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Objetivos da Auditoria aula 4

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<
DESCRIÇÃO
Os principais tipos e as diferenças de prêmios de qualidade e modelos de certificação
existentes, incluindo tipificações de auditorias de certificação, supervisão ou manutenção,
acompanhamento, gestão e garantia de qualidade e processos de credenciamento
(acreditação) e declaração de fornecedor ou autodeclaração.
PROPÓSITO
Compreender as características dos tipos de prêmios e certificações e as principais diferenças
entre eles é fundamental, independentemente da função que você exerça atualmente ou venha
a exercer em uma organização.
PREPARAÇÃO
Acesse os sites da Organização Internacional para Normalização (ISO) e da Associação
Brasileira de Normas Técnicas (ABNT).
OBJETIVOS
MÓDULO 1
Identificar os principais modelos de prêmios e tipos de certificações
MÓDULO 2
Reconhecer características e aspectos relevantes das auditorias de manutenção ou supervisão
e de acompanhamento
MÓDULO 3
Reconhecer características e aspectos relevantes das auditorias de gestão e garantia de
qualidade
MÓDULO 4
Reconhecer características e aspectos relevantes das auditorias de credenciamento
(acreditação), de declaração de fornecedor e autodeclaração de conformidade
INTRODUÇÃO
Neste tema, estudaremos aspectos inerentes aos modelos existentes de prêmios nacionais e
internacionais de qualidade e auditorias de certificações de qualidade.
Como um dos principais exemplos de avaliação de conformidade, as auditorias se apresentam
como um excelente instrumento de monitoramento das transações comerciais que visam dar
garantia e segurança ao consumidor e às demais partes interessadas. Elas se apresentam na
forma de auditorias de certificação, manutenção ou supervisão, acompanhamento, gestão e
garantia de qualidade, de credenciamento (acreditação), e de processos de autodeclaração de
conformidade de fornecedor.
Para abordarmos os prêmios de qualidade, destacaremos os internacionais como Deming e
Malcolm Baldrige e, dentre os nacionais, o Prêmio Nacional de Qualidade.
MÓDULO 1
 Identificar os principais modelos de prêmios e tipos de certificações
MODELOS DE PRÊMIOS DE QUALIDADE E
TIPOS DE CERTIFICAÇÕES
Neste vídeo, o especialista Vanilson contextualiza os principais modelos de prêmios de
qualidade e tipos de certificações.
CONTEXTUALIZAÇÃO
Embora sejam modelos de avaliação de conformidade que, a princípio, possam ser entendidos
como muito semelhantes, pois servem para passar uma ideia de excelência de desempenho,
existem diferenças entre os prêmios e as certificações. Vamos falar um pouco sobre essas
questões.
PRÊMIOS E CERTIFICAÇÕES DE
QUALIDADE
Diferentemente dos modelos mais utilizados, que são as certificações com base em normas de
sistemas de gestão, como a NBR ISO 9001:2015 para os sistemas de gestão de qualidade, os
prêmios de qualidade também são um modelo de avaliação de conformidade adotado por
organizações para demonstrar sua excelência em gestão.
 
Imagem: Shutterstock.com
As avaliações de prêmios são realizadas com base em pontuação por capítulos distribuídos
nos critérios de cada prêmio.
 
Imagem: Shutterstock.com
Além disso, os prêmios apresentam níveis de classificação, como, por exemplo, diamante,
ouro, prata e bronze, em função da pontuação obtida.
Outra diferença entre os prêmios e as certificações ISO é que as auditorias nas normas são
realizadas por auditores.

Por outro lado, as avaliações feitas para os prêmios são realizadas por examinadores.
Tanto os auditores como os examinadores devem ser qualificados e independentes para
realizar as auditorias e avaliações.
Nos processos dos prêmios de qualidade, temos organizações vencedoras por categorias
mediante as pontuações obtidas.

Nas certificações com base nas normas ISO, não há disputa entre categorias para
determinação de vencedor.

As organizações auditadas que demonstrarem atendimento aos requisitos da norma ISO 9001
estarão aptas a receber a certificação no sistema de gestão de qualidade.
PRÊMIOS DE QUALIDADE
Os prêmios têm se consolidado como referências mundiais para alcançar a excelência
organizacional. Existem prêmios internacionais e nacionais de qualidade que são adotados por
diversos segmentos de organizações para demonstrar sua excelência em gestão.
Alguns segmentos também desenvolveram o que chamamos de prêmios setoriais de
qualidade, como, por exemplo, os prêmios ANTP (da Associação Nacional de Transportes
Públicos), o Prêmio Nacional de Qualidade em Saneamento (PNQS) e o Prêmio ABRADEE (da
Associação Brasileira de Distribuidores de Energia Elétrica).
PRÊMIO DE QUALIDADE MALCOLM BALDRIGE
Dentre os internacionais, o Prêmio de Qualidade Malcolm Baldrige é considerado um marco
para o desenvolvimento dos demais prêmios que o sucederam.
 
Imagem: Shutterstock.com
No início da década de 1980, em reconhecimento à importância da qualidade, os Estados
Unidos perceberam a necessidade de alterar a forma de gerir e demostrar qualidade para
garantir as condições necessárias para fazer negócios em um mercado, já com características
mundiais, apresentando uma evolução no nível e na competitividade.
 
Imagem: Shutterstock.com
Assim, surgiu em 1987, desenvolvido pelo Instituto Nacional de Padrões e Tecnologia dos
Estados Unidos, o Prêmio Nacional Malcolm Baldrige. Coincidência ou não, foi esse o ano de
criação da família ISO 9000 - Sistema de gestão de qualidade.
Propósito do Prêmio Malcolm Baldrige
A principal intenção com a criação do Prêmio Baldrige era a de provocar competitividade e
qualidade nas organizações para que elas pudessem melhorar seu desempenho por meio
desse padrão de excelência.
A estrutura do Prêmio Baldrige, com abordagem de gestão abrangente com foco em resultados
em todas as áreas, aprendizagem organizacional e pessoal e compartilhamento de
conhecimento, auxilia as organizações a atuarem de forma eficaz nesse ambiente dinâmico.

Tendo o seu desempenho orientado pela estratégia, alcançar o envolvimento do cliente e da
força de trabalho e melhorar a governança e a ética, as responsabilidades sociais, a
competitividade e a sustentabilidade organizacional de longo prazo.
Categorias elegíveis ao Prêmio Baldrige
Pelas regras estabelecidas no prêmio, três prêmios podem ser dados anualmente em seis
categorias bastante abrangentes:
 
Foto: Shutterstock.com
Manufatura
 
Foto: Shutterstock.com
Companhia de serviço
 
Foto: Shutterstock.com
Pequenos negócios
 
Foto: Shutterstock.com
Educação
 
Foto: Shutterstock.com
Cuidados de saúde
 
Foto: Shutterstock.com
Sem fins lucrativos
Critérios do Prêmio Baldrige
LIDERANÇA
Como a alta administração lidera a organização e como a organização lidera dentro da
comunidade.
ESTRATÉGIA
Como a organização estabelece e planeja implementar direções estratégicas.
CLIENTES
Como a organização constrói e mantém relacionamentos fortes e duradouros com os clientes.
MEDIÇÃO, ANÁLISE E GESTÃO DO CONHECIMENTO
Como a organização usa os dados para dar suporte aos principais processos e gerenciar o
desempenho.
FORÇA DE TRABALHO
Como a organização capacita e envolve sua força de trabalho.
OPERAÇÕES
Como a organização projeta, gerencia e melhora os processos-chave.
RESULTADOS
O desempenho da organização em termos de satisfação do cliente, finanças, recursos
humanos, desempenho de fornecedores e parceiros, operações, governança e
responsabilidade social, e como a organização se compara a seus concorrentes.
PRÊMIO DE QUALIDADE DEMING
É o mais antigo e um dos mais conceituados prêmios na categoria de TQM (Gestão da
Qualidade Total) do mundo. Criado em 1951 para homenagear um dos gurus da qualidade
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mais influentes, William Edwards Deming (1900-1993). Ele foi um dos principais responsáveis
pela divulgação do controle de qualidade estatístico no Japão após a Segunda Guerra Mundial.
Categorias de segmentos elegíveis ao Prêmio DemingFoto: Shutterstock.com
PARA INDIVÍDUOS OU GRUPOS
Dado àqueles que fizeram contribuições importantes para o estudo da TQM ou aos que fizeram
contribuições importantes na disseminação da TQM.
 
Foto: Shutterstock.com
PRÊMIO DEMING DE SERVIÇO DISTINTO PARA
DIVULGAÇÃO E PROMOÇÃO NO EXTERIOR
Dado a indivíduos que fizeram contribuições notáveis na divulgação e promoção do TQM.
 
Foto: Shutterstock.com
PRÊMIO DEMING PARA ORGANIZAÇÕES COMO
EMPRESAS, INSTITUTOS, DIVISÕES DE
ORGANIZAÇÕES, UNIDADES OPERACIONAIS DE
NEGÓCIOS E ESCRITÓRIO CENTRAL
Dado a organizações que implementaram o TQM adequado para sua filosofia de gestão,
escopo, tipo, escala de negócios e ambiente de gestão (prêmio anual).
 
