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BACHARELADO EM AGRONOMIA WEBERT PEREIRA DE SOUZA PROJETO MULTIDISCIPLINAR EM AGRONOMIA I: UMA ANÁLISE ACERCA DA DISCIPLINA DE ECONOMIA FORMOSA - GO 2022 2 PROJETO MULTIDISCIPLINAR EM AGRONOMIA I: UMA ANALISE ACERCA DA DISCIPLINA ECONOMIA Serão abordados os seguintes temas: Princípios básicos da economia; definição de economia; escassez, escolha e custo de oportunidade; custo de oportunidade e suas aplicações; Fatores determinantes da demanda e da oferta; O equilíbrio de mercado; Funções: receita custo e lucro; Concorrência perfeita e oligopólio; Monopólio e concorrência monopolista; Produtividade media e produtividade marginal; Custo de produção; principais funções da moeda. Webert Pereira De Souza, Formosa, Bacharelado em Agronomia, 2022DP1 RESUMO Este artigo discute a relação entre economia e sociologia, destacando instituições e outros objetos de pesquisa social. O artigo mostra como é difícil separar economia e sociologia quando esta estuda questões econômicas. Separar economia e sociologia econômica e definir cada campo de uma maneira não funciona porque cada campo tem uma abordagem diferente e as semelhanças entre alguns métodos econômicos e outros na sociologia econômica. Este é um artigo bibliográfico sobre o tema da economia. Palavras-chave; Economia; Mercado; Politica monetária INTRODUÇÃO A economia é uma ciência humana que busca gerenciar a distribuição eficiente de recursos escassos necessários à existência humana por meio da produção, distribuição e consumo de bens e serviços. A economia é uma atividade política e cultural que existe em todos os aspectos da sociedade. Na economia, bancos, governos, famílias e empresas desempenham um papel fundamental nas transações econômicas em que dinheiro ou crédito é trocado por bens, serviços ou ativos financeiros. A interação entre oferta e demanda de bens e serviços determina os preços, e os bancos centrais são as entidades que atuam para buscar a estabilidade desses preços. Na opinião popular, a economia é limitada ao estudo do dinheiro, investimento e finanças. Claro, estes são os elementos deste estudo científico. Mas não para por 3 aí. Essencialmente, a economia é principalmente sobre as escolhas que as pessoas fazem todos os dias. A ciência econômica é uma ciência social porque observa o comportamento humano. Duas descobertas principais orientam a pesquisa econômica. A primeira é que todos nós temos desejos, muitos desejos. Eles são quase infinitos. Além de satisfazer nossas necessidades básicas, ainda podemos estar interessados em bens e serviços que satisfaçam vários outros desejos que, se não básicos, tornam nossas vidas melhores (pelo menos do nosso ponto de vista). Podemos desejar um carro para viajar mais rápido e com mais conforto a cada dia; uma casa tranquila e segura; um celular para comunicação instantânea; entre inúmeros outros Uma segunda descoberta importante é que os recursos disponíveis para satisfazer esses desejos não são infinitos. Na verdade, a maioria desses recursos está em oferta limitada. Pense em quanto dinheiro ou quanto tempo você precisa para realizar todos os desejos que você já teve. Essa tensão entre nossa vontade e os constrangimentos que a realidade nos impõe é um objeto central da pesquisa econômica. O comportamento das pessoas diante dos desafios fundamentais de viver neste mundo passa pelo estudo da economia. Portanto, da próxima vez que ouvir falar de economia, não pense apenas em dinheiro ou números. Lembre-se, como ciência, a economia se preocupa em observar as consequências das ações tomadas por milhões de pessoas que devem sempre decidir o que fazer com os escassos recursos que possuem. OS ESTUDOS DA ECONOMIA O estudo da ciência econômica é uma instituição única, mas é dividida por grandes áreas do conhecimento, como macroeconomia, microeconomia, desenvolvimento econômico e economia internacional. Neste livro, você estudará os principais teóricos responsáveis pela evolução do pensamento econômico, vários aspectos relacionados à vida política, social e econômica dos indivíduos e compreenderá o papel do Estado nesses aspectos. A ciência econômica existe no cotidiano das pessoas sem que elas percebam. Tudo, desde decidir o que comprar com o orçamento doméstico até notícias sobre política, tem a ver com a economia. Assim, acaba-se tomando 4 decisões econômicas sem uma profunda pesquisa de campo. No entanto, isso não significa que essas decisões e opiniões sobre política sejam suficientes, pois é necessário aprofundar o conhecimento técnico do campo, que é conhecido por sua complexidade. Inúmeros exemplos podem ser citados da presença da economia em nosso cotidiano. É comum as pessoas expressarem suas opiniões sobre questões econômicas que surgem da televisão, dos jornais, do rádio e até mesmo das escolhas cotidianas. No entanto, essas questões envolvem tanta complexidade que seu estudo é fundamental para entender onde somos afetados pelo campo e como devemos nos comportar em cada situação. A economia é um dos campos de estudo mais antigos da academia, mas mesmo antes de seu sistema teórico ser formado, a economia existia em questões relacionadas à justiça, filosofia e finanças. Seu nome ainda tem origens antigas, do grego oikonomia, onde oikos significa casa e nomos significa lei. Isso porque, na época em que surgiu o termo, a economia se preocupava com a gestão dos recursos domésticos, a divisão de responsabilidades dentro do lar. Nesse sentido, os