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Lic enç a d e u so exc lus iva par a P etro brá s S .A. Lic enç a d e u so exc lus iva par a P etro brá s S .A. Copyright © 1997, ABNT–Associação Brasileira de Normas Técnicas Printed in Brazil/ Impresso no Brasil Todos os direitos reservados Sede: Rio de Janeiro Av. Treze de Maio, 13 - 28º andar CEP 20003-900 - Caixa Postal 1680 Rio de Janeiro - RJ Tel.: PABX (021) 210 -3122 Fax: (021) 240-8249/532-2143 Endereço Telegráfico: NORMATÉCNICA ABNT-Associação Brasileira de Normas Técnicas NBR 12026MAIO 1997 Veículos rodoviários automotores leves - Determinação da emissão de aldeídos e cetonas contidas no gás de escapamento, por cromatografia líquida - Método DNPH Sumário Prefácio 1 Objetivo 2 Referência normativa 3 Aparelhagem 4 Execução do ensaio 5 Resultados ANEXOS A Tabela e Figuras B Obtenção e purificação dos derivados carbonílicos Prefácio A ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas - é o Fórum Nacional de Normalização. As Normas Brasileiras, cujo conteúdo é de responsabilidade dos Comitês Brasileiros (CB) e dos Organismos de Normalização Setorial (ONS), são elaboradas por Comissões de Estudo (CE), formadas por representantes dos setores envolvidos, delas fazendo parte: produtores, consumidores e neutros (universidades, laboratórios e outros). Os Projetos de Norma Brasileira, elaborados no âmbito dos CB e ONS, circulam para Votação Nacional entre os associados da ABNT e demais interessados. Esta Norma contém os anexos A e B, de caráter normativo. 1 Objetivo 1.1 Esta Norma prescreve o método para a determinação da emissão de aldeídos e cetonas, pelo método de 2,4 dinitrofenilidrazina (DNPH), por cromatografia líquida de alta eficiência (HPLC), contidos no gás de escapa- mento, emitidos por veículos rodoviários automotores le- ves, durante o ciclo de condução desenvolvido em dina- mômetro de chassi, que simula o uso do veículo no trânsito urbano, conforme a NBR 6601. 1.2 Esta Norma se aplica a veículos rodoviários auto- motores leves, equipados com motores Otto, movidos a gasolina, álcool etílico hidratado e misturas de gasolina e álcool etílico anidro. 1.3 Para o entendimento desta Norma são adotados os seguintes símbolos: a) HPLC = cromatografia líquida de alta eficiência; b) DNPH = 2,4 dinitrofenilidrazina; c) ACN = acetonitrila; d) UV = ultravioleta; e) ODS = octadecilsilano; f) pa = pureza analítica; g) d = densidade relativa. 2 Referência normativa A norma relacionada a seguir contém disposições que, ao serem citadas neste texto, constituem prescrições para esta Norma. A edição indicada estava em vigor no mo- Palavras-chave: Gás de escapamento. Veículo rodoviário 10 páginas Origem: Projeto NBR 12026:1994 CB-05 - Comitê Brasileiro de Automóveis, Caminhões, Tratores, Veículos Similares e Autopeças CE-05:017.01 - Comissão de Estudo de Emissões Veiculares do Ciclo Otto NBR 12026 - Road vehicles - Motor vehicles - Determination of aldheydes and ketones in exhaust gas by liquid chromatography - Test method DNPH Descriptors: Road vehicles. Exhaust gas Esta Norma substitui a NBR 12026:1990 Válida a partir de 30.06.1997 Licença de uso exclusiva para Petrobrás S.A. Licença de uso exclusiva para Petrobrás S.A. 2 NBR 12026:1997 mento desta publicação. Como toda norma está sujeita a revisão, recomenda-se àqueles que realizam acordos com base nesta que verifiquem a conveniência de se usar a edição mais recente da norma citada a seguir. A ABNT possui a informação das normas em vigor em um dado momento. NBR 6601:1995 - Veículos rodoviários automotores leves - Determinação de hidrocarbonetos, monóxido de carbono, óxidos de nitrogênio e dióxido de car- bono no gás de escapamento - Método de ensaio 3 Aparelhagem A aparelhagem necessária à execução do ensaio está descrita em 3.1 a 3.39. 