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ATIVIDADE PRÁTICA - A1
CURSO DE DIREITO
ALUNA: 
DISCIPLINA: Estágio de Prática Supervisionada Penal 
ANO/SEM: 2023/2
___________________________________________________________________
Exmo(a) Sr(a) Juiz(a) de Direito da (...) Vara Criminal da Comarca (...)/UF
Processo de n° (...)
Fabiano (...), (...) nacionalidade, (...) estado civil, (...) profissão, inscrito no CPF sob nº (...), portador do RG nº (...), residentente e domiciliado no endereço (...), através de seu procurador e advogado, infra-assinado, com instrumento de mandato incluso, vem, respeitosamente, à preesença de Vossa Excelência, requerer: 
RELAXAMENTO DE PRISÃO, com fulcro nos Artigos 310, I do CPP e no Artigo 5º, LXV, da CF, pelas razões de direito e fato a seguir expostas: 
I. DOS FATOS: 
O requerente foi detido em flagrante delito por supostamente praticar o crime incurso no Art. 157, § 2º, II e 2§-A do Código Penal. O requerente foi recolhido ao cárcere e assim permanece desde então. 
II. DO DIREITO:
A prisão em flagrante possui, no ordemaneto jurídico brasileiro, um rol taxativo de hipóteses, tornando ilegal toda e qualquer prisão em flagrante com demais fundamentos. Esses requisitos encontram-se elencados no Art. 302, do Código de Processo Penal, “verbis”:
“Art. 302. Considera-se em flagrante delito quem:
I - está cometendo a infração penal;
II - acaba de cometê-la;
III - é perseguido, logo após, pela autoridade, pelo ofendido ou por qualquer pessoa, em situação que faça presumir ser autor da infração;
IV - é encontrado, logo depois, com instrumentos, armas, objetos ou papéis que façam presumir ser ele autor da infração.”
Nota-se que, no caso em tela, não houve enquadramento de nenhuma das hipóteses elencadas acima. O Requerente foi abordado, em local adverso ao da ocorrência do delito, portando apenas seu celular, de marca diversa ao roubado da vítima, e uma nota de R$ 20,00 (vinte reais), que por si só não demonstra indício de culpabilidade. Sendo assim, deve-se excluir a hipótese prevista no inc. IV do Artigo 302, do CPP.
Desse modo e pelos fatos já apresentados, percebe-se que não há indícios concretos de autoria do crime e nem periculum libertatis na conduta, não se enquadrando nos requisitos impostos pelo Art. 312 do Código de Processo Penal.
“Art. 312. A prisão preventiva poderá ser decretada como garantia da ordem pública, da ordem econômica, por conveniência da instrução criminal ou para assegurar a aplicação da lei penal, quando houver prova da existência do crime e indício suficiente de autoria e de perigo gerado pelo estado de liberdade do imputado.”
Assim, requer, de imediato, o relaxamento da prisão. 
III. DOS PEDIDOS:
Pelos fatos apresentados acima, requer que seja concedido o relaxamento da prisão ilegal e expedido alvará de soltura, uma vez que comprovada a prisão ilegal do requerido. 
Nesses termos, 
Pede deferimento. 
Local (...), dia (...), mês (...) e ano (...). 
Advogado (...)
OAB (...) 
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