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oceanografia geral

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Santos Valentina Timóteo
Tema: Trabalho de pesquisa
Licenciatura em ensino Física
Universidade Save
Massinga
2022
	
Santos Valentina Timóteo
Tema: Trabalho de pesquisa
Licenciatura em ensino Física
	Trabalho de pesquisa referente a cadeira de oceanografia, a ser entregue com efeitos avaliativos.
Docente: Flugêncio Ponguane
 	Universidade Save
Massinga
2022
Índice
introdução	4
Objectivos	5
Objectivo geral:	5
Objectivos específicos:	5
Metodologia:	5
Parte 1	6
Impactos e conflitos ambientais relacionados ao uso da zona costeira	6
Equacao da Fotossíntese	7
Fase luminosa ou fotoquímica	8
PROCESSO DE OBTENÇÃO DO CLORETO DE SÓDIO (NaCl)	10
Processo de produção do sal marinho	10
Parte 2	12
Importância dos mares para os seres humanos e de que forma influenciam nossas vidas	12
HISTÓRIA DA OCEANOGRAFIA	14
NO MUNDO	14
Propriedades físicas da água oceânica	15
Propriedades Luz e Som na água do Mar	17
A LUZ DENTRO DA ÁGUA	17
ILUMINAÇÃO E VISÃO	19
Composição química da água do mar	20
Circulação superficial e Profunda dos oceanos	21
Circulação oceânica superficial	21
Circulação oceânica profunda (termohalina)	21
Interacção oceano atmosfera	22
Circulação de água estuarina	23
Conclusão	28
Referências bibliográficas	29
 introdução 
No presente trabalho irei falar de alguns itens importantes que fazem parte de oceanografia. Como já e do saber que a oceanografia conhecida como Oceanologia ou Ciências do Mar, é uma ciência do ramo das geociências que se dedica ao estudo dos oceanos e zonas costeiras sob todos os aspectos, desde sua descrição física até a interpretação dos fenómeno que neles se verificam e de sua interacção com os continentes e com a atmosfera, bem como também no que diz respeito aos processos que actuam nestes ambientes. A oceanografia se divide em cinco áreas, sendo elas: oceanografia física, oceanografia química, oceanografia biológica, oceanografia geológica e oceanografia socioambiental. Nas subáreas destacam-se a paleoceanografia, a biogeoquímica marinha, a ecotoxicologia marinha, a geofísica marinha, a sedimentológica marinha entre outra.
 Teremos como temas os seguintes tópicos: Impactos e conflitos ambientais relacionados ao uso da zona costeira, Equação da Fotossíntese, historial da oceanografia, propriedades da água do ar e muito mais.
	