Foto: Shutterstock.com
GRANDE PRÊMIO DEMING
Dado a organizações que mantiveram e melhoraram ainda mais o nível de TQM por mais de
três anos após a conquista do Prêmio Deming ou do Prêmio Deming (prêmio anual).
Critérios do Prêmio Deming
1
Políticas de gestão e sua implantação em matéria de gestão de qualidade.
Desenvolvimento de novos produtos e/ou inovação de processos de trabalho.
2
3
Manutenção da qualidade e melhoria do produto e operacional.
Sistema de gestão.
4
5
Análise de informações e utilização de Tecnologia de Informação.
Desenvolvimento de recursos humanos.
6
PRÊMIO NACIONAL DE QUALIDADE (PNQ)
O PNQ, desenvolvido no Brasil pela Fundação Nacional da Qualidade (FNQ), está estabelecido
usando como base o Modelo de Excelência da Gestão (MEG). O MEG, pautado por questões
relacionadas à gestão, tem como missão apoiar as organizações brasileiras no
desenvolvimento e na evolução de sua gestão para que se tornem sustentáveis, cooperativas e
gerem valor para a sociedade e outras partes interessadas.
Critérios do Prêmio Deming
1
Liderança
Estratégia e planos
2
3
Clientes
Sociedade
4
5
Informações e conhecimento
Pessoas
6
7
Processos
Resultados
8
Podemos concluir que, ao analisarmos os exemplos de prêmios apresentados, eles mostram
critérios semelhantes sempre voltados para a melhoria de gestão e desempenho empresarial.
AUDITORIAS DE CERTIFICAÇÕES
Também chamadas de auditorias de terceira parte, são importantes exemplos de avaliação de
conformidade. Em sequência, mostraremos a estrutura das auditorias estabelecida pelo
Sistema Brasileiro de Avaliação de Conformidade (SBAC).
Processo de avaliação de conformidade
 
Imagem: EnsineMe, 2021 | Adaptada pelo Webdesigner Gian Corapi
O principal propósito da auditoria de certificação ou de terceira parte é o de prover confiança e
qualidade para o cliente. Esse processo ainda pode apresentar mais credibilidade quando é
obtido por meio da acreditação desse processo de auditoria. Essa acreditação é concedida no
Brasil por meio do Inmetro, que é o nosso organismo acreditador.
Sistemas de gestão são avaliados mediante auditorias. Assim, a certificação de sistemas de
gestão é feita com base na realização de auditorias nas organizações candidatas a receber a
certificação. Essas auditorias são efetuadas por equipes de auditores que atuam em nome do
organismo de certificação e são os responsáveis por verificar se o sistema de gestão de
qualidade está implementado de modo eficaz na organização e se demonstra a melhoria
contínua requerida.
No entanto, os sistemas de avaliação de conformidade brasileiro e internacional não estão
restritos às certificações de qualidade. Além dessas, com base na ISO 9001, existem outros
sistemas e normas de gestão. A seguir, apresentamos alguns exemplos de normas genéricas,
que são normas aplicáveis a qualquer segmento empresarial. Essas outras dimensões foram
demandadas para atender a solicitações de mercado, bem como necessidades e expectativas
das demais partes interessadas.
1
NBR ISO 14001 (meio ambiente)
NBR 16001 (responsabilidade social)
2
3
NBR ISO 19600 (compliance )
NBR ISO 27001 (segurança da informação)
4
5
NBR ISO 37001 (antissuborno)
NBR ISO 45001 (saúde e segurança ocupacional)
6
7
NBR ISO 50001 (energia)
Existem também diversos segmentos que, mediante as necessidades apresentadas pelo
mercado, optam por desenvolver normas específicas para atender a particularidades desses
segmentos. Entre eles, destacamos:
1
NBR ISO 21401 (sustentabilidade para meios de hospedagens)
NBR ISO 21121 (sustentabilidade para eventos)
2
3
NBR ISO 21101 (segurança para turismo de segurança)
NBR ISO 22000 (segurança de alimentos)
4
5
ISO TS 29001 (qualidade para petróleo e gás natural)
NBR ISO 55001 (ativos)
6
Essa decisão de se ter norma específica se dá em função de os requisitos das normas
genéricas não terem a capacidade de especificar de forma clara os requisitos que podem
demonstrar a qualidade de gestão requerida pelo segmento.
Vejamos um exemplo para facilitar nosso entendimento:
 EXEMPLO
A NBR ISO 22000 (segurança de alimentos) apresenta um conjunto de requisitos e
determinações específicos que permite que o sistema de gestão garanta a qualidade e a
segurança requeridas para esse segmento. Entre eles, podemos destacar:
APPCC - Análise de Perigos e Pontos Críticos de Controle
PPR - Programas de pré-requisitos
PCC - Pontos Críticos de Controle
Essas especificidades não estão presentes na NBR ISO 9001 – Sistema de Gestão de
Qualidade e, por consequência, não seria possível garantir a qualidade e a segurança
requeridas se empresas do setor de alimentos fossem certificadas com base nessa norma. Já
a certificação na NBR ISO 22000 garante a qualidade e a segurança e transmite credibilidade
para a cadeia de fornecimento e para os clientes e consumidores finais.
Podemos constatar que, mesmo apresentando estruturas distintas e formas de abordagens e
critérios diferentes, tanto os prêmios de qualidade quanto as auditorias de certificações, ambos
os modelos de avaliação de conformidade têm como propósito demonstrar para clientes e
demais partes interessadas pertinentes a qualidade e a segurança requeridas para esse
mercado globalizado e competitivo.
VERIFICANDO O APRENDIZADO
1. EXISTEM MUITAS SEMELHANÇAS ENTRE OS PROCESSOS DE
AVALIAÇÃO DE CONFORMIDADE DE AUDITORIAS EXTERNAS DE
CERTIFICAÇÃO E PRÊMIOS DE QUALIDADE. ENTRETANTO, ESSES
MODELOS TAMBÉM APRESENTAM DIFERENÇAS ENTRE SI. MARQUE A
ALTERNATIVA QUE APRESENTA, DE FORMA CORRETA, UMA DAS
DIFERENÇAS ENTRE OS MODELOS.
A) Avaliações dos prêmios de qualidade, realizadas por examinadores; auditorias de
certificações, realizadas por auditores.
B) Avaliações dos prêmios de qualidade, realizadas por auditores; auditorias de certificações,
realizadas por examinadores.
C) Avaliações dos prêmios de qualidade, realizadas por funcionários da própria empresa;
auditorias de certificações, realizadas por examinadores.
D) Avaliações dos prêmios de qualidade, realizadas por auditores de organismos certificadores;
auditorias de certificações, realizadas por órgãos regulamentadores.
E) Auditorias de certificações, realizadas por examinadores; avaliações dos prêmios de
qualidade, realizadas por provedores externos.
2. OS PRÊMIOS DE QUALIDADE BALDRIGE, DEMING E PNQ (PRÊMIO
NACIONAL DE QUALIDADE) SE DIVIDEM EM CRITÉRIOS, QUE SÃO
PARTES FUNDAMENTAIS DOS PROCESSOS DE AVALIAÇÃO DE
CONFORMIDADES. APONTE, DENTRE AS ALTERNATIVAS, A QUE
APRESENTA CRITÉRIOS DOS PRÊMIOS CITADOS QUE ESTÃO
RELACIONADOS AO MESMO TIPO DE PARTE INTERESSADA.
A) Liderança; sistema de gestão; estratégia.
B) Sociedade; análise de informações e utilização de tecnologia de informação; operações.
C) Informações e conhecimento; processos; resultados.
D) Força de trabalho; desenvolvimento de recursos humanos; pessoas.
E) Informações e conhecimento; manutenção da qualidade e melhoria do produto e
operacional; medição, análise e gestão do conhecimento.
GABARITO
1. Existem muitas semelhanças entre os processos de avaliação de conformidade de
auditorias externas de certificação e prêmios de qualidade. Entretanto, esses modelos
também apresentam diferenças entre si. Marque a alternativa que apresenta, de formacorreta, uma das diferenças entre os modelos.
A alternativa "A " está correta.
 
Essa alternativa contempla a diferença correta entre as atribuições dos atores envolvidos nos
processos. Auditorias de certificações são executadas por auditores; e avaliações de prêmios
de qualidade, por examinadores. As demais alternativas invertem os modelos e os atores ou
apresentam atores que não participam desses processos de avaliação de conformidade como
funcionários das empresas, provedores externos e órgãos regulamentadores.
2. Os Prêmios de Qualidade Baldrige, Deming e PNQ (Prêmio Nacional de Qualidade) se
dividem em critérios, que são partes fundamentais dos processos de avaliação de
conformidades. Aponte, dentre as alternativas, a que apresenta critérios dos prêmios
citados que estão relacionados ao mesmo tipo de parte interessada.
A alternativa "D " está correta.
 
Essa alternativa apresenta de forma correta critérios dos prêmios de qualidade que, de fato,
estão relacionados à parte interessada “colaboradores”. Eles são peças indispensáveis para o
alcance às pontuações requeridas nos prêmios de qualidade. As demais alternativas até
apresentam os critérios dos prêmios, mas não estão relacionados à parte interessada
“colaboradores”.
MÓDULO 2
 Reconhecer características e aspectos relevantes das auditorias de manutenção ou
supervisão e de acompanhamento
AUDITORIAS DE SUPERVISÃO OU
MANUTENÇÃO DE ACOMPANHAMENTO OU
FOLLOW UP
Neste vídeo, o especialista apresenta uma contextualização com exemplos acerca das
características e particularidades das auditorias de supervisão, de acompanhamento ou de
follow up e de supervisão ou manutenção.
INTRODUÇÃO
Além das auditorias de certificação ou de terceira parte, que se subdividem em fases 1 e 2,
compõem o processo de avaliação de conformidade as auditorias de supervisão ou de
manutenção e de acompanhamento (follow up ).
Como o ciclo completo de certificação é de três anos, as organizações passam por duas
auditorias de supervisão ou de manutenção anuais para depois iniciarem um novo ciclo por
meio da auditora de recertificação.
AUDITORIAS DE SUPERVISÃO OU
MANUTENÇÃO
As auditorias de supervisão ou manutenção de sistema de gestão de qualidade, segundo as
regras estabelecidas no SBAC (Sistema Brasileiro de Avaliação de Conformidade) , ocorrem
em intervalos máximos de um ano. Elas são obrigatórias, bem como as auditorias fase 1 e fase
2 do processo de certificação.
Características principais

Não é necessário que sejam avaliados todos os requisitos do sistema de gestão da qualidade
com base na ISO 9001.
São mais curtas em tempo do que as auditorias fase 1 e principalmente fase 2, uma vez que
nessa fase todos os requisitos são avaliados.


