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Diretrizes para Auditoria Ambiental

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Sumário
1 Objetivo e campo de aplicação ................................ 2
2 Referências normativas ........................................... 2
3 Definições ................................................................ 2
4 Educação e experiência profissional ....................... 2
5 Treinamento de auditores ........................................ 2
5.1 Treinamento formal ........................................... 3
5.2 Treinamento em campo .................................... 3
6 Evidência objetiva de educação, experiência e
treinamento .............................................................. 3
7 Atributos e habilidades pessoais ............................. 3
8 Auditor-líder ............................................................. 3
9 Manutenção da competência .................................. 3
10 Profissionalismo ............................................... 3
11 Idioma ............................................................... 3
Anexos
A Avaliação das qualificações de auditores
ambientais ............................................................... 4
B Organismo de certificação de auditor
ambiental ................................................................. 5
C Bibliografia .............................................................. 6
Copyright © 1996,
ABNT–Associação Brasileira
de Normas Técnicas
Printed in Brazil/
Impresso no Brasil
Todos os direitos reservados
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NORMATÉCNICA
ABNT-Associação
Brasileira de
Normas Técnicas
Diretrizes para auditoria ambiental -
Critérios de qualificação para
auditores ambientais
NBR ISO 14012NOV 1996
Palavras-chave: Meio ambiente. Proteção ambiental. Auditoria
ambiental
6 páginas
Origem: Projeto 16:00 - ISO 14012:1996
CSM-16 - Comitê Setorial Mercosul de Gestão Ambiental
GT-02 - Grupo de Trabalho de Auditoria de Sistemas de Gestão Ambiental
NBR ISO 14012 - Guidelines for environmental auditing - Qualification criteria for
environmental auditors
Descriptors: Environments. Environmental protection. Environmental audit.
Personnel. Qualification. General conditions
Esta Norma é tradução equivalente da ISO 14012:1996
Válida a partir de 30.12.1996
Prefácio
A ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas - é o
Fórum Nacional de Normalização. As Normas Brasileiras,
cujo conteúdo é de responsabilidade dos Comitês
Brasileiros (CB) e dos Organismos de Normalização Se-
torial (ONS), são elaboradas por Comissões de Estudo
(CE), formadas por representantes dos setores envolvidos,
delas fazendo parte: produtores, consumidores e neutros
(universidades, laboratórios e outros).
Os Projetos de Norma Brasileira, elaborados no âmbito
dos CB e ONS, circulam para Votação Nacional entre os
associados da ABNT e demais interessados.
Esta Norma foi elaborada pelo GT-02 - Auditoria de Sis-
temas de Gestão Ambiental, formado por especialistas
brasileiros representantes dos setores envolvidos, do
CSM-16 - Gestão Ambiental.
Os anexos A, B e C desta Norma são informativos.
Introdução
Para dar suporte à aplicação de sistemas de gestão am-
biental e de auditoria ambiental são necessárias diretri-
zes sobre os critérios de qualificação para auditores am-
bientais. A finalidade desta Norma é oferecer tais dire-
trizes.
Os auditores internos precisam ter o mesmo nível de com-
petência que os auditores externos, mas podem não aten-
2 NBR ISO 14012:1996
Licença de uso exclusiva para Petrobrás S.A.
Licença de uso exclusiva para Petrobrás S.A.
der, em todos os aspectos, os critérios detalhados descri-
tos nesta Norma, dependendo de fatores como
— tamanho, natureza, complexidade e impactos am-
bientais da organização;
— nível de desenvolvimento de conhecimento espe-
cializado e experiência pertinentes, no âmbito da or-
ganização.
1 Objetivo e campo de aplicação
Esta Norma estabelece as diretrizes relativas aos critérios
de qualificação para auditores e auditores-líderes am-
bientais, sendo aplicável tanto a auditores internos quan-
to a externos. Os critérios para a seleção e composição
de equipes de auditoria não são incluídos. Estes assun-
tos são tratados na NBR ISO 14011.
