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1 Hi st ór ia e G eo gr af ia d e Sã o Go nç al o Câmara de São Gonçalo-RJ História e Geografia de São Gonçalo 1. Histórico municipal. Aspectos geográficos ....................................................................... 1 2. Potencialidades do Município. 3. Atividades econômicas ............................................... 11 4. Patrimônio histórico, arte e cultura ................................................................................. 18 5. Símbolos do Município ................................................................................................... 20 Olá Concurseiro, tudo bem? Sabemos que estudar para concurso público não é tarefa fácil, mas acreditamos na sua dedicação e por isso elaboramos nossa apostila com todo cuidado e nos exatos termos do edital, para que você não estude assuntos desnecessários e nem perca tempo buscando conteúdos faltantes. Somando sua dedicação aos nossos cuidados, esperamos que você tenha uma ótima experiência de estudo e que consiga a tão almejada aprovação. Pensando em auxiliar seus estudos e aprimorar nosso material, disponibilizamos o e-mail professores@maxieduca.com.br para que possa mandar suas dúvidas, sugestões ou questionamentos sobre o conteúdo da apostila. Todos e-mails que chegam até nós, passam por uma triagem e são direcionados aos tutores da matéria em questão. Para o maior aproveitamento do Sistema de Atendimento ao Concurseiro (SAC) liste os seguintes itens: 01. Apostila (concurso e cargo); 02. Disciplina (matéria); 03. Número da página onde se encontra a dúvida; e 04. Qual a dúvida. Caso existam dúvidas em disciplinas diferentes, por favor, encaminhar em e-mails separados, pois facilita e agiliza o processo de envio para o tutor responsável, lembrando que teremos até cinco dias úteis para respondê-lo (a). Não esqueça de mandar um feedback e nos contar quando for aprovado! Bons estudos e conte sempre conosco! Apostila gerada especialmente para: jeronimo de souza andrade 010.088.677-99 1 História A região onde está situado o município era primitivamente habitada por índios tamoios que foram surpreendidos pelos primeiros conquistadores, portugueses e franceses. São Gonçalo foi fundado em 6 de abril de 1579 pelo colonizador Gonçalo Gonçalves. Seu desmembramento, iniciado no final do século XVI, foi efetuado pelos jesuítas, que instalaram uma fazenda na zona conhecida como Colubandê no começo do século XVII, às margens da atual rodovia RJ-1041. Em 1646, foi alçada à categoria de paróquia, já que, segundo registros da época, a localidade-sede ocupava uma área de 52 km², com cerca de seis mil habitantes, sendo transformada em freguesia. Visando à facilidade de comunicação, a sede da sesmaria foi posteriormente transferida para as margens do rio Imboaçu, onde foi construída uma capela, monumento atualmente restaurado. O conjunto de marcos históricos remanescentes do século XVII inclui a fazenda Nossa Senhora da Boa Esperança, em Ipiíba, a propriedade do capitão Miguel Frias de Vasconcelos, no Engenho Pequeno, a capela de São João, o porto do Gradim e a Fazenda da Luz, em Itaóca; todos lembranças do passado colonial de São Gonçalo. No século XVIII, o progresso econômico atingiria proporções maiores e, ao lado das fazendas, não eram poucos os engenhos de açúcar e aguardente, da mesma forma que prosperavam as lavouras de mandioca, feijão, milho e arroz. O comércio desenvolvia-se na mesma proporção das atividades agrícolas, e as dezenas de barcos de transporte de gêneros e passageiros davam maior movimento ao litoral, em constante intercâmbio com outros portos das diversas freguesias e com os do Rio de Janeiro. Em 22 de setembro de 1890, o Distrito de São Gonçalo é emancipado politicamente e desmembrado de Niterói, através do decreto estadual nº 124. Em 1892, o decreto nº 1, de 8 de maio, suprime o município de São Gonçalo, reincorporando-o a Niterói pelo breve período de sete meses, sendo restaurado pelo decreto nº 34, de 7 de dezembro do mesmo ano. Em 1922, o decreto 1797 concede-lhe novamente foros de cidade, revogada no em 1923, fazendo a cidade baixar à categoria de vila. Finalmente, em 1929, a Lei nº 2335, de 27 de dezembro, concede a categoria de cidade a todos as sedes do município. Quadro Sinótico A partir de então (1929), o Município de São Gonçalo, inicia, de forma mais tranqüila, sua trajetória rumo ao progresso e ao sucesso. 1 História de São Gonçalo. Prefeitura de São Gonçalo. http://www.saogoncalo.rj.gov.br/historia.php. 1. Histórico municipal. Aspectos geográficos Apostila gerada especialmente para: jeronimo de souza andrade 010.088.677-99 2 Em 1943, ocorre nova divisão territorial no Estado do Rio de Janeiro e desta vez, São Gonçalo perde o Distrito de Itaipú para o município de Niterói, restando-lhe apenas cinco distritos, quais sejam: São Gonçalo (sede), Ipiíba, Monjolo, Neves e Sete Pontes que permanecem até os dias atuais. Neste mesmo período, décadas de 40 e 50, inicia-se a instalação, em grande escala, de grandes fábricas e indústrias em São Gonçalo. Seu parque industrial era o mais importante do Estado, o que lhe valeu o apelido de Manchester Fluminense (uma referência à cidade de Manchester, na Inglaterra, caracterizada pelo seu grande desenvolvimento industrial). O Desenvolvimento São Gonçalo teve sua ocupação originária em consequência do processo brasileiro de surgimentos de núcleos iniciais, ligados aos ciclos econômicos em que se desdobra a história do Brasil. Engenhos de açúcar, associados à lavoura de milho e criação de gado, e exploração de minérios explicam as ocupações (europeias) em núcleos iniciais, apesar de ter a Coroa Portuguesa (governo) dividido o Brasil em Capitanias Hereditárias. As Capitanias, por sua vez eram divididas em Sesmarias. Pertencíamos a Capitania de São Vicente e a nossa Sesmaria ganhou o nome de São Gonçalo. No século XVIII, a capela de São João, no Porto do Gradim e a Fazenda da Luz na ilha de Itaóca são lembranças de um passado colonial em São Gonçalo onde predominava um modelo primário exportador que beneficiava as zonas portuárias da então cidade do Rio de Janeiro. Neste século a freguesia de Itaipú às margens das lagoas de Itaipú e Piratininga completava a expansão de São Gonçalo. Em São Gonçalo, cerca de 30 engenhos operavam em 1860. Portos como o de Guaxindiba, Boaçú, Porto Novo, Porto Velho e Porto de São Gonçalo viveram dias de grande movimentação e hoje passam à história do município, dando nomes a bairros da cidade na atualidade. Desta época, as Fazendas do Engenho Novo e Jacaré (1800), ambas de propriedade do Barão de São Gonçalo, o Cemitério de Pachecos (1842) e a propriedade do Conde Beaurepaire Rohan na Covanca (1820). Neste século então se inicia a difusão da produção cafeeira e ela é responsável pelo povoamento do planalto fluminense. Algumas mudas