O fato de ser mais curta não faz com que a auditoria de manutenção seja menos rigorosa ou
importante.
É possível que uma organização que não demonstre adequação, conformidade e melhoria
contínua requeridas para o seu sistema de gestão de qualidade perca sua certificação durante
essa auditoria.


Algumas organizações se acomodam após serem certificadas depois da auditoria de
certificação fase 2 e, em função disso, podemos dizer que a primeira auditoria de manutenção
é a mais perigosa.
ESCOPO DA AUDITORIA DE SUPERVISÃO
OU MANUTENÇÃO
Diferentemente da auditoria de certificação fase 2, em que todos os requisitos aplicáveis ao
sistema de gestão são auditados, na auditoria de manutenção a equipe auditora seleciona
alguns requisitos para serem auditados.
Para tirarmos qualquer dúvida, esclareceremos o que são requisitos não aplicáveis da ISO
9001:2015. Observe o que diz o requisito escopo da ISO 9001:2015.
ISO 9001:2015
4.3 Determinando o escopo do sistema de gestão da qualidade
A organização deve determinar os limites e a aplicabilidade do sistema de gestão da qualidade
para estabelecer o seu escopo.
Ao determinar esse escopo, a organização deve considerar:  
a) as questões externas e internas referidas em 4.1;
b) os requisitos das partes interessadas pertinentes referidos em 4.2;  
c) os produtos e serviços da organização.
A organização deve aplicar todos os requisitos desta Norma, se eles forem aplicáveis no
escopo determinado do seu sistema de gestão da qualidade.
O escopo do sistema de gestão da qualidade da organização deve estar disponível e ser
mantido como informação documentada. O escopo deve declarar os tipos de produtos e
serviços cobertos e prover justificativa para qualquer requisito desta Norma que a organização
determinar que não seja aplicável ao escopo do seu sistema de gestão de qualidade.
A conformidade com esta Norma só pode ser alegada se os requisitos determinados como não
aplicáveis não afetarem a capacidade ou a responsabilidade da organização de assegurar a
conformidade de seus produtos e serviços e o aumento da satisfação do cliente.
 IMPORTANTE
O último parágrafo do item 4.3 da norma mostra que somente podemos garantir a
conformidade com a norma se os requisitos determinados como não aplicáveis não interfiram
na adequação do sistema de gestão. Assim sendo, a equipe auditora na auditoria de
supervisão ou manutenção, como também nas demais, deve verificar se estão corretas as
determinações de não aplicabilidade para os requisitos.
Voltando ao nosso planejamento para a auditoria de manutenção, o primeiro ponto importante
ao qual a equipe auditora deve se ater é que é obrigatório avaliar as não conformidades e as
oportunidades de melhorias identificadas nas auditorias anteriores.
VEJAMOS UM EXEMPLO PARA ENTENDER MELHOR:
A organização XPTO recebeu três não conformidades menores em sua auditoria de
certificação fase 2 com base na ISO 9001.
 
Imagem: Shutterstock.com
A primeira delas dizia respeito ao requisito 7.2 Competência.
 
Imagem: Shutterstock.com
A segunda estava relacionada ao requisito 8.4 Controle de produtos e serviços providos
externamente.
 
Imagem: Shutterstock.com
A terceira, ao processo de análise crítica do sistema de gestão com base no requisito 9.3.
Ao planejar a auditoria de manutenção, a equipe auditora deverá inserir as verificações desses
requisitos pendentes da auditoria anterior e avaliar se o plano de ação implementado pela
empresa atendeu ou está em fase progressivo e positivo de atendimento às não
conformidades.
 DICA
A equipe auditora pode começar a sua auditoria nas áreas em questão verificando a evolução
e a conclusão dos planos de ação para evitar que o tempo de auditoria não seja suficiente.
Lembre-se de que as auditorias de manutenção têm duração menor de tempo.
CASO A AUDITORIA ANTERIOR NÃO TENHA
APRESENTADO NÃO CONFORMIDADE OU
OPORTUNIDADE DE MELHORIA, COMO DEVEMOS
PROCEDER?
Pois é, não se espante com isso, pois sistemas de gestão de qualidade maduros podem passar
por auditorias e não receber não conformidades, nem oportunidades de melhorias.
 RESPOSTA
Nesse caso, a equipe auditora terá livre-arbítrio para escolher quais requisitos irá auditar na
auditoria de manutenção. O importante é escolher outros requisitos a serem auditados para
aumentar a abrangência na auditoria de manutenção futura.
AUDITORIAS DE EXPANSÃO DE ESCOPO
Cabe ao organismo independente de certificação de sistema de gestão, atendendo a um
pedido por parte da organização cliente, realizar auditorias especiais para expansão de escopo
de uma certificação já concedida. Ele deverá realizar uma análise crítica da solicitação e
determinar quaisquer atividades de auditoria necessárias para decidir se a extensão pode ou
não ser concedida. Essa auditoria pode ser realizada em conjunto com uma auditoria de
manutenção ou de forma isolada mediante acordo entre as partes e necessidade da
organização auditada.
AUDITORIAS DE ACOMPANHAMENTO OU
FOLLOW UP
Essas auditorias, diferentemente das auditorias fase 1, fase 2 e de manutenção, não ocorrem
obrigatoriamente. Elas são demandadas mediante duas situações:
SITUAÇÃO 1
SITUAÇÃO 2
SITUAÇÃO 1
Quando a equipe auditora abre não conformidade(s)para a organização auditada e entende
que, pela magnitude da não conformidade, não pode esperar o prazo de um ano (prazo
máximo) para verificar o cumprimento desse plano de ação. Nesse caso, há um acordo entre a
equipe auditora e a organização auditada para a definição do prazo e da duração da auditoria
de acompanhamento.
SITUAÇÃO 2
Quando ocorre um problema sério de qualidade relacionado ao produto fornecido pela empresa
que demande ação desta de reparo junto a seus consumidores. Esse tipo de situação, por
vezes, provoca o que chamamos de recall ou recolhimento do produto do mercado.
 IMPORTANTE
Embora não seja certa a realização desse tipo de auditoria, ela está prevista no contrato
firmado entre a organização auditada e o organismo certificador independente de sistema de
gestão. Isso quer dizer que a organização auditada não tem o direito de não aceitar que seja
realizada a auditoria de acompanhamento sob pena de perder a certificação.
Essas auditorias podem ser documentais e remotas; nesse caso, basta que a organização
auditada envie a documentação para avaliação por parte da equipe auditora. Também podem
ser auditorias presenciais de campo, quando há a necessidade de verificação in loco de
processos ou áreas físicas onde foram identificadas as não conformidades. Habitualmente,
essas auditorias são curtas e específicas, ou seja, usadas apenas para a verificação das
pendências que ficaram para acompanhamento.
 
