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Organização morfológica e funcional – Mayra Holanda (P2 A) Aula de Imagem Complemento – Imagem do tórax normal TC DE EXTERNO A reformação 3D do externo tem sido muito utilizada para fazer próteses de externo – a cirurgia permite que o paciente volte a ter a função torácica normal. Organização morfológica e funcional – Mayra Holanda (P2 A) Acima temos imagens de reformação 3D. FIOS METÁLICOS DE ESTERNORRAFIA Uma criança que fez cirurgia cardíaca e tem fios metálicos de esternorrafia (fechamento do externo). PLEURA Mostra toda a pleura dando a volta na caixa torácica. Pleura parietal: reveste a parede torácica. Pleura mediastinal: reveste o mediastino. Pleura diafragmática: reveste a superfície diafragmática. Pleura visceral: recobre os pulmões e invagina formando as fissuras. A pleura parietal não é vista no RX. A pleura visceral só é vista no RX quando invagina para formar fissuras ou quando ocorre penumotórax (entra ar entre os dois folhetos pleurais). RECESSOS COSTO E CARDIOFRÊNICOS NAS RADIOGRAFIAS FRONTAIS Na radiografia de tórax tem esses ângulos que chamamos de costo e cardiofrênicos que são locais onde a pleura da parede torácica se une com a pleura que contorna o diafragma. E a pleura que recobre o diafragma se liga com a pleura que recobre o mediastino. Esses ângulos costofrênicos não são vistos normalmente só quando a formação de derrame pleural, ou seja, quando existe fluído ou ar deslocando os dois folhetos pleurais. Mostra o corte axial de radiografia, mostrando a pleura parietal e a pleura visceral. Organização morfológica e funcional – Mayra Holanda (P2 A) Mostra entre as pleuras, a infusão de um derrame pleural. A pleura pode sofrer alguma infecção ou ser sede de um tumor e fica bastante espessada ou até calcificada. Quando esses ângulos ficam arredondados é sinal de que houve derrame pleural (líquido entre as pleuras). DERRAME PLEURAL O derrame pleural é uma manifestação de patologia muito comum que pode dar tuberculose, derrame, pneumonia, insuficiência cardíaca. O derrame pleural pode ser um derrame livre, um derrame loculado (ex: fez um processo infeccioso e a pleura fechou – a pleura parietal e a pleura visceral grudou), um derrame intracisural (dentro das cisuras pulmonares), um derrame subpolmonar (abaixo do pulmão). OBS: Transudato – saí líquido através da parede dos vasos, geralmente acomete pessoas que tem insuficiência cardíaca, insuficiência renal... OBS: Exsudato – é quando tem uma doença da pleura, ou um tumor, infecção... OBS: Pessoas que fazem infecção de pulmão ou de pleura podem colecionar pus entre as duas pleuras, que chama-se de empiema parietal. DERRAME PLEURAL LIVRE Organização morfológica e funcional – Mayra Holanda (P2 A) O pulmão normalmente é hipodenso e quando junta ao derrame ele fica opaco. Além de borrar o contorno da cúpula frênica. OBS: A cavidade pleural é a pleura visceral e a pleura parietal, que são distendidas por esse líquido e forma o menisco. O derrame pleural livre é o tipo de derrame pleural mais comum. Se eu quero fazer o diagnóstico radiológico de derrame pleural livre eu faço um decúbito lateral com raios horizontais. Dúvidas que podem surgir e são sanadas com esse exame: derrame pleural ou tumor? OBS: O paciente deita no lado que o médico tem a suspeita do derrame ou do tumor. OBS: Se durante o exame o líquido escorrer, é por que ele está livre, então, é um derrame pleural e não um tumor. Fazendo as radiografias pode-se estimar até quanto líquido tem, como no exemplo abaixo: Se faz o arredondamento do ângulo costofrênico é por que tem em média 200 a 300 ml de líquido. Se sobe até metade do tórax e forma um grande menisco, tem em torno de 2 litros de líquido. Se fecha o hemitórax (o líquido entre as pleuras é tão grande que fica todo branco) e empurra o coração e o pulmão, tem até 5 litros. DERRAME PLEURAL LOCULADO Paciente em pé e ao invés de formar menisco, o derrame fica parado (como se tivesse deitado de lado). O que aconteceu foi que esse paciente teve algum processo entre as pleuras; a pleura aderiu encima e aderiu embaixo e fez um compartimento fechado. Geralmente quando se tem esse derrame pleural loculado é por que tem pus na cavidade pleural. Como o pus é muito denso ele acaba fazendo esse tipo de loculação, ele fecha a pleura. Organização morfológica e funcional – Mayra Holanda (P2 A) OBS: Pnemonia pode gerar derrame pleural – chamado de derrame pleural parapneumonico. DERRAME PLEURAL PARAPNEUMONICO DERRAME PARAPNEUMONICO LOCULADO Quando o médico tiver suspeita desse diagnóstico para o paciente, ele pede um ultrassom, para ver se tem coleção pleural com lojas ou livre. OBS: Se não fizer o esvaziamento das lojas, toracocentese, fica difícil realizar o tratamento desse paciente. OBS: Quando não é possível resolver com toracocentese deve-se fazer uma abertura do tórax e realizar uma limpeza. DERRAME INTRACISURAL OBS: Existe uma divisão das pleuras que forma uma pequena cisura para o lobo superior e o lobo médio. O líquido pode entrar na pequena cisura ou na grande cisura. DERRAME SUBPULMONAR Organização morfológica e funcional – Mayra Holanda (P2 A) Nesse tipo de derrame, o fluído se acumula entre a base do pulmão e o diafragma, sem formar aquele menisco. Quando se olha pela radiografia, pensas-se que o paciente tem uma cúpula frênica elevada, que pode ser uma paralisia do diafragma. Na porção média dos pulmões existe um ligamento pulmonar inferior. Esse ligamento se for longo e bem fino, favorece o derrame loculado, por que a região lateral tem uma pressão menor, é mais fácil do líquido subir. Contudo, se tiver o ligamento curto e largo, irá favorecer o derrame que fica embaixo do pulmão e não faz menisco. OBS: A cúpula frênica direita é sempre maior que a esquerda por que tem o fígado. Nessa imagem mostra que tem tanto líquido que inverteu a curvatura da cúpula frênica. OBS: Por que o líquido não escorreu e formou o menisco? Porque ele tem o ligamento pulmonar curto e largo. Para ter certeza do diagnóstico deve-se fazer uma radiografia em decúbito lateral com raios horizontais. Se o derrame escorre é um derrame subpulmonar. COLUNA TORÁCICA Organização morfológica e funcional – Mayra Holanda (P2 A)
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