3.1 Bomba alternativa programável para cromatografia líquida, com campo de variação de vazão de 0,1 mL/min a 20 mL/min e incremento de vazão de 0,1 mL/min. 3.2 Injetor universal para HPLC, com capacidade de injeção de até 2 mL e pressão máxima de trabalho de 42 MPa (420 bar). 3.3 Coluna cromatográfica de fase reversa, empacotada com ODS1). 3.4 Detector espectrofotométrico UV sensível a compri- mento de onda de 365 nm para aplicação em HPLC. 3.5 Registrador potenciométrico x.y-y.t, com entrada de 0 V - 1 V, ou sistemas eletrônicos microprocessados para a aquisição e manipulação de dados dedicados à croma- tografia. 3.6 Frascos lavadores de gás em vidro borossilicato, con- forme a figura A.1. 3.7 Rotâmetro com vazão entre 0,5 L/min e 4,0 L/min, aferido com ar a 21°C e 101,33 kPa. 3.8 Bomba de depressão com membrana de borracha fluorada e com válvula de aço inoxidável ou de poli- tetrafluoretileno, com vazão que atenda a 4.5.4. 3.9 Totalizador de volume gasoso por líquido (Wet test meter) ou equipamento similar, para vazões de 0,03 L/min a 3,30 L/min, incerteza de medição de 1%, com perda de carga máxima de 5 kPa, dotado de termô- metro para medição de temperatura do gás totalizado e do líquido vedante, e de manômetro diferencial para me- dição da variação da pressão entre o gás totalizado e o ambiente, de modo a se poder corrigir o volume amos- trado. 3.10 Balança analítica, com resolução de 0,01 mg. 3.11 Refrigerador. 3.12 Placa ou manta de aquecimento. 3.13 Mangueira de borracha fluorada ou de silicone. 3.14 Pipetas volumétricas de 1 mL, 5 mL, 10 mL, 15 mL, 20 mL, 25 mL e 50 mL. 3.15 Frascos de vidro de 100 mL, com tampa de vidro es- merilhada. 3.16 Balões volumétricos de 25 mL, 50 mL, 100 mL, 500 mL e 1 000 mL. 3.17 Béqueres de 10 mL, 20 mL, 50 mL, 150 mL, 250 mL, 600 mL e 1 000 mL. 3.18 Frasco de Erlenmeyer de 250 mL e 1 000 mL. 3.19 Pesa-filtro de vidro esmerilhado, de formas média e alta. 3.20 Funil de vidro, haste longa, raiado, 60° e 100 mm de diâmetro. 3.21 Papel de filtro qualitativo de filtragem média. 3.22 Espátula. 3.23 Pisseta de polietileno, de 250 mL. 3.24 Microsseringa de 25 µL. 3.25 Vidro de relógio de 80 mm de diâmetro. 3.26 Balão de fundo redondo de 1 000 mL. 3.27 Coluna de Vigreaux de 400 mm. 3.28 Kitasato de 1 000 mL. 3.29 Condensador de bola de 400 mm. 3.30 Cadinho filtrante nº 3, porosidade de 15 µm a 40 µm. 3.31 Trompa ou bomba de depressão. 3.32 Junta cônica adaptadora, ângulo de 105°. 3.33 Junta cônica adaptadora, saída para termômetro. 3.34 Termômetro com escala entre -10°C e 110°C. 3.35 Proveta de 100 mL. 3.36 Dessecador. 3.37 Aparelho para a determinação do ponto de fusão. 3.38 Frasco de Erlenmeyer de 500 mL com tampa de vidro esmerilhada. 3.39 Aparelhagem utilizada conforme a NBR 6601. 