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Dados sobre São Gonçalo Nilmar Lage

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Origem do Município de São Gonçalo do Pará
Segundo as narrativas de Estácio Campos de Borgonha, no fascículo “Fala da Província de Minas”, pesquisado pelo escritor Geraldo Moreira no livro “História e Estórias da minha terra”, a criação do povoado de São Gonçalo do Pará teve ligação muito estreita com os surtos revolucionários dos mineradores da Capitania de Minas em 1717. Felipe de Freitas Mourão, português, faiscador de ouro, trabalhava nas minas de Pitangui na época colonial. Por estar envolvido em movimentos revolucionários contra a cobrança de impostos sobre ouro, fugiu juntamente com sua esposa. Subiram em direção à nascente do Pará e encontraram com portugueses fugitivos de Vila Rica (Pero Gonçalves de Amaranto e Estácio Campos de Borgonha). Estes estavam acampados nas proximidades de uma tribo indígena denominada Candidés, acolhidos por Manoel Fernandes Teixeira, fundador de Divinópolis. Felipe de Freitas foi convidado pelos portugueses para ser capataz de escravos. Ele e alguns escravos enveredaram pelas matas próximas ao rio Pará explorando o terreno, chegaram a um ribeirão cujas terras onde ficavam suas margens eram boas para o cultivo de plantações. Deram ao lugar o nome de Ribeirão dos Morais. Construíram ranchos de pau-a-pique com reboco e cobertos de sapé. Terminadas as construções no Ribeirão, para lá se transferiram em 18 de dezembro de 1723. Entronizaram numa capela recém-construída a imagem de São Gonçalo do Amarante, que trazia em suas bagagens. Tratava-se de um santo de devoção dos portugueses. 
Felipe prolongou suas andanças, levando consigo escravos e chegou a um local onde iniciaria a formação do primitivo arraial, que futuramente levaria o nome de São Gonçalo do Pará. “Estácio Campos de Borgonha mostrou a Felipe de Freitas os locais onde deveriam ser feitas as casas para alojar a caravana.” Estácio elaborou um croqui das casas que seriam construídas no local. Em 1735, deram por encerradas todas as construções, inclusive de uma capela com a imagem de São Gonçalo do Amarante. Houve a sugestão de se chamar este local de Pará acima. Felipe de Freitas afirmou ter feito uma parada naquele local, perto das margens do rio Pará, quando viera de Pitangui, por isso o povoado receberia o nome de Paragem do Pará em 07 de setembro de 1735. De 1751 a 1755 uma capela. Em 1750, o povoado passou a se chamar São Gonçalo do Pará, fazendo referência ao rio Pará, o mesmo rio que trouxe os fundadores e hoje é linha divisória da circunscrição territorial do atual município. Em 1870, o arraial de São Gonçalo do Pará foi feito distrito de Pitangui. Em 1877, foi desmembrado de Pitangui e anexado à Vila de Nossa Srª da Piedade (atual Pará de Minas). Finalmente, a emancipação política veio a ser realizada em 1º/01/1949. 
Terra do Doce
Entre as razões que assim batizaram o município, grande participação tiveram os proprietários da empresa que hoje se denomina Indústria de Polpas e Doces São Gonçalo. Fundada por Mário Ferreira Guimarães, “Mário Gordiano” e Elfina Guimarães, a arte da produção de doce foi transmitida aos filhos. A principio, trabalharam os irmãos José Júlio, Antônio do Mário e Sebastião, posteriormente José tornou-se o principal diretor da indústria.
Seus pais iniciaram, em 1933, a fabricação de doces de goiaba. O trabalho era realizado em sua própria casa que ficava situada na rua hoje chamada Ângelo Zaramela. As sementes eram jogadas em terrenos para a germinação de novas árvores. A produção ampliou e começaram a fabricar doces de bananada, marmelada, laranjada. No início, os utensílios utilizados na eram bem rústicos. As frutas, após serem lavadas e retiradas suas sementes, eram passadas em peneira, colocadas em tachos de cobre e cozidas em um fogão à lenha. Em seguida, os doces eram depositados em caixinhas feitas com madeira de birosca. Mesmo sendo produção caseira, havia a preocupação de cumprir os deveres legais e por isso pagava-se imposto sobre a mercadoria comercializada. Sr. Mário colocava os produtos sobre cavalos, e ele mesmo fazia a entrega em Pará de Minas, Itaúna e Divinópolis.