Objectivos 
Objectivo geral:
· Estudar os oceanos; 
· Falar das divisões.
Objectivos específicos:
· Conhecer o historial dos oceanos;
· Conhecer as propriedades das aguas do mar;
· Conhecer de como e a circulação oceânica.
Metodologia: 
O presente trabalho foi realizado na base de umas pesquisas em alguns manuais, que constam na referência bibliografia. 
Parte 1
Impactos e conflitos ambientais relacionados ao uso da zona costeira
Impactos ambientais na zona costeira podem ser causados por uma variedade de acções humanas. Tais acções são capazes de implicar a supressão de certos elementos ambientais; a inserção de certos elementos na paisagem costeira; e ainda acções que geram sobrecarga do ambiente. As diversas actividades sectoriais da zona costeira (pesca, portos, urbanização, entre outras) sempre produzirão alguma forma de impacto ambiental, gerando a necessidade de um gerenciamento ambiental costeiro como um caminho de relações positivas entre os diversos sectores económicos na administração dos conflitos e problemas gerados. No Brasil, o Conselho Nacional de Meio Ambiente (CONAMA, conforme dispõe a Res. Nº 1, de 23.01.1986) considera impacto ambiental qualquer alteração das propriedades físicas, químicas e biológicas do meio ambiente, causada por toda forma de matéria ou energia resultante das actividades humanas que, directa ou indirectamente, afectam: a saúde, a segurança e o bem-estar da população, as actividades sociais e económicas, as condições estéticas e sanitárias do meio ambiente e a qualidade dos recursos ambientais. Assim, o que caracteriza um impacto ambiental não é qualquer modificação nas propriedades do ambiente, mas as alterações que provoquem o desequilíbrio das relações constitutivas do ambiente, tais como aquelas que excedam a capacidade de absorção de elementos contaminantes no ambiente considerado. Uma vez que um impacto ambiental é uma alteração do meio ambiente provocada pela acção humana, esta pode ser benéfica ou adversa. Nesse sentido, um determinado uso da costa poderá levar a diversas alterações, algumas negativas, outras positivas. Um impacto positivo das actividades humanas no ambiente costeiro pode ser, por exemplo, um projecto que envolva a colecta e o tratamento de esgotos, o que poderá resultar na melhoria da qualidade das águas costeiras e estuarinas, assim como na recuperação dos habitats e em efeitos benéficos para a saúde pública. Podem-se entender os possíveis impactos ambientais nas zonas costeiras por meio de uma visão ecossistêmica. Para tal, é necessário considerar os diferentes ambientes costeiros como ecossistemas que se mantêm através de processos que utilizam matéria e energia a partir de fontes externas, balanceados por perdas de matéria e energia para fora do sistema.
Sempre que houver uma entrada de matéria e energia maior do que suas perdas, o sistema apresenta um comportamento de crescimento. Quando os fluxos de entrada e saída estão equilibrados durante um determinado período, o ecossistema apresenta uma condição estável.
Equacao da Fotossíntese
A fotossíntese é um processo pelo qual a planta e outros organismos, como algas, convertem a energia solar em energia química e utilizam-na para a produção de moléculas orgânicas. A fotossíntese é a principal responsável pela entrada de energia na biosfera.
A fotossíntese ocorre em organelas denominados cloroplastos. Essas organelas estão presentes nas mais diversas partes da planta, entretanto, dupla sua maior ocorrência é no tecido interior das folhas, denominado mesófilo.Os cloroplastos são constituídos por uma membrana que os reveste e, além desse conjunto de membranas externas, apresentam dois conjuntos de membranas internas, as lamelas e os tilacoides. Os tilacoides podem ser encontrados empilhados formando uma estrutura denominada grana. É nos tilacoides que encontramos os pigmentos.
A fotossíntese ocorre nos cloroplastos, organelas presentes em todas as partes da planta.
Pigmentos são substâncias que captam a luz, como as clorofilas, os carotenoides e as ficobilinas, sendo a principal delas a clorofila a. Diferentemente da maioria das demais organelas, os cloroplastos apresentam DNA próprio. Além disso, eles possuem um espaço interno denominado estroma.
A fotossíntese ocorre em duas etapas ou fases, que serão descritas mais detalhadamente no próximo tópico. A fase luminosa ou fotoquímica, que é a fase em que ocorre a captura de luz; e a fase de fixação de carbono, em que a energia capturada será utilizada na produção dos compostos orgânicos. A fase luminosa ou fotoquímica ocorre nos tilacoides, local em que se encontram os pigmentos, já a fase de fixação de carbono ocorre no estroma.
→ Etapas da fotossintese
A fotossíntese ocorre em etapas ou fases que são denominadas fase luminosa ou fotoquímica e fase de fixação de carbono:
Fase luminosa ou fotoquímica
Nessa fase, que ocorre nos tilacoides dos cloroplastos, acontece a captação de energia luminosa, e esta é utilizada na produção de moléculas de ATP e na redução de moléculas de NADP+. A redução ocorrerá com a utilização proveniente da quebra de moléculas de água (fotólise da água). Esse processo dará origem ao NADPH, que será utilizado nas reações de fixação do carbono, fornecendo energia.
Essa fase é constituída por dois fotossistemas, fotossistema I e fotossistema II. Cada fotossistema pode ser constituído por até cerca de 400 pigmentos e apresenta dois componentes: o complexo antena e o centro de reação. O complexo antena, constituído por moléculas de pigmento, absorve a energia luminosa e transfere-a para centro de reação, em que ela será convertida em energia química. O centro de reação é constituídopor proteínas e clorofila.A energia luminosa é absorvida por uma molécula de pigmento no complexo antena e transferida para uma outra molécula de pigmento, e assim sucessivamente até atingir o centro de reação, no qual se encontra com um par de moléculas de clorofila a associado a proteínas específicas.
Quando uma molécula de clorofila a absorve a energia, um de seus elétrons é transferido para um receptor de elétrons. À medida que ocorre a transferência desses elétrons, eles são substituídos por outros provenientes da fotólise da água, que ocorre no fotossistema II.O aceptor final dos elétrons é uma proteína chamada ferredoxina, que irá transferir os elétrons para NADP+, reduzindo-os a NADPH. O processo de fotólise da água liberará prótons que serão bombardeados para o lúmen do tilacoide, estimulando a síntese de ATP.