1) Os melhores resultados foram obtidos com a coluna Zorbax ODS 5,5 µm, 25 cm x 4,6 mm. Lic enç a d e u so exc lus iva par a P etro brá s S .A. Lic enç a d e u so exc lus iva par a P etro brá s S .A. NBR 12026:1997 3 4 Execução do ensaio 4.1 Princípio do ensaio Os aldeídos e as cetonas presentes no gás de esca- pamento emitidos por um veículo, durante cada uma das três fases de um ensaio dinamométrico, segundo a NBR 6601, são absorvidos em solução DNPH/ACN, for- mando derivados carbonílicos. Tais derivados são se- parados, identificados e quantificados pelo processo HPLC. 4.2 Reagentes Os reagentes necessários para o ensaio estão descritos em 4.2.1 a 4.2.7 e devem ser de pureza analítica (pa); a água deve ser destilada e deionizada. 4.2.1 DNPH - 2,4 dinitrofenilidrazina (C6H6N4O4.H2O). 4.2.2 Acetonitrila 99,7% (CH3CN), grau de pureza para cromatografia líquida. 4.2.3 Álcool metílico 99,5% (CH3OH). 4.2.4 Álcool etílico 99,5% (C2H5OH). 4.2.5 Ácido clorídrico (HCl). 4.2.6 Ácido perclórico 70% (HClO4). 4.2.7 Padrões de compostos carbonílicos a serem deter- minados por esta Norma, sendo obtidos conforme meto- dologia descrita no anexo B. 4.3 Preparo das soluções 4.3.1 Soluções de DNPH/ACN 4.3.1.1 Purificação do solvente Adicionar 0,05 g de DNPH para 1 000 mL de solvente, álcool etílico ou acetonitrila, conforme o caso. Destilar usando uma coluna de Vigreaux, a uma taxa de destilação de180 mL/h, a uma relação de refluxo de 5:1, e temperatura no topo da coluna conforme o ponto de ebulição do solvente empregado, desprezando os 250 mL finais. 4.3.1.2 Purificação da DNPH Para obter aproximadamente 4,5 g de DNPH purificada, preparar uma solução, dissolvendo totalmente 9,0 g de DNPH em álcool etílico, purificado, em ebulição. Deixar decantar e transferir o sobrenadante, ainda quente, para outro frasco de Erlenmeyer (caso ocorra uma turbidez, aquecê-lo no- vamente), tampar e deixar à temperatura ambiente até o equilíbrio térmico; manter em repouso em refrigerador pró- ximo a 0°C por aproximadamente 12 h e filtrar a solução com uso de cadinho filtrante nº 3, sob depressão. Lavar por duas ou três vezes o resíduo com um pequeno volume de álcool etílico purificado. Para verificação da pureza, pesar 0,02 g de DNPH purificado, dissolver em 50 mL de ACN isento de carbonila e injetar no cromatógrafo nas mesmas condições experi- mentais da injeção da amostra conforme 4.4.2. O croma- tograma obtido deve apresentar somente o pico referente à DNPH purificada, conforme a figura A.2. Repetir o pro- cesso de purificação se o nível de pureza for insatisfa- tório. 4.3.1.3 Preparo da solução de absorção Pesar 150 mg de DNPH purificada e dissolver completa- mente em 1 000 mL de ACN purificada, conservando refri- gerada até a sua utilização. Esta solução é estável até dois meses, se conservada a 0°C. 4.3.1.4 Preparo da solução-padrão Pesar em balança analítica aproximadamente 5 mg de cada derivado carbonílico de DNPH (ver anexo B); trans- ferir para um balão volumétrico com capacidade de 500 mL e dissolver com ACN. Completar o volume e homo- geneizar. Conservada sob refrigeração, nestas condi- ções, esta solução é estável por vários meses. 