Em 1950, a produção se consolidou como empresa jurídica. Adquiriram novos equipamentos, caldeira, tachos de vapor. A empresa passou a se situar na rua Afonso Pena e a produção era distribuída a várias cidades do estado. Intensificou a variedade da produção de doces de polpas de frutas e de leite. Hoje os doces são vendidos também para os estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Goiás e Paraná.
Os doces envolvidos pela tradicional caixinha de madeira, produzida manualmente, continuam despertando curiosidade e sendo a grande atração da empresa.
Conta-se, também, que antes da existência da BR 262, a estrada de acesso do Triângulo Mineiro a Belo Horizonte passava neste município. Ônibus e demais veículos faziam paradas em São Gonçalo do Pará para embarque e desembarque de passageiros. Muitas confeiteiras sangonçalenses vendiam doces caseiros para os viajantes, divulgando as deliciosas guloseimas.
Hidrografia
O município de São Gonçalo do Pará pertence à Bacia Hidrográfica do Rio São Francisco e seus principais recursos hídricos são os Rios Pará e Ribeirão dos Morais. No perímetro urbano há o Córrego da Biquinha que deságua no Córrego do Pinto e, que por sua vez deságua no Rio Pará. O Rio São João também percorre num trecho periférico do município.
O rio Pará banha São Gonçalo do Pará e mais 37 cidades do centro-oeste de Minas Gerais. Sua nascente se encontra na Serra das Vertentes, próxima ao povoado de Hidelbrando, em Resende Costa. Deságua no rio São Francisco, entre os municípios de Martinho Campos e Pompeu.
A bacia do Rio Pará possui uma extensão aproximada de 300 km com área de 234.347 km². Seus principais afluentes são os rios São João, Itapecerica, Lambari, Capivari, Picão e do Peixe, e ribeirões do Pari, dos Cláudio e Boa vista. O rio banha cidades como Cláudio, Carmo do Cajuru, Itapecerica, São Gonçalo do Pará, Conceição do Pará, Itaúna, Pará de Minas, Bom Despacho, tendo até mesmo influenciado no nome das cidades como o de nosso município.
O rio tem sofrido degradação. Nele, são jogados esgoto doméstico e industrial das cidades que o cercam.
Ribeirão dos Morais
São Gonçalo do Pará é abastecida pelo Ribeirão dos Morais. Em períodos de estiagem, às vezes torna-se necessário recorrer ao Rio Pará ou a poços artesianos. A nascente do Ribeirão dos Morais encontra-se em São José dos Salgados (Distrito de Carmo do Cajuru) que deságua no Rio Pará. Área de bacia hidrográfica: 120 km2. Extensão: aproximadamente 25 km
Afluentes: pequenos córregos
· Símbolos
Bandeira 
Brasão
· Hino Municipal 
Hino do Município
Letra e música: Sebastião Lima e José Carlos Pereira
Na clareira verdejante esplendorosa
Desta linda e fagueira região
Apareceu a imagem milagrosa
de São Gonçalo junto ao Ribeirão
Assim começa a verdadeira história
Desta terra mais linda que há
Que segue firme pelos caminhos da glória
Torrão querido São Gonçalo do Pará
Com orgulho para sempre hei de dizer
Sou teu filho e só por ti quero viver
Sei que aqui sempre encontrarei guarida
São Gonçalo do Pará és minha vida
Rio São João, Rio Pará e o Cruzeiro
Cachoeira do Ribeirão dos Morais
Sua matriz um tesouro verdadeiro
Construído por braços leais
Foi Felipe de Freitas outrora
Do sertão o audaz desbravador
Que construiu esta que é agora
Joia rara de paz e esplendor
Com orgulho para sempre hei de dizer
Sou teu filho e só por ti quero viver
Sei que aqui sempre encontrarei guarida
São Gonçalo do Pará és minha vida!
A Bandeira do Município
A bandeira de São Gonçalo do Pará que foi criada pela Lei Municipal de 5 de dezembro de 1973
 Constam na flâmula imagens que simbolizam algumas características da economia e cultura sangonçalense. 
 Entre os símbolos, há uma engrenagem e a representação da indústria que demonstram a vocação da cidade para o progresso e desenvolvimento. As montanhas e o rio simbolizam o Rio Pará que banha o território municipal e apontam o potencial turístico ecológico. Outro símbolo representa a vocação pecuária.Os ramos (cana e milho) simbolizam a existência de um grande número de famílias ligadas à agricultura familiar. No centro do brasão há uma cruz que simboliza a fé cristã dos são-gonçalenses.
