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MONITORAMENTO AMBIENTAL - 1

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08/03/2022 10:26 ENG_MONAMB_19_E_1
https://ambienteacademico.com.br/course/view.php?id=6243 1/30
Unidade I - Sociedade e meio ambiente
Aline Silverol
Iniciar
Introdução
08/03/2022 10:26 ENG_MONAMB_19_E_1
https://ambienteacademico.com.br/course/view.php?id=6243 2/30
Introdução
Você sabia que, para que possamos assegurar o desenvolvimento econômico e social de nossa sociedade, devemos viver em
equilíbrio com o meio ambiente? 
Sim! Para que seja possível o nosso desenvolvimento, sem comprometer o progresso das gerações futuras, são necessárias
uma série de medidas e ações que minimizem os impactos da exploração humana no meio ambiente. 
Mas como podemos prever os processos que podem provocar a poluição ambiental e como consequência, impactos
ambientais?
É por meio do monitoramento ambiental que se torna possível controlar e prever os possíveis impactos que uma
determinada atividade pode provocar no ar, na água e no solo. Com o apoio da legislação, o instrumento que determinará
quais são os níveis aceitáveis de poluição e de interferência humana no meio ambiente, o monitoramento é uma ferramenta
importante do ponto de vista da gestão ambiental, sendo capaz de evitar consequências econômicas, sociais e ambientais
indesejáveis.
Nesta Unidade iremos aprender sobre os conceitos de monitoramento ambiental e poluição ambiental, além de avaliarmos
um breve histórico sobre o surgimento das leis e políticas nacionais que determinam as normas para a preservação dos
sistemas naturais.
Bons estudos!
1 Monitoramento ambiental: conceitos
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https://ambienteacademico.com.br/course/view.php?id=6243 3/30
1. Monitoramento ambiental: conceitos
iniciais
O desenvolvimento da nossa sociedade ocorreu de forma desordenada e sem limites com relação a exploração dos recursos
naturais. O crescimento urbano e o industrial aconteceram sem planejamento, com níveis crescentes de degradação
ambiental, que começaram a causar impactos diversos nos sistemas naturais, como a água, o ar e os solos. É por isso, hoje,
num momento decisivo e preocupante, a sabedoria para a humanidade se relacionar com o meio ambiente, diante de nossa
apropriação de recursos naturais, é um propósito urgente.
A preocupação com a capacidade de suporte da natureza frente as exigências do desenvolvimento socioeconômico e
urbano emergiu na Conferência de Estocolmo em 1972.  Nesta conferência, surge o termo desenvolvimento sustentável, que
passou a ser um conceito comum em discussões sobre meio ambiente, desenvolvimento socioeconômico, urbano e cultural.
A premissa do desenvolvimento sustentável, que é a garantia da preservação do meio ambiente e do desenvolvimento social
para o presente e para as gerações futuras, juntamente com o desenvolvimento econômico, �cou cada vez mais forte e
necessária.
Dessa forma, a preocupação que este conceito alavanca está relacionada à preocupação com a compatibilidade do processo
de desenvolvimento das sociedades e a proteção ambiental (Philippi Júnior et. al. 2014). Ou seja, além da sustentabilidade
econômica, também deve estar garantida a melhoria da qualidade de vida da sociedade, em equilíbrio com o meio
ambiente. 
O modelo de desenvolvimento que vivemos ao longo do século XX destacava o incentivo a industrialização e ao consumo.
Entretanto, na segunda metade do século XX, os efeitos negativos de uma política de desenvolvimento a “qualquer custo”,
i l t d t t d t ã i t bi t i t ã ti t it
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especialmente quando se trata da proteção aos sistemas ambientais, mostrou que, se a expansão continuasse neste ritmo,
a capacidade de regeneração ou resiliência dos ecossistemas chegaria ao máximo que nosso ambiente poderia suportar.
Assim, os padrões e a taxas de consumo da sociedade passaram a ser discutidas, especialmente sob o risco do colapso dos
sistemas naturais.
No decorrer das décadas, as técnicas passaram a contribuir de forma cada vez mais efetiva na mitigação e na solução de
situações críticas relacionadas ao meio ambiente. Novas formas de planejamento, modelagem matemática para a previsão
de impactos diversos, equipamentos para monitoramento e controle da poluição e a adoção de metodologias alternativas,
menos poluentes, surgiram para minimizar os impactos ambientais oriundos das atividades humanas.