Foto: Shutterstock.com
Vejamos exemplos para facilitar o entendimento.
AUDITORIA DE ACOMPANHAMENTO PARA NÃO
CONFORMIDADE DOCUMENTAL
A equipe auditora identifica que um dos requisitos a serem atendidos por um de seus
provedores externos é o seu credenciamento junto a um órgão externo, Inmetro, por exemplo.
Nesse caso, a empresa que faz determinados ensaios relevantes de matérias-primas deve
estar acreditada com base na NBR ISO IEC 17025:2017 – Requisitos gerais para a
competência de laboratórios de ensaio e calibração. Assim, basta que a organização auditada
envie para a equipe auditora o certificado desse provedor externo na NBR ISO IEC 17025:2017
para que a auditoria de acompanhamento ou follow up seja realizada.
REQUISITO QUE NÃO ESTAVA SENDO ATENDIDO
NESSA NÃO CONFORMIDADE:
8.4 Controle de processos, produtos e serviços providos externamente
8.4.1 A organização deve determinar e aplicar critérios para avaliação, seleção, monitoramento
do desempenho e reavaliação de provedores externos, baseados na sua capacidade de prover
processos ou produtos e serviços de acordo com requisitos. A organização deve reter
informação documentada dessas atividades e de quaisquer ações necessárias decorrentes das
avaliações.
8.4.2 A organização deve assegurar a suficiência dos requisitos antes de sua comunicação
para o provedor externo [...] c) competência, incluindo qualquer qualificação de pessoas
requerida.
AUDITORIA DE FOLLOW UP OU ACOMPANHAMENTO
PARA UMA NÃO CONFORMIDADE FÍSICA
A equipe auditora identifica que na área X, onde há uma etapa importante de fabricação dos
produtos, não são garantidas as condições de ambiente para realização dos processos
exigidas pela norma NBR ISO 9001. Na etapa de fabricação desse produto, que é um insumo
farmacêutico, os parâmetros de temperatura, umidade e fluxo de ar devem ser garantidos.
Nesse caso, a organização deverá realizar obra de melhoria nas instalações, além da
instalação de instrumentos como termômetro higrômetro e medidor de fluxo de ar para garantir
que a operação está sendo realizada sob condições controladas. Assim, caberá ao auditor
designado para realizar a auditoria de acompanhamento ou follow up ir até a área física em
questão e constatar que as condições para operação dos processos estão asseguradas por
meio de controle e monitoramento dos parâmetros temperatura, umidade e fluxo de ar.
REQUISITO QUE NÃO ESTAVA SENDO ATENDIDO
NESSA NÃO CONFORMIDADE:
7.1.4 Ambiente para a operação dos processos
A organização deve determinar, prover e manter um ambiente necessário para a operação de
seus processos e para alcançar a conformidade de produtos e serviços.
NOTA: Um ambiente adequado pode ser a combinação de fatores humanos e físicos, como:  
[...] c) físico (por exemplo, temperatura, calor, umidade, luz, fluxo de ar, higiene, ruído).
SITUAÇÃO DE RECALL NA INDÚSTRIA
AUTOMOBILÍSTICA
Considerado um dos maiores casos de recall no Brasil, a Chevrolet, em 2000, convocou mais
de um milhão de compradores dos veículos Corsa e Tigra fabricados entre 1994 e 1999 para
resolver um problema no suporte de fixação dos cintos de segurança dos bancos dianteiros.
Foram registrados mais de 25 acidentes, com duas prováveis vítimas fatais. Foi a primeira vez
no Brasil que uma montadora reconheceu que os acidentes foram provocados devido aos
defeitos de fabricação.
Repare que, nesse caso, o requisito de qualidade não atendido se refere à segurança, tendo
provocado acidente grave com vítimas.
Nesse tipo de situação, com o caso na mídia, imaginando a empresa certificada na ISO 9001, o
próprio organismo independente de certificação de sistema de gestão de qualidade deverá
procurar a empresa para solicitar a realização da auditoria de acompanhamento. É comum
também que o Inmetro, como órgão acreditador, solicite a realização da auditoria de
acompanhamento com o intuito de responder à sociedade e manter a credibilidade do processo
de certificação.
REQUISITO DA NBR ISO 9001:2015 NÃO ATENDIDO
NESSA SITUAÇÃO:
8.5.1 Controle de produção e de provisão de serviço
A organização deve implementar produção e provisão de serviço sob condições controladas.
Condições controladas devem incluir, como aplicável:
  [...] c) a implementação de atividades de monitoramento e medição em estágios apropriados
para verificar se critérios para controle de processos ou saídas e critérios de aceitação para
produtos e serviços foram atendidos.
 RESUMINDO
É importante que as organizações estejam preparadas para passar de forma satisfatória tanto
pelas auditorias regulares de manutenção quanto por eventuais auditorias de
acompanhamento. É óbvio que se o sistema de gestão de qualidade estiver bem implementado
e demonstrando conformidade e melhoria contínua, as organizações passarão sem sustos por
esses processos de auditorias.
VERIFICANDO O APRENDIZADO
1. AS AUDITORIAS DE CERTIFICAÇÃO SÃO COMPOSTAS POR
AUDITORIAS FASES 1 E 2, AUDITORIAS DE ACOMPANHAMENTO E
AUDITORIAS DE MANUTENÇÃO, SENDO A ÚLTIMA OBRIGATÓRIA.
MARQUE A ALTERNATIVA QUE APRESENTA UMA DAS
CARACTERÍSTICAS DAS AUDITORIAS DE MANUTENÇÃO
RELACIONADAS AO SEU TEMPO DE DURAÇÃO QUANDO COMPARADAS
À AUDITORIA FASE 2.
A) Têm sempre a duração da metade do tempo da auditoria fase 2.
B) Têm sempre a duração de um dia, enquanto a auditoria fase 2 dura três dias.
C) Ambas as auditorias têm o mesmo tempo de duração e esse tempo depende das
características da empresa auditada.
D) São mais longas que as auditorias de fase 2, pois têm que ser revistos todos os pontos
identificados nessa auditoria.
E) São mais curtas em tempo que as auditorias fase 2, pois não é necessário que se avalie
todos os requisitos.
2. ESTUDAMOS AS AUDITORIAS DE ACOMPANHAMENTO E
OBSERVAMOS QUE ELAS, EMBORA NÃO SEJAM SEMPRE REALIZADAS,
ESTÃO PREVISTAS NOS PROCESSOS DE CERTIFICAÇÃO. APONTE,
DENTRE AS OPÇÕES, A QUE APRESENTA AS DUAS SITUAÇÕES
TRADICIONAIS QUE DETERMINAM A REALIZAÇÃO DAS AUDITORIAS DE
ACOMPANHAMENTO.
A) Quando a empresa auditada vai ser comprada por outra empresa; quando é necessário
aumentar o escopo da certificação.
B) Para acompanhar não conformidades oriundas de auditorias anteriores; para recomendar a
certificação da empresa.
C) Quando as não conformidades identificadas não podem esperar pela próxima auditoria para
serem verificadas; problema de qualidade de produto que tenha provocado recall .
D) Auditoria preliminar não oficial; auditoria realizada por órgão regulamentador após a
empresa receber notificação legal.
E) Para acompanhar não conformidades oriundasde auditorias anteriores; quando é
necessário aumentar o escopo da certificação.
GABARITO
1. As auditorias de certificação são compostas por auditorias fases 1 e 2, auditorias de
acompanhamento e auditorias de manutenção, sendo a última obrigatória. Marque a
alternativa que apresenta uma das características das auditorias de manutenção
relacionadas ao seu tempo de duração quando comparadas à auditoria fase 2.
A alternativa "E " está correta.
 
Essa alternativa é a reposta correta pois, de fato, as auditorias de manutenção têm como
objetivo principal avaliar as não conformidades das auditorias anteriores e não é necessário
que se audite todos os requisitos da norma, diferentemente da auditoria fase 2. As demais
opções apresentam comparações indevidas em termos de dias de duração para as auditorias
ou fazem analogias incorretas.
2. Estudamos as auditorias de acompanhamento e observamos que elas, embora não
sejam sempre realizadas, estão previstas nos processos de certificação. Aponte, dentre
as opções, a que apresenta as duas situações tradicionais que determinam a realização
das auditorias de acompanhamento.
A alternativa "C " está correta.
 
Essa alternativa apresenta as motivações clássicas para realização de auditorias de
acompanhamento. As outras opções apresentam motivações de auditorias de manutenção, de
fusão e aquisição e características de auditorias fase 2 ou até associações indevidas
relacionadas a processos de auditorias de certificação citando atores como órgãos
regulamentadores.
MÓDULO 3
 Reconhecer características e aspectos relevantes das auditorias de gestão e garantia
de qualidade
CONTEXTUALIZAÇÃO DE AUDITORIAS DE
GESTÃO E GARANTIA DA QUALIDADE
Neste vídeo, o especialista apresenta quais são as características e particularidades das
auditorias de gestão e garantia da qualidade.
INTRODUÇÃO E CONTEXTUALIZAÇÃO
Diferentemente das auditorias que compõem o processo de certificação – como as auditorias
de certificação (fases 1 e 2), as auditorias de manutenção, as auditorias especiais de
acompanhamento e as auditorias de expansão de escopo –, as auditorias de gestão e garantia
de qualidade não precisam seguir os preceitos definidos, por exemplo, nas normas ISO
19011:2018 e ISO 17021:2017, que estabelecem as diretrizes para realização de auditorias.
Entretanto, nada impede que uma empresa utilize suas orientações para realizar auditorias de
gestão e garantia da qualidade.
AUDITORIA DE GESTÃO E GARANTIA DE
QUALIDADE
Como determinados segmentos têm características peculiares, eles costumam passar por
auditorias mais específicas de gestão e garantia de qualidade para assegurar que seus
processos, produtos e serviços atendam aos requisitos determinados para seus clientes e
demais partes interessadas.
Vamos exemplificar um modelo amplamente utilizado para essas auditorias de gestão e
garantia da qualidade, que são as auditorias de Boas Práticas de Fabricação (BPF).
AUDITORIAS DE BOAS PRÁTICAS DE
FABRICAÇÃO (BPF)
As Boas Práticas de Fabricação (BPF) são práticas de cumprimentos compulsórios adotadas
especialmente para os segmentos de medicamentos, alimentos, higiene, cosméticos,
saneantes, domissanitários, dispositivos médicos e laboratórios clínicos, para citar alguns dos
mais importantes.
FDA - FOOD AND DRUG ADMINISTRATION.
O FDA é uma agência reguladora ligada ao departamento de saúde do governo norte-
americano. Em geral, todos os produtos das mais variadas áreas, como alimentos,
remédios, cosméticos e, até mesmo, produtos para animais, devem passar por aprovação
nessa agência antes de serem vendidos.
Dependendo do segmento em questão, os regulamentos de BPF são distintos e estão sob a
tutela de órgãos e agências reguladoras diferentes. Alguns desses principais órgãos no Brasil
são Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária ) , MS (Ministério da Saúde ) e
MAPA (Ministério da Agricultura, Agropecuária e Abastecimento ) . Esses órgãos emitem seus
regulamentos técnicos em que estão estabelecidas as regras e diretrizes de BPF (Boas
Práticas de Fabricação ) pertinentes para cada segmento.
Em sinergia com os órgãos internacionais, os nossos principais órgãos, como a Anvisa, são
equivalentes a FDA dos Estados Unidos da América e EMA (European Medicines Agency )
europeia.
Veja alguns exemplos de regulamentos técnicos brasileiros que são avaliados por meio de
auditoria de garantia de qualidade BPF.
RESOLUÇÃO - RDC Nº 301/2019
Dispõe sobre as Diretrizes Gerais de Boas Práticas de Fabricação de Medicamentos.
RESOLUÇÃO - RDC Nº 48/2013
Aprova o Regulamento Técnico de Boas Práticas de Fabricação para Produtos de Higiene
Pessoal, Cosméticos e Perfumes, e dá outras providências.
RESOLUÇÃO - RDC Nº 216/2004
Dispõe sobre o Regulamento Técnico de Boas Práticas para Serviços de Alimentação.
PRINCÍPIOS DAS BOAS PRÁTICAS DE
FABRICAÇÃO (BPF)
Podemos dizer que as BPF, independentemente do segmento de atuação, estão apoiadas em
alguns princípios:
javascript:void(0)
javascript:void(0)
javascript:void(0)
javascript:void(0)

Estabelecer as rotinas dos procedimentos de produção, alinhados às práticas de BPF de modo
controlado e consistente.
Respeitar esses procedimentos de forma criteriosa, a fim de evitar contaminações, desvios e
erros.


