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INSTRUMENTAÇÃO
CIRÚRGICA
Técnica II
Ginecologia e 
Obstetrícia
Conceitos
• Tanto o ginecologista quanto 
o obstetra cuidam das mulheres, 
mas o ginecologista cuida da 
saúde do aparelho reprodutor 
feminino e mamas, 
acompanhando a mulher desde 
a infância até a terceira idade . 
Já o obstetra lida com à 
reprodução humana, 
acompanhando a paciente 
durante a gestação e pós parto.
Ginecologia 
& 
Obstetrícia
A Ginecologia e Obstetrícia é a área da medicina que 
trata da gravidez, parto, puerpério, a saúde do 
sistema reprodutivo feminino (vagina, útero, anexos) 
e das mamas .
Durante o tempo muitas evoluções aconteceram e 
com isso sugiram novas técnicas diagnósticas, novas 
tecnologias e consequentemente outras 
especialidades como : Medicina materno-fetal 
(fetoscopia), a Oncologia ginecológica, a medicina 
pélvica feminina e reconstrutiva (uroginecologia), 
entre outras.
A partir daí surge um novo perfil de Instrumentador 
Cirúrgico atuando também em consultórios 
ginecológicos.
Principais cirurgias
HISTERECTOMIA ou 
HTA:
Cirurgia mais comum na ginecologia. Consiste na remoção total ou parcial do útero por 
via abdominal, vaginal, laparoscópica ou vídeo assistida (robótica). A escolha da via 
depende de alguns fatores como volume uterino, patologia de base, comorbidades 
associadas e experiência técnica da equipe. 
A indicação mais frequente é a presença de miomas e sangramentos , carcinomas e 
alterações pós gestacional como placenta creta(retida) , ruptura uterina entre outras.
Histerectomia
Estruturas envolvidas:
Útero, assim como estruturas
anexiais como as trompas
uterina (falópio) e ovários.
Histerectomia
Instrumentais específicos
Além da Mesa de Mayo
Fauer
Biópsia 
Uterina
e Artéria 
Uterina
-Afastador 
Balfour + 
supra 
púbica
Pinça Allis longa
-VICRYL 0; ag. 4,0cm, cilindrica 
para o tempo principal. 
Pinça pozzi
Soro morno
• Espéculo
Histerectomia
Instrumentais específicos
Além da Mesa de Mayo
Meryland
Ótica
Aspiração
Grasper
Jacaré
Manipulador uterino
Tesoura
Porta agulha
Pinça de energia
Histerectomia
Manipulador
Uterino
Morcelador
Manipulador: permite que o
cirurgião possa manipular o útero
para que ele possa ser posto em
uma posição ideal.
Morcelador: envolve o corte de 
miomas ou tecido endometrial em 
pequenos pedaços para que as 
partes possam ser removidas por 
meio de uma incisão menor
Pinça de energia : cortar e selar os 
vasos.
Ooforectomia:
É a retirada de um (unilateral) ou ambos os ovários (bilateral) 
podendo ser realizada por cirurgia convencional ou laparoscopia. 
A escolha pela “cirurgia de céu aberto” por via abdominal segue 
algumas indicações: alto potencial de malignidade, volume do 
ovário ( maior que 10cm), ou presença de bridas (aderências). A 
ooforectomia pode ser curativa ou preventiva. A indicação para 
retirada do ovário, preventivamente, têm fundamentação no 
mapeamento genético da linhagem familiar da paciente com 
histórico de neoplasias hereditárias influenciadas pela ação 
estrogênica em associação a presença de mutações em genes 
envolvidos no câncer de mama e ovários elevando 
consideravelmente as probabilidades de desenvolvimento destas 
patologias com malignidade. A ooforectomia bilateral deve ser 
avaliada com cautela pois os ovários desempenham importante 
papel na produção de hormônios protetivos da saúde da mulher.
Ooforectomia
SUGESTÃO DE FIOS:
 -VICRYL 0; ag. 4,0cm, cilindrica para o tempo principal. 
-Vicryl 2.0; ag. 4,0 cm cilíndrica para tempo principal ou 
catgut simples 0; ag.: 4,0 cm cilíndrica.
