distúrbio de aprendizagem porque há um consenso entre os autores que estudam o assunto, sobre as características encontradas nesse quadro. Alternativa: A Comentário: o professor não é responsável pelo diagnóstico do distúrbio de aprendizagem, mas ele deve identificar se a dificuldade do aluno está relacionada a problemas de ordem pedagógica, ou se o discente tem um distúrbio neurológico de aprendizagem. PERGUNTA 6 Em relação à disgrafia é correto afirmar: a. É um distúrbio de linguagem que se manifesta especialmente com a leitura. b. A sua característica principal é a escrita errada de palavras, mesmo quando o professor já tenha passado as regras ortográficas. c. Manifesta-se por uma dificuldade em escrever letras e números, é também conhecida por distúrbio da letra feia. d. Problemas com a compreensão de cálculos. e. A pessoa nessa condição tem dificuldade para verbalizar palavras. Alternativa: C Comentário: a disgrafia é um distúrbio de linguagem ocasionado por uma disfunção neurológica. Pessoas com esse quadro têm dificuldade de se lembrar do traçado das letras. PERGUNTA 7 Em relação à linguagem Tatibitate, é correto afirmar: a. Manifesta-se por meio de uma linguagem infantilizada. b. A linguagem Tatibitate manifesta-se pela gagueira. c. A pessoa nessa condição fala de forma fanha. d. Ao falar troca o som de T por V ou P por B. e. A pessoa com esse distúrbio tem dificuldade para falar e, como percebe que as pessoas a sua volta olham-na com reprovação, acaba não verbalizando. Alternativa: A Comentário: é um distúrbio em que a pessoa conserva voluntariamente a linguagem infantil. PERGUNTA 8 Há vários distúrbios, um deles é a dislexia. Em relação a esse problema é correto afirmar: a. A pessoa com esse distúrbio tem dificuldades em compreender situações-problema. b. É um distúrbio de ordem comportamental. c. Manifesta-se por meio da inibição em falar em público. d. A pessoa acometida por esse distúrbio não consegue ficar no ambiente escolar. e. A pessoa tem dificuldades com a linguagem, especialmente com a leitura. Alternativa: E Comentário: a dislexia é um distúrbio da linguagem que se manifesta com maior intensidade na área da leitura. PERGUNTA 9 Mendes (2006) diferencia dois modelos de ensino em colaboração, a consultoria colaborativa e o ensino colaborativo. O ensino colaborativo é: a. Um ensino em que o professor da escola regular trabalha em conjunto com o psicólogo. b. Um trabalho conjunto entre o psicólogo e o assistente social. c. Trabalho conjunto entre o professor da sala regular e o assistente social. d. Trabalho em conjunto entre o professor da sala regular e o professor especialista. e. Trabalho conjunto entre o professor especialista e o psicólogo. Alternativa: D Comentário: o ensino colaborativo propõe um trabalho em conjunto entre os professores da escola regular e o especialista da área de Educação Especial. PERGUNTA 10 O profissional de Serviço Social poderá, a partir de um trabalho em rede, fazer uma interlocução entre as instituições que se preocupam prioritariamente com políticas sociais, que buscam solução para problemas de saneamento básico, violência psicológica, física e vulnerabilidade social, problemas esses que certamente afetarão a inserção no meio educacional, a qualidade de ensino e o desempenho dos alunos. Dentro dessa perspectiva, quais iniciativas seriam de responsabilidade do assistente social? a. Recensear a população com necessidade especial de uma localidade ou região. b. Realizar um atendimento pedagógico na tentativa de minimizar os efeitos advindos de sua condição desfavorável de deficiência, diferenças étnicas e sociais. c. Verificar a viabilidade de acesso (transporte), recursos materiais de apoio à família em condição de vulnerabilidade social e econômica; mas, caso seja verificado algum problema dessa ordem, ele não poderá fazer nada e terá que enviar o problema para a promotoria. d. Não permitir medidas socioeducativas, protetivas, visitas domiciliares, intervenções comunitárias e demais atividades necessárias, pois não facilitam a