Esses avanços tecnológicos permitiram a correção de problemas já existentes, como também a previsão dos efeitos e
impactos por meio de simulações com modelos físicos e matemáticos.
Dessa forma, para minimizar ao máximo os impactos ambientais e as consequências em decorrência da exploração dos
recursos naturais, é necessária a compreensão do funcionamento dos sistemas naturais e, por conseguinte, o
monitoramento do meio ambiente.
Mas o que seria esse monitoramento?
De maneira genérica, o monitoramento é o estudo e o acompanhamento, de forma contínua e sistemática, do
comportamento de fenômenos, eventos e situações especí�cas, cujas condições pretende-se identi�car, avaliar e comparar.
Com o monitoramento, é possível, por exemplo, estudar as tendências ao longo do tempo, visto que com os dados das
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p p p g p q
condições presentes obtidos, é possível projetar as situações futuras.
E quando falamos em monitoramento ambiental?
O conceito de monitoramento ambiental pode ser de�nido como um processo de coleta de dados, estudo e
acompanhamento contínuo e sistemático das variáveis ambientais, visando identi�car e avaliar qualitativa e
quantitativamente as condições dos recursos naturais em um determinado momento, assim como as tendências ao longo
do tempo (variações temporais). No monitoramento ambiental, as variáveis sociais, econômicas e institucionais também são
incluídas, por exercerem in�uências sobre o meio ambiente.
Além disso, o monitoramento ambiental fornece informações sobre os fatores que in�uenciam no estado de conservação,
preservação, degradação e recuperação dos ecossistemas do planeta. Constitui-se, portanto, em um instrumento de
controle e avaliação, sendo útil conhecer o estado e as tendências qualitativas e quantitativas dos recursos naturais e as
in�uências exercidas pelas atividades humanas e por fatores naturais sobre o meio ambiente.
Desta forma, o monitoramento ambiental tem por objetivo subsidiar medidas de planejamento, controle, recuperação,
preservação e conservação do ambiente em estudo, além de auxiliar nas tarefas de formulação e implementação das
políticas ambientais. Ou seja, o monitoramento ambiental tem por função evitar, quando possível, ou atuar para minimizar
os efeitos da poluição ambiental.
Vamos de�nir poluição ambiental?
1.1 Poluição Ambiental
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A palavra poluição vem do termo em latim polluere, que, de forma metafórica, signi�ca manchar a fama ou profanar o
sagrado, violar as leis (Santos, 2017). Além desta interpretação moral, também existe um signi�cado físico para o termo:
sujar, manchar, alterar de forma negativa o meio ambiente.
O termo poluição ambiental também é de�nido pela Lei nº 6.938/1981, que é a Lei da Política Nacional do Meio Ambiente,
no seu art. 3o, inciso III:
"a poluição é a degradação da qualidade ambiental resultante de atividade que direta ou indiretamente: 
a. prejudiquem a saúde, a segurança e o bem-estar da população; 
b. criem condições adversas às atividades sociais e econômicas; 
c. afetem desfavoravelmente a biota; 
d. afetem as condições estéticas ou sanitárias do meio ambiente" (Santos, 2017, p. 5).
É assim que iremos de�nir que toda alteração que ocorra no meio ambiente, especialmente por poluição ambiental, e que
provoque desequilíbrio e prejuízo à natureza e às atividades humanas podem ser consideradas impactos ambientais.
A poluição ambientalpode ser dividida em diversas categorias, que variam de acordo com o sistema terrestre. O sistema
terrestre é o conjunto de sistemas ambientais que compõem a Terra, como o ar (atmosfera), a água (hidrosfera), as rochas
(litosfera), os solos (pedosfera) e a vida – animal e vegetal (biosfera).
Você quer ler?