Salpingectomia
• Retirada exclusiva da tuba uterina (antiga 
trompa de Falópio) preservando os ovários e, 
portanto, a função hormonal feminina. A 
cirurgia pode ser realizada por laparotomia 
(supra-pubica) ou laparoscopia. A 
salpingectomia é indicada para tratamento de 
gravidez ectópica (fora do útero). Em caso de 
ruptura tubária, preferencialmente, a via 
laparotômica será indicada. A retirada das 
tubas uterinas torna as mulheres inférteis após 
a cirurgia mas mantém suas funções 
endócrinas pela mantutenção dos ovários. 
Salpingoplastia
laqueadura de tuba uterina
laqueadura tubária é um método contraceptivo
cirúrgico que consiste no fechamento
permanente das trompas de falópio para evitar a 
passagem dos óvulos e sua posterior fecundação
Dentre os diferentes tipos de salpingoclasia destacam-
se:
Salpingectomia parcial: Os tubos são amarrados e 
cortados com material de sutura. Opcionalmente, o 
segmento de tubo não utilizado é removido (técnica
de Pomeroy).
Laqueadura tubária com anéis, clipes ou grampos : As 
trompas são bloqueadas mecanicamente com a 
colocação de anéis, clipes ou grampos que causam
compressão das mesmas.
Eletrocoagulação: Uma vez cortadas as trompas de 
falópio, as pontas são queimadas ou cauterizadas com 
corrente elétrica.
Miomectomia
• Miomas (mio = músculo; oma = tumor) ou 
leiomiomas são tumores benignos 
constituídos de tecido muscular liso com 
origem na camada muscular do útero 
(miométrio).Por apresentarem evolução 
lenta, os miomas uterinos, são na maioria 
dos casos assintomáticos e vão se 
manifestar de acordo com o tamanho e a 
localização da massa muscular .Quando 
sintomáticos podem apresentar 
sangramentos importantes (hemorragias 
uterinas), dor pélvica, abortos espontâneos 
e infertilidades.
A cirurgia indicada, de acordo 
com volume e origem dos 
miomas é a miomectomia que 
consiste em remover o mioma 
preservando o útero. Outra 
modalidade de tratamento 
intervencionista é a 
embolização de artérias 
uterinas que irá interromper 
ou reduzir a irrigação e 
nutrição das células 
musculares tumorais
Miomectomia
• Existem três tipos de 
mioma:o intramural, o submucoso e o 
subseroso. Essa classificação está 
relacionada com a localização do 
mioma na parede do útero e cada um 
deles apresenta uma sintomatologia 
diferente.
Mastectomia
mastectomia radical é a remoção total da mama, pele, aréola e mamilo que pode ser 
curativa ou profilática:
Mastectomia profilática: tem como objetivo diminuir a incidência e 
melhorar a expectativa de vida de mulheres que se encaixam em alto 
ou moderado risco para desenvolver câncer de mama. gene BRCA1
 Mastectomia curativa: está indicada, na maioria das vezes, para 
mulheres com câncer de mama em estágio I e II, quando a relação do 
volume da mama com o tamanho do tumor não for um fator limitante
Quadrantectomia
• É a cirurgia que retira apenas parte da mama 
acometida pelo câncer, com margem de 
segurança, preservando o restante da 
glândula mamária. Também conhecida como 
tumorectomia ou setorectomia, trata-se do 
procedimento de escolha para casos de 
câncer de mama inicial, mantendo a estética 
com as mesmas chances de cura que as 
mastectomias. 
• A escolha entres as diferentes técnicas de 
cirurgias mamárias (tumorectomia, 
quadrantectomia ou mastectomia) leva em 
consideração a localização do tumor, 
expansão e complexidade do tumor
Babcock Adson
Areolótomo
Descolador de 
mama
Descolador 
frontal de mama
Afastador com 
fibra ótica
Cushing com 
serrilha curva
Collin oval
Tentacanula
Instrumentais 
Especiais Mama
Afastador 
Richardson
Afastador 
Senn 
Muller
Histeroscopia
Inspeção endoscópica do interior do útero; uteroscopia.
Essa investigação 
é indicada principalmente 
quando há irregularidades 
menstruais – 
caracterizadas por 
períodos mais longos do 
que o normal com maior 
ou menor quantidade de 
fluxo e, por sangramento 
entre os períodos –, 
aborto de repetição ou 
suspeita de obstruções 
tubárias.