NOTA — Esta Norma foi elaborada paralelamente ao de-
senvolvimento das Normas Internacionais sobre princípios gerais
de auditoria ambiental (NBR ISO 14010) e especificamente so-
bre diretrizes para auditoria de sistemas de gestão ambiental
(NBR ISO 14011). É possível que uma revisão seja necessária,
se e quando a ISO desenvolver diretrizes detalhadas sobre ou-
tros tipos de auditorias ambientais.
2 Referências normativas
As normas relacionadas a seguir contêm disposições
que, ao serem citadas neste texto, constituem prescrições
para esta Norma. As edições indicadas estavam em vi-
gor no momento desta publicação. Como toda norma es-
tá sujeita a revisão, recomenda-se àqueles que realizam
acordos com base nesta que verifiquem a conveniência
de se usarem as edições mais recentes das normas ci-
tadas a seguir. A ABNT possui a informação das normas
em vigor em um dado momento.
NBR ISO 14001:1996, Sistemas de gestão ambiental —
Especificação e diretrizes para uso.
NBR ISO 14010:1996, Diretrizes para auditoria ambien-
tal — Princípios gerais.
NBR ISO 14011:1996, Diretrizes para auditoria ambien-
tal — Procedimentos de auditoria — Auditoria de sistemas
de gestão ambiental.
3 Definições
Para os efeitos desta Norma, aplicam-se as definições
constantes nas NBR ISO 14010 e NBR ISO 14011, além
das seguintes.
NOTA — Os termos e definições no campo de gestão ambien-
tal são dados na ISO 14050.
3.1
auditor ambiental
pessoa qualificada para executar auditorias ambientais
3.2
auditor-líder ambiental
pessoa qualificada para gerenciar e executar auditorias
ambientais
3.3
diploma
certificado reconhecido nacional ou internacionalmente,
ou qualificação equivalente, normalmente obtido após a
educação secundária, através de um período de estudo
formal, em tempo integral, com duração mínima de três
anos, ou outro período de estudo equivalente, em tempo
parcial
3.4
educação secundária
etapa do sistema nacional de educação que vem após o
1º grau e que é completada imediatamente antes do in-
gresso em uma universidade (3º grau) ou instituição si-
milar
4 Educação e experiência profissional
É recomendado que os auditores tenham completado,
pelo menos, a educação secundária ou equivalente.
É recomendado que os auditores tenham experiência
profissional apropriada, que contribua para o desenvol-
vimento de habilidades e conhecimentos em um ou mais
dos seguintes tópicos:
a) ciência e tecnologia ambientais;
b) aspectos técnicos e ambientais da operação de
instalações;
c) requisitos aplicáveis de leis e regulamentos ambien-
tais e documentos relacionados;
d) sistemas de gestão ambiental e normas em relação às
quais as auditorias podem ser conduzidas;
e) procedimentos, processos e técnicas de auditoria.
É recomendado que os auditores que tenham apenas
completado a educação secundária, ou equivalente, pos-
suam no mínimo cinco anos de experiência profissional
apropriada. Este critério pode ser reduzido, se o auditor
tiver concluído satisfatoriamente a educação pós-secun-
dária formal, em tempo integral ou parcial, cujo conteúdo
atenda a pelo menos um dos tópicos listados anterior-
mente. É recomendado que qualquer redução não ultra-
passe o período total da educação complementar rela-
tiva a estes tópicos e que a redução total não exceda um
ano.
É recomendado que os auditores que obtiveram um di-
ploma tenham no mínimo quatro anos de experiência
profissional apropriada. Este critério pode ser reduzido
se o auditor tiver concluído satisfatoriamente a educação
pós-secundária formal, em tempo integral ou parcial, cujo
conteúdo atenda a pelo menosum dos tópicos listados
anteriormente. É recomendado que qualquer redução
não ultrapasse o período total da educação complemen-
tar relativa a estes tópicos e que a redução total não ex-
ceda dois anos.