O processo de fotólise da água também é responsável pela produção de O2. No fotossistema I, os pigmentos absorvem comprimentos de ondas de 700 nm ou maiores. Já no fotossistema II, os pigmentos absorvem comprimentos de ondas 680 nm ou menores. Geralmente os dois fotossistemas atuam em conjunto, entretanto, o fotossistema I pode atuar de forma independente.
Fase de fixação do carbono
Essa fase ocorre no estroma do cloroplasto por meio de reações denominadas Ciclo de Calvin, o qual consiste em três etapas. Na etapa de fixação do carbono, serão utilizadas as moléculas de NADPH e ATP produzidas na fase luminosa para a produção de açúcares com base na redução do carbono fixado. O processo inicia-se com a fixação do carbono a um açúcar constituído por cinco carbonos com dois grupos fosfato, conhecido como ribulose 1,5-bifosfato.
A fixação do carbono pela maioria das plantas ocorre geralmente por meio de uma enzima denominada RuBisCo. Essas plantas são denominadas C3, pois o primeiro produto do ciclo — duas moléculas de 3-fosfoglicerato ou ácido 3-fosfoglicérico (PGA) — apresenta três átomos de carbono em cada uma das moléculas. Entretanto, algumas plantas, denominadas C4, formam como primeiro produto um composto com quatro átomos de carbono e apresentam um modo alternativo de fixação do carbono.
Na segunda etapa, ocorre a redução do 3-fosfoglicerato a gliceraldeído 3-fosfato ou 3-fosfogliceraldeído (PGAL). Nessa etapa a fixação de três moléculas de CO2 a três moléculas de ribulose 1,5-bifosfato dará origem a seis moléculas de gliceraldeído 3-fosfato.
Na terceira e última etapa do Ciclo de Calvin, cinco das seis moléculas de gliceraldeído 3-fosfato, formadas na segunda etapa, são usadas para regenerar três moléculas de ribulose 1,5-bifosfato, o material inicial, fechando, assim, o ciclo.
Por meio da fotossíntese, as plantas convertem a energia solar em energia química, utilizando-a para a produção de moléculas orgânicas.
→ Equação
O processo de fotossíntese pode ser descrito por meio de uma equação global, descrita ao fim deste tópico. Entretanto, é importante destacar que as primeiras moléculas a serem formadas não são de glicose (C6H12O6), e sim de açúcares mais simples com apenas três átomos de carbono. A equação global da fotossíntese pode ser escrita da seguinte maneira:
6 CO2 + 12 H2O + energia luminosa → C6H12O6 + 6 O2 + 6 H2O
A fotossíntese é responsável pela produção de oxigénio, essencial para a vida da maioria dos organismos.
→ Importância
A fotossíntese é um processo essencial para a existência da vida na Terra da maneira que a encontramos hoje, pois é por meio dela que ocorre a produção de oxigénio, fundamental para a sobrevivência da maioria dos organismos. Ela também é responsável pela produção de energia para praticamente todos os seres vivos. Diferentemente dos organismos autotróficos fotossintetizantes, alguns organismos não conseguem produzir seu próprio alimento, são os organismos heterotróficos. Estes consumem os compostos produzidos pelos organismos autotróficos. Essa transferência de energia do alimento entre os organismos é denominada cadeia alimentar. Quando os heterotróficos alimentam-se dos organismos autotróficos (produtores), são denominados herbívoros (consumidores primários). Quando se alimentam de outro organismo heterotrófico, são denominados carnívoros (consumidores secundários, terciários e assim por diante). Ao final das cadeias, há sempre um organismo decompositor, que obtém a energia da matéria orgânica morta.
PROCESSO DE OBTENÇÃO DO CLORETO DE SÓDIO (NaCl)
Processo de produção do sal marinho
O sal é produzido através de um processo contínuo de evaporação da água do mar, que é bombeada com aproximadamente 3,5% de sais totais dos quais ¾ são cloreto de sódio. Para cada tonelada de sal produzida, utiliza­-se aproximadamente 45m³ de água do mar que foi inicialmente bombeada, que vai fluindo pelos diversos evaporadores e paulatinamente aumentando sua concentração de cloreto de sódio. Ao atingir o último evaporador, a salmoura já se encontra maturada e preparada para alimentar os grandes cristalizadores onde, durante os meses de junho a janeiro de cada ano, o sal é precipitado. O sal é colhido mecanicamente ou manualmente, lavado com salmoura saturada e empilhado nas áreas de estocagem, onde aguardará para ser comercializado.
Fluxo do processo: Água do Mar—–>Evaporadores——>Cristalizadores——->Colheta/Lavagem—–>Estocagem—–>Distribuição/Venda.
No início do processo, o sal é obtido através da exploração das águas do mar, quando os rios, que são temporais, enchem-se e misturam-se com a água do mar. Deste encontro ocorre o espraiamento, que então enche as várzeas, deixando nelas porções de água retidas nos tanques “chocadores” ou “cristalizadores”. 
Após alguns dias, acontece a evaporação através do sol e dos ventos, deixando os solos cobertos por camadas da substância cristalina. A limpeza do sal consiste na lavagem do sal bruto ainda na salina, muitas vezes acontecendo uma segunda lavagem para garantir a qualidade do produto. Em seguida, o sal é depositado em uma centrífuga onde é secado e preparado para a moagem.
O processo de refino constitui uma moagem mais sofisticada, já que o sal é aquecido a 120 graus centígrados, em uma operação conhecida por “torragem”. Após este processo, o sal está pronto para ser embalado em sacos plásticos, tornando-se apto para ser comercializado e chegar até o paladar do consumidor.
Academicamente falando o que ocorre é uma recristianização fraccionada, desta forma, a separação é feita segundo uma ordem crescente do produto de solubilidade (kps); assim os primeiros materiais a se cristalizarem (depositarem) são os calcários ou dolomitos, seguidos da gipsita ou anidrita, após esta primeira etapa de cristalização, a água é escoada para um segundo tanque, onde se deposita o sal gema e por último os sais de potássio e magnésio. Estes últimos por serem bastante solúveis raramente são depositados. As soluções residuais geralmente voltam ao mar ou são diluídas.