construção de uma cultura inclusiva. e. Utilizar espaços como o CRAS (Centro de Referência da Assistência Social) para a realização de grupos com as famílias de alunos com deficiência ou em situação vulnerável, buscando a sua inclusão, bem como a de seus pais. Alternativa: E Comentário: o assistente social deve zelar por iniciativas que visem à humanização do sujeito. Nesse sentido, é necessário que busque solução para os problemas de ordem social e psíquica. MATERIAL COMPLEMENTAR Educação Inclusiva Constituição de 1988 – Artigo 5° Assegura os direitos gerais dos cidadãos: princípios de igualdade sem distinção; o direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade. LDB 9394/96 Os currículos do Ensino Fundamental e Médio devem ter uma base nacional comum a ser complementada em cada sistema de ensino e estabelecimento escolar, por uma parte diversificada, exigida pelas características regionais e locais da sociedade, da cultura, da economia e da clientela. Constituição de 1988 – Artigo 205 Estabelece que a educação é um direito de todos e dever do Estado e da família. Dispõe sobre os objetivos gerais da educação. Constituição de 1988 – Artigo 206 Discorre sobre os princípios da educação: igualdade de condições para o acesso e a permanência na escola, liberdade, pluralismo de ideias, gratuidade, valorização dos profissionais do ensino, gestão democrática, padrão de qualidade. Constituição de 1988 – Artigo 208 O dever do Estado com a educação será efetivado mediante a garantia de: * “III. atendimento educacional especializado aos portadores de deficiência, preferencialmente, na rede regular de ensino.” Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional – LDB 9.394/96 “Art. 58 – Entende-se por Educação Especial, para os efeitos dessa Lei, a modalidade de educação escolar oferecida preferencialmente na rede regular de ensino, para educandos com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades ou superdotação.” “§ 1° Haverá, quando necessário, serviços de apoio especializado, na escola regular, para atender as peculiaridades da clientela de educação especial.” “§ 2° O atendimento educacional será oferecido em classes, escolas ou serviços especializados, sempre que, em função das condições específicas dos alunos, não for possível a sua integração nas classes comuns de ensino regular.” “§ 3° A oferta de Educação Especial, dever constitucional do Estado, tem início na faixa etária de zero a cinco anos, durante a Educação Infantil.” “Art. 59 – Os sistemas de ensino assegurarão aos educandos com deficiências, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades ou superdotação: I. Currículos, métodos, técnicas, recursos educativos e organização específicos, para atender as suas necessidades. III. Professores com especialização adequada em nível médio ou superior, para atendimento especializado, bem como professores do ensino regular capacitados para a integração desses educandos nas classes comuns.” Interatividade Os currículos do Ensino Fundamental e Médio, conforme a LDB 9394/96, precisam conter uma parte comum e uma parte diversificada. Em relação a isso é correto afirmar: a) Parte comum refere-se à possibilidade de atender as necessidades de todos os alunos. b) Parte diversificada refere-se apenas ao atendimento das necessidades econômicas e culturais. c) Parte diversificada refere-se a modificações impulsionadas pelas diferenças regionais.d) Parte diversificada demonstra-se pela possibilidade de atender as características regionais e locais da sociedade, da cultura, da economia e da clientela. e) Parte comum refere-se apenas ao atendimento das necessidades econômicas e culturais de uma região específica e determinada. Aula 02 Política Nacional da Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva Ação política, cultural, social e pedagógica. Defesa de todos estarem e aprenderem juntos. Conjuga igualdade e diferença – valores indissociáveis (equidade). Por que há dificuldades em implementar práticas pedagógicas em escolas regulares que atendam as necessidades