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Dessa forma, a poluição ambiental pode ser dividida em:
Para saber mais sobre os sistemas terrestres e como eles se relacionam entre si, consulte o livro
Geossistemas: uma introdução a Geogra�a Física , dos autores Robert W. Christopherson, Ginger
H. Birkeland. Disponível na Minha Biblioteca.
Poluição do ar
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É o lançamento ou adição de matéria ou energia na atmosfera, como
fumaça e material particulado de indústrias e fábricas, gases
provenientes da combustão de combustíveis fósseis, como carvão e
petróleo, radiação ionizante de usinas nucleares, resíduos nucleares
(lixo atômico e de testes nucleares), queima de lixo e vegetação, e
gases dos escapamentos dos veículos (Santos, 2017) (Figura 1): 
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Figura 1 – Poluição do ar realizada por atividades industriais. Fonte:
Pixabay, 2019.
Poluição das águas
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É o lançamento ou a adição de matéria ou energia, em corpos d’água,
por meio de esgotos domésticos, agropecuários e industriais,
constituídos por compostos orgânicos, como matéria orgânica,
hidrocarbonetos; e compostos químicos inorgânicos, que estão
presentes em detergentes, sabões, solventes, metais pesados; e
produtos químicos utilizados na agricultura, como os defensivos
agrícolas, fertilizantes e calor (Santos, 2017) (Figura 2); 
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Figura 2 – A poluição das águas, além de provocar impactos
importantes na fauna e na �ora aquática, também podem trazer
graves consequências aos seres humanos, como a contaminação das
águas para consumo. Fonte: Pixabay, 2019.
Poluição do solo
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É o lançamento ou a adição de produtos químicos em geral, tais como
herbicidas, pesticidas, resíduos sólidos urbanos, chorume,
fertilizantes, diretamente nos solos (Santos, 2017) (Figura 3); 
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Figura 3 – O descarte incorreto de lixo, tanto doméstico quanto
industrial, pode contaminar não somente os solos, mas também as
aguas super�ciais e subterrâneas devido ao contato da água da chuva
com os resíduos descartados incorretamente, atingindo os corpos
d’água. Fonte: Pixabay, 2019.
Poluição sonora
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Refere-se às vibrações e aos ruídos, por meio de ondas sonoras, que
são provenientes de atividades cotidianas do homem, como veículos,
obras de construção civil, shopping center, comércio e serviços,
máquinas e equipamentos em geral (Santos, 2017) (Figura 4); 
Figura 4 – Os equipamentos utilizados em obras geram ruídos que na
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Agora que já conhecemos os principais tipos de poluição ambiental, vamos aprender um pouco mais sobre a legislação que
rege a poluição ambiental e os padrões de qualidade dos diversos sistemas ambientais
Figura 4 Os equipamentos utilizados em obras geram ruídos que, na
maioria das vezes, ultrapassam os valores permitidos pela legislação,
prejudicando animais e seres humanos. Fonte: Pixabay, 2019.
Poluição radioativa
É o lançamento ou a adição, por fontes radioativas, que podem gerar
partículas e radiações eletromagnéticas ionizantes, como resíduos
nucleares de operações de centrais nucleares, clínicas radiológicas,
hospitais, testes nucleares, que podem contaminar todos os sistemas
naturais (Santos, 2017); 
Poluição visual
Refere-se a todo tipo de material a�xado em muros, postes, fachadas
de prédios, como faixas, cartazes e banners, que entrem em
desacordo com a harmonia paisagística do local (Santos, 2017). 
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rege a poluição ambiental e os padrões de qualidade dos diversos sistemas ambientais.
2. Legislação Ambiental e a Poluição
Ambiental
2.1 Conceitos iniciais
Foi somente a partir da segunda metade do século XX que a sociedade passou a presenciar as consequências do nosso
modelo de desenvolvimento econômico, oriundo da Revolução Industrial, em que está baseado na exploração dos recursos
naturais de forma predatória.
Este modelo de desenvolvimento não se preocupou em preservar a qualidade do meio ambiente e nem a saúde das
pessoas, e – após os grandes prejuízos ambientais e humanos ocasionados pela contaminação de rios, pela poluição do ar,
pelo vazamento de produtos químicos nocivos, entre outros – a população, a comunidade cientí�ca e os governantes de
todo o mundo passaram a discutir e buscar formas de remediação e prevenção da poluição ambiental.
Mas quais foram os acontecimentos que levaram a sociedade a mudar suas atitudes e o poder público a criar legislações e
instrumentos para regulamentar, diminuir e minimizar as consequências da poluição? Vamos conhecer?