A formação dos jazimentos esta ligada a determinadas épocas e regiões. Desde o período Cambriano, em todas as épocas há indício da formação de sal. É suposto para a formação destes jazimentos, além de um clima árido, observa-se existiu uma configuração tectônica favorável no ambiente onde houve a deposição. O sal gema é extraído pelo método de lavra por solução e pelo método de lavra subterrânea convencional. O método de lavra por solução, consiste na perfuração de poços tubulares com sondas rotativas até a zona minerável. Através dessas perfurações tubulares são levadas ao horizonte de interesse económico duas a três linhas de tubos com diâmetros compatíveis. No espaço anular, entre as tubulações e o revestimento do poço é circulado óleo. Um dos tubos é utilizado para injeção da água doce e outro para a extração da salmoura resultante da dissolução dos sais. O terceiro tubo para o controle e medidas de fundo do poço. A salmoura obtida por esse processo deixa em profundidade uma cavidade incipiente. Como a tendência da água injectada é dissolver os sais na direção vertical, utiliza se “solução controlada” para o aproveitamento do sal na direcção horizontal, através defluido menos denso do que a água, por exemplo, o óleo. Esse fluido flutua na parte superior de cada cavidade, envolvendo seu teto, evitando assim a dissolução dos sais neste local. Dessa maneira, a cavidade, obrigatoriamente, cresce no sentido horizontal. A cavidade deve ser sempre conservada cheia de salmoura, com o objetivo de proteger o teto. Em razão da dissolução lenta dos sais, a produção de salmoura com concentração operacional, exige que a taxa de circulação (injeção/extração) seja permanentemente mantida sob controle. A grande dificuldade do sistema é fixar o diâmetro crítico da cavidade, da qual depende a ecomicidade e a segurança do processo.
No método de lavra subterrânea convencional, através do sistema de câmaras e pilares é necessário, primeiro, executar a abertura de pelo menos um poço, que consiste numa escavação com o diâmetro de aproximadamente 7 m, e profundidade dependendo da camada. A respeito do cloreto de sódio (NaCl), é mais conhecido como “sal de cozinha”.
Nos países tropicais,como no Brasil, o cloreto de sódio é obtido por evaporação da água do mar (as maiores salinas brasileiras encontram-se no Rio Grande do Norte e no Estado do Rio de Janeiro).
Nos países temperados, a maior quantidade provém das sal gemas, e, neste caso, o sal é recolhido através de geleiras.
Parte 2
Importância dos mares para os seres humanos e de que forma influenciam nossas vidas
No mundo existem diversos ecossistemas, desde florestas, desertos, até pântanos, rios e muitos outros. Entretanto, sem dúvida alguma o oceano é o mais importante para a manutenção da vida na Terra, à medida que representa 71% da superfície da Terra (uma área de 361 milhões de quilômetros quadrados) e conta com a maior biodiversidade. 
Mediante essas informações, ainda sim é possível que algumas perguntas surjam, como “qual a importância dos oceanos para os seres humanos?”. Além do seu tamanho e diversidade de seres-vivos, os oceanos são importantes para nós seres humanos por vários motivos, os quais abordaremos a seguir. 
Afinal, por que os mares são importantes para nós seres humanos?Como dissemos, os mares são tidos como o principal ecossistema da Terra. Isso porque sua função afeta, direta e indiretamente, a vida de nós seres humanos. 
Confira agora algumas das razões para os oceanos serem determinantes para a vida na Terra.
· Mares regulam o clima
As estações do ano, como verão e inverno, por exemplo, estão presentes em todo mundo. Essa variação de temperatura sazonal acontece principalmente por conta dos oceanos através da absorção, armazenamento e transporte de calor, dióxido de carbono e água. 
Indústria da moda e poluição ambiental: entenda essa relação Sim, saiba que os oceanos são responsáveis pela regulagem do clima no planeta e, por consequência, sua destruição e poluição acabam influenciando as mudanças climáticas drásticas e até mesmo desastres naturais. Logo, as alterações impactantes nos oceanos podem produzir mudanças consideráveis, anômalas e muitas vezes irreversíveis no clima da Terra – como o derretimento das geleiras inteiras.
Portanto, tenha sempre em mente que os oceanos são fundamentais para nós seres humanos, à medida que influenciam questões climáticas relevantes em todo o mundo. 
· Os mares são responsáveis por boa parte do oxigênio do mundo
É sempre importante dizer que os oceanos são fundamentais para nós humanos pois são responsáveis por boa parte do oxigênio que respiramos, indo de encontro à ideia de que a Amazônia é o pulmão do planeta – apesar de ser um ecossistema importantíssimo para o mundo. As algas marinhas produzem cerca de 55% do oxigênio do planeta. Esse processo acontece por meio da fotossíntese, quando as plantas liberam mais oxigênio do que precisam e também quando há gás demais na água. 
Consequentemente, o oxigênio liberado pelas algas acaba sendo liberado e vai direto para a atmosfera, tornando-se extremamente importante para os seres humanos. 
· Os mares são ricas fontes de alimento e sustento
Os mares são fontes ricas de alimentos e fornecem a nós seres humanos uma alternativa importante em nossa alimentação. 
Além disso, os oceanos são o sustento de muitas pessoas, como os indivíduos que se alimentam de peixes e frutos do mar para sobreviver, que trabalham em empresas, de forma direta e indirecta, que dependem dos mares para operar, que dependem do turismo em regiões costeiras e muitas outras.
Tendo tudo isso em mente, fica fácil perceber que os oceanos têm uma grande importância ecológica, econômica, política e sociocultural, sendo considerados parte essencial da vida de cada um de nós seres humanos
HISTÓRIA DA OCEANOGRAFIA
NO MUNDO
A oceanografia pode ser uma das áreas mais recentes das ciências, mas suas origens remetem há dezenas de milhares de anos quando as pessoas começaram a se aventurar pelas suas zonas costeiras em jandagas. Estes primeiros exploradores marítimos, navegadores e oceanógrafos começaram a prestar atenção nos oceanos de diversas formas. Eles observaram que as ondas, tempestades, marés e correntes carregavam suas jangadas em certas direções em momentos diferentes. Eles também buscavam peixes para alimentação. Perceberam que, embora a água do oceano não parecesse diferente da água do rio, ela era salgada e pouco potável. Suas experiências e saberes dos oceanos foram transmitidas ao longo do tempo, de geração em geração, incluindo de mitos e lendas.
Mas foi há cerca de 2850 anos (850 aC) apenas que os primeiros naturalistas e filósofos começaram a tentar entender os enormes corpos d’água que viam do continente. Uma vez que as pessoas olhavam para o horizonte em direção aos oceanos e apenas o que viam era uma linha reta formada pela linha d’agua, eles acreditavam que a Terra era plana e que o oceano era um lugar hostil. Isto não deteve Colombo e outros a explorarem o oceano no final do século XIV e início do século XV e, finalmente, descobrirem que a Terra não era plana, mas sim redonda e que cerca de 70% de sua cobertura é formada pelos oceanos.
A oceanografia começou como um campo da ciência há pouco menos de 130 anos, no final do século XIX, depois que Americanos, Ingleses e Europeus lançaram algumas expedições a fim de explorar as correntes oceânicas, a vida oceânica e o fundo do mar. A primeira expedição científica a explorar os oceanos do Mundo e o fundo do mar foi a Expedição Challenger, realizada entre os anos 1872 e 1876, a bordo do navio de guerra britânico de três mastros o HMS Challenger.