5 Treinamento de auditores
É recomendado que, além dos critérios descritos na seção
4, os auditores tenham completado treinamento, tanto
formal quanto em campo, para desenvolver competên-
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cia na execução de auditorias ambientais. Tal treinamen-
to pode ser provido pela própria organização do auditor
ou por um organismo externo.
É recomendado que a competência adquirida através
de treinamento seja demonstrada por meios adequados,
cujos exemplos são dados no anexo A.
5.1 Treinamento formal
É recomendado que o treinamento formal abranja
a) ciência e tecnologia ambientais;
b) aspectos técnicos e ambientais da operação de insta-
lações;
c) requisitos aplicáveis de leis e regulamentos ambien-
tais e documentos relacionados;
d) sistemas de gestão ambiental e normas em relação
às quais as auditorias podem ser conduzidas;
e) procedimentos, processos e técnicas de auditoria.
O critério para treinamento formal, em uma ou mais das
áreas mencionadas anteriormente, pode ser dispensa-
do, se o candidato puder demonstrar sua competência
por meio de exames reconhecidos ou qualificações pro-
fissionais pertinentes.
5.2 Treinamento em campo
É recomendado que o auditor tenha completado um pe-
ríodo de treinamento em campo equivalente a 20 dias
de trabalho em auditoria ambiental, em pelo menos qua-
tro auditorias ambientais. É recomendado que este treina-
mento inclua o envolvimento em todo o processo de audi-
toria, sob a supervisão e orientação de um auditor-líder.
É recomendado que este treinamento ocorra em um pe-
ríodo não superior a três anos consecutivos.
6 Evidência objetiva de educação, experiência e
treinamento
É recomendado que cada auditor mantenha evidências
objetivas de sua educação, experiência e treinamento.
7 Atributos e habilidades pessoais
É recomendado que os auditores possuam atributos e
habilidades pessoais que incluam, mas não se limitem a
a) capacidade de expressar claramente conceitos e
idéias, escrita e oralmente;
b) habilidades de relacionamento que contribuam pa-
ra a execução eficaz e eficiente da auditoria, tais como
diplomacia, tato e capacidade de escutar;
c) capacidade de manter suficiente independência e ob-
jetividade, que permita cumprir com as responsabi-
lidades de auditor;
d) habilidades de organização pessoal necessárias pa-
ra a execução eficaz e eficiente da auditoria;
e) capacidade de fazer julgamentos fundamentados,
com base em evidências objetivas;
f) capacidade de reagir, com sensibilidade, às conven-
ções e cultura do país ou da região em que a auditoria
estiver sendo realizada.
8 Auditor-líder
É recomendado que o auditor-líder seja um auditor que
demonstre profunda compreensão e aplique aqueles
atributos e habilidades pessoais necessários para
assegurar uma gestão e liderança eficazes e eficientes
do processo de auditoria, e que atenda aos seguintes
critérios adicionais.
Ou
— Ter participado em processos completos de auditoria,
por um período adicional total equivalente a 15 dias
de trabalho em auditoria ambiental, em pelo menos
três auditorias ambientais adicionais completas; e
— Ter participado na função de auditor-líder, sob a su-
pervisão e orientação de um auditor-líder, em pelo
menos uma das três auditorias mencionadas anterior-
mente.
Ou
— Ter demonstrado atributos e habilidades para a ges-
tão do programa de auditoria ou outros, por meio de
entrevistas, observação, referências e/ou avaliações
do seu desempenho em auditorias ambientais feitas
segundo programas de garantia da qualidade.
É recomendado que estes critérios adicionais para au-
ditor-líder sejam atendidos dentro de um período não su-
perior a três anos consecutivos.
9 Manutenção da competência
É recomendado que os auditores mantenham suas
competências, assegurando a atualização de seus co-
nhecimentos sobre
a) aspectos de ciência e tecnologia ambientais perti-
nentes;
b) aspectos técnicos e ambientais apropriados da ope-
ração de instalações;
c) requisitos aplicáveis de leis e regulamentos ambien-
tais e documentos relacionados;
d) sistemas de gestão ambiental e normas em relação
às quais as auditorias podem ser conduzidas;
e) processos, procedimentos e técnicas de auditoria.