de café chegaram ao Brasil, vindo da Guiana Francesa. O primeiro lugar a ser plantado café foi São Gonçalo, porém o plantio não vingou devido ao tipo do solo; apesar disso o cultivo do café se expandiu pela Serra do Mar, indo em direção a terras mineiras e paulistas. Tivemos em nossas terras uma fraca expansão cafeeira, mas a experiência nos trouxe benefícios, como a ampla construção de ferrovias, o que facilitou o escoamento e o recebimento de produtos. O trecho da ferrovia Porto das Caixas (em Itaboraí – cidade vizinha) até o Distrito de Neves em São Gonçalo foi o responsável pela formação de aglomerações humanas e vilas que utilizavam as estações de Guaxindiba, São Gonçalo e Porto da Madama. Em 1890, o distrito de São Gonçalo, correspondendo às primitivas freguesias, é desmembrado de Niterói. Em 1895, inaugura-se uma ferrovia que fazia o trajeto de São Gonçalo (Neves) a Cidade vizinha de Maricá. Eram duas as estradas de ferro que possuíamos nesta época: Leopoldina e Maricá. Os doisvetores ferroviários acima mencionados definiram e foram responsáveis pelo seu desenho urbano de ocupação observado na cidade, que se inicia em torno das estações dos trens e segue por suas margens. Posteriormente houve um processo de ocupação urbana nas proximidades das estradas que cortam a cidade. Atualmente a cidade cresce mais amplamente em todas as direções. O primeiro vetor ferroviário, que se iniciava em Niterói (RFFSA – Rede Ferroviária Fluminense Sociedade Anônima) se estendeu na direção da região serrana e o vetor São Gonçalo (1ª Estação em Neves) Marica se desenvolve quase paralelo ao interior, até encontrar o Rio Guaxindiba e deste segue em direção do vale do rio Aldeia em direção sul, deixando o município na altura da Serra do Calaboca, no caminho da região dos lagos Fluminenses ou Baixada Litorânea. A partir de 1929 passaram a fazer parte da cidade os pitorescos bondes a vapor. Pequenos trens da “Tramway Rail fluminense”, que faziam o trecho de Neves a Alcântara. Por curto período, na década de 1930, um novo produto agrícola para exportação aparece em São Gonçalo e outras cidades: a citricultura (laranjas e limões). No período da II Guerra Mundial (1939-1945) São Gonçalo cresce de forma meteórica. Suas grandes fazendas vão aos poucos sendo desmembradas em sítios, chácaras e terrenos de uso urbano e nos tornamos solo fértil para o desenvolvimento. No governo de Joaquim de Almeida Lavoura, o município teve sua grande arrancada para a urbanização com o calçamento e asfaltamento das principais vias que atualmente ligam Niterói à Alcântara. Lavoura, como é mais conhecido, governou São Gonçalo por três vezes, a saber: de 31/01/1955 à 20/01/1959; de 31/01/1963 à 30/01/1967 e de 31/01/1973 à 12/08/1975. Apostila gerada especialmente para: jeronimo de souza andrade 010.088.677-99 3 Primeiros Bairros São Gonçalo possui atualmente 92 bairros e outros tantos sub-bairros, originados, em sua maioria, a partir do loteamento de terras que outrora foram fazendas, sítios ou chácaras. Jaime dos Santos Figueiredo foi um dos primeiros a realizar o loteamento das terras; seu empreendimento deu origem ao que hoje é o bairro Paraíso. Segue abaixo um breve resumo sobre o surgimento de alguns dos principais bairros de São Gonçalo¹. Barro Vermelho A região onde o bairro foi fundado possuía um barro de cor avermelhada, muito utilizado na produção de tijolos e telhas; ali foi construída um olaria que explorava a potencialidade local. Brasilândia O local foi inicialmente uma fazenda. Seu dono, Alberto Paiva, a vendeu para Sr. Coimbra, que a loteou para a construção de casas populares. O bairro, construído por José Rodrigues Amoreim, foi fundado em 20 de maio de 1945, data em que a Pedra Fundamental foi colocada. Seus primeiros logradouros foram rua Minas Gerais, rua Rio Grande do Norte e rua Santa Catarina, onde havia 48 casas. Camarão Sua ocupação foi iniciada após o loteamento das terras do Sr. Alfredo Camarão, realizado por suas filhas Luiza e Ana Camarão. No ano de 1950 mais de 300 lotes foram colocados a venda pela Imobiliária São Gonçalo. No passado as terras em que foi fundado o bairro faziam limite com a propriedade dos Srs. Ismael Branco e Amilce Branco; atualmente seus limites são as ruas Rodrigues da Fonseca, Zélio de Morais, Capitão João Manoel, e rua Abílio José de Mattos. Covanca O que antes era conhecido como Estrada do Pião, recebeu o nome de Covanca pela forma do seu terreno (covanca significa “ terreno cercado de morros com apenas uma entrada natural”). O primeiro tipo de ocupação foi uma vila, com cerca de 20 casas, próxima ao casarão da fazenda Covanca, propriedade da família Beaurepaire Rohan. A vila foi construída a mando da própria família e tempos depois passou a ser chamada Avenida Aragão. Engenho Pequeno O bairro, rico em fontes naturais e recursos minerais, recebeu este nome devido à existência do engenho da propriedade do Sr. João de Araújo Caldeira, a Fazenda do Engenho. Galo Branco Assim como o bairro Zé Garoto, a história deste bairro está associada ao sucesso e popularidade de um comerciante local. O fazendeiro em questão, do qual não se sabe o nome, foi um dos primeiros proprietários e moradores da região; possuía um comércio na rua São Pedro em Niterói, a “Casa de Ferragens Galo Branco”. Para se chegar a localidade, conhecida atualmente como Chumbada, seus vizinhos passaram a usar sua porteira como ponto de referência, que ficou conhecida por eles como Homem do Galo Branco. O comerciante por sua vez resolveu colocar na porteira a estátua de um galo de louça na cor branca, objeto que virou referência para aqueles que almejavam chegar a sua fazenda ou que seguiam para propriedades vizinhas. Assim surgiu o bairro Galo Branco. Gradim Logo no início da história do município foi construído na localidade um porto pesqueiro. Muito concorrido, o Porto da Ponte, que ficava próximo ao Porto de Neves, possuía um intenso comércio, fruto da frequente presença de barcos pesqueiros que ali atracavam para deixar a pesca. Guaxindiba O nome deste bairro tem como origem o rio Guaxindiba, o principal rio da cidade de São Gonçalo. A localidade recebeu seu nome ainda no século XVII. O processo de ocupação do futuro bairro veio com a instalação da Fábrica de Cimento Portland, em 1933, numa área que hoje pertence ao bairro Bom Retiro. Apostila gerada especialmente para: jeronimo de souza andrade 010.088.677-99 4 Jockey (Jóquei) A história do bairro está atrelada ao Jockey Club de São Gonçalo. Após sua construção a localidade foi rapidamente habitada e recebeu muitas melhorias. Com o fechamento do Jockey, findaram as melhorias, mas os moradores permaneceram no local e mantiveram o nome da localidade e futuro bairro. Jurumenha Dr. Antônio Pinheiro M. L. Jurumenha era um dos proprietários da fazenda que deu origem ao bairro. A propriedade, que possuía duas olarias