4.3.2 Preparo da solução de ácido perclórico 1 N Medir, por meio de uma proveta, 85 mL de ácido perclórico concentrado, transferir lentamente para um balão volumétrico de 1 000 mL, contendo cerca de 500 mL de água. Com- pletar o volume e homogeneizar. A solução resultante é aproximadamente 1 N. 4.4 Padronização 4.4.1 Após o preparo da solução-padrão, injetar no croma- tógrafo e interpretar o cromatograma resultante (ver figu- ra A.3). Se for necessária uma melhor resolução, efetuar sucessivas diluições, até que o cromatograma atenda às necessidades do trabalho. O método utilizado para determinação das concentrações dos derivados carbonílicos baseia-se na proporcionalidade das áreas sob os picos cromatográficos relativos ao padrão e à amostra (método de padronização externa), conforme a seguir: Ca Cp = Aa Ap onde: Ca é a concentração da amostra; Cp é a concentração do padrão; Aa é a área sob o pico cromatográfico da amostra; Ap é a área sob o pico cromatográfico do padrão. 4.4.2 As condições de análise são as seguintes: a) injeção de 10 µL; b) fase móvel: água. ACN (35:65); Licença de uso exclusiva para Petrobrás S.A. Licença de uso exclusiva para Petrobrás S.A. 4 NBR 12026:1997 c) vazão: 1 mL/min; d) detector: UV 365 nm. NOTA - A fase móvel deve ser desgaseificada diariamente. 4.5 Amostragem Realizar a amostragem durante a execução do ciclo de condução dinamométrico, conforme 4.5.1 a 4.5.4. 4.5.1 Sistema de amostragem Montar o sistema de amostragem conforme a disposição mostrada na figura A.4. Os frascos lavadores de gás (ver 3.6) devem ser montados em série, dois a dois, em banho de gelo, mantido a uma temperatura entre 2°C e 6°C, sendo utilizado um par para cada fase do ciclo de condu- ção dinamométrico (fase transitória fria, fase estabilizada e fase transitória quente) e mais um par para amostragem do ar de diluição. Cada frasco de gás deve conter 25 mL de solução de DNPH/ACN (ver 4.3.1). Adicionar, antes de iniciar o ensaio, cinco gotas de HClO4 1 N (ver 4.3.2) em cada frasco lavador de gás já contendo solução de DNPH/ACN. NOTA - A adição do catalisador reduz a estabilidade da solução para 24 h. 4.5.2 Pontos de amostragem Localizados próximos aos pontos de amostragem do gás de escapamento diluído e do ar de diluição, para análise conforme a NBR 6601, conforme a figura A.5. 4.5.3 Tempo de amostragem 4.5.3.1 Efetuar a coleta das amostras durante todo o tempo de cada fase. 4.5.3.2 Coletar a amostra do ar de diluição, durante ou imediatamente após o término do ciclo de condução di- namométrico, de modo a se obter um volume total amos- trado maior ou igual ao volume de amostra da segunda fase do ciclo de condução dinamométrico. NOTA - Antes de iniciar o ciclo de condução dinamométrico, purgar com ar ambiente, durante 30 s, todo o sistema de amos- tragem, exceto os frascos lavadores de gás. 4.5.4 Vazão de amostragem Regular a vazão de amostragem do gás de escapamento entre 1,5 L/min e 3,0 L/min. NOTAS 1 Não se recomenda usar vazões inferiores a 1,5 L/min, para não prejudicar a sensibilidade do método, nem vazões superiores a 3,0 L/min, para não perder solução absorvente por arraste. 2 Uma vez iniciada cada amostragem, a vazão não pode ser alterada, devendo permanecer constante até o final. 4.6 Procedimento 4.6.1 Transferir para um balão volumétrico de 100 mL o conteúdo dos dois frascos lavadores de gás correspon- dentes a cada uma das fases do ciclo de condução dina- mométrico e do ar de diluição, completar o volume com ACN e homogeneizar. 4.6.2 Injetar no cromatógrafo a solução obtida em 4.6.1 sob as condições de 4.4.2. 5 Resultados NOTA - Para o cálculo dos resultados, alguns dos dados neces- sários são obtidos pelos equipamentos de ensaio, conforme a NBR 6601. 5.1 Cálculo dos resultados 5.1.1 Correção do volume de gás amostrado em cada fase do ciclo ou do ar de diluição, de acordo com a equação: Vc = Pa . Va . 