Garantir conformidade e rastreabilidade dos processos produtivos e de apoio por meio de um
sistema robusto de controle de informação documentada.
Verificar se as normas estão sendo seguidas, para validar o trabalho.


Manter instalações e equipamentos adequados garantindo a integração de produtividade,
qualidade do produto, preservação ambiental e saúde e segurança do trabalhador.
Assegurar controle sistemático e contínuo das matérias-primas, insumos e produtos acabados
ao longo de todas as fases de processos (armazenagem, produção, controle de qualidade,
envase, embalagem, codificação e distribuição).


Conduzir auditorias periódicas, a fim de verificar a consistência dos métodos de produção
(conformidade e desempenho).
Finalizamos os princípios das BPF com as auditorias periódicas que classificamos como
auditorias de gestão e garantia da qualidade. Veremos adiante que elas podem ser internas
(de primeira parte), externas (de segunda parte ou de fornecedores) e até de certificação.
Só que nesse contexto o mais usual é que essas auditorias de certificação sejam realizadas
pelo próprio órgão regulamentador, Anvisa, por exemplo; nesse caso, é uma auditoria
compulsória, ou seja, as organizações são obrigadas a realizar. Essa situação é diferente das
auditorias de certificação de qualidade com base na ISO 9001, que são voluntárias e realizadas
por organismos independentes de certificação e demandadas pelo mercado e/ou por decisão
estratégica da organização.
 
Foto: Shutterstock.com
OBJETIVOS DAS BOAS PRÁTICAS DE
FABRICAÇÃO (BPF)
Garantir a integridade dos produtos relacionados desses segmentos e, como consequência, a
saúde e o bem-estar do consumidor por meio de um conjunto de princípios e regras para o
correto:
Processamento

Manuseio

Manipulação

Armazenagem desses produtos.
Essas determinações abrangem:
Compra e armazenagem de matérias-primas

Processos e fabricação do produto acabado

E inclui as etapas de expedição para o consumidor final.
Do ponto de vista dos fabricantes, a auditoria de gestão e garantia da qualidade visa à
certificação e à implementação da qualidade e, dependendo do ramo de atividade, pode indicar
a implementação e a certificação das Boas Práticas de Fabricação (BPF).
Essa auditoria pode ser:
 
Foto: Shutterstock.com
Interna
Realizada por funcionários capacitados da própria empresa.
javascript:void(0)
 
Foto: Shutterstock.com
Externa
Realizada por empresas de consultorias, auditores independentes ou órgãos como Vigilância
Sanitária, que cumprem os requisitos do regulamento técnico pertinente e vigente.
Escopo e exemplos de referências legais para auditorias de gestão e garantia de
qualidade deBoas Práticas de Fabricação (BPF)
Para o segmento de medicamentos, vamos observar o que a Resolução - RDC nº 301/2019,
que dispõe sobre as Diretrizes Gerais de Boas Práticas de Fabricação de Medicamentos,
indica sobre auditorias de qualidade:
RESOLUÇÃO – RDC Nº 301/2019
1. Auditoria de segunda parte ou auditoria de fornecedores – RDC determina que:
Art. 180. Para a aprovação e manutenção de insumos farmacêuticos ativos os itens seguintes
são necessários:
§1º A rastreabilidade da cadeia de suprimento deve ser estabelecida e os riscos associados
devem ser formalmente avaliados e verificados periodicamente, desde as matérias-primas até
o medicamento acabado, devendo ser tomadas medidas adequadas para reduzir os riscos à
qualidade do insumo farmacêutico ativo [...].
javascript:void(0)
§3º Auditorias devem ser realizadas junto aos fabricantes e distribuidores de insumos
farmacêuticos ativos a fim de confirmar que estes estejam cumprindo com as boas práticas de
fabricação e os requisitos das boas práticas de distribuição.
§4º As auditorias de que trata o parágrafo anterior podem ser realizadas pela própria empresa
ou por meio de uma entidade que atue em seu nome, nos termos de um contrato.
§5º As auditorias devem ter duração e escopo adequados para assegurar que seja feita uma
avaliação completa e clara das BPF; deve-se dar atenção especial ao potencial de
contaminação cruzada de outros materiais no local.
§6º O relatório deve refletir totalmente o que foi feito e visto na auditoria, sendo quaisquer
deficiências claramente identificadas e as ações corretivas e preventivas necessárias
implementadas.
Auditoria de primeira parte ou auditoria interna – RDC apresenta o conceito de
autoinspeção e determina que:
AUDITORIA DE PRIMEIRA PARTE
CAPÍTULO X
AUTOINSPEÇÃO
Art. 360. Devem ser realizadas autoinspeções a fim de monitorar a implementação e a
conformidade com os princípios das Boas Práticas de Fabricação, e propor as medidas
corretivas necessárias.
Art. 361. As questões relacionadas com pessoal, instalações, equipamento, documentação,
produção, controle de qualidade, distribuição dos medicamentos, procedimentos para
gerenciamento de reclamações e recolhimentos, bem como a autoinspeção, devem ser
examinadas em intervalos regulares, seguindo um programa preestabelecido com o fim de
verificar sua conformidade com os princípios de Garantia da Qualidade.
Art. 362. As autoinspeções devem ser conduzidas de forma independente e detalhada por
pessoas competentes designadas pela empresa.
Parágrafo único. Auditorias independentes, realizadas por especialistas externos, podem ser
utilizadas.
Art. 363. Todas as autoinspeções devem ser registradas [...].
CERTIFICAÇÃO DE TERCEIRA PARTE
Certificação de terceira parte – RDC determina que:
Art. 375. A Certificação de Boas Práticas de Fabricação de Medicamentos e Insumos
Farmacêuticos, conforme requisitos desta Resolução, das Instruções Normativas a esta
vinculadas e da Resolução da Diretoria Colegiada - RDC nº 69, de 8 de dezembro de 2014,
tem os critérios de concessão ditados pelos respectivos Procedimentos Operacionais Padrão
do Sistema Nacional de Vigilância Sanitária harmonizados em nível tripartite e publicados no
sítio eletrônico da Anvisa.
Parágrafo único. As linhas de produção que devem constar no certificado são estabelecidas
por Procedimentos Operacionais Padrão da Gerência-Geral de Inspeção e Fiscalização
Sanitária e publicados no sítio eletrônico da Anvisa.
 COMENTÁRIO
No segmento de cosméticos, a Resolução - RDC nº 48/2013 aprova o Regulamento Técnico
de Boas Práticas de Fabricação para Produtos de Higiene Pessoal, Cosméticos e Perfumes, e
dá outras providências.
Vamos começar apresentando algumas definições interessantes acerca do nosso tema que
estão alinhadas a outras definições semelhantes já estudadas:
Auditoria
Avaliação sistemática e independente para determinar que as atividades ligadas à qualidade se
encontram efetivamente implementadas. Deve ser executada por pessoal qualificado.

Autoinspeção/Auditoria Interna
Avaliação do cumprimento de Boas Práticas em todos os aspectos dos processos de
fabricação/manufatura, realizada por pessoal interno e/ou externo qualificado.
CAPÍTULO 9. AUTOINSPEÇÃO/AUDITORIA INTERNA
9.1. O objetivo da autoinspeção/auditoria interna é avaliar o cumprimento das BPF em todos os
aspectos da fabricação. O programa de autoinspeção/auditoria interna deve ser projetado de
forma a detectar quaisquer deficiências na implementação das BPF e recomendar as ações
corretivas necessárias.
9.2. Devem ser elaborados procedimentos escritos sobre autoinspeção/auditoria interna. O
programa de autoinspeção/auditoria interna deve englobar pelo menos os seguintes aspectos:
a) pessoal;
b) instalações;
c) manutenção de prédios e equipamentos;
d) armazenamento de matéria-prima, material de embalagem, produto semielaborado,
produto a granel, produto semiacabado e produto acabado;
e) equipamentos;
f) produção e controle em processo;
g) controle de qualidade;
h) documentação;
i) sanitização e higiene;
j) programas de validação e revalidação, quando aplicável;
k) calibração de instrumentos e de sistemas de medidas;
l) recolhimento de produto do mercado;
m) reclamações;
n) gerenciamento de resíduos;
o) resultados das autoinspeções/auditorias internas anteriores e quaisquer ações
corretivas adotadas.
9.3. A equipe de autoinspeção/auditoria interna deve ser formada por profissionais qualificados,
com conhecimento em BPF. Os membros da equipe podem ser profissionais da própria
empresa ou especialistas externos.
9.4. As autoinspeções/auditorias internas devem ser realizadas com frequência de pelo menos
uma vez ao ano.
9.5. Deve ser elaborado um relatório após o término da autoinspeção/auditoria interna, que
deve conter:
a) os resultados da autoinspeção/auditoria interna;
b) avaliações e conclusões;
c) as ações corretivas, quando aplicável;
d) os prazos para adequação.
Para o segmento de alimentos, vamos observar um exemplo de lista de verificação (parcial, ou
seja, cobrindo apenas alguns itens da RDC) com base na Resolução - RDC nº 216/2004, que
dispõe sobre o Regulamento Técnico de Boas Práticas para Serviços de Alimentação. Essa
lista pode ser usada como referência para verificar o nível de cumprimento das BPF em um
processo de auditoria de garantia de qualidade.
 