e realizava também a exploração de rocha para extração de pedra britada, foi loteada, e seus empregados a ocuparam. A ocupação foi então iniciada na parte baixa, em meados do século XX. Durante a década de 90, com o avanço das invasões, foi loteada também a parte alta da antiga fazenda – boa parte do seu morro, que faz parte dos bairros Santa Catarina e Parada 40, ainda está preservada. Parada 40 O nome tem influência do uso de um meio de transporte comum na cidade durante muitos anos: o bonde. Contando a partir do ponto de saída (Niterói), o passageiro tinha um total de 40 paradas (pontos) exatamente naquela localidade, daí o nome “Parada 40”. Porto da Madama Nas terras do atual bairro havia um porto muito importante responsável pelo recebimento da lenha proveniente do município de Cachoeiras de Macacu. O ilustre comerciante Paulo José Leroux, que morava próximo ao porto, teve como colaboradora a avó, Maria Margarida Bazim Desmarest. Muito popular na comunidade, a avó do comerciante era chamada de Madama (como os brasileiros entendiam a pronuncia francesa). O porto passou então a se chamar “Porto da Madama”; quando fundado, o bairro que compreendia esta localidade assim foi chamado também. Porto da Pedra e Porto Velho O surgimento de ambos os bairros está relacionado aos portos que as localidades abrigavam. Estes portos, abastecidos por burros de carga e cargueiro de bois, levavam a produção agrícola até os barcos que neles atracavam. Monjolos O local tem em abundância um tipo de vegetal chamado monjolo. Trindade Surgiu após o loteamento da Fazenda Santíssima Trindade, que data de 11 de dezembro de 1951. A proprietária, D. Leonor Corrêa e seus filhos foram os responsáveis pelo loteamento, realizado através da Imobiliária Trindade, que pertencia a seus herdeiros. Venda da Cruz A área do bairro foi definida a partir da junção das terras dos Beaurepaire Rohan, do Tenente Juvenal Jardim (Tenente Jardim), da Baronesa de Goitacazese do comerciante Antônio Cruz. A Fazenda Paraíso, propriedade do Conde de Beaurepaire, é considerada ainda hoje um marco da fundação do bairro; ali nasceram seus filhos, em especial o Visconde Henrique Pedro Carlos de Beaurepairre Rohan. Uma das versões que justificam o nome conferido ao bairro fala de uma grande cruz que foi incrustada no Morro do Cruzeiro. Rio do Ouro O surgimento de bairros ao longo das margens de vias e ferrovias que cortam a cidade é uma marca do processo de ocupação do solo gonçalense, e Rio do Ouro é um exemplo disso. Seu desenvolvimento começou à margem esquerda da estrada, onde funcionava a cerâmica Rio do Ouro, produtora de manilhas. Com a ida de Itaipu para Niterói o bairro passou fazer parte tanto do município de Niterói quanto de São Gonçalo. Tribobó A localidade que deu origem ao bairro era composta por vários riachos, além da lagoa do Capote. Tornou-se o mais importante centro de avicultura do estado do Rio de Janeiro, o que levou a criação da Cooperativa Avícola de São Gonçalo. Todo esse progresso fez com que o lugarejo, chamado Tribobó, ficasse popular e fosse elevado a bairro. Apostila gerada especialmente para: jeronimo de souza andrade 010.088.677-99 5 Várzea das Moças Surgiu com a construção das casas dos operários de uma fábrica de manilhas e telhas, do tipo Marselhesa, instalada na Fazenda Ipiíba de Malheiros. Com as posteriores alterações nos limites de Niterói e São Gonçalo, o bairro passou a fazer parte de ambas as cidades. Vista Alegre Seu processo de ocupação foi iniciado com a construção da Vila Operária para os empregados da Cerâmica Vista Alegre; antes de se tornar bairro, a localidade era caracterizada pela produção de louças e mosaicos. Porto do Rosa O nome do bairro é herança da antiga Olaria Porto do Rosa, localizada na fazenda do Capitão Antônio José de Souza Rosa. A porteira de sua propriedade ficava próxima ao local onde eram empilhadas as mercadorias que chegavam e partiam do porto, o que a transformou em ponto de referência para os moradores da redondeza e para os barqueiros e comerciantes. A localidade ficou assim conhecida como Porto do Rosa, e assim foi reconhecida pela Câmara de Vereadores. Neves Outro bairro cuja origem remete ao funcionamento no local de um porto. Localizado num ponto estratégico por estar próximo as cidades de Niterói e Rio de Janeiro, o Porto de Neves promovia um escoamento facilitado de toda a produção oriunda de São Gonçalo. Ali foi construído o Mercado Público Cônego Goulart, criado para atender à demanda de mercadorias de diversos setores. Porém o grande volume de peixe trazido de todo o litoral gonçalense e revendido no mercado fazia com que o mesmo parecesse um local exclusivo de venda de peixes. Patronato Inicialmente a localidade era conhecida pelo nome da fazenda que ali havia: “Fazenda Jacaré”, propriedade do Barão de São Gonçalo. Em 1948, foi denominada Vila Éden. Mais tarde, após a construção do Patronato de Menores, foi denominada Patronato. Porto Novo Assim como o bairro Patronato, Porto Novo originou-se a partir do desmembramento da Fazenda Jacaré, do Barão de São Gonçalo. Vila Lage Antes de ser conhecida pelo nome “Vila Lage”, a área em que se consolidou o futuro bairro era chamada de “Vila Operária”. A vila de casas geminadas foi construída a mando de uma fábrica local para que ali seus funcionários pudessem morar. Posteriormente, em 1942, a comunidade recebeu o Clube Social Vila Lage, trazendo consigo grande prestígio e orgulho aos habitantes locais. As reformas diferenciadas das casas promoveu a descaracterização da vila, processo iniciado ao final do século XX. Zé Garoto Sua história está vinculada à existência de uma pessoa em particular, o imigrante português José Alves de Azevedo, que aos dez anos de idade chegou à São Gonçalo. Muito popular entre a população local, o português era carinhosamente chamado de “Zé Garoto” (Zé por causa de seu nome, José, e Garoto porque era comum chamar meninos desta forma). Já adulto, Zé Garoto trabalhava como comerciante. Possuía um armazém onde hoje é o prédio do Antigo Fórum da cidade; suas terras englobavam a área em que hoje encontramos a Escola Estadual Nilo Peçanha e a principal praça da cidade, a Praça Professora Estephania de Carvalho, conhecida popularmente como Praça do Zé Garoto. Entre o armazém e o espaço onde hoje ficam a escola e a praça havia o Largo (do Zé Garoto), ponto obrigatório do bonde com destino à Alcântara. História segundo o IBGE A região onde está situado o município era primitivamente habitada por índios tamoios que foram surpreendidos pelos primeiros conquistadores, portugueses e franceses2. 