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2.2 Legislação Ambiental no Mundo
Pensando na Revolução Industrial, que foi iniciada a partir do século XVIII, quase três séculos se passaram para que, a partir
de 1970, as discussões relacionadas ao meio ambiente e ao desenvolvimento socioeconômico fossem debatidas. Essas
discussões resultaram, na década de 1990, em uma série de acordos, convenções e leis, que surgiram com a �nalidade de
tornar o desenvolvimento econômico e social menos impactante ao meio ambiente e à própria humanidade (Pott e Estrela,
2017).
Um dos marcos signi�cativos na constituição de sistemas de monitoramento de meio ambiente foi a criação da Organização
Mundial da Saúde (OMS), proposta em 1946 e consolidada na primeira Assembleia Geral da Saúde, em 1948 (Philippi Júnior
et al. 2014). A OMS foi criada devido a uma série de questionamentos e preocupações que surgiram em âmbito
internacional, relacionadas à situação de saúde e a contaminação de pessoas e do meio ambiente por atividades industriais.
Você quer ver?
Não se lembra o que foi a Revolução Industrial? Veja este vídeo-animação
https://www.youtube.com/watch?v=IEQ7nQ76trk&t=118s e relembre os principais
acontecimentos e consequências.
https://www.youtube.com/watch?v=IEQ7nQ76trk&t=118s
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A movimentação das autoridades para que atitudes fossem tomadas contra a poluição ambiental surgiram após o
acontecimento de uma série de desastres ambientais.
Devido a essas tragédias, em 1956, foi aprovada a Lei do Ar Puro na Inglaterra, e na sequência outras Leis de mesmo cunho
foram aprovadas, na América do Norte e em diversos países da Europa Ocidental, além do Japão, motivando a criação das
primeiras agências de monitoramento, regulamentação e avaliação da qualidade ambiental (Pott e Estrela, 2017).
Além disso, um dos grandes marcos ambientais foi a publicação do livro Primavera Silenciosa (Silent Spring) da americana
Raquel Carson, em 1962. O livro foi um alerta para o comprometimento da natureza devido a diversas ações humanas,
dentre elas o aumento do uso de DDT (dicloro-difenil-tricloroetano) como pesticida agrícola, e os seus impactos na saúde
humana. Comosão compostos que causam muitos danos à saúde, o livro representou um grande apelo à percepção da
população em relação à causa ambiental (Philippi Júnior et al. 2014; Pott e Estrela, 2017).
Você sabia?
Os eventos de 1930, em que, no Vale do Meuse, na Bélgica, ocorreram diversos episódios
relacionados à poluição atmosférica, que provocaram a morte de 60 pessoas; e em 1952, com o
fenômeno do smog, que ocorreu em Londres, conhecido como “A Névoa Matadora”, ocasionando a
morte de aproximadamente quatro mil pessoas, chamaram a atenção para a poluição ambiental e
suas consequências para os seres humanos.
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Os relatos, cada vez mais frequente, de casos de poluição e contaminação que afetavam sistemas naturais e pessoas
estimularam muitos cientistas a estudarem as relações de causa e efeito da contaminação. A publicação dos resultados
obtidos gerou uma forte reação na sociedade, que passou a exigir mudanças.
Em 1972, foi publicado o relatório intitulado “Os limites do crescimento” em que, por meio de estudos matemáticos,
projetavam-se os cenários futuros considerando a evolução do padrão de crescimento populacional e de consumo,
demonstrando as consequências dos problemas ambientais caso a taxa de exploração dos recursos naturais fosse mantida.
Ao mesmo tempo em que as discussões sobre os impactos das atividades humanas aconteciam, alguns países começaram a
se preocupar em desenvolver sistemas de preservação e monitoramento ambiental.
Na década de 1920, os Estados Unidos passou a incentivar o aumento do número de parques nacionais e áreas de
preservação de �orestas. Nessa época, as questões ligadas à poluição e à remediação das águas era de responsabilidade da
área de saúde pública. Esses duas formas de se tratar o meio ambiente foram signi�cativos na criação de bases para a
Política Nacional de Meio Ambiente ( US National Environmental Policy Act ), em 1969. E em 1970, foi criada a Agência de
Proteção Ambiental Americana ( US Environmental Protection Agency – Usepa ) ( Philippi Júnior et al. 2014 ).
Você quer ver?