Foto: Shutterstock.com
Certificação de Boas Práticas de Fabricação emitida pela ANVISA – Medicamentos Fonte:
adaptada por EnsineMe
Lista de Verificação da
Resolução Anvisa RDC 216/04
Classificação
Classificação
Descrição
das
constatações
e evidências
C NC OM NA
DOCUMENTAÇÃO
O estabelecimento possui o
Alvará de Saúde.
O estabelecimento dispõe de
Manual de Boas Práticas.
Os Procedimentos Operacionais
Padrão estão descritos e são
compatíveis com as atividades.
EDIFICAÇÃO
O fluxo do alimento é ordenado
e sem cruzamentos.
Existe separação física ou
técnica entre áreas de diferentes
atividades de manipulação de
alimentos.
O piso está em boa condição de
conservação.
O teto encontra-se em adequado
estado de conservação (livre de
trincas, rachaduras, umidade,
bolor, descascamentos e outros).
Paredes são de material liso,
impermeável e lavável.
Encontram-se em adequado
estado de conservação.
Iluminação do ambiente
distribuída de forma a
proporcionar boa visualização da
higiene e das características
normais dos alimentos.
Ventilação adequada para
proporcionar renovação do ar e
garantir conforto térmico. Fluxo
do ar não incide diretamente
sobre os alimentos.
Equipamentos de climatização e
exaustão em perfeito estado de
higiene e conservação.
Instalações sanitárias e
vestiários não têm comunicação
direta com áreas de
armazenamento e preparação
de alimentos, como também de
refeitórios.
Ambientes em perfeito estado de
limpeza e conservação.
São fabricados de materiais que
não transmitam riscos de
contaminação.
Possuem superfícies lisas,impermeáveis, laváveis e sem
qualquer imperfeição que possa
comprometer a higiene,
transformando-se em fonte de
contaminação dos alimentos.
Existência de planilhas de
registro da temperatura,
conservadas durante período
adequado (30 dias).
UTENSÍLIOS
Perguntas suprimidas nesse
exemplo.
MANUTENÇÃO
Perguntas suprimidas nesse
exemplo.
HIGIENIZAÇÃO - POP
Existe um programa de
higienização em que está
descrito o que deve ser
higienizado, a frequência, o
procedimento e o responsável
pela tarefa.
Existem registros que
comprovem ou não as
operações de higienização.
Produtos de higienização são
identificados e guardados em
local adequado.
Há orientação sobre finalidade,
diluição, tempo de contato e
modo de uso dos produtos de
higienização.
CONTROLE INTEGRADO DE PRAGAS - POP
Ausência de vetores e pragas
urbanas ou qualquer evidência
de sua presença como fezes,
ninhos e outros.
Há documentação que registre
os procedimentos utilizados para
aplicação e controles de
produtos químicos (empresa
terceirizada ou não).
CONTROLE NO ABASTECIMENTO DE ÁGUA
Perguntas suprimidas nesse
exemplo.
TRATAMENTO DE RESÍDUOS
Perguntas suprimidas nesse
exemplo.
MANIPULADORES / SAÚDE
Perguntas suprimidas nesse
exemplo.
UNIFORME
Perguntas suprimidas nesse
exemplo.
PRÁTICAS SANITÁRIAS
Perguntas suprimidas nesse
exemplo.
CAPACITAÇÃO
Todos os manipuladores são
capacitados - Temas: higiene
pessoal, manipulação higiênica
dos alimentos e doenças
transmitidas por alimentos.
Existem registros que
comprovem a capacitação.
Existem cartazes de orientação
sobre correta lavagem e
antissepsia das mãos e demais
hábitos de higiene, em locais de
fácil visualização, inclusive em
instalações sanitárias e
lavatórios.
MATÉRIA-PRIMA, INGREDIENTES E
EMBALAGENS/FORNECEDORES/RECEBIMENTO
Perguntas suprimidas nesse
exemplo.
ARMAZENAMENTO
Perguntas suprimidas nesse
exemplo.
PROCESSAMENTO DO ALIMENTO/MANIPULAÇÃO
Medidas para minimizar os
riscos de contaminação cruzada
são adotadas (uso de tábuas e
utensílios distintos para cada
grupo de alimentos, separação
das áreas de manipulação de
produtos crus e prontos etc.).
Existe sistemática de
monitoramento de tempo e
temperatura dos alimentos em
todas as etapas do processo
produtivo.
Há registro do monitoramento da
temperatura dos alimentos.
Existe a prática da higiene de
hortifrúti antes do seu uso.
Óleos e gorduras têm
temperatura e características
sensoriais monitoradas durante
o uso.
MANIPULAÇÃO
Perguntas suprimidas nesse
exemplo.
SERVIÇO
Perguntas suprimidas nesse
exemplo.
TRANSPORTE DO ALIMENTO
Perguntas suprimidas nesse
exemplo.
 Atenção! Para visualizaçãocompleta da tabela utilize a rolagem horizontal
O Certificado de Boas Práticas de Fabricação (CBPF) é o documento emitido pela Anvisa e
serve como atestado de cumprimento às Boas Práticas de Fabricação.

O Certificado de Boas Práticas de Distribuição e/ou Armazenagem (CBPDA) emitido pela
Anvisa atesta o cumprimento das Boas Práticas de Distribuição e Armazenagem.
1
A empresa cadastrada na Anvisa elabora uma petição de interesse e submete as informações
técnicas previstas nos regulamentos específicos.
Após cumprimento dos pagamentos das taxas, a documentação técnica é analisada e a equipe
de avaliadores da Anvisa realiza uma inspeção para verificação de atendimento às normas
vigentes.
2
3
Assim, configura-se uma auditoria de terceira parte compulsória realizada pelo órgão
regulamentador.
Após a realização, e caso o resultado seja satisfatório, o certificado de Boas Práticas de
Fabricação é publicado no Diário Oficial da União (DOU).
4
VERIFICANDO O APRENDIZADO
1. AS BOAS PRÁTICAS DE FABRICAÇÃO (BPF) SÃO UM MODELO DE
GARANTIA DE QUALIDADE QUE TEM CARACTERÍSTICA COMPULSÓRIA.
HABITUALMENTE, ESSAS BPF ESTÃO ASSOCIADAS A REGULAMENTOS
TÉCNICOS QUE GARANTEM A SUA IMPLEMENTAÇÃO. EM FUNÇÃO DO
EXPOSTO, MARQUE A ALTERNATIVA QUE APRESENTA ALGUNS DOS
SEGMENTOS EMPRESARIAIS QUE SÃO SUSCETÍVEIS ÀS BPF.
A) Automotivo, serviços, turismo e eventos
B) Metalúrgico, siderúrgico, mineração e energia.
C) Hidrelétrico, eólico, fotovoltaico e hídrico.
D) Medicamentos, alimentos, cosméticos e saneantes.
E) Bélico, naval, nuclear e off shore.
2. AS BOAS PRÁTICAS DE FABRICAÇÃO ESTÃO FUNDAMENTADAS EM
PRINCÍPIOS QUE SÃO ESSENCIAIS PARA SUBSIDIAR O SEU
DESDOBRAMENTO. APONTE, DENTRE AS OPÇÕES, A QUE APRESENTA
ALGUNS EXEMPLOS DE IDEIAS CENTRAIS DESSES PRINCÍPIOS DE BPF.
A) Rotinas de procedimentos de back up ; política de gestão de estoque; diretrizes de
comunicação e marketing.
B) Procedimentos de produção; conformidade e rastreabilidade dos processos produtivos;
auditorias periódicas para verificar a consistência dos métodos de produção.
C) Rotinas financeiras; diretrizes de compliance e antissuborno; ações de responsabilidade
social.
D) Ações de gestão ambiental; rotinas de procedimentos de back up ; diretrizes de marcas e
patentes.
E) Política de gestão de estoque; diretrizes de compliance e antissuborno; rotinas de custos.
GABARITO
1. As Boas Práticas de Fabricação (BPF) são um modelo de garantia de qualidade que
tem característica compulsória. Habitualmente, essas BPF estão associadas a
regulamentos técnicos que garantem a sua implementação. Em função do exposto,
marque a alternativa que apresenta alguns dos segmentos empresariais que são
suscetíveis às BPF.
A alternativa "D " está correta.
 
A alternativa apresenta segmentos característicos de BPF, sendo, inclusive, as Resoluções
RDC emitidas pela Anvisa relacionadas. Os demais segmentos são importantes tanto técnica
como economicamente, entretanto, não estão associados a regulamentos técnicos associados
às BPF.
2. As Boas Práticas de Fabricação estão fundamentadas em princípios que são
essenciais para subsidiar o seu desdobramento. Aponte, dentre as opções, a que
apresenta alguns exemplos de ideias centrais desses princípios de BPF.
A alternativa "B " está correta.
 