Na histeroscopia cirúrgica realizada em consultório é 
introduzido o histeroscópio na vagina, é visualizado o colo do 
útero e identificado o seu orifício externo. Para esta fase pode 
ser necessário colocar previamente um espéculo e uma pinça 
no colo do útero para a sua melhor visualização e facilitar 
o procedimento.
Colocação de Diu
Histerômetro
• Histerômetro serve para execução de exame 
ginecológico, também se faz a medição do 
útero. É um instrumentalutilizado para a 
inserção de diu,
Existem basicamente dois tipos de DIUs: o DIU mais antigo (de 
cobre), e o DIU hormonal (Mirena). A principal diferença entre 
eles está no efeito sobre a menstruação. Enquanto o DIU de 
cobre aumenta o fluxo menstrual (podendo causar ou piorar a 
cólica menstrual), o DIU hormonal (Mirena) deixa a mulher sem 
menstruar.
• Espéculo
Histeroscópio
HISTEROSCÓPIO
O histeroscópio é um equipamento fino, 
com aproximadamente 4 mm, com uma 
microcâmera na ponta, responsável por 
fazer a transmissão e captura das imagens .
Abordagem
Perineal
Abordagem Perineal 
Colpoperineoplastia anterior
Flacidez do assoalho pélvico.
Correção cirúrgica das distopias genitais 
femininas.
✓No caso de prolapso da parede vaginal 
anterior (popularmente chamada de 
bexiga caída) é indicada a 
colpoperineoplastia anterior.
Abordagem Perineal 
Colpoperineoplastia posterior
Flacidez do assoalho pélvico.
Correção cirúrgica das distopias 
genitais femininas.
• No caso de prolapso (saída de um 
órgão da sua localização normal) da 
parede vaginal posterior a 
perineoplastia posterior
• Cerca de 1 em cada 10 mulheres que engravidaram e tiveram filhos vão 
necessitar de uma cirurgia para tratar o prolapso genital em algum 
momento da vida. O prolapso da parede vaginal posterior, em geral, 
acontece pelo enfraquecimento do tecido (chamado fáscia retovaginal) que 
separa a vagina do reto (a porção final do intestino). Esta fraqueza pode 
causar dificuldade para evacuar, sensação de peso ou como se houvesse 
algo dentro da vagina ou ainda a sensação de uma “bola” saindo da vagina. 
Os nomes técnicos para esta fraqueza da parede vaginal posterior são 
retocele e enterocele. O corpo perineal é o tecido que separa o ânus da 
parte mais externa da vagina. O períneo é frequentemente danificado 
durante o parto, principalmente quando é necessário cortar a vagina para 
permitir a saída da cabeça do bebê. Muitas vezes, também é necessário 
corrigir esta região juntamente com a correção da parede vaginal posterior, 
para devolver o suporte e estreitar a entrada da vagin
Abordagem Perineal 
Flacidez do assoalho pélvico.
Correção cirúrgica das distopias genitais femininas.
✓No caso das roturas perineais indica-se a reconstrução do 
corpo perineal (corpo perineal é a área entre o ânus e a 
vagina).
Abordagem Perineal 
Colpoperineoplastia posterior
Flacidez do assoalho pélvico.
Sling
Esse tratamento minimamente invasivo 
nada mais é do que a introdução de 
uma fita de polipropileno (ou de tecido 
do próprio corpo da paciente) abaixo da 
uretra, por via vaginal, com o objetivo 
de aumentar a resistência uretral e 
reduzir a perda de urina.
Vaginoplastia
• cirurgias íntimas femininas, 
que podem ser de cunho estético
ou reparador. Elas englobam
todas as partes que constituem a 
região vulvo-vaginal, como, por
exemplo, os pequenos e grandes
lábios, o clitóris e o períneo.