Quer saber mais sobre o livro Primavera Silenciosa, a importância de Rachel Carson e as
consequências desta publicação? Veja esta reportagem e amplie o seu conhecimento!
https://www.youtube.com/watch?v=Qtfh6NSOwrA
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No �nal da década de 1960, o Canadá foi atingido pelas preocupações com a questão ambiental, que resultaram, em 1972,
na criação do Environment Canadá (EC), órgão formulador e executor de políticas relacionadas às questões ambientais. Em
1985, o Canadá criou o seu Ministério do Meio Ambiente. Em 1988, a reunião das leis originaram o “Código de Proteção
Ambiental Canadense” (Canadian Environmental Protection Act – Cepa), reformulado e ampliado em 1999 (Philippi Júnior et
al. 2014).
Na Europa, podemos destacar alguns países como a Alemanha, que já em sua Constituição Federal, datada de 1949, já
contemplava aspectos relacionados à questão ambiental, que ganharam maior ênfase na Constituição de 1994.  Em 1949, foi
criada a Agência de Proteção Ambiental e em 1986, o Ministério do Meio Ambiente, Conservação da Natureza e Segurança
Nuclear; em 1989, o Escritório Alemão para a Proteção da Radiação e, em 1993, a Agência Federal de Conservação da
Natureza (Philippi Júnior et al. 2014).
A Grã Bretanha iniciou suas ações ambientais no �nal da década de 1960. Entretanto, a criação de um órgão especí�co de
meio ambiente só ocorreu em 1985, com o Departamento de Meio Ambiente. Em 1997, este departamento foi ampliado
para Meio Ambiente e Alimentação e, em 2001, passou a chamar Departamento de Meio Ambiente, Alimentação e Negócios
Rurais (Philippi Júnior et al. 2014).
A Suécia, em 1967, foi o primeiro país do mundo a criar uma agência de controle ambiental, chamada Swedish
Environmental Protection Agency. Graças a esta instância política e administrativa, ocorreram muitos avanços na área
ambiental. Em 1986, foi criado o Ministério do Meio Ambiente e, em 1999, foi promulgado o Código Ambiental sueco, que
integrou quinze legislações que tratavam das questões centrais da área ambiental.
A França, através da implementação da Lei da Água, de 12 de dezembro de 1964, trouxe como contribuição a utilização das
bacias hidrográ�cas como unidade territorial para a gestão ambiental. Para isso, criou as agências �nanceiras de bacia, com
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o objetivo de gerir de forma integrada o uso dos recursos hídricos e demais recursos ambientais de uma bacia hidrográ�ca
(Philippi Júnior et al. 2014).
A evolução dos sistemas de gestão e monitoramento ambiental mantiveram-se com a criação da União Europeia, o que foi
concretizado com a proposição da Comissão de Meio Ambiente, sediada em Bruxelas, com o objetivo de estabelecer
resoluções e ações comuns para os países membros. 
Na Ásia, podemos destacar a atuação do Japão, cujas preocupações com a questão ambiental foram impulsionadas pela
pesada industrialização que ocorreu após a Segunda Guerra Mundial.  A partir da década de 1960, foram estabelecidas a Lei
Nacional de Controle da Poluição Ambiental; a criação da Agência de Proteção Ambiental Japonesa, em 1971; e, em 1972, a
Lei de Conservação da Natureza. As duas leis foram precursoras da atual Lei Nacional de Meio Ambiente, que foi instituída
em 1993. As várias legislações que tratavam de questões ambientais foram incorporadas à legislação japonesa e, em 1994,
foi criado um plano de desenvolvimento sustentável, denominado “Environment Plan” (Philippi Júnior et al. 2014). 
Você sabia?
O sistema francês de gestão utilizando-se a bacia hidrográ�ca como unidade fundamental in�uenciou,
no Brasil, a promulgação da Lei nº. 9.433, de 8 de janeiro de 1997, que instituiu a Política Nacional de
Recursos Hídricos e criou o Sistema Nacional de Gerenciamento de Recursos Hídricos, constituído,
entre outros, pela Agência Nacional de Águas (ANA).
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Apesar de todas essas ações nos países, de forma individual, o movimento impulsionador das providências relacionadas ao
monitoramento e ao cuidado com o meio ambiente foi dado em 1968. 