Mas a oceanografia moderna teve início há menos de 80 anos, durante a 2ª Guerra Mundial, quando a Marinha dos EUA queria aprender mais sobre os oceanos para obter vantagens de combate, especialmente em ambiente submarinnho.
Propriedades físicas e químicas das águas oceânicas
Propriedades físicas da água oceânica
As águas do mar e do oceano apresentam determinadas características que as tornam diferentes das águas dos rios, dos lagos ou das águas subterrâneas. Das propriedades físicas das águas destacam-se as relacionadas com a temperatura, a densidade, a dinâmica e a cor.
a) Temperatura
A temperatura das águas superficiais depende da radiação solar e de fenómenos atmosféricos como o vento, a precipitação, entre outros.
As águas do mar não apresentam as mesmas temperaturas em toda a sua extensão. A temperatura das águas oceânicas varia com a latitude e com a profundidade.
Nas regiões de baixas latitudes, na zona do equador, onde a radiação solar é maior, as temperaturas são altas. À medida que a altitude aumenta, a radiação solar diminui e as águas aquecem graças acção dos ventos e das correntes marítimas quentes que transportam o calor equatorial.
Por outro lado, a temperatura das águas nas altas latitudes polares é bastante baixa, devido à acção dos ventos e pelas correntes marítimas frias que transportam o frio polar.
A temperatura das águas oceânicas também varia com a profundidade, resultando dessa variação três estratos bem demarcados:
Estrato superficial – que reflecte a temperatura ambiente de cada latitude. A este nível, a temperatura das águasdepende directamente dos diferentes fenómenos atmosféricos.
Estrato de descontinuidade térmica gradual – situa-se entre 100 e 150 metros de profundidade. Nesta profundidade, a temperatura decresce lentamente à medida que a profundidade aumenta.
Estrato do fundo – corresponde as maiores profundidades, nas quais a temperatura das águas está dependente da origem das águas.
b) Densidade
A densidade das águas oceânicas e dos mares depende em grande medida da temperatura e da salinidade. Para uma determinada temperatura, a densidade será tanto maior quanto maior for a salinidade.
As linhas (Isopicnométricas) mostram claramente que as águas frias e altamente salinas são mais densas que as águas quentes e de baixa salinidade.
De modo geral, todos os líquidos menos densos flutuam, tornando-se difícil a sua mistura o que implica muitas vezes correntes de convecção.
Propriedades químicas da água
c) Salinidade
As características das águas oceânicas e dos mares são determinadas pela sua composição química. A salinidade é a característica mais comum, A água tem em média 35 g/litro de sal, mas, além do sal, estão dissolvidas várias substâncias e elementos químicos.
Nos oceanos estão concentrados 60 elementos do quadro periódico e grande parte destes elementos estão combinados em forma de sais, cloretos, brometos, sulfatos, carbonatos havendo vestígios de ouro e urânio para além de gases dissolvidos, particularmente o hidrogénio e o oxigénio.A concentração dos elementos e substâncias químicas pode variar consoante os processos de evaporação, adição de água proveniente dos rios, e depósitos dos sedimentos sobre os fundos oceânicos.Por exemplo, a salinidade dos mares do interior aumentou para níveis muito altos. No Mar Morto, a forte evaporação sem compensação impossibilitou o mar de desenvolver Vida, tornando-o num recurso hídrico biologicamente morto
Para a água pura, a densidade aumenta (↑) com a diminuição de temperatura (↓) até o valor máximo a 4°C, quando então a densidade decresce em direcção ao ponto de congelamento a 0°C. Porém, para a água salgada, a densidade continua aumentando em direcção ao ponto de congelamento. Devido aos sais dissolvidos na água do mar, o ponto de congelamento se reduz para cerca de -1,9°C (para água do mar com salinidade de 35). Mesmo que a pressão possua uma menor importância, ela também é uma variável que influencia a densidade.
Propriedades Luz e Som na água do Mar
A visão é considerada geralmente como um sentido mais importante do que a audição . A luz viaja com velocidade maior do que o som e penetra na atmosfera com mais profundidade e extensão. Dessa forma podemos fazer um melhor uso da visão e em geral da onda eletromagnética para a feitura das medições científicas.O som por sua vez atravessa melhor a água e para os organismos do oceano em geral tem um uso mais importante. Através de eco-sondagem e possível remotamente acessar objetos e se transmitir informações. A velocidade do som na água é menor mas a luz por sua vez pode se propagar até distâncias bem limitadas através da água . Por essa razão as grandes profundidades dos oceanos estão em completa escuridão.
A LUZ DENTRO DA ÁGUA
A luz é uma radiação eletromagnética que viaja com a velocidade de 3 x 10 a oitava potência m segundos a menos 1 no vácuo e à velocidade de 2,2 x dez a oitava potência metros segundos a menos 1 na água do mar. A luz nos oceanos é de grande interesse em duas parcelas fundamentais: para a visualização e para a fotossíntese.
Quando a luz se propaga através da água sua intensidade diminui exponencialmente com a distância da fonte. A perda exponencial é chamada atenuação que é causada por duas razões:
1 - Absorção - Corresponde a transformação da energia eletromagnética em outras formas de energia, usualmente calor ou energia química (Fotossíntese).
2 - Espalhamento - Corresponde as sucessivas mudanças de direção da luz ao se refletir no material em suspensão . O espalhamento da maioria das partículas se dá na mesma direção da propagação da luz para ângulos de incidência pequenos, isto é o espalhamento da luz defletida é pequeno em relação a sua direçao de propagação original. Quanto maior a quantidade de material em suspensão maior é o espalhamento ( mais turva é a água) e absorção da energia da luz incidenteÁguas costeiras tem a tendência de ser muito túrbidas. A carga de material em suspensão trazida pelos rios é mantida em suspensão pela ação de ondas e correntes de marés, que por sua vez, também removem sedimentos do fundo. Os rios também fornecem os nutrientes que mantém o crescimento do fitoplancton e compostos orgânicos dissolvidos conforme indicado no item (c) acima. Em contra partida a água tende as particularmente clara nas regiões centrais dos Oceanos , especialmente onde a concentração de Nutrientes é baixa e existe pequena produção biológica. Quanto maior a transparência da água e quanto mais a pino estiver o Sol no céu maior é a penetração da luz na água do mar e mais e mais a fotossíntese pode se realizar em camadas mais profundas. A zona eufótica pode alcançar profundidades de 200 m em águas límpidas no oceano aberto . Nas plataformas continentais elas atingem apenas 40 m e apenas cerca de 15 m nas áreas costeiras.