OBSTETRÍCEA
OBSTETRÍCEA
• Especialidade da saúde que estuda a reprodução na mulher. Investiga e 
acompanha a gestação, o parto e o puerpério nos seus aspectos 
fisiológicos e patológicos. O termo “obstetrícia “ é derivada do verbo 
obstare que significa “estar ao lado”. Dentro da especialidade o IC 
(Instrumentador Cirúrgico) deverá ter conhecimento da dinâmica da 
especiladade e estar sempre acompanhando os sinais indicativos de boa 
indução durante o trabalho , seja ele vaginal (perineal ou parto normal) 
ou supra-púbico (cesareana). O IC deverá prover materiais necessários 
para este acompanhamento e oferecer conforto à parturiente sempre 
respeitando o mome.nto de cada uma delas
Acompanhamento
do trabalho de 
parto:
Acompanhamento do 
Trabalho de Parto
• Sob o ponto de vista do mecanismo do 
parto, o feto é o móvel ou objeto, que 
percorre o trajeto (bacia), impulsionado 
por um motor (contração uterina).
O encaixamento do bebê traz mudanças físicas na mãe. A 
altura do fundo do útero diminuirá, enquanto que a pressão 
pélvica, as cãimbras nas pernas e o inchaço podem aumentar. 
Tudo isso por causa da pressão ocasionada pela mudança de 
posição do bebê na preparação para o processo de nascimento.
Pródromos
de trabalho
de parto:
• Fase que antecede o 
trabalho de parto 
propriamente dito, ainda 
com contrações irregulares e 
sem modificações do colo 
uterino.
• Aumento do fluxo
vaginal/perda de tampão
mucoso – conforme se aproxima
o momento do parto e as 
contrações uterinas vão
preparando o colo do útero para 
o parto, há a saída de um muco
(tampão mucoso) via vaginal. 
• Diarréia com dor abdominal 
tipo cólica – esta alteração do 
intestino pode aparecer com o 
início do trabalho de parto.
• Ruptura da Membrana
Amniótica – A “bolsa d’água” 
pode romper algumas horas 
antes de o parto começar, mas 
na maioria dos casos, a ruptura
da bolsa acontece após o início
do trabalho de parto. 
Normalmente há perda de 
grande quantidade de líquido via 
vaginal, fazendo com que o 
mesmo escorra pela perna. Mas 
qualquer dúvida quanto à perda
de líquido, mesmo em pequena
quantidade deve ser avaliada
pelo médico.
Pródromos de 
trabalho de parto:
• Contrações – A partir do terceiro
trimestre estão presentes as 
contrações chamadas de Braxton 
Hicks. Elas são mais incômodas que 
dolorosas, de intensidade leve e 
curta duração, irregulares, sendo
mais freqüentes em dias de 
atividade física mais intensa, 
cansaço, estresse físico e emocional. 
As contrações de Braxton Hicks são
como um “exercício” que o útero
começa a fazer para se preparar para 
o trabalho de parto. Próximo ao
parto, as contrações começam a se 
tornar mais freqüentes e intensas; e 
a regularidade das mesmas é um dos 
sinais do trabalho de parto que se inicia
As contrações “verdadeiras” do parto
acontecem em intervalos regulares, que vão se tornando cada 
vez mais curtos e é possível sentir a barriga toda ficar mais dura.
Elas são dolorosas, embora a intensidade da dor varie de 
paciente para paciente.
Essas contrações são efetivas para levar à dilatação do colo 
uterino. 
As contrações “falsas”
Ocorrem em intervalos e intensidade irregulares, 
Não apresentando ritmo. 
Essas contrações não são efetivas para dilatar o colo uterino.
Elas são as contrações de Braxton Hicks que vão se intensificando cada vez 
mais à medida que se aproxima o parto. 
Fases do Trabalho 
de Parto
• Primeiro período (Dilatação): 
é o de dilatação do colo 
uterino. As contrações 
normalmente iniciam-se em 
uma freqüência de 2 a cada 
10 minutos, até chegar a 
mais ou menos 5 a cada 10 
minutos próximo ao período 
expulsivo. A duração média 
da contração no trabalho de 
parto é em torno de 40-60 
segundos. 
Fases do Trabalho de 
Parto
• Segundo período (Expulsivo): é chamado de 
expulsivo e começa após ser atingida a 
dilatação completa (10cm) do colo e termina 
com o nascimento do bebê.
Fases do Trabalho de 
Parto
• Terceiro período (Dequitação): é a etapa em 
que acontece a saída da placenta.