 No dístico, há duas datas, sendo o dia 1º de janeiro de 1949 a oficialização da emancipação político-administrativa do município e a data 27 de dezembro de 1948 data da promulgação lei.
(imagens do brasão e bandeira anexas)
· Data de emancipação
São Gonçalo do Pará transformou-se em município autônomo em 27/12/48 pela Lei Estadual 336/1948, desmembrando-se de Pará de Minas. A data oficial de instalação do município foi em 1º de janeiro de 1949.
Prefeitos Municipais
PREFEITOS 
São Gonçalo do Pará teve os seguintes gestores públicos:
1949/1953 – Augusto Gomes (UDN)
1953/1955 – José Marinho dos Santos (UDN)
1955/1958 – Edgar Nogueira da Silva (UDN)
1959/1962 – Wander Amaral Maia (UDN)
1963/1964 – Alonso Ferreira Mesquita (UDN)
1964/1966 – Pedro Mariano da Silva (UDN)
1966/1967 – Erotides Mendes Medeiros (PSD)
1967/1971 – José Henriques Costa (PSD)
1971/1973 – Ângelo Zaramela (MDB)
1973/1977 – Osvaldo Luiz Maia (MDB)
1977/1983 – Jadir de Moura (ARENA)
1983/1988 – Osvaldo Luiz Maia (MDB)
1988/1992 – Rui Barbosa da Silva (PFL)
1993/1996 – Euclides José de Souza (PMDB)
1997/2000 – Osvaldo Luiz Maia (PPB)
2001/2004 _ José Henriques Costa (UPS- União Progressista Sangonçalense: PMDB, PSDB, PFL E PTB) 
                      Nesse período, assumiu como Prefeito em exercício,  o vice Ângelo José Roncalli de Freitas (de dezembro de 2002 a março de 2004); e Pedro Moreira Mota (de abril de 2004  a dezembro de 2004). 
2005/2008 – Ângelo José Roncalli de Freitas (PSDB-PMDB-PP-PL)
2009/2012 - Ângelo José Roncalli de Freitas (PR) (coligação PSDB, PMDB, PV, PP)
2013/2016 – Antônio André Nascimento Guimarães (PDT)
2016/2020 – Antônio André Nascimento Guimarães
Subdivisões
· Bairros do Município
· Bonfim
· Bela Vista
· Lago Azul
· São Paulo
· São Francisco
· Nossa Senhora Aparecida
· Centro
Comunidades Rurais
· Água Limpa
· Campo Alegre
· Prata de Cima
· Prata de Baixo
· Quilombo do Gaia.
Outras localidades rurais:
· Moinhos
· Curral
· Retiro
· Conquista
· Pedra
· Morro Agudo
· Ribeirão dos Morais
· Fumal
· Floresta
· Venâncios
· Maias
· Braúna
· Lagoinha
· Jacaré
Economia
· Atividades econômicas
• Indústrias de calçados (tênis, sapatos, sapatilhas, sandálias)
• Indústria de produtos têxteis infantis (fraldas, cobertores, mantas)
• Indústrias de doces
• Indústrias de laticínios
• Indústrias de couros
• Indústria de beneficiamento de carvão
• Indústrias de móveis
• Indústria de materiais de segurança (matéria-prima: couro)
• Siderurgia
• Avicultura
• Suinocultura
• Cerâmica vermelha
• Atividades comerciais diversificadas
• Agricultura (cultivo em pequena quantidade de milho, mandioca, cana-de-açúcar, laranja, feijão e banana)
• Pecuária
• Horticultura
• Extração de areia
Atrações turísticas do município 
· Igreja Matriz de São Gonçalo s
Segundo o escritor Geraldo Moreira, a Matriz de São Gonçalo do Amarante foi construída de 1750 a 1755. É construção rústica com características do estilo barroco, com paredes de adobes, apertados em traves de aroeira. É desprovida de riquezas ou ornamentações de ouro. Mas é admirável sua arquitetura marcada pela simplicidade de detalhes tanto na alvenaria quanto no trabalho em madeira.
Dentre as características barrocas, destacam-se as portas com relevo almofadado, janelas e portas com verga em forma alteada. Há a presença de coro e tribuna, ambos possuem em seu parapeito balaústres torneados em madeira. No altar-mor, há trabalho com certos detalhes em madeira. A Matriz de São Gonçalo é um símbolo da identidade cultural e histórica do município.
Cemitério construído de pedras brutas sobrepostas.
Remontando um passado áureo, nos meados do século XIX, o Cemitério Municipal pode ser considerado um dos elementos arquitetônicos e até urbanísticos de maior simbologia para São Gonçalo do Pará, equivalendo-se à Matriz de São Gonçalo do Amarante. É uma construção rústica, edificada entre os anos de 1853 e 1855 ,ela equipe de construtores liderados pelos freis capuchinhos, Frei Eugênio Maria de Gênova, Missionário, ao lado dos Freis Arcanjo e Francisco com o respaldo da mão-de-obra escrava fornecida por fazendeiros da região. O cemitério possui um muro com pedras rústicas sobrepostas. Conta em seu interior a Capela de São Miguel de Arcanjo, em edificação primorosa com características barrocas.