Essa alternativa apresenta ideias que sustentam as BPF, como, por exemplo, procedimentos
de operação, conformidade e rastreabilidade dos processos produtivos e auditorias periódicas.
As outras opções até apresentam questões importantes para as organizações, mas não são
princípios de BPF.
MÓDULO 4
 Reconhecer características e aspectos relevantes das auditorias de credenciamento
(acreditação), de declaração de fornecedor e autodeclaração de conformidade
CREDENCIAMENTO E AUTODECLARAÇÃO
DE CONFORMIDADE
Neste vídeo, entenderemos, com o auxílio do especialista, como se dão os processos de
credenciamento e de autodeclaração de conformidade.
INTRODUÇÃO E CONTEXTUALIZAÇÃO
A partir de agora, trataremos de outras opções de avaliação de conformidade chamadas de
credenciamento ou acreditação, declaração e autodeclaração de conformidade.
Entendemos por credenciamento ou acreditação quando algum órgão autorizado reconhece
formalmente que uma organização ou pessoa demonstra competência para realizar alguma
atividade.
A declaração do fornecedor é apresentada quando a organização responsável pelo
atendimento de requisitos especificados (fornecedor) oferece uma declaração para as partes
interessadas de seu negócio ou sua cadeia de fornecimento de que um produto (ou serviço),
processo, sistema de gestão, uma pessoa ou organismo está em conformidade com os
requisitos especificados.
 COMENTÁRIO
Esses requisitos podem estar associados a normas, guias, especificações técnicas,
regulamentos técnicos ou requisitos legais. Na prática, esse tipo de declaração ou
autodeclaração serve para demonstrar o nível de conformidade sem que a organização
(fornecedor) tenha a necessidade de receber uma auditoria de uma terceira parte para fazer
essa demonstração, por exemplo.
CREDENCIAMENTO (ACREDITAÇÃO)
Durante muito tempo (em alguns setores, até atualmente), os termos credenciamento e
acreditação foram usados de forma equivalente.
Oficialmente, segundo o Inmetro, acreditação é o reconhecimentoformal da competência dos
Organismos de Avaliação da Conformidade (OAC) para atender a requisitos previamente
definidos e realizar suas atividades com confiança. É uma ferramenta estabelecida em escala
internacional para promover confiança na atuação das organizações. A Coordenação Geral de
Acreditação do Inmetro (CGCRE ) é o único organismo de acreditação reconhecido pelo
governo brasileiro para acreditar organismos de avaliação da conformidade.
Escopo de acreditação do Inmetro
ORGANISMOS DE CERTIFICAÇÃO DE SISTEMAS
ORGANISMOS DE CERTIFICAÇÃO DE PRODUTOS E
SERVIÇOS
ORGANISMOS DE CERTIFICAÇÃO DE PESSOAL
ORGANISMOS DE TREINAMENTO
ORGANISMOS DE INSPEÇÃO
LABORATÓRIOS DE ENSAIOS
LABORATÓRIOS DE CALIBRAÇÃO
Detalhando um pouco mais, podemos dizer que:
A acreditação de Organismos de Certificação de Sistemas de Gestão (seja da qualidade,
ou de qualquer outro sistema já reconhecido pelo Inmetro) é feita por área de atuação
com base em um sistema de classificação das atividades econômicas.
A acreditação de Organismos de Certificação de Produtos e Serviços é realizada por
produto/serviço (ou família de produto/serviço) e por norma técnica ou especificação
utilizada como referência.
Os Organismos de Certificação de Pessoal são acreditados com base no tipo de
profissional que será certificado (ocupação ou competência).
Os Laboratórios de Ensaios são acreditados com base no método ou tipo de ensaio.
Os Laboratórios de Calibração são acreditados de acordo com o tipo de medida
(grandeza) a ser calibrado, como, por exemplo, medidas de massa, medidas de força ou
dimensão.
A acreditação de Organismos de Inspeção é feita com base no tipo de serviço de
inspeção que será realizado (inspeção de cargas perigosas ou inspeção veicular etc.).
 IMPORTANTE
O Inmetro está estruturado para a atividade de acreditação apoiado por normas técnicas
emitidas pelo organismo internacional de normalização, que é a ISO, e pelas melhores práticas
internacionais. Assim, ele assegura que as suas atividades de acreditação sejam efetuadas
com transparência e competência técnica. Todo esse processo é fundamental para garantir que
a avaliação de conformidade brasileira esteja alinhada às determinações internacionais, o que
facilita, legitima e permite a competitividade da indústria do país no mundo globalizado.
Todo esse processo de acreditação é aplicável tanto a organismos públicos quanto privados,
independentes ou até aos que pertençam a uma organização maior, respeitando sempre os
critérios de imparcialidade. Vamos conhecer as principais normas técnicas que dão base para
esse processo.
ACREDITAÇÃO DE ORGANISMOS DE
CERTIFICAÇÃO DE SISTEMAS DE GESTÃO
É realizada segundo os requisitos estabelecidos na norma ABNT NBR ISO/IEC 17021-1 e suas
interpretações pelo Fórum Internacional de Normalização (IAF) e pela Cooperação
Interamericana de Credenciamento (IAAC).
A CGCRE acredita organismos de certificação de sistemas de gestão nas áreas listadas:
 ABNT NBR ISO 9001 – Sistema da Qualidade (OCS)
 ABNT NBR ISO/IEC 14001 – Gestão Ambiental (OCA)
 • Regimento Geral SiAC/PBQP-H – Sistema de Avaliação da Conformidade de Empresas
de Serviços e Obras na Construção Civil (OCO)
 • ISO 45001 – Sistemas de Gestão da Saúde e Segurança Ocupacional (OSS)
 • ISO 37001 – Sistemas de Gestão Antissuborno (OGA)
 • SAE AS 9100 – Sistemas de Gestão da Qualidade - Aeroespacial (OCE)
 • ABNT NBR ISO 13485 – Sistemas de Gestão de Produtos para a Saúde (OMD)
 • Sistemas de Gestão do Manejo Florestal Sustentável (OCF)
 ABNT NBR 14789 – Florestas Plantadas
 ABNT NBR 15789 – Florestas Nativas
 ABNT NBR 14793 – Auditoria Florestal
 • ABNT NBR ISO/IEC 20000-1 – Sistemas de Gestão de Serviços de Tecnologia da
Informação (OTI)
 • ABNT NBR ISO/IEC 27001 – Sistemas de Gestão da Segurança da Informação (OTS)
 • ABNT NBR 15540 – Sistemas de Gestão da Segurança em Processos Gráficos (OSG)
 • ABNT NBR 16001 – Sistemas de Gestão da Responsabilidade Social (OCR)
 • ABNT NBR ISO 50001 – Sistemas de Gestão da Energia (OGE)
 • ABNT NBR ISO 22000 – Sistemas de Gestão da Segurança de Alimentos (OHC)
 ABNT NBR ISO 10012 – Gestão de Medição (OCM)
 Sistemas de Gestão na Área de Turismo (OTA)
 ABNT NBR 21101 – Sistemas de Gestão da Segurança - Turismo de Aventura
 ABNT NBR 15401 – Sistemas de Gestão da Sustentabilidade - Meios de Hospedagem
A partir da listagem apresentada, podemos constatar a diversidade de sistemas de gestão que
estão cobertos nos escopos de acreditação vigentes atualmente no Brasil pelo Inmetro e
reconhecidos por IAF e IAAC. Essa afirmação consolida um dos pilares importantes para que
as organizações brasileiras possam comercializar seus produtos e serviços para outros países
por meio de modelos acreditados.
ACREDITAÇÃO DE ORGANISMOS DE
CERTIFICAÇÃO DE PRODUTOS
A acreditação de Organismos de Certificação de Produtos é realizada segundo os requisitos
estabelecidos na norma ABNT NBR ISO/IEC 17065 e suas interpretações pelo IAF e pela
IAAC, além de normas nacionais, regionais e internacionais ou regulamentos técnicos,
legislação em vigor, conforme aplicável.
Como exemplo, temos:
Acreditação de Organismos de Certificação de Produtos (OCP).
Acreditação de Organismos de Certificação de Desempenho de Produto (OVD).
ACREDITAÇÃO DE ORGANISMOS DE CERTIFICAÇÃO
DE PESSOAS
Realizada segundo os requisitos estabelecidos na norma ABNT NBR ISO/IEC 17024.
ACREDITAÇÃO DE ORGANISMOS DE VERIFICAÇÃO E
VALIDAÇÃO DE GASES DE EFEITO ESTUFA (GEE)
É realizada segundo os requisitos estabelecidos na norma ABNT NBR ISO 14065 e suas
interpretações pelo IAF e pela IAAC.
ACREDITAÇÃO DE LABORATÓRIOS DE ENSAIO E
CALIBRAÇÃO
É realizada segundo os requisitos estabelecidos na norma ABNT NBR ISO 17025.
ACREDITAÇÃO DE LABORATÓRIOS DE ANÁLISES
CLÍNICAS
É realizada segundo os requisitos estabelecidos na norma ABNT NBR ISO 15189.
ACREDITAÇÃO DE PROVEDORES DE ENSAIOS DE
PROFICIÊNCIA (PEP)
É realizada segundo os requisitos estabelecidos na norma ABNT NBR ISO/IEC 17043.
ACREDITAÇÃO DE PRODUTORES DE MATERIAL DE
REFERÊNCIA
É realizada de acordo com os requisitos estabelecidos na norma ABNT NBR ISO 17034.
ACREDITAÇÃO DE ORGANISMOS QUE REALIZAM
INSPEÇÕES
A CGCRE acredita organismos que realizam inspeções nas seguintes áreas:
Produtos Perigosos – OIA-PP
Segurança Veicular – OIA-SV
Ensaios não Destrutivos – OIA-END
Veicular – OIVA
Pré-embarque – OIA-PE
Instalações Elétricas – OIA-IL
Eficiência Energética de Edificações – OIA-EEE
Instalações Prediais de Gás Combustível – OIA-IG
Essas inspeções também estão suportadas por normas técnicas específicas.
DECLARAÇÃO (AUTODECLARAÇÃO) DE
CONFORMIDADE
Esta parte foi desenvolvida com o objetivo de fornecer os requisitos gerais para a declaração
de conformidade do fornecedor. Tomaremos como base a norma técnica oficial que trata do
tema, que é a ISO/IEC 17050 – Avaliação da conformidade – Declaração de conformidade do
fornecedor. Ela aborda um dos três tipos de atestação de conformidade, designada atestação
de primeira parte (por exemplo, o fornecedor de um produto).
Outros tipos são a atestação de segunda parte (por exemplo, em que um cliente emite uma
atestação sobre o produto que está usando) ou atestação de terceira parte. Cada um desses
três tipos é usado no mercado a fim de aumentar a confiança na conformidade de um objeto.
A declaração de conformidade do fornecedor de um produto (incluindo serviço), processo,
sistema de gestão, uma pessoa ou organismo em relação a requisitos especificados pode ser
fundamentada por documentação de suporte sob a responsabilidade do fornecedor.
 IMPORTANTE
A norma ISO/IEC 17050 especifica os requisitos aplicáveis. Essa declaração de conformidade
também pode fazer referência a resultados de avaliações por uma ou mais primeira parte,
segunda parte ou terceira parte. Entretanto, essas referências não devem ser interpretadas
como a possibilidade de se reduzir de qualquer forma a responsabilidade do fornecedorem
prover produtos e serviços adequados e em atendimento às especificações acordadas e
contratadas.
Os requisitos dessa norma são gerais, portanto, aplicáveis a todos os setores. Entretanto, pode
ser necessário complementar esses requisitos para propósitos específicos, como, por exemplo,
para uso em conjunto com regulamentos técnicos ou requisitos legais específicos.
PROPÓSITO DA DECLARAÇÃO DE
CONFORMIDADE
O propósito da declaração é fornecer garantia da conformidade do objeto identificado com os
requisitos especificados aos quais a declaração faz referência e tornar claro e inequívoco quem
é o responsável por essa conformidade e declaração. Como dito anteriormente, em função do
tipo de produto ou serviço, a declaração de conformidade do fornecedor pode ser usada
sozinha ou em conjunto com outros procedimentos de avaliação da conformidade para
propósitos regulatórios ou não.
 IMPORTANTE
A declaração de conformidade deve ser baseada em resultados de atividades de avaliação de
conformidade de tipo apropriado (por exemplo, ensaio, medição, auditoria, inspeção ou exame)
conduzidas por uma ou mais primeira parte, segunda parte ou terceira parte. Ou seja, a
declaração de conformidade não é apenas uma declaração não fundamentada tecnicamente,
ela tem que ter base técnica comprovada! Convém que os organismos de avaliação da
conformidade envolvidos, quando aplicável, consultem normas internacionais e outros
documentos normativos pertinentes.
Ainda com base no que é apresentado pela norma ISO 17050, o responsável pela elaboração
e emissão da declaração da conformidade, dito fornecedor, deve garantir que a declaração de
conformidade contenha informações suficientes para possibilitar ao receptor da declaração da
conformidade (cliente ou outra parte interessada pertinente, como órgão regulamentador, por
exemplo) identificar: o emitente da declaração, o objeto da declaração, as normas, e outros
requisitos especificados em relação aos quais a conformidade é declarada, e a pessoa
responsável que assina e dá respaldo para e em nome do emitente da declaração da
conformidade.
 