2 São Gonçalo. IBGE. https://cidades.ibge.gov.br/brasil/rj/sao-goncalo/historico. Apostila gerada especialmente para: jeronimo de souza andrade 010.088.677-99 6 São Gonçalo foi fundado em 6 de abril de 1579 pelo colonizador Gonçalo Gonçalves. Seu desmembramento, iniciado no final do século XVI, foi efetuado pelos jesuítas, que instalaram uma fazenda na zona conhecida como Colubandê no começo do século XVII, às margens da atual rodovia RJ-104. Em 1646, foi alçada à categoria de paróquia, já que, segundo registros da época, a localidade-sede ocupava uma área de 52 km², com cerca de seis mil habitantes, sendo transformada em freguesia. Visando à facilidade de comunicação, a sede da sesmaria foi posteriormente transferida para as margens do rio Imboaçu, onde foi construída uma capela, monumento atualmente restaurado. No século XVIII, o progresso econômico atingiria proporções maiores e, ao lado das fazendas, não eram poucos os engenhos de açúcar e aguardente, da mesma forma que prosperavam as lavouras de mandioca, feijão, milho e arroz. O comércio desenvolvia-se na mesma proporção das atividades agrícolas, e as dezenas de barcos de transporte de gêneros e passageiros davam maior movimento ao litoral, em constante intercâmbio com outros portos das diversas freguesias e com os do Rio de Janeiro. Formação Administrativa Freguesia criada com a denominação de São Gonçalo, por Alvará de 10-02-1646 ou 1647. Subordinado ao município de Niterói. Elevado à categoria de vila com a denominação de São Gonçalo, pelo Decreto Estadual n.º 124, de 22-09-1890, desmembrado de Niterói. Constituído do Distrito Sede. Suprimida pelo Decreto n.º 01-05-1892. Restaurada, por Lei Estadual n.º 34, de 17-12- 1892. Em divisão administrativa referente ao ano de 1911, o município é constituído de 3 distritos: São Gonçalo, Cordeiros e Itaipu. Pela lei n.º 1679, de 20-12-1920, é criado o distrito de Neves e anexado ao município de São Gonçalo. Pela Lei Estadual n.° 1.797, de 20-11-1922, a Vila foi elevada à categoria de Cidade. Pela Lei Estadual n.° 2.335, de 27 de dezembro de 1929, recebeu foros de Cidade. Em divisão administrativa referente ao ano de 1933, o município de São de Gonçalo se compõem de 4 distritos: São Gonçalo, Cordeiros, São Sebastião do Itaipu e Neves. Em divisões terrritoriais datadas de 31-Xll-1936 e 31-Xll-1937, bem como no quadro anexo ao Decreto- Lei Estadual n.º 392-A, de 31 de março de 1938, o município de São Gonçalo compreende o único termo judiciário da comarca de São Gonçalo e se compõem de 4 distritos: São Gonçalo, Cordeiros, Itaipu e Neves. No quadro Fixado, pelo Decreto-Lei Estadual n.º 641, de 15 de dezembro de 1938, para vigorar em 1939-1943, o Município de São Gonçalo se compõem de 6 distritos: São Gonçalo, Itaipu, José Mariano (ex-Cordeiros), Monjolo, Neves e Sete Pontes, e é termo judiciário da comarca de São Gonçalo, formada pelos termos de São Gonçalo, Itaboraí e Maricá. Pelo citado decreto, o distrito da sede perdeu parte do território para os novos distritos de Monjolo e Sete Pontes do mesmo município de São Gonçalo. Pelo Decreto-lei Estadual n.º 1.055, de 31-12-1943, é transferido o distrito de Itaipu do município de São Gonçalo para o de Niterói. Em virtude doDecreto-Lei Estadual n.º 1.056, de 31-12-1943, que fixou o quadro da divisão territorial, administrativa e judiciária do Estado, para vigorar em 1944-1948, o município de São Gonçalo é composto de 5 distritos: São Gonçalo, Ipiiba (ex-José Maraiano) Monjolo, Neves e Sete Pontes, e constitui o termo judiciário de São Gonçalo, o qual juntamente com os termos de Itaboraí e Maricá forma a comarca de São Gonçalo. Em divisão territorial datada de 1-Vll-1955, o município de São Gonçalo figura com 5 distritos: São Gonçalo, Ipiiba, Monjolo, Neves e Sete Pontes e é termo da comarca de São Gonçalo formada pelos termos de São Gonçalo e Maricá. Assim permanecendo em divisão territorial datada de 1-Vll-1960. Em Síntese de 31-Xll-1994, o município é constituído de 5 Distritos: São Gonçalo, Ipiiba Monjolo, Neves e Sete Pontes. Assim permanecendo em divisão territorial datada de 2007. Aspectos Físicos Localização Pertence às Regiões Geográficas Intermediária e Imediata do Rio de Janeiro. Clima O clima da cidade de São Gonçalo é do tipo tropical, com chuvas de verão e inverno relativamente seco. As temperaturas variam relativamente ao longo do ano, tendo verões quentes e úmidos, com Apostila gerada especialmente para: jeronimo de souza andrade 010.088.677-99 7 temperatura média de 26ºC, e picos de até 37 a 39ºC. Já o inverno é a época mais agradável na cidade, pois os dias são mais ensolarados e as temperaturas são mais amenas, ficando em média 19ºC durante o dia e 12ºC à noite. Relevo O relevo é constituído por terrenos cristalinos, divididos em maciços e colinas costeiras. Em São Gonçalo tem o maciço de Itaúna e o alto da gaia, o maciço de Itaúna e visto pela cidade toda, pela sua forma de pico e inconfundível. Aspectos Gerais População3 3 São Gonçalo. IBGE. Panorama. https://cidades.ibge.gov.br/brasil/rj/sao-goncalo/panorama. Apostila gerada especialmente para: jeronimo de souza andrade 010.088.677-99 8 Trabalho e Rendimento Em 2018, o salário médio mensal era de 2.1 salários mínimos. A proporção de pessoas ocupadas em relação à população total era de 11.3%. Na comparação com os outros municípios do estado, ocupava as posições 34 de 92 e 87 de 92, respectivamente. Já na comparação com cidades do país todo, ficava na posição 1693 de 5570 e 3071 de 5570, respectivamente. Considerando domicílios com rendimentos mensais de até meio salário mínimo por pessoa, tinha 34.5% da população nessas condições, o que o colocava na posição 49 de 92 dentre as cidades do estado e na posição 3675 de 5570 dentre as cidades do Brasil. Apostila gerada especialmente para: jeronimo de souza andrade 010.088.677-99 9 Apostila gerada especialmente para: jeronimo de souza andrade 010.088.677-99 10 Economia Saúde A taxa de mortalidade infantil média na cidade é de 12.75 para 1.000 nascidos vivos. As internações devido a diarreias são de 0.3 para cada 1.000 habitantes. Comparado com todos os municípios do estado, fica nas posições 39 de 92 e 37 de 92, respectivamente. Quando comparado a cidades do Brasil todo, essas posições são de 2429 de 5570 e 3907 de 5570, respectivamente. Apostila gerada especialmente para: jeronimo de souza andrade 010.088.677-99 11 Território e Ambiente Apresenta 81.4% de domicílios com esgotamento sanitário adequado, 34.4% de domicílios urbanos em vias públicas com arborização e 28.7% de domicílios urbanos em vias públicas com urbanização adequada (presença de bueiro, calçada, pavimentação e meio-fio). Quando comparado com os outros municípios do estado, fica na posição 34 de 92, 82 de 92 e 67 de 92, respectivamente. Já quando comparado a outras cidades do Brasil, sua posição é 889 de 5570, 4722 de 5570 e 1292 de 5570, respectivamente. Economia As atividades econômicas de São Gonçalo são marcadas pela diversidade. Atualmente temos em nossas terras o funcionamento de importantes fábricas, a produção de diferentes produtos agrícolas e muitas empresas de comércio