• Quarto período: 
compreende a 
primeira hora 
após o parto 
(alguns autores 
falam em até 4 
horas após). 
Fases do Trabalho de Parto
Parto
particularidades
Exames vaginais (toque vaginal) são feitos durante o 
trabalho de parto para avaliação da progressão do 
parto, da dilatação do colo e da descida do bebê no 
canal de parto.
No período expulsivo é comum sentir vontade de 
fazer força para “empurrar” o bebê para baixo, 
sendo também comum a sensação de vontade de 
evacuar, causada pela compressão do intestino pelo 
bebê descendo na pelve materna. 
A episiotomia é uma incisão na região entre sua 
vagina e seu reto (períneo), precedida de anestesia 
(local ou peridural) que aumenta a abertura vaginal 
para a chegada do seu bebê. Nem sempre ela é 
necessária, devendo ser avaliado cada caso. Muitos 
bebês começam a chorar sozinhos, logo que se 
completa a saída total do seu corpo, e talvez agora 
você possa ver e segurar o seu bebê. Alguns bebês 
levam um maior tempo para chorar e podem 
necessitar do auxílio do pediatra(neonatologista) 
para assegurar seu bem-estar.
• A indução do parto é o 
processo que o parto é 
iniciado artificialmente 
com o uso de 
medicamentos, sendo a 
ocitocina (hormônio) o 
mais comum. São 
necessárias condições 
prévias maternas e 
fetais para que a 
indução seja indicada. 
Parto vaginal
CGT
• O parto normal se torna cada vez mais seguro a medida 
que as técnicas de acompanhamento deste momento 
se tornam mais presentes como o uso da 
cardiotocografia (CTG) que é um método biofísico não 
invasivo de avaliação do bem estar fetal. Consiste no 
registro gráfico da frequência fetal e das contrações 
uterinas. São colocados eletrodos no abdome da mãe 
(fundo uterino) e outro, dependendo da posição fetal, 
próximo ao dorso do feto que irão captar a frequência 
cardíaca do feto (BCF) e outro a contratilidade uterina 
(UC).Um traçado registrará esses parâmetros 
continuamente.
Material utilizado no 
parto normal:
Montagem da mesa 
auxiliar em preferência
à mesa Mayo pela 
posição do obstetra em
acesso perineal. 
O material precisa 
contemplar além do 
material de antissepsia 
e os campos cirúrgicos 
os seguintes materiais:
1. Bisturi (lâmina nº22 
ou 23);
2. Tesoura de 
Metzenbaum curva; 
3. Compressas 
4. Pinça Kocher (2 no 
mín.) para clampear o 
cordão umbilical.
5. Cuba rim
6. Material para revisão 
do colo uterino: 
7. Afastador de Doyen ( 
2);
8. Pinça de tração de 
colo uterino – Pozzi .
9. Pinça Allis (2 no mín); 
10.Fios cirúrgicos: vicryl 
ou catgut simples 0 ou 
2.0 
11.Tesoura Mayo reta 
(2); 
12.Porta agulha (2); 
13.Gaze para 
montagem em Pinça 
longa
Fios Cirúrgicos
• importante atentar para as 3 camadas a serem suturadas quando 
houver necessidade da episiotomia que é o corte médio lateral feito 
para ampliar a saída do feto.
• São as camadas: ( fio vicryl ou catgut simples 2,0)
• 1.mucosa – agulha cilíndrica ½ circ. 4,0 cm 
• 2.muscular – agulha cilíndrica ½ circ. 5,0 cm
• 3. pele – agulha cortante 3,0 cm
Etapas do parto cesareano 
ou supra-púbico:
• Procedimento cirúrgico que consiste em 
incisão da parede abdominal (laparotomia) 
e do útero (histerotomia) com a finalidade 
de retirar o concepto através de uma incisão 
à Pfannenstiel. 
Indicações específicas 
mais comuns para 
parto cesariano
• Cesariana prévia 
• Trabalho de parto prolongado
• Distocia fetal (particularmente 
apresentação pélvica) 
• Anormalidades no padrão da 
frequência cardíaca fetal, o que 
requer parto imediato 
indicando sofrimento fetal.