de todos os alunos? Porque as escolas sempre instituíram práticas homogêneas, o que se efetivou como uma política discriminatória. A inclusão, nessa conjuntura, assume espaço central. Para minimizar essas adversidades é criado esse documento, mas antes: É necessário repensarmos sobre alguns marcos legais que possibilitaram chegar à realidade presente. A educação era privilégio de apenas um grupo da sociedade. Com a democratização há um paradoxo inclusão/exclusão. “[...] sob formas distintas, a exclusão tem apresentado características comuns nos processos de segregação e integração que pressupõem a seleção, naturalizando o fracasso escolar.” (2007, p. 1) A educação especial era vista como uma forma de atendimento substitutivo ao ensino regular. 1854: Instituto dos Meninos Cegos (Benjamin Constant). 1857: Instituto dos Surdos-Mudos (Instituto Nacional de Educação dos Surdos – INES) 1926: Instituto Pestalozzi. 1954: primeira Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais – APAE. Lei 4.024/61. Direito dos excepcionais à educação, preferencialmente, no ensino regular. Lei 5.692/71. Tratamento especial para os alunos com deficiências físicas, mentais, os que se encontrem em atraso considerável quanto à idade regular de matrícula e os superdotados. Não promove a organização de um ensino capaz de atender as necessidades de todos. Reforça o encaminhamento dos alunos para as classes especiais e instituições. “Nesse período, não se efetiva uma política pública de acesso universal à educação, permanecendo a concepção de políticas especiais para tratar da temática da educação de alunos com deficiências e, no que se refere aos alunos com superdotação, apesar do acesso ao ensino regular, não é organizado um atendimento especializado que considere as singularidades de aprendizagem desses alunos.” (2007, p. 2) Interatividade A Política Nacional da Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva estabelece algumas dificuldades em implementar práticas pedagógicas em escolas regulares que atendam as necessidades de todos. Diante disso é correto afirmar: a) Antes da década de 1980 não houve iniciativas que asseguravam o atendimento das necessidades dos alunos com deficiências na escola regular. b) Desde o início das iniciativas, pensava-se na necessidade dos alunos com deficiências. c) A escola sempre buscou trabalhar com a heterogeneidade. d) A busca por trabalhar de forma homogênea com os alunos é um objetivo da atualidade. e) Os professores da escola regular sempre buscaram atender as necessidades de todos os alunos, independente de suas necessidades e limitações. Aula 03 Objetivos da Política Nacional da Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva Incluir os alunos e assegurar: acesso ao ensino regular, com participação, aprendizagem e continuidade dos estudos; transversalidade da modalidade de educação especial; oferta de atendimento educacional especializado; formação para os professores da educação especial e demais professores; participação da família e da comunidade; acessibilidade arquitetônica nos transportes, nos mobiliários, nas comunicações e na informação; articulação intersetorial na implementação das políticas. Clientela da Educação Especial de acordo com a Política Nacional de Educação Especial Aqueles que têm impedimentos de longo prazo de natureza física, mental, intelectual ou sensorial que restringem a sua participação na escola e na sociedade. Transtornos globais do desenvolvimento – alterações qualitativas nas interações sociais e na comunicação, interesse restrito, estereotipias e repetições (autismo, síndromes de espectro autista e psicose infantil). Altas habilidades – potencial elevado em áreas isoladas ou combinadas: intelectual, acadêmica, liderança, psicotricidade e artes. Diretrizes da Política Nacional da Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva Realizar o atendimento educacional especializado. Disponibilizar os recursos e os serviços desse atendimento. Orientar os alunos e os professores na utilização de recursos nas turmas