293,15 Ta . 101,325 onde: Vc é o volume corrigido de gás amostrado, em litros; Pa é a pressão na qual foi lido o volume amostrado, em quilopascals; Va é a leitura do volume de gás amostrado, obtido no totalizador de volume, em litros; Ta é a temperatura na qual foi lido o volume amos- trado, em kelvin. 5.1.2 Cálculo das concentrações dos aldeídos e das ce- tonas no gás amostrado em cada fase do ciclo, de acordo com a equação: Ci = Aai . mpi . Vf . 24,04 x 10 Api . Va . Md . Vc . fi 6 onde: Ci é a concentração de carbonilas individuais no gás amostrado, em partículas por milhão de volume; Aai é a área sob o pico cromatográfico relativo ao derivado da carbonila amostrada (i), lida no inte- grador; Api é a área sob o pico cromatográfico relativo ao padrão do derivado da carbonila (i), lida no inte- grador; mpi é a massa do padrão injetado, em miligramas; Va é o volume da amostra injetada (10 µL); Md é a massa molecular do composto carbonílico (i), em miligramas; Vf é o volume final da solução absorvente, em micro- litros; Vc é o volume corrigido do gás amostrado, em litros; fi é o fator de correção, igual à relação da massa mo- lecular da carbonila pela massa molecular do res- pectivo derivado carbonílico (ver tabela A.1). Lic enç a d e u so exc lus iva par a P etro brá s S .A. Lic enç a d e u so exc lus iva par a P etro brá s S .A. NBR 12026:1997 5 5.1.3 Cálculo da massa das carbonilas individuais emiti- das pelo veículo, em cada fase do ciclo, de acordo com a equação: Mi Vtc Cif = . . Dif - Cid . 1 - 1 RD . 10-6 onde: Mi é a massa das carbonilas individuais (i) emitidas pelo veículo, em gramas por fase; Vtc é o volume total corrigido, para as condições-pa- drão, do gás de escapamento diluído, obtido con- forme NBR 6601, em metros cúbicos; Dif é a densidade de massa de aldeídos ou cetonas individuais no gás de amostragem em uma deter- minada fase (f) do ciclo, em gramas por metro cúbico, conforme a tabela A.1; Cif é a concentração dos aldeídos ou cetonas indi- viduais (i) no gás de amostragem em uma deter- minada fase (f) do ciclo, em partículas por milhão de volume (ver 5.1.2); Cid é a concentração de aldeídos ou cetonas in- dividuais no gás amostrado para o ar de diluição, em partículas por milhão de volume(ver 5.1.2); RD é a razão de diluição do gás de escapamento emitido pelo veículo pelo ar de diluição obtido con- forme a NBR 6601. NOTA - Os valores de Vtc e de RD são fornecidos pelo amos- trador de volume constante ou podem ser calculados conforme a NBR 6601. 5.1.4 O cálculo do resultado final de aldeídos e cetonas individuais é dado pela seguinte equação: Yi 0,43 . Ytf + Ye Dtf + De + 0,57 . Ytq + Ye Dtq + De = onde: Yi é a emissão ponderada de aldeídos e cetonas individuais (i), em gramas por quilômetro; Ytf é a Mi da fase transitória fria do ciclo de condução dinamométrico, em gramas por fase (ver 5.1.3); Ye é a Mi da fase estabilizada do ciclo de condução dinamométrico, em gramas por fase (ver 5.1.3); Ytq é a Mi da fase transitória quente do ciclo de con- dução dinamométrico, em gramas por fase (ver 5.1.3); Dtf é a distância percorrida pelo veículo, medida durante a fase transitória fria, em quilômetros; De é a distância percorrida pelo veículo, medida durante a fase estabilizada, em quilômetros; Dtq é a distância percorrida pelo veículo, medida du- rante a fase transitória quente, em quilômetros. NOTA - Os valores de Dtf, De e Dtq são fornecidos pelo equi- pamento do dinamômetro. 