A publicação, pelo Clube de Roma, do relatório “Os limites do Crescimento” foi central para consolidar o alerta acerca dos
limites da natureza para manter a velocidade do desenvolvimento econômico, além de a�xar a preocupação com problemas
como o fornecimento de energia, saneamento, poluição, saúde, ambiente, entre outros. 
No ano 1972, realizou-se a Conferência das Nações Unidas em Estocolmo, o objetivo de debater a ação do homem,
buscando conciliar o desenvolvimento econômico ao equilíbrio ambiental e social. 
Por meio das ações realizadas na Conferência de Estocolmo, as Nações Unidas lançou o Programa das Nações Unidas para o
Meio Ambiente (PNUMA), visando à criação de metas e estabelecimento de uma agenda de discussões acerca de questões
ambientais e o meio ambiente. 
No �nal da década de 1980, a Comissão Mundial para o Meio Ambiente e Desenvolvimento lançou um relatório chamado
Nosso Futuro Comum, retomando a ideia de crescimento econômico atrelado à conservação ambiental, surgindo assim o
conceito de desenvolvimento sustentável. 
O desenvolvimento sustentável foi de�nido como a utilização dos recursos naturais para o crescimento econômico e social
das nações, de uma forma que sejam preservados o direito de usufruírem, dos mesmos recursos, às gerações futuras. 
No ano de 1992, a Organização das Nações Unidas (ONU) organizou a segunda Conferência das Nações Unidas para o Meio
Ambiente e Desenvolvimento, que foi realizada na cidade do Rio de Janeiro. Os principais documentos elaborados nesta
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conferência foram as Convenções sobre as Mudanças Climáticas, a Diversidade Biológica e a Agenda 21 (Barsano e Barbosa,
2014). 
A Convenção das Mudanças Climáticas apresentou dois objetivos principais: 
Proibido uso de CFCs (clorofluorcarbono) para evitar o aumento da destruição da camadade ozônio, e;
Reduzir o uso de combustíveis fósseis, para diminuir a intensidade do aquecimento global.
Em decorrência dessas propostas, surgiu a ideia que, alguns anos mais tarde, daria origem ao Protocolo de Kyoto. 
A Convenção da Diversidade Biológica tinha como objetivo a proposta de que todo o patrimônio biológico do mundo deveria
se constituir em propriedade universal, ou seja, pertencer a todos, mas sem sucesso. 
A Agenda 21 refere-se a um documento que tem por objetivo o estabelecimento de metas, entre elas a aceleração do
desenvolvimento sustentável nos países mais pobres, melhoria das condições de saneamento básico para a população mais
Você sabia?
Criado o�cialmente em 1997, o Protocolo de Quioto constitui-se de um tratado complementar à
Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudança do Clima, de�nindo metas de redução de
emissões para os países desenvolvidos e os que, à época, apresentavam-se como economias
emergentes, ambos considerados responsáveis históricos pela mudança atual do clima (Fonte:
Ministério do Meio Ambiente).
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desenvolvimento sustentável nos países mais pobres, melhoria das condições de saneamento básico para a população mais
carente, proteção de áreas ambientais, entre outras. A Agenda 21 Global inspirou o Brasil na criação de um Agenda 21
Nacional e uma Agenda 21 Local, que foram concluídas em 2002. 
Em 2002, foi organizada em Johanesburgo, na África do Sul, a Cúpula Mundial sobre o Desenvolvimento Sustentável, mais
conhecida como Rio +10. O objetivo da Rio +10 foi avaliar o progresso dos compromissos que foram propostos na Rio 92,
além da ampliação e atualização dos compromissivos ambientais. Dentre os principais compromissos �rmados nesta
Cúpula, destacam-se:
Ampliação do acesso a formas modernas de energia;
Redução do número de animais em extinção;
Aumento das parcerias entre países ricos e pobres;
A Conferência das Nações Unidas sobre o Desenvolvimento Sustentável, chamada de Rio +20, foi realizada no Rio de Janeiro,
em 2012. O objetivo desta conferência foi a atualização dos compromissos propostos nas edições anteriores e a
determinação de uma agenda de desenvolvimento sustentável para as próximas décadas. Dentre os temas discutidos nesta
conferência, dois se destacaram: a economia verde, o desenvolvimento sustentável, com a estrutura institucional para sua
promoção
Você quer ver?
