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Felipe Eduardo – Turma LI Exame Físico do Abdome Epônimos: Sinal de Cullen presença de equimose peri-umbilical. Indicativo de hemorragia retroperitoneal, característico para vários processos patológicos como: pancreatite aguda necro-hemorrágica, ruptura de gravidez ectópica, ou em menor número de casos quando há rompimento de um aneurisma de aorta ou de órgão como o baço em caso de trauma; Sinal de Grey-Turner presença de equimose na região dos flancos (direito principalmente), também indicativo de hemorragia retroperitoneal; Nódulo Irmã Maria José nódulo palpável, indolor, fixo e de consistência endurecida na região da cicatriz umbilical. Podendo ser a primeira evidência de neoplasia intra-abdominal disseminada; Sinal de Cruveillier-Baumgarten ausculta de zumbido venoso ao longo de grande parte do abdome, porém melhor audível na região epigástrica. Indicativo de hipertensão portal; Sinal de Torres-Homem percussão da região hepatodiafragmática (HD) apresentando pontos dolorosos e pontos indolores; indicativo de abcesso hepático, podendo ser secundária a colangite (inflamação do ducto colédoco); Sinal de Jobert durante percussão da região hepatodiafragmática (HD) ocorrendo timpanismo devido a presença de ar após rompimento de víscera oca (estômago, intestino delgado, cólon, ureteres, bexiga) na cavidade abdominal indicando um pneumoperitônio; necessário radiografia para confirmação e diferenciação do sinal de Chilaiditti; Sinal de Chilaiditi após realização da percussão da região hepatodiafragmática (HD), caso não ocorra a presença de macicez e realizado exames complementares, for encontrada a interposição temporária ou permanente do cólon, intestino delgado (raro) ou estômago (raríssimo) entre o peritônio e o fígado; Sinal de Murphy positivo se, após exercida compressão na região topográfica da vesícula biliar (utilizando a Manobra de Pron) o paciente interromper a inspiração profunda por estar sentido dor devido a inflamação. Grande indicativo de colecistite; Sinal de Blumberg compressão lenta no ponto de McBurney (FID) e brusca descompressão. Positivo caso a descompressão seja dolorosa; sugestivo de irritação peritoneal secundária a apendicite aguda; Sinal de Rovsing caracterizado pelo aparecimento de dor na região inguinal direita (FID), após compressão e movimento do conteúdo da região de FIE, sugere irritação peritoneal, presente na apendicite aguda e na pelveperitonite; Sinal de Kullen Kampf dor referida após exame de toque retal, decorrente de acúmulo de suco gástrico na região do “fundo do saco de Douglas”. Indicativo de síndrome perfurativa, úlcera péptica perfurada; Sinal de Jakoucheff som de ar passando pela fístula quando o paciente inspira. Ocorre em casos de úlcera gastroduodenal perfurada; Tríade de Charcot cólica, febre com calafrios e icterícia Pêntade de Reynold Tríade de Charcot + hipotensão e confusão mental Sinal do Obturador indicativo de irritação do M. obturador interno, geralmente em apendicite aguda (apêndice baixo – próximo ao forame obturado). Pcte em decúbito dorsal, realiza flexão passiva da perna sobre a coxa, e da coxa sobre a perna. Realizar rotação interna do quadril; Sinal do Psoas positivo, se houver irritação do M. Psoas, sendo um dos sinais de apendicite aguda (apêndice retrocecal). Posiciona- se o pcte em decúbito lateral esquerdo, examinador se coloca atrás do pcte, exercendo uma hiperextensão da coxa direita (com a mão direita na canela), aplicando uma resistência sobre o quadril (mão esquerda); Sinal de Troisier refere-se ao aumento visível do linfonodo supraclavicular esquerdo (linfonodo de Virchow), que é suprido pelos vasos linfáticos abdominais; este sinal está associado a tumores gástricos, ovarianos, testiculares e renais. Sinal de Wahl peristaltismo visível na parede abdominal; Sinal de Grão de café (radiologia) decorrente de uma dilatação com formato de “U invertido”, correspondente ao diagnóstico de volvo de sigmoide. Volvo = torção de um segmento do trato digestivo, geralmente levando a obstrução intestinal. Mais comum na região do cólon sigmoide e ceco; Sinal do Empilhamento de Moeda (radiologia) sinal radiográfico comumente encontrado nos casos de abdome agudo obstrutivo alto ou obstrução intestinal alta, no qual há alguma afecção dificultando ou impossibilitando o trânsito intestinal. Desse modo gerando uma dilatação das alças intestinais em decorrência do acúmulo de líquido e gases. O sinal em si, deve-se a visualização das pregas intestinais e pela dilatação das alças; Sinal de Gersuny após compressão de massa na região sigmoide, durante palpação profunda e demorada, após ser reduzia a pressão, ocorrendo sons parecidos com crepitações (devido a passagem de ar sobre a massa), torna-se um indicativo de fecaloma; caso a massa seja um tumor, não haveria mobilidade e consequentemente não existira sons, devido a não passagem de ar; Sinal de Lenander