5.2 Relatório No relatório devem constar: a) data, hora, local e número de ensaio; b) marca e modelo do veículo; c) número de identificação do veículo; d) leitura do odômetro no início do ensaio; e) características mínimas que identifiquem a configu- ração do motor; f) configuração da transmissão; g) massa do veículo para ensaio; h) inércia utilizada; i) potência a 80,5 km/h utilizada (PRR80); j) tipo de combustível; l) temperatura e umidade relativa do ar ambiente; m) pressão barométrica, em quilopascals; n) distância percorrida em cada fase, em quilômetros; o) volume total, corrigido para condições-padrão, do gás de escapamento diluído em cada fase, em metros cúbicos; p) razão de diluição do gás emitido pelo veículo pelo ar de diluição em cada fase; q) vazão de amostragem do gás proveniente dos fras- cos lavadores de gás (ver 4.5.4) em cada fase, em li- tros por minuto; r) volume corrigido do gás amostrado pelos frascos lavadores de gases, para cada fase e para o ar de di- luição (ver 5.1.1), em litros; s) emissão ponderada de aldeídos e cetonas indi- viduais (ver 5.1.4), em gramas por quilômetro; t) emissão ponderada de carbonilas totais, em gramas por quilômetro; u) observações a respeito do ensaio; v) laboratório; x) nome e assinatura do responsável técnico. /ANEXO A Licença de uso exclusiva para Petrobrás S.A. Licença de uso exclusiva para Petrobrás S.A. 6 NBR 12026:1997 Anexo A (normativo) Tabela e Figuras Tabela A.1- Características físico-químicas dos compostos carbonílicos e seus derivados e fator de correção Massa Densidade DNPH DNPH Nome dos molecular de massa derivado derivado Aspecto Fator compostos Fórmulas a 20°C, do de carbonílicos 1 atm derivado correção Massa Ponto de g/m3 molecular fusão °C Formaldeído H-CHO 30,03 1 249,2 210 167 Cristais amarelos 0,143 Acetaldeído CH3-CHO 44,05 1 832,9 224 168,5 Cristais amarelos 0,197 Acroleína CH2=CH-CHO 56,06 2 331,9 236 165 Cristais vermelho-laranja 0,237 Acetona CH3-CO-CH3 58,08 2 416,0 238 128 Agulhas amarelas 0,244 Propionaldeído CH 3 -CH 2 -CHO 58,08 2 416,0 238 155 Cristais laranja 0,244 Crotonaldeído CH3-CH=CH-CHO 70,09 2 915,6 250 190 Agulhas vermelhas 0,280 n-Butiraldeído CH3-CH2-CH2-CHO 72,11 2 996,6 252 128 Cristais amarelos 0,286 Metiletilcetona CH3-CO-CH2-CH3 72,11 2 996,6 252 115 Agulhas amarelo-laranja 0,286 Benzaldeído C6H5-CHO 106,13 4 414,7 286 237 Cristais laranja 0,371 Lic enç a d e u so exc lus iva par a P etro brá s S .A. Lic enç a d e u so exc lus iva par a P etro brá s S .A. NBR 12026:1997 7 Dimensões em milímetros Figura A.1 - Frasco lavador de gás Licença de uso exclusiva para Petrobrás S.A. Licença de uso exclusiva para Petrobrás S.A. 8 NBR 12026:1997 Figura A.2 - Exemplo de cromatograma típico de DNPH purificado Coluna - Zorbax ODS Dupont 5,5 µm 25 cm x 4,6 mm Injeção 10 µL Fase móvel : 35% H2O; 65% ACN Detecção: UV - 365 nm 1 - Formaldeído 2 - Acetaldeído 3 - Acroleína 4 - Acetona 5 - Propionaldeído 6 - Crotonaldeído 7 - Metiletilcetona + n-butiraldeído 8 - Benzaldeído Figura A.3 - Exemplo de cromatograma dos derivados DNPH (solução-padrão) Lic enç a d e u so exc lus iva par a P etro brá s S .A. Lic enç a d e u so exc lus iva par a P etro brá s S .A. NBR 12026:1997 9 Figura A.4 - Disposição do sistema de amostragem