Quer saber mais sobre a Agenda 21 global, nacional e local? Veja o vídeo
https://www.youtube.com/watch?v=lJsjguTGrC8 e acesse o site do Ministério do Meio Ambiente
https://www.youtube.com/watch?v=lJsjguTGrC8
http://www.mma.gov.br/responsabilidade-socioambiental/agenda-21
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promoção.
Podemos perceber que, apesar da existência de diversos tratados e da realização de conferências com a participação de boa
parte dos países para buscarem um acordo sobre o desenvolvimento sustentável e a sua importância do contexto global,
�ca evidente a complexidade desse tipo de negociação. Discutir as questões ambientais, o monitoramento ambiental e os
impactos é complexo, pois entra em con�ito com os diversos interesses heterogêneos, de cada país, com diferentes
correntes ideológicas e de pensamento. Por isso, cada país possui sua própria legislação, mais ou menos branda, sobre as
exigências ambientais para o controle, monitoramento e mitigação da poluição ambiental.
E no Brasil, como é a legislação? Vamos conhecer?
Você quer ver?
Você sabe o que é a Economia Verde e sua relação com o desenvolvimento sustentável? Assista ao
vídeo e amplie seu conhecimento.
2.3 Legislação ambiental no Brasil
No Brasil, somente a partir da década de 1930 que surgiram as primeiras iniciativas governamentais para a preservação do
https://www.youtube.com/watch?v=FwKgVdTFIDo&t=38s
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meio ambiente. Essas iniciativas estão relacionadas ao período de industrialização brasileira, que também se iniciara nesta
época, e tornaram-se mais intensas de acordo com a realidade política e econômica da época, permanecendo desta forma
até o �nal da década de 1970.
Como consequência da Conferência de Estocolmo, foi criada, no Brasil, por meio do Decreto nº 73.030 de 30 de outubro de
1973, a Secretaria Especial do Meio Ambiente (Sema), que tinha por objetivo discutir a questão ambiental junto à opinião
pública, sem poder de �scalização e punição.
Somente com o fortalecimento e a consolidação do parque industrial é que o poder público começou a intervir na
racionalização do uso dos recursos naturais, para que os objetivos econômicos não fossem afetados ou prejudicados pela
degradação ambiental.
A intervenção estatal abriu o caminho para as primeiras iniciativas ambientalistas, que, no futuro, seriam a base da criação
do Código das Águas, regulamentando o uso dos recursos hídricos (Decreto nº 24.643/34, Lei nº 4.904/65); o Código
Florestal, delimitando áreas de preservação permanente e a exploração de �orestas e desmatamentos (Decreto
nº23.793/34);  o Código de Mineração, que de�ne os princípios para a exploração de jazidas (Decreto nº 1.985/40); o Código
da Pesca, que regulamenta a pesca e a exploração dos recursos hídricos (Decreto nº 794/38); e o Estatuto da Terra, que
de�ne os critérios para a desapropriação e distribuição de terras (Lei nº 4.504/64) (Barsano e Barbosa, 2014).
Podemos dizer que as primeiras iniciativas com relação às leis de proteção ao meio ambiente evidenciaram as principais
preocupações para a preservação dos recursos naturais, inclusive com a previsão de aplicação de multas e responsabilidade
criminal em caso de danos ambientais.
A Constituição Federal de 1988 foi o primeiro documento a trazer, em capítulo próprio, de modo especí�co, global e o�cial,
i b i bi lé d i i i d d d li i 200
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https://ambienteacademico.com.br/course/view.php?id=6243 27/30
as normativas sobre o meio ambiente, além de outras garantias previstas, mas ainda de modo esparso (Fogliati, 2004;
Barsano e Barbosa, 2014).
Um dos marcos legislativos que contribuíram para a efetiva aplicação das leis ambientais foi a promulgação da Lei Federal nº
9.605, de 12 de fevereiro de 1998, referente ao Código Penal Ambiental. O Código Penal Ambiental apresenta grande
importância para o direito ambiental, pois criminaliza diversas situações relacionadas a degradação ambiental, inclusive com
a aplicação de punições de acordo com o grau do impacto ambiental, como penas restritivas de direito, prestação de
serviços à comunidade ou multa.