Somente quando o fundo do mar é muito raso para ele pertencer a zona eufótica as plantas chamadas bentônicas são capazes de crescer. Fora dessa área apenas as plantas que flutuam no mar isto é plantônicas vivem. O comprimento de onda das radiações são também importantes para o fitoplancton.Entre a zona eufótica e o assoalho oceânico há a zona afótica onde a vida das plantas não sobrevive em razão da luz solar que penetra nessas profundidades não ser suficiente para a produção fotossintética alcançar as demandas da respiração. Até a profundidade de 1000 m nos oceanos a luz do dia não pode ser percebida . Isso significa que em todos os oceanos não existe outra fonte de luz que não a luz solar. As únicas fontes de luz são aquelas fornecidas pelos peixes e outros animais que possuem orgãos bioluminicentes
. 
ILUMINAÇÃO E VISÃO
Na zona eufótica e nas partes superiores da zona afótica objetos e seres são iluminados pela luz do Sol cuja intensidade decresce com a profundidade em razão dos fenômenos de espalhamento e absorção da luz. A chama da radiação da profundidade é difusa , isto é, não dirigida porque a luz é espalhada por um objeto e pode novamente se refletir e a ele retornar . Em outras palavras a luz que ilumina um objeto não o alcança através do menor caminho possível isto da superfície até ele diretamente. 
para um objeto ser visto na água do mar dentro da água do mar a luz precisa ser unidirecional porque uma imagem coerente só pode ser formada ser a luz viaja diretamente do objeto até a câmara fotográfica. luz se torna virtualmente simétrica em profundidades maiores do que 250 metros que significa que a intensidade da iluminação é similar na direção para cima e para baixo,. Nas profundidade s de 250 a 750 metros muitos peixes tem partes laterais prateadas produzidas por espelhos de interferência formada por cristais de guanina ( um composto nitrogenado), precisamenteorientados de tal forma a funcionar na direção vertical, quando o peixe está na sua direção vertical. A luz é refletida por esses espelhos com a mesma intensidade que tem a sua vizinhança, produzindo efetivamente um contraste zero. Tais peixes tem fotóforos ventrais ( orgãos luminosos) que quebram a sua silhueta quando vistos verticalmente de baixo, enquanto sua s partes dorsais são pretas para minimizar o contraste, quando vistos verticalmente de cima .
A parte superior da zona afótica - até 1000 m- onde um contacto visual é ainda possível muitos peixes desenvolveram grandes olhos para conviverem com baixas intensidades de luz. Em profundidades maiores orgãos luminosos, dispostos em padrões bem distintos, são desenvolvidos nas espécies que ainda dependem da visão para o contato e os peixes se tornaram pretos e uniformes, de forma que eles não são iluminados pela luz produzidas pelos outros.Nas partesmais profundas da zona afótica , abaixo de 4000 m orgãos luminosos são menos comuns e os olhos são reduzidos em tamanho ou mesmo inexistentes.
Composição química da água do mar
Na oceanografia química a água do mar é considerada como uma substância na qual estão presentes diversos tipos de sólidos e gases, nas formas dissolvidas ou articuladas, constituída por solvente (água) e por soluto (sais). Você consegue responder a seguinte pergunta: Por que a água do mar é salgada? De onde vêm estes sais? Bem, a água dos oceanos é salgada porque contém sais dissolvidos (com concentrações entre cerca de 33 e 37 g por cada quilograma de água do mar) que têm várias origens: (1) as rochas da crosta vão-se desgastando por erosão e há uma parte dissolvida desse material que é transportada para o oceano pelos rios. (2) as erupções vulcânicas libertam substâncias voláteis (tais como dióxido de carbono, cloro e sulfato) para a atmosfera, uma parte das quais é transportada por precipitação directamente para o oceano ou indirectamente por meio dos rios. As erupções vulcânicas submarinas contribuem fortemente para os iões no oceano.
Os elementos químicos presentes na água do mar podem ser classificados quanto ao tamanho em: (a) material articulado com tamanho maior do que 0,45 µm (micrómetro), de origem orgânica (restos de tecidos vegetais ou animais) ou inorgânica (detritos e fragmentos de minerais em suspensão); (b) material dissolvido com tamanho inferior a 0,45 µm, de origem orgânica (macro moléculas como proteínas, carboidratos) ou inorgânica (sais e nutrientes). Esta separação entre material articulado e dissolvido é realizado através de processo de filtragem com membrana de 0,45 µm. Do total de material orgânico na água marinha, cerca de 89% está na fracção dissolvida, 9% está na forma de partículas detríticas e 2% são organismos vivos.
Circulação superficial e Profunda dos oceanos
Circulação oceânica superficial
Segundo (Guimarães e Marone, 1996), quando o vento sopra sobre a superfície do oceano ocorre uma transferência de energia para as camadas de água superficiais. Parte desta energia é utilizada para gerar as correntes oceânicas superficiais. Em cada uma destas camadas a velocidade vai progressivamente diminuindo pela fricção entre as moléculas de água e, devido ao fenómeno de Coriolis, vai também alterando a sua direcção. Em geral as correntes superficiais movem-se a cerca de 2% da velocidade do vento que as originam. O fenómeno de ressurgência costeira, abordado anteriormente (tópico sobre temperatura), é ocasionado principalmente pelo fenómeno de Coriolis e o transporte de Ekman.
As correntes superficiais marinhas estão entre os primeiros fenómenos oceanográficos estudados, devido a sua importância para a navegação comercial. O sistema de correntes superficiais marinhas é resultado não apenas da fricção do vento, mas também da geometria do fundo oceânico, do movimento de rotação da Terra e das massas continentais. Este sistema não é constante e apresenta variabilidade em intensidades e direcções em função do tempo. 
Circulação oceânica profunda (termohalina)
A circulação de oceano profundo é denominada de termohalina, pois é controlada pelas diferenças de temperatura (termo) e salinidade (halina) da água, resultando em variações de densidade, que resulta em um movimento vertical, responsável pela circulação oceânica profunda. Têm como origem a fusão das calotas polares, estas águas mais frias e densas que lentamente afundam e fluem em direcção ao equador. 