Figura A.5 - Localização dos pontos de amostragem /ANEXO B Licença de uso exclusiva para Petrobrás S.A. Licença de uso exclusiva para Petrobrás S.A. 10 NBR 12026:1997 Anexo B (normativo) Obtenção e purificação dos derivados carbonílicos B.1 Compostos carbonílicos São os seguintes: a) formaldeído, pa 99% (CH2O; d: 1,08); b) acetaldeído, pa 98% (C2H4O; d: 0,78); c) acroleína, pa 98% (C3H4O; D: 0,84); d) acetona, pa 99,5% (C3H6O; d: 0,79); e) propionaldeído, pa 90% (C3H6O; d: 0,81); f) crotonaldeído, pa 90% (C4H6O; d: 0,85); g) n-butiraldeído, pa 98% (C4H8O; d: 0,80); h) metiletilcetona, pa 99,5% (C4H8O; d: 0,80); i) Benzaldeído, pa (C7H6O; d: 1,04). B.2 Soluções B.2.1 Solução de ácido clorídrico 2 N Medir por meio de uma proveta 85 mL de ácido clorídrico, transferir lentamente para um balão volumétrico de 500 mL contendo cerca de 250 mL de água destilada, completar o volume e homogeneizar. A solução resultante é aproximadamente 2 N. B.2.2 Solução DNPH/HCl Pesar aproximadamente 1 g de DNPH purificado, adi- cionar 500 mL de ácido clorídrico 2 N em um frasco de Erlenmeyer e dissolver durante 1 h em banho de gelo (agitar freqüentemente para favorecer a dissolução, man- tendo a solução em banho de gelo). Filtrar a solução, se a dissolução não for total. B.3 Preparo dos padrões de derivados carbonílicos de DNPH B.3.1 Precipitação dos derivados carbonílicos Adicionar separadamente 1,5 mL a 2,0 mL de cada aldeído ou cetona em 250 mL de solução de DNPH/HCl (ver B.2.2). Um precipitado de cor amarela, vermelha ou laranja se forma rapidamente, dependendo do aldeído ou cetona utilizado; agitar levemente e manter a solução em banho de gelo por aproximadamente 2 h. Filtrar a solução em cadinho filtrante, com o auxílio de bomba de depressão. Lavar o precipitado sucessivamente com a solução de ácido clorídrico 2 N e água destilada, para eliminar o DNPH em excesso. B.3.2 Recristalização do derivado carbonílico Dissolver o precipitado em uma quantidade mínima de álcool etílico purificado em ebulição, agitando, se ne- cessário. Após a dissolução, deixar à temperatura am- biente, até atingir o equilíbrio térmico e resfriar em banho de gelo; aguardar 5 h, no mínimo, até obter a máxima quantidade de cristais. Filtrar o precipitado em cadinho filtrante, com o auxílio de bomba de depressão. Secar os derivados assim obtidos a 60°C (aproximadamente) e mantê-los em dessecador. B.4 Verificação da pureza dos derivados carbonílicos A pureza dos derivados deve ser controlada por determi- nação do ponto de fusão e por análise cromatográfica. B.4.1 Determinação da pureza por ponto de fusão Determinar o ponto de fusão de cada derivado individual- mente, por meio do aparelho de determinação do ponto de fusão, comparando o valor obtido com o da tabela A.1. B.4.2 Determinação da pureza por cromatografia B.4.2.1 Preparar uma solução individual de cada derivado, pesar em balança analítica aproximadamente 5 mg, transferir para um balão volumétrico de 100 mL, completar o volume com ACN purificada e homogeneizar. Injetar no cromatógrafo nas condições de 4.4.2. B.4.2.2 Caso não sejam obtidos os níveis de pureza especificados, recristalizar os derivados novamente, até obter os graus de pureza especificados. B.4.2.3 Repetir B.4.2.1 a cada troca de coluna e anotar os tempos de retenção de cada derivado para a nova coluna.
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