Cruzeiro das Missões
Como patrimônio cultural, há o Cruzeiro das Missões, um cruzeiro de madeira datado de 13/2/1873 construído por iniciativa de Frei Paulino e Padre Caetano Romanelli. Encontra-se na encruzilhada da rua Bonfim com a rua das Dores, próximo ao cemitério.
Cruzeiro do Bonfim
O Cruzeiro do Bonfim fica situado em frente ao Cemitério Municipal. Ele está localizado na Praça Bonfim e é um bem tombado pelo Patrimônio Histórico Municipal
Praça da Matriz
A Praça JK foi construída em 1967. Naquela época a Prefeitura arcou praticamente com todas as despesas, houve a doação de bancos por famílias e comerciantes locais. O projeto era simples. Foi um avanço a utilização na parte elétrica de lâmpadas a vapor de mercúrio. Pode-se afirmar que foi uma obra que o tempo demonstrou sua importância. A partir de então algumas reformas foram realizadas, mas nenhuma com a grande dimensão em que foi efetuada no ano de 2004. A praça traz o nome do presidente JK, homenagem justa a um homem público construtor e empreendedor.
Em seu aspecto físico, a praça possui um coreto coberto com telhas coloniais. No topo do telhado há uma ponta de concreto com características semelhantes às existentes na torre da Matriz. O coreto possui um parapeito constituído de balaústres. Os bancos da praça são feitos de madeiras, com base de ferro presos ao chão. Na jardinagem destaca-se o cultivo de gramas, jardins, coqueiros e plantas ornamentais. Há um cruzeiro antigo que fica localizado bem frente à porta principal da Igreja Matriz.
Praça Nossa Senhora da Aparecida
Inaugurado na década de 70, o Santuário de Nossa Senhora Aparecida foi idealizado por Padre Agostinho Ferreira Gomes. Seu estilo arquitetônico foi sugerido por Dom Cristiano. A praça foi reconstruída em 2011 e constitui um local de lazer, com uma biblioteca denominada Farol do Saber, uma miniarena para apresentações artísticas, pista de caminhada, equipamentos para atividades físicas. Neste santuário, acontece anualmente um dos maiores eventos religiosos de São Gonçalo do Pará: a novena em homenagem à padroeira, com shows e barraquinhas que atraem público da região.
Lagoa da Bagagem
A Lagoa da Bagagem está localizada na área urbana do município, a aproximadamente 1 km da Praça da Matriz. Nos últimos anos, devido a estiagem a lagoa foi prejudicada com a proliferação de plantas aquáticas. Houve várias ações de limpeza no local, mas a proliferação ainda prosseguia comprometendo sua beleza natural. É denominada de Lagoa da Bagagem em razão de há algumas décadas a região onde está situada ter o nome de “Bagagem”, pois na rua Pará de Minas transitavam transportes coletivos que vinha do Triângulo Mineiro, e os passageiros aguardavam com suas bagagens para a realização de viagem.
Morro Agudo
O Morro Agudo possui aproximadamente 1000m de altitude, com distância de 9Km da área urbana e é também uma atração ecoturística. Do alto do morro tem-se uma bela vista da paisagem. Por si mesmo, o morro é admirado pelos amantes da natureza.
Cachoeira do Ribeirão dos Morais
A história desta Cachoeira está registrada no surgimento da cidade de São Gonçalo do Pará, quando o faiscador de ouro Felipe de Freitas veio para estas terras. Chegando ao Ribeirão dos Morais, encontrou uma bela queda d' água, na qual ficou admirado com a beleza dessa caída nas pedras e formação de um grande poço abaixo em um local muito adequado à instalaçãode artifícios para beneficiamento de produtos agrícolas. Hoje na barragem acima da cachoeira está à base de tratamento de água da Copasa, está localizada a 5 km da Praça da Matriz de São Gonçalo.
Cachoeira da Laje - Quilombo do Gaia
A Cachoeira da Laje no Quilombo do Gaia é um local que representa um potencial turístico ecológico.
· Educação
· Instituições de Ensino de São Gonçalo do Pará
· A prefeitura, através da Secretaria Municipal de Educação, mantém 7escolas no município. Há também duas escolas estaduais.
·          Educação Infantil: CEMEI Centro Municipal de Educação Infantil Abda Pena Duarte (atendimento a crianças de 1 a 5 anos) (maternal para crianças de 1 a 3 anos. 2º e 3º período da Educação infantil para crianças de 4 a 5 anos)