e prestação de serviços. A história nos revela quão intensa já era economia gonçalense ainda nos tempos de fundação do que viria a ser uma grande cidade. O pau-brasil foi o primeiro produto explorado, seguido da cana-de-açúcar e do café. Na primeira metade do século XX, nosso setor agrícola direcionou seu foco para a fruticultura, horticultura e floricultura. Já na segunda metade do mesmo século, São Gonçalo ganha destaque na economia regional pelo seu robusto parque industrial. Neste período a agricultura e a indústria eram, juntas, as responsáveis pela metade da arrecadação de taxas e impostos para a economia do estado do Rio de Janeiro, auxiliadas também pela pesca, pecuária e avicultura. Agricultura No início do século XIX, a economia gonçalense era predominantemente agrícola. Além do açúcar, principal produto gonçalense, havia também a produção de aguardente, frutas (principalmente a laranja), pau-brasil, café, especiarias e alguns produtos manufaturados. Neste período começam a surgir algumas indústrias de produção em pequena escala4. 4 Prefeitura Municipal de São Gonçalo. Economia. https://www.saogoncalo.rj.gov.br/?page_id=4906. 2. Potencialidades do Município. 3. Atividades econômicas Apostila gerada especialmente para: jeronimo de souza andrade 010.088.677-99 12 A primeira década do século XX foi particularmente importante para a agricultura gonçalense, sendo considerado pela inspeção do Ministério da Agricultura como um dos municípios com maior desenvolvimento agrícola e como o primeiro no setor de fruticultura. Em 1909 e 1910 a colheita de grãos como feijão e milho era intensa; em 1920 fomos um dos maiores produtores de laranja, goiaba e abacaxi. O café e depois a laranja assumiram na economia gonçalense o papel que antes tivera o açúcar, e tornaram-se os principais produtos de exportação. Cabe destacar aqui o êxito na produção desses dois produtos. Laranja Introduzido no Brasil em 1531 por Martim Afonso de Souza, o cultivo da laranja foi bem sucedido em São Gonçalo. Neste aspecto a cidade competia com Nova Iguaçu, conhecida na época como “Califórnia Brasileira”. Em 1924 a Associação de Fruticultores de São Gonçalo construiu o primeiro Pavilhão para a Seleção de Laranjas, cujo destino era a Argentina e Europa. Havia também o Pavilhão de Beneficiamento de Laranjas, onde atualmente encontramos o Quartel do 7º Batalhão da Polícia Militar, em Alcântara. Este pavilhão realizava a lavagem, a seleção e o encaixotamento das diversas espécies de laranjas que seriam venidas para outros municípios do estado. De forma geral, a citricultura teve grande importância, sendo durante muito tempo o maior mercado de exportação de São Gonçalo; no entanto a dificuldade de realizar exportações durante a II Guerra Mundial resultou no declínio deste mercado. Café Maior riqueza do Brasil desde o século XIX até a metade do século XX, o café não teve sua capacidade produtiva explorada logo de início. Em 1731 o sargento-mor Francisco de Mello Palheta levou ao Pará, vinda da Guiana Francesa, algumas mudas da rubiácea para enfeitar jardins, e esta foi sua finalidade durante décadas. Em 1762, o desembargador João Alberto de Castello Branco trouxe mudas de café para o Rio de Janeiro, vindo do Maranhão, e as plantou na Chácara dos Barbadinhos, na rua dos Barbonos (atual rua Evaristo da Veiga), no Centro do Rio de Janeiro. Desta chácara saíram as primeiras sementes de café para Resende e São Gonçalo. De São Gonçalo o café espalhou-se pela Província Fluminense, despertando preocupação entre os senhores de engenhos de açúcar e a consequente luta entre estes e os cafeicultores. O cultivo do café de fato se manteve em São Gonçalo nas duas últimas décadas do século XVIII e início do século XIX, no entanto, os produtores de cana-de-açúcar foram aos poucos “empurrando” o cultivodo café, que passou para Itaboraí e Magé, subindo a Serra do Mar, dominando o Vale do Paraíba e fixando-se definitivamente em São Paulo, tendo passado também por Minas Gerais. No século XX a produção de verduras e flores nas chácaras da cidade também era abundante – São Gonçalo foi o lugar que mais fornecedor de rosas para o Rio de Janeiro. Esse fenômeno durou apenas duas décadas, e na década de 60 as chácaras não davam conta sequer do abastecimento do mercado local. Em 1972 os bairros de Monjolos, Laranjal, Vista Alegre, Santa Isabel, Sacramento, Rio do Ouro, Maria Paula e Colubandê ainda mantinham uma produção permanente de banana, laranja, limão e manga, e outra temporária de mandioca, milho, abacaxi, tomate e cana-de-açúcar. O Censo do ano 2000 constatou que as lavouras permanentes da cidade eram aquelas produtoras de banana, laranja, limão, maracujá, caqui, coco-da-baía, mamão, manga e tangerina, e as temporárias eram de cana-de-açúcar, feijão, milho e mandioca. Pecuária e Avicultura A pecuária teve uma contribuição pequena para o índice de produtividade do município. Concentravam-se no 2º e no 3º distrito os rebanhos existentes em São Gonçalo, tendo destaque o rebanho bovino para produção de leite. Já a avicultura teve um desempenho melhor. Em 1940 recebemos o título de “Primeiro Produtor de Aves e Ovos do País” durante a exposição avícola realizada em Petrópolis. Participaram da premiação as granjas Alcântara, Pará, Nazaré e Marajó. Pesca A venda do pescado encontrado no litoral gonçalense contribuiu amplamente para produção de divisas para a cidade. O sucesso do setor pesqueiro foi tamanho que motivou a construção, em 1916, do Mercado Público Cônego Goulart, ao lado da Estrada de Ferro Maricá, em Neves. O mercado era local de compra e venda dos mais diversos produtos, porém, acabou ficando conhecido como pela venda do peixe por ser o produto mais vendido em suas “barracas”. Mesmo com sua transferência para a Avenida Presidente Kennedy, o mercado permaneceu como “Mercado de Peixe” (atual Centro Popular de São Gonçalo). Apostila gerada especialmente para: jeronimo de souza andrade 010.088.677-99 13 Foram muitas as indústrias de conserva de peixes instaladas em nossa cidade, das quais destacaram- se: Rubi, Piracema, União, Galo, Pescado, Netuno, Ondina, Orleans (situadas nos bairros Gradim e Neves), e a Coqueiro (situada no bairro Porto Velho). Esta última foi a que mais se destacou, tendo seus produtos comercializados em diversos estados do Brasil. Foi vendida na década de 1990 para a Indústria Quaker, mantendo as atividades bem-sucedidas da tradicional Coqueiro. Indústria São Gonçalo vivenciou na década de 1930 o início da construção de seu pujante parque industrial e nas duas décadas seguintes foi considerado o mais importante município do estado e um dos mais bem conceituados do país, uma vez que era responsável por mais da metade da arrecadação total dos impostos do Rio de Janeiro. As décadas de 40 e 50 marcaram o auge da produção industrial na cidade. Nos anos 40 predominavam as cerâmicas