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Marina Guimarães 
Resumão Prótese Total 
Sequência: Exame clínico, moldagem preliminar, delimitação da área chapeavel , confecção 
da moldeira individual, moldagem funcional, confecção da base de prova, determinação dos 
planos de orientação, dimensão vertical, relação cêntrica, montagem dos dentes, provas 
funcionais, fases laboratoriais, instalação da prótese total e controle posterior. 
Função da prótese total: Devolver conforto e função mastigatória. 
 
1. Exame Clínico 
Avaliamos através da anamnese os estados comuns das estruturas dentarias, reflexos 
bucais, distúrbios, variações, necessidade de tratamento, atitude mental e cooperação do 
paciente. Tudo anotado na ficha clínica. 
 
Reabsorção óssea: Pode comprometer a retenção da prótese. Ex.: Ostoporose. 
Abóbodas: Muito rasas (menos área de contato) ou muito altas (gera inclinação excessiva) 
que comprometem a retenção. 
Saliva: Impede penetração de ar, mantendo pressão interna. Sua redução causa perda de 
retenção e pode gerar traumatismos. A saliva serosa é fina e ajuda na adesão, já a saliva 
mucosa é mais espessa e atrapalha adesão 
Candidíase: Má higiene. Pode ser tratada com imersão ou pastas limpadoras, e ministração 
de Nistatina. 
Espícula óssea: Removidas com alveoloplastia e alisamento de rebordo alveolar. 
Lesão: Verificar a necessidade de tratamentos prévios. 
Fibra mucosa muito flácida: Remoção cirúrgica de todo tecido flácido, pois o tecido sadio 
produz melhor sustentação. Material mais adequado é o alginato. 
A prótese não deve prejudicar outras funções, mantendo tecidos bucais saudáveis. 
 
São observados: 
Exame extra-oral: Formato do rosto, lábios, freios, linha média, ATM, bochechas, perfil, cor 
da pele, cabelo e olhos. 
Exame intra-oral: Forma maxilar, volume dos rebordos, secção transversal, superfícies, 
túber, altura da abóboda, tórus, espaço inter rebordo, tecidos moles, lesões, freios, bridas 
musculares, língua, saliva, causa da perda dos dentes, palato e fibra mucosa. 
 
Próteses são contra-indicadas: Formais (presença de lesões malignas, sensibilidade 
avançada) ou Temporárias (necessidade de cirurgia pé-protética ou dentes e raízes para 
serem extraídas). 
Marina Guimarães 
2. Moldagem Preliminar 
Para a moldagem, selecionamos a moldeira de estoque e o alginato. 
Seu objetivo é reproduzir área chapeável e geral dentro da boca. 
Técnica: Seleciona a moldeira de estoque (que abrange toda área chapéavel), fazer 
adequação das bordas com cera para não machucar paciente, alginato é 
proporcionado, espatulado e carregado na moldeira. Posiciona no paciente e 
centraliza, comprimi, afasta mucosa, espera tempo certo e remove o molde, por fim, 
analisamos o modelo e faz a desinfecção. 
Teste de retenção: Retenção, suporte e estabilidade. 
Desinfecção do molde: Enxaguar, borrifar água sanitária diluída, embrulhar com papel 
umedecido com agente desinfectante. 
Posicionamento do paciente: Paciente sentado com a comissura labial na altura do 
antebraço do dentista. 
 
Defeitos do molde que podem ser corrigidos: Falta de material no selamento periférico e 
extensão posterior; Pequenas rugosidades superficiais. 
Defeitos que NÃO podem ser corrigidos: Molde com descentralizado, falta de material no 
sulco ou palato, excesso ou falta de comissura, ruptura do alginato. 
 
Gesso: Comum. 
 
3. Delimitação da área chapeável e moldeira individual 
Feita para o paciente a partir do modelo preliminar. 
Delimita a área chapeável sobre o molde anterior e fazer alívios, passamos isolante, 
proporciona a resina acrílica, laminamos a resina, adapta sobre o modelo do monômero, 
remove excessos, faz o cabo e o acabamento. 
 