A velocidade das correntes termohalinas é muito pequena, de cerca de 1 centímetro por segundo. Porém a circulação termohalina tem grande importância, pois é o principal processo pelo qual as águas abissais (a mais de 700 m) têm suas propriedades renovadas. Além disso, apresenta um fluxo intenso o suficiente para promover a erosão de fundos marinhos e a redistribuição de sedimentos depositados, portanto a circulação termohalina controla a deposição de partículas no fundo oceânico. Os sistemas de circulação superficial e profundo dos oceanos estão interligados, pois as correntes superficiais que caminham para as altas latitudes ao chegarem lá se resfriam, afundam e retornam em direcção às baixas latitudes quando então afloram e o ciclo recomeça.
Interacção oceano atmosfera 
Estes são os aspectos mais gerais e mais importantes da interacção oceano-atmosfera. Existem outros, que são derivados destes:
A atmosfera:
É o meio da passagem da radiação solar que atinge os mares; o ar acima da superfície dos mares também emite radiação para os oceanos. Isto influencia os oceanos no tocante à temperatura e à salinidade (e densidade), e também quanto à evaporação (e outra vez quanto à densidade). Por sua vez, variações de densidade influem nas circulações termohalinas. O ar acima da superfície recebe radiação de onda longa emitida pelos oceanos, se aquece e emite.
A precipitação nos mares influi na salinidade (e densidade) da superfície, também afectando as circulações termohalinas.
O congelamento de águas na superfície do mar é outro factor da circulação termohalina, pois aumenta a densidade das águas de superfície.
Os ventos na superfície do mar actuam no oceano através da fricção na superfície, provocando nela distúrbios, sob forma de ondas e correntes.
Variações espaciais da pressão atmosférica na superfície geram movimentos no mar.
Ventos transportam calor dos trópicos para as altas latitudes e os pólos.
O oceano:
Emite radiação para a atmosfera, afetando a temperatura na superfície.
É um reservatório de calor pI a atmosfera,devido ao elevado calor específico da água.
É uma fonte de umidade para a atmosfera, através da evaporação.
Constitui um elemento de transporte de calor, das regiões tropicais para as altas latitudes e os polos, através das correntes marítimas.
Por exemplo, a cobertura e o tipo de nuvens podem afectar a quantidade de radiação solar que atinge a superfície do mar.
Circulação de água estuarina
A circulação da água estuarina é controlada pelo afluxo de rios , marés , precipitação e evaporação , vento e outros eventos oceânicos, como ressurgência , redemoinho e tempestades . Os padrões de circulação da água estuarina são influenciados pela mistura vertical e estratificação e podem afetar o tempo de residência e o tempo de exposição.
1.1 Tempo de residência
O tempo de residência da água é uma variável chave que determina a saúde de um estuário , particularmente devido a tensões induzidas pelo homem. A descarga rápida garante que não haja tempo suficiente para o acúmulo de sedimentos ou esgotamento do oxigênio dissolvido no estuário; portanto, um estuário bem lavado é intrinsecamente mais robusto do que um estuário mal lavado. O tempo de residência também afecta outros parâmetros, como metais pesados, nutrientes dissolvido, sólidos suspensos e proliferação de algas que podem afectar a saúde dos estuários. 
Uma maneira simples de calcular o tempo de residência é usar um modelo de estuário clássico simples, que pode ser útil para adquirir uma compreensão conceitual de um estuário, mas é grosseiro no tempo e no espaço. Um estuário clássico tem os seguintes componentes: 1) influxo de água doce com uma descarga Q f e uma salinidade S f (geralmente S f = 0 ); 2) influxo oceânico com descarga Q in e salinidade S 0 ; e 3) escoamento para o oceano com uma descarga de Q out e uma salinidade S 1 . A entrada e a saída de água são iguais porque a massa é conservada. O sal também é conservado, portanto, os fluxos de entrada e saída da salinidade também são iguais. Se as entradas de água subterrânea e evaporação forem ignoradas, a equação de continuidade é:
Q em S 0 + Q f S f = Q em S 1
O tempo de residência T é o volume de água dentro do estuário (Vol) dividido pela vazão do rio: [1]
T = (Vol / Q f ) (1 - S 1 / S 0 - S f / S 0 )
1.2 Tempo de exposição
O tempo de residência considera o tempo que leva para as partículas de água saírem do estuário, no entanto, algumas partículas de água que saem do estuário durante uma maré vazante podemreentrar no sistema durante uma maré cheia. O tempo que uma partícula de água passa no estuário até nunca mais retornar é chamado de tempo de exposição . O tempo de exposição pode ser muito maior do que o tempo de residência se as partículas de água estiverem saindo com a vazante e retornando com a maré vazante. A razão entre o número de partículas de água que retornam ao estuário e o número de partículas de água que saem é conhecida como coeficiente de retorno , r .
Para quantificar o tempo de exposição, deve-se determinar a circulação da água fora do estuário. No entanto, a circulação perto da foz do estuário é complexa devido aos processos de mistura das marés que ocorrem entre as águas estuarinas e oceânicas. Se a costa for acidentada com promontórios, ocorrerá um mosaico de campos de fluxo complexos que consistem em redemoinhos, jactos e zonas de estagnação, complicando ainda mais os padrões de circulação fora do estuário. 
Em casos envolvendo deltas ou pântanos que drenam em vários riachos, como Missionary Bay, Austrália, a água que sai de um riacho na maré vazante pode entrar em outro estuário durante a maré cheia. [Quando há uma série de estuários envolvidos, um grande tempo de exposição (maior do que o dos estuários individuais), ocorrerá se a vazão de maré de um estuário reentrar em um estuário diferente durante a maré de inundação. Ao longo de uma costa acidentada com promontórios, no entanto, a mistura de águas estuarinas e oceânicas pode ser intensa. Quando a água do estuário deixa o estuário, ela é despejada nas águas costeiras, então o tempo de exposição e o tempo de residência são quase iguais. 
Em alguns casos, é possível medir os fluxos de volume, sal e temperatura na foz de um estuário durante um ciclo de marés . Usando esses dados, (1- r ) pode ser calculado ( r é o coeficiente de retorno): é igual à fração do volume de água V TP (volume médio do prisma maré) que sai do estuário durante a maré vazante que é substituído por águas costeiras antes de entrar novamente no sistema. Quando r = 1 , a mesma água está entrando novamente no estuário, e se r = 0 , a água estuarina que deixou o estuário durante a maré vazante foi substituída por águas costeiras que entram no estuário durante a maré vazante. 