·          Escola Municipal Felipe de Freitas (1º ao 5º  ano do Ensino Fundamental)  - EJA (Educação de Jovens e Adultos, período noturno, duas turmas). 
·          Escola Municipal Coronel Epifânio Mendes Mourão (1º ao 5º ano do Ensino Fundamental)
·          Escola Municipal Severino Ribeiro (1º ao 5º ano do Ensino Fundamental – Educação Infantil – Comunidade Rural “Água Limpa”). 
·          Escola Municipal José Sabino (1º ao 5º ano do Ensino Fundamental – Educação Infantil – Comunidade Rural “Prata de Cima”)
·          Escola Municipal João Cândido (1º ao 5º ano do Ensino Fundamental – Educação Infantil – Comunidade Rural “Campo Alegre”)
·          Escola Municipal Joaquim Galvão (1º ao 5º ano do Ensino Fundamental – Educação Infantil – Comunidade Rural “Quilombo do Gaia”)
·          Escola Estadual Benedito Valadares (Ensino Fundamental: 6º ao 9º ano e Ensino Médio - (data de criação 20/01/1930) 
·          CESEC Maestro Carlos Ribeiro da Silva (Educação Continuada – nível Ensino Fundamental e Ensino Médio)
·          Centro de Treinamento Profissional “Luiz Nogueira da Silva” – Parceria com o Senai – Cursos Profissionalizantes: “Instalação Elétrica Predial, Instalação Elétrica Industrial, Pesponto de Calçados, Processo Administrativo
Saúde
Unidades de Saúde Pública
Unidade Básica de Saúde “Minervina Augusta Gomes” – Centro
Unidade Básica de Saúde “Lago Azul/Bela Vista”
Unidade Básica de Saúde “São Francisco”
Postos de Saúde nas demais comunidades rurais: Campo Alegre, Água Limpa, Prata de Cima, Prata de Baixo e Prata de Cima.
· Questão ambiental
Destinação dos resíduos domésticos
A coleta seletiva e a destinação do lixo em São Gonçalo do Pará
A destinação dos resíduos sólidos urbanos é um desafio em todos os municípios. São Gonçalo do Pará conta com a Usina de Triagem e Compostagem de Resíduos Sólidos Urbanos, localizada a cerca de 3 km do perímetro urbano. A Associação de catadores de materiais recicláveis recolhem os materiais, separam e vendem. Há na Usina uma esteira e equipamentos para realizar o trabalho.Os materiais orgânicos são utilizados posteriormente como adubo nas jardinagens da cidade e no viveiro de mudas de árvores que são cuidadas para o plantio constante no município. Pois, o departamento de meio ambiente mantém o programa de plantio de centenas de mudas de árvores para aperfeiçoar a questão ambiental.Os demais materiais que não são aproveitados são depositados em um o aterro sanitário é realizado de acordo com as normas técnicas de engenharia ambiental.
A coleta Seletiva
Um dos desafios agora é o trabalho constante de conscientização da população a aderir à coleta seletiva. Palestras nas escolas, distribuição de panfletos, divulgação em rádio, imprensa escrita têm sido algumas das ações de conscientização.
Em dias específicos, o caminhão da coleta seletiva recolhe o material reciclado nos bairros do município.
Rodovias que estão diretamente ligadas ao município:
Rodovias: Município localizado a 10 km da BR 262 e a 12 km da MG 050
Rodovia q liga SGP a BR 262 : Acesso 900- AMG 0320
Rodovia q liga SGP a Igaratinga: AMG 430 (via Água Limpa)
Rodovia q liga SGP a MG050: AMG 252 (via Prata)
Rodovia q liga SGP aos Costas: AMG 494
BR 262
MG 050
Estrada Municipal 015: liga SGP a Campo Alegre 
BR 262, AMG 252, MG 050, AMG 494 
Fonte: DER : 
 Vias de Acesso (Rodovias): São Gonçalo do Pará está localizado a 10 km da BR 262 e a 12 km da MG 050. A Rodovia que liga SGP a BR 262 é o Acesso 900-MG 0320 (asfaltada). A Rodovia que liga SGP a Igaratinga é a MG 430 (via Água Limpa – asfaltada do trevo da MG 050 até o trevo que direciona à Água Limpa, sendo o restante estrada de chão). A Rodovia que liga SGP a MG 050 é MG 252 (via Prata), as faltada. A Rodovia que liga SGP aos Costas é AMG 494, estrada de chão. Possui ainda a Estrada Municipal 015: liga SGP a Campo Alegre (estrada de chão). Por ser um município com várias localidades rurais, possui muitas estradas vicinais; ou seja, vias de caráter secundário, denominadas estradas municipais.
Festividades culturais e religiosas 
 