Foto: Shutterstock.com
Confira o conteúdo mínimo que a declaração da conformidade deve conter:
1
Identificação única da declaração da conformidade.
O nome e o endereço de contato do emitente da declaração da conformidade.
2
3
A identificação do objeto da declaração de conformidade (por exemplo, nome, tipo, data da
produção ou número do modelo do produto, descrição do processo, sistema de gestão, pessoa
ou organismo, ou outra informação complementar pertinente).
A declaração da conformidade.
4
5
Uma lista completa e clara das normas ou outros requisitos especificados, assim como opções
selecionadas, se existirem.
A data e o local da emissão da declaração de conformidade.
6
7
A assinatura (ou sinal equivalente de validação), o nome e a função da pessoa autorizada
agindo em nome do emitente.
Qualquer limitação na validade da declaração de conformidade.
8
VERIFICANDO O APRENDIZADO
1. SEGUNDO DEFINIÇÃO DO INMETRO, ACREDITAÇÃO É O
RECONHECIMENTO FORMAL DA COMPETÊNCIA DOS ORGANISMOS DE
AVALIAÇÃO DA CONFORMIDADE (OAC) PARA ATENDEREM A
REQUISITOS PREVIAMENTE DEFINIDOS. COM BASE NESSA
INFORMAÇÃO, PODEMOS DIZER QUE O PROCESSO DE ACREDITAÇÃO
PERMITE QUE AS SUAS ATIVIDADES SEJAM REALIZADAS COM BASE
EM:
A) Confiança
B) Depêndencia
C) Relação contratual
D) Suposições
E) Inferências
2. ESTUDAMOS QUE A DECLARAÇÃO DE CONFORMIDADE NÃO É UMA
DECLARAÇÃO NÃO FUNDAMENTADA TECNICAMENTE. MUITO PELO
CONTRÁRIO, ELA DEVE ESTAR BASEADA EM RESULTADOS DE
ATIVIDADES DE AVALIAÇÃO DE CONFORMIDADE. MARQUE A
ALTERNATIVA QUE APRESENTA EXEMPLOS DE AVALIAÇÃO DE
CONFORMIDADE QUE PODEM SUPORTAR O PROCESSO DE
DECLARAÇÃO DE CONFORMIDADE E PRIMEIRA, SEGUNDA E TERCEIRA
PARTES.
A) Contrato, regulamento técnico, norma, lei.
B) Guia, requisito, procedimento, lei.
C) Ensaio, medição, auditoria, inspeção.
D) Contrato, especificação técnica, pedido de compra, guia.
E) Regulamento técnico, guia, padrão técnico, requisito legal.
GABARITO
1. Segundo definição do Inmetro, acreditação é o reconhecimento formal da
competência dos Organismos de Avaliação da Conformidade (OAC) para atenderem a
requisitos previamente definidos. Com base nessa informação, podemos dizer que o
processo de acreditação permite que as suas atividades sejam realizadas com base em:
A alternativa "A " está correta.
 
A única alternativa que apresenta o principal benefício alcançado pela acreditação, que é a
confiança, é a letra “A”. As demais opções colocam em xeque os benefícios alcançados pela
acreditação (como Dependência, Suposições e Inferências) ou são pouco conclusivas, como
Relação contratual.
2. Estudamos que a declaração de conformidade não é uma declaração não
fundamentada tecnicamente. Muito pelo contrário, ela deve estar baseada em resultados
de atividades de avaliação de conformidade. Marque a alternativa que apresenta
exemplos de avaliação de conformidade que podem suportar o processo de declaração
de conformidade e primeira, segunda e terceira partes.
A alternativa "C " está correta.
 
Essa alternativa é a que apresenta exemplos clássicos de avaliação de conformidade. As
outras opções tratam de temas importantes para a gestão, como, por exemplo, especificação
técnica, padrão técnico e regulamento técnico, para citar alguns, mas que não são exemplos
de avaliação de conformidades.
CONCLUSÃO
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Apresentamos os prêmios de qualidade e as certificações, destacando suas semelhanças e
peculiaridades. Abordamos auditorias relevantes como as de supervisão ou manutenção e de
acompanhamento.
Em seguida, vimos os processos de garantia de qualidade consagrados, como as Boas
Práticas de Fabricação, tão fundamentais para segmentos como alimentos, medicamentos e
cosméticos, para citar alguns.
Por fim, discorremos sobre temas importantes como acreditação ou credenciamento e
declaração de conformidade, apresentando as principais normas técnicas e modelos
existentes.
AVALIAÇÃO DO TEMA:
REFERÊNCIAS
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR ISO 9001: Sistemas de gestão de
qualidade - Requisitos com orientações para uso. Rio de Janeiro: ABNT, 2015.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR ISO 19011: Diretrizes para
auditoria de sistemas de gestão. Rio de Janeiro: ABNT, 2018.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR ISO 17021: Avaliação da
conformidade - Requisitos para organismos que fornecem auditoria e certificação de sistemas
de gestão, parte 1: Requisitos. Rio de Janeiro: ABNT, 2018.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR ISO 17050: Avaliação da
conformidade - Declaração de conformidade do fornecedor - Parte 1: Requisitos Gerais. Rio de
Janeiro: ABNT, 2005.
CNI. Avaliação da conformidade: conhecendo e aplicando na sua empresa. 2. ed. rev. In:
Projeto Sensibilização e Capacitação da Indústria em Normalização, Metrologia e Avaliação da
Conformidade. Brasília: CNI, 2002. 78p
EXPLORE+
Acesse o site do Inmetro para saber mais sobre avaliação de conformidade, acreditação e
auditorias.
Para conhecer mais sobre o prêmio Malcolm Baldrige, acesse o site da American Society for
Quality.
Conheça mais sobre o prêmio Deming de Qualidade no site da JUSE: Union of Japanese
Scientists and Engineers.
Para aprender mais sobre o Prêmio Nacional de Qualidade (PNQ), acesse o site da
Fundação Nacional de Qualidade (FNQ).
CONTEUDISTA
Vanilson Fragoso
 CURRÍCULO LATTES
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