temperatura retal > 1ºC da temperatura axilar; Sinal de Laffont dor referida na região de ombro direito, devido a irritação do nervo frênico. Indicativo de hemorragia retroperitoneal; Felipe Eduardo – Turma LI Sinal de Kehr dor referida em ombro esquerdo (geralmente), decorrente de alguma afecção envolvendo abdome superior; Sinal de Giordiano positivo quando o pcte relata dor aguda, em pontada após aplicação da técnica de punho percussão lombar. Sugestivo de doença renal (litíase e pielonefrite aguda); Semi-círculo de Skoda percussão da região peri-umbilical, do meio para as extremidades com o pcte em decúbito dorsal. Colocar o paciente em decúbito lateral e percutir novamente. Em casos de ascite, observa-se alteração do timpanismo, que em decúbito dorsal se apresenta na região anterior do abdome e em decúbito lateral, desloca-se para o mesmo lado e a região oposta apresentará timpanismo; Manobras/Técnicas: de Carnett após palpação de região dolorosa durante o exame físico, utilizada para distinguir a dor de origem visceral para dor de parede abdominal, teste realizado com o paciente em decúbito dorsal, fletindo (contraindo) a parede abdominal, o ponto doloroso é novamente palpado. Caso a dor permaneça igual, ou seja, mais intensa provavelmente é proveniente da parede, mas caso ela se torne menos intensa possui uma alta probabilidade de ser visceral; de Hausmann palpação profunda, conhecida como “técnica deslizante de Hausmann”, realizada com o intuito de explorar a superfície dos órgãos da cavidade abdominal. Realizar certa pressão (não muita, pois a contração muscular do paciente caso ocorra, poderá influenciar no exame) e deslizar a mão pela região explorada, maneira mais eficiente é quando o paciente está no momento de expiração devido à menor tensão da parede abdominal anterior nessa fase da respiração; de Mathieu examinador ao lado direito do paciente, apoiando as polpas digitais abaixo do rebordo costal, com a mão em forma de “garra”. Em seguida pede para que o paciente inspire profundamente, assim rebaixando a cúpula diafragmática e consequentemente o fígado. Utilizada para examinar a borda inferior hepática; também pode ser realizada para palpação do baço; de Lemos Torres pcte em decúbito dorsal, médico se posiciona à direita do paciente. Mão esquerda na região lombar do pcte para “levantar” o fígado e com a mão direita espalmada (polpas digitais em direção a clavícula do pcte) palpa a borda anterior do fígado. Realizada durante inspiração profunda; também pode ser realizada para palpação do baço; polegar de Glenard paciente em decúbito dorsal, examinador à direita do paciente deve deprimir rapidamente a parede anterior do abdome com a face palmar dos 3 dedos medianos da mão direita. A patinhação (som similar à batidas na superfície da água) é encontradanas situações de esvaziamento inadequado do estômago, nas obstruções de antro e piloro; de Pron estando à esquerda do paciente, realizasse a compressão do ponto cístico com a polpa digital de ambos os polegares, realizando certa pressão, pedir para o paciente inspirar profundamente. Possui intuito de examinar processos patológicos que acometem a vesícula biliar; de Smith-Bates pede-se para o pcte contrair a musculatura abdominal, elevando os MMII, sem fletir os joelhos. Caso a massa visível desaparecer, indica que ela está abaixo da parede abdominal, porém se parecer visível e palpável, indica massa na parede abdominal, ou que existe um enfraquecimento da parede (hérnia); de Obrastzow com a mão direita estendida na FID, realizando movimentos de compressão intermitentes e auxílio da mão esquerda para palpação do ceco; de Sigaut polegar esquerdo comprime o cólon ascendente e a mão direita em garra no ceco; de Merlo 2°-5°pododáctilos esquerdos comprimem o cólon ascendente, mão direita em garra no ceco Punho percussão lombar pcte sentado levemente inclinado para frente. Examinador realiza uma súbita punho percussão com a borda ulnar da mão na região posição de Schuster examinador se posiciona à direita do leito em que o pcte está em decúbito lateral direito. MSE na nuca e MIE fletido à 90°. Utilizada principalmente para palpação do baço; de Castell Com o paciente em posição supina, o examinador percute o espaço intercostal esquerdo mais inferior na linha axilar anterior (8º ou 9º espaços intercostais), também em inspiração profunda. Também conhecida como sinal da percussão esplênica; de Valsalva realizada expiração forçada com a glote fechada, aumento assim a pressão intra-abdominal, causando protrusão da hérnia. Ajudando o examinador a identificar a localização, o conteúdo, a etiologia e a condição; Cicatrizes: de McBurney incisão em flanco direito, apendicectomia; de Kocher região subcostal direita, colecistectomia; de Pfannestiel região púbica, geralmente corte cesariano; de região inguinal região inguinal, típicas de reparo de hérnia;
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