 Janeiro
 
1 a 10: Novena em comemoração ao Padroeiro (barraquinhas típicas e shows na Praça da Matriz)
10. Aniversário da cidade: 
20. Festa de São Sebastião (Quilombo do Gaia)
 
Março
 
Carnagonçalo: (Parque de Exposições)
Encontro de Veículos Antigos 
Exposição de Orquídeas
 
Abril
Celebração da Semana Santa
 
Maio
1º- Corrida do Trabalhador
 
Junho
Arraiá Gonçalo (Parque de Exposições)
Festas juninas em todas as comunidades rurais
Festa do Padroeiro Sagrado Coração (nas comunidades Campo Alegre e Prata de Baixo)
Corpus Christi 
 
Julho 
Festa de Cruz (Igreja do Rosário/ Comunidades Rurais)
Festa Julhina da Melhor Idade (Centro de Geração de Rendas)
Festa de São Cristóvão: 22 a 25 de julho (Praça São Cristóvão) shows
 
 
Setembro
Momento Cívico: dia 7 
Festa do Rosário/Congado/Reinado (Igreja do Rosário)
Festa do Padroeiro São Francisco (Igreja no bairro São Francisco)
Festa de Rodeio (Parque de Exposições)
 
Outubro
3 a 12 de outubro- Novena e  Festa de Nossa Senhora de Aparecida: (Praça do Santuário)
dia 4 - Festa do Padroeiro –(Prata de Baixo)
Semana das Crianças (Escolas)
 