homens são responsáveis por arrecadar riquezas e heranças, enquanto as esposas são responsáveis pela gestão desses recursos e tarefas domésticas. Posteriormente, a economia foi ligada a questões de administração pública e finanças. Depois de Smith, surgiram importantes novos teóricos, acrescentando novas teorias ao pensamento econômico, permitindo assim que as pesquisas avançassem ao longo dos anos. Em simples compras de produtos em supermercados, podemos usar esse conceito para ajudar a fazer a melhor escolha. Sempre há uma ou mais alternativas deixadas de lado, e há outra aplicação de um conceito econômico: o custo de oportunidade. Neste artigo, você aprenderá os conceitos de custo benefício e custo de oportunidade. Você também aprenderá sobre a Lei da Escassez, o estudo das leis de escolha individual em relação a bens de natureza limitada ao consumo. O custo de oportunidade representa o custo associado a uma determinada escolha, medido como a melhor oportunidade perdida. Em outras palavras, o custo de oportunidade representa o valor que atribuímos ao fazer uma escolha à melhor escolha que não fizemos. Assim como a demanda, a oferta depende de vários fatores; entre eles estão 5 os preços próprios, os preços (custos) dos fatores de produção e as metas ou objetivos do empresário. Ao contrário da função de demanda, a função de oferta mostra uma correlação direta entre a quantidade ofertada e o nível de preços. O mercado de uma mercadoria está em equilíbrio quando a oferta e a demanda por essa mercadoria são iguais, ou seja, quando a quantidade ofertada é igual à quantidade demandada por essa mercadoria. A função de receita está associada à receita total da entidade, dependendo do número de vendas de um determinado produto. R(x) = px, onde p: preço de mercado, x: número de itens vendidos. A função lucro refere-se ao lucro líquido da empresa, que é o lucro após subtrair a função receita e a função custo. O oligopólio é um modelo de mercado que segue o conceito de concorrência imperfeita e é uma falha de mercado. Isso significa que oferta e demanda estão desequilibradas, fazendo com que as empresas dominem e influenciem os preços em sua direção. Um monopólio é uma estrutura de mercado na qual um único vendedor produz/vende um produto para um grande número de compradores. A concorrência monopolistaé um mercado competitivo em que muitos vendedores oferecem produtos diferenciados a um grande número de compradores Produtividade Média (PMe): é a relação entre o nível de um produto e o número de fatores de produção em um determinado período de tempo. Produtividade Marginal (PMg): É a variação do produto, a variação da quantidade de fatores de produção dada uma unidade, ao longo de um determinado período de tempo. Os custos de produção são os custos associados ao processo produtivo, que podem ser divididos em custos indiretos, materiais diretos e mão de obra direta, ou seja, todos os itens que são obrigatórios no processo produtivo. CONCLUSÃO Os fenômenos econômicos surgem do metabolismo necessário do corpo humano e são a base da existência humana. Nessa perspectiva, a economia é um subconjunto de um sistema mais amplo e complexo que consiste em uma combinação de domínios inorgânicos, orgânicos e sociais. Este subsistema consiste em relações de produção e distribuição de produtos entre diferentes departamentos, agentes e outros participantes do processo de produção. No entanto, a natureza foi transformada pela economia em objeto de valorização da riqueza, impedindo o 6 surgimento de uma relação econômica simbiótica com o meio ambiente e com a própria humanidade. Ao contrário do que acontece no mundo físico-biológico, no mundo social, os humanos são simultaneamente meios e fins, objetos e sujeitos da produção e distribuição de estruturas. Produto de conceitos positivistas nas ciências sociais, a economia neoclássica e suas variantes contemporâneas não contrariam o naturalismo que marcou o pensamento clássico e fisiocrata. O fator histórico, uma vez mobilizado, é simplesmente o componente que contextualiza teorias e modelos que se acredita serem válidos em todos os tempos e lugares. No entanto, ao final desta breve explanação sobre o que constitui a espinha dorsal da economia como ciência, vale notar que, apesar dessa divisão entre microeconomia e macroeconomia, os limites e áreas de fronteira entre esses campos mudaram, cada vez mais difíceis de definir. É o que apontam Robert S. Pindyck e Daniel L. Rubinfeld em seu livro Microeconomia (2010), traduzido para o português, quando apontam que a dificuldade de definir especificidade é porque "a macroeconomia também envolve análise de mercado. um tópico de microeconomia até certo ponto) - por exemplo, o mercado geral de bens e serviços, trabalho e títulos corporativos. REFERÊNCIAS BRASIL. Constituição (1988). Constituição da República Federativa do Brasil de 1988. Brasília, DF, 1988. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/ constituicaocompilado.htm>. BATISTA JÚNIOR, Paulo Nogueira. Brasil e a Economia Internacional. Rio de Janeiro: Campus, 2005. DEANE, Phyllis. A evolução das ideias econômicas. Rio de Janeiro: Zahar, 1980. FÉLIX, L. Platão: o mito do anel de Giges. Carta Forense, São Paulo, 02 jun. 2014. Disponível em: <http://www.cartaforense.com.br/conteudo/colunas/platao---o-mito- -do-anel-de-giges/13766>. VASCONCELLOS, M. A. S.; GARCIA, M. E. Fundamentos de economia. 5. ed. São Paulo: Saraiva, 2014
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