DESCRIÇÃO DA TÉCNICA E PLANOS ANATÔMICO COM MATERIAL 
UTILIZADO E FIOS SUGERIDOS A CADA PLANO CIRÚRGICO:
• Abertura da pele e do tecido celular subcutâneo a bisturi, transversal, 2 a 3 cm acima do 
pube, com 10 a 12 cm de extensão (incisão de Pfannenstiel)
• Pinçamento e ligadura dos vasos danificados; 
• Incisão da aponeurose a bisturi, transversal, prolongando-se lateralmente, com tesoura de 
Metzenbaum, por 1 a 2 cm além da incisão da pele;
• Pinçamento da aponeurose com 2 pinças de Kocher; 
• Descolamento dos retalhos superior e inferior da aponeurose por divulsão digital, no 
sentido cranial, criando espaço suficiente para a extração fetal
• Descolar a linha média com tesoura de Metzenbaum ou bisturi elétrico com hemostasia 
de vasos se necessário;
• Pinçamento dos retos abdominais com pinças Allis;
• Divulsão digital longitudinal dos retos abdominais; 
• Liberação do peritônio parietal por divulsão digital;
• Pinçamento do peritônio parietal com pinças de Kelly;
DESCRIÇÃO DA TÉCNICA E PLANOS ANATÔMICO COM MATERIAL 
UTILIZADO E FIOS SUGERIDOS A CADA PLANO CIRÚRGICO:
❑Celiotomia parietal longitudinal com tesoura de Metzenbaum, 
protegendo-se os intestinos ; 
❑ Colocação da válvula suprapúbica; 
❑ Incisão do peritônio visceral com bisturi ou tesoura de Metzenbaum, 
transversal; 
❑ Incisão do segmento uterino a bisturis e na região central;
❑ Divulsão digital (dedos do cirurgião)das fibras uterinas;
• PARTO: 
• Extração do concepto na apresentação cefálica; 
• Clampeamento do cordão umbilical, 8 a 10 cm da sua inserção 
abdominal, e se possível, 1 a 3 minutos após o desprendimento fetal 
com 2 pinças Kocher. Coleta de sangue do cordão; 
• Aguardar o desprendimento da placenta, instrumentador aproxima 
cuba rim; 
• Pinçamento das bordas da histerotomia com pinça Allis; 
• Revisão e limpeza da cavidade uterina com compressas cirúrgicas
DESCRIÇÃO DA TÉCNICA E PLANOS ANATÔMICO COM MATERIAL 
UTILIZADO E FIOS SUGERIDOS A CADA PLANO CIRÚRGICO:
• FECHAMENTO 
• Manter reparadas as bordas da histerotomia. 
• fio absorvível, poliglactina 910 (Vicryl ou catgut simples nº 0. Neste tempo, 
fazer a revisão da hemostasia da sutura uterina,; 
• Revisão da cavidade pélvica, com retirada do sangue coletado e inspeção 
dos anexos.
• Reparo do peritônio visceral com pinças Kelly que, levemente tracionadas, 
facilitam a revisão da histerorrafia. 
• Reparo do peritônio parietal com pinças Kelly. Para o fechamento dos 
peritônios utiliza-se vicryl 2.0 ou catgut simples 2.0 com agulha cilíndrica
DESCRIÇÃO DA TÉCNICA E PLANOS ANATÔMICO COM MATERIAL 
UTILIZADO E FIOS SUGERIDOS A CADA PLANO CIRÚRGICO:
DESCRIÇÃO DA TÉCNICA E PLANOS ANATÔMICO COM MATERIAL 
UTILIZADO E FIOS SUGERIDOS A CADA PLANO CIRÚRGICO:
• Revisão da hemostasia da borda inferior dos retos abdominais.; 
• Aproximação das bordas dos retos abdominais com poliglactina 910 (Vicryl 2.0); 
• Revisão da hemostasia do espaço subaponeurótico.
• Reparo da aponeurose com pinças de Kocher.
• Sutura em plano único da aponeurose, com poliglactina 910 (Vicryl nº0);
• Revisão da hemostasia do tecido celular subcutâneo. 