 
Dezembro
 
Novena  Padroeira em Água Limpa:  dia 8 
Novena  da Padroeira Santa Luzia: dia 12  no Bairro Bela Vista
No aspecto religioso, o catolicismo teve uma forte influência na história de São Gonçalo. Eis a relação dos padres que trabalharam no município:
1°) Pe. Francisco Calixto Fonseca (1856-1864)
*Note-se que a Comunidade ficou vacante por cerca de 4 anos.
2°) Pe, Isaías José da Silva Marques (31/05/1868- 1870)
PÁROCOS DE SÃO GONÇALO DO PARÁ (APÓS A CRIAÇÃO DA PARÓQUIA) 
1°) Pe. Caetano Maria Romanelli de Philão (01/10/1870- final de 1873)
* Primeiro pároco após a reintegração do título e paróquia.(15/09/1870)
2°) Pe. Hypólito de Oliveira Campos (21/08/1874 – final do primeiro semestre 1885)
3°) Pe. Joaquim Lopes Cançado (07/09/1885- final do primeiro semestre de 1889)
4°) Pe. Sebastião da Costa Gontijo (30/09/1889- 30/09/1925)
*Falecimento 30/09/1925. 36 anos como pároco.
5°) Pe. Fortunato de Souza Pereira (1925-1926)
6°) Pe. Oscar Ferreira da Silva (08/09/1926- final de 1926)
7°) Pe. Antônio da Assumpção (30/01/1927-07/1927)
8°) Pe. José Alexandre (2° Semestre de 1927- novembro de 1928)
*Período curto da presença dos frades franciscanos (julho de 1927 até a chegada do Pe. Vicente Maria): cerca de 6 meses. (Frei Hilário, Samuel, Luis e Mário). Conferir se a Paróquia estava aos cuidados do Pe. José Alexandre de Carmo do Cajuru ou estava sem pároco e sob cuidados espirituais dos franciscanos a pedido do Vigário de Cajuru.
9°) Pe. Vicente Maria Cornélio de Paulo Borges (24/12/1928- 08/07/1031)
10°) Pe. José Joaquim Batista de Queiroz (19/07/1931- 12/1936)
11°) Pe. João Parreira Vilaça (10/01/1936- 30/12/1942)
12°) Pe. José de Souza Nobre (19/01/1943-05/01/1945)
13°) Pe. Jesus do Vale Mendonça (21/01/1945- 17/01/1948)
14°) Pe. Marciano Gonçalves Siqueira (30/04/1947-17/01/1948)
15°) Pe. Altamiro de Faria (01/02/1948- 07/01/2953)
16°) Pe. José Raimundo de Freitas (25/01/1953- 10/06/1954)
*Período de licença médica (27/06/1953 à 14/08/1953) período em que a Paróquia foi assistida pelo Pe. Frei Izidro, vigário da Paróquia Santo Antônio em Divinópolis-MG.
*Período Paróquia Vacante (junho1954 à janeiro 1955), assistida neste período pelo Vigário de Igaratinga, Pe. Israel Miranda Diniz.
17°) Pe. José Kotulan (08/03/1955- 12/1956)
*Período de vacância foi assistida por Pe. Cristiano Pena da Paróquia Divino Espirito Santo em Divinópolis-MG.
18°) Pe. Agostinho Ferreira Gomes (10/05/1957- 14/12/1070)
19°) Pe. Raul Silva (20/12/1970- 20/07/1978)
20°) Pe. Frei Pedro Chiaretti (02/02/1979- 05/02/1990)
21°) Pe. Roberto Cordeiro Martins (25/03/1990- 24/05/1995)
22°) Pe. Jair Simão (26/05/1995- 01/1997)
23°) Pe. Cléver Geraldo de Souza (02/02/1997-30/04/2005)
24°) Pe. Sebastião Ramos de Faria (01/05/2005- 09/11/2008)
25°) Pe. Marcos Antônio Rocha (15/11/2008- 01/10/2010)
26°) Pe. Geraldo José Maia (02/10/2010-11/01/2014)
Neste período veio residir com o Pe. Maia o Pe. Cláudio Gonçalves da Silva (21/07/2012- 03/2018), como colaborador do pároco. E ficou com dois padres, saindo com a chegada do Pe. Emerson. Não sendo pároco, não o registramos no rol aqui indicado.
27°) Pe. Valmir D`Eça (01/02/2014-27/10/2014)
28°) Pe. Lúcio Flávio Galvão Camargos (28/10/2014-21/01/2018)
29°) Pe. Emerson José da Cunha (28/01/2018- 21/01/2019)
30°) Pe. Ulysses César Nogueira Alvim (27/01/2019 -...)
Documentos históricos registram  que o primeiro padre que aqui esteve foi  Padre Torres e depois dele Padre Penido (antes de 1856). 
Biografia do padroeiro São Gonçalo
 