Uma das leis mais relevantes, para efeitos de maior proteção dos recursos naturais, foi a Lei nº 6.938, de 31 de agosto de
1981, que de�ne a Política Nacional do Meio Ambiente.  O objetivo da Política Nacional do Meio Ambiente foi a de�nição dos
princípios, objetivos, instrumentos e diretrizes a serem seguidos pelas políticas estaduais e municipais de toda a União
Federativa (Fogliati, 2004; Barsano e Barbosa, 2014).
A aprovação da Lei nº 6.938/81 também resultou na criação do Sistema Nacional de Meio Ambiente (SISNAMA), que �cou
Você quer ler?
Quer saber mais sobre a Política Nacional do Meio Ambiente? Você pode acessar o documento, na
íntegra, através deste link .
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/L6938.htm
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responsável pela atribuição de funções a cada esfera governamental no que concerne a aplicação da lei. Com isso,
organizoude forma hierárquica e uniforme a coordenação das ações governamentais, agregando todos os órgãos públicos
das esferas federal, estadual e municipal, incluindo o Distrito Federal.
Para auxiliar e complementar a Política Nacional do Meio Ambiente (PNMA), foram elaboradas diversas regulamentações
que objetivavam o estabelecimento de critérios e padrões de qualidade ambiental. Além disso, também visavam
regulamentar o uso e manejo de recursos ambientais, por meio de normas especí�cas, aprovadas por leis federais e
resoluções do Conselho Nacional do Meio Ambiente (CONAMA).
Dessa maneira, foram criadas políticas ambientais distintas, para a preservação do meio ambiente em casos especí�cos e
diferenciados, seja na água, nos solos ou no ar (Dias, 2017).
As principais políticas ambientais especí�cas criadas em conformidade e de forma complementar à Política Nacional do
Meio Ambiente (PNMA), foram (Barsano e Barbosa, 2014):
Política Nacional de Resíduos Sólidos (Lei nº 12.305, de 02 de agosto de 2010)
Política Nacional de Mudanças Climáticas (Lei nº 12.187/09)
Política Nacional de Recursos Hídricos
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Cada uma dessas legislações trazem diversas orientações que determinam os limites aceitáveis de poluição e, com isso, são
elaborados os planos e ações de monitoramento ambiental para impedir que um determinado impacto ambiental ocorra.
Portanto, é importante conhecer o funcionamento de cada sistema ambiental, como a água, o ar e os solos, suas
características naturais e como os impactos afetam seu funcionamento, e assim, com o apoio da legislação, elaborar as
medidas e estratégias de monitoramento ambiental.
Política Nacional de Recursos Hídricos
Novo Código Florestal (Lei nº 12.651, de 25 de maio de 2012)
Síntese
Chegamos ao �nal desta unidade. Aprofundamos nossos conhecimentos acerca da relevância e atualidade do
monitoramento ambiental. Pudemos conhecer como a relação da humanidade com a natureza e sua consciência quanto à
harmonia entre desenvolvimento e preservação evoluíram ao longo do tempo. Para tal, acompanhamos historicamente as
discussões e de�nições realizadas pela comunidade global, especialistas e governantes acerca desta temática. 
Neste capítulo você teve a oportunidade de:
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Conceituar a noção de monitoramento ambiental;
Compreender as de�nições de poluição ambiental em suas diferentes incorrências;
Resgatar as bases e o histórico do desenvolvimento de políticas ambientais no mundo;
Aprofundar-se na legislação ambiental brasileira nos diversos momentos de sua formulação;
Download do PDF da unidade
Bibliografia
BARSANO, P. R. BARBOSA, R.P. Gestão ambiental. 1. ed. São Paulo: Érica, 2014.DIAS, R. Gestão ambiental:
responsabilidade social e sustentabilidade 3. ed. São Paulo: Atlas, 2017. 
FOGLIATTI, M. C. Avaliação de impactos ambientais . Rio de Janeiro: Interciencia, 2004. 
SÁNCHEZ, Luis Henrique. Avaliação de impacto ambiental: conceitos e métodos . São Paulo: O�cina de Textos, 2008. 
SANTOS, M.A. Poluição do meio ambiente . 1. ed. Rio de Janeiro : LTC, 2017. 
PHILIPPI JR, A.; ROMÉRO, M. A. Curso de Gestão Ambiental . Barueri, SP: Manole, 2014.

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