4. Moldagem funcional 
Ajustar moldeira na boca, observar área chapeável e linha vibratória. Então, a partir da 
moldeira individual, fazemos a funcional com pasta zinco-enólica e elastômeros. 
→ Não usar pasta zinco-enólica em rebordos retentivos. Usamos godiva. 
 
Anaelástico: Zinco-enólica, e godiva em bastão (usada em vedamento periférico). 
Elástico: Polissulfeto (proibido pela ANVISA), Silicona de Condensação (consistência ruim), 
Silicona de Adição e Poliéter (ótimo p/ moldagem). 
Marina Guimarães 
 Esses elastômeros precisam de adesivo para aderirem à moldeira (como base de unha). 
 
Técnica: Após manipulação do material e colocarmos na moldeira, passamos vaselina nos 
lábios do paciente, centralizamos na boca, comprimimos, ativa musculatura, (1min30), 
jogamos ar e removemos com movimento de alavanca, analisamos o molde, recortar 
excessos e fazer desinfecção. 
Reproduzir detalhes, evitar bolhas e deslocamento dos tecidos. 
 
Gesso: Tipo 3. 
 
Debrum: Passar base na borda e fixar cera utilidade em volta de todo molde, com objetivo 
de evidenciar o fundo de sulco. 
 
5. Confecção das bases de prova 
Fazemos a base de prova (resina acrílica e rolete de cera) por cima do modelo. 
 
6. Determinação dos planos de orientação 
Primeiro, determinamos a base de prova superior. 
 
Planos de orientação (na sequência): Suporte labial, altura dos roletes, paralelismo com o 
plano de camper, corredor bucal e demarcar linhas guias. 
1. Suporte labial: Ângulo naso-labial em aproxidamente 90º. 
2. Altura do rolete: Em idosos, 1mm acima do tubérculo do lábio. 
3. Linha bi-pulpar e plano de camper: Linha de referência que passa pelo centro das pupilas 
e plano de camper, observando do meato auditivo até espinha nasal. 
4. Corredor bucal: Espaço entre superfície vestibular dos dentes posteriores e mucosa 
interna. 
5. Linhas guias: Linha média, comissura labial (em repouso, marcar comissuras de canino a 
canino) e altura do sorriso. Essas medidas definem o modelo e tamanho dos dentes. 
 
Régua de Fox: Serve para verificar se a linha trágus/ asa do nariz e a linha bi-pulpar estão 
paralelas ao plano de camper. 
Montagem do modelo superior no articulador: 1º individualizamos o articulador (posicionar 
os côndilos, remover pino incisal, ângulo da eminencia em 30graus e ângulo de Bennet em 15 
graus) e 2º montamos o modelo superior (faz ranhuras no gesso do modelo e posiciona o 
modelo no garfo, manipula gesso, faz camada de gesso na base do modelo e aguarda o tempo 
de presa). 
Marina Guimarães 
Dimensão Vertical: Compreende aspecto estético, conforto, funcionamento, integridade da 
ATM e conservação do osso de sustentação. 
Dimensão Vertical em Repouso: Distância da maxila e mandíbula em repouso. 
Dimensão Vertical de Oclusão: Quando os dentes estão em contato. 
Espaço interoclusal: Quando está em repouso e em contato. 
 
Métodos (utilizados): 
a) Método da Proporção facial: Paciente em oclusão, faz medida do canto do olho à 
comissura labial, sendo a mesma medida da base do nariz à base do mento, com 
compasso de wíllis. MINORIA dos pacientes tem essa simetria. 
b) Método Métrico: Paciente em repouso, pedir p/ falar “M” e medir base do nariz à base 
do mento, repetir 3 vezes e fazer a média. 
c) Método Estético: Tira o volume excedente de cera, observando harmonia da face, 
selamento dos lábios sem dificuldades e estética. 
 
Consequências se a DV ficar de forma Reduzida: Dor muscular, danos na ATM, protrusão 
mandibular, aparência facial encurtada. 
Consequências se a DV ficar de forma Aumentada: Tensão dos músculos faciais, danos na 
ATM, sensibilidade nos rebordos, dificuldade na mastigação, deglutição e fonação. 
 
