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A - Considerando a previsão constitucional do princípio da inafastabilidade da jurisdição, seria lícito ao legislador negar a análise do juízo sobre situações concretas, por exemplo, como ocorre na lei de drogas que nega a possibilidade de concessão de liberdade provisória? R: Segundo o Ministro Celso de Mello, regras como essas transgridem o princípio da separação de Poderes. Para ele, o juiz tem o dever de aferir se estão presentes hipóteses que autorizam a liberdade. De todo modo, a regra da Nova Lei de Drogas que impedia juízes de conceder liberdade provisória os presos em flagrante por tráfico de drogas foi derrubada pelos ministros. Cabe ressaltar que a regra é INCONSTITUCIONAL. B - Estudo de caso: Vamos supor que o Ministério Público solicite a decretação de prisão de preventiva de alguém, sob o argumento de a lei é muito branda e que, a despeito do que determina o princípio do devido processo legal, as prisões devem ser pautadas pela opinião pessoal do juiz e não pelos limites impostos pela lei. Nesta hipótese, seria viável a pretensão do ministério público, considerando os argumentos apresentados? Justifique. R: O juiz deve agir de forma parcial, nunca tendo em pauta sua opinião. Entretanto, conforme art. 311 do CPP: Art. 311. Em qualquer fase da investigação policial ou do processo penal, caberá a prisão preventiva decretada pelo juiz, a requerimento do Ministério Público, do querelante ou do assistente, ou por representação da autoridade policial.
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