de telhas e tijolos, em especial nos distritos de São Gonçalo (sede) e Ipiíba. Quanto à década de 50, dados estatísticos de 1954 revelam que a cidade manteve seu lugar de destaque possuindo setenta fábricas com atividades das mais diversificadas: metalurgia, transformação de materiais não- metálicos (cimento, cerâmica e outros), farmacêutica; além da produção de papel e produtos alimentícios. A quantidade e pluralidade de suas indústrias que possuía na época conferiu a São Gonçalo o imponente apelido de “Manchester Fluminense”, em referência à importante cidade industrial da Inglaterra. Dentre elas destacaram-se as seguintes: • Acieira Martins: Situada em Neves. Contava com um forno aquecidos a gás e dois outros aquecidos a óleo, e fabricava produtos para o Exército Brasileiro, dentre eles barras, rebites, vigamentos e perfis (peças) especiais. • Balprensa Comércio e Indústria de Ferro: Localizada no Porto Novo (rua João Manoel, 803). • Café Serrador: Situava-se na rua Coronel Serrado. Era uma indústria de moagem e empacotamento de café. Suas atividades foram encerradas na década de 1960. • Cerâmica Esperança: Fundada em 10 de maio de 1942. Propriedade do Sr. José Maria Nanci. • Cerâmica Eureca: Construída no bairro Zé Garoto (rua Doutor Francisco Portela). • Cerâmica Porto do Rosa: Situava-se no Porto do Rosa, próxima ao litoral. Fundada em 20 de janeiro de 1941, a famosa “Cerâmica do Rosa” era a mais antiga das cerâmicas e a maior em produção. • Cerâmica Rio do Ouro: Fábrica de manilhas, de propriedade do Sr. J.P. Pinheiro. • Cerâmica Santa Emília: Situava-se no Rodo de São Gonçalo. Era responsável pela fabricação de telhas, manilhas, tijolos comuns, furados e refratários. • Cerâmica Vista Alegre: Localizava-se em Rio do Ouro. Produzia louças, ladrilhos e mosaicos. • Companhia Brasileira Produtos de Pesca S.A.: Situada no Gradim (rua Cruzeiro do Sul, 01). Atua no ramo da conserva de sardinhas. • Companhia Brasileira de Fósforos: Construída em Neves. Responsável pela fabricação do fósforo Sol, foi vendida posteriormente para a Indústria HIME. • Companhia Brasileira de Usinas Metalúrgicas (CBUM): Apostila gerada especialmente para: jeronimo de souza andrade 010.088.677-99 14 Situada em Neves; criada após a transferência de concessão da famosa Usina de Neves, propriedade do Loyde Brasileiro, ao grupo HIME em 1920. A usina possuía dois fornos de aço, uma laminação de ferro e uma caldeiraria de ferro e cerâmica, que produziam produtos como vergalhões, cantoneiras, barras de ferro, ferro guza e rebites, vendidos no Brasil e no exterior. Inovou, sendo a primeira a produzir parafusos na América Latina. • Companhia Eletroquímica Fluminense situada em Alcântara (rua Dr Alfredo Backer, 566, às margens do rio Alcântara). Fundada em 20 de junho de 1933 a Eletroquímica Fluminense era a única do país no setor. Produzia cloro, hidrogênio e soda cáustica, matérias-primas específicas para fábricas de sabão, tecidos e inseticidas – estas fábricas eram abastecidas com produtos importados, porém, com a escassez dos mesmos, fez-se necessária a construção de uma indústria como a Eletroquímica Fluminense para atender a demanda nacional. É importante destacar seu pioneirismo no uso do processo hidroelétrico no ambiente fabril; atualmente está desativada. • Companhia Fiat Lux: Situava-se em Neves (rua Padre Marcelino, 106 e 109, quando esta ainda fazia parte do território gonçalense). Fabricante de fósforos das marcas Fiat-Lux e Olho, contava também com fábricas em São Paulo e Pernambuco. • Companhia Industrial de Papéis Alcântara: Fundada em 13 de março de 1945. Possuía filial em Magé, reflexo de sua grande expansão. Hoje está desativada. • Companhia Mabra de Importação e Exportação: Criada em 1947. • Companhia Matadouro São Gonçalo: construída no Gradim (rua Visconde de Itaúna). Criada em 1915, pelo governo municipal, a companhia era responsável pela matança de bovinos e suínos; prestava seus serviços ao comércio privado através de contrato. Deixou de pertencer à Prefeitura em 1933. • Companhia Nacional de Cimento Portland de Lone Star Cement (Cimento Portland): Situada na Fazenda Guaxindiba, à margem da Baía de Guanabara. Fundada em 1933 e com uma produção diária de 800 toneladas, a companhia era responsável pelos produtos das marcas Mauá e Incor. Possuía excelentes instalações; um exemplo disso era a usina termoelétrica movida a óleo, construída para que não houvesse alguma paralisação das máquinas em caso de falta de energia elétrica. Com o objetivo de facilitar o escoamento e o transporte de seus produtos a empresa também construiu uma linha férrea e um canal, diretamente do rio Guaxindiba: a Estrada de Ferro Industrial e o Canal Guaxindiba, respectivamente. O calcário utilizado na produção do cimento era retirado da Bacia Calcáriade São José; quando esta matéria-prima se tornou escassa na localidade a produção de cimento foi transferida para o município de Cantagalo e São Gonçalo era responsável apenas pela produção de argamassa. • Companhia Nacional de Explosivos de Segurança S.A.: Situada na Fazenda Monte Raso; fabricava dinamite. • Companhia S.A. Internacional do Brasil: Localiza-se em Neves (avenida Paiva). Fundada em 1927, a companhia produzia tintas e vernizes a serem utilizados como proteção contra corrosão em embarcações. Passou por um processo de modernização e atualmente se chama Indústria de Tintas Internacional. • Companhia Vidreira do Brasil (COVIBRA) • Condal Indústria e Comércio: Construída em Neves (rua Floriano Peixoto, 2370) em 1959, a Condal era uma fábrica de brinquedos e máscaras de propriedade de Armando Valles Castanye. • Curtume Zoológico São Sebastião: Localizava-se no Gradim (atual avenida Washington Luiz). De propriedade do Sr. Rosendo Rica Marcos, produzia em 1930 couro de primeira qualidade, após o couro curtido. Foi extinto em 1937. Apostila gerada especialmente para: jeronimo de souza andrade 010.088.677-99 15 • Custódio Rangel Pires Cia. Ltda.: Construída em Monjolos; produzia material plástico. • Estâncias Hidrominerais: São Gonçalo e Itaí. • Fábrica Estrela: Localizava-se na travessa Rocha,80. Fundada em 16 de março de 1941, por Eugênio Simões, produzia ombreiras e entretela. • Fábrica de Ampolas: Situava-se em Neves (rua Oliveira Botelho). • Fábrica de Artefatos em Cimento Armado: Foi fundada em 9 de fevereiro de 1941. Fabricava muros de cimento armado, paralelepípedos e meios- fios. • Fábrica de Artigos Pirotécnicos: Seu dono era o Sr. João Pinto dos Santos; suas atividades foram encerradas em 1937 • Fábrica de Bebidas Ron Merino: Localizava-se em Neves (travessa São Gonçalo). • Fábrica de Bebidas e Doces Benvindo Torres Brandão: Situava-se no Gradim (rua Visconde do Itaúna, números 7 e 9). Foi criada em 1913 pelo Sr. Benvindo Torres Brandão. • Fábrica de Brinquedos: Fama, Fênix e Wite. • Fábrica de Chocolate Guanabara • Fábrica de Conservas Ondina: Construída em Neves (rua Barão de São Gonçalo, 311). • Fábrica de Conserva de Peixes Piracema : Fundada em 1940 pela família Galego, ficava na rua Manoel Duarte. • Fábrica de Doces (outras): Triunfo (Neves), Regina, São Gonçalo (Gradim) e Neves. • Fábrica de Doces Sublime: Situava-se no bairro Sete Pontes (rua Carlos Magno Barreto). Fundada em 8 de junho de 1941. • Fábrica de Goiabada: Situava-se em Neves (rua Floriano Peixoto). • Fábrica de Fogos Santo Antônio: Situava-se em Neves (rua Oliveira Botelho, 1.638).Fundada em 10 de maio de 1942, fabricava fogos de artifício. • Fábrica de Formicidas: Localizava-se em Neves. Era uma indústria de pequeno porte, produtora do inseticida Tank. • Fábrica de Manufaturados de Chumbo: Localizava-se em Neves e pertencia ao Coronel Serrado. • Fábrica de Móveis: Construída em Neves (rua Maurício de Abreu) por José Garcia. Apostila gerada especialmente para: jeronimo de souza andrade 010.088.677-99 16 • Fábrica de Papelão Fluminense: Situava-se em Tribobó (avenida Fued Moisés). • Fábrica de Produtos Farmacêuticos • Fábrica de Silicato de Sódio S.A.: Localizava-se no Porto da Madama (rua Comandante Ari Parreiras, 1.381). • Firmas (outras): Muniz Moreira e A. Martins Mendes. • Firma Irmãos Seves: Construída em Neves (rua Floriano Peixoto,105). Era uma fabrica de massas alimentícias e foi fundada em ano anterior a 1938. • Fundição Francisco Rocha: Situava-se no 1º Distrito. Criada antes de 1930, foi a primeira indústria no município a fabricar caldeiras. • Fundição Palmares: Localizada em Neves (rua Oliveira Botelho). Era uma indústria do setor metalúrgico. • Gesso Fluminense: Localizava-se onde atualmente é o bairro Barracão. • Hermógenes Liare e Filhos: Produtora de tijolos refratários construída em Neves (travessa Fatori). • Indústria Eduardo Duvivier e Dagoberto LeweK. • Indústrias Reunidas: Construída na localidade de Calaboca. De propriedade do Sr. Antônio Magalhães, a fábrica realizava a moagem de feldspato. • Indústrias Reunidas Mauá: Localizava-se em Neves (rua Oliveira Botelho, 67). Fundada em 5 de outubro de 1941, a fábrica de vidros e porcelanas também produzia vidro neutro, sendo a única do ramo em toda a América do Sul. • Indústrias Reunidas de Pesca S.A. Netuno: Situava-se no Gradim ( rua Visconde de Itaúna, 545). Fundada em 22 de novembro de 1941, foi a primeira indústria do município no ramo da conserva de peixes. • Indústria de Adubos Fertilimar Ltda.: Localizava-se no Jardim Catarina. Fechou as portas na década de 1950 diante da acusação de poluição ambiental. • Indústria de Cerâmica Fatore: Localiza-se no Vila Lage. Fundada em 29 de junho de 1941 por Sr. J. Maulliac, a indústria produzia tijolos, telhas, filtros de barro e refratários. Anos mais tarde passou às mãos da Firma Hermógenes Luiz e Filhos. • Indústrias de Conserva Coqueiro: Localizada no bairro Porto Velho, a “Coqueiro” foi fundada em 1937 e sua marca ganhou projeção no estado do Rio de Janeiro e no Brasil. Iniciou suas atividades produzindo sardinhas em conservas, evoluindo para a produção de farinha de peixe e atum em conserva. Posteriormente passou a produzir também as próprias embalagens de seus produtos – sendo a única no ramo, na época. Foi vendida para a Indústria Quaker Produtos Alimentícios na década de 1990; no entanto seus produtos em conservas permanecem com suas marcas de origem e são vendidos em todo o país. Apostila gerada especialmente para: jeronimo de souza andrade 010.088.677-99 17 • Indústria de Conservas de Peixe (outras): Orleans e União. • Indústria de Conserva Tagore: Situava-se em Neves, no porto da Vala. Foi fundada em 12 de janeiro de 1941. • Loyde Brasileiro: Situada em Neves (antiga rua do Prado, atual rua Oliveira Botelho). A então maior empresa de navegação da América Latina foi fundada em 22 de novembro de 1988. Seu proprietário era o Sr. Artur Silveira da Mota, o Barão de Jaceguai, que precisou de autorização do governo imperial para manter a empresa. Com o fim da monarquia (15/11/1989), a autorização foi mantida pelo governo Republicano através de decreto assinado pelo Presidente Marechal Deodoro da Fonseca. • Olaria Manoel Gaspar: Fabricava tijolos maciços e foi fechada em 1942. • Olaria Poliese: Situava-se no bairro Camarão (travessa Maria Fonseca).Fabricava tijolos e pertencia ao Sr. Camilo Poliese. • Pedreira Anhanguera: Indústria de pedra britada. Funcionou até 1997 no bairro Rocha. • Pedreira Estrela: Localizava-se no bairro Anaia e foi extinta em 1970. • Pedreiras Fluminense e Carioca: Produziam pedra de brita e derivados, como o pó-de-pedra. • Pedreira Galo Branco: Construída no bairro Galo Branco e funcionou até 1996. • Pedreiras Setenco e Viúva Amazonas: foi construída no lugar onde atualmente fica o bairro Novo México. • Polindústria S.A.: Construída na rua Nilo Peçanha. Era uma fábrica de produtos químicos e óleos cítricos essenciais, fundada antes de 1938. • Marinho e Ferreira: Situada no bairro Porto da Pedra (rua Abílio José de Matos, 101). Fundada em 5 de janeiro de 1941, atuava como refinadora e distribuidora de sal grosso e refinado. • Tamancaria Couto: Localizava-se em Neves (rua Oliveira Botelho). • Tarragó, Martinez e Cia. Ltda.: Situava-se no Porto Velho (avenida Cândido de Faria, 195, próximo a Praia do Coqueiro). Fundada por José Emílio Tarragó, iniciou suas atividades produzindo sucos e licores; mudou de ramo posteriormente, criando a Indústria de Conserva de Sardinha Coqueiro. Apostila gerada especialmente para: jeronimo de souza andrade 010.088.677-99 18 Patrimônio Histórico e Cultural Igreja Matriz de São Gonçalo de Amarante Apesar de não sera Matriz original de São Gonçalo, quando a região alcançou a posição de Freguesia de São Gonçalo de Guaxindiba em 1647, a atual Igreja Matriz, aparece nos registros no ano de 1675. Isso significa que ela tem, pelo menos, 340 anos5. Originalmente a fachada da igreja possuía estilo Barroco, porém, com sucessivas reformas, hoje a igreja exibe o estilo neoclássico. Na década de 70, as paredes e os pisos de madeira, atacados por cupins, foram substituídos por concreto e azulejos. Em 2012, na Semana Santa, foram inauguradas as placas da Via Sacra, que saem do pátio da igreja até o cruzeiro fincado no morro próximo. Fazenda Colubandê A Fazenda Colubandê é uma das fazendas coloniais mais importantes do Brasil. A sua história começou no século XVII quando foi comprada por Duarte Ramires de Leão e ali sua família viveu até o século de XVIII, tornando a propriedade em uma das maiores produtoras de cana-de-açúcar da região. Os historiadores presumem que sua construção seria anterior ao ano de 1620. O casarão foi construído em estilo barroco e conta com 38 cômodos, incluindo quatro no subsolo, onde ficavam as senzalas que abrigavam os escravos. Também pertencente ao conjunto se encontra a Capela de Monserrate, que