comuns. Atendimento educacional especializado: identifica, elabora e organiza recursos e disponibiliza programas de enriquecimento curricular. Deve apoiar a inserção do aluno e é obrigatória a sua oferta. “Cabe aos sistemas de ensino, ao organizar a educação na perspectiva da educação inclusiva, disponibilizar as funções de instrutor, tradutor/intérprete de Libras e guia intérprete, bem como de monitor ou cuidador aos alunos com necessidades de apoio nas atividades de higiene, alimentação, locomoção, entre outras que exijam auxílio constante no cotidiano escolar.” Inclusão escolar – algumas reflexões Convívio com as diferenças. Aprendizagem como experiência relacional e participativa. Desconstrói o sistema escolar excludente, normativo e elitista. Se há a priorização das diferenças não fixamos mais a igualdade como referência. “É preciso termos o direito de sermos diferentes quando a igualdade nos descaracteriza e sermos iguais quando as diferenças nos inferiorizam.” (MANTOAN, 2003) Parece que as normas legais têm sido interpretadas e praticadas de forma equivocada e contrária ao que se propõe nas legislações. Isso porque..... Interatividade De acordo com a Política da Educação Especial na perspectiva da Educação Inclusiva, a clientela da educação especial pode ser considerada: a) Apenas alunos com deficiências. b) Alunos com deficiências e superdotados. c) Alunos com superdotação e transtornos globais do desenvolvimento. d) Apenas alunos com transtornos globais do desenvolvimento. e) Alunos com deficiências, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades. Aula 04 Mas por que a inclusão escolar apresenta dificuldades para ser operacionalizada? Neutralização dos professores para os problemas e os desafios que lhe são impostos. Neutralização do sistema que impõe por escrito uma coisa e executa outra. Facilitamos a introdução de uma inovação fazendo exatamente o que fazíamos antes, mas agora com nomes diferentes. Como criar uma escola inclusiva O problema com a aprendizagem: como o ensino é ministrado; como a aprendizagem é concebida (em comparação com os colegas ou o próprio aluno). Superar a maneira de como ensinamos: Antes: acúmulo de informações para a preparação para a série seguinte e para o mercado de trabalho. * Hoje: formar cidadãos e priorizar o crescimento individual. Tratar as disciplinas como meios para conhecer melhor o mundo. Envolvimento de todos no processo educativo. Promover ações educativas que estejam pautadas na solidariedade, na colaboração e no compartilhamento. Considerar as possibilidades dos alunos (valorizar o que ele pode aprender hoje). Profissionais capazes de ensinar a turma toda e isso exige uma reformulação do Projeto Político- Pedagógico da unidade escolar. Garantia de aprendizagem da heterogeneidade Formação permanente do professor. Consultoria e assessoria técnica e pedagógica. Suporte pedagógico especializado. Inclusão escolar – a forma como concebemos a deficiência Identidade: Não é o que eu sou, mas o queo outro é. Por isso.... A diferença, a deficiência e as suas causas não estão no sujeito, mas na forma como a sociedade lida com isso! A deficiência é produzida socialmente! Interatividade Quando buscamos uma escola que atenda as necessidades de todos alunos, a escola deve: a) Promover as mesmas prática pedagógicas a todos os alunos, independente de necessidades e limitações. b) Assegurar que o Atendimento Educacional Especializado cumpra com a função escolar. c) Permitir que pessoas com deficiências sejam matriculadas apenas nos serviços especializados e não frequentem as escolas regulares. d) Realizar um trabalho cooperativo entre os professores da Escola Regular e todos os outros serviços oferecidos aos alunos com deficiências. e) Não utilizar recursos, métodos, técnicas e formas de avaliação diferenciadas. PERGUNTA 1 PERGUNTA 2 PERGUNTA 3 PERGUNTA 4 PERGUNTA 5 PERGUNTA 6 PERGUNTA 7 PERGUNTA 8 PERGUNTA 9 PERGUNTA 10 PERGUNTA 1 PERGUNTA 2 PERGUNTA 3 PERGUNTA 4 PERGUNTA 5 PERGUNTA 6 PERGUNTA 7 PERGUNTA 8 PERGUNTA 9 PERGUNTA 10
Compartilhar