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EPISIOTOMIA E EPISIORRAFIA
É um procedimento cirúrgico usado para aumentar a abertura vaginal com uma incisão no períneo o final do segundo estágio do parto vaginal. Embora tenha se tornado o procedimento cirúrgico mais comum do mundo, a episiotomia foi introduzida sem muita evidência científica sobre sua efetividade
TIPOS DE EPISIOTOMIA 
A. PERINEOTOMIA
B. MÉDIO LATERAL
C. LATERAL
 
C. Lateral está em desuso pois não amplia a vagina, e aumenta o risco de lesar uma glândula.
INDICAÇÃO:
Parto vaginal complicado
ESTRUTURAS ATINGIDAS
Mucosa, pele, bulbo cavernoso e transverso superficial do períneo.
FORCIPE
Pinça obstétrica destinada a condução do polo cefálico através do canal vaginal
FUNÇÕES 
Preensão, Rotação e tração
PREENSÃO
Checar se está adequeado: Biparietomalar ou biparietomalomentoniana 
INDICAÇÕES MATERNAS
Cansaço excessivo devido ao trabalho de parto, cardiopatia e aneurismas, doenças pulmonares graves, cicatriz uterina prévia e expulsivo prolongado.
INDICAÇÕES FETAIS
Tudo que precisa de uma resolução rápida. Emergências (Sofrimento Fetal), Descolamento prematuro de placenta, Distocias de rotação, Distocias de atitude (defletidas), Prolapso de cordão.
CONDIÇÕES DE APLICABILIDADE
Dilatação total; Rotura de Membranas; Segurança diagnóstica da variedade de posição, Ausência de desproporção céfalo-pélvica, Apresentações baixas ou médio-baixas (+3 +2), ``Feto Vivo``
VACUO EXTRAÇÃO
Vácuo-extração é um procedimento tocúrgico com objetivo de extrair o feto com o vácuo criado por uma bomba de sucção. O couro cabeludo é puxado para o interior de uma campânula (ventosa), formando uma bossa artificial. 
COMPONENTES
O vácuo-extrator é composto pela campânula, pelo tubo de conexão e pela bomba de sucção.
CONTRAINDICAÇÕES
Absoluta: Desproporção cefalopélvica, apresentação córmica, pélvica, cefálica defletida de 1o grau (bregma), de 2o grau (fronte) e 3o grau (face).
Relativas: Prematuridade, feto morto (sucção e tração ineficientes), alterações do polo cefálico (hidrocefalia, anencefalia), traumatismo do couro cabeludo fetal, polo cefálico não insinuado (exceção para o nascimento do 2o gemelar).
CONDIÇÕES DE APLICAÇÃO
Dilatação completa; 
Bexiga e retos vazios; 
Feto vivo de termo ou próximo; 
Cefálica fletida; 
Bolsa das águas rota; 
Polo cefálico normal e fixo na bacia; 
Ausência de desproporção cefalopélvica
COMPLICAÇÕES 
Maternas
Em menor número e menos graves que com o fórceps. Quando ocorrem são lacerações da vagina, fúrcula perineal, face interna de pequenos lábios, periuretral. As lesões da bexiga e do reto são raras.
Fetais
Bossa serossanguínea, cefalematoma (10% partos a vácuo, em geral com prognóstico bom), hemorragia retiniana, hemorragia intracraniana.
Segundo a ACOG,1 os riscos do uso de vácuo-extração são estimados em um evento adverso para cada 45.455 partos nos quais foi aplicada.
CESÁREA
Cirurgia de dupla abertura cavitária para extração fetal
EPIDEMIOLOGIA
O país da região com a maior taxa de cesáreas é a República Dominicana com 58.1%, seguida pelo Brasil com uma taxa de 55.5%, Venezuela com 52.4%, Chile com 46%, Colômbia com 45.95%, Paraguai com 45.9%, Equador com 45.5%, México com 40.7% e Cuba com 40.4%
TÉCNICAS 
Laparotomia: É uma manobra cirúrgica que envolve uma incisão através da parede abdominal para aceder à cavidade abdominal.
Histerotomia: É uma incisão no útero, geralmente combinada com uma laparotomia durante uma cesariana. As histerotomias também são realizadas durante cirurgia fetal, e outras intervenções ginecológicas.
TIPOS DE EXTRAÇÃO
· Manual
· Alavanca 
· Fórcipe 
RISCOS
· HEMATOMAS
· INFECÇÕES
· DEISCÊNCIAS
· HEMORRAGIAS
· INSERÇÃO BAIXA DE PLACENTA
· ACRETISMO
· DOR PÉLVICA
· RUPTURA UTERINA

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