depois passou a se chamar Capela de Santana, erguida originalmente para o batizado do filho de Duarte Ramires de Leão, no ano de 1618. Diante de toda a sua importância histórica, cultural e arquitetônica (sendo um dos únicos imóveis no brasil com arquitetura setecentista preservada localizada em área urbana), a Fazenda Colubandê foi tombada pela União desde 1940. A Fazenda Colubandê foi tombada em 1939. Sua sede tem um valor expressivo e é um marco da arquitetura rural brasileira em virtude da sua beleza e mais, da sua importância sociocultural. Capela da Nossa Senhora da Luz Localizada às margens da Baía de Guanabara, na Praia da Luz, a capela de estilo Jesuítico foi erguida ainda no século XVII, segundo a tradição, como forma de agradecimento de Capitão Francisco Dias da Luz à Nossa Senhora da Luz por ter sobrevivido a um naufrágio. A Capela da Luz tem sua fachada em estilo barroco e guarda imagens originais de Santana, São Gonçalo do Amarante e de Cristo Crucificado, essa com um metro de altura. O interior da sacristia ainda contém o mesmo piso de pedra e sua porta frontal possui mais de 350 anos. A Capela Nossa Senhora da Luz foi registrada como patrimônio histórico municipal no ano de 1985. Ilha das Flores Desconhecida por boa parte dos moradores da região, um dos marcos históricos da imigração no Brasil do século XIX está em São Gonçalo, onde funcionou a primeira hospedaria de imigrantes de todo o país. Nos últimos dois séculos, a ilha também abrigou um importante engenho de mandioca, foi espaço para uma pioneira experiência de criação intensiva de peixes, funcionou como presídio e depois como sede da Tropa de Reforço da Força de Fuzileiros da Esquadra do Corpo de Fuzileiros Navais, da marinha do Brasil. Um lugar com grandes histórias para contar em cada um dos seus detalhes. Alto do Gaia Na Serra de Itaitindiba fica o ponto mais alto do município de São Gonçalo, o Alto do Gaia, com mais de 538 metros de altitude. Consegue-se observar de lá muitos municípios de São Gonçalo, Itaboraí, Maricá e parte da Área de Proteção Ambiental de Guapimirim. O Alto do Gaia localiza-se dentro da propriedade da Fazenda Santa Edwiges, no bairro de Santa Izabel e está aberto para visitação pública. Para se chegar ao local, você pode optar por fazer uma caminhada de 2h30 ou utilizar veículos. 5 Guia Turístico e Cultural. São Gonçalo – RJ. http://saogoncaloturismo.com.br/. 4. Patrimônio histórico, arte e cultura Apostila gerada especialmente para: jeronimo de souza andrade 010.088.677-99 19 Fazenda Engenho Novo O antigo Engenho do Novo Retiro pertenceu a diversos donos até 1830, quando foi adquirido por Belarmino Ricardo de Siqueira – Barão de São Gonçalo. A Fazenda possui um conjunto arquitetônico em estilo neoclássico. Foi um dos principais trajetos da 2ª corrida automobilística do Brasil em 1909 e também serviu de cenário para as gravações da minissérie “Memorial de Maria Moura”, produzida pela Rede Globo. Há lendas de que a fazenda foi palco de uma visita da Família Imperial, por volta de 1870, devido à amizade do Barão com o Imperador D. Pedro II. O conjunto abandonado à própria sorte, não resistiu ao descaso e ruiu no início dos anos 2000. Cavernas de Santa Izabel As Cavernas de Santa Izabel não são cavernas naturais, uma vez que se desenvolveram por conta da escavação de rocha calcária que ocorria no passado. Elas formam um conjunto de 22 minas com aproximadamente 10 mil metros quadrados de extensão, que foram desativados após terem sidos inundados pela água de um lençol freático. Para chegar até as cavernas é necessário uma caminhada de, aproximadamente, 50 minutos a partir do centro de Santa Izabel. O Local é muito visitado por pessoas que gostam de praticar trilhas a pé. de bicicleta ou de moto. Relógio do Sol É o único relógio de sol vertical, com duas faces, do mundo. Construído ao ar livre pelo historiador e escritor Décio Machado, o relógio de sol de São Gonçalo foi inspirado em uma criação chinesa exposta há cinco mil anos. Foi inaugurado em Setembro de 1990 em homenagem ao centenário da emancipação do município que ocorreu em 22 de setembro de 1890. Fazenda Itaitindiba A Fazenda de Itaitindiba originou-se da sesmaria doada a um padre jesuíta em 1687. No terreno encontra-se a Capela de São José, construída por escravos no fim do século XVII e reconhecida pelo Vaticano em 1780. Tanto a casa sede, datada do final do século XVII, quanto a capela passaram por diversas reformas de conservação. Em escavações, foram encontradas máquinas do antigo Engenho de Farinha que havia no local e que hoje adornam a varanda da casa. O forno da farinha e o local onde se amassava a mandioca também ficam expostos na fazenda. Em tupi-guarani, Itaitindiba significa lugar de muitas pedras brancas. O local também é cenário de lendas e ditos locais. Apostila gerada especialmente para: jeronimo de souza andrade 010.088.677-99 20 Símbolos do Município Brasão Bandeira Questões 01. O Município de São Gonçalo é composto atualmente por quais distritos? (A) São Gonçalo, Mucuri, Monjolo, Neves e Sete Pontes; (B) São Gonçalo, Rios das Ostras Monjolo, Neves e Sete Pontes; (C) São Gonçalo, Ipiiba, Monjolo, Neves e Sete Pontes; (D) Rio de Janeiro, Ipiiba, Monjolo, Neves e Sete Pontes. 02. De acordo com os dados do último censo oficial do IBGE, a população de São Gonçalo é: (A) 1.091.737 pessoas; (B) 999.728 pessoas; (C) 1.235.411 pessoas; (D) 998.523 pessoas. 03. O PIB per capita de São Gonçalo é: (A) R$ 15.408,34; (B) R$ 16.456,85 (C) R$ 17.784,34. (D) R$ 17.167,60. 5. Símbolos do Município Apostila gerada especialmente para: jeronimo de souza andrade 010.088.677-99 21 04. O ano em que São Gonçalo foi pela primeira vez elevado à categoria de cidade foi: (A) 1892 (B) 1819 (C) 1890 (D) 1899 Gabarito 01.C / 02.B / 03.D / 04.C Comentários 01. Resposta: C De acordo com a última divisão territorial do município ocorrida oficialmente em 1994, São Gonçalo é composto por 5 Distritos: São Gonçalo, Ipiiba, Monjolo, Neves e Sete Pontes. 02. Resposta: B O IBGE traz dois dados a respeito da população de São Gonçalo: os números do último censo oficial (que foi pedido pela questão) e os números da última estimativa. Oficialmente a população de São Gonçalo é de 999.728 habitantes contra a estimativa (2020) de 1.091.737 habitantes. 03. Resposta: D O PIB per capita de São Gonçalo é de R$ 17.167,60. A cidade ocupa a 2.827ª posição no cenário nacional e 84ª em relação ao Estado do Rio de Janeiro. 04. Resposta: C O município de São Gonçalo foi elevado à categoriade município e retornado à condição de Distrito de Niterói mais de uma vez em sua história até definitivamente se emancipar em 1929. Porém a primeira vez que isso ocorreu foi no ano de 1890 (22 de setembro). Apostila gerada especialmente para: jeronimo de souza andrade 010.088.677-99
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