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IMUNOLOGIA DO TRANSPLANTE

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UNIVERSIDADE NOVE DE JULHO
MEDICINA - TXXXI
MIWA MARUYAMA
Imunologia do transplante
TRANSPLANTE
Termo utilizado em imunologia que se
refere a transferência de células,
tecidos ou órgãos de um local para
outro.
TIPOS DE TRANSPLANTE
● Ortotópico: enxerto colocado no
mesmo local e posição
anatômica;
● Heterotópico: enxerto colocado
fora do local e/ou posição
anatômica;
ENXERTO
Célula, tecido ou órgão que é tirado de
um local e transplantado para outro.
TIPOS DE ENXERTO
● Autólogo: transplante de um
indivíduo para ele mesmo,
nunca há rejeição - ponte de
safena, enxerto de pele, medula
óssea.
● Isogênico: indivíduos com o
mesmo DNA, gêmeos
univitelinos, pode haver rejeição
(por mutações epigenéticas).
● Alogênico: transplante de um
indivíduo para outro da mesma
espécie com DNAs diferentes,
sempre há rejeição (exceto
transplante de córnea) -
transplante de rim, coração.
● Xenogênico: transplante entre
indivíduos de espécies
diferentes, sempre há rejeição e
não é possível controlar -
válvula cardíaca de porco.
DOADORES
Cada doador passa por uma avaliação
para verificar se há compatibilidade.
● Avaliação clínica do doador;
● Ausência de doenças crônicas;
● Tipagem do ABO;
● Tipagem HLA (MHC -
polimórfico e poligênico);
● Cross-Match (teste de
compatibilidade, se positivo
NÃO transplanta).
TIPOS DE DOADORES
● Doador vivo relacionado: grau
de parentesco, principalmente
irmão;
● Doador vivo não relacionado:
sem grau de parentesco;
● Doador cadáver: morte
encefálica (o prognóstico
sempre é pior).
ALORRECONHECIMENTO
ALORRECONHECIMENTO DIRETO
O enxerto carrega células
imunológicas, principalmente
fagocitos, que vão ser
drenados até o linfonodo mais
próximo e nele vão apresentar
antígenos do doador para o
linfócito TCD8 do receptor via
MHC-1. O linfócito vai
reconhecer a proteína como
não própria e vai ativar a
resposta imunológica, que
ativa a expansão clonal, esses
linfócitos vão migrar para o
órgão transplantado e atacar as
células, induzindo a apoptose.
UNIVERSIDADE NOVE DE JULHO
MEDICINA - TXXXI
MIWA MARUYAMA
ALORRECONHECIMENTO INDIRETO
Processo de reconhecimento normal
de algo que é não proprio. O monócito
do receptor
chega no órgão
transplantado e
fagocita
algumas
moléculas
provenientes da
morte celular,
levando até o
linfonodo. No
linfonodo, o
macrófago
apresenta o
antígeno para
os linfócitos TCD4 via MHC-2. O
LTCD4 faz expansão clonal e liberam
citocinas para chamar outras células
da resposta imunológica, linfócitos
TCD8, macrofagos, TH1 (recruta
células NK, LTCD8 e macrófagos).
Os linfócitos B endocitam antígenos
do doador, o que estimula a produção
de IgM e apresentam para os LTCD4,
que liberam citocinas para troca de
isotipo e produz IgG a partir do contato
com o LTCD4.
As células NK também reconhecem o
anticorpo ligado à célula nas respostas
humorais causando citotoxidade
mediada por anticorpo (ADCC).
REJEIÇÃO
Reconhecimento e ataque imunológico
contra o enxerto até a falência
completa.
TIPOS DE REJEIÇÃO
● Hiperaguda: ocorre somente se
houver anticorpos
pré-formados, pode ser evitado
pelo Cross-match.
● Aguda: alorreconhecimento
direto e indireto, resposta de
linfócitos B de anticorpos,
ativação do sistema
complemento e NK. É
minimizada com uso de
imunossupressores.
● Rejeição crônica: causada pelo
uso de imunossupressores,
dependente de linfócitos, Th1,
LTCD8 e macrofagos. Causa
fibrogênese vascular,
perivascular e instersticial.
● Doença do enxerto vs
hospedeiro: transplante de
linfócitos CD8 ativos (memória),
ataca todos os tipos de tecido,
UNIVERSIDADE NOVE DE JULHO
MEDICINA - TXXXI
MIWA MARUYAMA
o enxerto rejeita o corpo -
comum em transplante de
medula.

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