       São Gonçalo do Amarante foi e é um dos santos portugueses mais populares. Nasceu em uma família nobre. Seu pai, desejando dar-lhe educação religiosa, entregou-o a um convento da Ordem Dominicana. Dedicou-se à vida contemplativa: rezar e pregar a palavra de Deus.
      Faleceu no ano de 1259 (aos 72 anos) e foi canonizado em 1261. Seu dia é comemorado pela Igreja dia 10 de janeiro. É representado jovem, vestindo um hábito dominicano, traz um cajado, uma viola ou uma Bíblia e aos seus pés uma ponte em arco.
No imaginário popular, São Gonçalo se tornou padroeiro das moças que desejavam se casar, e pediam a sua intercessão através de orações, de promessas  para conseguirem conquistar um possível marido.
Dizem que São Gonçalo tocava e cantava cantigas para as mulheres consideradas “impuras”, “pecadoras”, pois enquanto elas se divertiam, cansavam-se e não pecavam.Ou seja, foi um santo que soube usar sua inteligência, sabedoria e talento para converter pessoas e trazer alegria espiritual ao mundo. Faleceu no ano de 1259 e foi canonizado em 1261. Seu dia é comemorado pela Igreja dia 10 de janeiro, data de sua morte. É representado jovem através de imagens, vestindo um hábito dominicano, traz um cajado, uma viola ou uma Bíblia e aos seus pés uma ponte em arco. Essa ponte é em razão de seus conhecimentos arquitetônicos e um de seus trabalhos mais marcantes foi uma famosa ponte em Amarante. Numa visão espiritual, é ele uma ponte, um exemplo de vida para se aproximar de Deus. Há também imagens que o retratam como o santo violeiro.
Religiosidade
A religiosidade está muito presente na população de São Gonçalo do Pará. A maior parte dos sangonçaleses é adepta à Igreja Católica Apostólica Romana, seguida por um significante número de pessoas adeptas à Igreja Protestante (tem havido um crescimento dos congregados às igrejas evangélicas). Há também um número significante de pessoas que estão ligadas ao Espiritismo.
Benzedores
Assim como é muito forte a crença e devoção populares. Existem em São Gonçalo do Pará muitas benzedeiros, homens e mulheres que fazem da oração a principal forma de assistência, embora muitas vezes usam ramos de plantas durante a oração. Todo o trabalho dos benzedores, seus gestos, palavras e expressão corporal dão um clima de misticismo ao ambiente e acabam proporcionando um grande conforto aos que apelam pela benzeção. Fazem oração para a cura do mau-olhado, quebranto, espinhela caída, cobreiro, febre, tristeza, erisipela, dores em geral.
Banda de Música
Há muitos anos, a Banda de Música Santa Cecília, de São Gonçalo do Pará, tem estado presente em comemorações religiosas, cívicas e festas em geral. Existem narrações que um dos primeiros maestros do povoado de São Gonçalo do Pará se chamava Professor Agostinho. Houve também o maestro Higino Pereira que foi mestre do Sr. Antônio Ribeiro da Silva (pai de Carlos Ribeiro da Silva) na arte musical. Desde o princípio, A Banda recebeu o nome de Santa Cecília em homenagem à padroeira da música. O Professor Higino foi substituído pelo músico Augusto Gomes (que veio ser o primeiro prefeito de São Gonçalo do Pará). 
Alguns anos depois, quem assumiu a regência foi Rosalino José de Moura (tio do prefeito Jadir de Moura). Em 07 de janeiro de 1960, o músico Sr. Antônio Ribeiro da Silva iniciou aula de música em sua casa , reformou a Banda e foi o regente. Apresentou a nova banda à comunidade em 22 de janeiro de 1961.
Através do Sr. Euclides José de Souza (ex-prefeito e músico), esse regente conseguiu novas partituras trazidas do Rio de janeiro para aumentar o repertório da Banda.
Por um determinado tempo, a banda ficou inativa. Mas, vale reforçar que o Sr. Antônio Ribeiro da Silva é uma figura que se destaca na composição da história da banda de música desta cidade. Foram 68 anos dedicados à música. Em 05 de janeiro de 1985, os músicos Sr. José Reinado da Silva e Sr. José Monteiro, solicitaram ao Sr. Antônio Ribeiro da Silva que retornasse a lecionar aulas musicais. Carlos Ribeiro da Silva permaneceu como o maestro de 1986 a 1996. A ata de fundação da Banda de Música Santa Cecília data 12 de julho de 1979. Foram elaborados o Estatuto e Contrato Social nessa mesma data. Recebeu declaração de utilidade pública pela Lei Municipal 889.Desde 1997, a regência da Banda Santa Cecília permaneceu sob o comando do professor Edwaldo Rildo de Melo até 2012. De 2013 aos dias atuais o regente da banda é o musicista Carlos da Silva. Em 1996, foi criada a sede própria da Banda no prédio da Casa da Cultura, cuja sala recebe o nome de José Reinaldo da Silva. Situa-se na rua 1º de Janeiro, nº80 no centro da cidade. Essa entidade já participou de encontros de bandas em dezenas de cidades mineiras. A Banda de Música Santa Cecília conta hoje com a média de trinta integrantes. 
Fontes:

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