• Aproximação da fáscia superficial e do tecido celular subcutâneo com poliglactina 910 (Vicryl 2-0)
• Sutura da pele com fio inabsorvível de náilon 4.0 ( mononylon), pontos simples ou pontos 
hemostáticos hemidonati;
• Curativo oclusivo.
Curativo Oclusivo
• Realizado na lesão com sua total 
cobertura, evitando o contato com o 
meio externo.
Sucesso!
	Slide 1: INSTRUMENTAÇÃO CIRÚRGICA Técnica II Ginecologia e Obstetrícia
	Slide 2: Conceitos
	Slide 3: Ginecologia & Obstetrícia
	Slide 4
	Slide 5: Principais cirurgias HISTERECTOMIA ou HTA:
	Slide 6: Histerectomia Estruturas envolvidas: Útero, assim como estruturas anexiais como as trompas uterina (falópio) e ovários. 
	Slide 7: Histerectomia Instrumentais específicos Além da Mesa de Mayo
	Slide 8: Histerectomia Instrumentais específicos Além da Mesa de Mayo
	Slide 9: Histerectomia Manipulador Uterino Morcelador
	Slide 10: Ooforectomia:
	Slide 11: Ooforectomia
	Slide 12: Salpingectomia
	Slide 13: Salpingoplastia laqueadura de tuba uterina  laqueadura tubária é um método contraceptivo cirúrgico que consiste no fechamento permanente das trompas de falópio para evitar a passagem dos óvulos e sua posterior fecundação Dentre os diferentes ti
	Slide 14: Miomectomia
	Slide 15: Miomectomia
	Slide 16: Mastectomia mastectomia radical é a remoção total da mama, pele, aréola e mamilo que pode ser curativa ou profilática:
	Slide 17: Quadrantectomia
	Slide 18: Babcock 
	Slide 19: Histeroscopia Inspeção endoscópica do interior do útero; uteroscopia.
	Slide 20: Colocação de Diu Histerômetro
	Slide 21: Histeroscópio
	Slide 22: HISTEROSCÓPIO
	Slide 23: Abordagem Perineal
	Slide 24: Abordagem Perineal Colpoperineoplastia anterior Flacidez do assoalho pélvico.
	Slide 25
	Slide 26: Abordagem Perineal Flacidez do assoalho pélvico.
	Slide 27: 
	Slide 28: Sling Esse tratamento minimamente invasivo nada mais é do que a introdução de uma fita de polipropileno (ou de tecido do próprio corpo da paciente) abaixo da uretra, por via vaginal, com o objetivo de aumentar a resistência uretral e reduzir a 
	Slide 29: Vaginoplastia
	Slide 30: OBSTETRÍCEA
	Slide 31: OBSTETRÍCEA
	Slide 32: Acompanhamento do trabalho de parto:
	Slide 33: Acompanhamento do Trabalho de Parto
	Slide 34: Pródromos de trabalho de parto:
	Slide 35: Pródromos de trabalho de parto:
	Slide 36: As contrações “verdadeiras”do parto
	Slide 37: As contrações “falsas”
	Slide 38
	Slide 39
	Slide 40: Fases do Trabalho de Parto
	Slide 41: Fases do Trabalho de Parto
	Slide 42: Fases do Trabalho de Parto
	Slide 43: Fases do Trabalho de Parto
	Slide 44: Parto particularidades
	Slide 45
	Slide 46: Parto vaginal CGT
	Slide 47
	Slide 48: Fios Cirúrgicos
	Slide 49: Etapas do parto cesareano ou supra-púbico:
	Slide 50: Indicações específicas mais comuns para parto cesariano
	Slide 51: DESCRIÇÃO DA TÉCNICA E PLANOS ANATÔMICO COM MATERIAL UTILIZADO E FIOS SUGERIDOS A CADA PLANO CIRÚRGICO:
	Slide 52: DESCRIÇÃO DA TÉCNICA E PLANOS ANATÔMICO COM MATERIAL UTILIZADO E FIOS SUGERIDOS A CADA PLANO CIRÚRGICO:
	Slide 53: DESCRIÇÃO DA TÉCNICA E PLANOS ANATÔMICO COM MATERIAL UTILIZADO E FIOS SUGERIDOS A CADA PLANO CIRÚRGICO:
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	Slide 56: Curativo Oclusivo
	Slide 57: Sucesso!

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