7. Determinação da relação cêntrica 
Registramos a mordida, guiado em relação cêntrica. Deve ser bilateral e simultâneo. 
Relação cêntrica: Posição normal que produz a máxima intercuspidação e o maior número de 
pontos de contato entre ambos os arcos dentários, não forçada e sem dor. 
→ União dos roletes de cera superior e inferior nas devidas dimensões do paciente. 
Objetivo do registro: Equilibrar e estabilizar oclusão. 
Consequência de erros: Traumas nos músculos, reabsorção óssea, perda de retenção, dor. 
 
Métodos(utilizados): 
a) Método Fisiológico: Pedir que o paciente faça os movimentos de mordida, deglutição, 
inclinação da cabeça e retrusão da língua. Registrando quando os roletes se tocam, 
observar e repetir o processo. 
b) Método guiado não forçado: Guiar a mandíbula do paciente orientando a reproduzir 
métodos fisiológicos, sem forçar e apenas segurando a base auxiliando o paciente nos 
movimentos. 
Marina Guimarães 
Fazer a fixação dos roletes de cera com grampo metálico, remove da boca do paciente 
unidos, monta no articulador e vaza o gesso. 
 
8. Montagem dos dentes 
Dentes anteriores: Satisfazer a estética. 
Dentes posteriores: Desenvolver bem a função mastigatória. 
 
Material mais usado: Dentes de resina acrílica com superfície oclusal anatômica (maior 
capacidade de absorver impactos reduzindo a transmissão de forças no rebordo). 
Seleção: Com base da forma do rosto, cor da pele, tamanho da altura do sorriso e comissura. 
Curva de compensação: Compensar descanso da mandíbula, de acordo com movimentos de 
protusão e lateralidade. 
Oclusão bilateralmente balanceada: Previne báscula, + estabilidade. 
Ultimo dente a ser montado é o 1º PM. 
Os sulcos principais de M e PM deve coincidir com a linha principal dos esforços 
mastigatórios. 
→ Fazer bom posicionamento de acordo com a face, alinhamento acompanhando rebordo 
alveolar e disposição a arcada dentária. 
Enviamos para o protético, depois que montados e de volta, fazemos provas funcionais. 
 
9. Provas funcionais ou clínica 
Avaliar retenção e estabilidade, suporte, relação intermaxilar, fonética, estética e avaliação 
geral. 
Desgastes nas áreas de compreensão. 
Observar curva do sorriso, corredor bucal e linha média. Todas as estruturas da prótese. 
De acordo com o paciente, reenviamos para o laboratório para acrilização. 
 
10. Fase Laboratórial 
Não vai ser cobrado. 
 
 
Marina Guimarães 
11. Instalação da Prótese Total e Controles Posteriores 
Procedimentos: Avaliar superfície interna, se está polida e sem bordas cortantes, 
ajustar áreas de compressão, com pasta evidenciadora e fazer desgaste, testes de 
retenção, suporte e estabilidade, verificar oclusão, estética, fonética. 
 
Instalaçao da PT: Passamos instruções ao paciente, como o período de adaptação, 
dificuldade passageira ao falar, excesso salivar, remoção caso machuque, explicar 
cuidados e higiene. Fazer troca de PT após 5 anos. 
Higiene das próteses: Limpeza é feita com pano/ gaze umedecido em água, friccionando em 
todo rebordo e palato. Durante a noite deixar em água filtrada e usar sabão de côco. Cada 
15 dias deixar em chá de hipoclorito de sódio. 
 
Controles Posteriores: 1º retorno é 24 horas depois da colocação, observamos queixas do 
paciente, como regiões doloridas, oclusão e dúvidas. 
→ Ajuste oclusal dependerão do caso e paciente. 
 
Problemas no período de adaptação: Desarmonias oclusais e traumas no tecido. 
→ Não pode deixar ferir. 
Náuseas: As causas são de sobre-extensão palatona e psicológico, se resolve com remoção 
do excesso posterior. 
Perda de retenção: Xerostomia, desarmonia oclusal, falta de selamento periférico e/ou 
posterior. 
 
➢ Prótese Total Imediata 
Instalada imediatamente após a extração dos dentes naturais. 
Mantém a aparência, impede colapso labial e perda da DVO, minimiza alterações na ATM, 
permite reproduzir a forma e posição dos dentes, facilita a mastigação.

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