Os fluxos totais de água salobra através da foz do rio durante os eventos de maré são frequentemente muito mais elevados (frequentemente por um factor de 10 a 100) do que o fluxo de volume da entrada do rio. Portanto, se as medições não forem precisas, a estimativa do fluxo líquido não será confiável. As medições directas do coeficiente de retorno são frequentemente complicadas por eventos oceânicos instáveis, como uma ressurgência, a passagem de um redemoinho ou tempestades, portanto, o sucesso de uma medição directa correcta do coeficiente de retorno é raro. 
A mistura vertical determina o quanto a salinidade e a temperatura mudarão de cima para baixo, afectando profundamente a circulação da água. A mistura vertical ocorre em três níveis: da superfície para baixo pelas forças do vento, o fundo para cima pela turbulência gerada na fronteira (mistura estuarina e oceânica) e internamente pela mistura turbulenta causada pelas correntes de água que são impulsionadas pelas marés, vento e afluência do rio. 
Diferentes tipos de circulação estuarina resultam da mistura vertical:
· Estuário de salina
Esses estuários são caracterizados por uma interface de densidade nítida entre a camada superior de água doce e a camada inferior de água salina. A água do rio predomina neste sistema e os efeitos das marés têm um pequeno papel nos padrões de circulação. A água doce flutua sobre a água do mar e se afina gradualmente à medida que se move em direcção ao mar. A água do mar mais densa se move ao longo da parte inferior do estuário, formando uma camada em forma de cunha e se tornando mais fina à medida que se move em direcção à terra. À medida que uma diferença de velocidade se desenvolve entre as duas camadas, as forças de cisalhamento geram ondas internas na interface, misturando a água do mar para cima com a água doce. Um exemplo é o estuário do Mississípi . 
· Estuário parcialmente estratificado
À medida que a força das marés aumenta, o controle do fluxo do rio sobre o padrão de circulação no estuário torna-se menos dominante. A mistura turbulenta induzida pela corrente cria uma condição moderadamente estratificada. Redemoinhos turbulentos misturam a coluna de água, criando uma transferência de massa de água doce e água do mar em ambas as direcções através do limite de densidade. Portanto, a interface que separa as massas de água superior e inferior é substituída por uma coluna de água com um aumento gradual da salinidade da superfície ao fundo. No entanto, ainda existe um fluxo de duas camadas, com o gradiente máximo de salinidade na profundidade média. Os estuários parcialmente estratificados são tipicamente rasos e largos, com uma proporção entre largura e profundidade maior do que os estuários em cunha salgada. Um exemplo é o Tamisa. 
· Estuário verticalmente homogéneo
Nestes estuários, o fluxo das marés é maior em relação à vazão do rio, resultando em uma coluna de água bem misturada e o desaparecimento do gradiente vertical de salinidade. A fronteira água doce-água do mar é eliminada devido à intensa mistura turbulenta e aos efeitos de redemoinho. A relação largura-profundidade de estuários verticalmente homogéneos é grande, com a profundidade limitada criando cisalhamento vertical suficiente no fundo do mar para misturar a coluna de água completamente. Se as correntes de maré na foz de um estuário forem fortes o suficiente para criar uma mistura turbulenta, frequentemente se desenvolve condições verticalmente homogéneas. 
· Fiordes
Fiordes são exemplos de estuários altamente estratificados; são bacias com peitoris e com influxo de água doce que excede em muito a evaporação. A água oceânica é importada em uma camada intermediária e se mistura com a água doce. A água salobra resultante é então exportada para a camada superficial. Uma importação lenta de água do mar pode fluir sobre o peitoril e afundar no fundo do fiorde (camada profunda), onde a água permanece estagnada até ser liberada por uma tempestade ocasional. 
· Estuário Inverso
Os estuários inversos ocorrem em climas secos, onde a evaporação excede em muito o influxo de água doce. Uma zona de máxima salinidade é formada, e tantoa água ribeirinha quanto a oceânica fluem perto da superfície em direcção a esta zona. Esta água é empurrada para baixo e se espalha ao longo do fundo, tanto na direcção do mar quanto da terra. A salinidade máxima pode atingir valores extremamente elevados e o tempo de residência pode ser de vários meses. Nestes sistemas, a zona de máxima salinidade actua como um tampão, inibindo a mistura das águas estuarinas e oceânicas para que a água doce não chegue ao oceano. A água de alta salinidade afunda em direcção ao mar e sai do estuário. 
Conclusão
Findo o trabalho de pesquisa onde foram abordadados temas que fazem parte da oceanografia constatou se que Impactos ambientais na zona costeira podem ser causados por uma variedade de acções humanas. Tais acções são capazes de implicar a supressão de certos elementos ambientais; a inserção de certos elementos na paisagem costeira; e ainda acções que geram sobrecarga do ambiente. A fotossíntese é um processo pelo qual a planta e outros organismos, como algas, convertem a energia solar em energia química e utilizam-na para a produção de moléculas orgânicas. A fotossíntese é a principal responsável pela entrada de energia na biosfera As águas do mar e do oceano apresentam determinadas características que as tornam diferentes das águas dos rios, dos lagos ou das águas subterrâneas. A circulação da água estuarina é controlada pelo afluxo de rios , marés , precipitação e evaporação , vento e outros eventos oceânicos, como ressurgência , redemoinho e tempestades . Os padrões de circulação da água estuarina são influenciados pela mistura vertical e estratificação e podem afetaro tempo de residência e o tempo de exposição.
Referências bibliográficas 
https://www.infoescola.com/ciencias/oceanografia/ https://brasilescola.uol.com.br/quimica/cloreto-sodio.htm
https://cienciasdomarbrasil.furg.br/images/livros/LivroIntroducaoCienciasDoMar.pdf
ARVALHO J., O. Introdução a Oceanografia Física. 1. ed. Rio de Janeiro: Interciência, 2014. v. 3000. 72p .
https://siteantigo.portaleducacao.com.br/conteudo/artigos/biologia/circulacao-oceanica-profunda-termohalina/33465
 
Santos Valentina Timóteo
 
 
 
 
Tema: Trabalho de pesquisa
 
 
 
 
 
Licenciatura em ensino
 
Física
 
 
 
 
 
 
 
 
Universidade Save
 
Massinga
 
2022

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