10 Profissionalismo
É recomendado que os auditores demonstrem o de-
vido zelo profissional, conforme estabelecido na
NBR ISO 14010 e sigam um código de ética apropriado.
11 Idioma
É recomendado que o auditor não participe de uma au-
ditoria, sem o devido suporte, quando não tiver capacida-
de de se comunicar com fluência no idioma necessário
ao desempenho de suas responsabilidades. É recomen-
dado que tal suporte, quando necessário, seja obtido de
alguém que possua as habilidades lingüísticas neces-
sárias e que não esteja sujeito a pressões que possam
afetar a realização da auditoria.
4 NBR ISO 14012:1996
Licença de uso exclusiva para Petrobrás S.A.
Licença de uso exclusiva para Petrobrás S.A.
Anexo A
(informativo)
Avaliação das qualificações de auditores ambientais
A.1 Generalidades
Este anexo estabelece as diretrizes para a avaliação das
qualificações de auditores ambientais, conforme defini-
do nesta Norma.
A.2 Processo de avaliação
Esta Norma pode ser implementada através do estabe-
lecimento e da operação de um processo de avaliação.
O processo pode ser interno ou externo à gestão do pro-
grama de auditoria do auditor. Seu propósito é avaliar as
qualificações de auditores ambientais.
É recomendado que este processo seja dirigido por pes-
soa(s) dotada(s) de conhecimentos atualizados e expe-
riência em processos de auditoria.
O processo para avaliação de auditores ambientais po-
de estar vinculado a um programa de garantia da quali-
dade.
A.3 Avaliações de educação, experiência
profissional, treinamento e atributos pessoais
É recomendado que haja evidências que demonstrem
que os auditores ambientais adquiriram e têm mantido a
educação, experiência profissional, treinamento e atri-
butos pessoais necessários, descritos nesta Norma. É
recomendado que o processo de avaliação inclua alguns
dos seguintes métodos:
a) entrevistas com os candidatos;
b) avaliação escrita e/ou oral, ou outros meios apro-
priados;
c) análise crítica de trabalhos escritos dos candidatos;
d) referências de empregadores anteriores, colegas, etc.;
e) simulações de atuação;
f) observações feitas por seus pares em condições reais
de auditoria;
g) análise crítica de registros de educação, experiência
profissional e treinamento, conforme definido nesta
Norma;
h) apreciação das certificações e qualificações profissio-
nais.
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Anexo B
(informativo)
Organismo de certificação de auditor ambiental
B.1 Generalidades
Este anexo contém diretrizes para o desenvolvimento
de um organismo que assegure um enfoque coerente
para a certificação de auditores ambientais.
B.2 Certificação de auditor
Caso seja apropriado criar um organismo para assegu-
rar que os auditores ambientais sejam certificados de
forma consistente, é recomendado que tal organismo
seja independente e atenda às seguintes diretrizes.
O organismo pode incumbir-se de certificar diretamente
auditores ambientais, ou credenciar outras entidades que,
por sua vez, poderão certificá-los de acordo com os
critérios estabelecidos nesta Norma.
É recomendado que o organismo estabeleça um pro-
cesso de avaliação consistente com o estabelecido no
anexo A. É recomendado que o processo seja executado
sob um programa de garantia da qualidade.
É recomendado que o organismo mantenha atualizado
um cadastro de auditoresambientais que atendam aos
critérios especificados nesta Norma.
6 NBR ISO 14012:1996
Licença de uso exclusiva para Petrobrás S.A.
Licença de uso exclusiva para Petrobrás S.A.
Anexo C
(informativo)
Bibliografia
[1] ISO 14050:—1), Environmental management — Terms
and definitions.
1) A ser publicada.

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